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Artigo 1 (Mendes el at.

,2021 )

REVISÂO Benefícios das práticas integrativas


complementares no cuidado de enfermagem

https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/3452

 Medicina Tradicional e Complementar (MTC), principalmente a


chinesa, possui um conjunto de práticas terapêuticas que
visualizam o indivíduo na sua integralidade: corpo físico, mente e
espírito, e buscam promover a saúde utilizando-se de meios
naturais de tratamento. As Práticas Integrativas e
Complementares (PICs) estão incluídas nesse modelo de cuidado
milenar1.

 A PNPIC foi criada primeiramente ofertando: Acupuntura,


Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterápicas no âmbito do
Sistema Único de Saúde. Posteriormente, em 2017, segundo a
Portaria N° 849 de 27 de março, foram ofertadas mais 14 PICs:
Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação,
Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia,
Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à PNPIC8.
Dentre as 12 novas práticas aprovadas em 2018, totalizando 29
PIC’s disponibilizadas aos brasileiros,

 Em março de 2018, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN),


por meio de sua página oficial, demonstrou apoio às iniciativas de
implementação das práticas integrativas no Brasil, considerando
que a adoção de novas práticas na PNPIC demostram um avanço do
modelo de saúde focado nos princípios do SUS9.

 As práticas integrativas usadas no momento do trabalho de parto


auxiliam no alívio da dor entre as contrações, promovendo o
relaxamento. O fato da não utilização ou redução do uso de
métodos farmacológicos torna esse momento o mais natural
possível, possibilitando um cuidado humanizado e não invasivo e,
com isso, respeitando o tempo da parturiente. Dores como dor nas
costas foram reduzidas através de práticas complementares como a
massagem além do conhecimento adquirido pelas gestantes
para aliviar desconfortos gerados pela gravidez. A utilização de
PICs no momento do trabalho parto foi citado em 10% (2) dos
artigos21,32. Na internação de pacientes psiquiátricos a
principal forma de cuidado efetivo é o toque terapêutico, pois
proporciona ao paciente a tranquilidade de estar
recebendo atenção do profissional de enfermagem e, com isso,
estabelecendo um vínculo e confiança.

Artigo 2 (Martins,Karla 2021 )

MARTINS ,Lina Karla . EXPERIÊNCIA DOS SERVIÇO DE SAÚDE NA


OFERTA DE TERAPIAS INTEGRATIVAS PARA A ASSISTÊNCIA AO PRÉ-
NATAL, PARTO E PUERPÉRIO:UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Nome do
Site. Ano da Publicação.2021
https://bdm.unb.br/bitstream/
10483/32871/1/2020_AlineKarlaCantanhedeMartins_tcc.pdf
 o uso das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são de suma
importância no auxílio a parturiente. Por isso, é essencial a ampliação de
materiais científicos que abarquem essa narrativa em prol da
humanização do parto e acompanhamento da mulher desde o pré-natal
até o puerpério com o uso de intervenções das PICs para garantir uma
gestação saudável, um parto mais humano e um pós-parto tranquilo.

 A institucionalização das PICs tem causado algumas resistências e


desconfortos no campo da medicina ocidental, algumas terapias são
desacreditadas e vistas como ameaças ao modelo biomédico, o que
dificulta a incorporação dessas práticas nas redes públicas de saúde.
Esse entendimento restringiu o acesso das pessoas as PICs e seu
conhecimento, apesar de seu crescente aceitação como estratégias de
tratamento (BORGES; MADEIRA; AZEVEDO, 2011)

 É importante enfatizar e valorizar o que a mulher fala durante o parto,


pois cada mãe enfrenta essa fase de uma forma diferente. O uso de
Manejo Não Farmacológico (MNF) está aumentando e novas pesquisas
estão procurando melhores evidências para usá-lo como uma estratégia
de alívio da dor. Novas pesquisas envolvendo RCT (randomized
controlled trial) e metanálise de MNF são necessárias para fornecer
suporte clínico para seu uso, bem como pesquisas que enfoquem as
preferências maternas nessas estratégias, o que é essencial para
melhorar a humanização e a qualidade da assistência ao parto

 A inserção das PICs na saúde da mulher pode trazer ganhos


inestimáveis, pois não alcança somente a saúde física, mas também a
saúde mental, o que possibilita a cura emocional e ameniza a aflição da
mulher, nas diversas fases vivenciadas pela gestação, no parto e no
puerpério (OLIVEIRA, 2018).

 As PICs são auxiliadoras na contenção de efeitos danosos a gestação,


ao parto e ao puerpério, pois se bem aplicadas podem trazer a sensação
de alívio, de redução de dores, ameniza o cansaço e traz para a mulher
benefícios físicos e emocionais. Há uma presença significativa da
medicina oriental onde não há uso de substâncias farmacológicas,
apenas de técnicas e conhecimentos milenares

 Nos anos de 2017 e 2018, na PNPIC foi ampliado o rol de terapias


complementares, e passaram a integrar novas PICs como: arteterapia,
ayurveda,biodança, dança circular, meditação, musicoterapia,
naturopatia, osteopatia,quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia
comunitária integrativa, yoga, aromaterapia, apiterapia, bioenergética,
constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição
de mãos, ozonioterapia e terapia de florais
(TESSER; SOUSA; NASCIMENTO, 2018).
 O uso das PICs em gestantes é responsável por promover alívios em
quadros de ansiedade, algias, estresse, e diversas alterações
biomecânicas. As práticas terapêuticas não farmacológicas representam
a prevenção e a reabilitação humanizada, a promoção global do cuidado
e a orientação da gestante para o autocuidado, podem trazer benefícios
em amenizar os desconfortos apresentados durante o período
gestacional (RODRIGUES et al, 2018).

 A terapia para gestantes com uso das técnicas integrativas e


complementares são capazes de realizar a redução da depressão pós-
parto, recomenda-se que as PICs sejam iniciadas a partir do terceiro
mês e estão inseridas no programa do prénatal. As PICs visam melhorar
a qualidade de vida da mulher em todas as etapas da gestação, o que
auxilia nos resultados da equipe médica e de enfermagem obstétrica
junto a paciente (GENIOLE et al, 2011).

 Essas práticas são milenares e reconhecidas mundialmente, são


estratégias terapêuticas que se enquadram na atenção à saúde da
mulher, pois converge com a humanização empregada na gestação, no
parto e até mesmo no nascimento da criança. São PICs que utilizam
recursos alternativos, baratos, simples e seguros, um modelo
assistencial holístico que traz o equilíbrio entre a tecnologia, ciência e
humanização (BORGES; MADEIRA; AZEVEDO, 2010).

 As PICs têm bons resultados no alívio das dores nas costas, sintoma
comum do quadro gestacional. A gestação é um período de importantes
modificações físicas,psicológicas e sociais, onde a mulher vivencia
mudanças temporárias em seu corpo,na sua mente e na convivência
familiar, por isso as PICs são importantes no auxílio da manutenção do
equilíbrio diante desse cenário enfrentado pela mulher, por sua família,
pela equipe de obstetrícia e pela própria sociedade. As orientações e
intervenções das PICs podem tornar a condução desse período mais
agradável e eficaz na promoção da assistência integral a saúde da
mulher (FERNANDES et al,2021)

Artigo 3
(BRITO,Angelita2021) –CUIDADO DE ENFERMAGEM: USO DA
AURICULOTERAPIA EM GESTANTES COM QUEIXA DE ANSIEDADE
https://repositorio.unilab.edu.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/3639/
DISSERTA%c3%87AO%20DE%20MESTRADO%20ANGELITA%20SILVEIRA
%20%281%29.pdf?sequence=1&isAllowed=y

 Com relação aos impactos que o estado psicológico da mãe pode trazer
ao filho que vai nascer, o transtorno de ansiedade é considerado um dos
fatores de risco para o surgimento de morbidades na gravidez, uma vez
que o seu desenvolvimento pode comprometer o feto, estando
associado a resultados neonatais negativos, como a prematuridade,
baixo peso ao nascer (DING et al.,2014), escores inferiores de Apgar,
deficit no desenvolvimento fetal, no desenvolvimento físico e psicológico
do bebê a longo prazo (BETTS et al., 2015), e a complicações
obstétricas, como sangramento vaginal e ameaça de abortamento
(COSTA et al., 2018). Trata-se também de um dos principais fatores de
risco para a depressão pós-parto (NORHAYATI et al., 2015).

 Desse modo, intervenções para reduzir a ansiedade em mulheres


grávidas são extremamente importantes, sendo que os
benzodiazepínicos e os 6 inibidores seletivos da recaptação de
serotonina, que são os ansiolíticos amplamente prescritos, têm sido
associados ao trabalho de parto prematuro e a recém-nascidos de baixo
peso (HADJKACEM et al., 2016; YONKERS et al., 2017; FREEMAN et
al., 2018).

 Dentre as opções de terapêutica está a auriculoterapia, que consta na


lista de PICs aprovada em 2006 pelo Ministério da Saúde por meio da
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e
instituída pela Portaria MS/GM Nº 971, de 3 de maio de 2006 (BRASIL,
2006).

 A auriculoterapia ou acupuntura auricular é uma modalidade da Medicina


Tradicional Chinesa (MTC) que utiliza pontos reflexos do pavilhão
auricular sobre o sistema nervoso central no diagnóstico ou tratamento
de várias desordens do corpo,por meio de estímulo por agulhas, pressão
com sementes ou microesferas (ZHANGet al., 2014). Pode ser utilizada
como complemento a outras terapias, ou de modo isolado (TESSER,
2016). Além disso, sua executabilidade não é complexa, possui baixo
custo e grande praticidade, por ser um método de rápida aplicação e
minimamente invasivo (TESSER, 2016; MAFETONI et al., 2018).
(BRASIL, 2006).

 Com relação ao público de gestantes, os efeitos positivos da


auriculoterapia na redução da ansiedade foram vistos no momento do
trabalho de parto (MAFETONI et al., 2018), bem como em mulheres no
pós-parto abdominal (KUO et al., 2016).

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