Você está na página 1de 17

PRINCIPAIS LESÕES NO ESPORTE E

OS OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA
NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO

Prof. Msndo. Klaus Porto Azevedo

Disciplina: Fisioterapia Desportiva


Lesões no esporte e Fisioterapia

■ Conceituar e classificar as lesões no esporte;


■ Prevalência das diferentes lesões no esporte;
■ Avaliação da lesão do desportista;
■ Recursos para tratar esta lesão;
■ Intervenção baseada na escolha dos recursos;
■ Conhecer as fases da reabilitação no esporte;
■ Intervir de acordo com as fases da reabilitação do esportista
Lesões no esporte

■ As lesões no esporte têm aumentado nos últimos anos em função da maior procura pela prática
desportiva e do aumento da quantidade de atletas profissionais e amadores. (2,3,4)

■ A fisioterapia tem um papel importante na prática desportiva, acompanhando o processo


de recuperação no pós-treino, assim como na prevenção de lesões. (2,3,4)
Lesões no esporte

■ Intrínsecas: (2,3,4) ■ Extrínsecas: (2,3,4)

– Fatores individuais;
– Meio ambiente;
– Antropometria do Atleta;

– Piso;
História do Atleta;
– Nível de preparo. – Equipamento;
– Clima;
Tipos de Lesões mais prevalentes no
esporte
■ Entorse;
■ Luxação;
■ Estiramento;
■ Contusão;
■ Fratura;
■ Tendinopatias. (7)
Prevalência de lesões no esporte
(7) Prevalência de Lesões no esporte

■ Esporte de lazer: 21,9%


– Contusões: 39,6%
– Luxações: 30,2%
– Distensões: 11,3%

Contusões luxações Distensões


Avaliação da lesão do atleta

■ Testes funcionais:
– Side hop test, Single hop test.
■ Testes especiais:
– Gaveta anterior, gaveta posterior, teste de jobe.
■ Avaliação da dor:
– Inventário breve de dor, EVA.
■ Questionários:
– MIR-Q.
Estágios da reabilitação no esporte

■ 5 estágios
■ 3 primeiros estágios com foco no processo de reabilitação estrutural
■ 2 últimos estágios com foco no gesto desportivo e retorno ao esporte (6)
Estágio 1

■ Calor ou gelo local;


■ Exercício moderado;
– Alongamento ativo e passivo;
■ Aplicações curtas de calor;
■ Não aplicar calor se lesão muscular não tiver sido descartada ainda. (6)
Estágio 2
■ Reabilitação supervisionada por profissionais;
■ Guidelines específicos ao tipo de lesão;
– Mobilização neural
– Fortalecimento concêntrico, excêntrico e isométrico
■ Controle da dor
■ Treinamento sensório-motor
■ Treinamento do core
– Prevenir recidivas e treino sensório-motor
■ Eletroterapia
– Laser, ultrassom, eletroestimulação transcutânea (6)
Estágio 3

■ Reabilitação Funcional
■ Melhora do condicionamento físico geral
■ Introdução do gesto desportivo
■ Treinamento de força
■ Ganho de força e resistência muscular
■ Ganho sensório-motor (6)
Estágio 4

■ Recondicionamento do atleta
■ Fortalecimento específico
■ Protocolos de treinamento de alta intensidade
■ Especificidade do esporte
■ Pliometria e exercícios balísticos
■ Repetir séries de gesto desportivo específico
– Mecanismo de lesão (6)
Estágio 5

■ Retorno gradual à atividade desportiva completa;


■ Treino para prevenir lesões
■ Observação da atividade desportiva pelo fisioterapeuta (6)
Considerações finais

■ As lesões no esporte devem ser avaliadas individualmente, levando em conta a prática


desportiva do indivíduo, histórico de lesões e fatores extrínsecos;
■ Ao fisioterapeuta cabe, avaliar da melhor forma, escolher os melhores recursos,
respeitando a prática baseada em evidências e intervir de acordo com o que concluir ser
mais pertinente a cada caso.
Para a próxima aula

■ De acordo com as fases de reabilitação, discorra e exemplifique diferentes modalidades


terapêuticas inerentes a cada fase da reabilitação desportiva.
■ De acordo com a literatura, quais recursos eletroterapêuticos podem ser empregados na
reabilitação do atleta? Discorra sobre a relação entre os parâmetros físicos sugeridos e
seus respectivos mecanismos de ação.
■ De acordo com os principais meios de diagnóstico, discorra sobre um meio de avaliação
considerado válido na literatura que possa ser aplicado em atletas.
Referências bibliográficas
1. ASTUR, Diego Costa et al. Lesões do ligamento cruzado anterior e do menisco no esporte: incidência,
tempo de prática até a lesão e limitações causadas pelo trauma. Revista brasileira de ortopedia, v. 51,
n. 6, p. 652-656, 2016.
2. FERREIRA, Daiene Cristina et al. Agilidade, equilíbrio e flexibilidade de atletas de futebol: avaliação
por meio de testes funcionais e fotogrametria. Fisioterapia Brasil, v. 18, n. 2, p. 111-120, 2017.
3. HESS, Courtney W.; GNACINSKI, Stacy L.; MEYER, Barbara B. A Review of the Sport-Injury and-
Rehabilitation Literature: From Abstraction to Application. The Sport Psychologist, v. 33, n. 3, p. 232-
243, 2019.
4. JOYCE, David; LEWINDON, D. Sports Injury Prevention and Rehabilitation. New York, 2016.
5. ROMBALDI, Airton José et al. Prevalência e fatores associados à ocorrência de lesões durante a prática
de atividade física. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 20, n. 3, p. 190-194, 2014.
6. MAFFULLI, Nicola et al. ISMuLT Guidelines for muscle injuries. Muscles, ligaments and tendons
journal, v. 3, n. 4, p. 241, 2013.

Você também pode gostar