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VENTILÇÃO MECÂNICA EM

CARDIOPATAS

DOCENTE: POLLYANA DÓREA


DISCENTES: ADRIELEN SHAILA E EMILY MICHELE
CARDIOPATA

• Cardiopatia é qualquer alteração na estrutura, função ou mecanismos de ação do coração. Existem


diferentes tipos de cardiopatia, entre eles:
• Congênita: Malformações e deficiências nas funcionalidades do coração, presente desde o nascimento ou nas
primeiras semanas de vida;
• Isquêmica: Causada pela obstrução das veias coronárias, principalmente devido ao acúmulo de gordura;
• Hipertensiva: Ocorre devido à pressão arterial elevada, podendo sobrecarregar o coração e os vasos
sanguíneos;
• Grave: Este tipo torna o coração incapaz de funcionar corretamente, apresentando riscos mais elevados.
VENTILAÇÃO MECÂNICA NOS
CARDIOPATAS
• O desmame pode durar até 40% do tempo total da VM, e sua falha está associada a taxas de
mortalidade mais altas, além de elevar significativamente os custos hospitalares, o tempo de internação
e de exercer maior impacto na qualidade de vida e na dependência de cuidados após alta hospitalar.
• Quando o motivo que levou o paciente a necessitar da VM é resolvido ou controlado, inicia-se o
processo gradual de retirada da pressão positiva.
• O objetivo da ventilação mecânica no paciente cardiopata é adequar a oxigenação e a ventilação, e
assegurar o débito cardíaco.
RETIRADA DO PACIENTE DA VENTILAÇÃO
MECÂNICA:

• Recomendação - A retirada da VM deve ser gradual, podendo ser realizada a pressão de suporte (PSV).
A VNI é recurso importante, que deve ser usado imediatamente após a extubação.
• Recomendação: Avaliar e identificar diariamente o paciente (busca ativa através de diretrizes pré-
estabelecidas pela equipe multiprofissional) com vistas à possibilidade de descontinuar a ventilação,
visando diminuir o tempo de ventilação mecânica e menor custo.6-10
FISIOPATOLOGIA

• Para que o coração consiga bombear sangue adequadamente, suas funções sistólicas e diastólicas
devem ser normais.
• A função sistólica é representada pela capacidade de contração do miocárdio, enquanto a função
diastólica representa a capacidade de enchimento da bomba.
• Quando há um comprometimento em uma dessas funções, sobretudo na sistólica, parte do sangue não
consegue ser bombeada, o que acaba repercutindo no sistema venocapilar.
QUADRO CLÍNICO

• Os sintomas de cardiopatia podem variar com o tipo de problema e o quanto a função cardíaca está comprometida.
Alguns sinais incluem:
• Cor de pele cinzenta ou azul (cianose);
• Inchaço nas mãos, tornozelos e pés;
• Falta de ar;
• Falta de fôlego durante atividade física;
• Fadiga;
• Batimentos cardíacos irregulares;
• Tonturas, vertigens e desmaios;
• Dor no peito.
• A cardiopatia é mais fácil de ser tratada quando detectada precocemente. Vale lembrar que muitas formas de
doenças cardíacas podem ser prevenidas com a adoção de um estilo de vida mais saudável.
CUIDADOS DE FISIOTERAPIA NOS PACIENTES
EM SUPORTE VENTILATÓRIO

• Pacientes internados na UTI podem apresentar disfunções respiratórias e musculares, a ao longo do


tempo desenvolver fraqueza neuromuscular e complicações do imobilismo, o que pode dificultar a
retirada da ventilação mecânica.
• Pacientes que requerem VM prolongada apresentam incidência de fraqueza muscular adquirida na UTI
(neuromuscular) entre 25 e 60% 1 , que contribui para o aumento do tempo de internação na UTI e
hospitalar. A fisioterapia atua no sentido de manter e/ou restabelecer a funcionalidade do paciente
através da prevenção de alterações osteomioarticulares e de complicações respiratórias.
MANOBRAS E CONDUTAS
FISIOTERAPÊUTICAS NO PACIENTE EM
VENTILAÇÃO MECÂNICA:
• A fisioterapia respiratória é parte integrante na gestão dos cuidados do paciente cardiopata, tanto no
pré quanto no pós-operatório, pois contribui significativamente para um melhor prognóstico desses
pacientes por meio de técnicas específicas.
• Pode-se realizar técnicas de expansão pulmonar na presença de colabamento pulmonar com redução
da complacência e oxigenação.
• Terapia de higiene brônquica (posicionamento, insuflação manual, vibração e compressão torácica):
indicada em pacientes com aumento de resistência da via aérea gerada por presença de secreção
causando assincronia da ventilação mecânica e/ou queda da oxigenação. Mandatória em atelectasias
lobares.

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