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Resumo:
1. Introdução
3. Resultados e discussão
De acordo com o caso o paciente apresentou quadro de dor torácica de início súbito
em repouso, além de palidez cutânea, palpitações e dispneia e sem náuseas ou vômitos,
sugestivo de síndrome coronariana aguda (SCA). Nessa condição clínica a dor torácica é uma
das principais queixas, podendo representar até 40% das causas de internação hospitalar
(NICOLA et al., 2021). Os fatores de risco cardiovasculares não modificáveis para essa
situação clínica eram o sexo e idade (OLIVEIRA et al., 2008; DINARDI; DINARDI; SOARES,
2009). Os fatores modificáveis são o sedentarismo, sobrepeso associado ao hipotireoidismo,
hipertensão arterial e estresse emocional (NICOLA et al., 2021). O papel do fisioterapeuta
sobre os fatores modificais foram relacionados a realização de exercícios físicos terapêuticos
periódicos que aumenta o nível de atividade física, além de ajudar no controle do peso e
pressão arterial. Orientações para mudanças do estilo de vida e controle do estresse devem
ser realizados sempre ao final de cada intervenção.
Os achados clínicos iniciais levam à suspeita doença arterial coronariana (DAC).
VII SEMANA ACADÊMICA DE FISIOTERAPIA
VI SEMANA ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
Segundo Carvalho et al. (2023), a DAC ocorre como resultado do mecanismo fisiopatológico
nas artérias, que afeta a camada íntima e média das artérias, associada ao acúmulo focal de
lipídios e fibrilas colágenas difusas, enquanto a SCA é caracterizada por uma redução
repentina no fornecimento de sangue ao coração.
Até o paciente ser transferido para a sala de hemodinâmica, a conduta da fisioterapia,
na unidade de emergência é controlar as disfunções respiratórias (taquipneia, saturação de
O2 de 88% e ausculta pulmonar com crepitações nos dois terços inferiores de ambos os
pulmões), que pode está associada a edema agudo pulmonar cardiogênico. Para Silva (2009),
o uso da ventilação não invasiva (VNI) melhora da oxigenação, diminuição do trabalho
respiratório e redução da necessidade de ventilação mecânica invasiva. De acordo com Park
et al. (2001), os efeitos da VNI estão ligados a uma resposta específica do mecanismo de
interação coração-pulmão, resultando numa melhor resposta gasométrica e menor incidência
de intubação. Os achados clínicos e as informações obtidas no setor de hemodinâmica
(oclusão proximal total da artéria Descendente Anterior, com acinesia da parede anterior do
Ventrículo Esquerdo, além de lesões menores que 60% de obstrução na artéria Coronária
Direita e artéria Circunflexa) confirmam a hipótese diagnóstica DAC. Na angiografia após três
dias de colocação de stent farmacológico na artéria Descendente Anterior, contatou-se uma
insuficiência cardíaca com redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (<40%)
(ROHDE et al., 2018).
Para a fisioterapia cardiovascular, o teste ergométrico nos dá informações importantes
para diagnóstico funcional do paciente. Durante o teste, são monitorados parâmetros como
frequência cardíaca, pressão arterial, sintomas relatados pelo paciente e alterações no
eletrocardiograma (ECG). Essas informações são avaliadas para fornecer informações sobre
a aptidão cardíaca, identificar doenças cardíacas subjacentes, avaliar a resposta ao exercício
e determinar os limites de exercício seguro (MENEGHELO et al., 2010). Para prescrição de
exercício físico aeróbio, as informações como frequência cardíaca máxima é importante para
o calculo da zona alvo de exercícios. Outra variável é o volume máximo de oxigênio (VO2max.),
utilizada para o calculo do equivalente metabólico de trabalho (METs) que é diretamente
associada a intensidade do esforço do paciente (McARDLE; KATCH; KATCH, 2016).
Os testes clínicos empregados pela equipe de fisioterapia na avaliação funcional
foram teste da caminhada de seis minutos no qual avalia a capacidade física dos pacientes
para executar tarefas rotineiras (SOARES; PEREIRA, 2011), teste de velocidade da marcha
que avalia o desempenho físico e a capacidade funcional (MONTEIRO et al., 2014), teste da
fala que avaliar a intensidade do exercício submáximo (DE LUCCA et al., 2012) e teste de
levantar e sentar de um minuto que avalia a força de MMII, da mobilidade funcional e rastreio
de sarcopenia (BOHANNON; CROUCH, 2019). Porém, dentre testes aplicados, o talk test é
capaz de fornecer informações relativas aos limiares ventilatórios, pois está diretamente
relacionado a intensidade de exercício para pacientes com isquemia. Os marcadores desse
teste são usados para identificar os momentos análogos ao primeiro limiar ventilatório são os
próximos ao TT±, sendo que os valores próximos ao resultado TT- para o segundo limiar
ventilatório.
4. Conclusão
5. Referências