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AIDs

Histórico:
Acredita-se que a versão humana do vírus da imunodeficiência símia, doença dos
chimpanzés, foi transmitida para os seres humanos quando nós caçávamos esses animais
para a alimentação, assim, um ser humano entrou em contato com o sangue infectado e
contraiu o vírus, que posteriormente viria a se tornar o HIV.
Os primeiros casos foram documentados nos EUA, Haiti e África Central.

Transmissão:
O vírus se espalha através de relações sexuais desprotegidas, parto e amamentação,
transfusões de sangue e reutilização de seringas contaminadas.

Letalidade:
Em 2005, cerca de 40% dos infectados pela AIDs faleciam. Hoje, em 2023, 5,5 pessoas a
cada 100.000 pessoas infectadas morrem no Brasil. Em 2022, uma pessoa por minuto
faleceu em decorrência da infecção.
No pico de sua epidemia, durante os anos 90 até o início dos anos 2000, milhões de
pessoas foram mortas pelo vírus, por exemplo, em 2004, foram registradas mais de 3
milhões de mortes.
Os infectados morrem em decorrência do enfraquecimento do sistema imunológico da
vítima.

Ebola

Histórico:
Causada por um vírus da família Filoviridae, a doença descoberta em 1976 ao sul do Sudão
e ao norte da República do Congo recebeu o nome do rio próximo aos primeiros casos
registrados, o Rio Ebola.

Transmissão:
A transmissão ocorre pelo contato com tecidos e fluidos corporais de animais e pessoas
infectadas (incluindo cadáveres), além do contato com superfícies e objetos contaminados,
principalmente morcegos frutíferos

Letalidade:
Sua taxa de letalidade é altíssima, chegando a 90% de infectados mortos. O vírus mata
causando uma enorme diminuição da pressão arterial, causando perda de sangue nas
vítimas.

Gripe Espanhola

Histórico:
A gripe espanhola foi uma pandemia causada pelo vírus influenza em 1918. Até hoje não se
sabe a origem certa da doença, mas pesquisadores afirmam que ela surgiu nos campos de
treinamento dos Estados Unidos em 1918.

Transmissão:
A transmissão do vírus ocorre pelo contato direto, tosse ou pelo ar, semelhante a uma gripe
comum.

Letalidade:
O vírus afetou quase um terço da população mundial da época, que era cerca de 2 bilhões
de pessoas, e matou 2,5% dos infectados. A influenza matou principalmente devido à
pneumonia, causada por consolidação pulmonar, casos menores causavam pneumonia
bacteriana secundária e até mesmo resultavam no desenvolvimento de distúrbios mentais,
em decorrência do envolvimento neural.

Gripe Aviária

Histórico:
O primeiro surto documentado da gripe aviária, também conhecida como influenza das
aves, foi documentada na Escócia, em 1959, porém seus maiores surtos ocorreram no final
dos anos 90, quando a doença chegou na Ásia.

Transmissão:
O vírus se prolifera da mesma forma que a gripe espanhola, com a diferença de que os
seus vetores podem ser aves de todos os tipos, que transmitem o vírus através de suas
fezes ou pelo contato direto.

Letalidade:
A taxa de letalidade varia, porém pode chegar a até 50% dos infectados. A infecção causa
tosses, dores musculares e complicações pulmonares graves (sendo essa a principal causa
de morte em decorrência do vírus.

Gripe Suína

Histórico:
A gripe suína foi documentada pela primeira vez em 2009, como sendo uma variante da
gripe aviária. Começou no México e se espalhou rapidamente para outros países.

Transmissão:
A transmissão ocorre como qualquer tipo de gripe, através do contato direto com pessoas
ou superfícies contaminadas e por gotículas no ar expelidas pela tosse.

Letalidade:
A taxa de letalidade da doença varia muito de país para país, Porém, sabemos que o vírus
pode ser muito letal devido à complicações pulmonares e Síndrome da Angústia
Respiratória Aguda, que faz com que os pulmões fiquem inchados e cheios de líquido.

Peste Bubônica

É difícil de se dizer ao certo quando a peste bubônica, popularmente conhecida como peste
negra, surgiu. Sabemos, entretanto, que uma de suas maiores epidemias ocorreu na
Europa, durante o século XIV.

Transmissão:
Há séculos atrás, não se sabia com exatidão qual era a forma de transmissão da doença,
hoje sabemos que ela se prolifera através de animais, principalmente roedores. A bactéria
Yersinia Pestis foi passada de ratos para pulgas e piolhos, que acabam infectando os seres
humanos.

Letalidade:
A bactéria matava principalmente pela falência múltipla dos órgãos, causada pela sepses,
além de causar uma coagulação aguda do sangue, e em alguns casos, hemorragias
internas. Devido a esses sintomas, a doença já varreu a Europa, e estima-se que matou entre
75 a 200 milhões de pessoas.

Varíola

Histórico:
Existem registros de que a varíola, também conhecida como “pox” ou “poxvirus”, existia a
mais de 3000 anos atrás, na antiguidade. A última pessoa infectada com a doença foi
registrada em 1977, desde então, a doença foi erradicada.

Transmissão:
Era transmitida através das vias respiratórias e do contato próximo, sendo considerada
extremamente contagiosa.

Letalidade:
A doença causava erupções cutâneas, além de febre alta, dor de cabeça, vômito, diarréia,
hemorragias e falência múltipla dos órgãos. Durante os 80 anos em que esteve ativa no
século passado, chegou a matar 300 milhões de indivíduos.

Hanseníase
Histórico:
Também conhecida como lepra, a doença possui registros de 4000 anos atrás na Ásia,
sendo uma das doenças mais antigas ja documentadas. Sendo até hoje uma grande
preocupação em áreas de pobreza extrema no planeta.

Transmissão:
A doença é transmitida principalmente por gotículas no ar, expelidas pela fala, porém a
maioria das pessoas que entram em contato com ela não são infectadas, pois a doença
requer suscetibilidade genética específica para que se manifeste.

Letalidade:
A doença é raramente fatal, mas pode matar devido a fatores neurológicos e pelas
deformidades causadas pela infecção.

Dengue

Histórico:
Existem relatos de que a dengue, causada pelo mosquito Aedes aegypti surgiu no século
XVII, porém só começou a ser estudada em 1943, quando foi isolada pela primeira vez.

Transmissão:
A transmissão ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti, que caso esteja infectado,
transmite a doença após se alimentar do sangue de sua vítima. O mosquito se reproduz
através de ovos botados em lugares que contém água parada, como entulhos e vasos de
planta.

Letalidade:
A dengue pode causar complicações renais, hepáticas e neurológicas, como hepatite,
insuficiência renal aguda e sintomas neurológicos graves. Além disso, possui variantes
como a chikungunya, o zika vírus (que afeta grávidas e causa microcefalia) e a dengue
hemorrágica. A cada ano, cerca de 50 milhões de pessoas contraem a doença, 500 mil
dessas pessoas precisam ser hospitalizadas e 24 mil morrem.

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