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Efeito de 12 semanas de

treinamento de força aquática em


indivíduos com esclerose múltipla

Arq Neuropsiquiatr. 2022 maio; 80(5): 505–509.


Publicado online em 21 de fevereiro de 2022. doi: 10.1590/0004-282X-ANP-
2020-0541
PMCID: PMC9238329
PMID: 35195224

Idioma: Inglês | Português

Efeito de 12 semanas de treinamento de força aquática


em indivíduos com esclerose múltipla
Claudio SCORCINE , 1 , 2 Stefanie VERÍSSIMO , 2 Angela COUTO , 2 Fabricio
MADUREIRA , 2 Dilmar GUEDES , 2 Yara Dadalti FRAGOSO , 2 e Emilson
COLANTONIO 1

Informações sobre o autor Notas do artigo Informações sobre direitos autorais e


licença Isenção de responsabilidade

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RESUMO
Antecedentes:

Programas de exercícios físicos são recomendados para pacientes


com esclerose múltipla. No entanto, são limitados os estudos que
envolvem o treinamento aquático de força para a melhoria das
capacidades funcionais.
Objetivo:

Investigar o efeito de um programa de treinamento aquático de


força nas capacidades funcionais e nos níveis de força e fadiga de
pessoas diagnosticadas com esclerose múltipla.

Métodos:

Foram selecionados 29 voluntários com esclerose múltipla. Todos


os participantes realizaram uma bateria de testes, incluindo as
capacidades funcionais, nível de força e níveis de fadiga em dois
momentos distintos: pré-intervenção e pós-intervenção. O
programa de treinamento de força foi realizado durante 12
semanas. Foram utilizados treinos de força localizada, com
controle específico de carga de trabalho, que variou entre 50 e
90% do máximo, de acordo com uma semana de
treinamento. Para uma análise estatística, optou-se por utilizar o
teste t de Aluno na comparação ente os momentos pré- e pós-
intervenção.

Resultados:

Os resultados de fadiga melhoraram significativamente em todas


as variáveis investigadas: teste de 6 min de caminhada
(p=0,00); força mão dominante (p=0,02); força mão não
dominante (p=0,00); levantar (p=0,00); sentar e levantar-se
(p=0,00); subir 15 degraus (p=0,00); descer 15 degraus
(p=0,00); calçar meias (p=0,00); gravidade da fadiga
(p=0,01); impacto da fadiga (p=0,01).

Conclusão:

O treinamento aquático de força foi eficiente para melhorar as


capacidades funcionais relacionadas à qualidade de vida de
pacientes com esclerose múltipla.
Palavras-chave: Esclerose Múltipla, Ambiente Aquático,
Treinamento de Força

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INTRODUÇÃO

A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica do


sistema nervoso central, levando à inflamação, degeneração e, por
fim, incapacidade persistente nos pacientes afetados 1 . A
desmielinização crônica e recorrente na EM cursa com perda
axonal e neuronal e disfunção da transmissão do impulso elétrico
nervoso 2 . A prevalência da EM varia em todo o mundo, com uma
classificação latitudinal típica em que a doença é mais comum fora
da linha equatorial 3 . A prevalência de SM no Brasil segue esse
padrão gradiente com 1,36 casos/100.000 habitantes no Nordeste
a 27,2/100.000 habitantes no Sul do país 4 . A doença geralmente
afeta mulheres entre 20 e 40 anos de idade e apresenta uma
ampla gama de sintomas neurológicos. Esses sintomas podem se
recuperar, recorrer ou se tornar incapacidades. Entre esses sinais
e sintomas estão déficits motores e sensoriais, tremores,
diminuição da coordenação, deficiência visual e disfunção
esfincteriana 5 . Distúrbios do humor e do sono, disfunção
cognitiva e fadiga também são significativos na vida das pessoas
com EM 6 .

Medir a incapacidade na EM é um desafio. Dada a grande


variedade de sinais, sintomas e comorbidades que acometem os
pacientes, é praticamente impossível mensurar o impacto das
incapacidades. Nenhuma escala cobre todas as disfunções
possíveis e seu impacto, e os neurologistas concordaram em
manter a Escala de Incapacidade Expandida (EDSS) 7 como a
medida padrão nos estudos. O EDSS é graduado em meio ponto de
zero (normal) a 10 (morte relacionada à EM), é altamente
dependente da função motora e da marcha, e escores elevados do
EDSS podem estar associados a níveis mais altos de fadiga 8 .

Programas de atividade física têm demonstrado influenciar


positivamente a vida de pacientes com EM 9 , 10 , principalmente
pela redução dos níveis de fadiga. Embora uma variedade de
programas tenha sido proposta, os programas de treinamento de
força mostram o maior benefício para pessoas com EM. Os
pacientes podem melhorar a força, reduzir a fadiga, diminuir a
progressão da doença e ter uma melhor qualidade de vida 11 , 12 , 13 . O
treinamento aquático tem sido altamente recomendado para
indivíduos com SM 14 , 15 , e programas de treinamento aquático
aeróbico têm mostrado benefícios para esses pacientes desde a
década de 1980 16 .

Estudos recentes demonstraram que programas de treinamento


aeróbico aquático melhoram a capacidade de caminhar e levantar
da posição sentada 17 . Em uma revisão sistemática, um aumento
significativo nos níveis de qualidade de vida foi observado em
pacientes com EM após treinamento aquático aeróbico 18 . Esses
achados demonstram que a prescrição de programas de exercícios
é uma forma não farmacológica de melhorar o desempenho físico
e a qualidade de vida. Apesar dos achados na literatura sobre os
benefícios do treinamento aeróbico aquático, uma variável
determinante para a manutenção das capacidades funcionais é a
força, havendo atualmente uma lacuna quanto aos benefícios do
treinamento de força aquática e a forma de prescrição
individualizada desses programas-modelo de treinamento para
pacientes em diferentes condições.

O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da


associação de um programa de treinamento aquático e de força
especialmente elaborado para indivíduos com EM.

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MÉTODOS
assuntos

O Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de São


Paulo aprovou o presente projeto. Uma amostra de conveniência
de 26 pacientes com EM diagnosticados e tratados na região
litorânea do estado de São Paulo, Brasil, foi incluída. Na época do
projeto, nenhum paciente se exercitava regularmente e uma
equipe de neurologistas acompanhava todos os voluntários. Os
pacientes se inscreveram voluntariamente e o grupo era
composto por 22 mulheres e sete homens. Os participantes foram
examinados clinicamente antes da participação. A incapacidade
máxima no momento da inscrição foi definida como EDSS <6,0
(capaz de andar mesmo com o auxílio de uma bengala). Todos os
voluntários assinaram um termo de consentimento livre e
esclarecido antes de entrar no estudo.

Materiais, participantes e procedimento

O peso corporal e a altura foram usados para calcular o índice de


massa corporal (IMC). O percentual de gordura corporal foi
calculado por meio de um protocolo padrão 19 .

testes físicos

Os testes foram realizados em dois momentos distintos: antes e


após um programa de intervenção de 12 semanas de treinamento
de força aquática. Os testes consistiam em:

 Desempenho aeróbico: avaliado pelo teste de caminhada de seis


minutos realizado em uma sala de 30 metros com demarcação a
cada três metros e dois cones nas extremidades 20 , 21 , 22 .
 Força de membros superiores: avaliada pelo teste de preensão
palmar. Os indivíduos foram avaliados sentados em uma cadeira
com a coluna ereta, joelhos flexionados a 90 graus e ombros em
posição anatômica. O cotovelo permaneceu fletido a 90 graus, com
o antebraço em posição de pegada neutra, podendo ser dobrado
até 30 graus. O sujeito foi então instruído a segurar o
dinamômetro o mais forte possível por cinco segundos. O teste é
repetido três vezes com intervalo de 1 minuto entre cada
repetição. O maior valor obtido para a mão dominante e não
dominante foi registrado 23 , 24 .
 Atividades de vida diária: foram avaliadas levantando-se do
chão; sentar e levantar de uma cadeira e caminhar uma curta
distância; subir e descer 15 degraus; e calçar meias 25 .
 Fadiga: avaliada pelos questionários Impact of Fatigue e Severity
of Fatigue 26 .

Programa de treinamento de força aquática

O protocolo consistiu na frequência de três vezes por semana


durante 12 semanas com 50 minutos por sessão. Cinco minutos de
aquecimento com exercícios aeróbicos e de coordenação,
quarenta minutos de exercícios de treinamento de força. A rotina
foi dividida em: segunda-feira - exercícios para a parte da frente
do corpo, quarta-feira - exercícios para a parte de trás do
corpo. Nos últimos cinco minutos os sujeitos realizaram exercícios
de relaxamento. O programa foi realizado em uma piscina de 25
m, com profundidade de água de 1,5 m e temperatura média de
29°C, localizada na Universidade Metropolitana de Santos. O
controle de carga para os exercícios de força foi feito pelo número
de repetições em um teste de 30 segundos; a carga utilizada para
as sessões de treinamento durante as 12 semanas ficou entre 50 e
80% do máximo. O controle de carga seguiu uma periodização não
linear,figura 1). O intervalo entre as séries foi de 30 segundos,
com exercícios cíclicos. O protocolo de treinamento consistiu em
oito exercícios, quatro exercícios para a parte superior do corpo e
quatro exercícios para a parte inferior do corpo.
Figura 1.
Modelo de controle de carga para todos os exercícios aplicados em séries de
30 segundos. As repetições foram estabelecidas com base no número de
repetições máximas realizadas em 30 segundos. O modelo inclui uma meta
semanal e intensidade realizada pelos pacientes.

Todas as sessões de treinamento foram prescritas e


acompanhadas por dois instrutores de educação física.

Análise estatística

Depois de confirmar que os dados tinham distribuição normal com o


teste de Shapiro-Wilk, o teste t de Student foi usado para comparar
os momentos pré e pós-intervenção. O teste de Cohen foi utilizado
para avaliar o tamanho do efeito. O nível de significância adotado
foi p≤0,05 com intervalo de confiança de 95% (IC95%).

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RESULTADOS
As características antropométricas de todos os pacientes e seu
grau de incapacidade são mostrados emtabela 1. As mulheres
apresentaram maiores níveis de gordura corporal, bem como
maior número de recaídas e incapacidade.

Tabela 1.
Características físicas de voluntários com esclerose múltipla (média±DP).

Característica Fêmea Macho Em geral


EDSS 2,2±1,3 1,8±1,5 2,1±1,3
Número de recaídas 3,8±5,4 1,5±1,9 3,4±4,9
Peso (kg) 72,5±17,7 74,8±13,5 72,9±16,7
Altura (cm) 1,67±0,1 1,78±0,1 1,65±0,1
IMC 27,4±6,2 23,4±3,0 26,6±5,9
% corpo gordo 31,4±6,3 17,4±5,2 28,5±8,3
Peso gordura corporal (kg) 23,6±10,0 13,5±5,5 21,5±10,1
Massa muscular magra (kg) 48,3±8,8 61,1±8,1 51,0±10,0
Abrir em uma janela separada

DP: desvio padrão; EDSS: Pontuação da Escala de Incapacidade Expandida; IMC:


índice de massa corporal.

mesa 2mostra os resultados dos testes físicos antes e depois do


programa de treinamento.

Mesa 2.
Resultados (média±DP), diferença absoluta, diferença relativa e comparação
entre os momentos pré e pós-intervenção para todos os testes.

valor- d de
Pré-int. Pós-int. Abdômen Rel
p Cohen
6 minutos de
478,3±117,3 557,4±119,3 79,1±68,7 19% 0,00 0,66
caminhada (metros)
Dom. Punho de
67,1±24,9 70,3±22,5 3,2±6,5 8% 0,02 0,13
mão (lb)
Não. D. Punho de
60,4±19,9 65,7±17,3 5,2±7,5 12% 0,00 0,28
mão (lb)
Levantar 6,9±4,4 4,4±2,5 2,4±2,8 - 0,00 0,70
valor- d de
Pré-int. Pós-int. Abdômen Rel
p Cohen
(segundos) 26%
Sentar e levantar -
52,8±19,6 37,2±15,3 15,5±9,4 0,00 0,89
(segundos) 29%
Up15 passos -
10,3±4,7 8,4±4,1 1,8±2,0 0,00 0,42
(segundos) 16%
Descer 15 degraus -
10,7±6,2 8,2±4,9 2,5±2,2 0,00 0,45
(segundos) 22%
Colocar meias -
13,9±9,4 10,8±8,1 3,1±4,8 0,00 0,35
(segundos) 20%
Gravidade da fadiga -
39,2±18,3 32,1±16,8 7,5±13,0 0,01 0,40
(pontos) 12%
Impacto da fadiga -
47,7±19,6 38,4±21,8 9,3±16,2 0,01 0,44
(pontos) 20%
Abrir em uma janela separada

DP: desvio padrão; Pré-int.: pré-intervenção; Post-int.: pós-intervenção; Abs:


diferença absoluta; Rel: diferença relativa; Caminhada de 6 minutos: teste de
caminhada de 6 minutos em metros; Dom. Hand Grip: teste de preensão manual
dominante em Newton; Não. D. Hand Grip: teste de preensão manual não
dominante em Newton; Get up: levantar-se do chão; sentar e levantar: sentar e
levantar de uma cadeira e mover-se a uma curta distância; Subir 15 degraus:
subindo 15 degraus; Descer 15 degraus: descer 15 degraus em segundos; Calçar
meias: calçar meias em segundos; Impacto da fadiga: impacto e gravidade da fadiga
nas pontuações.

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DISCUSSÃO

No presente estudo, os voluntários melhoraram


significativamente seu desempenho em todos os testes e
reduziram o tempo necessário para realizar todos os testes
funcionais (levantar-se do chão, sentar-se e levantar-se de uma
cadeira e caminhar uma curta distância, subir 15 degraus, descer
15 passos e calçar as meias). Os níveis de fadiga
diminuíram. Houve melhora na força de preensão palmar, que se
relaciona com a força de membros superiores e é extremamente
importante para o paciente realizar tarefas cotidianas como
carregar objetos. Para os testes de desempenho físico, as
melhorias variaram de 16 a 29%. Esses testes estão relacionados
às atividades de vida diária, como levantar de uma cadeira e pegar
um objeto em outra sala, que estão intimamente associados à
independência física do paciente e, portanto, aos seus níveis de
qualidade de vida.

A diminuição dos níveis de fadiga pós-intervenção é


extremamente importante, uma vez que a fadiga está presente na
maioria dos pacientes com EM e é um dos principais fatores
incapacitantes da doença. Por fim, os pacientes aumentaram a
distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos. Esse
teste é comumente usado para medir o condicionamento aeróbico
e a mobilidade da marcha dos pacientes, e os achados
demonstraram que, embora os pacientes realizassem treinamento
de força aquática, sua aptidão aeróbica também
melhorou. Tomados em conjunto, os resultados confirmam que o
treinamento de força aquática pode ser uma alternativa não
farmacológica para pacientes com EM.

Os resultados do teste de caminhada de seis minutos são


semelhantes aos de outros estudos 20 que mostram os efeitos
benéficos de um programa de treinamento aquático. A boa
resposta dos programas de treinamento de força está relacionada
à ativação dos músculos agonistas superiores e dos músculos
antagonistas inferiores 27 , 28 . Como mostrado anteriormente por
outros autores, nossos resultados indicam que níveis mais altos de
força podem, em última instância, ser responsáveis por melhorar
a capacidade de caminhar e diminuir os níveis de fadiga 11 , 15 , 29 . O
treinamento de força com pesos apresentou melhorias
semelhantes ao presente estudo. Um estudo que investigou o
treinamento de força direto e contralateral em pacientes com
esclerose múltipla por 6 semanas encontrou uma melhora de
16,5% na velocidade de caminhada 30 , dados muito semelhantes
ao presente estudo, que encontrou uma melhora de 17% na
velocidade de caminhada. Um estudo recente mostrou melhora na
velocidade de caminhada após 24 semanas de treinamento de
força combinado com exercícios cognitivos, corroborando nossos
achados no teste de caminhada de 6 minutos 31 .

O alto nível de fadiga comum em pacientes com EM pode limitar


as atividades diárias. Além de um pequeno efeito da amantadina
em alguns casos, nenhuma intervenção medicamentosa parece
melhorar essa situação 32 . Por outro lado, programas de
treinamento aeróbico e de força parecem afetar positivamente
esse sintoma incapacitante da EM 33 , 34 , 35 . Duas revisões
sistemáticas recentes demonstraram os benefícios desse tipo de
programa em pacientes com EM 11 , 15 . O treinamento de força
aquática é seguro e eficaz na EM, pois o treinamento de alta
intensidade pode ser realizado com risco mínimo de lesões 35 ,
baixa dor pós-exercício 36 e melhor controle da temperatura
corporal 37 . Altas intensidades no treinamento de força aquática
promovem aumento da tolerância à fadiga e diminuição da
percepção de esforço nas atividades diárias 34 .

Em conclusão, o treinamento de força aquática é uma estratégia


não farmacológica eficaz para aumentar as capacidades físicas
funcionais associadas à qualidade de vida de pacientes com EM. A
aplicação prática deste estudo é que os médicos que acompanham
pacientes com esclerose múltipla podem incluir treinamento de
força aquática guiado em suas prescrições.

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