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Fases de reabilitação
A conduta e os seus objetivos irão variar de acordo com cada fase da
reabilitação segundo o protocolo de Kisner:
Fase de Proteção máxima
● Tem uma duração de 1 a 4 semanas;
● É a fase precoce do tratamento;
2. 2ª a 4ª semanas
● Dar continuidade com o protocolo da primeira fase;
● Aumentar a descarga de peso para 75% ao peso total;
● Iniciar os exercícios de agachamento em cadeia cinética fechada,
panturrilha e levantamento do antepé em ortostatismo;
● Série de Nicholas;
● Iniciar exercícios com resistência para a musculatura de posteriores da
coxa;
● Iniciar a extensão de joelho em cadeia cinética aberta – trabalhando em
uma ADM de 90 a 40º;
● Trabalhar estabilização de tronco e pelve;
● Iniciar programa de treinamento aeróbico.
● Fase de proteção moderada
● Tem uma duração de 5 a 10 semanas;
● É subdivida em tratamento precoce e tratamento tardio.
Depois que a pessoa for capaz de não sentir dor e já for possível realizar os
exercícios sem grandes restrições, pode-se colocar pesinhos e aumentar o
número de repetições. Normalmente é indicado fazer 3 séries de 6 a 8
repetições de cada exercício, mas depois pode-se aumentar a dificuldade do
exercício adicionando peso e aumentando o número de repetições.
O tratamento com base em protocolos irão permitir de forma mais rápida uma
descarga de peso e aumento da amplitude de movimento, contudo não se possui
um padrão certo para a utilização de um protocolo de reabilitação devido a várias
questões ainda em discussão, como por exemplo, quando se deve usar exercícios
de cadeia cinética fechada e exercícios de cadeia cinética aberta.
Treinamento proprioceptivo
treinamento proprioceptivo possui uma forte indicação devido a
O
perda de informação proprioceptiva no joelho após a lesão do LCA, por isso é
necessário que se reprograme a ação proprioceptiva do joelho. O método de
aplicação da reeducação proprioceptiva é baseada em quatro fatores:
1. Exercícios com estímulos especiais – utilizam equipamentos simples para
produzir os estímulos;
2. Progressividade e a dificuldade dos exercícios – exercícios mais simples
aos mais difíceis de caráter repetitivo;
3. Habilidade – capacidade que o paciente possui em executar os
exercícios e evoluir para os que exigem maior complexibilidade;
4. Avaliação proprioceptiva – avaliação do nível de propriocepção do
paciente
Conclusão
Nesse caso o tratamento deve ser feito basicamente com exercícios na cama
elástica, bosu e outros como,corrida carioca, que consiste numa corrida
lateral cruzando as pernas, corrida com mudanças bruscas de direção, cortes
e giros. O fisioterapeuta poderá indicar pessoalmente o melhor momento para
voltar a correr devagar, tipo trote, ou quando poderá voltar à musculação
dependendo da limitação dos movimentos e se existe alguma dor.
Essa última fase dos exercícios são importantes para todas as pessoas, mas
especialmente em caso de praticantes de atividade física porque ajudam nos
ajustes finais e recuperação completa da lesão e também da confiança da
pessoa em retorno ao esporte, porque se a pessoa voltar mas ainda não se
Referências
LAURINO, Cristiano F. Atualização em ortopedia e traumatologia do esporte. Office Editora
e Publicidade Ltda;
OLIVEIRA, Ivana A et al. Reabilitação Fisioterapêutica na Lesão do Ligamento Cruzado
Anterior. Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais –
Faculdade Ávila;
SANTOS, Thiago H. Protocolos de tratamento fisioterapêutico no pós operatório de
reconstrução do ligamento cruzado anterior em atletas profissionais: Revisão de literatura.
Revista Científica FacMais, Volume. VII, Número 3. Ano 2016/2º Semestre;
KISNER, C.; Colby, L. A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. Ed. Manole,
São Paulo, 1998;
FERREIRA, Alano A et al. A hidroterapia na reabilitação da lesão do ligamento cruzado
anterior: revisão bibliográfica. Revista Amazônia Science & Health. 2014 jul/set;2(3):44-49;
CLARETE, Tania et al. Reeducação proprioceptiva nas lesões do ligamento cruzado
anterior do joelho. Rev Bras Ortop — Vol. 29, Nº 5 — Maio, 1994;