Você está na página 1de 98

Governo do Estado do Acre

S ECRETARIA DE E STADO DE S AÚDE


DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DO SUS
DIVISÃO DE INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DO SUS

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA A


PACTUAÇÃO DOS INDICADORES DE SAÚDE
MUNICIPAL, REGIONAL E ESTADUAL – 2022

Rio Branco – AC - Fevereiro/2022

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Paula Augusta Maia de Faria Mariano
Secretária de Estado de Saúde

Adriana Maria Vieira Lobão


Secretaria Adjunta de Atenção à Saúde

Alissandra de Araújo dos Santos


Diretora de Planejamento e Gestão do SUS

Elaboração:
Divisão de Instrumentos de Planejamento do SUS
Patricia Azevedo Feitosa
Mariana Uchôa Pereira
José Renato Gabriel de Oliveira

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
APRESENTAÇÃO

Apresentamos o Manual de Orientações para a Pactuação Municipal, Regional e Estadual – 2022. Este
documento tem como objetivo orientar a elaboração do Pactuação dos Indicadores de Saúde 2022,
instrumento de apoio à gestão do SUS, e que deverá estar contemplado nos próximos Planos Municipais e
Estadual de Saúde.

Este manual destina-se às equipes técnicas responsáveis pelo monitoramento, análise, avaliação e
elaboração de metas para os indicadores referentes às políticas de saúde sob sua responsabilidade, na
gestão municipal e estadual de saúde.

Este documento também se destina às instâncias de participação social e colegiados de gestores, que
poderão participar do processo de elaboração da pactuação conforme a gestão municipal ou estadual definir.

O Manual de Orientações para a Pactuação Municipal, Regional e Estadual – 2022 objetiva facilitar a
discussão e elaboração da Pactuação dos Indicadores de Saúde para o ano de 2022, servindo como apoio
para o trabalho a ser desenvolvido, descrevendo os passos, especificações técnicas de cada indicador e
orientações para definição das metas a serem atingidas.

Agradecemos antecipadamente o trabalho das áreas técnicas no âmbito estadual Departamento de


Vigilância em Saúde e Departamento de Atenção Primária desta Secretaria de Estado, e das equipes
técnicas da atenção básica das Secretarias Municipais de Saúde, e o compromisso de toda a gestão da
saúde no Acre para que os resultados desse processo, sobretudo em cenário tão desafiador quanto o da
pandemia de COVID-19 seja a melhoria do acompanhamento da situação de saúde no Estado do Acre.

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................................................................................................................. 3
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................................................................................................ 5
FLUXO E CRONOGRAMA DA PACTUAÇÃO ....................................................................................................................................................................................... 6
ORIENTAÇÕES PARA ANÁLISE DOS INDICADORES E CONSTRUÇÃO DA META MUNICIPAL ................................................................................................... 7
BREVE COMENTÁRIO SOBRE ............................................................................................................................................................................................................ 8
Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis.................................................................................................................................................................................... 8
Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde - PQA-VS ................................................................................................................................... 10
Programa Previne Brasil .................................................................................................................................................................................................................... 13
ROL DE INDICADORES 2022 (Resolução CIB - Acre Nº 04/2022).................................................................................................................................................... 15
FICHAS DE QUALIFICAÇÃO DOS INDICADORES ........................................................................................................................................................................... 18
INDICADOR 1 - PROPORÇÃO DE REGISTROS DE ÓBITOS ALIMENTADOS NO SIM EM RELAÇÃO AO ESTIMADO, RECEBIDOS NA BASE FEDERAL EM ATÉ 60 DIAS APÓS O FINAL DO
MÊS DE OCORRÊNCIA. ............................................................................................................................................................................................................................. 19
Indicador 2 - Número de óbitos prematuros (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e
doenças respiratórias crônicas). .......................................................................................................................................................................................................... 20
INDICADOR 3 - PROPORÇÃO DE REGISTRO DE ÓBITOS COM CAUSA BÁSICA DEFINIDA ................................................................................................................................. 21
INDICADOR 4 - NÚMERO DE ÓBITOS MATERNOS EM DETERMINADO PERÍODO E LOCAL DE RESIDÊNCIA. ....................................................................................................... 22
INDICADOR 5 - PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL (MIF) 10 A 49 ANOS - INVESTIGADOS. ......................................................................................... 23
INDICADOR 6 - PROPORÇÃO DE ÓBITOS MATERNOS INVESTIGADOS .......................................................................................................................................................... 24
INDICADOR 7 - PROPORÇÃO DE ÓBITOS INFANTIS E FETAIS INVESTIGADOS................................................................................................................................................ 25
INDICADOR 8 - TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL...................................................................................................................................................................................... 26
INDICADOR 9 - PROPORÇÃO DE REGISTROS DE NASCIDOS VIVOS ALIMENTADOS NO SINASC EM RELAÇÃO AO ESTIMADO, RECEBIDOS NA BASE FEDERAL ATÉ 60 DIAS APÓS O
FINAL DO MÊS DE OCORRÊNCIA. .............................................................................................................................................................................................................. 27
INDICADOR 10 - PROPORÇÃO DE SALAS DE VACINA COM ALIMENTAÇÃO MENSAL DAS DOSES DE VACINAS APLICADAS E DA MOVIMENTAÇÃO MENSAL DE IMUNOBIOLÓGICOS, NO
SISTEMA OFICIAL DE INFORMAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES DE DADOS INDIVIDUALIZADOS, POR RESIDÊNCIA. ............................................................... 28
INDICADOR 11 – PROPORÇÃO DE VACINAS SELECIONADAS QUE COMPÕEM O CALENDÁRIO NAC. DE VACINAÇÃO P/ CRIANÇAS < DE 1 ANO DE IDADE (PENTAVALENTE - 3ª
DOSE, POLIOMIELITE - 3ª DOSE, PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE - 2ª DOSE) E P/ CRIANÇAS DE 1 ANO DE IDADE (TRÍPLICE VIRAL - 1ª DOSE) - COM COBERTURAS VACINAIS
PRECONIZADAS. ...................................................................................................................................................................................................................................... 29
INDICADOR 12 - PROPORÇÃO DE CRIANÇAS DE 1 (UM) ANO DE IDADE VACINADAS NA APS CONTRA DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B, INFECÇÕES CAUSADAS
POR HAEMOPHILUS INflUENZAE TIPO B E POLIOMIELITE INATIVADA............................................................................................................................................................ 30
INDICADOR 13 - PERCENTUAL DE AMOSTRAS ANALISADAS PARA O RESIDUAL DE AGENTE DESINFETANTE EM ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO (PARÂMETRO: CLORO RESIDUAL
LIVRE, CLORO RESIDUAL COMBINADO OU DIÓXIDO DE CLORO). ................................................................................................................................................................. 34
INDICADOR 14 - PROPORÇÃO DE CASOS DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA (DNCI) ENCERRADAS EM ATÉ 60 DIAS APÓS NOTIFICAÇÃO ....................... 35
INDICADOR 15 - PROPORÇÃO DE CASOS DE MALÁRIA QUE INICIARAM TRATAMENTO EM TEMPO OPORTUNO ................................................................................................ 36
INDICADOR 16 - Nº DE CASOS AUTÓCTONES DE MALÁRIA.......................................................................................................................................................................... 37
INDICADOR 17 - INCIDÊNCIA PARASITÁRIA ANUAL (IPA) DE MALÁRIA ......................................................................................................................................................... 38
INDICADOR 18 - Nº DE CICLOS QUE ATINGIRAM MÍNIMO DE 80% DE COBERTURA DE IMÓVEIS VISITADOS PARA CONTROLE VETORIAL DA DENGUE......................................... 39
INDICADOR 19 - PROPORÇÃO DE CONTATOS EXAMINADOS DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS NOS ANOS DAS COORTES ................................................ 41
INDICADOR 20 - PROPORÇÃO DE CURA DOS CASOS NOVOS DE HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS NOS ANOS DAS COORTES .......................................................................... 45
INDICADOR 21 - PROPORÇÃO DE CONTATOS EXAMINADOS DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE PULMONAR COM CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL........................................ 48
INDICADOR 22 - PROPORÇÃO DE CURA DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE PULMONAR COM CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL .................................................................... 49
INDICADOR 23 - PROPORÇÃO DE EXAME ANTI-HIV REALIZADOS ENTRE OS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE .............................................................................................. 50
INDICADOR 24 - TAXA DE INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE (INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE POR 100.000 HABITANTES) ................................................................................. 51
INDICADOR 25 - NÚMERO DE TESTES DE HIV REALIZADO ......................................................................................................................................................................... 52
INDICADOR 26 - NÚMERO DE TESTES DE SÍFILIS POR GESTANTE ............................................................................................................................................................... 53
INDICADOR 27 - PROPORÇÃO DE GESTANTES COM REALIZAÇÃO DE EXAMES PARA SÍFILIS E HIV ................................................................................................................. 54
INDICADOR 28 - Nº DE CASOS NOVOS DE SÍFILIS CONGÊNITA EM MENORES DE UM ANO DE IDADE............................................................................................................... 57
INDICADOR 29 - NÚMERO DE TESTES RÁPIDOS DE HBV (VÍRUS DA HEPATITE B) REALIZADOS ...................................................................................................................... 58
INDICADOR 30 - Nº DE TESTES RÁPIDOS DE HCV (VÍRUS DA HEPATITE C) REALIZADOS ............................................................................................................................... 59
INDICADOR 31 - PROPORÇÃO DE NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA INTERPESSOAL E AUTOPROVOCADA COM O CAMPO RAÇA/COR PREENCHIDO COM INFORMAÇÃO VÁLIDA ...... 60
INDICADOR 32 - Nº DE NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, SEXUAL E/OU OUTRAS VIOLÊNCIAS ........................................................................................................ 62
INDICADOR 33 - PROPORÇÃO DE PREENCHIMENTO DO CAMPO "OCUPAÇÃO" NAS NOTIFICAÇÕES DE AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO ............................................ 63
INDICADOR 34 - PROPORÇÃO DE GESTANTES COM PELO MENOS 6 (SEIS) CONSULTAS PRÉ-NATAL REALIZADAS, SENDO A 1ª (PRIMEIRA) ATÉ A 12ª (DÉCIMA SEGUNDA)
SEMANA DE GESTAÇÃO ........................................................................................................................................................................................................................... 64
INDICADOR 35 - PROPORÇÃO DE NASCIDOS VIVOS DE MÃES COM 7 OU MAIS CONSULTAS DE PRÉ-NATAL ................................................................................................... 66
INDICADOR 36 - PROPORÇÃO DE PARTO NORMAL NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E NA SAÚDE SUPLEMENTAR ............................................................................................. 67
INDICADOR 37 - PROPORÇÃO DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA ENTRE AS FAIXAS ETÁRIAS 10 A 19 ANOS .................................................................................................. 68
INDICADOR 38 - PROPORÇÃO DE GESTANTES COM ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO REALIZADO ................................................................................................................. 69
INDICADOR 39 - PROPORÇÃO DE MULHERES COM COLETA DE CITOPATOLÓGICO NA APS .......................................................................................................................... 71
INDICADOR 40 - RAZÃO DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS DO COLO DO ÚTERO EM MULHERES DE 25 A 64 ANOS NA POPULAÇÃO RESIDENTE DE DETERMINADO LOCAL E A
POPULAÇÃO DA MESMA FAIXA ETÁRIA. ..................................................................................................................................................................................................... 73
INDICADOR 41 - RAZÃO DE EXAMES DE MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO REALIZADOS EM MULHERES DE 50 A 69 ANOS NA POPULAÇÃO RESIDENTE DE DETERMINADO LOCAL
E POPULAÇÃO DA MESMA FAIXA ETÁRIA. .................................................................................................................................................................................................. 74
INDICADOR 42 - COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA DE SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA ................................................................................................................ 75
INDICADOR 43 - PROPORÇÃO DE EXODONTIA EM RELAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS .................................................................................................................................... 77
INDICADOR 44 - PROPORÇÃO DE PESSOAS COM HIPERTENSÃO, COM CONSULTA E PRESSÃO ARTERIAL AFERIDA NO SEMESTRE. ................................................................ 78
INDICADOR 45 - PROPORÇÃO DE PESSOAS COM DIABETES, COM CONSULTA E HEMOGLOBINA GLICADA SOLICITADA NO SEMESTRE ............................................................. 81
INDICADOR 46 - COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA PELAS EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA .................................................................................................................. 84
INDICADOR 47 - AÇÕES DE MATRICIAMENTO SISTEMÁTICO REALIZADAS POR CAPS COM EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA............................................................................. 86
INDICADOR 48 - COBERTURA DE ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA AUXÍLIO BRASIL (ANTIGO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA) .............. 87
INDICADOR 49 - PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS QUE REALIZAM NO MÍNIMO 6 GRUPOS DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA CONSIDERADAS NECESSÁRIAS A TODOS OS
MUNICÍPIOS NO ANO. ............................................................................................................................................................................................................................... 88
INDICADOR 50 - PROPORÇÃO DE CÃES VACINADOS NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA CANINA ................................................................................................... 89
ANEXOS ............................................................................................................................................................................................................................................... 90

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INTRODUÇÃO

A situação de saúde de determinado território – município, região de saúde, estado, região administrativa
ou país – deve ser analisada com base em um conjunto informações que incluem aspectos demográficos,
determinantes sociais, econômicos e mais especificamente as informações oriundas dos indicadores de
saúde. Esse diagnóstico possibilita ao gestor da saúde o conhecimento adequado para o enfrentamento dos
principais problemas e desafios do Sistema Único de Saúde em todos os níveis de gestão.

O Brasil é signatários de vários pactos internacionais sobre redução ou erradicação de doenças, como:
Estratégia Global de Hanseníase 2021–2030 “Rumo à zero hanseníase”; Estratégia Global de Malária 2016-
2030; Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco; Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; além de
também produzir políticas nacionais de saúde com vistas à prevenção e controle de doenças, por exemplo:
Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no
Brasil 2011-2022, Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública, e outras.

O Ministério da Saúde, nos últimos 25 anos sempre utilizou indicadores de saúde para o acompanhamento
da situação de saúde no país, e definia anualmente um conjunto de indicadores para que a gestão da saúde
determinasse metas serem pactuadas nos estados e municípios de modo a construir uma lógica de
compromisso interfederativo para melhoria da saúde da população através do monitoramento e avaliação
dos resultados obtidos.

Para o ano de 2022 o Ministério da Saúde não determinou uma lista de indicadores de saúde obrigatórios
para pactuação anual, considerando que a definição de quais indicadores acompanhar deverá estar
contemplada nos Planos de Saúde. Orientada pela Nota Técnica nº 20 da DGIP/MS, a SESACRE pactuou
na Comissão Intergestores Bipartite, o rol de indicadores a ser pactuados nos níveis municipais, regionais e
estadual para o ano de 2022. Esta lista de indicadores considerou os indicadores de relevância
epidemiológica estadual (e indicadores que se relacionam aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)
bem como os indicadores com impacto financeiro (Programa Previne Brasil e Programa de Qualificação das
Ações de Vigilância em Saúde), de modo a não descontinuar o processo de monitoramento dos indicadores,
melhorar a avaliação dos mesmos, e ainda fortalecer o processo de elaboração do Planejamento Regional
Integrado que se realiza entre 2021 a 2023. Ver Nota Técnica nº 20 – DGIP/MS, e Nota Técnica nº 1 -
Diretoria de Planejamento/SESACRE, anexas.

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
FLUXO E CRONOGRAMA DA PACTUAÇÃO

Fluxo

Gestor e equipe da atenção básica/primária levantam os resultados dos indicadores do ano anterior (2021).

Gestor e equipe da atenção básica/primária se reúnem para analisar cada indicador, a partir da série
histórica de cada indicador, e propor a meta para o ano vigente.

Gestor e coordenador da atenção básica/primária se reunirão na Comissão Intergestores Regional para


discutir e pactuar as metas (e ações) municipais e regionais para cada indicador.

A Pactuação municipal dos Indicadores para 2022 deve ser submetida ao Conselho Municipal de Saúde
para aprovação, gerando uma Resolução.

A Pactuação Municipal dos Indicadores para 2022 e a Resolução de Aprovação deve ser registrada no
DIGISUS – na aba Pactuação. Caso não haja espaço específico para inserir a Pactuação, a mesma deverá
ser inserida como anexo (em arquivo pdf) do Plano Municipal de Saúde.

Cronograma

DATA PREVISTA PACTUAÇÃO DOS INDICADORES DE SAÚDE 2022 RESPONSABILIDADE

Até 31/janeiro Prazo para definição do Rol de Indicadores. SESACRE

Prazo para apreciação e pactuação na CIB, e distribuição


Até 28/fevereiro SESACRE
online, do Manual Orientador.
Prazo para que os Municípios e Regiões de Saúde
pactuem metas e apreciem nas Comissões Intergestores Secretarias Municipais
Até 31/março
Regional (CIR) e nos Conselhos Municipais de Saúde de Saúde
(CMS).
Envio das Pactuações Municipais e Resoluções para a Secretarias Municipais
De 01 a 15/abril
Comissão Intergestores Bipartite (CIB). de Saúde
Apreciação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e do
Até 30/abril Conselho Estadual de Saúde (CES) das Pactuação SESACRE
Municipais, Regionais e Estadual dos Indicadores 2022.

Observação:

Para Pactuação 2022, a SESACRE realizará oficinas regionais de apoio técnico para a Pactuação dos Indicadores
nas sedes das Regiões de Saúde. Essas oficinas servirão para suporte técnico, pois as áreas técnicas responsáveis
estarão convidadas a tirar as dúvidas dos municípios.
A SESACRE orienta que os municípios realizem seus processos avaliativos e de pactuação individualmente, e que
as oficinas sirvam de apoio.

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
ORIENTAÇÕES PARA ANÁLISE DOS INDICADORES E CONSTRUÇÃO DA
META MUNICIPAL

 Ter como referências:


- Plano Municipal de Saúde vigente;
- Programação Anual de Saúde e
- Relatório Anual de Gestão do ano anterior;
- Resultados dos indicadores do ano anterior.

 Propor as metas a serem pactuadas baseadas na análise realizada, observando a

capacidade de execução da Secretaria Municipal de Saúde (necessidade da população,


recursos humanos, insumos).

 As metas expressam um compromisso para alcançar objetivos. Ao estabelecer metas,


alguns fatores devem ser considerados:
- Desempenhos anteriores - analisar a série histórica de cada indicador para definição da linha de base
(onde estamos e o que queremos alcançar);
- Factibilidade - levando-se em consideração a disponibilidade dos recursos necessários, as condicio-
nantes políticas, econômicas e a capacidade organizacional.

Problema de saúde pública¹: o termo saúde pública se refere às iniciativas que tenham por objetivo reduzir
na população a ocorrência de doenças, as incapacidades produzidas por estas doenças, as mortes
prematuras e o desconforto. Ao avaliar se um determinado problema pode ser um problema de saúde
pública deve-se considerar a carga de mortalidade, morbidade e sofrimento causados pela doença. Segundo
especialistas, esta carga é caracterizada em duas áreas:

i) o impacto no indivíduo em termos de anos potenciais de vida perdidos, a extensão de incapacidade, dor e
desconforto, o custo do tratamento, e o impacto na família do indivíduo; e

ii) o impacto na sociedade – mortalidade, morbidade e custos do tratamento para a sociedade. Outro critério que deve
ser adotado para definir um problema de saúde pública é o seu potencial epidêmico. Por exemplo, a gripe aviária,
embora tenha atingido apenas um reduzido número de indivíduos, foi tratada como problema de saúde pública devido
a seu enorme potencial de expansão.
¹Fonte: https://www.ipea.gov.br/ods/ods3.html

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
BREVE COMENTÁRIO SOBRE
- OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEIS
- PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (PQA-VS)
- PREVINE BRASIL

Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis


Adotada em setembro de 2015 por 193 Estados Membros da ONU (UN General Assembly Resolution 70/1),
a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável resultou de um processo global participativo de mais
de dois anos, coordenado pela ONU, no qual governos, sociedade civil, iniciativa privada e instituições de
pesquisa contribuíram através da Plataforma ‘My World’. Sua implementação teve início em janeiro de 2016,
dando continuidade à Agenda de Desenvolvimento do Milênio (2000-2015), e ampliando seu escopo.
Abrange o desenvolvimento econômico, a erradicação da pobreza, da miséria e da fome, a inclusão social,
a sustentabilidade ambiental e a boa governança em todos os níveis, incluindo paz e segurança.
É um Plano de Ação universal, integrado e composto de quatro partes principais:
Declaração - Declaração contém a visão, os princípios e os compromissos da Agenda 2030.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - São 17 objetivos e 169 metas de ação global para al-
cance até 2030, em sua maioria, abrangendo as dimensões ambiental, econômica e social do desenvolvi-
mento sustentável, de forma integrada e inter-relacionada. Guiados pelas metas globais, espera-se que os
países definam as suas metas nacionais, de acordo com as suas circunstâncias, e as incorporem em suas
políticas, programas e planos de governo.
Acompanhamento e Avaliação da Agenda 2030 - O acompanhamento e avaliação da Agenda 2030 são
fundamentais para a sua implementação e deverão ser feitos sistematicamente nos níveis global, regional
e nacional. O Fórum Político de Alto Nível sobre o desenvolvimento sustentável (HLPF, na sigla em inglês)
é a instância responsável pela supervisão deste acompanhamento em nível global. Ele está sob os auspícios
da Assembleia Geral e do ECOSOC, o Conselho Econômico e Social da ONU.
Implementação - O objetivo 17 e algumas metas dos demais objetivos tratam dos meios necessários para a
execução da Agenda, que exigirá parcerias e solidariedade na mobilização de recursos, um engajamento
entre governos, setor privado, sociedade civil e o Sistema ONU.
São 17 ODS:
1. Erradicação da pobreza;
2. Fome zero e agricultura sustentável;
3. Saúde e Bem-estar;
4. Educação de qualidade;
5. Igualdade de Gênero;
6. Água potável e Saneamento;
7. Energia Acessível e Limpa;
8. Trabalho decente e crescimento econômico;
9. Indústria, Inovação e Infraestrutura;
10. Redução das desigualdades;
11. Cidades e comunidades sustentáveis;
12. Consumo e produção responsáveis;
13. Ação contra a mudança global do clima;
14. Vida na água;
15. Vida terrestre;
16. Paz, justiça e instituições eficazes;

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
17. Parcerias e meios de implementação

O ODS 3 – Saúde e Bem-estar², tem seu foco principal na saúde da população. Apresenta metas como: a
redução drástica da mortalidade materna, o fim das mortes evitáveis de bebês e crianças, o combate a
doenças como a tuberculose, a malária, a aids (da sigla em inglês), a hepatite, entre outras transmissíveis.
Também trata da redução a um terço das mortes prematuras por doenças não transmissíveis, como
hipertensão e diabetes. Por exemplo: Estratégia Global de Hanseníase 2021–2030 “Rumo à zero
hanseníase”. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) trouxe a Estratégia Global para Malária
2016-2030, com a finalidade de ajudar os países a aliviarem o sofrimento humano causado pela doença
mais mortal do mundo transmitida por mosquito.
Os usos de álcool, de tabaco e entorpecentes, graves problemas de saúde pública, também são alvo deste
ODS 3. Por fim, as mortes em situações de trânsito constituem outra preocupação.
O acesso aos sistemas de saúde e o sistema de prevenção e de proteção do bem-estar dos cidadãos são
abordados neste ODS, assim como novos desenvolvimentos de vacinas e pesquisas para a melhoria da
saúde no planeta.
A área de saúde pública conta com indicadores bastante consolidados no mundo, com protagonismo da
Organização Mundial da Saúde (OMS). A coleta e o tratamento de informações sobre saúde pública no
Brasil já têm uma série de referências, que se aprimoram a cada ano, e podem ser estudadas por meio do
Datasus, departamento de informática do Sistema Único de Saúde (SUS) e de outros sistemas de
informação vinculados ao SUS. A Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa), criada em 1996
para viabilizar a produção, análise e disseminação de dados de saúde pública, é uma referência na
organização de informações úteis à compreensão da realidade sanitária brasileira.
O desafio, portanto, não é exatamente produzir informações e indicadores, mas sim, fazer com que cada
município aperfeiçoe seu processo de registro dos dados de saúde, e se aproprie das estatísticas, de forma
a promover melhorias substanciais no bem-estar e na prevenção de doenças.
²Fonte: https://odsbrasil.gov.br/

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde - PQA-VS

O Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde – PQA-VS é um programa


organizacional que está regulamentado pela Portaria do Ministério da Saúde nº 1708 de agosto de 2013,
que define diretrizes, financiamentos e metodologias de adesão. Ele consiste no repasse financeiro adicional
de até 20% do piso fixo de Vigilância em Saúde às Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde. Busca a
melhoria das ações e serviços de Vigilância em Saúde, como iniciativa para o aperfeiçoamento do Sistema
Único de Saúde.

Aos Municípios e Estados é repassado automaticamente 10% do PISO FIXO, sendo variável o restante dos
outros 10%, conforme resultados alcançados nos indicadores dessa Portaria. A Portaria contempla 14
indicadores que abrangem a vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis e não transmissíveis,
vigilância ambiental e vigilância de saúde do trabalhador.

O PQA-VS mostra sua relevância como um marco para a Vigilância em Saúde, por definir compromissos e
responsabilidades a serem assumidas pelas três esferas de gestão do SUS. Os compromissos traduzem-
se por meio de metas estabelecidas em indicadores de interesse da Vigilância em Saúde, tendo subsídio
nas esferas: federal, com o financiamento e apoio técnico a estados e municípios; estadual, com apoio
técnico aos municípios e monitoramento dos dados; e municipal, buscando induzir e estabelecer a
implementação de ações que garantam a consecução dessas metas em seu território.

Indicadores do PQA-VS:
Nº Nome do Indicador
Proporção de registros de óbitos alimentados no SIM em relação ao estimado, recebidos na base federal em até 60
1 dias após o final do mês de ocorrência.
Proporção de registros de nascidos vivos alimentados no SINASC em relação ao estimado, recebidos na base
2 federal até 60 dias após o final do mês de ocorrência
Proporção de salas de vacina com alimentação mensal das doses de vacinas aplicadas e da movimentação mensal
3 de imunobiológicos, no sistema oficial de informação do Programa Nacional de Imunizações de dados
individualizados, por residência.
Proporção de vacinas selecionadas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de 1
4 ano de idade (Pentavalente - 3ª dose, Poliomielite - 3ª dose, Pneumocócica 10 valente - 2ª dose) e para crianças de
1 ano de idade (tríplice viral - 1ª dose) – com coberturas vacinais preconizadas.
Percentual de amostras analisadas para o residual de agente desinfetante em água para consumo humano
5 (parâmetro: cloro residual livre, cloro residual combinado ou dióxido de cloro).
Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata nacional (DNCI) encerrados em até 60 dias
6 após notificação.
7 Proporção de casos de malária que iniciaram tratamento em tempo oportuno.

8 Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue.

9 Proporção de contatos examinados de casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes.

10 Proporção de contatos examinados de casos novos de tuberculose pulmonar com confirmação laboratorial.

11 Número de testes de sífilis por gestante

12 Número de testes de HIV realizado

13 Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas notificações de agravos relacionados ao trabalho.


Proporção de notificações de violência interpessoal e autoprovocada com o campo raça/cor preenchido com
14 informação válida
Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programa-de-qualificacao-das-acoes-de-vigilancia-em-saude/pqa-em-2020-
pandemia/FichasQualificaoPQAVS2020Final.pdf

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Com base no desempenho dos municípios (de acordo com seu porte populacional) e estados, o incentivo
financeiro do PQA-VS é repassado aos fundos municipais e estaduais. Este recurso pode ser utilizado para
aquisição de equipamentos, insumos, capacitações ou outros relacionados às atividades de melhoria dos
indicadores de vigilância em saúde.
Anualmente o Ministério da Saúde emite Portaria com os valores alcançados pelos municípios e estados
divulgando o resultado da Fase de Avaliação do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em
Saúde (PQA-VS) e os valores a serem transferidos.
Em 2021, a Portaria GM/MS nº 2.497, de 29 de setembro, divulgou os valores repassados para o Acre, com
base nos resultados de 2020 dos 14 indicadores:

UF Municípios aderidos Percentual de Municípios aderidos com metas alcançadas Valor (R$)
AC 22 90% alcançaram 70% das metas 207.637,78

UF IBGE Município População 2019 Nº de Metas Alcançadas Valor (R$)


AC 120001 Acrelândia 15.256 7 27.912,97
AC 120005 Assis Brasil 7.417 6 8.091,52
AC 120010 Brasiléia 26.278 8 28.677,95
AC 120013 Bujari 10.266 6 10.071,97
AC 120017 Capixaba 11.733 6 19.474,57
AC 120020 Cruzeiro do Sul 88.376 8 92.061,25
AC 120025 Epitaciolândia 18.411 8 20.079,50
AC 120030 Feijó 34.780 8 67.180,63
AC 120032 Jordão 8.317 4 6.370,00
AC 120033 Mâncio Lima 18.977 8 24.795,32
AC 120034 Manoel Urbano 9.459 5 9.260,99
AC 120035 Marechal Thaumaturgo 18.867 5 15.545,34
AC 120038 Plácido de Castro 19.761 7 40.428,82
AC 120080 Porto Acre 18.504 6 30.528,74
AC 120039 Porto Walter 11.982 5 9.860,13
AC 120040 Rio Branco 407.319 7 459.693,48
AC 120042 Rodrigues Alves 18.930 6 18.704,68
AC 120043 Santa Rosa do Purus 6.540 7 15.126,67
AC 120050 Sena Madureira 45.848 7 80.119,84
AC 120045 Senador Guiomard 23.024 3 9.982,19
AC 120060 Tarauacá 42.567 8 46.344,17
AC 120070 Xapuri 19.323 9 21.046,10

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Todas as portarias publicadas pelo Ministério da Saúde, referentes ao PQA-VS, podem ser pesquisadas,
conforme descrição abaixo:

Portaria nº 1.708/GM/MS, de 16 de agosto de 2013 - Regulamenta o PQA-VS.


2013 Portaria nº 2.587/GM/MS, de 30 de outubro de 2013 - Prorroga prazo da Portaria nº 1.708/2013.
Portaria nº 2.703/GM/MS, de 11 de novembro de 2013 - Adesão PQA-VS 2013 republicação.
Portaria nº 747/GM/MS, de 02 de maio de 2014 - Adesão PQA-VS 2014.
Portaria nº 1.373/GM/MS, de 03 de julho de 2014 - Adesão PQA-VS 2014.
2014
Portaria nº 2.121/GM/MS, de 25 de setembro de 2014 - Divulga os resultados da avaliação ano 2013 e autoriza
repasse PQA-VS
Portaria nº 2.778/GM/MS, de 18 de dezembro de 2014 - Revisão do PQA-VS
Portaria nº 676/GM/MS de 03 de junho de 2015 - Adesão PQA-VS 2015.

2015 Portaria nº 1.241/GM/MS, de 20 de agosto de 2015 – Divulga a avaliação do PQA-VS 2014


Portaria nº 2.082/GM/MS, de 17 de dezembro de 2015 - Revisa a relação de metas e seus respectivos indicadores
a partir de 2016 (REVOGADA pela Portaria nº 328/GM/MS, de 07 de março de 2016)
Portaria nº 328/GM/MS, de 07 de março de 2016 – Revisa a relação de metas e seus respectivos indicadores a partir
de 2016
Portaria nº 1.047/GM/MS, de 20 de maio de 2016 – Adesão ao PQA-VS 2016
2016
Portaria nº 1.535/GM/MS, de 18 de agosto de 2016 – Divulga a avaliação do PQA-VS 2015 e autoriza o repasse dos
recursos financeiros a estados, Distrito Federal e municípios
Portaria nº 2.984/GM/MS, de 27 de dezembro de 2016- Revisão de metas e indicadores PQA-VS para 2017.

2017 Portaria nº 2.061/GM/MS, de 21 de agosto de 2017 – Divulga a Avaliação do PQA-VS de 2016 e os valores a serem
transferidos aos estados, Distrito federal e municípios que aderiram ao Programa.
Portaria nº 1.520 GM/MS, de 30 de maio de 2018 - Altera os Anexos XCVIII e XCIX à Portaria de Consolidação nº
5/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, com a inclusão de metas e indicadores do PQA-VS, a partir de 2018.
2018
Portaria nº 2.369 GM/MS, de 6 de agosto de 2018 - Divulga o resultado da Avaliação do PQA-VS de 2017 e os
valores a serem transferidos aos Estados, Distrito Federal e Municípios que aderiram ao Programa
2019 Portaria nº 2.369 GM/MS, de 5 de setembro de 2019 - Divulga o resultado da Avaliação do PQA-VS de 2018
2020 Portaria nº 2.442 GM/MS, de 16 de setembro de 2020 - Divulga o resultado da Avaliação do PQA-VS de 2019
2021 Portaria nº 2.497 GM/MS, de 29 de setembro de 2021 - Divulga o resultado da Avaliação do PQA-VS de 2020

Quaisquer esclarecimentos podem ser obtidos no Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde, da Secretaria de
Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, telefone (61) 3315-3278, e-mail dagvs@saude.gov.br.

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Programa Previne Brasil
Diante da relevância de superar desafios organizacionais e garantir recursos para a APS, considerando o
cenário atual de distribuição de recursos para a saúde pública no País, aponta-se para a necessidade de
definir um método de financiamento que busque consolidar esse nível de atenção como um potente
ordenador do sistema de saúde, concretizando os princípios da universalidade, da integralidade e da
equidade do SUS³.
Com essa perspectiva, durante o ano de 2019 pactuou-se, na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), um
novo modelo de financiamento para a APS, que culminou na publicação da Portaria GM/MS nº 2.979, onde
se institui o Programa Previne Brasil. O foco desse programa é estruturar o modelo de financiamento da
APS para induzir ao acesso aos serviços, a cobertura efetiva de APS e o aumento da qualidade da
assistência, com foco no resultado dos indicadores de saúde e no atendimento às necessidades de saúde
das pessoas.¹
ORGANIZAÇÃO DO MODELO DE FINANCIAMENTO DA APS - O Programa Previne Brasil, estabelece o
modelo de financiamento de custeio da APS no âmbito do SUS, que organiza um modelo misto, constituído
pelos seguintes componentes4:
Capitação ponderada - está correlacionado às características territoriais e epidemiológicas e à condição de
vulnerabilidade social de uma pessoa. Pretende estimular o mapeamento da população presente no
território, tornando-a adscrita à sua unidade de referência, com vistas a qualificar o vínculo entre usuários e
as equipes de saúde a partir desse olhar. Ou seja, além de considerar o cadastro das pessoas nas equipes
de eSF e eAP, a capitação é ponderada. Isso significa que são aplicados pesos para cada pessoa
cadastrada, possibilitando uma maior equidade na alocação de recursos. Assim, para o cálculo da
transferência do incentivo afeto à capitação ponderada, são considerados:
 quantitativo de cadastro populacional das eSF e eAP no Sisab;
 a vulnerabilidade socioeconômica da população cadastrada na eSF e eAP;
 o perfil demográfico por faixa etária da população cadastrada no Sisab; e
 a classificação geográfica definida pelo IBGE.
Pagamento por desempenho - a implementação do rol dos indicadores de pagamento por desempenho do
Previne Brasil contribui para a avaliação do processo de trabalho da APS, assim como o acesso, a qualidade
e a resolutividade dos serviços prestados pelas equipes de Saúde da Família e das equipes da Atenção
Primária. Pagamento pelos resultados de indicadores alcançados pelos municípios com eSF e eAP, equipes
de saúde bucal e equipes multiprofissionais. O conjunto de indicadores é relacionado a áreas estratégicas
e publicado em portaria.
O componente de Pagamento por Desempenho do Previne Brasil busca:
I. definir o incentivo financeiro do Pagamento por Desempenho por município e pelo Distrito Federal;
II. subsidiar a definição de prioridades e o planejamento de ações para melhoria da qualidade da APS;
III. promover o reconhecimento dos resultados alcançados e a efetividade ou necessidade de aperfeiçoamento das
estratégias de intervenção;
IV. orientar o processo de Pagamento por Desempenho no âmbito da gestão municipal, assim como entre esta e as
outras esferas de gestão do SUS; e
V. promover a democratização e a transparência da gestão da APS e o fortalecimento da participação das pessoas,
por meio da publicização de metas e resultados alcançados.
Incentivo para ações estratégicas - Pagamento por equipes, serviços ou programas da APS. Cada equipe,
serviço ou programa tem seu regramento específico.

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
O Incentivo para Ações Estratégicas considera as especificidades e prioridades em saúde, assim como
aspectos estruturais e de produção assistencial das equipes e unidades de saúde, por meio de adesão da
gestão municipal a programas, estratégias e serviços, ou o cumprimento de requisitos definidos pelo
Ministério da Saúde. Portanto, este componente busca atender às especificidades socioeconômicas,
territoriais e epidemiológicas.
Fazem parte do Incentivo para Ações Estratégicas:
I. Programa Saúde na Hora
II. Equipe de Saúde Bucal (eSB)
III. Unidade Odontológica Móvel (UOM)
IV. Centro de Especialidades Odontológicas (CEO)
V. Laboratório Regional de Prótese Dentária (LRPD)
VI. Equipe de Consultório na Rua (eCR)
VII. Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF)
VIII. Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR)
IX. Microscopista
X. Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP)
XI. Custeio para o ente federativo responsável pela gestão das ações de Atenção Integral à Saúde dos
Adolescentes em Situação de Privação de Liberdade
XII. Programa Saúde na Escola (PSE)
XIII. Programa Academia da Saúde
XIV. Programa de Apoio à Informatização da APS
XV. Incentivo aos municípios com residência médica e multiprofissional
XVI. Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (ACS)
XVII. Outros que venham a ser instituídos por meio de ato normativo específico

A transferência dos incentivos financeiros referentes a essas ações estratégicas será realizada conforme as
regras previstas nas portarias vigentes, ou em portarias que venham a ser instituídas, e que regulamentam
a organização, o funcionamento e o financiamento dos programas e estratégias. Por exemplo: a
transferência referente às equipes de Saúde Bucal será calculada considerando sua portaria específica.
Indicadores Previne Brasil Para 2020, 2021 e 2022:
Proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal realizadas, sendo a 1ª até a 12 ª
INDICADOR 1
semana de gestação.
INDICADOR 2 Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV
INDICADOR 3 Proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado na Atenção Primária à Saúde
INDICADOR 4 Proporção de mulheres com coleta de citopatológico na Atenção Primária à Saúde
Proporção de crianças de 1 (um) ano de idade vacinadas na APS contra Difteria, Tétano, Coqueluche,
INDICADOR 5
Hepatite B, infecções causadas por Haemophilus Influenzae tipo b e Poliomielite Inativada.
INDICADOR 6 Proporção de pessoas com hipertensão, com consulta e pressão arterial aferida no semestre
INDICADOR 7 Proporção de pessoas com diabetes, com consulta e hemoglobina glicada solicitada no semestre

Segundo o Ministério da Saúde outros indicadores serão acrescidos ao longo dos anos.
As Notas Técnicas sobre cada indicador com retificação no título e fichas de alguns indicadores, emitidas
em 2022, estão anexas a este documento.

Fonte:
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Saúde da Família. Manual instrutivo financiamento do APS [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Saúde da Família. – Brasília: Ministério da Saúde, 2021.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.979 de 12 de novembro de 2019. Institui o Programa Previne Brasil, que estabelece novo modelo de financiamento
de custeio da Atenção Primária à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, por meio da alteração da Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de
setembro de 2017. Brasília, DF: MS, 2019a. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2019/prt2979_13_11_2019.html. Acesso em: 27 janeiro
2022.

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
ROL DE INDICADORES 2022 (Resolução CIB - Acre Nº 04/2022)
DEPT
Nº INDICADOR REFERÊNCIA/OBSERVAÇÕES RESPONSÁVEL
NA SESACRE

PROPORÇÃO DE REGISTROS DE ÓBITOS ALIMENTADOS NO SIM EM Prog. de Qualificação das VIGILÂNCIA


1 RELAÇÃO AO ESTIMADO, RECEBIDOS NA BASE FEDERAL EM ATÉ 60 Ações de Vig. em Saúde - EM SAÚDE
DIAS APÓS O FINAL DO MÊS DE OCORRÊNCIA. PQA-VS (Indicador 1)

Nº DE ÓBITOS PREMATUROS (de 30 a 69 anos) PELO CONJUNTO DAS 4 Indicador Obrigatório – VIGILÂNCIA
2 PRINCIPAIS DCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e Caderno dos Indicadores EM SAÚDE
doenças respiratórias crônicas) 2017-2021

3 PROPORÇÃO DE REGISTRO DE ÓBITOS COM CAUSA BÁSICA DE- Indicador Obrigatório – VIGILÂNCIA
Caderno dos Indicadores EM SAÚDE
FINIDA 2017-2021

4 NÚMERO DE ÓBITOS MATERNOS EM DETERMINADO PERÍODO E Indicador Obrigatório – DAPS


Caderno dos Indicadores
LOCAL DE RESIDÊNCIA 2017-2021

5 PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL - 10 a 49 Indicador Obrigatório – VIGILÂNCIA


Caderno dos Indicadores EM SAÚDE
anos - (MIF) INVESTIGADOS 2017-2021
Indicador Acrescido pelo VIGILÂNCIA
6 PROPORÇÃO DE ÓBITOS MATERNOS INVESTIGADOS estado EM SAÚDE

Indicador Acrescido pelo VIGILÂNCIA


7 PROPORÇÃO DE ÓBITOS INFANTIS E FETAIS INVESTIGADOS
estado EM SAÚDE
Indicador Obrigatório –
8 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL Caderno dos Indicadores DAPS
2017-2021
PROPORÇÃO DE REGISTROS DE NASCIDOS VIVOS ALIMENTADOS NO Prog. de Qualificação das VIGILÂNCIA
9 SINASC EM RELAÇÃO AO ESTIMADO, RECEBIDOS NA BASE FEDERAL Ações de Vig. em Saúde - EM SAÚDE
ATÉ 60 DIAS APÓS O FINAL DO MÊS DE OCORRÊNCIA. PQA-VS (Indicador 2)

PROPORÇÃO DE SALAS DE VACINA COM ALIMENTAÇÃO MENSAL DAS


Prog. de Qualificação das VIGILÂNCIA
10 DOSES DE VACINAS APLICADAS E DA MOVIMENTAÇÃO MENSAL DE
Ações de Vig. em Saúde - EM SAÚDE
IMUNOBIOLÓGICOS, NO SISTEMA OFICIAL DE INFORMAÇÃO DO PROGRAMA PQA-VS (Indicador 3)
NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES DE DADOS INDIVIDUALIZADOS, P/ RESIDÊNCIA.
PROPORÇÃO DE VACINAS SELECIONADAS QUE COMPÕEM O
CALENDÁRIO NAC. DE VACINAÇÃO P/ CRIANÇAS < DE 1 ANO DE IDADE Prog. de Qualificação das VIGILÂNCIA
11 (Pentavalente - 3ª dose, Poliomielite - 3ª dose, Pneumocócica 10 valente - 2ª Ações de Vig. em Saúde - EM SAÚDE
dose) E P/ CRIANÇAS DE 1 ANO DE IDADE (Tríplice viral - 1ª dose) - COM PQA-VS (Indicador 4)
COBERTURAS VACINAIS PRECONIZADAS.
PROPORÇÃO DE CRIANÇAS DE 1 (UM) ANO DE IDADE VACINADAS NA
APS CONTRA DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B, Indicador do Programa VIGILÂNCIA
12
INFECÇÕES CAUSADAS POR HAEMOPHILUS INflUENZAE TIPO B E Previne Brasil (Indicador 5) EM SAÚDE
POLIOMIELITE INATIVADA.
PERCENTUAL DE AMOSTRAS ANALISADAS PARA O RESIDUAL DE
13 AGENTE DESINFETANTE EM ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Prog. de Qualificação das VIGILÂNCIA
Ações de Vig. em Saúde - EM SAÚDE
(Parâmetro: Cloro Residual Livre, Cloro Residual Combinado OU Dióxido de PQA-VS (Indicador 5)
Cloro).
PROPORÇÃO DE CASOS DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COM- Indicador Obrigatório –2017- VIGILÂNCIA
14 2021 e do Prog. de Qualifica-
PULSÓRIA IMEDIATA (DNCI) ENCERRADAS EM ATÉ 60 DIAS APÓS EM SAÚDE
ção das Ações de Vig. em Sa-
NOTIFICAÇÃO úde - PQA-VS (Indicador 6)

15 PROPORÇÃO DE CASOS DE MALÁRIA QUE INICIARAM TRATAMENTO Prog. de Qualificação das VIGILÂNCIA
Ações de Vig. em Saúde - EM SAÚDE
EM TEMPO OPORTUNO PQA-VS (Indicador 7)
Indicador Obrigatório – VIGILÂNCIA
16 Nº DE CASOS AUTÓCTONES DE MALÁRIA Caderno dos Indicadores EM SAÚDE
2017-2021
Indicador Acrescido pelo VIGILÂNCIA
17 INCIDÊNCIA PARASITÁRIA ANUAL (IPA) DE MALÁRIA
estado EM SAÚDE

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Indicador Obrigatório –2017-
Nº DE CICLOS QUE ATINGIRAM MÍNIMO DE 80% DE COBERTURA DE 2021 e do Prog. de Qualifica- VIGILÂNCIA
18
IMÓVEIS VISITADOS PARA CONTROLE VETORIAL DA DENGUE ção das Ações de Vig. em Sa- EM SAÚDE
úde - PQA-VS (Indicador 8)
Indicador Obrigatório –2017-
PROPORÇÃO DE CONTATOS EXAMINADOS DE CASOS NOVOS DE 2021 e do Prog. de Qualifica- VIGILÂNCIA
19 EM SAÚDE
HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS NOS ANOS DAS COORTES ção das Ações de Vig. em Sa-
úde - PQA-VS (Indicador 9)

20 PROPORÇÃO DE CURA DOS CASOS NOVOS DE HANSENÍASE DI- Indicador Obrigatório – Ca- VIGILÂNCIA
derno dos Indicadores 2017- EM SAÚDE
AGNOSTICADOS NOS ANOS DAS COORTES 2021

21 PROPORÇÃO DE CONTATOS EXAMINADOS DE CASOS NOVOS DE Prog. de Qualificação das VIGILÂNCIA


Ações de Vig. em Saúde - EM SAÚDE
TUBERCULOSE PULMONAR COM CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL. PQA-VS (Indicador 10)

PROPORÇÃO DE CURA DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE PUL- Indicador Acrescido pelo VIGILÂNCIA
22
MONAR COM CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL estado EM SAÚDE

PROPORÇÃO DE EXAME ANTI-HIV REALIZADOS ENTRE OS CASOS Indicador Acrescido pelo VIGILÂNCIA
23
NOVOS DE TUBERCULOSE estado EM SAÚDE

Indicador Acrescido pelo VIGILÂNCIA


24 TAXA DE INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE
estado EM SAÚDE

NÚMERO DE TESTES DE HIV REALIZADO (todos os tipos de exames:


pesquisa de anticorpos (western blot; elisa); pesquisa por imunofluorescencia; Prog. de Qualificação das VIGILÂNCIA
25 Ações de Vig. em Saúde - EM SAÚDE
teste rápido para HIV na gestante ou pai/parceiro; e, teste rápido para PQA-VS (Indicador 12)
detecção de infecção pelo HIV)
Prog. de Qualificação das VIGILÂNCIA
26 NÚMERO DE TESTES DE SÍFILIS POR GESTANTE Ações de Vig. em Saúde - EM SAÚDE
PQA-VS (Indicador 11)
PROPORÇÃO DE GESTANTES COM REALIZAÇÃO DE EXAMES PARA Indicador do Programa VIGILÂNCIA
27
SÍFILIS E HIV Previne Brasil (Indicador 2) EM SAÚDE

28 Nº DE CASOS NOVOS DE SÍFILIS CONGÊNITA EM MENORES DE UM Indicador Obrigatório – VIGILÂNCIA


Caderno dos Indicadores EM SAÚDE
ANO DE IDADE 2017-2021
Indicador Acrescido pelo VIGILÂNCIA
29 Nº DE TESTES RÁPIDOS DE HBV REALIZADOS estado EM SAÚDE

Indicador Acrescido pelo VIGILÂNCIA


30 Nº DE TESTES RÁPIDOS DE HCV REALIZADOS
estado EM SAÚDE

PROPORÇÃO DE NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA INTERPESSOAL E Prog. de Qualificação das VIGILÂNCIA


31 AUTOPROVOCADA COM O CAMPO RAÇA/COR PREENCHIDO COM Ações de Vig. em Saúde - EM SAÚDE
INFORMAÇÃO VÁLIDA PQA-VS (Indicador 14)

Nº DE NOTIFICAÇÕES DE VIOLENCIA DOMÉSTICA, SEXUAL E/OU Indicador Acrescido pelo VIGILÂNCIA


32
OUTRAS VIOLENCIAS estado EM SAÚDE
Indicador Obrigatório –2017-
PROPORÇÃO DE PREENCHIMENTO DO CAMPO "OCUPAÇÃO" NAS 2021 e do Prog. de Qualifica- VIGILÂNCIA
33
NOTIFICAÇÕES DE AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO ção das Ações de Vig. em Sa- EM SAÚDE
úde - PQA-VS (Indicador 13)
PROPORÇÃO DE GESTANTES COM PELO MENOS 6 (SEIS) CONSULTAS
34 Indicador do Programa
PRÉ-NATAL REALIZADAS, SENDO A 1ª ATÉ A 12ª SEMANA DE Previne Brasil (indicador 1) DAPS
GESTAÇÃO

35 PROPORÇÃO DE NASCIDOS VIVOS DE MÃES COM 7 OU MAIS Indicador Acrescido pelo


DAPS
CONSULTAS DE PRÉ-NATAL estado

36 PROPORÇÃO DE PARTO NORMAL NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E NA Indicador Obrigatório –


Caderno dos Indicadores DAPS
SAÚDE SUPLEMENTAR 2017-2021

37 PROPORÇÃO DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA ENTRE AS FAIXAS Indicador Obrigatório –


Caderno dos Indicadores DAPS
ETÁRIAS 10 A 19 ANOS 2017-2021
38 PROPORÇÃO DE GESTANTES COM ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO Indicador do Programa
DAPS
REALIZADO Previne Brasil (Indicador 3)

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
39 PROPORÇÃO DE MULHERES COM COLETA DE CITOPATOLÓGICO NA Indicador do Programa
DAPS
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Previne Brasil (Indicador 4)

RAZÃO DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS DO COLO DO ÚTERO EM Indicador Obrigatório –


40 MULHERES DE 25 A 64 ANOS NA POPULAÇÃO RESIDENTE DE DE- Caderno dos Indicadores DAPS
TERMINADO LOCAL E A POPULAÇÃO DA MESMA FAIXA ETÁRIA. 2017-2021

RAZÃO DE EXAMES DE MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO REA- Indicador Obrigatório –


41 LIZADOS EM MULHERES DE 50 A 69 ANOS NA POPULAÇÃO RESIDENTE Caderno dos Indicadores DAPS
DE DETERMINADO LOCAL E POPULAÇÃO DA MESMA FAIXA ETÁRIA 2017-2021

42 COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA DE SAÚDE BUCAL NA Indicador Obrigatório –


Caderno dos Indicadores DAPS
ATENÇÃO BÁSICA 2017-2021
43 Indicador Acrescido pelo
PROPORÇÃO DE EXODONTIA EM RELAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS estado
DAPS

44 PERCENTUAL DE PESSOAS HIPERTENSAS COM PRESSÃO ARTERIAL Indicador do Programa


DAPS
AFERIDA EM CADA SEMESTRE Previne Brasil (Indicador 6)

45 PERCENTUAL DE DIABÉTICOS COM SOLICITAÇÃO DE HEMOGLOBINA Indicador do Programa


DAPS
GLICADA Previne Brasil (Indicador 7)

46 COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA PELAS EQUIPES DE Indicador Obrigatório –


Caderno dos Indicadores DAPS
ATENÇÃO BÁSICA 2017-2021
AÇÕES DE MATRICIAMENTO SISTEMÁTICO REALIZADAS POR CAPS Indicador Obrigatório –
47 COM EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA. (Aplica-se apenas a municípios com Caderno dos Indicadores DAPS
CAPS habilitados - população >= a 15.000 hab.) 2017-2021

48 COBERTURA DE ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE Indicador Obrigatório – DAPS


Caderno dos Indicadores
SAÚDE DO PROGRAMA AUXÍLIO BRASIL (antigo Bolsa Família) 2017-2021
PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS QUE REALIZAM NO MÍNIMO 6 GRUPOS Indicador Obrigatório - VIGILÂNCIA
49 DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA CONSIDERADAS NECESSÁRIAS Caderno dos Indicadores EM SAÚDE
A TODOS OS MUNICÍPIOS NO ANO 2017-2021

50 PROPORÇÃO DE CÃES VACINADOS NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO Indicador Acrescido pelo VIGILÂNCIA


ANTIRRÁBICA CANINA estado EM SAÚDE

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
FICHAS DE QUALIFICAÇÃO DOS INDICADORES

A seguir as fichas de qualificação ou fichas técnicas de cada indicador, retiradas de fontes oficiais do
Ministério da Saúde e RIPSA, a partir de publicações – cadernos, notas técnicas e sites oficiais.

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 1 - PROPORÇÃO DE REGISTROS DE ÓBITOS ALIMENTADOS NO SIM EM RELAÇÃO AO
ESTIMADO, RECEBIDOS NA BASE FEDERAL EM ATÉ 60 DIAS APÓS O FINAL DO MÊS DE OCORRÊNCIA.
90% de registros de óbitos alimentados no SIM até 60 dias após o final do mês
Meta
de ocorrência.
As informações de mortalidade do SIM são cada vez mais utilizadas para a
formulação de políticas públicas e monitoramento de eventos estratégicos
Relevância do
(mortalidade infantil, fetal, materna e mulheres em idade fértil), nas esferas
Indicador
federal, estadual e municipal. Por esse motivo, a oportunidade da notificação é
fundamental.
Numerador: Total de óbitos notificados até 60 dias após o final do mês de
ocorrência, por local de residência.

Método de Cálculo
Denominador: Total de óbitos esperados (estimados).

Fator de multiplicação: 100.


Fonte Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 31
Dados para avaliação
de março do ano posterior ao da avaliação.
- A alimentação no SIM dos registros de óbito deve ser feita de forma regular e
constante durante todo o ano.
- Dentre todos os óbitos, a alimentação no SIM dos óbitos fetais, infantis e maternos
deve ser priorizada, conforme preconizado na Portaria de Consolidação nº 1/GM/MS,
de 28 de setembro de 2017, Capítulo VI, Seção I, Artigo nº 402 e Artigo nº 413.
Quanto ao número de óbitos esperados, serão utilizados os mesmos parâmetros da
Portaria nº 47/SVS/MS, de 03 de maio de 2016, adaptados para o contexto do PQA-
VS. Assim, o método será aplicado a todos os municípios, inclusive para os menores
de 30.000 habitantes.
Informações adicionais
- Os municípios novos, bem como aqueles dos quais esses se desmembraram,
deverão receber um tratamento provisório no monitoramento deste indicador, durante
4 (quatro) anos, a contar da data de instalação de fato (separação administrativa), para
viabilizar a construção de série histórica, que permita estimar os volumes esperados
de óbitos de seus residentes.
A Secretaria de Vigilância em Saúde irá disponibilizar o número de óbitos esperados
por município no seguinte endereço:
http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/paineis-
demonitoramento/mortalidade/regularidade/
Resp. pelo Monito- Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
ramento e Avaliação Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail:
no Ministério da Saúde dagvs@saude.gov.br

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Indicador 2 - Número de óbitos prematuros (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais
DCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas).
A) PARA MUNICÍPIO E REGIÃO COM MENOS DE 100 MIL HABITANTES:
Número de óbitos prematuros (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das quatro principais
doenças crônicas não transmissíveis (doenças do aparelho circulatório, câncer,
diabetes e doenças respiratórias crônicas.
Indicador
Mortalidade prematura: B) PARA MUNICÍPIO E REGIÃO COM 100 MIL OU MAIS HABITANTES, ESTADOS E DISTRITO
FEDERAL:
Taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das quatro principais
doenças crônicas não transmissíveis (doenças do aparelho circulatório, câncer,
diabetes e doenças respiratórias crônicas)
Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
Contribuir para o monitoramento da mortalidade por doenças crônicas não
Objetivo e Relevância transmissíveis (DCNT), que representam a maior causa de óbitos em todo o país. Além
do Indicador de ser um importante parâmetro para planejamento e pactuação de serviços de saúde,
em todos os níveis de atenção, voltados aos portadores de doenças crônicas.
Método de cálculo municipal, regional, estadual e DF:
a) para município com menos de 100 mil habitantes: número de óbitos prematuros (de 30 a 69
anos) por DCNT registrados nos códigos CID-10: I00 - I99; C00-C97; J30-J98; E10-E14, em
determinado ano e local;
b) para município/região com 100 mil ou mais habitantes, deverá ser calculada a taxa bruta:
Método de Cálculo
- Numerador: número de óbitos (de 30 a 69 anos) por DCNT registrados nos códigos
CID- 10: I00-I99; C00-C97; J30-J98; E10 - E14, em determinado ano e local.
- Denominador: população residente (de 30 a 69 anos), em determinado ano e local.
Fator de multiplicação: 100.000.
Unidade de Medida: óbito.
Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional, de
acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de forma a
dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo oportuno,
propiciando, quando necessária, a implementação de medidas de intervenção adequadas.
A meta nacional de redução da mortalidade prematura por DCNT em 2% ao ano encontra-
se no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil (2011 a
Observações e
2022), baseado no documento da Organização Mundial da Saúde - Preventing chronic
Limitações diseases: a vital investment: WHO global report, publicado em 2005. Disponível em:
http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/43314/1/9241563001_eng.pdf
Limitações: Por se trabalhar com unidades diferentes (número absoluto de óbitos e taxa
por 100 mil habitantes, em função do porte populacional dos municípios, a comparabilidade
entre os municípios fica comprometida. Há uma diferença de 14 meses entre a
disponibilidade dos dados da base nacional e o período ao qual eles se referem.
Fonte Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)
Periodicidade dos dados
Monitoramento: Anual Avaliação: Anual
para monit. e avaliação
Responsável pelo Coordenação-Geral de Informação e Análise Epidemiológica. Depto. de Vigilância de
Monitoramento no Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (DANTPS). Secretaria
Ministério da Saúde de Vigilância em Saúde (SVS). E-mail: dcnt@saude.gov.br Telefone: 3315 - 6115

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 3 - PROPORÇÃO DE REGISTRO DE ÓBITOS COM CAUSA BÁSICA DEFINIDA

Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários


Diretriz Nacional ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões
de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica,
nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.

Objetivo e Relevância Possibilita a inferência sobre a qualidade das informações relativas às causas de
do Indicador mortalidade, pela aferição da participação proporcional dos óbitos com causa definida
no total de óbitos não fetais notificados.
Método de cálculo municipal, regional, estadual e DF:

Numerador: Total de óbitos não fetais com causa básica definida*


Método de Cálculo
Denominador: Total de óbitos não fetais.

Fator de multiplicação: 100 * (óbito com causa básica distinta do capítulo XVIII da CID-10)
Unidade de Medida: óbito
Parâmetro nacional de referência: 2017-2019 = 95%.
Observações: Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de
dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus
dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro
epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando necessária, a
implementação de medidas de intervenção adequadas.
Observações e
Limitações Parâmetro nacional de referência:
2012 = 94%; 2013 = 94%; 2014 = 94%; 2017 = 95%; 2018 = 95%; 2019 = 95%.
Limitações: O percentual, principalmente dos primeiros quadrimestres avaliados,
pode variar em função da entrada tardia de resultados de investigações de óbitos com
causa mal definida pelas equipes de vigilância ou dos serviços de verificação do óbito,
atualizados no SIM.
Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM): módulo de investigação.
Fonte O monitoramento deve ser realizado pelo Painel de Monitoramento da Mortalidade CID-10, que
apresenta os dados mais recentes notificados pelos municípios no SIM.
Monitoramento: Quadrimestral.
Conforme determinado na Portaria nº 116/GM/MS, de 11 de fevereiro 2009, em relação
Periodicidade dos a prazos e periodicidade de envio das informações sobre óbitos para o SIM, o
dados para monitoramento ocorre da seguinte forma: o 1º quadrimestre do ano é avaliado na
monitoramento e primeira semana do mês de julho; o 2º, na primeira semana de novembro; e o 3º, na
avaliação primeira semana do mês de março do ano subsequente.

Avaliação: Anual.
Responsável pelo Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE). Depto. de
Monitoramento no Vigilância e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (Dvantps). Secretaria
Ministério da Saúde de Vigilância em Saúde (SVS). E-mail: cgiae@saude.gov.br Telefone: 61-33157708

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 4 - NÚMERO DE ÓBITOS MATERNOS EM DETERMINADO PERÍODO E LOCAL DE RESIDÊNCIA.
(Indicador relativo ao ODS 3)

Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários


Diretriz Nacional ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões
de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica,
nas redes de atenção nas regiões de saúde.
Avaliar o acesso e a qualidade da assistência ao pré-natal e ao parto, supondo que
uma boa assistência pautada nas boas práticas de atenção ao parto e nascimento
reduzam as mortes maternas evitáveis. Considerando que as principais causas de
mortes são hipertensão, hemorragia e infecções perinatais. Analisar variações geo-
gráficas e temporais do número de óbitos maternos, identificando situações de desi-
Objetivo/Relevância do gualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Contribuir na aná-
Indicador lise da qualidade da assistência ao parto e das condições de acesso aos serviços de
saúde, no contexto do modelo assistencial adotado. Subsidiar processos de planeja-
mento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a atenção à
saúde da mulher. Destacar a necessidade de articulação de estratégias para redução
do número de óbitos maternos entre os gestores do SUS e gestores dos planos priva-
dos de saúde, mediada pela regulação da Agencia Nacional de Saúde Suplementar.
Método de cálculo municipal/estadual/regional e DF:
Número de óbitos maternos (ocorridos após o término da gravidez referente a causas ligadas
ao parto, puerpério e a gravidez) em determinado período e local de residência
Método de Cálculo Unidade de Medida: nº de óbitos
Parâmetro nacional de referência com série histórica - BRASIL:
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
1.719 1.610 1.583 1.686 1.739 1.570 1.666 1.716 1.658 1.575 1.850
Fonte: http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/paineis-de-monitoramento/mortalidade/materna/
Limitações: tempo de 14 meses para validação final no SIM.
O número de MM precisa ser comparado com o NV para acompanhar sua evolução (RMM). O % de
Observações e Limita- investigação de óbito em MIF e óbitos maternos em tempo oportuno precisa ser ampliado. Com a dificul-
dade do % de investigação em tempo oportuno gerou a necessidade do MS desenvolver um fator de
ções correção para cálculo da RMM que só é possível para abrangência estadual e só foi viável de calcular
para as regiões sul e sudeste. A comparação do número absoluto de óbitos maternos precisa ser compa-
rada com os anos anteriores.

Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).


Conceito de óbito materno – A 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) define morte
materna como a “morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação,
independentemente da duração ou da localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada com ou agravada
pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais”. As mortes
maternas são causadas por afecções do capítulo XV da CID-10 – Gravidez, parto e puerpério (com exceção das mortes
fora do período do puerpério de 42 dias – códigos O96 e O97) e por afecções classificadas em outros capítulos da CID,
especificamente: (i) Tétano obstétrico (A34), transtornos mentais e comportamentais associados ao puerpério (F53) e
osteomalácia puerperal (M83.0), nos casos em que a morte ocorreu até 42 dias após o término da gravidez (campo 44
da Declaração de Óbito DO assinalado “sim”) ou nos casos sem informação do tempo transcorrido entre o término da
Fonte gravidez e a morte (campo 44 da DO em branco ou assinalado “ignorado”). (ii) Doença causada pelo HIV (B20 a B24),
mola hidatiforme maligna ou invasiva (D39.2) e necrose hipofisária pós-parto (E23.0) serão consideradas mortes
maternas desde que a mulher estivesse grávida no momento da morte ou tivesse estado grávida até 42 dias antes da
morte. Para isso devem ser considerados os casos em que o campo 43 da DO (morte durante gravidez, parto e aborto)
esteja marcado “sim” ou o campo 44 (morte durante o puerpério) assinalado “sim, até 42 dias”. (iii) São consideradas
mortes maternas aquelas que ocorrem como consequência de acidentes e violências durante o ciclo gravídico
puerperal, desde que se comprove que essas causas interferiram na evolução normal da gravidez, parto ou puerpério.
Entretanto, essas mortes, para efeito do cálculo da Razão de Mortalidade Materna, não serão incluídas, tanto pela
baixa frequência de ocorrência, quanto pela dificuldade da sua identificação na base de dados de mortalidade. A CID-
10 estabelece ainda os conceitos de: morte materna tardia, decorrente de causa obstétrica, ocorrida após 42 dias e
menos de um ano depois do parto (código O96); e morte materna por sequela de causa obstétrica direta, ocorrida um
ano ou mais após o parto (código O97). Esses casos também não são incluídos para o cálculo da Razão de Mortalidade
Materna.
Periodicidade dos dados Monitoramento: Quadrimestral
para monit. e avaliação Avaliação: Anual
Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres Dept. de Ações Programáticas Estratégicas
Resp. pelo Monitor. no
Secretaria de Atenção à Saúde OBS: este indicador é acompanhado pela CGSM/DAPESS/SAS/MS em
Min. da Saúde parceria com DASIS/SVS E-mail: saude.mulher@saude.gov.br Telefone: 3315-9101

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 5 - PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL (MIF) 10 A 49 ANOS -
INVESTIGADOS.
(Indicador relativo ao ODS 3)

Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários


Diretriz Nacional ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões
de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica,
nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.
Permite detectar casos de óbitos maternos não declarados ou descartar, após
investigação, a possibilidade dos óbitos dessas mulheres terem sido maternos,
Objetivo e Relevância independente da causa declarada no registro original. Possibilita, também, identificar
do Indicador fatores determinantes que originaram o óbito materno, com o objetivo de apoiar aos
gestores locais na adoção de medidas direcionadas a resolver o problema, que
possam evitar a ocorrência de eventos similares.
Método de cálculo municipal, regional, estadual e DF:
Numerador: Total de óbitos de MIF investigados, no módulo de investigação do SIM.

Método de Cálculo Denominador: Total de óbitos de MIF no módulo de investigação do SIM.

Fator de multiplicação: 100.


Unidade de Medida: óbito de MIF.
Observações: Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de
dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus
dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro
epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando necessária, a
implementação de medidas de intervenção adequadas.
Observações e
Limitações Parâmetro nacional de referência – série histórica:
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
84%, 87%, 89%, 89%; 89% 91% 90%, 88%. 79%

Limitações: O percentual de investigação, entre os meses, pode variar em função da


entrada tardia de registros e de investigações no SIM.
Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM): módulo de investigação. O
monitoramento deve ser realizado pelo Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna, que
Fonte apresenta os dados mais recentes (notificação e investigação) dos municípios que notificam no
módulo de investigação do SIM, disponível em:
http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/materna.show.mtw>
Periodicidade dos
Monitoramento: Quadrimestral, considerando o último quadrimestre
dados para monit. e
Avaliação: Anual
avaliação
Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE). Dept. de Vigilância
e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (Dvantps). Secretaria de Vigilância em
Responsável pelo Saúde (SVS). E-mail: cgiae@saude.gov.br Telefone: 61-33157708
Monitoramento no Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres/Dept. de Ações Programáticas Estratégicas
Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde. OBS: este indicador é acompanhado pela
CGSM/DAPESS/SAS/MS em parceria com DASIS/SVS
E-mail: saude.mulher@saude.gov.br Telefone: 3315-9101

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 6 - PROPORÇÃO DE ÓBITOS MATERNOS INVESTIGADOS
(Indicador relativo ao ODS 3)

Promoção da atenção integral a saúde da mulher e da criança e implementação da


Diretriz Nacional: Rede Atenção à Saúde Materna e Infantil, com ênfase nas áreas e populações de
maior vulnerabilidade
Meta: Investigar os óbitos maternos.
Permite aprimorar a causa do óbito materno e identificar fatores determinantes que a
Relevância do originaram, com o objetivo de apoiar aos gestores locais na adoção de medidas
Indicador direcionadas a resolver o problema que possam evitar a ocorrência de eventos
similares
Numerador: Total de óbitos maternos investigados X 100

Denominador: Total de óbitos maternos


Método de Cálculo:
Observação: o numerador é composto pelos casos investigados cadastrados no
Modulo de Investigação do SIM e o denominador é composto por todos os casos
notificados e registrados no mesmo modulo.
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM): módulo de investigação.
Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: fevereiro, 14 meses após
termino do ano. Isto e, em fevereiro de 2022, os dados fechados foram relativos ao
ano de 2020.

Periodicidade dos Periodicidade para monitoramento: quadrimestral, comparando com o ano anterior no
dados para mesmo período. O monitoramento deve ser realizado pelo Painel de Monitoramento
monitoramento e da Mortalidade Materna, que apresenta os dados mais recentes (notificação e
avaliação investigação) que os municípios encaminham. Esses dados são do próprio ano, com
poucos meses de atraso.
Site para monitoramento: Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna
http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/materna.show.mtw

Periodicidade para avaliação: anual


Falhas na alimentação da informação no SIM e em especial do módulo de investigação
deste sistema podem interferir nos resultados e exigem cautela na interpretação.
Limitações: A investigação dos óbitos maternos permite qualificar esta informação, fundamental
para o conhecimento de suas causas e fatores determinantes, conforme já citado.
Deve ser precedida, porém, pela investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil,
para correção de eventual sub-numeração destes eventos.
Recomendações,
observações e Parâmetro nacional para referência: 100%.
informações adicionais:
Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE). Dept. de Vigilância
e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (Dvantps). Secretaria de Vigilância em
Responsável pelo Saúde (SVS). E-mail: cgiae@saude.gov.br Telefone: 61-33157708
Monitoramento no Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres/Dept. de Ações Programáticas Estratégicas
Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde. OBS: este indicador é acompanhado pela
CGSM/DAPESS/SAS/MS em parceria com DASIS/SVS
E-mail: saude.mulher@saude.gov.br Telefone: 3315-9101

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 7 - PROPORÇÃO DE ÓBITOS INFANTIS E FETAIS INVESTIGADOS.
(Indicador relativo ao ODS 3)

Diretriz Nacional: Promoção da atenção integral a saúde da mulher e da criança e implementação da


Rede Atenção à Saúde Materna e Infantil, com ênfase nas áreas e populações de
maior vulnerabilidade
Meta: Investigar os óbitos infantis e fetais.
O percentual de investigação de óbitos infantis e fetais mede o esforço de
aprimoramento da informação sobre mortalidade infantil, levando a reclassificação de
Relevância do óbitos infantis notificados como fetais e a identificação de determinantes que
Indicador originaram o óbito, com o objetivo de apoiar aos gestores locais na adoção de medidas
direcionadas a resolver o problema que possam evitar a ocorrência de eventos
similares.
Numerador: Total de óbitos infantis e fetais investigados X 100

Denominador: Total de óbitos infantis e fetais ocorridos


Método de Cálculo:
Observação: o numerador é composto pelos casos investigados cadastrados no
Modulo de Investigação do SIM e o denominador é composto por todos os ób
notificados e registrados no mesmo modulo.
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM): modulo de investigação.
Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: fevereiro, 14 meses após
termino do ano. Isto e, em fevereiro de 2022, os dados fechados foram relativos ao
ano de 2020.

Periodicidade dos Periodicidade para monitoramento: quadrimestral, comparando com o ano anterior no
dados para mesmo período. O monitoramento deve ser realizado pelo Painel de Monitoramento
monitoramento e da Mortalidade Materna, que apresenta os dados mais recentes (notificação e
avaliação investigação) que os municípios encaminham. Esses dados são do próprio ano, com
poucos meses de atraso.
Site para monitoramento: Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna
http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/materna.show.mtw
Periodicidade para avaliação: anual
Falhas na alimentação da informação no SIM e em especial do módulo de investigação
deste sistema podem interferir nos resultados e exigem cautela na interpretação.
Limitações: A investigação dos óbitos maternos permite qualificar esta informação, fundamental
para o conhecimento de suas causas e fatores determinantes, conforme já citado.
Deve ser precedida, porém, pela investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil,
para correção de eventual sub-numeração destes eventos.
Recomendações e in-
Parâmetro nacional para referência: 100%.
formações adicionais:
Coordenação de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (Cocam/Dapes/Saps/MS)
Responsável pelo
Monitoramento no Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE). Dept. de
Ministério da Saúde Vigilância e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (Dvantps). Secretaria
de Vigilância em Saúde (SVS). E-mail: cgiae@saude.gov.br Telefone: 61-33157708

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 8 - TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
(Indicador relativo ao ODS 3)

Promoção da atenção integral a saúde da mulher e da criança e implementação da


Diretriz Nacional: Rede Atenção à Saúde Materna e Infantil, com ênfase nas áreas e populações de
maior vulnerabilidade.
Meta: Reduzir a mortalidade infantil.
Avaliar a assistência pré-natal, a vinculação da gestante ao local de ocorrência do
parto evitando a sua peregrinação e as boas práticas durante o atendimento ao parto
Relevância do e nascimento.
Indicador: Avalia ainda acesso das crianças menores de 1 ano ao acompanhamento de
puericultura nos serviços de Saúde e a atenção hospitalar de qualidade quando
necessário.
Numerador: Número de óbitos em menores de 1 ano de idade em um determinado
local de residência e ano X 1.000

Denominador: Número de nascidos vivos residentes nesse mesmo local e ano.

Método de Cálculo Observações:


Neste bloco a Taxa de Mortalidade infantil é apresentada sem qualquer correção,
calculada diretamente a partir dos dados informados ao SIM e SINASC;

Para monitoramento deste indicador em municípios com população menor que 100 mil
habitantes se recomenda que não seja calculada taxa. O indicador será representado
pelo número absoluto de óbitos de crianças menores de 1 ano.
Fonte dos dados na Numerador: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).
origem:
Denominador: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc).
Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: fevereiro – os dados
Periodicidade dos fechados (definitivos) não se referem ao ano imediatamente anterior, mas sim aquele
dados para que o antecede. Isto é, em fevereiro de 2022, os dados fechados foram relativos ao
ano de 2020.
monitoramento e
avaliação: Periodicidade para monitoramento: anual
Periodicidade para avaliação: anual
Em algumas situações esse indicador poderá requerer correção da sub-numeração de
Limitações óbitos e de nascidos vivos (esta em menor escala), para o cálculo direto da taxa a
partir de dados obtidos diretamente através dos sistemas de informação – SIM e
SINASC, especialmente nas regiões norte e nordeste.
Responsável pelo Coordenação de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (Cocam/Dapes/Saps/MS)
Monitoramento no Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE). Dept. de Vigilância
Ministério da Saúde e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (Dvantps). Secretaria de Vigilância em
Saúde (SVS). E-mail: cgiae@saude.gov.br Telefone: 61-33157708

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 9 - PROPORÇÃO DE REGISTROS DE NASCIDOS VIVOS ALIMENTADOS NO SINASC EM
RELAÇÃO AO ESTIMADO, RECEBIDOS NA BASE FEDERAL ATÉ 60 DIAS APÓS O FINAL DO MÊS DE OCOR-
RÊNCIA.
(Indicador 2 do PQA-VS)

Meta 90% de registros de nascidos vivos alimentados no Sinasc (Sistema Nacional de


Nascidos Vivos) até 60 dias após o final do mês de ocorrência.
- As informações dos nascimentos do Sinasc são cada vez mais utilizadas para a
Relevância do formulação de políticas públicas e monitoramento de eventos estratégicos (como
Indicador número de consultas de pré-natal, percentual de cesáreas desnecessárias), nas
esferas federal, estadual e municipal. Por esse motivo, a oportunidade da notificação
é fundamental.
Numerador: Total de nascidos vivos notificados no Sinasc até 60 dias após o final do
mês de ocorrência por local de residência.
Método de Cálculo
Denominador: Total de nascidos vivos esperados (estimados).

Fator de multiplicação: 100.


Fonte Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

Dados para avaliação Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 31 de
março do ano posterior ao da avaliação.
- A alimentação no Sinasc dos registros de nascimento deve ser feita de forma regular
e constante durante todo o ano.
- Quanto ao número de nascidos vivos esperados, serão utilizados os mesmos
parâmetros da Portaria nº 47/SVS/MS, de 03 de maio de 2016, adaptados para o
contexto do PQA-VS. Assim, o método será aplicado a todos os municípios, inclusive
para os menores de 30.000 habitantes.
- O Ministério da Saúde emitirá anualmente Nota Técnica, apontando: a) em que
estrato se enquadra cada município para as finalidades que preconizam os incisos I e
II acima; e b) toda a memória de cálculo do número de nascimentos esperados por
Informações adicionais ano e por mês, por município.
- Os municípios novos, bem como aqueles dos quais esses se desmembraram,
deverão receber um tratamento provisório no monitoramento deste indicador, durante
4 (quatro) anos, a contar da data de instalação de fato (separação administrativa), para
viabilizar a construção de série histórica, que permita estimar os volumes esperados
de óbitos de seus residentes.
- A Secretaria de Vigilância em Saúde irá disponibilizar o número de nascidos vivos
esperados por município no seguinte endereço:
http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/paineis-
demonitoramento/natalidade/regularidade/
Responsável pelo Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
Monit. e Avaliação no Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS.
Ministério da Saúde E-mail: dagvs@saude.gov.br

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 10 - PROPORÇÃO DE SALAS DE VACINA COM ALIMENTAÇÃO MENSAL DAS DOSES DE VACINAS
APLICADAS E DA MOVIMENTAÇÃO MENSAL DE IMUNOBIOLÓGICOS, NO SISTEMA OFICIAL DE INFORMAÇÃO
DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES DE DADOS INDIVIDUALIZADOS, POR RESIDÊNCIA.

80% de salas de vacina com alimentação mensal das doses de vacinas aplicadas e da
Meta movimentação mensal de imunobiológicos, no sistema oficial de informação do
Programa Nacional de Imunizações de dados individualizados, por residência.
(Portaria nº 1.520, de 30 de maio de 2018)
Permite monitorar a quantidade de salas de vacina do município que alimentam o
Relevância do sistema de informação de dados individualizados por residência regularmente
Indicador (mensalmente), como fonte de informação dos dados de vacinação, para análise mais
precisa dos dados de cobertura vacinal e controle da movimentação dos
imunobiológicos.
Numerador:
Número de salas de vacina do município com alimentação mensal, no sistema de
informação de dados individualizados por residência, das doses de vacinas aplicadas
e da movimentação dos imunobiológicos (Registro do Vacinado / Movimentação de
Imunobiológicos).

Método de Cálculo Denominador:


Número de salas de vacina ativas no município, constantes do cadastro do sistema de
informação do PNI, no período avaliado.
Fator de multiplicação: 100.
As informações para cálculo estarão disponíveis no sítio do Programa Nacional de Imunizações
http://sipni.datasus.gov.br no relatório “gestão de informação”. As salas de vacinação dos
serviços privados não serão consideradas para fins de cálculo do indicador.
Sistema oficial de informação do Programa Nacional de Imunizações (Relató-
Fonte rios/Gestão da Informação, com dados individualizados por residência, e movi-
mentação de imunobiológicos).
Periodicidade dos dados Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 15 de abril
para monit. e avaliação do ano posterior ao da avaliação.
- Recomenda-se que a alimentação do sistema de informação seja feita na sala de vacina.
Caso não seja possível, poderá ser realizada em outro setor da própria Unidade de Saúde,
onde estiver localizada a sala de vacina, ou na sede da Secretaria Municipal de Saúde, caso
não haja condições na Unidade de Saúde.
- Os dados para a avaliação desse indicador levarão em conta o quantitativo de salas de
vacinas existentes no Cadastro do Sistema de Informação do Programa Nacional de
Imunizações (SIPNI).
- A partir da integração dos registros de vacinação entre eSUS AB e SIPNI, algumas Unidades
de Saúde da Atenção Primária em Saúde que não possuem sala de vacina, mas realizam
Informações adicionais vacinação, com imunobiológicos de outras unidades, passaram a enviar dados de vacinação
pelo e-SUS AB. As Unidades de Saúde sem salas de vacina não estão habilitadas no CNES
para esse serviço, mas ao importar os dados do e-SUS AB, o SIPNI efetiva o registro de vacina-
ção, gerando automaticamente um novo cadastro de sala de vacina ativa, alterando o total de
sala de vacinas do município, pactuadas no PQAVS.
- Dessa forma, o “Relatório mensal de regularidade de envio de dados e proporção por sala de
vacina com informação - registro do vacinado ou movimentação de imunobiológicos”,
disponibilizado no SIPNI para monitoramento desse indicador, sofre alterações no número de
salas de vacinas ativas.
- Por isso a Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunização - CGPNI reformulará o
relatório corrigindo essa inconsistência.
Responsável pelo Monit. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
e Avaliação no Min. da Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail:
Saúde dagvs@saude.gov.br
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 11 – PROPORÇÃO DE VACINAS SELECIONADAS QUE COMPÕEM O CALENDÁRIO NAC. DE
VACINAÇÃO P/ CRIANÇAS < DE 1 ANO DE IDADE (PENTAVALENTE - 3ª DOSE, POLIOMIELITE - 3ª DOSE,
PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE - 2ª DOSE) E P/ CRIANÇAS DE 1 ANO DE IDADE (TRÍPLICE VIRAL - 1ª DOSE)
- COM COBERTURAS VACINAIS PRECONIZADAS.
(Indicador 4 do PQA-VS)

100% das vacinas selecionadas com cobertura vacinal de 95% de crianças menores
de 1 ano de idade
- Pentavalente (3ª dose),
Meta - Pneumocócica 10-valente (2ª dose),
- Poliomielite (3ªdose)
e para crianças de 1 ano de idade:
- Tríplice viral (1ª dose).
(Portaria nº 1.520, de 30 de maio de 2018)
Estimular a vigilância das coberturas vacinais, com objetivo de manter altas coberturas
e realização de ações que proporcione o alcance dessas metas, com intuito de manter
a população protegida de doenças imunopreveníveis pelas seguintes vacinas:
Pentavalente, que previne a difteria, tétano, coqueluche (DTP) e infecções por
Haemophilus influenza tipo B e hepatite B, e é utilizada como indicador para
Relevância do
comparação em âmbito internacional devido ao componente DTP;
Indicador Pneumocócica 10-valente, que previne as infecções causadas pelo pneumococo,
responsável por doenças com elevadas cargas de morbidade e mortalidade;
Poliomielite, para a prevenção da doença do mesmo nome, em fase de erradicação
global; e,
Tríplice viral, para a prevenção do sarampo e rubéola, doenças com compromisso de
eliminação na região das Américas.
Numerador: Total das vacinas selecionadas que alcançaram a cobertura vacinal
preconizada.
Método de Cálculo Denominador: 4 vacinas selecionadas - Pentavalente, Pneumocócica 10-valente,
Poliomielite e Tríplice viral.

Fator de multiplicação: 100.

Fonte Sistema oficial de informação do Programa Nacional de Imunizações (SiPNI) e Sistema


de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc).
Periodicidade dos
Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 15 de abril
dados para monit. e
do ano posterior ao da avaliação.
avaliação
A idade adequada para aplicação de cada vacina selecionada obedecerá ao
Calendário Nacional de Vacinação, publicado pelo Ministério da Saúde nos termos da
Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, regulamentada pelo Decreto nº 78.231, de 12
Informações adicionais de agosto de 1976, atualizado por notas informativas específicas. Ocorrendo
problemas na aquisição ou distribuição de alguma das vacinas constantes desse
indicador, no momento da apuração o indicador, ela não será computada no
numerador e denominador, na fórmula de cálculo.
Responsável pelo
Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
Monitoramento e
Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail:
Avaliação no Min. da dagvs@saude.gov.br
Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 12 - PROPORÇÃO DE CRIANÇAS DE 1 (UM) ANO DE IDADE VACINADAS NA APS CONTRA
DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B, INFECÇÕES CAUSADAS POR HAEMOPHILUS
INflUENZAE TIPO B E POLIOMIELITE INATIVADA.
(Indicador 5 do Previne Brasil; Indicador relativo ao ODS 3)

Tipo Pagamento
Classificação do indicador Processo
Este indicador mede o cumprimento do esquema básico de vacinação de Poliomielite
e Pentavalente em crianças com 12 meses com crianças que o município possui
cadastradas e vinculadas às equipes de APS.

O objetivo desse indicador é mensurar o nível de proteção da população infantil contra


as doenças imunopreveníveis selecionadas, mediante o cumprimento do esquema
Interpretação básico de vacinação, em relação a quantidade de crianças que o município possui.
(o que mede?) Para a mensuração correta da quantidade de crianças e a responsabilização de cada
equipe, calcula-se uma estimativa utilizando o SINASC sendo corrigido pelo potencial
de atendidos pelo município, no intuito de incentivar o registro correto de todos os
usuários da APS mesmo que possa afetar o resultado do indicador. O número de
doses necessárias e os intervalos recomendados entre as doses, para cada tipo de
vacina, constam de normas nacionais estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Para as
vacinas de poliomielite (VIP) e Pentavalente a faixa etária utilizada para o cálculo do
indicador será menores de 1 ano.
- Mensurar o cumprimento do esquema básico de vacinação de Pentavalente e
Poliomielite no 1º ano de vida a fim de verificar o nível de proteção contra as doenças
imunopreveníveis;
- Monitorar as diretrizes para a cobertura vacinal de Penta e Pólio no primeiro ano de
Uso (para que fim?) vida das crianças atendidas nos serviços de Atenção Primária;
- Subsidiar o processo de planejamento, gestão e avaliação das ações de imunização
no âmbito dos serviços de Atenção Primária;
- Avaliar o cumprimento de diretrizes e normas para a realização das ações de
imunização na APS
Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica - SISAB
Fonte Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações - SIPNI e Sistema de
Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC.
IBGE

88,13%
Índice de referência
(Q1 2021 dados extraídos em 08/12/2021 – corresponde as equipes homologadas eSF e eAP no
quadrimestre)
Periodicidade de
Quadrimestral
mensuração
Índice de referência 2020
Parâmetro 95%
Meta 2022 95%
Peso 2
Numerador:
Número de crianças que completaram 12 meses de idade, no quadrimestre avaliado,
com 3ª doses aplicadas de poliomielite inativada e Pentavalente
Fórmula e Método de
Denominador:
cálculo Denominador SISAB:
Número de crianças cadastradas e vinculadas em equipes de APS que completaram
12 meses de idade no quadrimestre avaliado.

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Denominador estimado: Potencial de cadastro municipal/ População IBGE X menor
quantidade de nascidos vivos por quadrimestre do período analisado (SINASC 2017
a 2019).

Nº de crianças que completaram 12 meses de idade, no quadrimestre avaliado, com 3ª doses


aplicadas de poliomielite inativada e Pentavalente

( ) ( )
Nº de crianças c/ 12 meses Parâmetro de Sinasc ou Nº
completos no SISAB no ou cadastro x de crianças
quadrimestre avaliado População IBGE cadastradas

*O denominador estimado é calculado somente para municípios com cadastro abaixo de 85% do potencial
de cadastro, podendo ser utilizado para o cálculo: potencial de cadastro municipal ou cadastro real ou
população IBGE.
O denominador que será utilizado para o cálculo do indicador municipal será o que apresentar o maior
valor.

REGRAS DE EXTRAÇÃO:
Denominador:
Número de crianças cadastradas e vinculadas em equipes de APS que completaram
12 meses no quadrimestre avaliado. Para compor o denominador as crianças devem
ter 12 meses de vida completos no quadrimestre avaliado. Serão considera os meses
de vida entre o primeiro e último dia do quadrimestre avaliado. A idade é calculada na
base de dados federal a partir da informada no cadastro, que deverá ser igual a data
de nascimento registrada no CADSUS.
Denominador estimado:
Potencial de cadastro municipal** dividido pela população IBGE multiplicado pelo
menor número de nascidos vivos entre o ... a 2019 apresentados no SINASC
(Disponível no endereço eletrônico do TABNET/DATASUS).
**Potencial de Cadastro Municipal: Fonte SISAB (Painel de Cadastros).

Serão consideradas as crianças identificadas pelo CNS ou CPF, cadastradas e


vinculadas a uma eSF ou eAP no SISAB, con... Relatório de Cadastros.

Numerador:
Número de crianças que completaram 12 meses, no quadrimestre avaliado, com 3ª
doses aplicadas de Poliomielite e Pentavalente. Para compor o numerador serão
consideradas crianças que completaram 12 meses no quadrimestre avaliado e que a
partir 3ª doses das vacinas de Poliomelite e Pentavalente.

Regra de extração:
3ª doses das vacinas [VIP e Pentavalente Celular] ou 3ª dose da Hexavalente ou 3ª
dose de [Penta Acelular e Hepatite B], ou Registro Anterior de Vacinação no prontuário
eletrônico do cidadão correspondendo à atualização da caderneta de vacinação.

Casos excepcionais:
(ausência da 3º dose de Pentavalente ou Hexavalente ou [Pentavalente Acelular +
hepatite B])
Ressaltamos que o preconizado é que seja realizado o esquema completo com as 3
doses da Pentavalente. Porém, em c... indicador serão considerados esquemas
vacinais (descritos abaixo) onde as doses das vacinas administradas entre 2 e 12
Segue regra de extração, no caso dos cenários excepcionais:

Primeiro cenário
2ª dose de Pentavalente + 1 (um) dos esquemas abaixo:
a) 1 dose DTP + 1 dose hepatite B + 1 dose haemophilus b; ou
b) 1 dose Tetravalente + 1 dose hepatite B; ou
c) 1 dose Hexavalente.

Segundo cenário
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
1ª dose de Penta + 1 (um) dos esquemas abaixo:
a) 2 doses DTP + 2 doses hepatite B + 2 doses haemophilus b; ou
b) 2 doses Tetravalente + 2 doses de hepatite B; ou
c) 1 dose de tetra + 1 dose de DTP + 2 doses de hepatite B + 1 dose haemophilus b; ou
d) 2 doses da Hexavalente.

Terceiro cenário
Nenhuma dose de Penta + 1 (um) dos esquemas abaixo:
a) 3ª dose da Tetravalente + 3ª dose da hepatite B; ou
b) 3ª dose da DTP + 3ª dose da hepatite B + 3ª dose da haemophilus b.

Critérios de exclusão:
Pessoas com registro do campo “saída do cidadão do cadastro” por motivos de óbito
ou mudança no cadastro individual;
Pessoas sem vínculo estabelecido com equipes eSF e eAP homologadas/ válidas.

Equipes e estabelecimentos considerados:

Tipologias de equipes consideradas para o cálculo do denominador:


eSF (70, exceto equipe ribeirinha) e eAP (76);
Categorias profissionais (CBOs) aptas: médicos (2251, 2252, 2253, 2231); enfermeiros
(2235); técnicos e auxiliares de enfermagem

Tipologias de estabelecimento consideradas para o cálculo do numerador quando não


há indicação de INE de equipe
Centro de saúde/Unidade básica; 32- Unidade Móvel Fluvial; 40-Unidade Móvel
Terrestre (subtipo 001); 71- Centro d de academia da Saúde;

Se o indivíduo vinculado a eSF e eAP for atendido em outras equipes ou


estabelecimentos da APS (devidamente homologadas), estes dados são considerados
para o cálculo do numerador.

Códigos das vacinas, conforme dados da Integração e-SUS APS:


09 Hepatite B;
17 haemophilos tipo b (Hib);
22 poliomielite inativada (VIP);
29 Pentavalente acelular (DTPa / Hib / Pólio Inativa); 39 tetravalente (DTP + Hib);
42 Pentavalente celular (DTP/HB/Hib);
43 hexavalente (DTPa+ HB+ Hib +VIP);
46 tríplice bacteriana (DTP).

Nível de desagregação Brasil, Unidades da Federação, macrorregiões, municípios, estabelecimento, equipes


de saúde.
Polaridade Positiva - Quanto maior melhor
Cumulatividade Cumulativo dentro do quadrimestre avaliado
O indicador mede as doses administradas em serviços de APS, não refletindo a
totalidade da população vacinada.
Considera-se para esse indicador apenas indivíduos vinculados em eSF ou eAP, o que
não reflete a totalidade das equipes...
Limitações
O numerador não traduz a aplicação de ambas as 3ª doses na mesma criança. O
indicador se refere à população que faz uso da APS, por esse motivo apresenta a
correção populacional nas estimativas. Assim é possível acompanhar a quantidade de
crianças que deveriam ter tomado a vacina por cada município dado os resultados do
SINASC.
Observações

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Serão consideradas as regras de vinculação do indivíduo a determinada equipe de
saúde conforme a Nota Técnica Explicati... e a administração da vacina não ocorreu
na equipe de referência (ou UBS).
Quando o número de crianças cadastradas pelo município supera a quantidade
estimada de crianças é utilizado o número de crianças cadastradas. O indicador
somente será apresentado na granulação município, devido ao formato mensurado
pelo SISPNI
Data de finalização da Dezembro de 2021.
ficha

Para maiores detalhamentos sobre o cálculo do Indicador ler a NOTA TÉCNICA Nº 5/2022-SAPS/MS
disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/financiamento/nota_tecnica_5_2022.pdf

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 13 - PERCENTUAL DE AMOSTRAS ANALISADAS PARA O RESIDUAL DE AGENTE DESINFETANTE
EM ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO (PARÂMETRO: CLORO RESIDUAL LIVRE, CLORO RESIDUAL COMBI-
NADO OU DIÓXIDO DE CLORO).
(Indicador 5 do PQA-VS; Indicador relativo ao ODS 3)

Meta 75% do número de análises obrigatórias realizadas para o residual de agente


desinfetante.
Permite avaliar a implementação do monitoramento do teor de residual desinfetante na
Relevância do Indicador água utilizada para consumo humano, o que possibilita avaliar o atendimento do teor
mínimo exigido para evitar a recontaminação da água tratada.
Numerador:
Número de amostras de água analisadas para o residual de agente desinfetante - RAD
(parâmetros: cloro residual livre, cloro residual combinado ou dióxido de cloro).
Método de Cálculo
Denominador:
Total de amostras obrigatórias para o RAD.
Fator de multiplicação: 100.
Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano
Fonte (Sisagua).
Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 15 de abril do ano
posterior ao da avaliação
Periodicidade dos dados
Anual
para monit. e avaliação
- A verificação do quantitativo de amostras analisadas para RAD permite avaliar se o monitoramento dos
parâmetros está sendo realizado conforme preconizado na Diretriz Nacional do Plano de Amostragem do
Vigiagua.
- A aplicação de agente desinfetante para inativação de organismos patogênicos é uma exigência da norma
de potabilidade brasileira, que prevê, ainda, a necessidade de manutenção de teor mínimo de residual de
desinfetante em toda a extensão da rede de distribuição para prevenir uma possível recontaminação.
- Os produtos químicos derivados de cloro são os mais empregados, em virtude do poder de manutenção
de um residual desinfetante na água do sistema de distribuição. Portaria de Consolidação nº 5/GM/MS, de
28 de setembro de 2017, Anexo XX, em seu Artigo 34, determina a manutenção de teor mínimo de cloro
residual livre, cloro residual combinado ou de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de
distribuição (reservatórios e rede).
- Em função da fácil degradação das formas de cloro na água, a análise do residual do agente desinfetante
deve ser realizada em campo, logo após a coleta, de forma a garantir um resultado mais fidedigno.
- Quando verificado o não atendimento aos valores de referências preconizados na Portaria de
Consolidação nº 5/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, Anexo XX, na sua integralidade, medidas corretivas
devem ser adotadas pelo responsável pelo abastecimento de água, para garantir o cumprimento dos
valores de referências estabelecidos na portaria.
Informações adicionais - O número de análises obrigatórias para os parâmetros que medem os residuais de agentes desinfetantes
está previsto na Diretriz Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, disponível
no site da SVS, no seguinte endereço:
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/junho/06/diretriznacional-plano-amostragem-agua.pdf
- O indicador refere-se ao quantitativo de análises de residual de agente desinfetante (RAD) para inferir
sobre a qualidade da água consumida pela população. Todavia, para o planejamento adequado da
amostragem, faz-se necessário que todas as formas de abastecimento existentes sejam identificadas e
cadastradas no Sisagua, possibilitando avaliar as informações sobre o abastecimento de água de toda a
população do município para o ano de referência. O percentual de cobertura de abastecimento é obtido a
partir dos dados gerados pelo relatório de cobertura de abastecimento do Sisagua e calculado pela fórmula:

Pop. abast. SAA + Pop. abast apenas SAC + Pop. Abast SAI
% população cadastrada = X 100
População do município (IBGE)

- A caracterização da forma de abastecimento de água para consumo humano, também auxilia: (i) a
identificação de vulnerabilidades; (ii) a tomada de decisão dos gestores do SUS; e (iii) na elaboração de
políticas públicas relacionadas ao tema.
Responsável pelo Monit. e
Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
Avaliação no Min. da
Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 14 - PROPORÇÃO DE CASOS DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA (DNCI)
ENCERRADAS EM ATÉ 60 DIAS APÓS NOTIFICAÇÃO
(Indicador 6 do PQA-VS)
Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de
vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
Diretriz Nacional
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
- Este indicador representa a capacidade de detecção de eventos de saúde pública e
qualifica a informação, sendo relevante, pois envolve todos as doenças e agravos que
Objetivo e Relevância são de notificação compulsória imediata nacional, cujas medidas de prevenção e
do Indicador controle estão previstas.
- Permite avaliar e monitorar a capacidade de resolução das investigações de casos
registrados e a atualização do Sinan.
80% de casos das doenças de notificação compulsória imediata registrados no Sinan
Meta
encerradas em até 60 dias, a partir da data de notificação.
Método de cálculo municipal, regional, estadual e DF:
Numerador:
Total de registros de DNCI, por unidade de residência, encerrados dentro de 60 dias a
partir da data de notificação.
Método de Cálculo
Denominador: Total de registros de DNCI, por unidade de residência, notificados no
período da avaliação.

Fator de multiplicação: 100.


Unidade de Medida: Percentual
Fonte Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 15 de abril
Dados para avaliação
do ano posterior ao da avaliação.
Periodicidade para Monitoramento: semana epidemiológica, mensal, trimestral, semestral.
monit. e avaliação Avaliação: anual.
- Para este indicador, foram definidas, em virtude de sua magnitude e relevância, os seguintes
eventos e doenças de notificação imediata nacional, listados na Portaria de Consolidação nº
4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, Anexo V, Capítulo I (págs. 341 e 342): Antraz pneumônico,
Arenavírus, Botulismo, Cólera, Dengue (óbitos), Ebola, Febre amarela, Febre do Nilo ocidental e outras
arboviroses de importância em saúde pública, Febre maculosa e outras riquetisioses, Febre purpúrica
brasileira, Hantavirose, Influenza humana produzida por novo subtipo viral, Lassa, Malária na região extra
Amazônica, Marburg, Poliomielite por poliovírus selvagem, Peste, Óbito com suspeita de doença pelo vírus
Zika, Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya, Raiva humana, Rubéola, Sarampo, Síndrome de
paralisia flácida aguda, Tularemia, Varíola e outras emergências de saúde pública.
- As doenças listadas acima (DNCI) devem ser notificadas em 24 horas e registradas no Sinan
no prazo de 7 dias.
- No caso de epidemias de Dengue, Zika e Chinkungunya, a prioridade é investigar os óbitos,
que são de notificação imediata.
- Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional, de
Informações adicionais acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de forma a dar
melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando,
quando necessária, a implementação de medidas de intervenção adequadas.
Parâmetro nacional de referência: 2015 percentual de casos encerrados = 55,2%.
- O monitoramento deste indicador é realizado utilizando-se o aplicativo Sinan Relatórios,
disponível no endereço eletrônico:
http://portalsinan.saude.gov.br/sistemasauxiliares/sinan-relatorios

- Município que não possuir registro no Sinan de, pelo menos, uma das doenças de
notificação imediata citadas, no ano de análise, não pontua para o PQA-VS.
OBS.: Até 2016 a lista era de 15 doenças com maior magnitude e/ou relevância do grupo de notificação
imediata (Portaria MS/GM nº 1.271, de 06 de junho de 2014). A partir de 2016 o elenco de doenças
aumentou (Portaria nº 204, de 2016). Este elenco foi novamente atualizado em 2020 pela Portaria nº 264,
de 17 de fevereiro de 2020.
Responsável pelo Monit. e
Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
Avaliação no Min. da
Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
Saúde
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 15 - PROPORÇÃO DE CASOS DE MALÁRIA QUE INICIARAM TRATAMENTO EM TEMPO OPOR-
TUNO
(Indicador 7 do PQA-VS; Indicador relativo ao ODS 3)
70% dos casos de malária com tratamento iniciado em tempo oportuno (até 48 horas a
Meta partir do início dos sintomas para os casos autóctones e em até 96 horas a partir do
início dos sintomas para os casos importados).
- Permite avaliar a oportunidade da entrega de tratamento antimalárico, o que contribui
para a redução da transmissão, morbidade e mortalidade pela doença.
Relevância do Indicador
- Orienta o planejamento das ações para garantir acesso oportuno ao diagnóstico e
tratamento de malária.
Numerador:
Número total de casos autóctones de malária, notificados em determinado município,
sob tratamento em até 48 horas, após o início dos primeiros sintomas, somado ao
número total de casos importados de malária, notificados em determinado município,
sob tratamento em até 96 horas, após o início dos primeiros sintomas, excluídas as
Lâminas de Verificação de Cura (LVC), na data de referência do ano considerado.
Denominador:
Número total de casos de malária sintomáticos por local de notificação, excluídas as
Lâminas de Verificação de Cura (LVC), na data de referência do ano considerado.

Fator de multiplicação: 100.


OBS.: Para processamento dos dados no Sivep-Malária, utilizar os dados disponíveis na base
NOTIPOXX.dbf, sendo XX igual ao ano da base de dados com 2 dígitos (Ex: NOTIPO19.dbf):
Contar o número de registros, agrupados por município de notificação (MUN_NOT), sendo MUN_INFE o
mesmo município avaliado, ID_LVC = 2 e SINTOMAS = 1. Para cada registro, criar uma variável que
informa o intervalo em dias entre o início dos primeiros sintomas e o início do tratamento (DT_TRATA
Método de Cálculo menos DT_SINTO). Em seguida, somar o número de registros com intervalo menor ou igual a 2 dias (48
horas). Contar o número de registros, agrupados por município de notificação (MUN_NOT), sendo
MUN_INFE diferente do município avaliado, sendo ID_LVC = 2 e SINTOMAS = 1. Para cada registro, criar
uma variável que informa o intervalo em dias entre o início dos primeiros sintomas e o início do tratamento
(DT_TRATA menos DT_SINTO). Em seguida, somar o número de registros com intervalo menor ou igual
a 4 dias (96 horas) em relação ao total de registros selecionados. Somar esses dois valores. Dividir
pelo número total de registros, agrupados por município (MUN_NOT), sendo ID_LVC = 2 e SINTOMAS =
1.
Para processamento dos dados no Sinan, utilizar os dados disponíveis na base MALANXX.dbf, sendo XX
igual ao ano da base de dados com 2 dígitos (Ex: MALAN19.dbf):
Contar o número de registros, agrupados por município de notificação (ID_MUNICIP), sendo COMUNINF
o mesmo município avaliado, AT_LAMINA ≠ 3 e AT_SINTOMA = 1. Para cada registro, criar uma variável
que informa o intervalo em dias entre o início dos primeiros sintomas e o início do tratamento (DTRATA
menos DT_SIN_PRI). Em seguida, somar o número de registros com intervalo menor ou igual a 2 dias (48
horas).
Contar o número de registros, agrupados por município de notificação (ID_MUNICIP), sendo COMUNINF
diferente do município avaliado, AT_LAMINA ≠ 3 e AT_SINTOMA = 1. Para cada registro, criar uma variável
que informa o intervalo em dias entre o início dos primeiros sintomas e o início do tratamento (DTRATA
menos DT_SIN_PRI). Em seguida, somar o número de registros com intervalo menor ou igual a 4 dias (96
horas) em relação ao total de registros selecionados. Somar esses dois valores. Dividir pelo número
total de registros, agrupados por município (ID_MUNICIP), sendo AT_LAMINA ≠ 3 e AT_SINTOMA = 1.
Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária (Sivep-Malária), para
Fonte Região Amazônica (estados da Região Norte, Maranhão e Mato Grosso).
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), para os demais Estados.
Dados para avaliação Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 30 de abril
do ano posterior ao da avaliação.
Periodicidade dos dados
Anual
para monit. e avaliação
Município que não possuir registro de notificação de casos de malária em seu território
Informações adicionais no Sivep-Malária ou no Sinan, de acordo com sua localização, não pontua para o PQA-VS.
Responsável pelo Monit. e
Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
Avaliação no Min. da
Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
Saúde
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 16 - Nº DE CASOS AUTÓCTONES DE MALÁRIA
(Indicador relativo ao ODS 3)

Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigi-
Diretriz Nacional lância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não trans-
missíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promo-
ção do envelhecimento saudável.
Objetivo e Relevância É um indicador que está relacionado à transmissão de malária; contribui para orientação
do Indicador e avaliação das ações de vigilância epidemiológica e controle da doença; permite aná-
lise de todo país e por período ao longo do ano.
Método de cálculo municipal, regional, estadual e DF:

Somatório do número de exames positivos de malária (códigos B50 a B54 da CID – 10)
por local provável de infecção, excluídas LVC.

Unidade de Medida: Número de casos.

Orientação para cálculo - consulta dos dados no sistema de informação:


Sivep-Malária: O usuário deverá acessar o endereço
http://www.saude.gov.br/malaria
. Na página inicial, o usuário deverá clicar na seção “Situação Epidemiológica / Dados”. Posteri-
ormente, selecionar o item “resumo epidemiológico (a partir de 2009)”. Ao gerar o relatório, no
campo “UF” selecionar o estado que deseja, em seguida selecionar o ano desejado, e por último
verificar o número de casos autóctones.
SINAN: Acessar o endereço http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/
Em seguida, clicar no ícone “tabulação de dados”, localizado no lado esquerdo da página e
Método de Cálculo dentre as opções disponíveis na tabulação de dados; clicar na primeira ou na última listagem (“a
partir de 2007” ou “dados – 2001 a 2006”) e depois selecionar o agravo MALÁRIA. Para gerar o
relatório, selecionar no campo “linha” a opção “UF Infecção”; no campo “períodos disponíveis”,
o ano desejado; e em “result. parasitológ” selecionar todas as variáveis, exceto “Ign/em branco”
e “negativo”, em seguida clicar em “mostra”.
Método para filtrar dados a partir da base de dados:
SISMAL: Base: MALDCONS.dbf. Selecionar o período desejado nas variáveis “ANO” e “MÊS”.
Contar número de registros, agrupados por município (CD_MUN) ou por unidade da federação
(CD_UF).
Nota: Somente no período de 2000 a 2003, utilizou-se o local de notificação para verificar o
somatório do número de exames positivos.
Sivep-Malária: Base: NOTIPOXX.dbf, sendo XX igual ao ano da base de dados com 2 dígitos
(Ex: NOTIPO15.dbf). Contar número de registros, agrupados por município (MUN_INFE) ou por
unidade da federação (UF_INFEC), sendo ID_LVC = 2.
SINAN (a partir de 2007): Base: MALANXX.dbf, sendo XX igual ao ano da base de dados com
2 dígitos (Ex: MALAN15.dbf). Contar número de registros, agrupados por município (COMU-
NINF) ou por unidade da federação (COUFINF), sendo RESULT ≠ 1, AT_LAMINA ≠ 3.
Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional,
de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de
Observações e forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo
Limitações oportuno, propiciando, quando necessária, a implementação de medidas de interven-
ção adequadas.
Parâmetro nacional de referência: 2015 = 138.224 casos autóctones.

Fonte Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica Malária (SIVEP - Malária) a partir de 2003
na região Amazônica.
Periodicidade dos dados Monitoramento: Anual.
para monit. e avaliação Avaliação: Anual.
Responsável pelo Moni- Coordenação Geral do Programa Nac. de Controle de Malária (CGPNM). Dept. de Vig.
toramento e Avaliação no em Doenças Transmissíveis (Devit). Sec. de Vigilância em Saúde (SVS) E-mail:
Min. da Saúde cgpncm@saude.gov.br Telefone: 3213-8084

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 17 - INCIDÊNCIA PARASITÁRIA ANUAL (IPA) DE MALÁRIA
(Indicador relativo ao ODS 3)

Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.

Objetivo Fortalecer a promoção e vigilância em saúde; Erradicação da Malária do Brasil até


2030.
Meta Reduzir a Incidência Parasitária Anual (IPA) de malária no Acre e Região Amazônica.

Relevância do Possibilita o cálculo da estimativa do risco de ocorrência anual de casos de malária em


Indicador áreas endêmicas. Os graus de risco, expresso em valores do IPA, são: baixo (<10,0),
médio (10,0 – 49,9) e alto (> 50,0).
Método de cálculo municipal, regional, estadual:

Método de Cálculo Nº de exames positivos de malária por local provável de infecção, excluídas as
Lâminas de Verificação de Cura (LVC)
--------------------------------------------------------------------------------- X 1.000
População total residente, no período determinado

Numerador:
Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica Malária (SIVEP – Malária), a partir
Fonte de 2003 na Região Amazônica; Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan), a partir de 2004 na região extra-amazônica.
Denominador:
Base de dados demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Periodicidade dos
dados para Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: junho
monitoramento e Periodicidade para monitoramento: anual
avaliação Periodicidade para avaliação: anual

Observações: Parâmetro de Referência para a Região Amazônica: 6,3 casos por 1.000 habitantes
Responsável pelo
Monitoramento e Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle de Malária (CGPNM). Departa-
Avaliação no Min. da mento de Vigilância em Doenças Transmissíveis (Devit). Sec. de Vigilância em Saúde
Saúde (SVS) E-mail: cgpncm@saude.gov.br Telefone: 61-3213-8084

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 18 - Nº DE CICLOS QUE ATINGIRAM MÍNIMO DE 80% DE COBERTURA DE IMÓVEIS VISITADOS
PARA CONTROLE VETORIAL DA DENGUE.
(Indicador 8 do PQA_VS; Indicador relativo ao ODS 3)

Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
- Evidencia o conjunto de imóveis localizados em áreas infestadas pelo vetor e o
Objetivo e Relevância quantitativo que realmente foi visitado pelos agentes de controle de endemias,
do Indicador preferencialmente em articulação com os agentes comunitários de saúde, em cada
ciclo.

Meta 4 ciclos de visita domiciliar, dos 6 preconizados, com mínimo de 80% de cobertura de
imóveis visitados para controle vetorial da dengue.
Método de cálculo municipal, estadual e DF:
1º passo – Cobertura por ciclo
Numerador: nº de imóveis visitados em cada um dos ciclos de visitas domiciliares de
rotina para o controle das Arboviroses

Denominador: Nº de imóveis existentes da base do Reconhecimento Geográfico (RG)


Método de Cálculo atualizado.

Fator de multiplicação: 100.

2º passo – Soma do número de ciclos com mínimo de 80% de cobertura de imóveis


visitados.

Unidade de Medida: Percentual


Sistema de Informação do Programa Nacional de Controle da Dengue (SISPNCD).

Outros sistemas:
Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR).
Sistema de Informação da Vigilância da Febre Amarela e Dengue (SISFAD).
Sistema próprio do estado ou município, quando houver.

Fonte A consolidação nacional desses dados, será feita por meio de planilha de Excel,
preenchida pelas SES, com base nos dados levantados junto aos municípios, e enviada
ao Programa Nacional de Controle da Dengue via Formsus, ou por meio de formulário
preenchido via Formsus.

OBS.: Os municípios possuem, em âmbito local, os dados referentes ao indicador aqui tratado,
registrados no SISPNCD, ou em planilhas eletrônicas próprias, formatadas para a identificação
das visitas domiciliares realizadas, por ciclo. No entanto, a forma de envio para o nível central
será conforme exposta acima.

Dados para avaliação Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 31 de abril
do ano posterior ao da avaliação.
Observações: Imóveis a serem trabalhados - As ações de controle vetorial da dengue
devem ser realizadas, prioritariamente, em imóveis situados em áreas urbanas ou povoadas
com características urbanas, de municípios que apresentem infestação domiciliar pelo Aedes
Observações e aegypti, persistente, no mínimo, por 1 ano ou com histórico de transmissão. Opcionalmente, em
Limitações grandes centros urbanos, as visitas de rotina a edifícios podem ser restritas à área comum e a
apartamentos ao nível do solo. O método de cálculo deverá ser aplicado em cada ciclo para
verificação da cobertura dos imóveis visitados. A cobertura mínima em cada ciclo deverá ser de
80% dos imóveis.
Não deve ser considerada a média dos ciclos.

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
O Reconhecimento Geográfico (RG) deve ser atualizado de modo que o número de imóveis
visitados não seja maior que o número de imóveis existentes, evitando coberturas acima de
100%.
Os imóveis visitados pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e, posteriormente, pelos
Agentes de Controle de Endemias (ACE), a título de complementação, deverão ser registrados
apenas como uma única vez.
O município classificado como “Não infestado”, em decorrência da pesquisa entomológica, não
é obrigado a realizar visitas domiciliares para controle da dengue, pois desenvolve outras ações
de vigilância. Nesse caso, pontua no PQA-VS. Mas, se o município nessa situação apresentar
registro autóctone da doença no Sinan será considerado “Infestado” e deverá realizar as visitas
domiciliares, conforme preconizado, para pontuar no PQA-VS.
- Em decorrência do aumento dos casos de microcefalia foi decretado ao final de 2015, estado
de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN, o que ocasionou a
intensificação das ações de controle de vetor, como consequência houve o aumento um ciclo de
visitas, totalizando 7 ciclos preconizados para o ano de 2016. Com o fim da ESPIN, o número
preconizado de ciclos segue o padrão comum recomendado de 6 ciclos.
Limitações:
A base de dados é fechada em julho do ano subsequente ao ano de referência para a análise,
o que pode alterar os valores monitorados a cada quadrimestre.
Periodicidade dos
Monitoramento: quadrimestral.
dados para monit. e
Avaliação: anual
avaliação
Responsável pelo Monit. e Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue (CGPNCD).
Avaliação no Min. da Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT). Secretaria de
Saúde Vigilância em Saúde (SVS). e-mail: cgpncd@saude.gov.br Telefone: 61-3213-8004

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 19 - PROPORÇÃO DE CONTATOS EXAMINADOS DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE
DIAGNOSTICADOS NOS ANOS DAS COORTES
(Indicador 9 do PQA_VS; Indicador relativo ao ODS 3)

Tipo de indicador Universal


Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de
vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
Diretriz Nacional
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
Fortalecer a promoção e a Vigilância em Saúde e Reduzir a morbimortalidade por
Objetivo
hanseníase.
82% dos contatos dos casos novos de hanseníase, nos anos das coortes,
Meta
examinados.
Mede a capacidade dos serviços em realizar a vigilância de contatos, de casos novos
Relevância do
de hanseníase, para aumento da detecção precoce de casos novos e da interrupção
Indicador da cadeia de transmissão.
Numerador:
Nº de contatos de casos novos de hanseníase examinados por local de residência atual
diagnosticados nos anos das coortes - Paucibacilar (PB) diagnosticados no ano anterior ao
ano de avaliação e Multibacilar (MB) diagnosticados dois anos antes do ano de avaliação.
-------------------------------------------------------------------------------------------- x 100
Denominador:
Nº total de contatos de casos novos de hanseníase registrados por local de residência atual e
diagnosticados nos anos das coortes - Paucibacilar (PB) diagnosticados no ano anterior ao
ano de avaliação e Multibacilar (MB) diagnosticados dois anos antes do ano de avaliação.
Fator de multiplicação: 100.
1º passo – Tabulação Paucibacilar:
Linha UF Res Atual ou Mun Res AT
Coluna Não Ativa
Frequência
Incremento Contato Registrado
Contato Examinado
Suprimir Linhas Zeradas
Desmarcar:
Suprimir Colunas Zeradas
Ano diagnóstico: subtrair 1 ao ano de avaliação
Método de Cálculo (ex.: se ano de avaliação for 2021, selecionar o
ano diagnóstico 2020).
Modo Entrada: Caso Novo.
Seleções Disponíveis Tipo de Saída: Marcar todos exceto
ERRO DE DIAGNÓSTICO e
TRANSFERÊNCIAS1
Class Oper Atual: PAUCIBACILAR (PB)
Esq Terap Atual: PQT/PB/6 DOSES
Não Classificados Marcar: Ignorar
1Para avaliação municipal, desmarcar transferências para outros municípios, outros
estados e outros países.
Para avaliação regional, desmarcar transferências para outros municípios fora da
regional correspondente, outros estados e outros países.
Para avaliação estadual, excluir transferências para outros estados e outros países.
Clicar em “executar”.
Alterar o nome da coluna “Contato Registrado” clicando com o lado direito do mouse no
título e adicionar PB e ano diagnóstico selecionado (ex. Contato Registrado PB 2019).
Repetir a mesma ação para “Contato Examinado” e para a Frequência (ex. CN coorte
PB 2019). Salvar tabela como “Coorte contatos PB” para uso no 3º passo

2º passo - Tabulação Multibacilar:


Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Clicar novamente em EXECUTAR TABULAÇÃO no Menu Arquivo e clicar em
ABRE DEF. Alterar os seguintes campos da tabulação anterior: ano de
diagnóstico para 2 anos antes da avaliação, Classificação Operacional Atual
para Multibacilar e Esquema Terapêutico Atual para PQT/MB/12 DOSES,
conforme descrito a seguir:
Linha UF Res Atual ou Mun Res AT
Coluna Não Ativa
Frequência
Incremento Contato Registrado
Contato Examinado
Suprimir Linhas Zeradas
Desmarcar:
Suprimir Colunas Zeradas
Ano Diagnóstico: subtrair 2 ao ano de avaliação (ex.
se ano de avaliação for 2021, selecionar o ano
diagnóstico 2019).
Modo Entrada: Caso Novo.
Seleções Disponíveis Tipo de Saída: Marcar todos exceto
ERRO DE DIAGNÓSTICO e TRANSFERÊNCIAS1
Class Oper Atual: MULTIBACILAR (MB)
EsqTerap Atual: PQT/MB/12 DOSES
Não Classificados Marcar: Ignorar
1Para avaliação municipal, desmarcar transferências para outros municípios,
outros estados e outros países.
Para avaliação regional, desmarcar transferências para outros municípios fora
da regional correspondente, outros estados e outros países.
Para avaliação estadual, excluir transferências para outros estados e outros
países.
Clicar em “executar”.
Alterar o nome da coluna “Contato Registrado” clicando com o lado direito do
mouse no título e adicionar MB e ano diagnóstico selecionado (ex. Contato
Registrado MB 2018). Repetir a mesma ação para “Contato Examinado” e para
a Frequência (ex. CN coorte MB 2018).
Salvar tabela como “Coorte contatos MB” para uso no 3º passo.

3º passo – Soma dos resultados obtidos nos passos anteriores:

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Frequência: Soma dos casos novos diagnosticados no período das coortes (ex.
2018 e 2019).
Numerador: Número de contatos Paucibacilares Examinados + Número de
contatos Multibacilares Examinados.
Denominador: Número de contatos Paucibacilares Registrados + Número de
contatos Multibacilares registrados.
Com a tabela de Coorte Contatos MB aberta no Tabwin, clicar no Menu Arquivo
INCLUIR TABELA, localizar a tabela “coorte contatos PB”, salva anteriormente,
e fazer a inclusão.
No Menu OPERAÇÕES, clicar em SOMAR, selecionar com a tecla Ctrl e
mouse os Contatos Registrados PB e Contatos Registrados MB, depois as
colunas Contatos Examinados PB e Contatos Examinados MB e depois as
colunas CN coorte PB e CN coorte MB e clicar em Ok: será criada uma nova
coluna SOMA.
Para renomear a coluna, clicar em cima do título com lado direito do mouse e
alterar o nome para Contatos Registrados PB+MB, repetir a mesma operação
para Contatos Examinados PB+MB e para a soma das colunas dos casos
novos na coorte, renomear para CN coorte PB + MB.
No Menu QUADRO, em ELIMINAR COLUNA, selecionar todas exceto
Contatos Registrados PB+MB, Contatos Examinados PB+MB e CN coorte PB +
MB.
4º passo - Cálculo do indicador:
Proporção de contatos examinados de casos novos de hanseníase
diagnosticados nos anos das coortes.
Para realizar o cálculo, clicar em CALCULAR INDICADOR no Menu
OPERAÇÕES e selecionar:

Obter uma coluna com a proporção de casos novos curados, clicando no menu
Operações em CALCULAR INDICADOR, selecionando:
• Numerador: Contatos Examinados PB+MB
• Denominador: Contatos Registrados PB+MB
• Escala por: 100
• Casas decimais: 1 (0 ou 1)
• Título da coluna: Alterar para % de Contatos Examinados PB+MB.
Digitar o Título da tabela e a e a fonte e data de atualização dos dados no Rodapé
nos respectivos campos disponíveis na tela ou na janela que se abre antes da
impressão da tabela.
Unidade de medida: proporção. Parâmetro de referência nacional: 83,5% (2015
- consolidação em 31/05/2016).
Fonte Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 15 de
Dados para avaliação
maio do ano posterior ao da avaliação.
- A investigação epidemiológica dos contatos tem por finalidade a descoberta de casos novos
entre aqueles que convivem ou conviveram com o doente e suas possíveis fontes de infecção.
- Recomenda-se o exame dos contatos domiciliares e sociais (Portaria de Consolidação nº
2/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, Anexo VI, Artigos 1º ao 3º). Entretanto, para o efeito de
registro no Boletim de Acompanhamento e no Sinan, considerar os contatos domiciliares, que
são todas as pessoas que residam ou tenham residido com o doente de hanseníase.
- O exame dos contatos consiste no exame dermatoneurológico de todos os contatos dos casos
novos detectados, independentemente da classificação operacional e na orientação quanto ao
Informações adicionais período de incubação, transmissão e sinais e sintomas precoces da hanseníase.
- A vacina BCG-ID (Bacilo de Calmette-Guërin) deverá ser aplicada nos contatos sem presença
de sinais e sintomas de hanseníase no momento da avaliação, independentemente de serem
contatos de casos Paucibacilares (PB) ou Multibacilares (MB).
- A aplicação da vacina BCG depende da história vacinal e segue as recomendações da
normatização vigente.
- A avaliação dos contatos de casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes
foi adotada por considerar que o período de tratamento é também o tempo em que as equipes

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
de saúde dispõem para examinar os contatos.
- As coortes são compostas de contatos dos casos novos Paucibacilares, diagnosticados no
ano anterior ao da avaliação, e de contatos dos casos novos Multibacilares, diagnosticados
dois anos antes à avaliação, semelhante às coortes para a avaliação da cura. Por exemplo:
para a avaliação dos contatos examinados de 2020 será considerado os casos novos PB di-
agnosticados no ano de 2019 e os casos novos MB diagnosticados em 2018.
- Ressalta-se a relevância do empenho das equipes de saúde para que a vigilância dos contatos
seja realizada oportunamente.
- Para os municípios que apresentaram casos novos de hanseníase no período da análise
e que não registraram contatos, a meta deste indicador será considerada como não
cumprida.
- Município que não possuir registro de casos novos de hanseníase nos anos das coortes
no Sinan, entre residentes de seu território, não pontua para o PQA-VS.
Responsável pelo Monit.
Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
e Avaliação no Ministério
Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
da Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 20 - PROPORÇÃO DE CURA DOS CASOS NOVOS DE HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS NOS
ANOS DAS COORTES
(Indicador relativo ao ODS 3)

Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
Possibilita a inferência sobre a qualidade do atendimento dos serviços de saúde à
pessoa acometida pela hanseníase, expressando a efetividade desses serviços em
Objetivo e Relevância assegurar a adesão ao tratamento até a alta. É de grande relevância, uma vez que a
do Indicador cura se refletirá na redução dos focos de contágio da doença e contribuirá para
prevenção das incapacidades físicas. Nesse contexto, chama-se atenção para o custo
elevado dos programas de reabilitação, que oneram a gestão, restringindo o
investimento em ações preventivas.
Método de Cálculo Método de cálculo municipal, regional, estadual e DF:

Numerador: Número de casos novos de hanseníase residentes e diagnosticados nos


anos das coortes (PB diagnosticados no ano anterior ao ano de avaliação e MB
diagnosticados dois anos antes ao ano de avaliação) e curados até 31/12 do ano de
avaliação.

Denominador: Número total de casos novos residentes em determinado local e


diagnosticados nos anos das coortes.

Fator de multiplicação: 100.

Processar os dados no TABWIN, de acordo com os seguintes passos:

1º passo – Tabulação Paucibacilar:


Linha UF Res Atual ou Mun Res AT
Coluna Tipo de Saída
Incremento Frequência
Suprimir Linhas Zeradas
Desmarcar:
Suprimir Colunas Zeradas
Ano diagnóstico: subtrair 1 ao ano de avaliação
(ex.: se ano de avaliação for 2016, selecionar o ano
diagnóstico 2015).

Seleções Disponíveis Modo Entrada: Caso Novo.


Tipo de Saída: Marcar todos exceto
ERRO DE DIAGNÓSTICO e TRANSFERÊNCIAS1
Class Oper Atual: PAUCIBACILAR (PB)
Esq Terap Atual: PQT/PB/6 DOSES
Não Classificados Marcar: Ignorar
¹Para avaliação municipal, desmarcar transferências para outros municípios, outros estados e outros
países. Para avaliação regional, desmarcar transferências para outros municípios fora da regional de
referência, outros estados e outros países. Para avaliação estadual, excluir transferências para outros
estados e outros países.
Renomear a coluna Cura para Cura PB, clicando com o botão direito do mouse na
palavra cura e editando o texto;
Renomear a coluna Total para Total PB, clicando com o botão direito do mouse na
palavra total e editando o texto;
Digitar o Título da tabela e a fonte dos dados e data de atualização no Rodapé nos
respectivos campos disponíveis na tela ou na janela que se abre antes da impressão
da tabela;
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Salvar a tabela, clicando no menu Arquivo/Salvar como com o nome Cura CN PB.tab.

2º passo - Tabulação Multibacilar:


Linha UF Res Atual ou Mun Res AT
Coluna Tipo de Saída
Incremento Frequência
Suprimir Linhas Zeradas
Desmarcar:
Suprimir Colunas Zeradas
Ano Diagnóstico: subtrair 2 ao ano de avaliação (ex. se
ano de avaliação for 2016, selecionar o ano diagnóstico
2014).
Modo Entrada: Caso Novo.
Seleções Disponíveis Tipo de Saída: Marcar todos exceto
ERRO DE DIAGNÓSTICO e TRANSFERÊNCIAS1
Class Oper Atual: MULTIBACILAR (MB)
EsqTerap Atual: PQT/MB/12 DOSES
Não Classificados Marcar: Ignorar
Método de Cálculo
¹Para avaliação municipal, desmarque transferências para outros municípios, outros estados e outros
países. Para avaliação regional, desmarque transferências para outros municípios fora da sua regional,
outros estados e outros países. Para avaliação estadual, exclua transferências para outros estados e
outros países.
Renomear a coluna Cura para Cura MB, clicando com o botão direito do mouse na
palavra Cura e editando o texto;
Renomear a coluna Total para Total MB, clicando com o botão direito do mouse na
palavra Total e editando o texto;
Atribuir Título e Rodapé à tabela (conforme orientado anteriormente);
Salvar a tabela, clicando no menu Arquivo/Salvar como com o nome Cura CN
MB.tab.

3º passo – Cálculo do Indicador


Para calcular a proporção de cura de todos os casos novos (MB+PB) é necessário
somar as duas tabelas, conforme orientação abaixo: Como a tabela de casos novos
multibacilares está aberta, incluir os dados dos paucibacilares procedendo da
seguinte forma:
No menu Arquivo/Incluir Tabela, selecionar e abrir o arquivo Cura CN PB;
No menu Operações, clicar em Somar, marcar as colunas Cura PB e Cura MB, clicar
em OK;
Renomear a coluna Soma para Cura PB+MB, clicando com o botão direito do
mouse na palavra Soma e editando o texto;
No menu Operações, clicar em Somar, marcar as colunas Total PB e Total MB,
clicar em OK;
Renomear a coluna Soma para Total PB+MB, clicando com o botão direito do
mouse na palavra soma e editando o texto;
No menu Quadro, clicar em Eliminar Coluna, selecionar todas as opções, utilizando
a tecla ctrl, exceto Cura PB+MB e Total PB+MB, clicar em OK;
Digitar o Título da tabela, a Fonte e a data de atualização dos dados no Rodapé nos
respectivos campos disponíveis na tela ou na janela que se abre antes da impressão
da tabela;
Salvar a tabela, clicando no menu Arquivo/Salvar como %Cura CN Hans.tab ou
imprimir.
Obter uma coluna com a proporção de casos novos curados, clicando no menu
Operações em Calcular Indicador, selecionando:
• Numerador - Cura PB + MB
• Denominador - Total PB + MB
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
• Escala – 100
• Casas decimais – 0 ou 1
• Título da coluna – % Cura;
Digitar o Título da tabela e a e a fonte e data de atualização dos dados no Rodapé
nos respectivos campos disponíveis na tela ou na janela que se abre antes da
impressão da tabela.
Unidade de medida: proporção. Parâmetro de referência nacional: 83,5% (2015 -
consolidação em 31/05/2016).
Observações: Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de
dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus
Observações e dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro
Limitações epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando necessária, a implementação
de medidas de intervenção adequadas. Parâmetro nacional de referência: 2015 = >
88%.
Fonte Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Periodicidade dos
Monitoramento: anual.
dados para monit. e
Avaliação: anual
avaliação
Responsável pelo Coordenação-Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE).
Monit. e Avaliação no Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis (DEVIT). Secretaria de
Min. da Saúde Vigilância em Saúde (SVS/MS) E-mail: cghde@saude.gov.br

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 21 - PROPORÇÃO DE CONTATOS EXAMINADOS DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE PULMO-
NAR COM CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL.
(Indicador 10 do PQA-VS; Indicador relativo ao ODS 3)

Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.

Meta 70% dos contatos dos casos novos de tuberculose pulmonar com confirmação
laboratorial examinados.
Relevância do Permite prevenir o adoecimento e diagnosticar precocemente caso de doença ativa
Indicador nessa população.¹
Numerador:
Número de contatos examinados dos casos novos pulmonares com confirmação
laboratorial, no período e local de residência avaliados.
Método de Cálculo Denominador:
Número de contatos registrados dos casos novos pulmonares com confirmação
laboratorial, no período e local de residência avaliados.
Fator de multiplicação: 100.

Fonte Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Dados para avaliação Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 15 de
maio do ano posterior ao da avaliação (dados parciais relativos ao ano da avaliação).
- Entende-se como contato toda pessoa que convive, no mesmo ambiente, com o caso índice,
no momento do diagnóstico da TB. Esse convívio pode acontecer em casa ou em ambiente de
trabalho, instituições de longa permanência, escola e outros.
- Contatos menores de cinco anos, pessoas com HIV-aids e portadores de condições de alto
risco devem ser considerados prioritários no processo de avaliação de contatos e tratamento¹.
- O controle de contato deve ser realizado, fundamentalmente, pela atenção primária. - Para os
municípios que não apresentaram casos novos de tuberculose pulmonar com confirmação
laboratorial no período da análise, este indicador será considerado como não se aplica para
efeito da avaliação de cumprimento de metas (ou seja, esse indicador não deverá ser
Informações adicionais considerado para o cálculo de cumprimento de metas).
- Vale ressaltar a importância da identificação do caso suspeito, do diagnóstico da doença, da
notificação do caso e do acompanhamento do paciente ao longo de todo tratamento, visando o
desfecho cura e a obtenção da quebra de transmissão da doença.
- Para os municípios que apresentaram caso de tuberculose pulmonar com confirmação
laboratorial no período da análise e que não registraram contatos, a meta deste indicador deve
ser considerada como não cumprida.

1 BRASIL. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Ministério da Saúde,


Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
Responsável pelo
Monitoramento e Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
Avaliação no Min. da Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 22 - PROPORÇÃO DE CURA DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE PULMONAR COM
CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL
(Indicador relativo ao ODS 3)

Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.

Objetivo Fortalecer a promoção e a Vigilância em Saúde e Reduzir a morbimortalidade por


tuberculose.
Meta Aumentar a proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera.
Permite mensurar o êxito do tratamento de tuberculose pulmonar bacilífera. Possibilita
Relevância do a verificação, de forma indireta, da qualidade da assistência aos pacientes, viabilizando
Indicador o monitoramento indireto das ações do Programa de Controle da Tuberculose nas três
esferas de gestão do SUS.
Total de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera curados
Método de Cálculo ----------------------------------------------------------------------------------------------- x 100
Total de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera diagnosticados

Fonte Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

Periodicidade dos Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: outubro (considerando
sempre dois anos anteriores ao período da avaliação).
dados para
Por exemplo: em outubro de 2021, avaliar os casos diagnosticados em 2019.
monitoramento e Periodicidade para monitoramento: anual
avaliação Periodicidade para avaliação: anual
Parâmetro Nacional para Referência: ≥85%.
Parâmetro Estadual para Referência: 82%.
Linha de base: dois anos anteriores (em 2021, considerar 2019)

Observações para escalonamento da meta no âmbito municipal:


1. Quando a linha de base for menor que 75%, o parâmetro de referência passa a
ser, pelo menos, 75% dos casos de tuberculose bacilífera curados.
Observações:
2. Quando a linha de base for de 75% a 84%, o parâmetro passa a ser, pelo menos,
85% dos casos de tuberculose bacilífera curados.
3. Quando a linha de base for maior que 85%, manter ou ampliar o percentual dos
casos de tuberculose bacilífera curados.
Observação: passos para a construção do indicador Proporção de cura de casos de
tuberculose pulmonar bacilífero pelo SINAN
Responsável pelo Monit.
Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
e Avaliação no Min. da
Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 23 - PROPORÇÃO DE EXAME ANTI-HIV REALIZADOS ENTRE OS CASOS NOVOS DE
TUBERCULOSE
(Indicador relativo ao ODS 3)

Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de
vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
Diretriz Nacional
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
Fortalecer a promoção e a Vigilância em Saúde e Reduzir a morbimortalidade por
Objetivo
tuberculose.
Meta Garantir a realização de exames anti-HIV nos casos novos de tuberculose
Reflete a proporção de casos de tuberculose que foram testados para HIV.
Relevância do Devido ao fato da tuberculose ser a primeira causa de óbito em pacientes portadores
Indicador de AIDS, a identificação precoce dos casos de tuberculose com infecção por HIV torna-
se importante para que um resultado satisfatório possa ser alcançado. .
Total de casos novos de tuberculose com exame anti-HIV realizado
Método de Cálculo ------------------------------------------------------------------------------------------ x 100
Total de casos novos de tuberculose diagnosticados no ano

Fonte Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).


Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: outubro
Periodicidade dos dados
Periodicidade para monitoramento: anual
para monit. e avaliação
Periodicidade para avaliação: anual
Recomendações, observações e informações adicionais
Parâmetro Nacional para Referência: realizar teste para HIV em 100% dos
casos novos de tuberculose.

Linha de Base: ano anterior (em 2019, considerar 2018).

Parâmetro Estadual para Referência:


Observações: Garantir 86% de realização do teste HIV dos casos novos de tuberculose.
Parâmetro Municipal para referência:
1. Quando a linha de base for menor que 70%, o parâmetro de referência passa a
ser, pelo menos, 70% dos casos novos de tuberculose testados para HIV.
2. Quando a linha de base for de 71% a 84%, o parâmetro passa a ser, pelo menos,
85% dos casos novos de tuberculose testados para HIV.
3. Quando a linha de base for maior que 85%, manter ou ampliar o percentual dos
casos novos de tuberculose testados para HIV.
Responsável pelo Monit.
Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
e Avaliação no Min. da
Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 24 - TAXA DE INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE (INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE POR 100.000
HABITANTES)
(Indicador relativo ao ODS 3)

Número de casos novos confirmados de tuberculose (todas as formas – códigos A15 a


A19 da CID-10), por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço
Conceituação geográfico, no ano considerado. A definição de caso confirmado de tuberculose
baseia-se em critérios adotados pelo Min. da Saúde para orientar as ações de
vigilância epidemiológica da doença em todo o país.
Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
• Estima o risco de um indivíduo vir a desenvolver tuberculose, em qualquer de suas formas
clínicas, numa determinada população em intervalo de tempo determinado.
• Indica a persistência de fatores favoráveis à propagação do bacilo Myco bacterium
tuberculosis, que se transmite de um indivíduo a outro, principalmente a partir das formas
pulmonares da doença.
• Taxas elevadas de incidência de tuberculose estão geralmente associadas a baixos níveis de
Interpretação: desenvolvimento socioeconômico e a insatisfatórias condições de assistência, diagnóstico e
tratamento de sintomáticos respiratórios. Outro fator a ser considerado é a cobertura de
vacinação pelo BCG.
• Pode apresentar aumento da morbidade quando há associação entre tuberculose e infecção
pelo HIV.
• As taxas de incidência não padronizadas por idade estão sujeitas à influência de variações na
composição etária da população, o que exige cautela nas comparações entre áreas e para
períodos distintos.
• Analisar variações populacionais, geográficas e temporais na distribuição dos casos
confirmados de tuberculose, como parte do conjunto de ações de vigilância
Usos/Objetivos epidemiológica da doença.
• Contribuir para a orientação e avaliação das ações de controle de tuberculose.
• Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de
saúde direcionadas para o controle da tuberculose em áreas e populações de risco.
Até 2030, acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais
Meta negligenciadas, e combater a hepatite, doenças transmitidas pela água, e outras
doenças transmissíveis. (Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis)
Numerador:
Número de casos novos confirmados de tuberculose (todas as formas) em residentes
Método de Cálculo
Denominador:
População total residente no período determinado
Fator de multiplicação: x 100.000
Unidade de Medida: Casos por 100 mil habitantes
Sistema Nacional de Agravos de
Fonte Notificação – SINAN e base de dados demográficos fornecida pelo IBGE (Projeções
da População do Brasil e Unidades da Federação por sexo e idade: 2010-2060).
Depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada
área geográfica, para detectar, notificar, investigar e confirmar casos de tuberculose. Na média
Limitações nacional, o subregistro de casos é estimado em aproximadamente 30%.
O indicador não discrimina as formas clínicas de tuberculose que têm significados diferentes
na dinâmica de transmissão da doença.
Periodicidade dos dados
Anual
para monit. e avaliação
Responsável pelo Monit. Sec. de Vigilância em Saúde Depto. de Articulação de Ações Estratégicas de Vig. em Saúde –
e Avaliação no Min. da DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br | Depto de Vig. e Prevenção de IST, Aids e Hepatites
Saúde Virais (DANTPS) (61) 3315-7705/7701/7703 E-mail Contato: tuberculose@saude.gov.br

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 25 - NÚMERO DE TESTES DE HIV REALIZADO
(Indicador 12 do PQA-VS; Indicador relativo ao ODS 3)

Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
Objetivo e Relevância Permite avaliar a oportunidade do diagnóstico do HIV.
do Indicador
Meta 15% de ampliação no número de testes de HIV realizados em relação ao ano anterior.
Número de testes realizados para o diagnóstico de HIV, por ano e município de
residência.

Considerar a “quantidade aprovada” dos seguintes testes/procedimentos


ambulatoriais:
Método de Cálculo 02.02.03.029-6 - PESQUISA DE ANTICORPOS ANTIHIV-1 (WESTERN BLOT); 02.02.03.030-
0 - PESQUISA DE ANTICORPOS ANTIHIV-1 + HIV-2 (ELISA); 02.02.03.102-0 - PESQUISA
DE HIV-1 POR IMUNOFLUORESCENCIA;
02.14.01.004-0 - TESTE RAPIDO PARA DETECCAO DE HIV NA GESTANTE OU
PAI/PARCEIRO e,
02.14.01.005-8 - TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DE INFECÇÃO PELO HIV.
Fonte Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS).

Dados para avaliação Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 15 de maio
do ano posterior ao da avaliação.
- O diagnóstico oportuno do HIV tem influência tanto na qualidade de vida das pessoas
vivendo com HIV/aids, quanto na transmissão do vírus.
- Os testes rápidos de HIV são comprados e disponibilizados pelo Ministério da saúde;
os insumos para os demais exames são adquiridos por estados e municípios.
Informações adicionais
- Todas as unidades de saúde do SUS estão aptas a solicitar o teste de HIV e sua
realização pode ser feita em qualquer laboratório do sistema e da rede privada.
- Para o processamento “ano”, considerar o período de janeiro a dezembro.
- Devem ser computados todos os testes realizados (testes rápidos e laboratoriais).
Periodicidade dos dados
Anual
para monit. e avaliação
Responsável pelo Monit. e
Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações Estratégicas
Avaliação no Min. da
de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 26 - NÚMERO DE TESTES DE SÍFILIS POR GESTANTE
(Indicador 11 do PQA-VS)

Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
- Como indicador de concentração, ajuda a expressar a qualidade do pré-natal, uma
Objetivo e Relevância vez que a sífilis pode ser diagnosticada na gestante em dois momentos: durante a
do Indicador gestação e, também, durante o parto. - O tratamento da gestante reduz a probabilidade
de transmissão vertical da sífilis e, consequentemente, a sífilis congênita.
Meta 2 testes de sífilis por gestante
Numerador:
Número de testes realizados para o diagnóstico da sífilis em gestantes, por ano e
município de residência da gestante.

Denominador:
Número de partos hospitalares do SUS, por ano e município de residência da
gestante.

Observações:
1. Para o numerador considerar a quantidade aprovada, por município de residência, dos
Método de Cálculo seguintes testes/procedimentos ambulatoriais:
02.02.03.117-9 - TESTE NÃO TREPONEMICO P/ DETECÇÃO DE SIFILIS EM GESTANTES
e;
02.14.01.008-2 - TESTE RÁPIDO PARA SÍFILIS NA GESTANTE OU PAI/PARCEIRO.

2. Para o denominador considerar o total de AIH aprovadas de gestantes, por município de


residência, nos seguintes procedimentos:
03.10.01.003-9 - PARTO NORMAL;
03.10.01.004-7 - PARTO NORMAL EM GESTACAO DE ALTO RISCO;
03.10.01.005-5 - PARTO NORMAL EM CENTRO DE PARTO NORMAL (CPN);
04.11.01.002-6 - PARTO CESARIANO EM GESTACAO DE ALTO RISCO;
04.11.01.003-4 - PARTO CESARIANO e;
04.11.01.004-2 - PARTO CESARIANO C/ LAQUEADURA TUBARIA.
Numerador: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS).
Fonte
Denominador: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
Dados para avaliação Data para processamento dos dados das bases nacionais para avaliação final: 15 de
maio do ano posterior ao da avaliação (dados parciais, no caso do denominador).
- Desde janeiro de 2014, foi adotado o Boletim de Procedimentos Ambulatoriais
Individualizado (BPA-i), no SIA-SUS, para o procedimento 0202031179 VDRL P/
Informações adicionais DETECCAO DE SIFILIS EM GESTANTE, o que passou a permitir o registro do
município de residência da gestante. - Para o processamento “ano”, considerar o
período de janeiro a dezembro.
Periodicidade dos dados
para monit. e avaliação Anual
Responsável pelo Monit. e
Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações Estratégicas
Avaliação no Min. da
de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 27 - PROPORÇÃO DE GESTANTES COM REALIZAÇÃO DE EXAMES PARA SÍFILIS E HIV
(Indicador 2 do Previne Brasil; Indicador relativo ao ODS 3)

Tipo Pagamento
Classificação do
Processo
indicador
Mede a proporção de gestantes que realizaram exames de sífilis e HIV durante o pré-
natal realizado na APS, ou seja, a sorologia avaliada ou teste rápido realizado.
Interpretação O objetivo desse indicador é mensurar quantas gestantes realizam esse exame, em
(o que mede?) relação a quantidade estimada de gestantes, ou informadas, que o município possui,
no intuito de incentivar o registro correto de todos os usuários da APS mesmo que
possa afetar o resultado do indicador.
Avaliar o cumprimento de diretrizes e normas para a realização de um pré‐natal de
qualidade na APS; subsidiar o processo de planejamento, gestão e avaliação da
Uso (para que fim?) assistência ao pré-natal; incentivar a realização dos exames de sífilis e HIV visando
triar gestantes com essas patologias para que seja assegurado tratamento adequado
com vistas a minimizar danos ao feto.

Fonte Sistema de Informações em Saúde para a Atenção Básica - SISAB e


Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC
Periodicidade de
Quadrimestral
mensuração
Índice de referência 2021 Q2. 51%
Parâmetro 100%
Meta 2022 60%
Peso 1

Nº de gestantes com sorologia avaliada ou teste rápido realizado para HIV e SÍFILIS
x 100
( )
Nº de gestantes com Parâmetro de Cadastro Nº de nascidos
ou x
Pré-natal na APS População IBGE vivos SINASC

* O denominador estimado é calculado somente para municípios com cadastro abaixo de 85%
do potencial de cadastro, p denominador que será utilizado para o cálculo do indicador
municipal será o que apresentar o maior valor.

EXTRAÇÃO DOS DADOS

Denominador:
O denominador número de gestantes com pré-natal na APS é composto por mulheres
Método e que realizaram consulta/atendimento individual de pre-natal
Fórmula de cálculo
Gestantes identificadas, vinculadas e finalizadas no quadrimestre

1. Gestantes identificadas no sistema:


- CNS ou CPF válido
- Campo “Sexo Feminino” preenchido
- DUM ou IG (semanas) preenchido (considerado o dado da primeira
consulta/atendimento individual de pré-natal enviada ao SISAB).
- Condição-Avaliada pré-natal ou CID /CIAP correspondente.
- Família CBO considerada para o atendimento de pré-natal: médico (2251, 2252,
2253, 2231); enfermeiro (2235).

2. Gestantes finalizadas no sistema:


- A finalização da gestação é realizada na base federal (SISAB) e se dá a partir do
cálculo da DPP + 14 dias;

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
- A DPP é calculada a partir da DUM ou IG (em semanas) preenchida no primeiro
atendimento de pré-natal (menor data entre os atendimentos de pr............ gestação,
o que corresponde a 42 semanas.
- A gestante será contabilizada no quadrimestre em que houve a finalização da
gestação.

Obs.: Se a gestante (entre DUM e DPP) apresentar algum CID/CIAP de aborto, esta é
desconsiderada do quantitativo de gestantes, ou seja, do denominador.

Códigos CID/CIAP para gestação:

CID10: O11, O120, O121, O122, O13, O140, O141, O149, O150, O151, O159, O16, O200, O208, O209,
O210, O211, O212, O218, O219, O220, O221, O222, O311, O312, O318, O320, O321, O322, O323,
O324, O325, O326, O328, O329, O330, O331, O332, O333, O334, O335, O336, O337, O338, O752,
O753, O99 O269, O280, O281, O282, O283, O284, O285, O288, O289, O290, O291, O292, O293, O294,
O295, O296, O298, O009, O339, O340, O341, O342, O343, O34 O362, O363, O365, O366, O367, O368,
O369, O40, O410, O411, O418, O419, O430, O431, O438, O439, O440, O441, O460, O468, O469, O470,
O471, O479 O33, O34, O35, O36, O41, O43, O44, O46, O47, O98, Z34, Z35, Z36, Z321, Z33, Z340,
Z348, Z349, Z350, Z351, Z352, Z353, Z354, Z357, Z358, Z359

CIAP2:
W03, W05, W29, W71, W78, W79, W80, W81, W84 e W85

Códigos CID/CIAP para identificação de aborto


CIAP2: W82, W83.
CID10: O02, O03, O05, O06, O04, Z30.3

Numerador:
Gestantes identificadas no denominador que tenham registro de exame avaliado de
Sorologia de Sífilis (VDRL), ou realizado o procedimento de teste rápido por médico,
enfermeiro no período entre o início e fim da gestação (DUM até DPP + 14 dias).

*Avaliação dos exames de Sífilis e HIV: Atendimento realizado por médico (CBO 2251, 2252,
2253, 2231); enfermeiro (CBO2235).

*Teste rápido dos exames de Sífilis e HIV: procedimento por realizado por médico (CBO
2251, 2252, 2253, 2231); enfermeiro (CBO 2235); técnicos de enfermagem....

SIGTAP/Descrição de Teste Rápido de Sífilis e HIV:


02.14.01.004-0 - Teste rápido para deteccao de HIV na gestante ou pai/parceiro
02.14.01.005-8 - Teste rápido para detecção de infecção pelo HIV
02.14.01.007-4 - Teste rápido para sífilis
02.14.01.008-2 - Teste rápido para sífilis na gestante ou pai/parceiro

SIGTAP/Descrição de Sorologias avaliadas:


02.02.03.111-0 - Teste não treponemico p/ detecção de sifilis
02.02.03.111-0 - Teste não treponêmico p/ detecção de sífilis em gestantes 02.02.03.030-0
Pesquisa de anticorpos anti-HIV-1 + HIV-2 (ELISA)

Observação: A gestante será contabilizada no quadrimestre em que houve a


finalização da gestação A DPP é calculada a partir da DUM ou IG (em semanas)
preenchida no primeiro atendimento individual de pré-natal. Para finalizar a gestação
no sistema, c.....

Denominador estimado:
O denominador estimado é calculado somente para municípios com cadastro abaixo
de 85% do potencial de cadastro, podendo ser utilizado para o cálculo...
Considerar o menor número de nascidos vivos entre os quadrimestres do período de
2017 a 2019 (SINASC)

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Potencial de cadastro municipal: Fonte SISAB (Painel de Cadastros -
https://sisab.saude.gov.br/paginas/acessoRestrito/relatorio/federal/indicadores/indica
dorCadastro.xhtml).

Critérios de exclusão:
*Pessoas com registro do campo “saída do cidadão do cadastro” por motivos de óbito
ou mudança no cadastro individual;
Pessoas sem vínculo estabelecido com equipes eSF e eAP homologadas/válidas.
Mulheres gestantes com registro de aborto no período entre a DUM e a DPP + 14
dias:
CIAP`: W82, W83. CID: O02, O03, O05, O06, O04, Z30.3

Equipes e estabelecimentos considerados:


Indicador calculado a partir de dados das pessoas cadastradas em INE de equipes
eSF (70 exceto equipe ribeirinha) ou eAP (76).
Se o indivíduo vinculado a eSF (exceto ribeirinha) e eAP for atendido em outras
equipes (INE) ou estabelecimentos da APS (devidamente cadastradas no SCNES)

Nível de desagregação Brasil, unidades da federação, macrorregiões, municípios, estabelecimentos e


equipes de saúde
Polaridade Positiva - Quanto maior melhor
Cumulatividade Cumulativo dentro do período de 42 semanas
O indicador se refere à população que faz uso da APS, por esse motivo apresenta a
correção populacional nas estimativas. Assim é possível acompanhar a quantidade de
gestantes que deveriam ter realizado o exame por cada equipe e município dado os
Limitações
resultados do SINASC.
Considerar mulheres com registro de partos prematuros independentemente da
quantidade de consultas realizadas.
Quando o número de gestantes cadastradas pela equipe/município supera a
quantidade de gestantes estimada pelo SINASC é utilizado o número de gestantes
cadastradas.
Observações
O indicador na granulação equipe tem como função o suporte ao monitoramento dos
resultados, para que o gestor identifique onde o necessita mais atenção, entretanto
para o pagamento será considerado o valor no nível municipal.
Data de finalização da Dezembro de 2021
ficha

Para maiores detalhamentos sobre o cálculo do Indicador ler a NOTA TÉCNICA Nº 2/2022-SAPS/MS
disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/financiamento/nota_tecnica_2_2022.pdf

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 28 - Nº DE CASOS NOVOS DE SÍFILIS CONGÊNITA EM MENORES DE UM ANO DE IDADE.

Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
O indicador objetiva mensurar e monitorar os novos casos de sífilis congênita em
Objetivo e Relevância menores de um ano de idade e expressa a qualidade do pré-natal, uma vez que a sífilis
do Indicador pode ser diagnosticada e tratada em duas oportunidades: durante a gestação e durante
o parto. O tratamento da gestante reduz a probabilidade de transmissão vertical da sífilis
e, consequentemente, a sífilis congênita.
Método de cálculo municipal, regional, estadual e DF:

Método de Cálculo Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, em um
determinado ano de diagnóstico e local de residência.

Unidade de Medida: número absoluto.


Fonte Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN.
Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional,
de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de
forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo
oportuno, propiciando, quando necessária, a implementação de medidas de
Observações e intervenção adequadas.
Limitações
Parâmetro nacional de referência (casos):
2010 = 6.944; 2011 = 9.484; 2012 = 11.630; 2013 = 13.967; 2014 = 16.161; 2015 =
19.228
Considerando as dificuldades de diagnóstico da sífilis congênita, casos oligossin-
tomáticos podem ser sub-representações. A qualidade dos dados depende das
Limitações condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área
geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos
para a confirmação diagnóstica da sífilis em gestantes e recém-nascidos.
Periodicidade dos
Monitoramento: Anual.
dados para monit. e
avaliação Avaliação: Anual.
Responsável pelo Coordenação de Informações Estratégicas (CIE) - Departamento de DST, Aids e
Monit. e Avaliação no Hepatites Virais (DDAHV) - Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) Telefone: (61)
Min. da Saúde 3315-7004

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 29 - NÚMERO DE TESTES RÁPIDOS DE HBV (VÍRUS DA HEPATITE B) REALIZADOS
(Indicador relativo ao ODS 3)

Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de
vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
Diretriz Nacional
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.

Objetivo Fortalecer a promoção e vigilância em saúde.

Meta Aumentar o acesso ao diagnóstico da Hepatite B.

Expressa a quantidade de testes rápido anti-HBV realizados para triagem sorológica


Relevância do
da hepatite B na população e o poder de captação precoce dos casos de HBV+ positivo
Indicador para tratamento

Número de testes rápidos anti-HBV realizado no ano para diagnóstico da hepatite B


Método de Cálculo
por local de residência.

SisLogLab (Sistema para solicitação e controle de estoque dos Testes Rápidos de HIV,
Sífilis e Hepatites Virais para Atenção Básica, Hospitais, SAE e CTA).
Fonte
Outros sistemas:
Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS).
Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).

Periodicidade dos Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: abril


dados para monit. e Periodicidade para monitoramento: anual
avaliação Periodicidade para avaliação: anual

Observações: Parâmetro Nacional para Referência: Ampliar em 10% ao ano.

Responsável pelo Coordenação de Informações Estratégicas (CIE) - Departamento de DST, Aids e


Monit. e Avaliação no Hepatites Virais (DDAHV) - Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Telefone: (61)
Min. da Saúde 3315-7004

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 30 - Nº DE TESTES RÁPIDOS DE HCV (VÍRUS DA HEPATITE C) REALIZADOS

Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de
vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
Diretriz Nacional
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.

Objetivo Fortalecer a promoção e vigilância em saúde.

Meta Aumentar o acesso ao diagnóstico da Hepatite C.

Expressa a quantidade de testes rápido anti-HCV realizados para triagem sorológica


Relevância do
da hepatite C na população e o poder de captação precoce dos casos de HCV+
Indicador positivo para tratamento

Número de testes rápidos anti-HCV realizado no ano para diagnóstico da


Método de Cálculo
hepatite B por local de residência.

SisLogLab (Sistema para solicitação e controle de estoque dos Testes Rápidos


de HIV, Sífilis e Hepatites Virais para Atenção Básica, Hospitais, SAE e CTA.
Fonte
Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS).
Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).

Periodicidade dos Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: abril


dados para
Periodicidade para monitoramento: anual
monitoramento e
avaliação Periodicidade para avaliação: anual

Observações: Parâmetro Nacional para Referência: Ampliar em 10% ao ano.


Responsável pelo
Coordenação de Informações Estratégicas (CIE) - Departamento de DST, Aids
Monitoramento e
e Hepatites Virais (DDAHV) - Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) -
Avaliação no Min. da
Telefone: (61) 3315-7004
Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 31 - PROPORÇÃO DE NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA INTERPESSOAL E AUTOPROVOCADA
COM O CAMPO RAÇA/COR PREENCHIDO COM INFORMAÇÃO VÁLIDA
(Indicador 14 do PQA_VS; Indicador relativo ao ODS 3)

Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
- A violência é considerada uma questão de saúde pública mundial, o que torna necessária a
ampliação de estratégias que interfiram nesse quadro. No Brasil, esse agravo representa a
terceira causa de morte entre crianças de 0 a 9 anos de idade, passando a ocupar a primeira
posição na população de 10 a 49 anos, decrescendo para a sexta posição entre os idosos (60
ou mais anos de idade). As vítimas, comumente, adquirem sequelas, permanentes ou não, que
podem levar à incapacidade para o trabalho ou para outras atividades rotineiras, ao
absenteísmo, a custos com o pagamento de pensões e de tratamentos de saúde, configurando
um importante problema de saúde pública. Nesse contexto, o Ministério da Saúde implementou
o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA/Sinan), como forma de sistematizar as
informações sobre os casos de violências e permitir o cuidado intersetorial às vítimas. Dados
gerados por esse sistema são demandados por vários setores do Ministério da Saúde e também
por outros ministérios, bem como organizações não governamentais e imprensa. Desse modo,
a qualidade dos dados é primordial para garantir uma análise fidedigna desse problema de
saúde.
- As características étnico-raciais de uma população constituem-se de variáveis de importância
social e epidemiológica no estudo das análises de situação de saúde e, em especial, das
Objetivo e Relevância desigualdades em saúde. Conhecê-las assume importância estratégica para a promoção da
do Indicador equidade no Sistema Único de Saúde (SUS), na qualidade dos serviços de saúde, na elaboração
de políticas públicas e na identificação das doenças e agravos predominantes nos diferentes
grupos que compõem a sociedade brasileira. Além disso, a informação “cor ou raça/etnia”
possibilita ao SUS cumprir um de seus princípios fundamentais, a Equidade, ou seja, o
compromisso de oferecer a todos os cidadãos e cidadãs um tratamento igualitário e, ao mesmo
tempo, atender às necessidades que cada situação apresenta.
- É um dado que pode orientar as intervenções nas populações específicas e o aprimoramento
do campo raça/cor nos sistemas de informação de saúde, que é de responsabilidade dos
trabalhadores e gestores dos serviços de saúde públicos e privados.
- É fundamental a apropriação dos dados epidemiológicos pelos profissionais de saúde. Quer
esses dados permaneçam nos serviços, quer sejam enviados aos diversos sistemas de
informação, eles devem ser utilizados como instrumento capaz de indicar as ações necessárias
para garantir a adequação da vigilância, da prevenção e da atenção dispensadas à saúde da
população, respeitando-se as especificidades e fortalecendo a promoção da Cultura da Paz.
- Sendo assim, é de suma importância melhorar a qualidade do preenchimento desses dados,
em especial do campo raça/cor, que permite melhor caracterização da pessoa que sofreu
violência.

Meta 95% de notificações de violência interpessoal e autoprovocada com o campo raça/cor


preenchido com informação válida.
Numerador:
Total de notificações de violência interpessoal e autoprovocada com o campo raça/cor
preenchido com informação válida, por município de notificação.
Método de Cálculo
Denominador:
Total de casos notificados por município de notificação.
Fator de multiplicação: 100
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)
Fonte Data para processamento dos dados da base nacional para avaliação final: 15 de abril do ano
posterior ao da avaliação.
- A alimentação no VIVA/Sinan dos registros de notificações de violência interpessoal e
Informações adicionais autoprovocada deve ser feita de forma regular e constante durante todo o ano. - O objetivo
desse indicador é melhorar a informação das notificações de violências e acidentes em sua
totalidade, através do incentivo ao melhor preenchimento do campo raça/cor e das demais
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
variáveis. - Será considerada não válida a informação de raça/cor quando o campo estiver em
branco ou com a opção “Ignorado”. - Município que não possuir registro de notificação de
violência interpessoal e autoprovocada em seu território, no VIVA/Sinan, não pontua para o
PQA-VS.
Periodicidade dos dados
Anual
para monit. e avaliação
Responsável pelo Monit. e
Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações Estratégicas
Avaliação no Min. da
de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 32 - Nº DE NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, SEXUAL E/OU OUTRAS VIOLÊNCIAS
(Indicador relativo ao ODS 5 e 16)

Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de
vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
Diretriz Nacional
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.

Objetivo Implementação da Rede de Atenção às Urgências.

Ampliar a notificação dos casos de violência e promover, estimular e apoiar o de-


Meta
senvolvimento e o fortalecimento de ações de vigilância das violências.

Possibilita o conhecimento do número de casos de violência notificados na rede


Relevância do pública de saúde para acompanhamento da ampliação da cobertura da notifica-
ção/investigação de violência doméstica, sexual e/ou outras violências para atender a
Indicador
legislação e garantir à atenção e proteção às pessoas em situação de risco. Permite
melhor conhecimento da magnitude deste grave problema de saúde pública, que são
as violências doméstica, sexual e outras violências.

Método de Cálculo Número absoluto de notificações de violência doméstica, sexual e outras violências.

Fonte Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).


Periodicidade dos
dados para Periodicidade para monitoramento: quadrimestral
monitoramento e Periodicidade para avaliação: anual
avaliação
A violência sexual contra a mulher é um evento de notificação compulsória nos
serviços de saúde, sejam públicos ou privados.
A notificação da violência sexual contra a mulher no setor Saúde é realizada com o
Observações preenchimento de ficha de notificação, cujos dados são inseridos no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
O preenchimento da ficha de notificação de violências é considerado essencial à
análise epidemiológica e operacional para o cuidado em rede.

Responsável pelo
Monit. e Avaliação no Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações
Estratégicas de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
Min. da Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 33 - PROPORÇÃO DE PREENCHIMENTO DO CAMPO "OCUPAÇÃO" NAS NOTIFICAÇÕES DE
AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
(Indicador 13 do PQA_VS)

Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
Objetivo e Relevância Identifica as ocupações que apresentam maiores incidências de agravos relacionados
do Indicador ao trabalho, possibilitando a definição de ações de promoção, prevenção, vigilância e
assistência, de forma mais adequada.
Meta 95% das notificações de agravos relacionados ao trabalho com o campo “Ocupação”
preenchido de acordo com o código da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Numerador:
Número de notificações de agravos com o campo “Ocupação” preenchido de acordo
com o código da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) correspondente, na
versão disponibilizada pelo Sinan, excluindo-se campo preenchido como ignorado, em
determinado ano e local de notificação do caso.
Método de Cálculo
Denominador:
Número total de casos de agravos relacionados ao trabalho notificados, em
determinado ano e local de notificação.

Fator de multiplicação: 100


Fonte Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)
Dados para avaliação Data para processamento dos dados das bases nacionais para avaliação final: 15 de
abril do ano posterior ao da avaliação.
- Relação de agravos:
a. Acidente com exposição a material biológico relacionado ao trabalho;
b. Acidente de trabalho grave (graves, fatais e em crianças e adolescentes);
c. Intoxicação exógena relacionada ao Trabalho.
Informações adicionais
- Município que não possuir registro de notificação de agravos relacionados ao trabalho
em seu território, no Sinan, não pontua para o PQA-VS.
- A versão atualmente disponibilizada pelo Sinan corresponde à tabela oficial de
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) 2002, adaptada pelo DATASUS.
Periodicidade dos
dados para monit. e Anual
avaliação
Responsável pelo
Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Articulação de Ações Estratégicas
Monit. e Avaliação no
de Vigilância em Saúde – DAEVS/SVS/MS. E-mail: dagvs@saude.gov.br
Min. da Saúde

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 34 - PROPORÇÃO DE GESTANTES COM PELO MENOS 6 (SEIS) CONSULTAS PRÉ-NATAL
REALIZADAS, SENDO A 1ª (PRIMEIRA) ATÉ A 12ª (DÉCIMA SEGUNDA) SEMANA DE GESTAÇÃO
(Indicador 1 do Previne Brasil; Indicador relativo ao ODS 3)

Tipo Pagamento
Classificação do
Processo
indicador
Mede a proporção de gestantes que realizaram a quantidade de consultas de
pré-natal preconizado pelo Ministério da Saúde, (pelo menos 6 consultas)
sendo que a 1ª consulta deve ter sido realizada até a 12ª semana gestacional,
Interpretação em relação ao total de gestantes estimadas, ou informadas, do município.
(o que mede?)
O objetivo desse indicador é mensurar a proporção de gestantes que realizaram
o número de consultas preconizadas com o início oportuno em relação a
quantidade de gestantes estimadas, ou informadas, que o município
acompanha.
- Avaliar o acesso ao acompanhamento pré-natal;
- Subsidiar o processo de planejamento, gestão e avaliação da assistência ao
pré-natal;
Uso (para que fim?)
- Incentivar a captação de gestantes para início oportuno do pré-natal, essencial
para o diagnóstico precoce de alterações e intervenção adequada sobre
condições que vulnerabilizam a saúde da gestante e da criança.
Sistema de Informações em Saúde para a Atenção Básica - SISAB e
Fonte
Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - SINASC
Periodicidade de
Quadrimestral
mensuração
Índice de referência Q2 2021 – 33,19%
Parâmetro 100%
Meta 2022 45%
Peso 1
Numerador:
Nº de gestantes com 6 consultas de pré-natal, sendo a 1ª consulta até 12ª
semana de gestação

Denominador:
Parâmetro de cadastro
População IBGE
x Sinasc ou Nº de gestantes identificadas

O denominador será o que apresentar o maior valor


Método e
Fórmula de cálculo Numerador:
Número de mulheres com gestações finalizadas no período, cadastradas, identificadas
e vinculadas corretamente nesta equipe com pelo menos 6 atendimentos onde o
problema condição avaliada no atendimento foi o pré-natal (podendo ser marcação de
campo rápido ou seleção do CID/CIAP correspondente), sendo que a primeira consulta
realizada possui uma diferença de no máximo 12 semanas da data da DUM registrada
no atendimento.
Denominador:
Será considerado a mensuração que obtiver o maior resultado:
1- O menor resultado de quadrimestre da quantidade de nascidos vivos do município no
período de 2014 a 2017 (apresentado no TABNET), com a correção da proporção do
parâmetro de cadastro (apresentado no Painel de cadastro, número obtido com base na

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
tipologia do município, levando em consideração a população IBGE) em relação à
população IBGE do município, ou
2- Quantidade de gestantes cadastradas, identificadas e vinculadas corretamente na
equipe com gestações finalizadas (considerando a data provável do parto (DPP) + 14
dias) no período. POLARIDADE Positiva - Quanto maior melhor CUMULATIVIDADE
Cumulativo dentro do período de 42 semanas
Polaridade Positiva - Quanto maior melhor
Cumulatividade Cumulativo dentro do período de 42 semanas
O indicador se refere à população que faz uso da APS, por esse motivo apresenta a
Limitações correção populacional nas estimativas. Assim é possível acompanhar a quantidade de
gestantes que deveriam ser atendidas por cada equipe e município dado os resultados
do SINASC.
Quando o número de gestantes cadastradas pela equipe/município supera a
quantidade de gestantes estimada pelo SINASC é utilizado o número de gestantes
Observações cadastradas. O indicador na granulação equipe tem como função o suporte ao
monitoramento dos resultados, para que o gestor identifique onde o necessita mais
atenção, entretanto para o pagamento será considerado o valor no nível municipal.

Para maiores detalhamentos sobre o cálculo do Indicador ler a NOTA TÉCNICA Nº 1/2022-SAPS/MS
disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/financiamento/nota_tecnica_1_2022.pdf

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 35 - PROPORÇÃO DE NASCIDOS VIVOS DE MÃES COM 7 OU MAIS CONSULTAS DE PRÉ-NATAL

Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários


ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões
Diretriz Nacional
de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica,
nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.
Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil/Rede Cegonha para
Objetivo
garantir acesso, acolhimento e resolutividade
Aumentar a proporção de nascidos vivos de mães com no mínimo sete (7) consultas
Meta
de pré-natal – seis (6) consultas no pré-natal e uma (1) consulta no puerpério.
Mede a cobertura do atendimento pré-natal identificando situações de desigualdades
Relevância do e tendências que demandam ações e estudos específicos. Contribui para a análise
Indicador das condições de acesso da assistência pré-natal e qualidade em associação com
outros indicadores, tais como a mortalidade materna e infantil e o número de casos de
sífilis congênita.
Método de cálculo municipal, regional, estadual e DF:

Nº de nascidos vivos de mães residentes em determinado local e ano com sete ou


Método de Cálculo
mais consultas de pré-natal
------------------------------------------------------------------------------------------------ X 100
Nº de nascidos vivos de mães residentes no mesmo local e período

Fonte Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - SINASC


Periodicidade dos Periodicidade para monitoramento: quadrimestral
dados para monit. e
avaliação Periodicidade para avaliação: anual

Responsável pelo Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres - Departamento de Ações Programáticas


Monit. e Avaliação no Estratégicas - Secretaria de Atenção à Saúde E-mail: saude.mulher@saude.gov.br
Min. da Saúde Telefone: 3315-9101

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 36 - PROPORÇÃO DE PARTO NORMAL NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E NA SAÚDE
SUPLEMENTAR

Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários


ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões
Diretriz Nacional
de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica,
nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.
Avaliar o acesso e a qualidade da assistência pré-natal e ao parto, supondo que uma
boa assistência aumente o percentual de partos normais. Analisa variações
geográficas e temporais da proporção de partos normais, identificando situações de
desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Contribui na
análise da qualidade da assistência ao parto e das condições de acesso aos serviços
Objetivo/Relevância do
de saúde, no contexto do modelo assistencial adotado. Subsidiar processos de
Indicador planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a
atenção à saúde da mulher e da criança. Destacar a necessidade de articulação de
estratégias para redução do parto cesáreo entre os gestores do SUS e gestores dos
planos privados de saúde, mediada pela regulação da Agencia Nacional de Saúde
Suplementar.
Parâmetro nacional de referência: 70% de partos normais, admitindo-se até 30% de
Parâmetros de
partos cesáreos. Segundo os parâmetros internacionais, a necessidade de
referência cesarianas é de 15 a 25% dos partos (Fonte: OMS, 1996).
Limitações do
Limitações: tempo de fechamento do SINASC: 18 meses
Indicador
Método de cálculo municipal/estadual/regional:
Numerador: número de nascidos vivos por parto normal ocorridos, de mães
residentes em determinado local e ano
Denominador: número de nascidos vivos de todos os partos, de mães residentes no
mesmo local e ano

Nº de nascido vivos por parto normal ocorridos, de mães residentes em determinado local e
Método de Cálculo ano
______________________________________________________________________________ X
100
Nº de nascidos vivos de todos os partos, de mães residentes no mesmo local e ano

Fator de Multiplicação: 100

Unidade de Medida: Porcentagem


Fonte Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - SINASC
Periodicidade dos Monitoramento: Quadrimestral
dados para monit. e
avaliação Avaliação: Anual

Responsável pelo Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres - Departamento de Ações Programáticas


Monit. e Avaliação no Estratégicas - Secretaria de Atenção à Saúde
Min. da Saúde E-mail: saude.mulher@saude.gov.br Telefone: 3315-9101

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 37 - PROPORÇÃO DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA ENTRE AS FAIXAS ETÁRIAS 10 A 19
ANOS
(Indicador relativo ao ODS 3 e ODS 5)

Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários


ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões
Diretriz Nacional
de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica,
nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.
Monitora a tendência da gravidez de adolescentes de 10 a 19 anos no Brasil com o
objetivo de nortear as ações de saúde nas unidades básicas, escolas (programa saúde
Objetivo/Relevância do
na escola) e maternidades no território. Subsidiar processos de planejamento, gestão
Indicador e avaliação de políticas e ações voltadas para a promoção da saúde sexual e saúde
reprodutiva de adolescentes.
Série histórica Brasil:
Ano 2015 2016 2017 2018 2019
Parâmetros de
Brasil 18,15% 17,54% 16,45% 15,49% 14,72%
referência Norte 25,59% 24,78% 23,70% 22,94% 22,12%
Acre 26,97% 26,11% 25,35% 24,96% 23,96%

Limitações do
Tempo de fechamento do sistema de informação SINASC: 18 meses.
Indicador
Método de cálculo municipal/estadual/regional:
Numerador: Número de nascidos vivos de mães adolescentes de 10 a 19 anos
residentes em determinado local e período
Denominador: Número de nascidos vivos de mães residentes no mesmo local e
período.

Nº de nascido vivos, de mães adolescente residentes em determinado local e ano


Método de Cálculo ____________________________________________________________________________ X 100
Nº de nascidos vivos de mães residentes no mesmo local e ano

Fator de Multiplicação: 100

Unidade de Medida: Porcentagem


Fonte Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - SINASC
Periodicidade dos
dados para Monitoramento: Anual
monitoramento e Avaliação: Anual
avaliação
Responsável pelo Coordenação Geral de Saúde de Adolescentes e Jovens - CGSAJ/DAPES/SAS -
Monit. e Avaliação no Departamento de Ações Programáticas Estratégicas - Secretaria de Atenção à Saúde
Min. da Saúde E-mail: adolescente@saude.gov.br - Telefone: (61) 33159109

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 38 - PROPORÇÃO DE GESTANTES COM ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO REALIZADO
(Indicador 3 do Previne Brasil)

Tipo Pagamento
Classificação do
Processo
indicador
Mede a proporção de gestantes que realizaram atendimento odontológico no curso do
pré-natal na APS. Compreende o registro de consulta odontológica realizada pelo
cirurgião-dentista às gestantes da APS, visando, principalmente, prevenir agravos de
saúde bucal que possam comprometer a gestação e o bem-estar da gestante. O
objetivo desse indicador é mensurar quantas gestantes realizam o atendimento
odontológico, em relação a quantidade estimada de gestantes que o município possui,
Interpretação no intuito de incentivar o registro correto de todos os usuários da APS mesmo que
(o que mede?) possa afetar o resultado do indicador. Para a mensuração correta da quantidade de
gestantes e a responsabilização de cada equipe, calcula-se uma estimativa utilizando
o SINASC sendo corrigido pelo potencial de atendidos por cada equipe ou pelo
município, no intuito de incentivar o registro correto de todos os usuários da APS
mesmo que possa afetar o resultado do indicador. A atenção odontológica à gestante
compreende a realização de avaliação diagnóstica, restaurações e cirurgias, quando
indicadas, considerando-se o período da gestação. Espera-se a ocorrência de, no
mínimo, uma avaliação odontológica a cada trimestre de gestação.
- Avaliar o acesso ao cuidado em saúde bucal no período pré-natal;
- Avaliar o cumprimento de diretrizes e normas para a realização de um pré‐natal de
Uso (para que fim?) qualidade na APS;
- Subsidiar o processo de planejamento, gestão e avaliação da assistência ao pré-
natal.
Fonte Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - SINASC
Periodicidade de
Quadrimestral
mensuração
Índice de referência 2020
Parâmetro 100%
Meta 2022 60%
Peso 2
Numerador:
Nº de gestantes com pré-natal na APS e atendimento odontológico

Denominador:
Parâmetro de cadastro
x Sinasc ou Nº de gestantes identificadas
População IBGE

Método e O denominador será o que apresentar o maior valor


Fórmula de cálculo
Numerador:
Número de mulheres com gestações finalizadas no período, cadastradas, identificadas
e vinculadas corretamente nesta equipe que tiveram um atendimento individual e um
atendimento odontológico.

Denominador:
Será considerado a mensuração que obtiver o maior resultado:
1- O menor resultado de quadrimestre da quantidade de nascidos vivos do município
no período de 2014 a 2017 (apresentado no TABNET), com a correção da proporção

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
do parâmetro de cadastro (apresentado no Painel de cadastro, número obtido com
base na tipologia do município, levando em consideração a população IBGE) em
relação à população IBGE do município, ou
2- Quantidade de gestantes cadastradas, identificadas e vinculadas corretamente na
equipe com gestações finalizadas (considerando a data provável do parto (DPP) + 14
dias) no período.
Polaridade Positiva - Quanto maior melhor
Cumulatividade Cumulativo dentro do período de 42 semanas
O indicador se refere à população que faz uso da APS, por esse motivo apresenta a
Limitações correção populacional nas estimativas. Assim é possível acompanhar a quantidade de
gestantes que deveriam ter realizado o exame por cada equipe e município dado os
resultados do SINASC.
Quando o número de gestantes cadastradas pela equipe/município supera a
quantidade de gestantes estimada pelo SINASC é utilizado o número de gestantes
Observações cadastradas. O indicador na granulação equipe tem como função o suporte ao
monitoramento dos resultados, para que o gestor identifique onde o necessita mais
atenção, entretanto para o pagamento será considerado o valor no nível municipal.

Para maiores detalhamentos sobre o cálculo do Indicador ler a NOTA TÉCNICA Nº 3/2022-SAPS/MS
disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/financiamento/nota_tecnica_3_2022.pdf

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 39 - PROPORÇÃO DE MULHERES COM COLETA DE CITOPATOLÓGICO NA APS
(Indicador 4 do Previne Brasil)

Tipo Pagamento
Classificação do
Processo
indicador
Mede a proporção de mulheres com idade entre 25 a 64 anos atendidas na APS que
realizaram 1 exame citopatológico do colo do útero no intervalo 3 anos, em relação ao
Interpretação total de mulheres na mesma faixa etária estimadas do município. Para a mensuração
(o que mede?) correta da quantidade de mulheres e a responsabilização de cada equipe, calcula-se
uma estimativa utilizando a projeção da população sendo corrigido pelo potencial de
atendidos por cada equipe ou pelo município, no intuito de incentivar o registro correto
de todos os usuários da APS mesmo que possa afetar o resultado do indicador.
Avaliar a adequação do acesso ao exame preventivo para câncer do colo do útero.
Expressa a realização de um exame a cada três anos, segundo as Diretrizes
Uso (para que fim?) Nacionais. Avaliar o cumprimento de diretrizes e normas para a prevenção do câncer
do colo do útero. Subsidiar o processo de planejamento, gestão e avaliação da saúde
da mulher.
Sistema de Informações em Saúde para a Atenção Básica - SISAB e
Fonte
Projeção populacional 2020 – IBGE
Periodicidade de
Quadrimestral
mensuração
Índice de referência 2020
Parâmetro >= 80%
Meta 2022 40%
Peso 1

Nº de mulheres de 25 a 64 anos que realizaram exame citopatológico nos últimos 3 anos


Parâmetro de cadastro Projeção de mulheres de 25 a 64 anos ou Nº de mulheres
x
População IBGE de 25 a 64 anos cadastradas

O denominador será o que apresentar o maior valor

Numerador:
Número de mulheres cadastradas, identificadas e vinculadas corretamente nesta equipe com
Método e idade entre 25 a 64 anos no quadrimestre analisado, que realizaram um procedimento de
Fórmula de cálculo Coleta de citopatológico de colo uterino em até 3 anos (podendo ser marcação de campo rápido
ou SIGTAP correspondente).

Denominador:
Será considerado a mensuração que obtiver o maior resultado:
1- O menor resultado de quadrimestre da quantidade de nascidos vivos do município no período
de 2014 a 2017 (apresentado no TABNET), com a correção da proporção do parâmetro de
cadastro (apresentado no Painel de cadastro, número obtido com base na tipologia do
município, levando em consideração a população IBGE) em relação à população IBGE do
município, ou
2- Quantidade de mulheres com idade entre 25 a 64 anos cadastradas, identificadas e
vinculadas corretamente no município no período analisado.
Polaridade Positiva - Quanto maior melhor
Cumulatividade Cumulativo dentro de 3 anos

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
A cobertura deste indicador se refere à população que faz o exame citopatológico na
Limitações APS. O indicador se refere à população que faz uso da APS, por esse motivo apresenta
a correção populacional nas estimativas.
Quando o número de mulheres cadastradas pela equipe/município supera a
quantidade projetada de mulheres no ano para o município pelo IBGE é utilizado o
Observações número de mulheres cadastradas. O indicador na granulação equipe tem como função
o suporte ao monitoramento dos resultados, para que o gestor identifique onde o
necessita mais atenção, entretanto para o pagamento será considerado o valor no
nível municipal.

Para maiores detalhamentos sobre o cálculo do Indicador ler a NOTA TÉCNICA Nº 4/2022-SAPS/MS
disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/financiamento/nota_tecnica_4_2022.pdf

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 40 - RAZÃO DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS DO COLO DO ÚTERO EM MULHERES DE 25 A 64
ANOS NA POPULAÇÃO RESIDENTE DE DETERMINADO LOCAL E A POPULAÇÃO DA MESMA FAIXA ETÁRIA.

Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado,


Diretriz Nacional com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde,
aprimorando a política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e
garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS
Análise de variações geográficas e temporais no acesso a exames preventivos para
câncer do colo do útero da população feminina na faixa etária de 25 a 64 anos,
identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos
específicos. O principal método e o mais amplamente utilizado para rastreamento de
câncer do colo do útero é o teste de Papanicolau (exame citopatológico do colo do
Objetivo/Relevância do útero) para detecção das lesões precursoras. Com uma cobertura da população alvo
Indicador de no mínimo 80% e a garantia de diagnóstico e tratamento adequados dos casos
alterados, é possível reduzir em média 60% a 90% da incidência de câncer invasivo de
cérvix na população (WHO, 2002). A rotina preconizada no rastreamento brasileiro,
assim como nos países desenvolvidos, é a repetição do exame de Papanicolau a cada
três anos, após dois exames normais consecutivos no intervalo de um ano, em
mulheres de 25 a 64 anos.
Método de cálculo municipal/estadual/regional:

Soma da frequência do número de exames citopatológicos do colo do útero


(procedimentos 02.03.01.001-9 - Exame citopatológico cérvico-vaginal/microflora e 02.03.01.008-6 Exame
citopatológico cérvico-vaginal/microflora-rastreamento) realizados em mulheres na faixa etária de
25 a 64 anos, por município de residência e ano de atendimento
____________________________________________________________________________________________
População feminina na faixa etária de 25 a 64 anos, no mesmo local e ano / 3
Método de Cálculo Numerador:
Soma da frequência do número de exames citopatológicos do colo do útero
(procedimentos 02.03.01.001-9 Exame citopatológico cérvico-vaginal/microflora e 02.03.01.008-6 Exame
citopatológico cérvico-vaginal/microflora-rastreamento) realizados em mulheres na faixa etária de
25 a 64 anos, por município de residência e ano de atendimento.

Denominador:
Pop. feminina na faixa etária de 25 a 64 anos, no mesmo local e ano dividido por 3

Unidade de Medida: Procedimento (Exame citopatológico) por mulher na faixa etária


Fonte Sistema Nacional Informatizado: Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Série histórica:
Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Dados para avaliação Brasil 0,54 0,54 0,51 0,48 0,45 0,42
Acre 0,84 0,83 0,91 0,86 0,82 0,46 0,58 0,78 0,51 0,51 0,26
(Fonte: TABNET)

Limitações:
Informações As secretarias estaduais e municipais de saúde têm um prazo de até 90 dias para apresentar a
adicionais/Limitações produção. Portanto os dados não podem ser obtidos em tempo real (Regramento do SIA).
Exemplo: quando os dados são extraídos no mês de janeiro de 2021 obtêm-se dados de 2020
somente até o mês de setembro.
Periodicidade dos dados Monitoramento: Quadrimestral
para monit. e avaliação Avaliação: Anual
Responsável pelo Monit. e Coordenação-Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas - Departamento de
Avaliação no Min. da Atenção Secretaria de Atenção à Saúde - E-mail: rede.cronicas@saude.gov.br
Saúde Telefone: (61) 3315-9052 / 9042

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 41 - RAZÃO DE EXAMES DE MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO REALIZADOS EM MULHERES
DE 50 A 69 ANOS NA POPULAÇÃO RESIDENTE DE DETERMINADO LOCAL E POPULAÇÃO DA MESMA FAIXA
ETÁRIA.

Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado,


Diretriz Nacional com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde,
aprimorando a política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e
garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS
Medir o acesso e a realização de exames de rastreamento de câncer de mama pelas
mulheres de 50 a 69 anos. Estima-se que cerca de 25% a 30% das mortes por câncer
de mama na população entre 50 e 69 anos podem ser evitadas com estratégias de
rastreamento populacional que garantam alta cobertura da população-alvo, qualidade
dos exames e tratamento adequado (WHO, 2008).
Objetivo/Relevância do A mamografia e o exame clínico das mamas (ECM) são os métodos preconizados para
Indicador o rastreamento de câncer de mama na rotina de atenção integral à saúde da mulher.
Preconiza-se a realização da mamografia em mulheres de 50 a 69 anos de 02 em 02
anos.
Conceito: Razão entre o número de mamografias de rastreamento em mulheres da
população alvo e total de mulheres na faixa etária

Método de cálculo municipal/estadual/regional:


Nº de mamografias para rastreamento na faixa etária de 50 a 69 anos, residentes em dado local
e período
____________________________________________________________________________________________
Metade da população feminina nesta faixa etária no respectivo local e período

Numerador:
Método de Cálculo Soma da frequência do número de mamografias (procedimento 0204030188 - Mamografia
Bilateral para Rastreamento) realizadas em mulheres residentes na faixa etária de 50 a 69 anos
por ano de atendimento

Denominador:
População feminina na faixa etária de 50 a 69 anos, no mesmo local e ano dividido por 2

Unidade de Medida: Procedimento (Mamografia bilateral para rastreamento) por mulher na


faixa etária

Parâmetro 1 (A razão igual a 1 indica que a oferta de exames é suficiente para atender a população
alvo).
Fonte Sistema Nacional Informatizado: Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Série histórica:
Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Dados para avaliação Brasil 0,20 0,23 0,27 0,30 0,32 0,31
Acre 0,08 0,11 0,13 0,12 0,14 0,06 0,05 0,34 0,26 0,06
(Fonte: TABNET)
Limitações:
Informações As secretarias estaduais e municipais de saúde têm um prazo de até 90 dias para
apresentar a produção. Portanto os dados não podem ser obtidos em tempo real
adicionais/Limitações
(Regramento do SIA). Exemplo: quando os dados são extraídos no mês de janeiro de
2021 obtêm-se dados de 2020 somente até o mês de setembro.
Periodicidade dos dados Monitoramento: Quadrimestral
para monit. e avaliação Avaliação: Anual
Resp. pelo Monit. e Coordenação-Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas - Departamento de Atenção
Avaliação no Min. da Secretaria de Atenção à Saúde - E-mail: rede.cronicas@saude.gov.br Telefone: (61) 3315-
Saúde 9052 / 9042

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 42 - COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA DE SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA

Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado,


Diretriz Nacional com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde,
aprimorando a política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e
garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS.
Medir a ampliação de acesso a serviços de saúde bucal na população no âmbito da
Atenção Básica.
Objetivo/Relevância do Possibilitar a análise da situação atual dos serviços ofertados, estimar a necessidade
Indicador de melhorias e onde devem ser realizadas. Subsidiar os processos de planejamento,
gestão e avaliação de políticas públicas voltadas para o acesso aos serviços da Rede
de Atenção à Saúde.
Método de cálculo municipal/estadual/regional:
(Nº de eSB x 3.450 + (Nº eSB equivalente em determinado local e período x 3.000)
X 100
Estimativa da populacional do ano anterior

Numerador:
Número de equipes de Saúde Bucal x 3.450 + (Nº equipes de Saúde Bucal equivalentes
x 3.000 em determinado local e período

Denominador:
População no mesmo local e período
Fator de multiplicação: 100

Importante:
I - Como identificar os tipos de equipes e a ponderação de acordo com as portarias de
cadastramento:
O levantamento dos tipos de equipes de saúde da família, equipes de atenção básica e equipes
equivalentes deve ser realizado no SCNES.
Passo 1 (Nº eSB) – número de equipes de Saúde da Família com saúde bucal (códigos 2, 3,
10, 11, 13, 15, 25, 26, 28, 29, 31, 32, 34, 35, 37, 38 e 39, na base do SCNES).
Passo 2 (Nº eSB equivalentes) -
Método de Cálculo 1) número de equipes de Atenção Básica parametrizadas com saúde bucal (códigos 19, 20 e
21, na base do SCNES). As equipes de 19 a 21 serão ponderadas conforme Portaria nº 576/2011
(19 = 1 equipe; 20 = 2 equipes; 21 = 3 equipes).
2) a cada 40h de carga horária ambulatorial de cirurgiões-dentistas na Atenção Básica equivale
a uma equipe.

II – Como realizar as críticas de carga horária dos profissionais, lotação dos profissionais e
natureza jurídica dos estabelecimentos.
Passo 3 – (CBO cirurgião dentista): CBOs: 223208 cirurgião dentista - clínico geral; 223272
cirurgião dentista de saúde coletiva; 223293 cirurgião dentista da estratégia de saúde da família.
Não será contabilizada a carga horária de profissionais que tiverem registradas no SCNES
quantidade de horas semanais superiores a: 44 horas de outras horas ou 60 horas ambulatoriais
ou 96 horas hospitalares ou 120 horas resultantes da soma dessas categorias de horas
semanais de trabalho.

Passo 4 - Lotação: profissionais lotados diretamente nos seguintes tipos de estabelecimentos


no SCNES – 01 posto de saúde; 02 centro de saúde / unidade básica de saúde; 22 consultório
isolado; 32 unidade móvel fluvial; 40 unidade móvel terrestre; ou lotados em equipes de saúde
bucal (códigos 43 e 44, na base do SCNES.

Passo 5 Natureza jurídica: 1000 - administração pública; 1015 - órgão público do poder
executivo federal; 1023 - órgão público do poder executivo estadual ou do distrito federal; 1031
- órgão público do poder executivo municipal; 1040 - órgão público do poder legislativo federal;
1058 - órgão público do poder legislativo estadual ou do distrito federal; 1066 - órgão público do
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
poder legislativo municipal; 1074 - órgão público do poder judiciário federal; 1082 - órgão público
do poder judiciário estadual; 1104 - autarquia federal; 1112 - autarquia estadual ou do distrito
federal; 1120 - autarquia municipal; 1139 - fundação federal; 1147 - fundação estadual ou do
distrito federal; 1155 - fundação municipal; 1163 - órgão público autônomo federal; 1171 - órgão
público autônomo estadual ou do distrito federal; 1180 - órgão público autônomo municipal; 1198
- comissão polinacional; 1201 - fundo público; 1210 - associação pública; 1228 - consórcio
público de direito privado; 1236 - estado ou distrito federal; 1244 - município; 1252 - fundação
pública de direito privado federal; 1260 - fundação pública de direito privado estadual ou do
distrito federal; e 1279 - fundação pública de direito privado municipal.

III – Estimativa populacional a ser considerada


Passo 6 – Estimativa populacional: será considerada sempre a estimativa do ano anterior, e
atualizada no mês de janeiro, para fins de cálculo do indicador. Para fazer o cálculo da UF,
região de Saúde, ou de outro bloco de municípios é necessário fazer cálculo para cada município
e depois somar tanto o numerador como o denominador.
O indicador de cobertura não deve passar de 100%; caso ultrapasse este valor, então considerar
no numerador a “Estimativa populacional”.
São excluídas do cálculo do indicador as equipes de Saúde Bucal que apresentarem
irregularidades no cadastro de profissionais no SCNES.
São excluídos do cálculo do indicador os registros de profissionais com carga horária total
superior a 120 horas semanais, ou carga horária ambulatorial superior a 60 horas, ou carga
horária hospitalar superior a 96 horas ou carga horária superior a 44 horas de outras categorias.

Unidade de Medida: Porcentagem


Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES)
Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Estimativas populacionais
anuais de população, com referência em 1º de julho.
Limitações: Mensurar a carga horária de profissionais e não o trabalho efetivamente
Informações realizado por eles. Constitui-se como meio de aferir a oferta potencial de ações e
adicionais/Limitações serviços de saúde bucal na Atenção Básica, e não o acesso efetivamente
proporcionado.
Periodicidade dos
Monitoramento: Quadrimestral
dados para monit. e
Avaliação: Anual
avaliação
Responsável pelo Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB) - Departamento de Atenção Básica (DAB)
Monit. e Avaliação no - Secretaria de Atenção à Saúde (SAS)
Min. da Saúde E-mail: cosab@saude.gov.br Telefone: (61) 3315-9145

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 43 - PROPORÇÃO DE EXODONTIA EM RELAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS

Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo


adequado, com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das
Diretriz Nacional
necessidades de saúde, aprimorando a política de atenção básica, especializada,
ambulatorial e hospitalar, e garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS.
Objetivo Utilização de mecanismos que propiciem a ampliação do acesso à Atenção Básica.
Reduzir o percentual de exodontia em relação aos procedimentos preventivos e
Meta
curativos.
Quanto menor o percentual de exodontia, maior a qualidade do tratamento ofertado
Relevância do
pela Odontologia do município. Demonstrando que o leque de ações abrange maior
Indicador número de procedimentos preventivos e curativos, em detrimento da extração dentária.

Número total de extrações dentárias em determinado local e período


x 100
Nº total de procedimentos clínicos individuais preventivos e curativos selecionados
no mesmo local e período

Critério de Seleção:
Numerador – Extrações dentárias (Códigos: 0414020138 EXODONTIA DE DENTE
PERMANENTE e 0414020146 EXODONTIA MÚLTIPLA COM ALVEOLOPLASTIA
POR SEXTANTE).
Denominador – Procedimentos clínicos individuais preventivos e curativos (Código:
31 códigos de procedimento) e Período.
0101020058 Aplicação de Cariostático (por dente); 0101020066 Aplicação de Selante (por dente);
Método de Cálculo 0101020074 Aplicação tópica de flúor (individual por sessão); 0101020090 Selamento provisório de
cavidade dentaria; 0307010015 Capeamento pulpar; 0307010031 Restauração de dente permanente
anterior; 0307010040 Restauração de dente permanente posterior; 0307020010 Acesso à polpa dentária
e medicação (por dente); 0307020029 Curativo de demora c/ ou s/ preparo biomecânico; 0307020037
Obturação de dente decíduo; 0307020045 Obturação em dente permanente birradicular; 0307020053
Obturação em dente permanente c/ três ou mais raízes; 0307020061 Obturação em dente permanente
unirradicular; 0307020070 Pulpotomia dentária; 0307020088 Retratamento endodôntico em dente
permanente birradicular; 0307020096 Retratamento endodôntico em dente permanente c/ 3 ou mais
raízes; 0307020100 Retratamento endodôntico em dente permanente unirradicular; 0307020118 Se-
lamento de perfuração radicular; 0307030016 Raspagem alisamento e polimento supragengivais (por
sextante); 0307030024 Raspagem alisamento subgengivais (por sextante); 0307030032 Raspagem
coronorradicular (por sextante); 0414020022 Apicectomia com ou sem obturação retrógrada; 0414020073
Curetagem periapical; 0414020138 Exodontia de dente permanente; 0414020146 Exodontia Múltipla com
alveoloplastia por sextante; 0414020154 Gengivectomia (por sextante); 0414020162 Gengivoplastia (por
sextante); 0414020219 Odontossecção/ Radilectomia/Tunelização; 0414020243 Reimplante e transplante
dental (por elemento); 0414020367 Tratamento cirúrgico para tracionamento dental; 0414020375
Tratamento cirúrgico periodontal (por sextante).
Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) (Qtde. Apresentada).
Fonte Obs.: Verificar também dados no e-SUS
Periodicidade dos
Monitoramento: Quadrimestral
dados para monit. e
Avaliação: Anual
avaliação
Responsável pelo Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB) - Departamento de Atenção Básica (DAB)
Monit. e Avaliação no - Secretaria de Atenção à Saúde (SAS)
Min. da Saúde E-mail: cosab@saude.gov.br Telefone: (61) 3315-9145

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 44 - PROPORÇÃO DE PESSOAS COM HIPERTENSÃO, COM CONSULTA E PRESSÃO ARTERIAL
AFERIDA NO SEMESTRE.
(Indicador 6 do Previne Brasil)

Tipo Pagamento
Classificação do
Processo
indicador
Mede a proporção de pessoas com hipertensão arterial que são consultadas e
Interpretação tenham a pressão arterial aferida pelas equipes de Atenção Primária à Saúde
(o que mede?) (APS) no semestre, em relação ao número total de pessoas com hipertensão
arterial no município.
Identificar as pessoas com hipertensão arterial e avaliar seu acompanhamento
pela APS por meio de consultas e aferição da pressão arterial a cada semestre,
de acordo com o registro no sistema de informação em saúde;
Avaliar o cumprimento de diretrizes e normas para o acompanhamento de
Uso (para que fim?) pessoas com hipertensão na APS;
Incentivar o acompanhamento, o controle e a redução de morbimortalidade
relacionadas a hipertensão; subsidiar o processo de planejamento,
monitoramento e avaliação da hipertensão, contribuindo para o controle das
doenças crônicas.
Fonte Sistema de Informações em Saúde para a Atenção Básica – SISAB
Periodicidade de
Quadrimestral
mensuração
2021 - 11,0%
Índice de referência
(Q1 2021 dados extraídos em 26.08.21 – corresponde as equipes homologadas eSF e eAP
no quadrimestre)
Parâmetro 100%
Meta 2022 50%
Peso 2

Nº de pessoas com hipertensão arterial com consulta em hipertensão arterial e aferição de


PA nos últimos 6 meses
Nº de pessoas com hipertensão Potencial de cadastro x % de pessoas com
ou
arterial no SISAB hipertensão arterial na PNS

*O denominador estimado é calculado somente para municípios com cadastro abaixo de 85%
do potencial de cadastro, podendo ser utilizado para o cálculo: potencial de cadastro municipal
ou cadastro real ou população IBGE. O denominador que será utilizado para o cálculo do
Método e indicador municipal será o que apresentar o maior valor.
Fórmula de cálculo CÁLCULO DE REGRAS DE EXTRAÇÃO:

Denominador Pessoas com hipertensão no SISAB:


Pessoas identificadas com o CNS/CPF que no Cadastro individual possuam a marcação: “Tem
Hipertensão arterial?” = SIM OU que no Atendimento individual realizado por médico ou enfer-
meiro tenham a marcação Hipertensão ou códigos correspondentes (CID I10, I11, I110, I119,
I12, I120, I129, I13, I130, I131, I132, I139, I15, I150, I151, I152, I158, I159, I270, I272, O10,
O100, O101, O102, O103, O104, O109 e O11 ou códigos CIAP2 K86 e K87).

Cadastro individual:

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
É considerado o cadastro mais recente, ou seja, é utilizado o último cadastro ou atualização
enviados até o último mês do quadrimestre vigente que conste a marcação: “Tem Hipertensão
arterial?” = SIM.

Atendimento individual:
Atendimento realizado por médico ou enfermeiro, com a condição avaliada hipertensão arterial
devidamente marcada (ou códigos CID ou CIAP descritos no denominador), independente do
ano do atendimento. Para isso será realizada busca do dado em toda a base de dados do
SISAB (2013 até o quadrimestre vigente).

Família CBO considerados: médicos (2251, 2252, 2253, 2231), enfermeiros (2235).

Numerador:
Pessoas identificadas no denominador SISAB que tenham o registro de no mínimo 1
Atendimento individual realizado por médico ou enfermeiro para condição Hipertensão arterial
nos últimos 6 meses + 1 Aferição de pressão arterial realizada por médico, enfermeiro ou
técnico de enfermagem nos últimos 6 meses.

*Atendimento individual:
Atendimento realizado por médico ou enfermeiro, com a condição avaliada “Hipertensão
arterial” devidamente marcada na ficha CDS ou com sinalização dos códigos correspondentes
(CID-10: I10, I11, I110, I119, I12, I120, I129, I13, I130, I131, I132, I139, I15, I150, I151, I152, I158, I159,
I270, I272, O10, O100, O101, O102, O103, O104, O109 e O11 ou códigos CIAP2: K86 e K87). Esta
consulta deverá ter ocorrido no prazo de 6 meses anteriores a contar do último mês do
quadrimestre.

*Família CBO considerada para o atendimento individual: médico (2251, 2252, 2253,
2231); enfermeiro (2235).

*Aferição de pressão arterial:


Procedimento realizado por médico, enfermeiro ou técnico de enfermagem, devidamente regis-
trado com o código SIGTAP: 03.01.10.003-9 (aferição de pressão arterial). Este procedimento
deverá ter ocorrido no prazo de 6 meses anteriores a contar do último mês do quadrimestre .

*Família CBO considerada para aferição da PA: médicos (2251, 2252, 2253, 2231); enfer-
meiros (2235); técnicos e auxiliares de enfermagem (3222).

Denominador estimado:
Potencial de cadastro municipal multiplicado pela Proporção de pessoas de 18 anos ou mais
de idade que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial apresentados na Pesquisa
Nacional de Saúde de 2019 (Disponível no e- Gestor: Relatório Indicadores de Desempenho).
Não sendo aplicado filtro por idade.
Para as capitais e regiões metropolitanas, os valores utilizados são os encontrados na PNS,
para os demais municípios, onde não há dados da pesquisa, serão utilizados os valores
encontrados para as respectivas Unidades Federativas.

Potencial de cadastro:
Fonte SISAB (Painel de Cadastro);
Pesquisa Nacional de Saúde - PNS 2019;
IBGE.

Critérios de exclusão:
- Pessoas com registro do campo “saída do cidadão do cadastro” por motivos de óbito ou
mudança no cadastro individual;
- Pessoas sem vínculo estabelecido com equipes eSF e eAP homologadas/válidas.

Equipes e estabelecimentos considerados:


- Tipologias de equipes consideradas para o cálculo do denominador: eSF (70 exceto equipe
ribeirinha) e eAP (76);
- Tipologias de estabelecimento consideradas para o cálculo do numerador quando não há
indicação de INE de equipes da APS: 01 – Posto de saúde; 02 – Centro de saúde/Unidade

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
básica; 32- Unidade Móvel Fluvial; 40 - Unidade Móvel Terrestre (subtipo 001); 71 – Centro de
apoio à saúde da família; 74 – Polo de academia da Saúde.
- Se o indivíduo vinculado a eSF e eAP for atendido em outras equipes ou estabelecimentos
da APS (devidamente cadastradas no SCNES, mesmo não homologadas), estes dados são
considerados para o cálculo do numerador.

Nível de desagregação Brasil, Unidades da Federação, macrorregiões, municípios, estabelecimentos


e equipes de saúde.
Polaridade Positiva - Quanto maior melhor
Cumulatividade Cumulativo dentro dos 6 meses
O indicador mensura o número de pessoas que tiveram consulta e aferição de pressão
arterial no semestre, o mínimo indicado para pessoas com hipertensão, não
mensurando os níveis pressóricos e de controle da condição.

Limitações Imprecisões de registro de atendimento por condição avaliada em hipertensão arterial;


Em casos de Toxemia da gravidez indicamos que o registro seja realizado
especificando o CID-10 (O12, O13, O14, O16) e o CIAP2 (W81) no CDS ou no PEC
eSUS- APS, pois a sinalização do campo rápido "Hipertensão Arterial" identifica a
condição crônica do agravo por tempo indeterminado.
Para o denominador serão considerados todos os cadastros e atendimentos a partir
de 2013. Para o uso do cadastro individual será considerado a informação mais atual
enviada ao SISAB. Serão consideradas as regras de vinculação do indivíduo a
Observações determinada equipe de saúde conforme a Nota Técnica Explicativa de Cadastro
(https://sisab.saude.gov.br/paginas/acessoRestrito/relatorio/federal/indicadores/indica
dorCadastro.xhtml ), independentemente se a identificação da hipertensão arterial
ocorreu na equipe de referência.
Data de finalização da
Dezembro de 2021
ficha

Para maiores detalhamentos sobre o cálculo do Indicador ler a NOTA TÉCNICA Nº 6/2022-SAPS/MS
disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/financiamento/nota_tecnica_6_2022.pdf

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 45 - PROPORÇÃO DE PESSOAS COM DIABETES, COM CONSULTA E HEMOGLOBINA GLICADA
SOLICITADA NO SEMESTRE
(Indicador 7 do Previne Brasil)

Tipo Pagamento
Classificação do
Processo
indicador
Mede a proporção de pessoas com diabetes que são consultadas e tenham a
Interpretação solicitação do exame de hemoglobina glicada pelas equipes de Atenção Primária à
(o que mede?) Saúde (APS) no semestre, em relação ao número total de pessoas com diabetes que
o município possui.
Identificar as pessoas com diabetes e avaliar seu acompanhamento pela APS por meio
de consultas e solicitação do exame de hemoglobina glicada.
Avaliar o cumprimento de diretrizes e normas para o acompanhamento de pessoas
Uso (para que fim?) com diabetes na APS. Incentivar o acompanhamento, o controle e a redução de
morbimortalidade relacionadas a diabetes, bem como o registro no sistema de
informação em saúde.
Subsidiar o processo de planejamento, gestão e avaliação no controle das doenças
crônicas.
Fonte Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica (SISAB)
Periodicidade de
Quadrimestral
mensuração
Índice de referência 7,5% (1º quadrimestre de 2021)
Parâmetro 100%
Meta 2022 50%
Peso 2

Pessoas com diabetes, com consulta em Diabetes Mellitus e solicitação de exame


de hemoglobina glicada nos últimos 6 meses
X 100
Nº de pessoas com Potencial de cadastro x % de
( diabetes no SISAB )ou (
pessoas com diabetes na PNS )
*O denominador estimado é calculado somente para municípios com cadastro abaixo de 85%
do potencial de cadastro, podendo ser utilizado para o cálculo: potencial de cadastro municipal
ou cadastro real ou população IBGE. O denominador que será utilizado para o cálculo do
indicador municipal será o que apresentar o maior valor.

REGRAS DE EXTRAÇÃO:
Método e
Fórmula de cálculo Denominador Pessoas com diabetes no SISAB:
Pessoas devidamente identificadas com o CNS/CPF que no Cadastro individual possuam a
marcação: “Tem Diabetes? ” = SIM OU que no Atendimento individual realizado por médico
ou enfermeiro tenham a marcação Diabetes, ou códigos correspondentes (CID-10: E10, E100,
E101, E102, E103, E104, E105, E106, E107, E108, E109, E11, E110, E111, E112, E113, E114, E115,
E116, E117, E118, E119, E12, E120, E121, E122, E123, E124, E125, E126, E127, E128, E129, E13,
E130, E131, E132, E133, E134, E135, E136, E137, E138, E139, E14, E140, E141, E142, E143, E144,
E145, E146, E147, E148, E149, O240, O241, O242, O243, P702, CIAP2: T89; T90).

*Cadastro individual: É considerado o cadastro mais recente, ou seja, é utilizado o último


cadastro ou atualização enviados até o último mês do quadrimestre vigente que conste a
marcação: “Tem diabetes?” = SIM.
Família CBO considerados: todos os profissionais vinculados à equipe.

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
*Atendimento individual: Atendimento realizado por médico ou enfermeiro, com a condição
avaliada diabetes devidamente marcada (ou códigos CID ou CIAP descritos no denominador)
independente do ano do atendimento. Para isso será realizada busca do dado em toda a base
de dados do SISAB (2013 até o quadrimestre vigente).
Família CBO considerados: médico (2251, 2252, 2253, 2231), enfermeiro (2235).

Numerador:
Pessoas identificadas no denominador SISAB que tenham o registro de no mínimo 1
Atendimento individual realizado por médico ou enfermeiro para condição diabetes nos últimos
6 meses + 1 solicitação do exame de hemoglobina glicada realizada por médico ou enfermeiro
nos últimos 6 meses.

*Atendimento individual: Atendimento realizado por médico ou enfermeiro, com a condição


avaliada “diabetes” devidamente marcada na ficha CDS ou com sinalização dos códigos
correspondentes (E10, E100, E101, E102, E103, E104, E105, E106, E107, E108, E109, E11, E110,
E111, E112, E113, E114, E115, E116, E117, E118, E119, E12, E120, E121, E122, E123, E124, E125,
E126, E127, E128, E129, E13, E130, E131, E132, E133, E134, E135, E136, E137, E138, E139, E14,
E140, E141, E142, E143, E144, E145, E146, E147, E148, E149, O240, O241, O242, O243, P702, CIAP2:
T89; T90) Esta consulta deverá ter ocorrido no prazo de 6 meses anteriores a contar do último
mês do quadrimestre
*Família CBO considerada para o atendimento individual: médico (2251, 2252, 2253,
2231); enfermeiro (2235).

*Solicitação do exame de hemoglobina glicada: A solicitação do exame realizado por


médico ou enfermeiro, devidamente registrado com o código SIGTAP: 02.02.01.050-3
(Dosagem de Hemoglobina Glicosilada). Esta solicitação deverá ter ocorrido no prazo de 6
meses a contar do último mês do quadrimestre, e pode ocorrer em momentos distintos da
consulta.
*Família CBO considerada para solicitação do exame de hemoglobina glicada: médico
(2251, 2252, 2253, 2231); enfermeiro (2235).

Denominador estimado:
Valores encontrados na Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 para Capitais, Unidades
Federativas e Regiões Metropolitanas.

Potencial de cadastro municipal multiplicado pela Proporção de pessoas de 18 anos ou mais


de idade que referem diagnóstico médico de diabetes apresentados na Pesquisa Nacional de
Saúde de 2019 (Disponível no e-Gestor: Relatório Indicadores de Desempenho).

Para as capitais e regiões metropolitanas, os valores utilizados são os encontrados na PNS,


para os demais municípios, onde não há dados da pesquisa, serão utilizados os valores
encontrados para as respectivas Unidades Federativas.
Fonte: SISAB (Painel de Cadastro);
Pesquisa Nacional de Saúde - PNS 2019;
IBGE

Potencial de cadastro municipal:


Fonte SISAB (Painel de Cadastro).
*Consideradas somente equipes homologadas ou avaliadas

Critérios de exclusão:
Pessoas com registro do campo “saída do cidadão do cadastro” por motivos de óbito ou
mudança no cadastro individual. Pessoas sem vínculo estabelecido com equipes eSF e eAP
homologadas /válidas.

Equipes e estabelecimentos considerados:

- Tipologias de equipes consideradas para o cálculo do denominador: eSF (70 exceto equipe
ribeirinha) e eAP (76);
- Tipologias de estabelecimento consideradas para o cálculo do numerador quando não há
indicação de INE de equipes da APS:

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
01 – Posto de saúde; 02 – Centro de saúde/Unidade básica; 32- Unidade Móvel Fluvial; 40-
Unidade Móvel Terrestre (subtipo 001); 71 – Centro de apoio à saúde da família; 74 – Polo de
academia da Saúde.
- Se o indivíduo vinculado a eSF e eAP for atendido em outras equipes ou estabelecimentos da
APS (devidamente cadastradas no SCNES, mesmo não homologadas), estes dados são
considerados para o cálculo do numerador.

Nível de desagregação Brasil, unidades da federação, regiões de saúde, municípios, estabelecimentos,


equipes de saúde, etc.
Polaridade Quanto maior melhor
Cumulatividade Cumulativo dentro dos 6 meses
O indicador mensura o número de pessoas que tiveram consulta e exame de
hemoglobina glicada solicitado no semestre na APS, no entanto não apresenta a
mensuração de quantos desses pacientes tiveram o exame de fato avaliado nem
quantos tiveram a hemoglobina glicada no nível adequado, o que denota controle da
Limitações condição diabetes.
Em casos de Diabetes Gestacional indicamos que o registro seja realizado
especificando o CID-10 (O24, O244, O249) e o CIAP2 (W85) no CDS ou no PEC, pois
a sinalização do campo rápido "Diabetes" identifica a condição crônica do agravo por
tempo indeterminado.
Para o denominador serão considerados todos os cadastros e atendimentos a partir
de 2013. Para o caso do uso do cadastro individual será considerado a informação
Observações mais atual enviada ao SISAB. Na alocação do indivíduo à equipe de referência, serão
consideradas as regras de vinculação conforme a Nota Técnica de Cadastro,
independentemente se a identificação da Hipertensão ocorreu nesta equipe
Data de finalização da
Dezembro de 2021
ficha

Para maiores detalhamentos sobre o cálculo do Indicador ler a NOTA TÉCNICA Nº 6/2022-SAPS/MS
disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/financiamento/nota_tecnica_7_2022.pdf

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 46 - COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA PELAS EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA

Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado,


Diretriz Nacional com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde,
aprimorando a política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e
garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS.
Indicador selecionado considerando a centralidade da Atenção Básica no SUS, com a
Objetivo/Relevância do proposta de constituir-se como ordenadora do cuidado nos sistemas locorregionais de
Indicador Saúde e eixo estruturante de programas e projetos; além de favorecer a capacidade
resolutiva e os processos de territorialização e regionalização em saúde.
Método de cálculo municipal/estadual/regional:
(Nº de eSF x 3.450 + (Nº eAB + Nº eSF equivalente) em determinado local e período x
3.000) X 100
Estimativa da populacional do ano anterior

Numerador:
Número de equipes de Saúde da Família x 3.450 + (Número de equipes da Atenção
Básica + Nº equipes de Saúde da Família equivalente) x 3.000 em determinado local e
período
Denominador:
Estimativa da populacional do ano anterior
Fator de multiplicação: 100

Importante:
I - Como identificar os tipos de equipes e a ponderação de acordo com as portarias de
cadastramento:
O levantamento dos tipos de equipes de saúde da família, equipes de atenção básica e equipes
equivalentes deve ser realizado no SCNES.
Passo 1 (Nº eSF) – O número de equipes de Saúde da Família com os códigos de 1 a 3, 12 a
Método de Cálculo 15, 24 a 39.
As equipes de códigos 24 a 38 serão ponderadas conforme Portaria nº 703/2011, equivalendo:
códigos 24 a 26 = 1 equipe; códigos 27 a 29 = 2 equipes; códigos 30 a 32 = 3 equipes; código
33 a 35 = 0,85 equipe; código 36 a 38 = 0,6 equipe.
Passo 2 (Nº eAB) - número de equipes de Atenção Básica parametrizadas códigos de 16 a 21
deverão ser ponderadas conforme Portaria nº 576/2011, equivalendo: códigos 16 e 19 = 1
equipe; códigos 17 e 20 = 2 equipes; códigos 18 e 21 = 3 equipes.
Passo 3 (Nº eSF equivalentes) - A cada 60h de carga horária ambulatorial médica e 40h de
carga horária ambulatorial de enfermagem na Atenção Básica equivale a uma equipe.
Para a identificação dos profissionais médicos e enfermeiros para compor essas equipes serão
considerados as seguintes famílias de CBO:
CBOs médicos: 225125 médico clínico; 225170 médico generalista; 225124 médico pediatra;
225250 médico ginecologista e obstetra; 225142 médico da estratégia saúde da família; 225130
médico de família e comunidade.
CBOs enfermagem: família 2235 enfermeiros e afins

II – Como realizar as críticas de carga horária dos profissionais, lotação dos profissionais e
natureza jurídica dos estabelecimentos.
Passo 4 – Deverão ser realizadas críticas de carga horária e lotação dos profissionais, bem
como a natureza jurídica do estabelecimento, de acordo com as regras abaixo:
Crítica da carga horária: não será contabilizada a carga horária de profissionais que tiverem
registradas no SCNES quantidade de horas semanais superiores a: 44 horas de outras horas
ou 60 horas ambulatoriais ou 96 horas hospitalares ou 120 horas resultantes da soma dessas
categorias de horas semanais de trabalho. Lotação: profissionais lotados diretamente nos

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
seguintes tipos de estabelecimentos no SCNES – 01 posto de saúde; 02 centro de saúde /
unidade básica de saúde; 32 unidade móvel fluvial; 40 unidade móvel terrestre.
Natureza jurídica: 1000 - administração pública; 1015 - órgão público do poder executivo federal;
1023 - órgão público do poder executivo estadual ou do distrito federal; 1031 - órgão público do
poder executivo municipal; 1104 - autarquia federal; 1112 - autarquia estadual ou do distrito
federal; 1120 - autarquia municipal; 1139 - fundação federal; 1147 - fundação estadual ou do
distrito federal; 1155 - fundação municipal; 1163 - órgão público autônomo federal; 1171 - órgão
público autônomo estadual ou do distrito federal; 1180 - órgão público autônomo municipal; 1210
- associação pública; 1228 - consórcio público de direito privado; 1236 - estado ou distrito federal;
1244 - município; 1252 - fundação pública de direito privado federal; 1260 - fundação pública de
direito privado estadual ou do distrito federal; e 1279 - fundação pública de direito privado
municipal.

III – Estimativa populacional a ser considerada


Passo 5 – Para estimativa populacional será considerada sempre a estimativa do ano anterior,
e atualizada no mês de janeiro, para fins de cálculo do indicador.

Unidade de Medida: Porcentagem


Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES)
Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Estimativas populacionais
anuais de população, com referência em 1º de julho.
Observações:
Para fazer o cálculo da UF, região de Saúde, ou de outro bloco de municípios é
necessário fazer cálculo para cada município e depois somar tanto o numerador como
o denominador.
É considerado para as eSF o parâmetro de 3.450, e para as equipes eAB e eSF
parametrizadas é considerado o parâmetro de 3.000. Assim, é indicador de cobertura
não deve passar de 100%; caso ultrapasse este valor, então considerar no numerador
a “Estimativa populacional”.
São excluídas do cálculo do indicador as equipes de Saúde da Família que
apresentarem irregularidades no cadastro de profissionais no SCNES.
Informações
adicionais/Limitações São excluídos do cálculo do indicador os registros de profissionais com carga horária
total superior a 120 horas semanais, ou carga horária ambulatorial superior a 60 horas,
ou carga horária hospitalar superior a 96 horas ou carga horária superior a 44 horas de
outras categorias.
Para o cálculo do indicador é necessário aguardar o fechamento oficial da base do
SCNES
Limitações:
A principal limitação desse indicador está no fato de ele mensurar a carga horária de
profissionais e não o trabalho efetivamente realizado por eles. Ele constitui-se como
meio de aferir a oferta potencial de ações e serviços na Atenção Básica, e não o acesso
efetivamente proporcionado.
Periodicidade dos
Monitoramento: Quadrimestral
dados para monit. e
Avaliação: Anual
avaliação
Responsável pelo Coordenação-Geral de Acompanhamento e Avaliação (CGAA) - Dept. de
Monit. e Avaliação no Atenção Básica (DAB) Secretaria de Atenção à Saúde
Min. da Saúde E-mail: avaliacao.dab@saude.gov.br Telefone: (61) 3315-9088/3315-9086

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 47 - AÇÕES DE MATRICIAMENTO SISTEMÁTICO REALIZADAS POR CAPS COM EQUIPES DE
ATENÇÃO BÁSICA.
(Aplica-se apenas a municípios com CAPS habilitados – população >= a 15.000 habitantes.)

Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado,


Diretriz Nacional com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde,
aprimorando a política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e
garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS
A integração da Atenção Primária no cuidado em saúde mental constitui uma diretriz
internacional para reorganização dos sistemas de saúde, além de constituir uma tarefa
imprescindível para alcance de um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(“Para 2030, reduzir em um terço a mortalidade prematura por enfermidades não
transmissíveis mediante a prevenção, tratamento e promoção da saúde mental e bem-
estar”). Na legislação brasileira vigente, a Atenção Básica em Saúde constitui um dos
Objetivo/Relevância do principais componentes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e tem a
Indicador responsabilidade de desenvolver ações de promoção, prevenção e cuidado dos
transtornos mentais, ações de redução de danos e cuidado para pessoas com
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, de forma
compartilhada, sempre que necessário, com os demais pontos da rede (Port. Nº 3.088/
2011). Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2013), a Atenção Básica
já constitui o principal ponto de atenção utilizado pelas pessoas com transtornos
mentais leves, como a depressão.
Método de cálculo municipal/estadual/regional:

Nº de CAPS com pelo menos 12 registros de matriciamento da Atenção Básica


no ano X 100
Método de Cálculo Total de CAPS habilitados

Obs.: Média mínima esperada: 12 registros por ano. Não confundir Matriciamento com
atendimento ou consulta individual.
Unidade de Medida: percentual (%)

Fonte Código do procedimento: 03.01.08.030-5 Matriciamento de Equipes da Atenção Básica


registrado no BPAC do Sistema de Informação Ambulatorial – SIA/SUS
Periodicidade dos
Monitoramento: anual
dados para monit. e
Avaliação: anual
avaliação
Responsável pelo Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas - CGMAD Dept. de Ações
Monit. e Avaliação no Programáticas Estratégicas - DAPES - Secretaria de Atenção à Saúde - SAS
Min. da Saúde E-mail: keyla.kikushi@saude.gov.br Telefone: (61) 3315-9144 ou 6227

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 48 - COBERTURA DE ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO
PROGRAMA AUXÍLIO BRASIL (ANTIGO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA)

Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado,


Diretriz Nacional com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde,
aprimorando a política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e
garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS.
Monitorar os beneficiários do PBF (famílias em situação de pobreza e extrema pobreza
Objetivo/Relevância do com dificuldade de acesso e de frequência aos serviços de Saúde) no que se refere às
Indicador condicionalidades de Saúde, que tem por objetivo ofertar ações básicas,
potencializando a melhoria da qualidade de vida das famílias e contribuindo para a sua
inclusão social.
Método de cálculo municipal/estadual/regional:

Nº de indivíduos beneficiários do Programa Auxílio Brasil com perfil saúde


acompanhadas pela atenção básica na última vigência do ano
X 100
Nº total de indivíduos do Programa Auxílio Brasil com perfil saúde na última
vigência do ano

Método de Cálculo Numerador:


Número de indivíduos beneficiários do Programa Auxílio Brasil com perfil saúde
acompanhadas pela atenção básica na última vigência do ano.
Denominador:
Número total de beneficiários do Programa Auxílio Brasil com perfil saúde na última
vigência do ano
Fator de multiplicação: 100
Unidade de Medida: Porcentagem
Limitações: Indicador não reflete a baixa capacidade de mobilização e articulação
intersetorial (saúde, educação e assistência social) nos estados e municípios. Embora
Observações e haja duas vigências por ano, considerar como o resultado do ano o percentual de
Limitações acompanhamento da segunda vigência. Municípios de grande porte, que concentram a
maioria das famílias beneficiárias do Prog. Auxílio Brasil a serem acompanhadas,
apresentam maiores dificuldades no acompanhamento das condicionalidades de saúde
do Prog. Auxílio Brasil
Fonte Plataforma e-Gestor – Sistema Auxílio Brasil na Saúde:
https://egestorab.saude.gov.br/
Periodicidade dos
Monitoramento: anual
dados para monit. e
Avaliação: anual
avaliação
Responsável pelo Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas - CGMAD - Dept. de
Monit. e Avaliação no Ações Programáticas Estratégicas - DAPES - Secretaria de Atenção à Saúde - SAS
Min. da Saúde E-mail: keyla.kikushi@saude.gov.br Telefone: (61) 3315-9144 ou 6227

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 49 - PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS QUE REALIZAM NO 6 GRUPOS DE AÇÕES DE MÍNIMO
VIGILÂNCIA SANITÁRIA CONSIDERADAS NECESSÁRIAS A TODOS OS MUNICÍPIOS NO ANO.

Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
Permite avaliar, nas diversas dimensões municipais, o nível de implementação das
ações de vigilância sanitária colaborando para uma coordenação estadual e nacional
mais efetiva.
Esse indicador é composto pelos grupos de ações identificadas como necessárias para
serem executadas em todos os municípios brasileiros ao longo do ano, por se tratarem
Objetivo/Relevância do dos grupos de ações essenciais à atuação da vigilância sanitária local, quais sejam: (i)
Indicador cadastro de estabelecimentos sujeitos à Visa; (ii) inspeção em estabelecimentos
sujeitos à Visa; (iii) atividades educativas para população; (iv) atividades educativas
para o setor regulado; (v) recebimento de denúncias; (vi) atendimento de denúncias; e
(vii) instauração de processo administrativo sanitário.
A execução dessas ações contribui para a redução dos riscos e agravos à saúde,
fortalecendo a promoção e proteção da saúde da população.
Método de cálculo municipal:
- Se foram realizados até 6 grupos de ações de vigilância sanitária consideradas
necessárias, aplicar o cálculo abaixo:
Número de grupos de ações de vigilância sanitária consideradas necessárias
realizadas pelo município X 100
6

- Se foram realizados os 7 grupos de ações de vigilância sanitária consideradas


Método de Cálculo necessárias, a meta atingida será 100%:

Método de cálculo estadual e regional:


Número de municípios que realizam de 6 a 7 grupos de ações de Visa
consideradas necessárias X 100
Total de municípios do estado ou região

Fator de multiplicação: 100


Unidade de Medida: Porcentagem
Fonte Sistema de Informação Ambulatorial do SUS - SIASUS/DATASUS
Periodicidade dos dados Monitoramento: semestral
para monit. e avaliação Avaliação: anual
Responsável pelo Monit. e Coordenação do SNVS - Gerência-Geral de Coordenação e Fortalecimento do SNVS –
Avaliação no Min. da GGCOF - Anvisa
Saúde E-mail: csnvs@anvisa.gov.br Telefone: 3462. 6886

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
INDICADOR 50 - PROPORÇÃO DE CÃES VACINADOS NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA CANINA

Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de
Diretriz Nacional vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.

Objetivo Fortalecer a vigilância epidemiológica e o controle das doenças e agravos trans-


missíveis e não transmissíveis
Meta Garantir a vacinação antirrábica dos cães.
Relevância do
Indicador Interrupção da circulação do vírus da raiva na população canina.

Número de cães vacinados


X 100
Total da população canina vacinada na série histórica
Método de Cálculo
Numerador:
Número de cães vacinados
Denominador:
Fator de multiplicação: 100
Fonte Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI)
Meta nacional A meta é atingir 80% de vacinação da população canina.
Periodicidade dos Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: abril
dados para
monitoramento e Monitoramento: anual
avaliação Avaliação: anual
Justificativa:
A inexistência de estimativa oficial da população de cães na maior parte dos muni-
cípios; a redução das coberturas vacinais nos últimos anos; a indisponibilidade de
Observações: vacina por parte do Ministério da Saúde para a realização das campanhas municipais;
a dificuldade dos municípios em organizar a logística de suas campanhas diante da
indefinição quanto à data exata de entrega da vacina, por parte do Ministério da Saúde,
são fatores que interferem na meta de cobertura vacinal para o estado.
Responsável pelo Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de Vigilância em Doenças
Monit. e Avaliação no Transmissíveis (Devit). Sec. de Vigilância em Saúde (SVS)
Min. da Saúde E-mail: cgpncm@saude.gov.br Telefone: 61-3213-8084

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
ANEXOS

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
ANEXO 1
NOTA TÉCNICA Nº 20/2021-DGIP/SE/MS

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
ANEXO 2

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
ANEXO 3
Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-estar
 Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100.000 nados-
vivos.
 Até 2030, acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos, com todos
os países a tentarem reduzir a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nados-vivos e a
mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25 por 1.000 nados-vivos.
 Até 2030, acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas,
e combater a hepatite, doenças transmitidas pela água e outras doenças transmissíveis.
 Até 2030, reduzir num terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e
tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar.
 Reforçar a prevenção e o tratamento do abuso de substâncias, incluindo o abuso de drogas e uso nocivo
do álcool.
 Até 2020, reduzir para metade, a nível global, o número de mortos e feridos devido a acidentes rodoviá-
rios.
 Até 2030, assegurar o acesso universal aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o planea-
mento familiar, informação e educação, bem como a integração da saúde reprodutiva em estratégias e
programas nacionais.
 Atingir a cobertura universal de saúde, incluindo a proteção do risco financeiro, o acesso a serviços de
saúde essenciais de qualidade e o acesso a medicamentos e vacinas essenciais para todos de forma
segura, eficaz, de qualidade e a preços acessíveis.
 Até 2030, reduzir substancialmente o número de mortes e doenças devido a químicos perigosos, conta-
minação e poluição do ar, água e solo.
 Fortalecer a implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco em todos os países,
conforme apropriado.
 Apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas e medicamentos para as doenças transmissíveis e
não transmissíveis, que afetam principalmente os países em desenvolvimento, proporcionar o acesso a
medicamentos e vacinas essenciais a preços acessíveis, de acordo com a Declaração de Doha, que dita
o direito dos países em desenvolvimento de utilizarem plenamente as disposições do acordo TRIPS
sobre flexibilidades para proteger a saúde pública e, em particular, proporcionar o acesso a medicamen-
tos para todos.
 Aumentar substancialmente o financiamento da saúde e o recrutamento, formação, e retenção do pes-
soal de saúde nos países em desenvolvimento, especialmente nos países menos desenvolvidos e nos
pequenos Estados insulares em desenvolvimento.
 Reforçar a capacidade de todos os países, particularmente os países em desenvolvimento, para o alerta
precoce, redução de riscos e gestão de riscos nacionais e globais de saúde.
........

A Estratégia Global de Hanseníase 2021–2030 “Rumo à zero hanseníase” visa contribuir para o alcance
dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e está estruturada em quatro pilares:
 (i) implementar roteiro zero hanseníase próprio do país, em todos os países endêmicos;
 (ii) ampliar a prevenção da hanseníase juntamente com a detecção ativa integrada de casos;
 (iii) tratar a hanseníase e suas complicações e prevenir novas incapacidades; e
 (iv) combater o estigma e garantir que os direitos humanos sejam respeitados. A interrupção da
transmissão e a eliminação da doença estão no centro da Estratégia.

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC
ANEXO 4
NOTAS TÉCNICAS NOVAS DOS INDICADORES DO Previne Brasil
Confira nos links abaixo as notas técnicas publicadas em fevereiro de 2022:

NT nº 1/2022-SAPS/MS
Proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal realizadas, sendo a 1ª até a 12 ª semana de
gestação.
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2022/02/Nota-Tecnica-1_Consultas-de-Pre-Natal-1.pdf

NT nº 2/2022-SAPS/MS
Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV.
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2022/02/Nota-Tecnica-2_Exames-de-Pre-Natal-1.pdf

NT nº 3/2022-SAPS/MS
Proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado na Atenção Primária à Saúde.
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2022/02/Nota-Tecnica-3_Pre-Natal-Odontologico-1.pdf

NT nº 4/2022-SAPS/MS
Proporção de mulheres com coleta de citopatológico na Atenção Primária à Saúde.
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2022/02/Nota-Tecnica-4_Citopatologico-1.pdf

NT nº 5/2022-SAPS/MS
Proporção de crianças de 1 (um) ano de idade vacinadas na APS contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B,
infecções causadas por Haemophilus Influenzae tipo b e Poliomielite Inativada.
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2022/02/Nota-Tecnica-5_Cobertura-Vacinal-1.pdf

NT nº 6/2022-SAPS/MS
Proporção de pessoas com hipertensão, com consulta e pressão arterial aferida no semestre.
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2022/02/Nota-Tecnica-6_Hipertensao-Arterial.pdf

NT nº 7/2022-SAPS/MS
Proporção de pessoas com diabetes, com consulta e hemoglobina glicada solicitada no semestre.
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2022/02/Nota-Tecnica-7_Diabetes-Mellitus.pdf

NT nº 11/2022-SAPS/MS
Indicadores de Pagamento por Desempenho do Programa Previne Brasil (2022) de que trata a Portaria GM/MS nº
102, de 20 de janeiro de 2022, que alterou a Portaria GM/MS nº 3.222, de 10 de dezembro de 2019, que dispõe sobre
os indicadores do pagamento por desempenho, no âmbito do Programa Previne Brasil.
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2022/02/Nota-Tecnica-11_Atualizacao-dos-Indicadores-para-
2022.pdf

Secretaria de Estado de Saúde do Acre – R. Benjamin Constant, 830, 3º andar, Centro - CEP: 69900-064 – Rio Branco-AC

Você também pode gostar