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e a sua evolução
AS21
Integração
Ana Mendes
Prof. Lucília Cardoso
Índice
Introdução....................................................................................................................................5
Parte I...........................................................................................................................................7
Desemprego em Portugal e a sua evolução.................................................................................7
Fatores que levam ao aumento de Desemprego.....................................................................8
Áreas de atividade com mais saídas profissionais e salários mais altos...................................9
Qual a melhor profissão para trabalhar em Portugal?.........................................................9
Áreas de atividade com maior empregabilidade em Portugal..............................................9
Salários mais altos..............................................................................................................13
Efeitos da tecnologia no mundo do emprego........................................................................14
Países mais procurados para trabalhar..................................................................................15
1. Suíça...........................................................................................................................15
2. Dinamarca.................................................................................................................15
3. Canadá.......................................................................................................................16
4. Alemanha..................................................................................................................17
5. Noruega.....................................................................................................................18
6. Austrália....................................................................................................................19
7. Áustria.......................................................................................................................20
8. Reino Unido..............................................................................................................21
9. Irlanda.......................................................................................................................21
10. Holanda.................................................................................................................22
Parte II........................................................................................................................................23
Empreendedorismo....................................................................................................................23
Definição de empreendedorismo...........................................................................................23
O que é ser empreendedor?..................................................................................................23
Como criar o próprio negócio? (passo a passo)......................................................................24
1. Plano de negócios.......................................................................................................24
2. Público-alvo................................................................................................................24
3. Investimento no marketing........................................................................................25
4. Apostar no diferencial competitivo e compreender o mercado.................................25
5. Controlar os processos...............................................................................................26
6. Realizar parcerias estratégicas...................................................................................26
7. Definir os produtos ou serviços......................................................................................26
8. Questões burocráticas...................................................................................................27
2
Programas existentes para dar apoio na criação de uma empresa........................................28
1. Crédito Bancário.........................................................................................................28
2. Microcrédito...............................................................................................................28
3. Apoios IEFP.................................................................................................................28
4. Apoios Públicos..........................................................................................................29
5. Capital de Risco..........................................................................................................29
6. Business Angels..........................................................................................................29
7. Crowdfunding.............................................................................................................29
Ideia de negócio.....................................................................................................................30
Parte III.......................................................................................................................................32
Formação contínua....................................................................................................................32
Importância............................................................................................................................32
Obrigação da empresa em facultar formação aos trabalhadores..........................................33
Quais são os principais objetivos da formação profissional dada aos trabalhadores?...........34
Em que áreas se deve focar a formação?...............................................................................36
Quantas horas de formação a empresa é obrigada a dar a cada colaborador?.....................36
As horas de formação em falta podem transformar-se em crédito de horas?.......................37
Caso o contrato seja cessado e o trabalhador tenha horas de formação em atraso, quais são
os seus direitos?.....................................................................................................................37
Parte IV.......................................................................................................................................38
Processo de recrutamento.........................................................................................................38
Recrutamento interno e externo............................................................................................39
Recrutamento interno........................................................................................................39
Recrutamento externo.......................................................................................................41
Meios usados para recrutamento..........................................................................................42
3 anúncios na área de Técnico Auxiliar de Saúde...................................................................43
Seleção de pessoal para o emprego...........................................................................................44
Definição............................................................................................................................44
Fases do processo de seleção de pessoal...........................................................................45
Testes aplicados no processo de seleção...........................................................................47
Testes comuns a diferentes cargos....................................................................................50
Tipos de entrevistas...........................................................................................................51
Fase de integração dos selecionados.................................................................................54
Parte V........................................................................................................................................56
Carta de candidatura..............................................................................................................56
Carta de resposta...................................................................................................................57
3
Currículo.................................................................................................................................58
Conclusão...................................................................................................................................60
Webgrafia...................................................................................................................................62
4
Introdução
É uma realidade que as sociedades atualmente têm para resolver, o desemprego. É a parte
mais visível das transformações globais que se operam num mundo do trabalho cada vez mais
globalizado. O forte crescimento do investimento direto estrangeiro, da mobilidade geográfica
e consequentemente o aumento da atividade de empresas transnacionais, não significa que a
mundialização integra de forma homogénea os homens e os territórios. Assiste-se
recentemente ao desenvolvimento de fortes especializações concorrentes, de polarizações, de
segregações e de rejeição a escalas mundial, nacional e regional, bem visíveis e superiormente
toleradas.
Assim, em Portugal, na Europa e em todos os países cuja mão-de-obra vai ficando mais
dispendiosa, fruto de desenvolvimento social e económico dos respetivos países, a expressão -
deslocalização para Bouba-Olga (2006) - não é mais do que uma estratégia que consiste no
encerramento, por vezes de forma progressiva, de unidades de produção industriais
implantadas num determinado território acompanhado pela sua abertura num outro local.
5
Assistimos atualmente, segundo Bouba-Olga (2006), à desindustrialização nos países mais
desenvolvidos, através da deslocalização de unidades de produção como forma de facilitar o
acesso a novos mercados. Estas deslocalizações têm custos e efeitos inevitáveis ao nível social
e financeiro nos países europeus levando a que muitos trabalhadores percam os seus postos
de trabalho. Por isso, não causa surpresa saber que, segundo a International Labour Office 2,
50% do aumento total de desemprego mundial entre 2007 e 2010 seja proveniente de
economias desenvolvidas e da União Europeia (UE), ainda que
6
Parte I
Desemprego em Portugal e a sua evolução
7
Fatores que levam ao aumento de Desemprego
Conflitos internacionais;
Desenvolvimento tecnológico;
Globalização;
Terceirização;
Desindustrialização;
8
Áreas de atividade com mais saídas profissionais e salários mais altos
Alguns setores se destacam como profissões mais bem pagas em Portugal, como
Tecnologia da Informação, Engenharia, Medicina e Direito. Além disso, é importante
saber que os salários podem variar muito de acordo com a cidade portuguesa.
Todos os anos, publica uma lista de cursos com mais empregabilidade, tendo por base
o número de recém-diplomados inscritos nos centros de emprego do Instituto de
Emprego e Formação Profissional (IEFP).
A par desta informação, está apresentado também o valor do salário médio de cada
área profissional, de acordo com os dados fornecidos pela Brighter Future. Este é um
programa da Fundação José Neves que faz o tratamento dos dados fornecidos pelo
Gabinete de Estudos e Planeamento, Ministério do Trabalho, Solidariedade e
Segurança Social (GEP/MTSSS).
9
1. Enfermagem
Trata-se de uma profissão que requere um bom equilíbrio emocional para lidar com
pessoas em situações de extrema fragilidade. O salário médio (bruto) em Portugal
ronda os 1.596 euros.
2. Engenharia informática
3. Gestão
O curso de Gestão encontra-se no top três dos cursos com maior empregabilidade em
Portugal. Os gestores são os profissionais responsáveis pelas decisões e estratégias de
uma empresa, de forma a alcançar os objetivos da organização.
10
4. Arquitetura
5. Medicina
Impacto na sociedade e salário médio de 3.341 euros. Estas são algumas das principais
características do curso de Medicina, que todos os anos cativa centenas de estudantes.
Esta área é uma das mais prestigiadas do ponto de vista social, sendo bem remunerada
e muito procurada. Como as vagas no ensino superior são, habitualmente, escassas, a
empregabilidade é elevada. Ainda que a competência técnica seja essencial, a empatia
e a capacidade de relação é igualmente importante.
6. Ortóptica
À semelhança de Medicina, este curso exige uma boa capacidade empática para lidar
com as especificidades das relações humanas em períodos de maior vulnerabilidade. O
salário? Cerca de 1.382 euros por mês.
11
7. Psicologia
O curso de Psicologia encontra-se em sétimo lugar no ranking dos cursos com maior
empregabilidade, com um salário médio de 1.344 euros. O Psicólogo é essencial para a
saúde mental da sociedade em geral, uma vez que qualquer pessoa, em determinado
momento de vida, pode passar por fragilidades emocionais. O seu papel é prevenir,
diagnosticar e tratar nestes momentos difíceis.
8. Educação Básica
Por isso, deves ser versado em várias áreas, desde a matemática e raciocínio lógico, às
artes e criatividade, além do relacionamento interpessoal e desporto. Pelo facto de ser
uma profissão ligada à infância, requer grande disponibilidade interna, generosidade,
dedicação e senso de justiça.
12
Salários mais altos
Advogado – diretor jurídico de empresa ou consultoria: 160 mil euros por ano;
Estes salários são os valores máximos que podem ser atingidos nestas categorias e
aplicam-se a profissionais sênior, com anos de experiência.
13
Efeitos da tecnologia no mundo do emprego
Pode haver múltiplas respostas, mas é bom lembrar que a evolução se dá em etapas e
ciclos, unindo habilidades humanas de várias áreas e épocas. Parte do que vivemos
hoje, muitas vezes já foi previsto há anos. Ou seja, é essencial estar atento aos
conceitos fundamentais e também às tendências, não nos acomodarmos com o
diploma em mãos e lembrar que o aprendizado é um processo contínuo. O profissional
"do futuro" é o profissional de hoje que está disposto a atualizar constantemente a sua
aprendizagem e compartilhar o seu conhecimento adiante.
Figura 2 - Tecnologia
Pode parecer difícil. Às vezes podemos ter a sensação de que a tecnologia vai “roubar
os nossos empregos", o que não é de todo errado. Mas, se de um lado a tecnologia
substitui atividades, por outro lado surgem novas forma de trabalho. Temos de estar
atentos e abertos ao que vem por aí e por isso a educação e principalmente o ciclo
“desaprender e aprender a aprender” serão cada dia mais fundamentais,
especialmente num país como o nosso, onde a procura por novas competências não
necessariamente coincidirá com o preparo profissional da nossa população.
14
Países mais procurados para trabalhar
1. Suíça
A Suíça é um dos países onde se ganhar mais dinheiro. Ele oferece uma ótima
qualidade de vida para seus moradores.
Além disso, quem for trabalhar por lá terá altos salários e um alto Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH).
Basileia;
Genebra;
Zurique;
Berna;
No entanto, é importante ressaltar que apesar de Zurique estar na lista das principais
cidades em qualidade de vida, o seu custo de vida também é alto.
Diante disso, é necessário verificar os preços dos alugueres, já que pode ser mais
vantajoso morar numa cidade mais afastada para economizar.
2. Dinamarca
15
Além disso, o país oferece boas remunerações para a maioria das profissões, dando
oportunidade a todos.
16
3. Canadá
O Canadá possui belas paisagens e também é um ótimo país para se morar. Além de
contar com uma excelente política para abrigar os estrangeiros, a sua infraestrutura é
admirável.
O país possui um dos maiores IDH do mundo, por esse motivo, quem vive por lá não
tem do que se queixar.
Os dados provam isso - Nos últimos anos, foram feitos mais de 500 mil pedidos de
residência temporária. Isso pela qualidade de vida do país, baseada em serviços de
qualidade, como segurança, saúde e educação.
Além disso, a corrupção no Canadá é bastante baixa, os salários são justos e o salário
mínimo é bem atrativo, cerca de 15 dólares canadenses (CAD) por hora trabalhada.
17
4. Alemanha
A Alemanha, por sua vez, costuma pagar um salário acima da média para todas
as profissões, além disso conta com a menor taxa de desemprego da Europa.
Profissionais que dominam o idioma alemão têm mais chances de serem contratados.
O país europeu é uma das maiores potências da União Europeia e conta com uma
economia extremamente forte e possui indústrias farmacêuticas, químicas e
automotivas, que oferecem oportunidades em diversas áreas.
Berlim;
Lübeck;
Freiburg;
Colônia;
Dresden;
Hamburgo;
Munique;
18
5. Noruega
O país nórdico possui uma população de apenas 5,8 milhões de habitantes e a sua
capital é Oslo.
Figura 4 - Noruega
Uma das formas mais simples de começar a trabalhar na Noruega é por meio de uma
indicação ou ser selecionado por alguma empresa no país.
19
6. Austrália
É facto que o continente europeu é o que possui os melhores países para trabalhar e
ganhar dinheiro. Entretanto, a Austrália é o primeiro país fora da Europa da lista, que
oferece boas condições de trabalho e moradia para a população.
Figura 5 - Austrália
Para trabalhar na Austrália, é preciso o Tax File Number (TFN), é o número de registo
fiscal. De todo modo, é um documento extremamente importante, pois sem ele você
não será possível conseguir um emprego formal no país.
Este documento será solicitado pelo empregador no ato da contratação. Além disso, é
por meio do TFN que os impostos do salário e o fundo de garantia sofrerão os devidos
descontos.
20
7. Áustria
Entretanto, alguns detalhes devem ser considerados, como as principais indústrias que
existem por lá, o tipo de oportunidades de emprego disponíveis e os locais das
principais empresas que usam o inglês como idioma de trabalho.
Figura 6 - Áustria
Por estar entre os países mais ricos do mundo, os salários nunca ficam abaixo de 1.500
euros por mês. Além disso, a Áustria oferece uma boa qualidade de vida, com taxas de
criminalidade quase inexistentes.
O idioma falado é o alemão, por esse motivo, apenas o inglês não é totalmente
suficiente para se comunicar no dia a dia.
21
8. Reino Unido
Embora tenha mudado a sua política de imigração depois do Brexit (saída do Reino
Unido da União Europeia), o Reino Unido continua a ser um dos melhores países para
trabalhar e ganhar dinheiro no estrangeiro.
Londres;
Leeds;
Birmingham;
9. Irlanda
A Irlanda é considerada um dos melhores e mais fáceis países para quem deseja morar
e trabalhar no exterior.
Para os jovens, o país certamente é muito atraente, especialmente pela sua cultura
pub (lugares onde se pode beber todo o tipo de bebida, ouvir boa música irlandesa e
dançar).
Apesar da taxa de desemprego ser relativamente alta comparada com outros países
europeus, existem indústrias em pleno desenvolvimento e que precisam de mão de
obra qualificada, incluindo a estrangeira.
22
10.Holanda
Figura 8 - Holanda
Além disso, a Holanda ocupa a terceira posição no ranking dos maiores exportadores
de produtos agrícolas, ficando somente atrás dos Estados Unidos e da França.
23
Parte II
Empreendedorismo
Definição de empreendedorismo
24
Como criar o próprio negócio? (passo a passo)
1. Plano de negócios
Traçar um plano significa definir onde a empresa almeja chegar e qual o caminho
seguirá para realizar os objetivos e as metas. Quando as metas são planeadas e as
estratégias são definidas com antecedência, o gestor evita perder dinheiro ao começar
um negócio do zero.
2. Público-alvo
Para conhecer o público-alvo, é necessária a ida ao campo com pesquisas e pedir para
as pessoas daquela localidade responderem a questões que contribuam para
desmistificá-lo.
25
3. Investimento no marketing
O marketing não serve apenas para divulgar os seus produtos depois da loja já estar
aberta. Ele também é responsável por agregar novos clientes para conhecer o negócio.
Um exemplo de marketing com baixo investimento é criar um blog para falar dos
assuntos que em que se é especialista.
O que faz o consumidor pagar mais caro num produto de uma marca conhecida,
mesmo diante de uma opção mais barata e de qualidades semelhantes à do primeiro
produto? A resposta é o valor.
26
5. Controlar os processos
Reunir dados e manter registos de nada adianta se o gestor não os utiliza na sua
função. Não se deve deixar de avaliar o desempenho da equipa de colaboradores e
mensurar o sucesso de cada estratégia aplicada.
Todo processo precisa de ser bem gerido e avaliado após o seu desempenho. Para
otimizar a precisão das análises, o empreendedor que aceita o desafio de começar o
seu negócio do zero precisa contar com o respaldo da tecnologia.
27
8. Questões burocráticas
Por exemplo, se o indivíduo for trabalhar como cuidador de cães, deve saber quais são
as raças que devem ser levadas para passear e que devem usar as focinheiras.
28
Programas existentes para dar apoio na criação de uma empresa
1. Crédito Bancário
2. Microcrédito
3. Apoios IEFP
29
4. Apoios Públicos
5. Capital de Risco
6. Business Angels
7. Crowdfunding
30
Ideia de negócio
A.M.
Health
(Anonymous Mental Health)
Tem como objetivo permitir que os utilizadores desta App possam desabafar em
anonimato com psicólogos contratados para o desenvolvimento desta atividade, ou,
poderia ser vendida a um Hospital, de modo a promover um melhor desenvolvimento
e acompanhamento dos seus utentes. Os utilizadores teriam de se inscrever com o seu
número de telefone de modo a permitir uma intervenção mais adequada em casos
extremos.
31
Atividades chave
Criação da App;
Hospitais;
Parcerias;
Design;
Segmentos de clientes
Equipas inovadoras;
Oferta de valor Equipas que necessitam de
Promover mais estabilidade emocional auxílio na área da Saúde Mental;
aos utilizadores;
Reuniões;
Fontes de receita
Estrutura de custos Venda da App;
Salários;
Material informático;
Estabelecimento;
32
Parte III
Formação contínua
Importância
33
Obrigação da empresa em facultar formação aos trabalhadores
Por isso, é aconselhável olhar para este tipo de encargo como um investimento nos
seus trabalhadores, que poderá refletir-se no sucesso da empresa.
34
Quais são os principais objetivos da formação profissional dada aos
trabalhadores?
Assim, cabe ao empregador assegurar que cada trabalhador tem direito á formação
profissional contínua. E esta tem de cumprir o número mínimo de horas anuais
estabelecidos na lei.
Caso a formação seja dada pela empresa, esta precisa organizar a formação,
estruturando planos anuais ou plurianuais de formação.
35
Além dos objetivos referidos, a formação profissional que é dada aos trabalhadores
também tem outros propósitos, como:
36
Em que áreas se deve focar a formação?
Por norma, a área de formação contínua deve coincidir ou estar relacionada com a
atividade prestada pelo trabalhador. No entanto, esta pode ser escolhida pelo
trabalhador, caso haja acordo com a entidade empregadora, ou determinada pela
empresa.
Quando a área de formação é escolhida pelo trabalhador, esta deve ser relacionada
com a atividade prestada ou respeitar as áreas de tecnologias de informação,
comunicação, segurança e saúde no trabalho ou uma língua estrangeira.
Além destas regras, o empregador deve assegurar, em cada ano, a formação contínua
a pelo menos 10% dos trabalhadores da empresa. No entanto, de acordo com o CT: “o
empregador pode antecipar até dois anos ou, desde que o plano de formação o
preveja, diferir por igual período, a efetivação da formação anual obrigatória de 40
horas, imputando-se a formação realizada ao cumprimento da obrigação mais antiga”.
A formação contínua pode ser sempre adaptada por convenção coletiva, desde que
tenha em conta as caraterísticas do setor da atividade profissional, a própria
qualificação dos trabalhadores bem como a dimensão da empresa.
É ainda preciso referir que a formação profissional quando não é desenvolvida pela
empresa, só pode ser realizada por uma entidade formadora certificada para este
efeito, por um estabelecimento de ensino, reconhecido pelo ministério competente,
que possa emitir certificados e possua registo na Caderneta Individual de
Competências, de acordo com o regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificações.
37
As horas de formação em falta podem transformar-se em crédito de horas?
Sim. Caso as 40 horas de formação não sejam asseguradas pela empresa nos dois anos
seguintes ao vencimento, estas transformam-se em crédito de horas igual ao número
para formação por iniciativa do trabalhador.
Caso o trabalhador pretenda, pode utilizar o crédito de horas para frequentar ações de
formação, desde que comunique ao empregador a sua intenção com uma
antecedência mínima de 10 dias.
Além disso, deve ter em conta que por instrumento de regulamentação coletiva de
trabalho ou por um acordo individual, poderá ser estabelecido um subsídio para pagar
os custos da formação do trabalhador. Contudo, este montante não pode ultrapassar o
valor da retribuição do período de crédito de horas utilizado.
No caso de cessar contrato com um trabalhador a quem não concedeu o mínimo anual
de horas de formação ou que tenha um crédito de horas para formação, a empresa
tem de pagar uma retribuição correspondente ao período em falta ou ao crédito de
horas acumulado até à data de cessação do contrato.
38
Parte IV
Processo de recrutamento
39
Recrutamento interno e externo
Recrutamento interno
Vantagens e desvantagens
40
Recrutamento externo
Vantagens e desvantagens
41
Meios usados para recrutamento
Agências de emprego
Escolas e faculdades
Antigos empregados
Anúncios
Muitas empresas mantêm um registo dos candidatos não admitidos. Assim, caso surja
uma nova vaga adequada ao seu perfil, a empresa entre em contacto com o candidato.
42
3 anúncios na área de Técnico Auxiliar de Saúde
43
Seleção de pessoal para o emprego
Definição
Diz-se isso porque o capital humano é dos mais importantes nas empresas. E,
exatamente por isso, é preciso o cuidado de selecionar profissionais com
características que vão além dos seus conhecimentos técnicos.
Na prática, existe uma série de características que fazem com que um profissional
esteja, de facto, apto a exercer os mais diversos cargos na corporação. Especialmente
se se considerar que hoje em dia as empresas estão à procura de colaboradores mais
versáteis e inovadores.
44
Fases do processo de seleção de pessoal
1. Criação da vaga
Embora não haja nenhum padrão nas fases do processo de seleção, é indiscutível
considerar que sem uma necessidade de contratação, é impossível iniciar esse
processo.
Por isso, o primeiro passo é identificar cada uma dessas necessidades de maneira clara
para poder tê-las como base na descrição do perfil da vaga, a duração e as tarefas a
serem realizadas pelo candidato. Se esse perfil for elaborado da forma mais detalhada
possível, tempo e inconvenientes futuros serão poupados pelo descumprimento dos
termos acordados.
2. Abertura da vaga
Para esta fase, cada empresa costuma optar pela metodologia da sua preferência, seja
por meio de canais de comunicação em massa, como redes sociais ou por meio do seu
próprio site, para evitar a receção de múltiplos currículos e não prolongar esse
processo.
No entanto, surgem cada vez mais novas tendências de seleção de pessoal que podem
adaptar-se ao que a empresa e o funcionário desejam.
3. Pré-seleção de candidatos
No caso de perfis digitais, esta etapa pode levar muito tempo e esforço, o que poucas
vezes as empresas possuem. Para isso, foram criadas fontes de recrutamento externo,
que são de grande ajuda para empresas que procuram modernizar os seus processos
de seleção.
45
4. Primeiro filtro
5. Entrevista
Geralmente, estas entrevistas são conduzidas pelo gerente direto ou por uma pessoa
altamente qualificada para tomar uma decisão sobre a qualificação de um candidato
para ser aceite ou rejeitado pela empresa.
46
6. Contratação
Com a contratação, as fases do processo de seleção são finalizadas. Uma vez que os
filtros e a entrevista foram bem-sucedidos, abre-se um último processo, o de
incorporação à empresa.
Teste situacional
Teste de QI
47
Inventário de sintomas de stress
48
Teste palográfico
Inclinação: traços inclinados para cima podem indicar otimismo, enquanto traços
inclinados para baixo podem indicar pessimismo;
49
Testes comuns a diferentes cargos
Existem ainda outros exames e atividades que podem ser aplicados durante o recrutamento de
profissionais para diferentes cargos e servem para realizar uma contratação mais assertiva.
Habilidade de escrita
O teste de habilidades de escrita é interessante para qualquer cargo, já que ela está presente
na troca de e-mails, notas e relatórios. A seleção de pessoas com habilidade de escrita é
importante para não haver falhas na comunicação, fortalecendo a credibilidade e autoridade
do negócio.
Outro bom exemplo é o talento para fazer apresentações, principalmente em cargos que
exigem maior interação com clientes, fornecedores e liderança. É uma boa maneira de
determinar se o profissional consegue passar todos os dados que precisa para a sua posição na
empresa.
Aptidão social
Por falar nisso, o teste de aptidão social avalia a habilidade de se relacionar bem com colegas
de trabalho, clientes e demais colaboradores, o que é importante para o clima organizacional
positivo.
50
Tipos de entrevistas
1. Entrevista estruturada
É aquela que possui um roteiro pré-definido de quais perguntas e como serão feitas. Ou seja,
as mesmas perguntas são feitas a todos os candidatos e, geralmente são realizadas por meio
de questionários que possibilitam ao candidato responder somente sim ou não.
Por sua objetividade, a entrevista estruturada pode ser feita não só presencialmente mas,
também, por meio do telefone ou internet.
Porém, como desvantagem, este método não permite o aprofundamento dos assuntos
tratados. Desta forma, a entrevista estruturada geralmente é utilizada no início do processo
seletivo como uma primeira triagem dos candidatos.
2. Entrevista não-estruturada
A entrevista não-estruturada tem maior autonomia por parte do recrutador, que tem a
liberdade de deixar as informações sobre o candidato fluírem em uma conversa mais
descontraída.
Por ter um formato “conversa”, cabe ao recrutador não deixar perder o foco da entrevista e
deixar de obter as informações necessárias sobre o candidato.
Sem perguntas pré determinadas, o recrutador pode definir alguns temas a serem abordados
como, formação acadêmica, experiências e interesses profissionais, objetivos pessoais, etc…
Esses assuntos devem ser abordados de forma aberta, deixando o candidato mais à vontade
para se expressar.
3. Entrevista semiestruturada
Este método consiste em perguntas pré-definidas, porém, com maior espaço para mudar o
roteiro de acordo com o avanço da entrevista.
51
4. Entrevista Técnica
Geralmente ela é conduzida por um colaborador da mesma área e pode ser aplicada por meio
de testes ou dinâmicas, dentre outras formas.
5. Entrevista em grupo
Este método possibilita que o recrutador avalie vários candidatos ao mesmo tempo e,
geralmente é utilizada em processos seletivos que possuem muitos candidatos por vaga.
A entrevista em grupo funciona como uma “peneira” numa conversa com vários candidatos
simultaneamente. Desta forma, é possível, de forma imediata, diferenciar um concorrente do
outro, e os profissionais que se destacam dos restantes.
Num mundo dominado pela tecnologia, este método tem sido muito utilizado atualmente. A
entrevista por vídeo é muito prática pois, não é necessário haver um deslocamento por parte
do entrevistado.
Além da comodidade deste método e da redução de custos, a entrevista por vídeo também
possibilita que candidatos que estejam em locais distantes da empresa também participem no
processo seletivo.
Este método pode ser realizado numa conversa ao vivo, ou por meio de gravações, nos quais o
recrutador define as perguntas e estabelece um tempo para que o profissional possa
responder.
Se a forma escolhida for a conversa, é preciso que tanto o recrutador, quanto o entrevistado,
escolham um momento e um lugar tranquilo, sem ruídos e interferências de terceiros, para
que o diálogo não seja prejudicado.
É necessário também, uma boa conexão de internet para que a entrevista por vídeo seja
realizada com sucesso.
52
7. Entrevista-desafio
Este método resume-se a criar situações que exijam raciocínio lógico, comportamentos,
competências e habilidades que o recrutador espera do candidato.
Este é um outro modelo muito utilizado em processos seletivos, atualmente. Na entrevista por
competências, o recrutador pede ao candidato que apresente algumas situações reais por que
já passou e mostre de que forma ele se comportou nesses momentos e resolveu esses
desafios.
Para utilizar este método, é necessário preparar com antecedência situações nas quais as
competências, habilidades e atitudes necessárias ao cargo sejam avaliadas.
53
Fase de integração dos selecionados
Preparação
Receção
No primeiro dia, o gerente poderia agendar um horário para apresentá-lo a todos e informar o
funcionário de que ele é bem-vindo e que se sinta um membro da equipa:
54
Acompanhamento
Uma maneira de obter feedback dos usuários no processo de integração é por meio de
uma pesquisa de indução de emprego na qual se pergunta aos funcionários a opinião
deles, especialmente nas suas primeiras semanas ou meses de trabalho.
55
Parte V
Carta de candidatura
56
Carta de resposta
57
Currículo
58
59
Conclusão
Neste trabalho o que nós pretendemos fazer foi determinar a evolução do desemprego
sem os efeitos sazonais.
60
Apurado o efeito de sazonalidade em todos os concelhos de Portugal Continental, foi
possível verificar a harmonização da informação estatística nos concelhos com maior
número de desempregados e em que o desemprego não seja gerado sazonalmente.
Verificamos que nos concelhos vocacionados para atividades como o turismo balnear,
como é o caso de Albufeira, que é um dos concelhos mais expugnado pelo crescimento do
desemprego, mesmo tendo uma época do ano em que esse desemprego se reduz, o certo
é que ele continua a aumentar ainda mais depois desse período.
Após todo o processo de filtragem do efeito de sazonalidade, foi possível fazer uma análise
comparativa com a série de dados obtidos antes do apuramento e filtragem do efeito de
sazonalidade. Assim, foi-nos possível verificar que, de facto o desemprego tem vindo a
aumentar desde 2001, que teve um período em que, na maioria dos concelhos esse
crescimento abrandou e o mesmo regrediu entre os anos 2005 e início de 2008, mas
depois voltou a aumentar de forma quase vertiginosa na maioria dos concelhos.
61
Webgrafia
https://www.pordata.pt/db/portugal/ambiente+de+consulta/grafico
https://media.licdn.com/dms/image/C4D12AQFADHE3T4ClcQ/article-cover_image-
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