VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA
LUCIANA NASCIMENTO
 PROCESSO SISTEMÁTICO E CONTÍNUO DE COLETA, ANÁLISE,
INTERPRETAÇÃO E DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO

CONCEITO FINALIDADE: RECOMENDAR E ADOTAR MEDIDAS DE PREVENÇÃO E

CONTROLE DE PROBLEMAS DE SAÚDE

VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
SISTEMA DE
VIGILÂNCIA
 SÉCULO QUARENTENA – EPIDEMIAS DE PESTE BUBÔNICA
XIV

FINAL SÉC. XIX E PRIMEIROS USOS CIENTÍFICOS DE CONCEITOS DE

INÍCIO SÉC. XX VIGILÂNCIA NA PRÁTICA DE SAÚDE PÚBLICA

HISTÓRIA MONITORIZAÇÃO DE CONTACTANTES DE PESSOAS

ACOMETIDAS POR DOENÇAS (PESTE, VARÍOLA E
FEBRE AMARELA)

VIGILÂNCIA ITÁLIA, 1881: NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

EPIDEMIOLÓGICA EUA, 1901: OBRIGATORIEDADE DE NOTIFICAÇÃO

DE CASOS DE VARÍOLA, TUBERCULOSE E COLÉRA

VIGILÂNCIA DE PESSOAS
 VIGILÂNCIA: ACOMPANHAMENTO SISTEMÁTICO
METADE DE EVENTOS ADVERSOS À SAÚDE DA
SÉC. XX COMUNIDADE

1964: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

HISTÓRIA
1965: USO INTERNACIONAL DO TERMO – CRIAÇÃO
DA UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA
DIVISÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS DA OMS
VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: “CONJUNTO DE
AÇÕES QUE PROPORCIONA O CONHECIMENTO,
LEI
8.080/1990 A DETECÇÃO OU PREVENÇÃO DE QUALQUER
MUDANÇA NOS FATORES DETERMINANTES E
CONDICIONANTES DE SAÚDE INDIVIDUAL OU
COLETIVA, COM A FINALIDADE DE ADOTAR AS

HISTÓRIA MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE

DOENÇAS OU AGRAVOS.”

VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA INFORMAÇÃO PARA AÇÃO

PROBLEMAS DE DESCENTRALIZAÇÃO
SAÚDE PÚBLICA
 → IDENTIFICAR E DESCREVER O COMPORTAMENTO
EPIDEMIOLÓGICO DE DOENÇAS

→ DETECTAR EPIDEMIAS E DESCREVER SEU PROCESSO DE

DISSEMINAÇÃO

OBJETIVOS → AVALIAR A MAGNITUDE DA MORBIDADE E MORTALIDADE

VIGILÂNCIA → RECOMENDAR A ADOÇÃO DE MEDIDAS DE PREVENÇÃO E

EPIDEMIOLÓGICA CONTROLE DE AGRAVOS À SAÚDE

→ AVALIAR O IMPACTO DE MEDIDAS DE INTERVENÇÃO

→ AVALIAR A ADEQUAÇÃO DE ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA

APLICAÇÃO DE MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE
 → COLETA, PROCESSAMENTO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE

DADOS

→ INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

ATIVIDADES
→ RECOMENDAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

VIGILÂNCIA DADOS DE CONTROLE

EPIDEMIOLÓGICA
→ RETROALIMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
 DADOS DEMOGRÁFICOS, AMBIENTAIS E
SOCIOECONÔMICOS

TIPOS DE DADOS DE MORBIDADE

DADOS
DADOS DE MORTALIDADE
 DADOS DEMOGRÁFICOS, AMBIENTAIS E
SOCIOECONÔMICOS

→ CARACTERIZAR GRUPOS POPULACIONAIS

TIPOS DE → RENDA

DADOS → ESCOLARIDADE

→ CONDIÇÕES DE SANEAMENTO

→ INDICADORES AMBIENTAIS (TEMPERATURA,

USO DO SOLO, COBERTURA VEGETAL...)
 DADOS DE MORBIDADE

→ NOTIFICAÇÃO DE CASOS E SURTOS

TIPOS DE → INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

→ BUSCA ATIVA DE CASOS

DADOS → LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO DE SERVIÇOS LABORATORIAIS E

DE ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR, DE INQUÉRITOS E
OUTROS ESTUDOS ESPECIAIS

→ SISTEMAS DE INFORMAÇÃO:

SISTEMA DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR (SIH)

SISTEMA NACIONAL DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN)

 DADOS DE MORTALIDADE

TIPOS DE → IMPORTANTES COMO INDICADORES DE GRAVIDADE,

DADOS PRINCIPALMENTE PARA AS DOENÇAS DE MAIOR LETALIDADE

→ FONTE: DECLARAÇÕES DE ÓBITO

→ SISTEMA DE INFORMAÇÃO:

SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE (SIM)

 NOTIFICAÇÃO

FONTE DE → COMUNICAÇÃO DA OCORRÊNCIA

DADOS
→ PROFISSIONAIS DE SAÚDE OU QUALQUER CIDADÃO

→ SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA:

DESDE 1969 – DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA
 LISTA NACIONAL DE DOENÇAS E
AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA

FONTE DE
DADOS
 LISTA NACIONAL DE DOENÇAS E
AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA

FONTE DE
DADOS
 LISTA NACIONAL DE DOENÇAS E
AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA

FONTE DE
DADOS
 LISTA NACIONAL DE DOENÇAS E
AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA - CRITÉRIOS

→ MAGNITUDE

FONTE DE → POTENCIAL DE DISSEMINAÇÃO

DADOS
→ TRANSCENDÊNCIA

→ VALOR DA NOTIFICAÇÃO

→ VULNERABILIDADE

→ COMPROMISSOS INTERNACIONAIS

→ EPIDEMIAS, SURTOS E AGRAVOS INUSITADOS

 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM
SAÚDE- SIS

→ CONJUNTO DE MECANISMOS ORGANIZADOS DE

FONTE DE COLETA,PROCESSAMENTO, ANÁLISE E TRANSMISSÃO DA

DADOS
INFORMAÇÃO

FINALIDADE:

→ CONTRIBUIR PARA O PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E

AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE

→ SUBSIDIAR A FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE

AÇÕES E PLANOS DE SAÚDE
 SISTEMA NACIONAL DE AGRAVOS DE
NOTIFICAÇÃO SINAN

TIPOS DE
DADOS
 SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE
MORTALIDADE - SIM

1ª VIA:
SECRETARIA DE

FONTE DE
SAÚDE

DADOS
2ª VIA:
FAMÍLIA -
CARTÓRIO

3ª VIA:
PRONTUÁRIO
 SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE
NASCIDOS VIVOS - SINASC

FONTE DE
DADOS
 SISTEMA DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR -
SIH-SUS

FONTE DE
DADOS
 LABORATÓRIOS

IMPRENSA E POPULAÇÃO

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

INVESTIGAÇÃO SISTEMA SENTINELA

EPIDEMIOLÓGICA
 DADOS GERADOS PELO SISTEMA

INFORMAÇÃO NECESSÁRIA
PROCESSAMENTO,
ANÁLISE E
INTERPRETAÇÃO
AÇÕES EFETIVAS DE CONTROLE
DE DADOS
 UTILIDADE

OPORTUNIDADE

ACEITABILIDADE

AVALIAÇÃO DO SIMPLICIDADE
SISTEMA
MEDIDAS FLEXIBILIDADE
QUANTITATIVAS E
QUALITATIVAS REPRESENTATIVIDADE

SENSIBILIDADE

ESPECIFICIDADE

VALOR PREDITIVO POSITIVO - VPP

 SUBNOTIFICAÇÃO

BAIXA REPRESENTATIVIDADE

BAIXO GRAU DE OPORTUNIDADE

PONTOS CRÍTICOS
A SEREM
SUPERADOS
 DEFINIÇÕES

→ OCORRÊNCIA DE UM EVENTO RELACIONADO À SAÚDE

QUE CLARAMENTE EXCEDA A EXPECTATIVA NORMAL
INVESTIGAÇÃO DE
SURTOS E
EPIDEMIAS OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO

→ IDENTIFICAR O AGENTE ETIOLÓGICO

→ ENCONTRAR A FONTE DE INFECÇÃO

→ FORMULAR RECOMENDAÇÕES
 ORIGEM

→ VIAGEM DE INDIVÍDUOS SUSCEPTÍVEIS PARA ÁREAS ENDÊMICAS

→ INTRODUÇÃO PELOS SERES HUMANOS/ANIMAIS QUE VIAJAM DE

UMA ÁREA ENDÊMICA PARA OUTRA ONDE A DOENÇA NÃO SEJA
ENDÊMICA, OU CONTAMINAÇÃO ATRAVÉS DE ALIMENTOS, ÁGUA
INVESTIGAÇÃO DE OU OUTROS VEÍCULOS

SURTOS E → INFECÇÃO PRÉ-EXISTENTE OCORRER EM UMA ÁREA DE BAIXA

EPIDEMIAS EDEMICIDADE E ALCANÇAR PESSOAS SUSCEPTÍVEIS EM

CONSEQUÊNCIA DAS PRÁTICAS SOCIAIS, COMPORTAMENTAIS,
SEXUAIS OU CULTURAIS NOVAS/INCOMUNS

→ SUCEPTIBILIDADE E A RESPOSTA DO HOSPEDEIRO ESTIVEREM

MODIFICADAS POR IMUNOSSUPRESSÃO NATURAL OU INDUZIDA
POR DROGA, POR DESNUTRIÇÃO OU DOENÇAS
 TAREFAS

→ DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

→ MONTAR E ORGANIZAR OS DADOS DISPONÍVEIS PARA ANÁLISE

→ FORMULAR HIPÓTESE SOBRE A CAUSA DO SURTO

INVESTIGAÇÃO DE → TESTAR A HIPÓTESE

SURTOS E → FAZER RECOMENDAÇÕES PARA IMPEDIR A TRANSMISSÃO DA

EPIDEMIAS DOENÇA OU NOVO SURTO

 QUANDO OS SURTOS ACABAM

→ NÃO HÁ MAIS INDIVÍDUOS SUSCEPTÍVEIS

→ NÃO HÁ MAIS EXPOSIÇÃO À FONTE

→ NÃO HÁ MAIS FONTE DE CONTAMINAÇÃO

INVESTIGAÇÃO DE → OS INDIVÍDUOS DIMINUÍRAM SUA SUSCEPTIBILIDADE (IMUNIZAÇÃO

SURTOS E OU MEDIDAS PREVENTIVAS)

EPIDEMIAS → PATÓGENOS TORNARAM-SE MENOS PATÓGENOS

 ETAPAS DE INVESTIGAÇÃO

→ CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

→ CONFIRMAÇÃO DA EPIDEMIA OU SURTO

→ CARACTERIZAÇÃO DA EPIDEMIA

→ FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES PRELIMINARES

INVESTIGAÇÃO DE → ANÁLISE PARCIAL DOS DADOS

SURTOS E → BUSCA ATIVA DE CASOS

EPIDEMIAS → COLETA ADICIONAL DE DADOS

→ ANÁLISE FINAL DE DADOS

→ MEDIDAS DE CONTROLE

→ RELATÓRIO FINAL

→ DIVULGAÇÃO
 → DOENÇAS QUE SURGIRAM, OU FORAM DESCOBERTAS, OU
TIVERAM SUA INCIDÊNCIA AUMENTADA, OU REAPARECERAM OU
MUDARAM SEU PADRÃO EPIDEMIOLÓGICO, OU PASSARAM A TER
UMA ELEVADA PERCEPÇÃO SOCIAL, NOS ÚLTIMOS 20 ANOS

INVESTIGAÇÃO DE
DOENÇAS → IMPACTOS ECONÔMICOS, COMPORTAMENTO DA POPULAÇÃO,

EMERGENTES TURISMO, MIGRAÇÃO E MUDANÇAS BIOLÓGICAS EM AGENTES,

VETORES E HOSPEDEIROS
 → PORTARIA N. 30 DE 7 DE JULHO DE 2005

→ FORTALECER A CAPACIDADE DO SISTEMA NACIONAL DE

VIGILÂNCIA EM SAÚDE PARA IDENTIFICAR DE FORMA PRECOCE
EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS

CENTRO DE CENTRAL DE NOTIFICAÇÕES

INFORMAÇÕES
ESTRATÉGICAS EM
VIGILÂNCIA EM
SAÚDE UNIDADE DE RESPOSTAS RÁPIDAS
CIEVS