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Donovanose

Klebssiella granulomatis

Disciplina: Microbiologia e Parasitologia


Alunos:Cleane, Isabelly, José Crispim e
Raila
Trata-se de uma Infecção
Sexualmente Transmissível (IST)
crônica e progressiva, causada
pela bactéria Klebsiella
granulomatis.
NOME POPULAR:
granuloma inguinal

TEM CURA?
O critério de cura é o desaparecimento da lesão.

Seu período de incubação é muito variável, oscila de 15 a 50 dias.

Não há vacina para a donovanose. O tratamento é feito com


antibióticos prescritos por um profissional de saúde.
SINTOMAS DA DONOVANOSE
Inchaço na região genital;
Caroço ou nódulos no pênis, na vulva ou ânus,
que não causam dor;
Caroço que se rompe e forma feridas;
Feridas únicas ou múltiplas, com bordas bem
definidas, e que não dói;
Lesões com aspecto vermelho vivo que crescem e
que podem sangrar facilmente;
Úlceras úmidas na região genital que aumentam
ao longo do tempo;
Feridas secas com aspecto de verruga e bordas
irregulares;
COMO PREVENIR?
A prevenção é feita através do uso de preservativo em qualquer
tipo de relação sexual. É importante verificar se o ferimento está
protegido com o preservativo, pois se a ferida exposta entrar em
contato com o parceiro, é possível haver a transmissão da bactéria
responsável pela doença.

Evitar o contato íntimo enquanto ainda existirem sintomas da


doença é primordial para a prevenção da donovanose. Realizar o
auto-exame dos órgãos genitais, observando se o cheiro, cor,
aparência e pele possuem alguma anormalidade, ajudam a
identificar mais rápido a existência da donovanose e fazer a
intervenção médica da forma mais breve possível.
COMO ACONTECE A
TRANSMISSÃO ?
A principal forma de transmissão da donovanose é
através da relação sexual desprotegida, ou seja, sem
preservativo.

No entanto, embora seja raro, a donovanose pode ser


transmitida por contato não sexual, como no caso da
transmissão fecal, ou durante o parto vaginal, por
exemplo
COMO É FEITO O
DIAGNÓSTICO?
O diagnóstico da donovanose é feito pelo urologista, no caso de homens,
ou ginecologista, no caso de mulheres, através da avaliação dos
sintomas, exames físico da região genital, hábitos de vida, histórico de
saúde e de contato íntimo desprotegido, e teste de HIV.
Para confirmar o diagnóstico, o médico deve solicitar uma análise
microbiológica, feita recolhendo uma amostra do líquido presente na ferida ou
úlcera, o que permite identificar a bactéria Klebsiella granulomatis,

Além disso, também pode ser feita uma biópsia de uma parte do tecido
afetado, para ser analisada em laboratório, e confirmar o diagnóstico.
TRATAMENTO
O tratamento deve ser feito de acordo com a orientação do urologista ou
ginecologista, sendo normalmente recomendado o uso de antibióticos
para eliminar a bactéria, combater a infecção e promover a recuperação
das lesões, além de prevenir infecções secundárias.
Os principais antibióticos que podem ser recomendados pelo médico são:
Azitromicina;
Doxiciclina;
Ciprofloxacino;
Eritromicina;
Sulfametoxazol e trimetropina.
Normalmente, o uso dos antibióticos é feito por pelo menos 3 semanas
seguidas e seu uso deve ser mantido até que as feridas na região genital
estejam completamente cicatrizadas.
Cuidados durante o tratamento
Além de utilizar o antibiótico de acordo com a orientação médica, alguns
cuidados são importantes durante o tratamento da donovanose, como:

Fazer consultas regulares no médico, para que a evolução da doença seja


corretamente avaliada, podendo-se trocar de antibiótico caso seja necessário.
Manter a região íntima limpa, para evitar infecção da ferida e facilitar a
cicatrização do local;
Evitar o contato íntimo durante o tratamento, ou utilizar o preservativo, para
evitar a transmissão da infecção até que os sintomas tenham desaparecido
completamente e o tratamento tenha terminado.
Além disso, caso se tenha tido contato íntimo nos últimos 60 dias antes do
diagnóstico da donovanose, também é importante informar o parceiro ou
parceira para que consulte um médico e avalie a possibilidade de também ter a
infecção, e iniciar o tratamento se necessário.

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