Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE MEDICINA
CARLOS NEI
GABRIELA HONORATO
IGOR ALMEIDA
LAIS ZERLOTTI
MARAIZA CARRIJO
MÁRCIO CARTAXO
MILLENA PIRES
U3 SITUAÇÃO PROBLEMA 2
RELATORA MARAIZA OLIVEIRA CARRIJO
TUTOR: GERALDO EUSTÁQUIO DA COSTA JÚNIOR
MINEIROS
2019
SUMÁRIO
Fase pré-teste:
FC: 60 bpm
PA: 140/90 mmHg
2
Fase de pico:
FC: 90 bpm
PA: 90/50 mmHg
1. OBJETIVO GERAL
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.2.1 Epidemiologia
2.2.3 Fisiopatologia
Trombose
Obstrução mecânica (placa aterosclerótica)
Obstrução dinâmica (espasmo)
Inflamação
Aumento do consumo miocárdico (anemia, hipertireoidismo, HAS
mal controlada)
Uma placa aterosclerótica vulnerável é susceptível a fatores externos e ao
estresse mediano pelo aumento do tônus do SNS e à redução do sistema nervoso
parassimpático (aumenta a PA sistêmica, aumenta a força tensil da placa, aumenta a
FC, aumenta a agregação plaquetária, aumenta a viscosidade sanguínea o que pode
resultar em ruptura ou erosão da placa aterosclerótica, resultar em AI, IAM com Q ou
IAM não Q ou até mesmo morte súbita) (FERREIRA, C., PÓVOA R., 1999).
O principal mecanismo fisiopatológico é a ruptura ou fissura de uma placa
ateromatosa e a formação de um trombo sobreposto. A fissura superficial de uma
placa ou a ruptura (pode ser desencadeada por aumento do estresse por
cisalhamento com mudanças súbitas da PA e no tônus vascular) promove a deposição
plaquetária (ROBBINS, et al., 2010).
No IAMSSST geralmente a artéria estenótica, mas não totalmente ocluída
e no infarto com supra de ST a oclusão costuma ser completa (FERREIRA, C.,
PÓVOA R., 1999).
Desconforto difuso.
Irradia para outras partes do corpo, incluindo o abdome superior
(epigástrio), ombros, braços (parte superior e antebraço), pulso,
dedos, garganta e pescoço, mandíbula inferior e dentes e raramente
para as costas.
Pode, frequentemente, ser associada a outros sintomas: dispneia
(pode refletir congestão pulmonar discreta como resultado de uma
disfunção ventricular mediada por isquemia), náuseas, indigestão,
diaforese, tontura e fadiga.
Complicações:
Disfunção elétrica (p. ex., defeitos de condução, arritmias)
Disfunção miocárdica (p. ex., insuficiência cardíaca, ruptura da
parede livre ou septo interventricular, aneurisma ventricular,
pseudoaneurisma, formação de trombo mural, choque cardiogênico)
Disfunção valvar (tipicamente, insuficiência mitral)
A disfunção elétrica pode ser significante em qualquer forma de SCA,
porém, em geral, grandes porções do miocárdio devem estar isquêmicas para
provocar disfunção miocárdica significativa. Outras complicações da SCA incluem
isquemia recorrente e pericardite. A pericardite que ocorre de 2 a 10 semanas após
um IM é conhecida como síndrome pós-IM ou síndrome de Dressler.
2.4.2 Diagnóstico
Diagnóstico: as alterações
encontradas no ECG são a base para o
diagnóstico do infarto (SERRANO, et al., 2009):
Elevação do segmento ST ou
novo bloqueio completo de
ramo esquerdo (considerar
IAMCSST).
SCA sem elevação do
segmento ST (angina instável
ou IAM sem elevação de ST):
a síndrome coronariana aguda
sem elevação do segmento ST
é manifestada pela associação
quadro clínico com a
depressão do segmento ST
(depressão que esteja a mais Figura 5 Critérios para definição de infarto
do miocárdio (SERRANO, et al., 2009)
de 1 milímetro abaixo da linha
de base medida a 0,08 segundos após o ponto J) e/ou inversão da
onda T (a inda T representa a repolarização miocárdica, a sua
inversão é sinal de distúrbio na repolarização), sem elevação
persistente do segmento ST ou novas ondas Q patológicas.
O ECG inicial frequentemente não é diagnóstico na síndrome
coronariana aguda, por isso, a necessidade de se realizar ECG
seriado.
11
Figura 6 Relação entre paredes, derivações e artérias acometidas (Fonte: Curso oficial da SBC).
o Pneumotórax
o Pneumonia
Gastrointestinal:
o Esofagite
o Espasmo do esôfago
o Refluxo do esôfago
o Cólica biliar
o Colecistite
o Coledocolitíase
o Colangite
o Úlcera péptica
o Pancreatite
Parede torácica:
o Costocondrite
o Fibrosite
o Fratura de costela
o Depressão
o Somatização
o Artrite
o Herpes zoster
Psiquiátrica:
o Ansiedade
o Hiperventilação
o Pânico
Figura 11 Medidas iniciais do tratamento do IAM com supra de ST (SERRANO, et al., 2009)
Preferível à fibrinólise,
se for possível realizar
a reperfusão mecânica
em menos de 90
minutos da chegada do
paciente.
Todo paciente admitido
no hospital por IAMST,
submetido à trombólise
química, devem
Figura 12 Algoritmo para TTO invasivo de pacientes
realizar cateterismo com doença arterial coronária aguda sem elevação
do ST. Fonte: SERRANO, et al ., 2009
diagnóstico eletivo
antes da alta hospitalar.
Além do AAS 200 mg na admissão hospitalar, os pacientes submetidos à
angioplastia primária devem receber dose de ataque de um antagonista de ADP.
Nos pacientes com IAMST que apresentam choque cardiogênico ou
insuficiência cardíaca grave, a angioplastia deve ser realizada independentemente do
intervalo de tempo decorrido desde o início dos sintomas.
Durante angioplastia deve-se realizar antigcoagulação com HNF ou
enoxaparina. Não usar fondaparinux.
Cirurgia de revascularização miocárdica
Ponte de safena: oclusão de 50% em 10 anos
Ponte mamária: oclusão de 15% em 10 anos, porem técnica mais
difícil, maior tempo operatório e maior índice de vasoespasmo
Preferência pela ponte mamaria na abordagem da DA.
Reperfusão bem-sucedida quando: diminuição/desaparecimento súbito da
dor, normalização ou redução do supra de ST em relação ao ECG inicial após início
da trombólise ou 60 min após término da angioplastia ou infusão de TNK.
sofrem divisão, e sim crescimento, fazendo com que o coração aumente de tamanho
(SAMESINA, N., AMODEO C., 2001).
A hipertrofia das células do coração se dá por modificação no processo de
síntese proteica (estímulos hemodinâmicos e neuro-humorais) (SAMESINA, N.,
AMODEO C., 2001). O gatilho para hipertrofia das células cardíacas são os fatores
hemodinâmicos determinantes de estiramento mecânicos das fibras miocárdicas e
fatores ativadores de receptores alfa-1-adrenérgicos, da angiotensina II, da
endotelina, dos receptores hormonais tireoidianos e insulínicos (SAMESINA, N.,
AMODEO C., 2001). Através do estímulo destes receptores haverá aumento do influxo
de íons sódio, cálcio e hidrogênio para o intracelular, ativação da síntese de proteínas
G, AMPc e desencadeamento de uma série de cascatas de eventos bioquímicos,
modificação da transdução celular, mensagem errada na formação de nova proteína
(c-myc, c-fos e c-jun são as principais envolvidas no processo de hipertrofia), que no
caso do coração determinará formação de um tecido miocárdico com
proporcionalidade de fibras diferentes do tecido normal (no que corcerne a fibras
elásticas, colágenos e células musculares cardíacas) (SAMESINA, N., AMODEO C.,
2001).
carga e frequência cardíaca que irão regular o volume sistólico e o débito cardíaco
(FERREIRA, C., PÓVOA R., 1999).
Há dois mecanismos fisiopatológicos básicos pelos quais o coração se
torna insuficiente:
Comprometimento miocárdico primário: a perda de células
miocárdicas resulta principalmente da doença aterosclerótica
coronária, cardiopatia isquêmica, cardiomiopatia e/ou miocardites
(FERREIRA, C., PÓVOA R., 1999).
Sobrecarga excessiva: podem ser dividas em sobrecarga de
pressão (hipertensão arterial, estenose e coarctação da aorta,
estenose pulmonar e hipertensão pulmonar) e sobrecarga de
volume (regurgitação valvular, shunts ou fistulas arteriovenosas)
(FERREIRA, C., PÓVOA R., 1999).
3. CONCLUSÃO
29
PÓVOA R., 1999). Sudorese, náuseas e vômitos, falta de ar e dispneia são sintomas
que podem estar associados nos casos de SCA (FERREIRA, C., PÓVOA R., 1999).
O caso clínico em muito somou para o aprendizado, principalmente no que
se refere ao reconhecimento precoce e abordagem inicial, uma vez que nos embasa
teoricamente para as situações que poderemos deparar em breve e que será
necessária uma tomada de atitude da nossa parte.
4. REFERÊNCIA
FERREIRA, C., PÓVOA R., Cardiologia para o clínico geral. São Paulo:
Atheneu-São Paulo, 1999.
PEREIRA J., SAKAE T., MACHADO M., CASTRO C. Escore TIMI no infarto
agudo do miocárdio conforme níveis de estratificação de prognóstico.
Arq Bras Cardiol, v. 93, n.2, São Paulo, 2009.
31