MONTAGEM DE

TREINOS
E AULAS
MONTAGEM DE TREINO E
AULAS
Como todos já conhecem, o Teinamento Funcional (TF)
é uma modalidade que tem como objetivo aprimorar o
desenvolvimento das capacidades físicas de cada indivíduo,
melhorar os padrões de movimento em geral, resistência,
flexibilidade e força. Dessa forma, a proposta é promover
ações musculares globais e simultâneas, proporcionando um
trabalho corporal mais completo. O TF pode tanto promover
prevenção como reabilitação de lesões.

Para que isso ocorre de maneira eficaz, não basta apenas

conhecer diversos movimentos interessantes e ter um
repertório vasto de exercícios, sem saber ao certo como
colocá-los em prática.

Primeiramente o terapeuta precisa entender que apesar

da anatomia, ser igual para todo indivíduo, cada ser deve
ser tratado com individualidade, pois as compensações
musculares, desequilíbrios e padrão postural, mudam de
pessoa para pessoa. Dessa forma a eficácia através dos
movimentos se dará após uma boa avaliação.

O princípio de uma boa avaliação ocorre através de alguns

itens:

• Anamnese, ou seja, o terapeuta deve verificar quais são os

fatores biopsicossociais que o paciente apresenta, levando
em consideração historia da molestia atual e pregressa (HMA e
HMP), estilo e hábitos de vida, dores (locais e tempo), fatores
emocionais (estudos comprovam que fatores emocionais
influenciam tanto quanto fatores mecânicos quando se refere
a dor), AVD’s e AVDI’s, tipo de trabalho, atividades físicas
complementares e cotidiano em geral.

• Questionários: existem muitos questionários eficazes para

determinadas patologias ou disfunções para aplicação com o
paciente.

• Avaliação Física: verificar quais são os desequilíbrios

músculo esqueléticos existentes, alterações posturais
de grande relevância, alterações articulares, padrões de
movimentos inadequados. Devemos sempre estar atentos
ao paciente por completo, pois precisamos lembrar que
nosso corpo é formado por cadeias musculares que se inter-
relacionam entre si em forma de espiral.

• Testes específicos: aplicação de testes específicos para

validar ou não uma patologia instalada. (cuidado com o falso
positivo)

MONTAGEM DE SESSÃO/AULA
Depois de realizar a avaliação e verificar qual é o perfil do
paciente e o que ele vem buscar conosco, podemos traçar
exercícios e sessões completas.

Para que uma sessão seja eficaz e considerada Treinamento

Funcional, deve-se seguir alguns itens, como:

• Frequência adequada de estímulos no treinamento: o

TF procura usar uma variedade de estímulos para melhorar a
habilidade proprioceptiva do praticante;

• Volume das sessões: as sessões de treinamento devem ser

em quantidade suficiente para que o corpo se exercite, mas
sem levar à fadiga excessiva;

• Intensidade: uma sessão/aula precisa ser de intensidade

adequada para aquele paciente, de maneira que as
musculaturas melhorem seu desempenho sem risco de lesão.

• Organização metodológica: os exercícios devem ser

utilizados de maneira lógica, ajudando a atingir os objetivos
gerais e específicos do paciente.

Obedecendo a esses princípios na preparação das sessões,

o paciente estará perfeitamente seguro. O instrutor deve
preparar as sessões de acordo com os limites de cada um.

• Capacidades físicas: Verificar se o paciente é atleta, idoso,

sedentário, pratica atividade física de forma esporádica, está
em fase de reabilitação, fase de competição, prevenção a
lesões, etc, ou seja, verificar o perfil de cada paciente e quais
são suas capacidades e aptidões físicas. Isso é verificado na
avaliação.

• Intensidade: a intensidade exigida se dá pela qualidade

física do indivíduo. O principal fator de interesse na
intensidade é caracterizar o circuito, que poderá ser aeróbico,
anaeróbico, ou o conjunto dos dois.

• Seleção de exercícios: verificar quais exercícios são

necessários para o objetivo proposto.

• Organização de carga: a seleção de carga se dará

através das capacidades físicas do paciente + o método de
treinamento.

• Seleção do modelo de treinamento: dentro do treinamento

funcional, utilizar o tipo de treino escolhido. Que pode ser
por número de repetições, número de séries, por tempo
máximo, tempo intervalado (ativo e de descanso), repetições
crescentes, repetições decrescentes.