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CRITÉRIOS DE RETORNO AO ESPORTE

⮚ O futebol é o esporte mais popular do mundo sendo praticado por quase 400 milhões
de pessoas.
⮚ Esporte caracterizado pelo contato físico, movimentos curtos, rápidos e não contínuos,
como aceleração, desaceleração, mudanças de direção, saltos, etc
⮚ Por esses motivos é também um esporte que apresenta um alto número de lesões
musculares, sendo o esporte com o maior número de lesões no mundo.
⮚ Ao serem bem estabelecidos, os critérios facilitam a tomada de decisão com relação à
alta do atleta que sofre uma lesão e, por isso, precisam ser institucionalizados pela
entidade esportiva e/ou pelo serviço de saúde, tornando-se aplicáveis no processo de
lesão/cura.
⮚ O grande objetivo da Fisioterapia perante as lesões musculares no futebol, é
justamente promover a recuperação funcional desse atleta o mais antes possível. A
pressão para o retorno ao esporte é algo inevitável visando que, quanto mais tempo o
atleta ficar afastado das competições maior será os gastos do clube, e maior será as
perdas para esse atleta. Nesse sentido, diminuir o tempo de afastamento por meio de
estratégias que acelerem esse processo é fundamental para um retorno seguro e mais
rápido. Além disso, é de suma importância priorizar o treinamento desse atleta por
meio dos exercícios no intuito de proteger a integridade física do mesmo (HORST et al.,
2017).

RTP (Return to play)

⮚ Foi definido pela Amenican Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) e pelo


American College of Sports Medicine (ACSM) como “O processo de tomada de decisão
para retornar um atleta lesionado para a prática ou competição. Em última análise,
isso leva a liberação medica de um atleta para participação plena nos esportes”
⮚ No entanto, o processo de RTP é complexo e, muitas vezes, envolve um período
de reintegração progressiva à prática esportiva. Esse período varia de acordo com
fatores como:
o tipo de lesão (gravidade);
o local da lesão;
o tempo total de afastamento do treinamento.

O retorno ao esporte é composto por três elementos:

⮚ retorno ao treinamento/participação (rtt) – retorno ao treinamento com possíveis


restrições; O atleta pode treinar, mas ainda não está pronto para retornar ao esporte.
⮚ retorno ao esporte (rts) – O atleta retorna ao esporte, mas ainda não está
apresentando o nível de desempenho desejado;
⮚ retorno ao desempenho/performance (rtp) – retorno ao treino e competição sem
restrições; O atleta retorna ao esporte e está realizando ou ultrapassando seu nível
pré-lesão.

Retorno ao treinamento (RTT):

⮚ Baseado em critérios clínicos-funcionais.


⮚ A tomada de decisão é da equipe médica.
⮚ As decisões de RTT devem ser apoiadas por avaliação clínica, exames de imagem e
exames funcionais.
⮚ as decisões devem considerar o estado psicológico do atleta.
⮚ (Lembrando que os testes funcionais devem considerar o desempenho e as demandas
fisiológicas relacionadas à posição de cada atleta.)
⮚ Algumas considerações a fazer dependendo do tipo de lesão muscular:
o identificação de testes clínicos apropriados dependendo do tipo de lesão
muscular;
o identificação de protocolos de imagem apropriados dependendo do tipo de
lesão muscular;
o identificação de exames laboratoriais adequados específicos ao déficit
funcional para o tipo de lesão muscular;
o identificação de testes de campo apropriados específicos ao déficit funcional
para o tipo de lesão muscular.

Retorno a performance (RTP):

⮚ Baseado em critérios de desempenho funcional.


⮚ Aqui a tomada de decisão deixa de ser da responsabilidade da equipe médica e passa
para a equipe de desempenho.

⮚ as decisões devem considerar o estado psicológico do atleta.

O critério mais importante é o alívio completo da dor

Observacao: A recuperação funcional do atleta precede a recuperação estrutural do tecido


lesado, pois não é garantido que a ausência de dor represente a cura completa do tecido
muscular lesado

CRITÉRIOS USADOS NO ARTIGO DE DUNLOP:

⮚ Ausência de dor;
⮚ Força de isquiotibiais;
⮚ Carga de treinamento;
⮚ Testes de desempenho funcional.

CRITÉRIOS USADOS NO ARTIGO DE VAN DEVAN DER HOSRT:

⮚ Ausência de dor (palpação e durante os testes de desempenho);


⮚ Força semelhante (déficit < 10% entre a força do membro envolvido e não envolvido)
⮚ Flexibilidade semelhante (déficit < 10% entre a adm do membro envolvido e não
envolvido – através dos testes de elevação da perna reta e extensão ativa do joelho)
⮚ Liberação da equipe médica
⮚ Testes de desempenho funcional (ex: single leg triple hop < 10%)

CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA PERMITIR O RETORNO AO ESPORTE:

⮚ Critérios clínicos – exames clínicos e físico;


⮚ Critérios de imagem – ultrassonografia;
⮚ Critérios funcionais – teste de força, teste físico geral e teste físico especifico.
REQUISITOS PARA O RETORNO ADEQUADO AO JOGO EM RELAÇÃO A LESÕES MUSCULARES:

⮚ Seguir o tempo biológico de progressão, quanto ao tipo e o local da lesão;


⮚ Falta de sintomas clínicos;
⮚ Exames de ultrassonografia demonstrando uma boa qualidade de cicatrização
tecidual;
⮚ Demonstração da alta força excêntrica explosiva – Por exemplo, teste H de Askling:
apropriado em casos de lesões do tipo estiramento; Corrida de alta velocidade sem
sintomas: apropriada para uma lesão tipo sprint.
⮚ Exercícios que estimulem o controle do core e a propriocepção durante a recuperação
(normalmente constitui 70% do tempo de reabilitação)
⮚ Avaliação GPS, onde os parâmetros devem ser comparados favoravelmente com dados
pré-lesão; por exemplo no futebol: correr mais de 21km/h sem sintomatologia;
acelerações em torno de 3 a 4m/s 2; tolerância total à desaceleração;
⮚ O jogador deve participar de pelo menos 6 sessões de treinamento com a equipe

EVITAR A RELESÃO:

Os critérios mais importantes a serem considerados são as 5 partidas iniciais, em que os


jogadores adquirem de forma progressiva o desempenho para voltar plenamente. No futebol,
é sugerido um escalonamento de atuação por 20’, 35’, 45’, 65’ e 90’, entre a primeira e a
quinta partida.

GESTUAL ESPORTIVO

⮚ Diferentes profissionais são progressivamente incluídos na recuperação de cada lesão


muscular.
⮚ Para otimizar a gestão, é importante que vários membros da equipe multidisciplinar
estejam envolvidos no exame agudo e no planejamento subsequente do cuidado.
⮚ o médico da equipe será o principal gestor e coordenará os demais profissionais, como
fisioterapeutas, preparadores físicos e treinadores de reabilitação.
RISCO TOLERÁVEL (RT):

⮚ Nível de risco aceitável para o retorno ao treinamento;


⮚ Processo compartilhado entre o departamento médico, técnico, gestores da equipe e
atleta.
⮚ É variável, depende da situação apresentada e pode ser considerado maior em uma
reta final de competição do que em um jogo amistoso;
⮚ Pode ser influenciado por vários fatores, como:
o Lesão aguda;
o Primeira lesão ou lesão reincidente;
o Nível de gravidade da lesão;
o Músculo envolvido na lesão;
o Fatores relacionados ao gênero;
o Avaliação econômica (um exemplo típico é quando o jogador está envolvido
numa transferência - é importante deixar claro que a equipe médica tem a
responsabilidade de agir no melhor interesse da saúde do atleta a longo prazo,
independentemente de qualquer negociação contratual.)

PRINCÍPIOS BÁSICOS DOS TESTES FUNCIONAIS:

Os testes funcionais devem tentar simular situações de jogo em tempo real que reproduzam:

⮚ forças necessárias durante a contração muscular;


⮚ velocidade necessária durante o movimento;
⮚ potência expressa durante o movimento;
⮚ tipo de movimento necessário para o esporte; por exemplo, correr em linha reta,
depois progredir para um corte durante uma corrida
⮚ especificidade do movimento necessário para o esporte, em comparação com o
movimento que pode causar uma nova lesão nos músculos previamente lesados; por
exemplo, um sprint é um movimento de risco específico para lesão do músculo bíceps
femoral, e o chute é um movimento de risco específico para lesão do músculo reto
femoral

EXEMPLOS DE CORRIDAS:

A) Corrida em V — sair do cone A correndo para frente, realizar uma mudança de


direção em 135º e se deslocar ao cone B, sempre de frente. Retornar ao cone A
trotando e se deslocar ao cone C realizando a mesma mudança de direção.
B) Corrida lateral com giros — readaptação de giros e lateralidade — sair do cone A
para o cone B em deslocamento de lateral. Ao chegar no cone B, realizar rápido giro e
correr de frente até o cone A.

A) Corrida em Y — readaptação com mudanças de direção. Sair do cone A para o cone


B em velocidade, realizando uma mudança de direção de 45º. Retornar ao cone A
trotando e se deslocar ao cone C realizando a mesma mudança de direção.
B) Corrida ida e volta, sempre frente — sair do cone A para o cone B em velocidade,
realizar um giro de 180º ao passar pelo cone B e retornar correndo até o cone A.

REPERCUSSÕES PSICOLÓGICAS DAS LESÕES ESPORTIVAS NA VIDA DE UM ATLETA:


⮚ As repercussões psicológicas na vida de um atleta não dependem apenas da
sua gravidade física e funcional, mas também de outros fatores que envolvem
a sua história de vida.
⮚ É indispensável que os fatores que envolvem a história de vida do atleta sejam
identificados, pois podem influenciar no processo de recuperação pós-lesão.
⮚ A resposta emocional à lesão, pode resultar em padrões cognitivos
de desconfiança e abandono, manifestando um estilo de conduta que se
baseia em medo ou evitamento.
⮚ Podendo evoluir para uma cinesiofobia, ou seja medo de realizar o movimento
quando este é interpretado como algo potencialmente lesivo e/ou doloroso.
⮚ Ansiedade do retorno ao esporte: Quando um atleta se lesiona, o tempo de
afastamento é um momento de grande incerteza, já que o tempo em
reabilitação pode influenciar a perda do seu espaço na equipe, elevando seu
nível de insegurança e estresse para recuperar seu lugar novamente.

CRITÉRIOS DE RETORNO AO ESPORTE APÓS UMA LESÃO DE ISQUIOTIBIAIS:

⮚ As lesões nos isquiotibiais são as mais frequentes no futebol e representam cerca de


17% de todas as lesões;
⮚ Curiosidade: Uma equipe profissional de futebol sofre, em média, 10 lesões nos
tendões da coxa por temporada.
⮚ A avaliação geral das lesões nos isquiotibiais compreende:

⮚ ausência de sintomas clínicos;


⮚ ausência de dor ou sensibilidade durante a palpação muscular
⮚ ausência de dor ao alongamento passivo e ativo

CRITÉRIOS DE RETORNO AO ESPORTE APÓS UMA LESÃO DO QUADRICEPS


FEMORAL:
⮚ No futebol, a maioria das lesões do quadríceps femoral envolve o reto femoral.
⮚ O risco de sofrer esse tipo de lesão é maior durante a competição do que no
treinamento
⮚ 62% das lesões do reto femoral registradas durante a primeira metade da partida,
sendo o pico de risco observado entre o 16º e 45º minutos de jogo.
⮚ O mecanismo mais comum de lesão é durante o movimento de chute (~28% das
lesões)

A avaliação geral das lesões do quadríceps femoral compreende:


o ausência de sintomas clínicos;
o ausência de dor ou sensibilidade durante a palpação muscular;
o ausência de dor ao alongamento passivo e ativo
o ausência de dor nas contrações isométricas, concêntricas e excêntricas

CRITÉRIOS DE RETORNO AO ESPORTE APÓS LESÃO DE ADUTOR PUBIANO

⮚ As lesões dos músculos adutores pubianos representam 23% de todas as lesões


musculares no futebol.
⮚ Diminuição da força muscular excêntrica é um fator de risco para lesões adutoras.
⮚ A avaliação geral das lesões dos músculos adutores pubianos compreende:
O ausência de sintomas clínicos;
O ausência de dor ou sensibilidade durante a palpação muscular;
O ausência de dor ao alongamento passivo e ativo;
O ausência de dor nas contrações isométricas, concêntricas e excêntricas 

CRITÉRIOS DE RETORNO AO ESPORTE APÓS LESÃO DA PANTURRILHA

⮚ As lesões do músculo sóleo-gastrocnêmio (panturrilha) são comuns em esportes que


envolvem corrida em alta velocidade, alta carga total de corrida e alto número de
acelerações/desacelerações.
⮚ As lesões na panturrilha são observadas com frequência quando um jogador
está cansado.
⮚ Esse tipo de lesão causa mais tempo de afastamento e são mais prováveis de ocorrer
no final de temporada
⮚ A avaliação geral das lesões do músculo sóleo-gastrocnêmio (panturrilha)
compreende:7
o ausência de sintomas clínicos;
o ausência de dor ou sensibilidade durante a palpação muscular;
o ausência de dor ao alongamento passivo e ativo
o ausência de dor nas contrações isométricas, concêntricas e excêntricas;

Atuação da Fisioterapia no Futebol


A fisioterapia atua diretamente na prevenção de lesões no futebol na medida em que
identifica os fatores de risco que revelam a predisposição e/ou susceptibilidade do atleta às
lesões.
Como o futebol é um esporte que exige do atleta um grande condicionamento
cardiorrespiratório, força muscular e flexibilidade, temos que atletas bem treinados sofrem um
menor número de lesões.
Para um treinamento ideal de cada jogador é necessário conhecer os aspectos e fatores de
risco envolvidos nos danos teciduais. Esses fatores podem ser classificados em intrínsecos ou
extrínsecos ao atleta.
Os aspectos intrínsecos são características da pessoa como o biótipo, história de lesões
prévias, presença de alterações biomecânicas. Já os aspectos extrínsecos são aqueles
originados externamente, mas que agem sobre o corpo, humano os acessórios esportivos
utilizados, condição do gramado, quantidade e tipo de treinamento e outros.
A fisioterapia esportiva, mais especificamente relacionada ao futebol, possui importante papel
não só no processo de tratamento e reabilitação do atleta, mas também na implementação de
medidas de caráter preventivo, a fim de minimizar a ocorrência de lesões.

HOP TEST

Uma série de hoptests são usados rotineiramente na avaliação do retorno ao esporte pós-
lesão, seja entorse de tornozelo, fratura por estresse ou reconstrução do ligamento
cruzado anterior . Eles são funcionais e quantitativos, permitindo uma medição de
potência e força da perna afetada para a não afetada.

1. Teste de salto único


2. Teste de salto triplo
3. Teste de salto cruzado
4. Teste de salto cronometrado de 6 metros
Técnicas

Teste de salto único

Neste teste, o objetivo é saltar o mais longe possível em uma perna só, sem perder o
equilíbrio e aterrissar com firmeza. A distância é medida da linha de partida até o
calcanhar da perna de aterrissagem. O objetivo é ter menos de 10% de diferença na
distância do salto entre o membro lesionado e o membro não lesionado.

Teste de salto triplo

No teste do salto triplo, o objetivo é saltar o mais longe possível em uma única perna três
vezes consecutivas, sem perder o equilíbrio e aterrissar com firmeza. A distância é medida
da linha de partida até o calcanhar da perna de aterrissagem. O objetivo é ter menos de
10% de diferença na distância do salto entre o membro lesionado e o membro não
lesionado.

Teste de salto cruzado

No teste de salto cruzado, o objetivo é saltar o mais longe possível em uma única perna
três vezes consecutivas, sem perder o equilíbrio e aterrissar com firmeza. Entre cada
salto, o atleta deve pular uma linha média, portanto, incluindo o movimento de um lado
para o outro neste teste. A distância é medida da linha de partida até o calcanhar da
perna de aterrissagem. O objetivo é ter menos de 10% de diferença na distância do salto
entre o membro lesionado e o membro não lesionado.

Teste de salto cronometrado de 6 metros

No teste de salto cronometrado de 6 metros, o objetivo é pular o mais rápido possível em


uma perna única em uma distância de 6 metros, sem perder o equilíbrio e aterrissar com
firmeza. O objetivo é ter menos de 10% de diferença de tempo no tempo gasto para pular
entre o membro lesionado e o membro não lesionado.

Evidência
Recomenda-se que um atleta tenha uma pontuação >90% nos testes para ter um risco
reduzido de reincidência ou lesão. 

A qualidade da mecânica de decolagem e pouso também deve ser avaliada, além das
pontuações quantitativas. 
Mesmo cumprindo os critérios para os testes de salto, ainda há chance de uma lesão
novamente. No entanto, o risco de reincidência é muito menor caso esses critérios sejam
atendidos.

Outros testes funcionais comumente incluídos no retorno aos esportes incluem o teste T
para agilidade, corridas de vaivém, testes de bipes. Eles analisam uma combinação de
padrões de força, resistência e movimento funcional, fornecendo uma visão qualitativa
dos movimentos especializados exigidos em diferentes esportes.

As avaliações subjetivas incluem o Formulário Subjetivo do Joelho do Comitê


Internacional de Documentação do Joelho (IKDC 2000), que demonstrou ser uma medida
de resultado válida para a função do joelho em pacientes com lesões do LCA.  [7]

https://www.physio-pedia.com/Hop_Test

QUESTIONÁRIOS IKDC, ACL RSI

IKDC

 escala IKDC ( International Knee Documentation Committee ) elaborada pelo comitê da AOSSM
( American Orthopaedic Society for Sports Medicine ) e ESKSA ( European Society for Knee
Surgery and Arthroscopy ) em 1987 e posteriormente revisada em 1997 

O IKDC é composto por 10 questões objetivas que são subdividas em sete questões sobre
sintomas, duas questões sobre atividades esportivas e duas sobre funcionalidade pré e pós-
lesão.

Para a escala IKDC, as respostas a cada item foram pontuadas de acordo com o descrito por
Irrgang et al.  15 , estimulada em uma pontuação que varia de 0 a 100. Uma pontuação de 100
indica que o indivíduo não tinha nenhuma limitação com atividades de vida diária ou
atividades esportivas, bem como a ausência de sintomas.

https://www.sportsmed.org/uploads/main/files/general/IKDC/AOSSM-IKDC-Brazilian.pdf

Propósito de avaliar alterações nos sintomas, função e atividade desportiva

é um questionário com 10 itens, variando sobre um escala de 0-100, com 100 representando a
maior função do joelho. Esse questionário é amplamente utilizado em indivíduos após
reconstrução do LCA para avaliar sintomas, função e atividades esportivas

Anterior Cruciate Ligament - Return to Sport After Injury (ACL-RSI)

é um questionário com 12 itens desenvolvidos de acordo com as três respostas psicológicas


identificadas como associadas ao retorno ao esporte: emoções, confiança no desempenho
esportivo e avaliação de risco de re-lesão. A pontuação varia de 0 a 100, sendo proporcional a
uma melhor capacidade física do individuo

https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/32772/1/2017_art_tralbano.pdf
TESTE DE AGILIDADE T

Instrumentos: 4 cones, cronometro, fita métrica

Com o teste é possível mensurar a sua habilidade de direção, de movimentos rápidos e


coordenados com o seu corpo de forma mais eficiente

Coloque quatro cones como ilustrado acima.

O sujeito começa no cone A. Ao comando do cronômetro, o sujeito corre até o cone B e toca a
base do cone com a mão direita. Eles então viram à esquerda e se arrastam de lado até o cone
C, e também tocam sua base, desta vez com a mão esquerda. Em seguida, arrastando os pés
para o lado para a direita para o cone D e tocando a base com a mão direita. Eles então voltam
ao cone B tocando com a mão esquerda e correm de volta ao cone A. O cronômetro é
interrompido quando eles passam pelo cone A. Os jogadores não podem cruzar os pés durante
o embaralhamento ou a trilha não conta

Homens (segundos) Mulheres (segundos)


Excelente <9.5 <10.5
Bom 9.5 a 10.5 10.5 a 11.5
Média 10.5 a 11.5 11.5 a 12.5
Pobre > 11.5 > 12.5

Objetivo mensurar o tempo em que indivíduos treinados e não treinados executam


movimentos específicos como: movimentação lateral, corrida frontal e corrida de costas

https://pt.professionalsoccercoaching.com/exerc%C3%ADcios-de-agilidade/teste-de-agilidade

o https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/14027/1/
Marlucia%20Cruz%20Farias%20-%20Monografia%20-%20UniAGES-
Fisioterapia.pdf
o HORST, N. V. D, et al. Return to play after hamstring injuries in football
(soccer): a worldwide Delphi procedure regarding definition, medical
criteria and decision-making. J Sports Med, v. 51, 1583–1591, 2017.
o https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2095254617300522?via
%3Dihub
o https://bjsm.bmj.com/content/51/22/1583.long

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