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VARÍOLA

VÍRUS
GENÉTICO

Marília Anielle, Vivian Ayres e Ana Maria


A HISTÓRIA DA
VARÍOLIA
Varíola é uma doença provocada por vírus que foi erradicada do planeta
devido ao esforço de todos os países em garantir sua vacina para a
população. A Organização Mundial da Saúde declarou a erradicação da
doença em 8 de maio de 1980, durante a 33ª Assembleia Mundial da
Saúde. Como seres humanos são os únicos hospedeiros naturais do vírus
de varíola e este não pode sobreviver > 2 dias no meio ambiente, a OMS
declarou erradicada a infecção natural.
Ela teria surgido na Índia, existindo descrições na Ásia e África antes
mesmo da era cristã. No Brasil, a doença foi descrita pela primeira vez
em 1563, na Bahia. O primeiro caso da doença ocorreu em 1507,
importado da Espanha, na ilha de Hispaniola (atual República
Dominicana e Taiti), dizimando metade da população residente1. Em
muitos países, a disseminação da doença estava estritamente
relacionada com o tráfico de escravos, que apresentava condições
propícias para a transmissão do vírus. Em todo o continente, os povos
nativos foram duramente atingidos, inclusive com a extinção de alguns
deles.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/variola.htm
A HISTÓRIA DA
VARÍOLA
O precursor da variola foi um explorador chamado Hernán Cortés.
A varíola foi introduzida na Península de Yucatan pela expedição de
Pánflilo de Narváez, que foi enviada para resgatar Cortés. Em 13 de
agosto de 1521, em seu retorno triunfal, quando Cortés conquistou
Tenochtitlán sem dificuldades, a doença já havia matado um terço
da população asteca. A varíola atingiu o Império Inca em 1524-
1525, matando seu imperador Huayna Capac e seus herdeiros,
além de grande parte da população. Em meio à crise de sucessão,
eclodiu uma guerra civil, que abriu as portas para a conquista
espanhola, liderada por Francisco Pizarro.
Entre 1617 e 1619, ocorreu a primeira epidemia de varíola na
América do Norte, em Massachusetts. A doença não se
interiorizou, permanecendo limitada às grandes cidades (portos
da costa leste). O medo da doença era tão grande que chegou a
influenciar a história da América do Norte em certos momentos.
Como a doença estava limitada às grandes cidades da costa leste,
os jovens das colônias inglesas recusavam-se a ir para a Europa a
fim de estudarem, temendo a varíola. Com isso, fundaram-se as
primeiras faculdades norte-americanas.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/variola.htm
A HISTÓRIA DA
VARÍOLA
No Brasil, o primeiro surto de varíola ocorreu em 1555, quando a
doença foi introduzida no estado do Maranhão por colonos
franceses4. Em 1560, ocorreu uma epidemia relacionada ao tráfico
de escravos africanos e em 1562-63, a doença foi trazida pelos
próprios portugueses. As populações nativas também foram
duramente atingidas. O busca dos jesuítas pelas conversões de
índios contribuiu para a interiorização e disseminação da doença4.
A varíola estabeleceu-se nas grandes cidades (portos),
principalmente no Rio de Janeiro, assumindo caráter endêmico,
como na Europa.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/variola.htm
FISIOPATOLOGIA DA
VARÍOLA
Varíola é uma doença altamente contagiosa causada pelo vírus da varíola,
um ortopoxvírus. A taxa de casos fatais é de cerca de 30%. A infecção
natural foi erradicada. A preocupação principal quanto a epidemias é o
bioterrorismo. Sintomas constitucionais intensos e exantema com pústulas
características se desenvolvem. O tratamento costuma ser de suporte e
potencialmente com antivirais. A prevenção envolve a vacinação que, por
causa de seus riscos, é realizada de forma seletiva.

A varíola é transmitida de uma pessoa para outra por inalação de gotículas


respiratórias ou, de forma menos eficiente, por contato direto. Vestuários
ou roupas de cama contaminados também podem transmitir a infecção. A
infecção é muito contagiosa durante os primeiros 7 a 10 dias após o
aparecimento do exantema. Assim que se formam crostas nas lesões de
pele, a contagiosidade declina.

Há pelo menos 2 cepas do vírus da varíola: Variola major (varíola clássica), é


a cepa mais virulenta, Varíola minor (alastrim), é a cepa menos virulenta.

fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-
pox/var%C3%ADola
VARÍOLA MAIOR
A varíola maior apresenta um período de 10 a 12 dias de incubação
(varia de 7 a 17 dias), seguido por 2 a 3 dias de pródromo, com
febre, cefaleia, dor lombar e intenso mal-estar. Algumas vezes, dor
abdominal acentuada e vômitos ocorrem. Seguindo o pródromo,
lesões maculopapulares se desenvolvem na mucosa orofaríngea,
na face e nos membros superiores, disseminando-se logo depois
para o tronco e os membros inferiores. As lesões orofaríngeas
ulceram-se rapidamente. Após 1 ou 2 dias, as lesões cutâneas
tornam-se vesiculares e, em seguida, pustulares. As pústulas são
mais densas na face e nas extremidades do que no tronco e podem
aparecer nas palmas. São redondas, tensas e parecem estar
aderidas profundamente. As lesões de pele da varíola, ao contrário
daquelas da varicela, ficam todas na mesma fase de
desenvolvimento em uma determinada parte do corpo. Após 8 ou 9
dias, as pústulas transformam-se em crostas. Cicatriz residual
acentuada é típica.

fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-
pox/var%C3%ADola
VARÍOLA MAIOR

A taxa de casos fatais é de cerca de 30%. Mortes são resultado de


resposta inflamatória maciça, que causa choque e falência de
múltiplos órgãos, geralmente na 2ª semana da doença.
Cerca de 5 a 10% das pessoas com varíola major desenvolvem
tanto uma variante hemorrágica como uma maligna (plana).
A forma hemorrágica é mais rara e tem pródromo mais curto e
mais intenso, seguido por eritema generalizado e hemorragia
cutâneo-mucosa. Ela é sistematicamente fatal em 5 ou 6 dias.
A forma maligna tem um pródromo grave semelhante, seguido
pelo desenvolvimento lesões cutâneas confluentes, planas e não
pustulosas. Os sobreviventes costumam apresentar descamação da
epiderme.

fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-
pox/var%C3%ADola
VARÍOLA MENOR

A varíola menor resulta em sintomas semelhantes, porém, menos


graves, com exantema menos extenso.

A taxa de casos fatais é < 1%.

fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-
pox/var%C3%ADola
DIAGNÓSTICO DA
VARÍOLA
A menos que haja exposição laboratorial documentada ou suspeita
de surto (decorrente de bioterrorismo), apenas os pacientes que
correspondem à definição de clínica de caso de varíola devem ser
testados devido ao risco dos resultados dos exames serem falso-
positivo.

Confirma-se o diagnóstico da varíola pela comprovação da


presença de DNA da varíola por testes de PCR com amostras de
vesículas ou pústulas. Ou o vírus pode ser identificado por
microscopia eletrônica ou cultura viral de material raspado de
lesões de pele e depois confirmado por PCR. A suspeita de varíola
deve ser notificada imediatamente às agências de saúde pública
locais; nos Estados Unidos, aos CDCs em 770-488-7100. Essas
agências organizam testes em um laboratório com nível adequado
de segurança (nível 4 de biossegurança).

fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-
pox/var%C3%ADola
OBRIGADA
POR OUVIR
As fontes e pesquisas de cada informação estão nos slides.

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