Você está na página 1de 12

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

EPO.007.15

N.º DO MÓDULO 14

NOME DO MÓDULO

CARGA HORÁRIA: 20HORAS

DOCENTE/FORMADOR: CARLOS GONÇALVES


2

Índice
Introdução:........................................................................................................................................3
Desenvolvimento:.............................................................................................................................4
Conclusão.......................................................................................................................................11
web grafia.......................................................................................................................................12
3

Introdução:
Neste trabalho vamos falar sobre a Prevenção das Lesões no Desporto. Os subtemas que vamos
abordar ao longo deste trabalho são:

 O que é uma lesão?


 As medidas de prevenção de lesões

 O aquecimento e arrefecimento numa sessão desportiva


 As causas das lesões no desporto
 O tratamento das lesões no desporto
4

Desenvolvimento:
O que é uma lesão?

Uma lesão é um termo não-específico usado para descrever um tecido anormal num


organismo vivo. Tais anomalias podem ser causadas por doenças, traumas ou
simplesmente pela prática de desporto. Existem várias causas como por exemplo: hipoxia,
agentes físicos, agentes químicos (terapêuticos ou não), agentes infeciosos, reações
imunológicas, distúrbios genéticos e distúrbios nutricionais.

As medidas das prevenções das lesões:

Existem várias prevenções das lesões que podemos fazer no dia a dia como por
exemplo:

Fazer exercícios em dias alternados

Acordar com os músculos rígidos e doridos no dia seguinte ao de ter praticado um desporto
competitivo ou de se ter exercitado com intensidade é normal. O modo mais rápido de recuperar
é descansar, não fazendo qualquer exercício nesse dia. O exercício prolongado e vigoroso pode
consumir grande parte do açúcar armazenado (glicogénio) nos músculos, que é a principal fonte
de energia durante o exercício. Se os valores de glicogénio forem baixos, os músculos sentem-se
pesados e cansados. Ingerir alimentos ricos em hidratos de carbono como pão, massa, frutas,
cereais, grãos inteiros e a maioria das sobremesas, fornece glicogénio aos músculos. O descanso
permite que quase todo o glicogénio que chega aos músculos seja armazenado e que as fibras
musculares lesionadas se curem.
5

Alternância de exercícios

Diferentes exercícios mantêm tensos diversos grupos de músculos. Por exemplo, correr exercita
principalmente os músculos inferiores da perna; apoiar-se nos calcanhares e levantar-se sobre os
dedos exerce maior força sobre o tornozelo. Passear de bicicleta exercita principalmente os
músculos superiores da perna; pedalar faz trabalhar os joelhos e as ancas. Remar e nadar
exercitam a parte superior do corpo e das costas. Uma planificação ideal alterna exercícios para a
parte superior do corpo um dia, com exercícios para a parte inferior no dia seguinte.Nas pessoas
que se exercitam todos os dias, esta alternância permite que os músculos recuperem, evita lesões
e promove um melhor nível de estado físico. Correr 30 minutos num dia e passear de bicicleta
durante outros 30 no dia seguinte é, sem dúvida, muito melhor para prevenir lesões que fazer
todos os dias 15 minutos de cada exercício.Os que praticam a maratona lesionam-se com maior
frequência que os que fazem triatlo e competem em três desportos, mesmo quando os triatletas
se exercitam muito mais. Os triatletas exercitam diferentes grupos de músculos em dias
sucessivos; podem correr um dia e nadar ou andar de bicicleta no dia seguinte.

Seguir o princípio do difícil-fácil

Para conseguir o melhor estado físico possível ou competir em competições atléticas, o


interessado deve fazer exercício intensivo duas ou três vezes por semana e menos intensivo nos
outros dias (o princípio do difícil-fácil).Os atletas de competição treinam-se todos os dias e o treino
é específico do desporto que praticam; uma pessoa não chega a ser o melhor corredor por andar
de bicicleta. Assim, para se protegerem de lesões, os atletas planeiam um treino difícil um dia,
seguido por um fácil no dia seguinte. Deste modo, o treino difícil causa menos lesões musculares.
Difícil-fácil referem-se à intensidade, não à quantidade. Por exemplo, num dia fácil, um
maratonista poderá correr 37 km, mas a um passo muito mais lento que num dia difícil. Os
levantadores de pesos levantam os pesos mais difíceis apenas uma vez por semana e os pesos
ligeiros nos restantes dias. Os jogadores de basquetebol fazem treinos longos e extenuantes num
dia e praticam jogadas e cestos no dia seguinte.
6

Para desenvolver força, velocidade e resistência, os atletas exercitam-se duramente um dia para
fazer com que os músculos se sintam pesados ou um pouco gastos, um sinal de que os músculos
foram adequadamente trabalhados. Em geral, os músculos doem cerca de 48 horas. Então, os
atletas exercitam-se com menor intensidade durante os dias seguintes, até que os músculos
deixem de doer. Fazer exercício intensivo quando os músculos doem causa lesões e diminui o
resultado, enquanto retomar o exercício quando cessa a dor os reforça. Depois do exercício
podem aparecer dois tipos de mal-estar. É preferível o primeiro: uma inflamação muscular
retardada que aparece ao fim de várias horas em virtude dum exercício intenso, que geralmente
afeta igualmente ambos os lados do corpo. Desaparece ao fim de 48 horas e, em geral, a pessoa
sente-se melhor depois do aquecimento para retomar o conjunto de exercícios. O segundo mal-
estar é a dor causada por uma lesão: é pior num lado do corpo, não desaparece nas 48 horas
seguintes e agudiza-se ao retomar o exercício.

Aquecimento

Elevar a temperatura dos músculos (aquecimento) antes de fazer exercício ou praticar um


desporto pode ajudar a prevenir as lesões. Os músculos quentes são mais flexíveis e estão menos
expostos às roturas que os músculos frios, cuja contração é frouxa. O aquecimento mais eficaz,
muito melhor que o aquecimento passivo com água ou almofadas quentes, é a prática lenta e
progressiva dos movimentos do exercício ou do desporto. Levando a cabo estes movimentos
aumenta-se a irrigação dos músculos que serão utilizados, aquecendo-os e preparando-os para
exercícios mais vigorosos. O fluxo de sangue deve aumentar substancialmente para proteger os
músculos das lesões durante o exercício. A calistenia (série de exercícios que exercitam um grupo
muscular específico, como os abdominais) não é suficientemente específica para o aquecimento
antes de se praticar um determinado desporto.
7

Estiramentos

Uma pessoa deve fazer estiramentos apenas depois do aquecimento, quando os músculos estão
quentes e é menos provável que se lacerem. O estiramento alonga os músculos e os tendões; os
músculos mais compridos podem gerar mais força à volta das articulações, ajudando a saltar mais
alto, levantar pesos mais resistentes, correr mais rapidamente e lançar objetos mais longe.
Contudo, o estiramento, ao contrário dos exercícios contra resistência (como o levantamento de
pesos), não fortalece os músculos. O fortalecimento dos músculos torna-os mais resistentes às
roturas. Há poucas evidências de que os estiramentos previnam as lesões ou atrasem os ataques
de inflamação muscular causados por uma lesão das fibras musculares.

Arrefecimento

Afrouxar o passo gradualmente (arrefecimento) no fim do exercício ajuda a prevenir as tonturas.


Quando os músculos da perna se relaxam, o sangue acumula-se (estagna) nas veias mais próximas.
Para devolver o sangue ao coração, os músculos da perna devem contrair-se. Quando o exercício é
bruscamente interrompido, o sangue estagna nas pernas e a irrigação cerebral é insuficiente,
provocando tonturas. O arrefecimento também ajuda a eliminar o ácido láctico, um produto
residual que se forma nos músculos depois do exercício. O ácido láctico não causa a dor muscular
de início tardio, pelo que o arrefecimento não a evita.
8

Causas e tratamento das lesões no desporto:


Luxações traumáticas, subluxações, lesões das articulações, lesões musculares

Esta terapia pode ser aplicada em qualquer lesão originada nas mais diversas situações do
quotidiano, por exemplo, torções, luxações, distensões musculares, etc., na sequência de quedas,
má colocação de um pé, entre outros. Após intervenção cirúrgica, no dia seguinte à redução da
luxação, o paciente é submetido à terapia laser.

No início do tratamento, a radiação deverá ser aplicada sobre dois a quatro pontos dolorosos ou
mais sensíveis da articulação afetada.

Durante os primeiros três dias, as sessões podem ser repetidas até três ou quatro vezes diárias,
com intervalos de três a seis horas e, nos dias seguintes, uma vez por dia. O tratamento dura entre
sete a 10 dias, podendo ser repetido passado um mês.

 As luxações antigas (considera-se nova uma luxação nos primeiros dois dias e antiga após quatro
semanas) são tratadas em séries de 12 sessões em dias consecutivos com intervalo de duas ou três
semanas entre as séries.

Após a terceira série segue-se um intervalo de seis meses, decorrido o qual, conforme a
necessidade, o ciclo é repetido. Os pontos mais sensíveis na zona da articulação afetada (de 2
pontos, na primeira sessão, até seis pontos, na 5.ª ou 6.ª sessões; e três a quatro pontos na 11.ª e
12.ª sessões) são irradiados, uma vez por dia, durante um minuto a um minuto e meio por cada
ponto. A massagem manual completa as sessões de terapia laser.

Caso a massagem seja aplicada após 10-15 minutos o tratamento laser, a sua duração pode ser
reduzida em cinco a oito minutos nos primeiros dois/três dias.Nos dias seguintes a duração
aumenta, atingindo os 15 a 20 minutos nos regimes de movimento com precaução e treino
resguardado.

 
9

Lesões dos tendões e ligamentos

O tendão, sendo a estrutura que liga o músculo ao osso, encontra-se submetido a consideráveis
forças mecânicas. As lesões que se observam resultam da soma de microtraumatismos repetidos.
Trata-se, por conseguinte, em função de cada tendão comprometido, de diferentes lesões
histológicas específicas, sendo normalmente lesões degenerativas proporcionais às forças
mecânicas, apresentando um aspeto inflamatório, edematoso, nodular e, em estados finais, de
rotura. Muitas destas tendinites contraídas pelos desportistas ocorrem em movimentos
repetitivos e submetidos a intensas forças mecânicas, baseados no treino muitas vezes incorreto.

Nos casos em que não se verifica uma rotura completa, as lesões dos tendões e das articulações
praticamente excluem a possibilidade de intervenção cirúrgica. Nesses casos, combinada com
massagem, a terapia laser permite atingir bons resultados em média com 12-14 sessões.

Rotura muscular 

Em casos de rotura muscular parcial, a terapia laser é aplicada através de ligadura. O tempo de
exposição sobre cada ponto é de três/quatro minutos. O tratamento completo de terapia laser e
massagem é constituído em média por 12-18 sessões, dividas em dois períodos de reabilitação.

Lesões como a rotura completa dos músculos e ligamentos ou luxação recidivante permitem
aplicar a terapia laser só após a cirurgia, com início no segundo dia depois da intervenção.
Conforme o êxito da intervenção cirúrgica, o prolongamento do tratamento varia entre as 10 e as
15 sessões. A massagem na zona da sutura deve ser realizada com precaução, recorrendo às
técnicas de deslizamento e leve amassamento.

Fratura

Em caso de fratura, a terapia laser é aplicada tanto no local da lesão como nas zonas adjacentes,
acima e abaixo, a partir do 4º ou 5º dia após a reposição e imobilização. A radiação é aplicada
diretamente por cima do gesso ou através de uma janela aberta no gesso com as dimensões de
10-15 cm. O tempo de exposição de cada ponto é de cerca de 2 minutos. As zonas simétricas
reciprocamente ligadas podem ser irradiadas já no segundo ou terceiro dias. A massagem é
10

aplicada passados 20 minutos da sessão de terapia laser, tendo em conta os regimes de


mobilidade.

Feridas (pós-operatórias, quotidianas, desportivas)

Durante três dias, a começar no dia da lesão (após o tratamento cirúrgico), a região da ferida é
irradiada com a cabeça irradiadora do tipo matriz, método de contacto, através do penso, em
entre uma a quatro zonas, dependendo da extensão da ferida, com a exposição de 30 segundos
cada, uma ou duas vezes por dia com quatro a seis horas de intervalo. 

Em alternativa, após o tratamento cirúrgico e antes da colocação do penso, a região da ferida é


irradiada à distância de um a dois cm, por scanning ou com o aparelho em posição estável, com a
frequência de 150 Hz sem modulação, durante um a dois minutos. A partir do 4.º dia, é utilizada a
terapia laser tradicional. No caso de feridas supuradas, o tratamento poderá exigir a realização de
duas sessões diárias de terapia laser. A massagem começa a aplicar-se após a estabilização da
temperatura e o aparecimento dos primeiros indícios de granulação da ferida em zonas simétricas,
bem como das zonas distais dos membros lesionados, ou nas zonas mediais do tronco (região
paravertebral e paraesternal) em caso da sua lesão. 
11

Conclusão

Com este trabalho podemos concluir que de facto devermos de ter cuidado com o desporto pois
podemos ter consequências se não fizermos um bom aquecimento para não lesionar os músculos
e um bom alongamento para prevenir dores musculares.
12

Web grafia/Bibliografia
Este trabalho foi dividido por todos e ninguém tirou os link dos sites mas usamos a Internet para
ajudar em algumas dívidas e também como pesquisa também usamos livros de anos anteriores.

Você também pode gostar