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AVALIAÇÃO

Professora Daysa de Souza


Avaliação física
• É necessário que o fisioterapeuta, recolha informações
suficientes, para de forma atenciosa, detalhada, avaliar a
gravidade da disfunção do paciente;
• A avaliação do paciente, para a hidroterapia é realizada no
solo. Quer dizer, fora do ambiente aquático.
• Nesta avaliação, traz os dados mensuráveis que são
necessários para a evolução de metas e objetivos da conduta
fisioterapêutica no ambiente aquático.
Informações a serem colhidas
1. Anormalidades posturais;
2. Nível de possibilidade de andar e anormalidades da marcha;
3. Habilidades nas atividades da vida diária ou capacidade funcional;
4. Amplitude articular do movimento (ativa ou passiva);
5. Teste de resistência muscular;
6. Aparência (inchaço, atrofia, ... );
7. Nível da dor (em uma escala de 1 a 10).
Avaliação subjetiva
Nesta avaliação deve
fornecer detalhes que possam
influenciar o resultado do
programa. É necessário que 1- informações do paciente (a 2- Histórico geral familiar;
ficha do programa);
registre as seguintes
questões:

3- Histórico da patologia ou
qualquer histórico relacionado, 4- Comportamento e sintomas
num período superior a 24 horas; 5- Condição pós-cirúrgica;
tais como data da lesão ou início
da dor;

6- Avaliação das habilidades


aquáticas ou tendência à
hidrofobia.
Planejamento
• O plano vai estar baseado nas metas do programa determinadas pela avaliação.
• Cada meta deve incluir um resultado objetivo mensurável, testes reproduzíveis e a expectativa quanto ao tempo de duração
do programa;
• O terapeuta deve ser capaz de documentar as mudanças que ocorram.
• Incluir objetivos de curto, médio e longo prazo.
Planejamento
• A frequência do tratamento (geralmente de duas a cinco vezes na semana);
• A intensidade do programa, baseado no nível inicial ou fase;
• Quando o paciente deve começar o tratamento aquático. Isso depende, da lesão ou patologia e se há ferimento aberto ou
restrições quanto à realização de determinados movimentos;
• A duração da sessão do exercício aquático.
Planejamento

• Pacientes em fase pré-cirúrgica, devem entrar num


programa de tratamento numa fase mais adiantada.
Visando a melhora do tônus muscular e amplitude
articular de movimento;
• 1ª fase (pós-cirúrgico ou aguda) – nesta fase há muita dor,
inflamação, inchaço, perda de mobilidade e função. As prioridades
nessa fase são:
1- exercícios de fortalecimento e amplitude de movimento suaves nas
Fase articulações adjacentes;
2- Alongamento suave de estrutura em restabelecimento;
progressiva 3- trabalho suave de amplitude de movimento da estrutura em
restabelecimento, permanecendo nos limites da dor e utilizando apenas
a resistência da água;
4- o uso de outras modalidades terapêuticas, para ajudar a reduzir a
dor, e portanto, tornar o exercício mais fácil.
• 2ª fase (inicial) – é uma fase que há diminuição geral na intensidade
dos sintomas. Os sintomas continuam presentes, incluindo dor
intermitente de mínima a moderada, mínima inflamação e inchaço,
e moderada perda da mobilidade ou função da estrutura em

Fase
restabelecimento. As prioridades do tratamento:
1- exercícios específicos de alongamento;
progressiva 2- uso de equipamentos de apoio e assistência para maximizar a
amplitude de movimento, utilizando-se apenas a resistência da água;
3- contração muscular sem significativo aumento da dor;
4- restauração e manutenção da força dos músculos em torno da
estrutura em restabelecimento.
• 3ª fase ( intermediária) - há uma dor intermitente mínima, e todos os
outros sintomas também são mínimos. O fisioterapeuta deve incorporar o
uso de equipamentos o uso de equipamentos para aumentar a força e
fazer contrações musculares sem dor. A coordenação neiromuscular deve
Fase estra quase normal, e as estruturas próximas ter ao 50% de sua força e

progressiva
amplitude de movimento restauradas. As prioridades da conduta são:
1- exercícios de alongamento;
2- exercícios de resistência progressiva moderada utilizando os princípios
aquáticos, tais como velocidade, turbulência e área de superfície;
3- movimentos de amplitude total.
• 4ª fase (avançada) - nesta fase é aumentar a força muscular,
resistência muscular e amplitude de movimento para 90%.
Fase 1- exercícios de flexibilidade e amplitude de movimento;

progressiva 2- exercícios resistidos máximos;


3- resistência muscular (máximo número de repetições);
4- Coordenação neuromuscular.
• 5ª fase (integração ao solo) - esta fase é os pacientes podem fazer
os programas terapêuticos na água e no solo. No ambiente aquático,
deve incluir condicionamento aeróbico. O fisioterapeuta já pode
planejar um programa de manutenção aquático, comunitário ou em
casa.
Fase • O programa de manutenção vai ajudar ao paciente a manter ou
progressiva melhorar os níveis funcionais atingidos, a qualidade de vida atual e o
nível de independência.
• O programa fisioterapêutico no solo, deve estar focado em
restauração de força e resistência muscular da parte lesionada, assim
como todo o corpo.
Dever do fisioterapeuta
• Documentar toda a evolução do paciente durante todo o tempo de atendimento. Anotando os resultados negativos e
positivos.
• A performance do paciente deve ser avaliada frequentemente com testes e medidas reproduzíveis ou comparando o estado
do paciente quando da admissão ao tratamento.
• Metas que tenham sido atingidas podem ser derrubadas, e instituídas novas metas que precisem ser estabelecidas como
resultado de mudanças na patologia do paciente ou do estilo de vida.
Bibliografia
• https://pt.slideshare.net/aquabrasil/avaliacao-3635436
• KOURY, Joanne. PROGRAMA DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA: UM GUIA PARA REABILITAÇÃO ORTOPÉDICA. Manole, 2000.
• NORM, Andrea. HANSON, Bates. EXERCÍCIOS AQUÁTICOS TERAPÊUTICOS. Helvética, 1998.

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