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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO FUNDÃO

CURSOS PROFISSIONAL TÉCNICO DE AUXILIAR DE SAÚDE

Educação Física
Módulo 14: Atividade Física / Contexto e Saúde II

Trabalho realizado por:

Ana Neves Nº2

Sofia Almeida Nº20

Prof: Luís Moreira

Fundão

2016-2017
Índice

Índice............................................................................................................................................2
Introdução....................................................................................................................................3
Conhece e identifica processos de controlo de esforço, e identifica sinais de fadiga ou
inadaptação à exercitação praticada, evitando riscos para a Saúde, tais como: dores, mal-
estar, dificuldades respiratórias, fadiga e recuperação difícil....................................................4
Processos de controlo do esforço...........................................................................................4
Controlo da frequência cardíaca.............................................................................................5
Fadiga.......................................................................................................................................7
Controlo da Respiração...........................................................................................................9
Identificar sinais de fadiga ou inadaptação à exercitação praticada....................................10
Evitar os ricos da prática de atividade física.........................................................................10
Distinguir Desporto e Educação Física, reconhecendo o valor formativo de ambos, na
perspetiva da educação permanente........................................................................................11
Desporto................................................................................................................................12
Educação Física......................................................................................................................12
Valor formativo do Desporto e da Educação Física................................................................12
Conclusão...................................................................................................................................14
Bibliografia.................................................................................................................................15
Introdução

Neste trabalho iremos abordar os processos de controlo do esforço e sinais de fadiga


ou inadaptação à exercitação praticada, evitando riscos para a Saúde, tais como por exemplo:
dores mal-estar, dificuldades respiratórias, fadiga e recuperação difícil.

Iremos também fazer a distinção de desporto e educação física, reconhecendo o valor


formativo de ambos, na perspetiva da educação permanente, isto relativamente ao Módulo
14: Atividade Física/Contextos e Saúde II.
Conhece e identifica processos de controlo de esforço, e
identifica sinais de fadiga ou inadaptação à exercitação
praticada, evitando riscos para a Saúde, tais como: dores,
mal-estar, dificuldades respiratórias, fadiga e recuperação
difícil.

Processos de controlo do esforço

O desporto quando praticado regularmente, aumenta a longevidade e


proporciona melhor qualidade de vida. A prática de uma atividade física regular evita o
excesso de peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares e o aparecimento de
diabetes.

Mas também a prática ocasional de atividades físicas intensas, pode, por vezes,
provocar lesões sérias, algumas delas evitáveis, se se eliminarem os fatores de risco
que existem quando se praticam desportos que não são os mais adequados para a
condição física de um determinado indivíduo, especialmente quando se começa a
praticar um desporto diferente, ou então, quando se recomeça depois de longo
período de ausência.

Para que não desistamos de fazer atividade física durante toda a vida, devemos
optar por uma atividade de que gostemos mais e que possamos praticar com
facilidade.

Se os programas de treino estão a ser bem dirigidos, o coração, que também é


um músculo, vai adaptar-se ao esforço, procurando economizar o seu trabalho. E
podemos verificar isso pela diminuição da frequência cardíaca em repouso.

Depois de um treino, o organismo leva algum tempo a recuperar e é através da


frequência cardíaca que podemos controlar essa recuperação e avaliar o maior ou
menor efeito do treino.

A Frequência Cardíaca é caracterizada pelo número de vezes que o coração se


contrai e relaxa, ou seja, o número de vezes que o coração bate por minuto. Esta se
subdivide em frequência cardíaca basal (número de vezes que o coração bate para
manter o organismo com suas funções vitais num estado de vigília), frequência
cardíaca de repouso e frequência cardíaca máxima.

Durante o desenrolar do programa de treino a frequência cardíaca dá-nos


indicações sobre:

 A velocidade da recuperação;
 E se a intensidade da tarefa é significativa para provocar melhoria de
rendimento.

Controlo da frequência cardíaca

Para que haja um controlo eficaz sobre as questões anteriores, torna-se muito
importante que todos os dias pela manhã o atleta tire a pulsação e a registe para
poder informar o treinador da sua situação do seu organismo perante o tipo de
esforço produzido.

Este pode ser feito:

• No peito, colocando a palma da mão sobre a zona do coração,


preferencialmente após esforço;

• Na artéria carótida, colocando os dedos indicadores e médio no pescoço e


pressionando a artéria carótida;

• Na artéria radial, colocando os dedos indicadores e médio sobre o pulso, no


prolongamento do polegar.
Para calcular a frequência cardíaca por minuto, existem várias formas simples e
práticas:

1. Contar os batimentos cardíacos em 10 segundos e multiplicar por 6;

2. Contar os batimentos cardíacos em 15 segundos e multiplicar por 4.

3. Para controlar o esforço, a FC deverá ser medida imediatamente após o fim do


esforço.

Um indivíduo treinado realiza um determinado esforço com uma frequência


cardíaca mais baixa do que um indivíduo sem preparação. A interrupção da atividade
provoca a diminuição da frequência cardíaca.

À medida que o tempo passa, os valores de frequência cardíaca descem,


aproximando-se dos valores registados em repouso. A recuperação cardíaca é mais
rápida nos indivíduos treinados do que nos não treinados.

Por isso, a um menor tempo de recuperação corresponde uma melhor


resistência.

Frequência e duração do exercício físico

 Mínimo 3 vezes por semana;


 Duração em média, 20 a 30 minutos:
 Aquecimento: 5 minutos
 Retorno à calma (ativo): 5 minutos.

Mais atividade durante o dia:

 Evitar usar elevadores;


 Sair do autocarro, algumas paragens
antes do destino;
 Movimentar-se, de vez em quando, em
situações de inatividade prolongada;
 É mais importante exercitarmo-nos durante mais tempo, ou percorrer uma
distância maior do que aumentar a velocidade ou a força;

Indicado em tempo real qual a frequência cardíaca, um monitor de fc, permite ao


atleta conhecer o nível de intensidade do esforço e eventualmente adaptá-lo,
acelerando ou abrandando o ritmo da corrida, por exemplo, em função do nível de
treino em que se encontre.

Contudo não devemos confiar a cem por cento no monitor para regular o nosso treino,
pois existem vários fatores que fazem variara a frequência cardíaca, sem que estejam
ligados ao nível de esforço, como por exemplo, o cansaço, doença, beta-bloqueantes,
stress, tabaco.

Existem porém outros métodos para controlar o esforço, como a sensação subjetiva de
esforço, que pode ser medida pela escala de borg:

Fadiga

A fadiga pode dividir-se em local e central.

A fádica local é a incapacidade dos músculos de manter em equilíbrio a


composição e decomposição dos processos do metabolismo, o qual provoca a
acidificação, aumento da temperatura, perda de glicogénio e com isso a diminuição da
capacidade de rendimento muscular.
As células nervosas aferentes informam as zonas superiores do sistema nervoso
central sobre a situação dos músculos. Se os impulsos são fortes, ocasionam a
formação de impulsos de repressão que finalmente obrigam a interromper o trabalho,
isto é, ocorre fadiga central

A fadiga associada à prática desportiva pode apresentar uma instalação rápida


ou progressiva.

A fadiga de instalação súbita aparece durante a realização de um esforço físico,


ou após esforços físicos repetidos com um intervalo de recuperação curto que não
permite a recuperação total. É de fácil diagnóstico, pois manifesta-se por sinais
objetivos (diminuição do rendimento físico) e sintomas subjetivo (sensação de fadiga e
por vezes dor muscular) facilmente percetíveis. A fadiga local e central estão incluídas
neste conceito.

A fadiga de instalação lenta ou progressiva é mais traiçoeira, pois é de difícil


deteção/diagnóstico, instalando-se ao longo de vários dias sem dar qualquer tipo de
sintomatologia inicial. Está basicamente associada com sobrecargas de treino, erros
alimentares e repouso inadequado.

A sintomatologia quando aparece é constituída por sinais e sintomas de suspeição,


muito variados e pouco específicos, que nos podem fazer pensar em muitas outras
causas desencadeantes do seu aparecimento, para além de um estado de fadiga.

O médico e o treinador devem estar alertados relativamente a:

 Dificuldade na recuperação após exercícios físicos (sinal precoce);


 Diminuição do rendimento desportivo;
 Alterações do sono – dificuldade em adormecer e insónias;
 Alterações do apetite – principalmente anorexia (falta de apetite);
 Polidipsia (muita sede);
 Híper sudação;
 Dificuldade de concentração;
 Alterações do comportamento;
 Falta de motivação para o treino;
 Astenia (falta de força);
 Aumento do pulso matinal em repouso, i.e., aumento na frequência cardíaca ao
acordar (em 10 bpm);
 Irritabilidade, instabilidade emocional;
 Alterações/distúrbios gastrointestinais – diarreia, obstipação, etc.;
 Aumento de lesões dos tecidos moles;
 Perda de peso (igual ou superior a 1 kg).

Controlo da Respiração

Controlar a respiração é fundamental para manter uma frequência cardíaca


baixa e conseguir manter uma atividade física durante um período de tempo mais
prolongado.

Esse controlo é feito através da contagem do número de inspirações e


expirações. Sempre que fazemos exercício físico, é importante inspirar e expirar
sempre ao mesmo ritmo, de modo a esforçarmos menos o coração.
Identificar sinais de fadiga ou inadaptação à exercitação praticada

O esforço de um exercício físico não deverá prolongar-se para lá da sensação de


fadiga/cansaço, pois pode-se correr o risco de provocar desequilíbrios funcionais,
(descoordenação de movimentos, instabilidade emocional, os erros de execução ou o
aumento de possibilidade de contrair lesões). Para evitar estes desequilíbrios, é
importante conhecer os sinais de fadiga mais frequentes:

 Dificuldades de concentração;
 Dores musculares;
 Dores de cabeça;
 Dificuldade em controlar a respiração;
 Batimento cardíaco muito acelerado;
 Reações mais lentas;
 Insónias (dificuldade em adormecer).

Evitar os ricos da prática de atividade física

A prática de exercício físico e do desporto garante o aumento da qualidade de


vida do homem e muitos outros benefícios, mas muitas das vezes quando não é
regulado o que pode causar um conjunto de lesões que se podem relevar graves.

As lesões surgem normalmente quando não se têm todos os cuidados antes e


depois da atividade física, para que nada de mal aconteça ao nosso coro durante a
prática de exercício física devemos recorrer a algumas medidas:

 Fazer sempre o aquecimento antes da prática do exercício;


 Uso da roupa apropriada
 Fazer sempre o aquecimento para preparar o sistema cardiovascular e
respiratório e os músculos;
 Nunca fazer exercícios inadequados, que possam provocar danos no sistema
esquelético;
 Os exercícios que se fazem têm de ter em conta as possibilidades dos
indivíduos que a praticam;

Devem-se evitar:
 Movimentos que impliquem a hiperextensão (estender demais) de qualquer
articulação e repetições excessivas do movimento de um só membro (perna ou
braço);
 Realizar os movimentos num só sentido ou direção;
 Fazer movimentos bruscos.
Distinguir Desporto e Educação Física, reconhecendo o valor
formativo de ambos, na perspetiva da educação permanente

Desporto

Desporto é uma atividade física, regulamentada de carácter individual ou


coletiva, cuja finalidade consiste em
alcançar o melhor resultado ou vencer
lealmente em competição.

Assenta sobre a ideia ao conforto


com um elemento definido: distância,
tempo, adversário ou contra nós próprios.

Caracteriza-se pela superação e pela busca constante dos limites das


capacidades que se expressam concretamente na prestação competitiva. Para tal, é
necessário uma interação do corpo, da inteligência e da vontade. O desejo de
progresso tem de estar sempre presente, nem que para tal seja necessário ir até ao
sacrifício.

Educação Física

Faz parte dos domínios da educação e formação.

É um conjunto de atividades físicas que permitem a otimização do


conhecimento das capacidades do ser humano de forma harmoniosa e integral.

Valor formativo do Desporto e da Educação Física


O desporto e a educação física promovem:

1. A saúde – (bem estar físico e psíquico);


2. Bom funcionamento cardiovascular;
3. A correção de erros posturais e do quotidiano;
4. O controlo da hipertensão e da obesidade;
5. A alternância contra o tabagismo, alcoolismo e a toxicodependência.
6. A sociabilidade, o espírito de cooperação e a inclusão social;
7. O diálogo o rigor e a tolerância;
8. A diminuição de despesas com a saúde;
9. A responsabilidade pelo cumprimento de regras;
10. O combate ao sedentarismo e ao stress.

Conclusão
Com este trabalho concluímos que a atividade física é muito importante e que
deve fazer parte do nosso dia-a-dia. Aprendemos os tipos de fadiga e os sinais mais
comuns desta.

E também a distinção de deporto e educação física, reconhecendo o valor de


ambos, na qual estes promovem um conjunto de fatores positivos para nós.

Bibliografia
Http://esgamabarros.pt/gbarros/wp-content/uploads/2012/11/Conhecimentos-9%C2%BA-
ano.pdf

Http://portaldafisioterapia.com.br/escala-de-borg-fisioterapia/

Http://www.notapositiva.com/old/pt/trbestbs/educfisica/10_desporto_e_ef_d.htm

Http://cptdg.blogs.sapo.pt/1361.html

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