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Explico, sim.

Por exemplo, imagine que um mapa


tem Lua em Aquário e Mercúrio em Áries, Lua e
Mercúrio se aspectam nesse caso, pois Aquário é
um signo fixo e Áries é um signo móvel.
E vamos supor que nesse mapa haja também Vênus
em Touro, ela vai aspectar Mercúrio em Áries? Não.
Porque apesar de ser um signo fixo, o mesmo esta
adjacente, ao lado de Áries, então não se aspectam.
Vamos supor Marte em Gêmeos e Sol em Peixes
num mapa, eles se aspectam, pois signos duais se
aspectam sempre.
Signos móveis são: aries, câncer, libra e capricórnio.
Fixos: touro, leão, escorpião e aquário.
Duais: gêmeos, virgem, sagitário e peixes.
Imagine a roda do Zodíaco começando por Áries e
terminando em Peixes. Aries está ao lado de Touro
nessa roda, né? Então planetas que estão em Áries
não vão aspectar os que estiverem em Touro, e o
inverso também.
Aquário não está imediatamente ao lado de Áries
nessa roda, certo? Então planetas que estiverem
nesses signos, irão se aspectar.
Planetas que estiverem nos signos duais, sempre
irão se aspectar, não há outra regra para eles.

Os aspectos na védica são os seguintes:

Rasi drisht: aspecto por signo. Signos móveis


aspectam os fixos, com exceção do adjacente.
Signos fixos aspectam móveis, com exceção do
adjacente. Signos duais aspectam uns aos outros.
Graha drisht: planetas que estão a 7 casas um do
outro, se aspectam mutuamente e mesmo que não
haja planeta na sétima de outro, haverá olhar para
aquela casa.
Aspecto especial: Saturno aspecta a terceira e a
décima casa a partir de onde está. Marte aspecta do
mesmo modo a 4 e 8, e por fim, Jupiter, aspecta a 5
e 9 de si.
2-Se o planeta olha para uma casa, ele lança sua

energia sobre aquela casa. Mas existe um

percentual de influência de acordo com o olhar.


Essa influência é sentida durante o período

planetário, ou seja, ele ativa a casa aonde está

colocado, a que rege, e para as que lança dristi.

Portanto, deve analisar uma casa em partes, pela


regência, pelo olhar que recebe por graha dristi, por
rashi dristi e pelos aspectos que o regente forma
com outros planetas etc.

E deve analisar o planeta pela casa aonde está


colocado, pelas casas que ele rege, pelo signo
aonde está posicionado, pelos graus, pelo nakshatra
que ocupa, pelos aspectos que formam, pelos três
tipos de significadores que ele possui, pelos
diversos balas que ele possui etc.
3-Ele vai levar a energia da casa 2 para a casa 5 num
todo, pois ele está na casa 2 e assumindo para si o
domínio dessa casa por posição. Mas Saturno não
confere medo apenas, ele tem múltiplos
significadores. Essa posição pode alterar levemente
o comportamento social da natividade, por
exemplo, após a chegada de filhos na sua vida,
tornando a natividade mais responsável do
momento em que realizar assuntos "família" e
assuntos "filhos".

Saturno não gera medos somente, ele gera


responsabilidade, retração, seriedade etc. Saturno
também pode dar muita fortuna na vida, logo, não
devemos entender Saturno como um planeta que
causa limitação material, esse papel cabe a Ketu
(karaka de expansão da parte espiritual da vida e
limitação da parte material).

Saturno como yogakaraka, yogada, dispositor do


varnada lagna ou formador de dhana yoga etc., dá
uma imensa fortuna à pessoa quando ativado seu
período.

[*** O quantum da fortuna depende da força da


sua dignidade e balas planetários]
Para Sol AK as pessoas devem praticar humildade e
evitar toda tentativa de controle sobre os demais.
Um Sol AK aflito pode fazer nascer déspotas, tiranos
etc. O caminho é Raja Yoga.
Para Lua AK as pessoas devem buscar desenvolver a
compaixão e a caridade. Uma Lua AK aflita pode
causar insensibilidade ao sofrimento e necessidades
alheios. O caminho é Bhakti Yoga.
Para AK Marte os significadores negativos desse
planeta devem ser evitados e os positivos devem
ser exaltados no caráter (disciplina, determinação,
iniciativa etc). Portanto, ahimsa deve ser observado
em primeiro lugar e todas as formas de violência,
paixões e vícios devem ser evitadas. O caminho é
Ahimsa.
Para AK Mercúrio as pessoas devem controlar seu
discurso e serem verdadeiros todo o tempo. Um
Mercúrio AK aflito pode fazer a pessoa ferir através
do discurso e ser um mitomaníaco. O caminho é
Jñana Yoga.
Para AK Júpiter as pessoas devem buscar a
humildade no caminho espiritual e evitar o
pensamento de que estão acima dos outros. Eles
também devem falar sempre a verdade. Um Júpiter
AK aflito pode fazer a pessoa ter uma falsa ideia
sobre suas próprias habilidades espirituais. O
Caminho é Satya.
Para Vênus AK deve-se evitar a promiscuidade e
respeitar mulheres e crianças. Muito comum
encontrar AK Vênus combusto ou aflito por
maléficos em cartas de misóginos e/ou abusadores
de mulheres. Só aumenta o mau karma. O caminho
é Bhakti Yoga.
Para Saturno AK eles devem evitar trazer
sofrimento aos outros (como Marte), controlando
as paixões, vícios etc. Devem sempre respeitar os
mais velhos, subalternos e servos. Devem aprender
a servir os outros. Um Saturno AK aflito causa
arrogância e a pessoa acredita que todos devem lhe
servir em todos os momentos. O caminho é o
Karma Yoga.
Para Rahu AK eles devem aprender a diminuir o ego
e seguir pelo caminho da renúncia dos apegos
materiais. Eles não devem nunca enganar ninguém
e nem fazer mal a qualquer ser vivente. Devem
também respeitar todas as culturas e caminhos
espirituais de outros povos. Um AK Rahu aflito cai
no poço da cobiça e da enganação facilmente. O
caminho é Vasudaiva Kutumbakam.
O curso, Ciência da Luz – Uma Introdução à Astrologia Védica foi desenvolvido pelo
experiente instrutor de Astrologia Vedica, Freedom Cole – www.shrifreedom.org - e será
ministrado pela primeira vez no Brasil pelo seu discípulo direto, Raphael Silva (Nirañjana
das).
Este curso é fundamentado no grande clássico de Astrologia Védica, Bṛhat Parāśara Horā
Śastra (BPHS), de Ṛśi Parāśara. Este texto é considerado por muitos eruditos como a
gema preciosa desta ciência e tem como foco o ramo da Jyotiṣa (astrologia) conhecido
como horā, o horóscopo.
Ciência da Luz – Uma Introdução à Astrologia Védica foi criado para complementar as
lacunas básicas do iniciante interessado nesta modalidade de conhecimento, preparando o
aluno para a leitura de um mapa astrologico a partir de uma perspectiva tradicional, além
de dar o conhecimento básico de remédios (ferramentas) para minimizar as dificuldades
traçadas no mapa sideral, como gemas, mantras e outras práticas.
Este curso é totalmente baseado no texto exclusivo do livro, Ciência da Luz, de Freedom
Cole, que está sendo traduzido por Raphael de Almeida Silva, sob autorização e
supervisão ditera de seu mestre.
O que é a Astrologia Védica?
A Astrologia Védica – em sânscrito, Jyotiṣa – faz parte do conhecimento védico.
Considerando os Vedas como um corpo de conhecimento, a Jyotiṣa faz o papel dos olhos.
É através dos olhos que reconhecemos a luz e, pela luz, dissipamos o medo e a
ignorância. A Jyotiṣa é a ciência que contém os princípios que permitem ao astrólogo
interpretar a realidade e compreender a qualidade do tempo; quando aplicamos estes
princípios aos seres animados e inanimados, temos o ramo da astrologia chamado de
hora, de onde derivou-se a palavra horóscopo – e a partir dele podemos analisar todos os
campos da vida da pessoa e além disso buscar as medidas corretivas onde for necessário.
Qual a diferença entre a Astrologia Védica e a Astrologia ocidental?
Existe uma diferença de paradigma muito grande entre as duas vertentes astrológicas. No
ocidente, a Astrologia é fortemente experimental e intuitiva, e é dividida entre várias
vertentes (new age, moderna, medieval, tradicional etc). Já a Astrologia Védica faz parte
de um corpus de conhecimento, e é transmitida tradicionalmente através de uma linhagem
baseada na relação mestre/discípulo (Parāmpara). Na prática, vemos que a Astrologia
Védica tem como proposta a utilização de remédios astrológicos (mantras, pedras
preciosas, doações) para amenizar, sanar ou favorecer determinada área da vida onde as
promessas não sejam condizentes à satisfação pessoal, com uma abordagem integrativa
de todo o conhecimento védico, que tem como objetivo último a satisfação dos desejos
materiais para, por fim, alcançar a transcendência.
Em que aspectos da vida a pessoa pode ser beneficiada pela Astrologia Védica?
A Jyotiṣa é uma ferramenta sem igual e permite o benefício pessoal em vários níveis. A
partir de um ponto de vista externo, vemos que a maioria das pessoas se preocupam com
vocação, estudos, carreira, finanças, relacionamentos, desfrute, família, e espiritualidade.
A partir de um ponto de vista interno, vemos como cada uma dessas áreas se conecta,
dando a possibilidade de se experimentar a verdadeira yoga (união), quando encontramos
o nosso ritmo natural e reconhecemos onde nos situamos em nosso processo evolutivo. A
Astrologia Védica associada à uma prática espiritual legítima auxilia a superação dos
obstáculos que surgem em nossas vidas e possibilita uma vida plena e satisfeita.
Quais os destaques deste curso de Astrologia Védica?
Este curso tem como finalidade preparar o aluno para a leitura a partir de uma perspectiva
tradicional do clássico de Astrologia Védica, Bṛhat Parāśara Horā Śāstra, escrito por Ṛśi
Parāśara. Este livro é considerado por vários eruditos como a gema preciosa da Astrologia
Védica, e tem como foco o ramo da Jyotiṣa conhecido como horā, o horóscopo. Ao
finalizar o curso o aluno também deverá ser capaz de analisar seu próprio mapa astral,
bem como o de outras pessoas, e ter o conhecimento básico de remédios astrológicos. O
curso contará com material escrito e aulas presenciais quinzenais, baseado no curso e
livro de Freedom Cole, Science of Light.
A quem interessa o curso?
O curso interessa a todos aqueles que desejam aumentar em si ou nas pessoas a sua
volta, a compreensão acerca da realidade, apontando os melhores caminhos para agir e
para se transformar nos autores de sua própria história. Neste sentido, o curso fornecerá
uma importante e profunda ferramenta para terapeutas, psicólogos, demais profissionais e
pessoas interessadas em seu autoconhecimento, desenvolvimento pessoal, saúde e bem
estar.
O curso possui a profundidade necessária para ensejar mudanças verdadeiras nos
participantes, e será feito dentro do espírito proposto pelo Sábio Parāśara: de que
devemos buscar polir nosso caráter para sempre sermos gentis, amigáveis, devotados,
verdadeiros e brilhantes, pois só assim compreenderemos esse vedanga (conhecimento)
supremo.
Instrutor:
Nirañjana Das (Raphael Silva) é astrólogo há mais de oito anos, tendo se especializado na
obra «Brhat Parasarah Hora Sastra», de Mahsrsi Parasara, no Parasara Jyotisa Course,
ministrado por Pandit Sanjay Rath, guru da linhagem tradicional de Sri Acyutananda Dasa,
de Orissa. Atualmente trabalha na tradução do livro «Science of Light», de Freedom Cole,
seu mestre, o qual lhe concedeu autorização para ministrar o conteúdo desse curso, de
forma inédita no Brasil.
Freedom Cole
Freedom Cole - www.shrifreedom.org - reconhecido internacionalmente é professor de Yoga
e Yoga Terapia e incorporou com sucesso a sabedoria do Yoga e do Ayurveda. Graduou-
se em psicologia pela Universidade de Massachusetts concentrando-se em Estudos
Religiosos. Aos 19 anos obteve seu primeiro contato com o Yoga e o Ayurveda e logo em
seguida com o Jyotisha (astrologia Védica). Frequentou o “New England Institute of
Āyurvedic Medicine”, o “American College of Vedic Astrology”, o “California College of
Āyurveda” e a “International Academy of Āyurveda, na Índia, dentre outros. Iniciou seus
estudos de Jyotiṣa (astrologia Védivca) com seu guru, Pandit Sanjay Rath, no Paramparā
de Śrī Acyutānanda Daśa, em Orissa. Viajou pela Índia tendo contato com vários
astrólogos considerados inacessíveis. Viveu em Vārāṇasī, Índia, onde estudou sânscrito
com o sábio, Vāgīśa Āāstri. Compartilhou uma variedade de técnicas astrológicas com
astrólogos nepaleses e tibetanos e estudou com sadhus, nāth yogis, pujaris e tântricos.
Atualmente mora em Nevada City, California, de onde ministra aulas regulares de
astrologia e yoga.
Programa:
2014
Setembro
Dia 27
Introdução à Astrologia Védica (Aula aberta)
• Planetas
• Casas
• Signos
• Astronomia
• Tempo
Outubro
Dia 04
Fundamentos Védicos
• Compreendendo o cenário
• Quatro Veda Saṁhitās
• Quatro partes dos Vedas
• Seis Aṅgas
• Quatro Upāṅgas
• Fundamentos da Jyotiṣa
• Karma
Dia 18
Planetas e Deidades
• Planetas
• Elementos
• Guṇas
• Varṇa
• Naisargika-Kārakas
• Sūrya
• Candra
• Maṅgala
• Buddha
• Guru
• Śukra
• Rāhu
• Ketu
• Upagrahas
• Relação Planetária Natural
• Exaltação e Debilidade
• Retrógrados
• Combustão
• Maturidade Planetária
• Tempos de Períodos Naturais da Vida
• Tempos de Períodos Planetários
• Gocara
• Kārakas
• Viṣṇu Avatāras dos Planetas
• Paramparā e Parāśara
• Devatās adicionais
• Devī
Novembro
Dia 01
Signos
• Medidas Básicas do Tempo
• Ayanāṁśa
• Rāśi
• Guṇas
• Tattvas
• Direções e Distância
• Rāśi Diurnos e Noturnos
• Nomes dos Rāśi
• Rāśi Dṛṣṭi: Aspectos por Signo
• Mantras dos Rāśis
• Ādityas
• Jyotir-Liṅga
• Divisões do Rāśi: Varga
• Introdução às Deidades Divisionais
• Parāśara Dreṣkaṇa
• Caturthāṁśa
• Saptāṁśa
• Navāṁśa
• Daśāṁśa
• Viṁśāṁśa
Dia 15
Casas
• Tipos de Casas (Chakras)
• Desenhando o Mapa com as Mãos
• Significados das Casas
• Bhāvat Bhāvam
• Kendras
• Paṇaphara e Āpoklima
• Dusthāna
• Upachaya
• Parāśara: Bhāva-Viveka-Adhyāya
• Bhāveśa: Senhores das Casas
• Senhores da Sexta e Oitava
• Bhāva Kāraka
• Graha Dṛṣṭi: Aspectos dos Planetas
• Casas em Mapas Praśna
• Casas nos Mapas Varga
Dia 29
Forças e Status
• Amizades Natural e Temporal
• Astaṁgata (Combustão)
• Graha-yuddha (Guerra Planetária)
• Avasthā
• Maraṇa Kāraka Sthāna
• Pontos de Transição
• Ṣaṣtyamsa: a Sexagésima Divisão
• Vaiśeṣikāmśa: Divisão de Excelência
• Viṁśopaka: Força Divisional
• Prosperidade e Destruição de uma Casa
• Ṣaḍbala
• Ṣaḍbala de Casas
Dezembro
Dia 06
Sessão de Revisão
2015
Fevereiro
Dia 07
Panchanga
• Cinco Membros do tempo
• Vāra
• Nakṣatra
• Tithi
• Remédios Kālachakra
• Karaṇa
• Yoga
• Pañcāṅga-doṣas: Falhas no Tempo
Dia 21
Bhavapādas e Argalā
• Cálculo da Bhāvapada
• Regência Dupla de Aquario e Escorpião
• Significado de cada Ārūḍha Pada
• Princípios de Argalā
• Casas Individuais
• Argalā de Diferentes Casas
• Duas Maneiras de se Utilizar Argalā
• Argalā Śubha e Aśuba
Março
Dia 07
Sambandha e Yogas
• Sambandha e Yogas
• Graha Sambandha
• Bhāva Sambandha
• Yogas na Jyotiṣa
• Rāja-Yogas
• Yogas Lunares
• Yogas Solares
• Introdução a Rāja-Yogas
• Argalā
• Yogas Adicionais
• Pañca Mahāpuruṣa
Dia 21
Nakshatras
• Nakṣatras no Céu
• Divisão em 27 Nakṣatras
• Graus dos Nakṣatras
• O 28º Nakṣatra
• Śastra Geral
• Nakṣatra-devata
• Outros Planetas em Nakṣatras
• Símbolos dos Nakṣatras
• Muhūrta
• Divisões dos Nakṣatras: 108
• Hoḍa-Cakra
• Tāras Especiais
• Savatobhadra-Cakra
• Nakṣatra-Dṛṣṭi
• Ghātaka-Nakṣatra
• Kālacakra
Abril
Dia 04
Daśā (Previsão)
• Previsão
• Cálculos do Viṁśottarī-Daśā
• Daśās Condicionais
• Interpretação do Viṁśottarī-Daśā 
Dia 18
Mapas Divisionais
• Interpretação de Mapas Divisionais
• Princípios Gerais
• Organização dos Vargas
• Navāṁśa
• Daśāṁśa
• Saptāṁśa
• Horā
• Caturthāṁśa
• Paṅcāṁśa e Ṣaṣtāmśa
• Dvādaṣāṁśa
• Ṣoḍāśāṁśa
• Viṁśāmśa
• Caturviṁśāṁśa
• Triṁśāṁśa
• Khavedāṁśa/Akṣavedāṁśa
• Ṣaṣṭyāṁśa
• Mapas Divisionais Mais Elevados
Maio
Dia 02
Remédios
• Introdução aos Remédios
• Causa de Aflição
• Planeta que dá o Remédio
• Forma do Planeta Remédio ou Rāśi
• O Planeta e Posicionamento por Signo
• Posicionamento por Casa, Trinas e Aspectos
• Duração ou Quantidade de Remédio
• Momento para Fazer o Remédio
Dia 16
Interpretação
• Interpretação
• A Arte da Interpretação
• Mantra Apropriado
• Lagna e Lagneśa
• Planetas em Casas
• Planetas Conjuntos
• Nakṣatra da Lua
• Ātmakāraka e Āruḍha Lagna
• Maldições ou Bênçãos
• Regentes do Pañcāṇga
• Aplicabilidade de Diferentes Daśās
• Trinas do Navāṁśa
• Confirmar o Mapa
• Descobrir os Problemas do Nativo
• Falar sobre o Mapa
• Remédios
Dia 30
Parte Prática
Junho
Dias 06 e 20
Parte Prática
Investimento:
Inscrição: R$ 100,00
R$ 3.500,00 a vista
R$ 3.725,00 em até 4X de R$ 931,25
R$ 3.950,00 em até 8X de R$ 493,75
R$ 4.173,00 em até 12X de R$ 347,75
Inclui:
• Software de mapa astrológico;
• Apostila;
• Supervisão pratica via internet;
• Certificado.
DHANVANTARI Ayurveda & Yoga
www.dhanvantarinectar.com
61 8116 0593 | 61 9962 0111
dhanvantarinectar@gmail.com

Uma lista útil para todos os amantes de jyotish. As


grahas têm contribuições negativas ou indesejáveis
quando colocadas nas seguintes situações num
kuṇḍali:
1. Graha colocados em gandanta (junção de água e
fogo).
2. Graha envolvidos na guerra planetária (graha
yuddha) e derrotado.
3. Graha no estado de combustão por causa da
colocação em proximidade com o poderoso sol.
4. Colocação de sol especialmente em sankranti.
5. Colocação de um graha no nakshatra governado
pelo seu inimigo.
6. Colocação de um graha em um sinal inimigo e /
ou em debilitação em rashi kindali.
7. Colocação de um graha em um sinal inimigo e /
ou em debilitação em navamsha (D9).
8. Colocação de um graha em trik bhava (6 ª, 8 ª, 12
ª casa) de lagna.
9. Colocação de um graha em sinal inimigo com
malefic natural.
10. Dispositor de um graha (tadisha) num kundli é
fraco / debilitados.
11. Graha foi colocado em Baal (Estado) ou mrita
(Estado morto).
12. Colocação de um graha na casa oposta da sua
escavação-Bala.
13. Colocação de um graha entre os planetas
negativos de ambos os lados, chamado paap kartari.
14. Colocação de um graha em Aracaju karaka sthan
(mks)..

Por favor, ajude e contribua ao ampliar a lista com


seus comentários. - Obrigado. - obrigado.
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GauravDaveSarvatoBhadra/?pnref=about.overview
Dos significadores:

No meu mapa com ascendência em peixes a


primeira casa tem como significador Guru, assim
como a casa 10 que está em sagitário , a casa 2 está
em aries que tem como significador Mangala assim
como a casa 9 que está em escorpião, tenho
conjunção de Guru e Mangala em capricórnio na
casa 11 então os os assuntos das casas 1(vitalidade
e identidade)
2(posses),9(espiritualidade),10(trabalho) são
trazidos para casa 11.
A terceira casa tem como significador Shukra, assim
como a casa oito que está em libra, a quarta casa
tem como significador Buda, assim com a sétima
casa que está em virgem, tanto Shukra quanto Buda
estão na primeira casa, então os assuntos das
3(comunicação),4(família),7(relacionamentos),8(tra
nsmutação) são trazidos para casa 1.
A quinta casa tem como significador a Lua que está
em câncer na quinta casa trazendo os assuntos da
casa 5 para a própria casa onde se encontra.
A Sexta casa tem como significador o Surya que está
na primeira casa trazendo os assuntos da sexta casa
para primeira.
A decima-primeira e decima-segunda casas têm
como significador Shani que esta na terceira casa
em gêmeos trazendo os assuntos das casas 11 e 12
para terceira.
Em resumo as casas 1,10,2,9, vão se resolver na 11
em capricórnio .
As casas 3,4,6,7,8 vão se resolver na 1 em Peixes .
A casa 5 se resolve na 5 em câncer .
As casas 11,12 se resolvem na 3 em Touro.
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Na Astrologia Védica, quando estudamos uma casa, a ordem para sua análise é:
1 - Planeta(s) colocado(s) na casa - o mais forte deles;
2 - Planeta(s) aspectando a casa por Rashi Drishthi - o mais forte deles;
3 - Planeta(s) aspectando a casa por Graha Drishthi - o mais forte deles;
4 - Governante da casa;
Além disso temos o Karaka natural da casa, o Karaka temporário do assunto da casa, e o dispositor
do Arudha Pada daquela casa para estudar.
Se não existirem planetas colocados em determinada casa, estudamos aqueles que a aspectam por
rashi drishthi; caso não haja, estudamos aqueles que a aspectam por graha drishthi; caso também não
haja, recorremos ao seu governante para dar resultados. Assim é para definir qual a maior influência
sobre a casa e não apenas para predizer sobre os acontecimentos em determinados períodos
planetários.
Por exemplo, tratando a questão das finanças - o eixo Artha Trikona (2,6,10) é próprio para isso.
Contudo, as casas 2 e 11 são as que governam sobre ganhos de dinheiro diretamente. A casa 2 é a 1ª
casa do eixo Artha Trikona, enquanto a casa 11 é a 3ª do eixo Kama Trikona.
Sendo assim, os planetas colocados nestas casas 2 e 11 indicarão mais diretamente a intensidade e
natureza dos ganhos. Não havendo planetas nestas casas, deve-se buscar aquelas combinações dadas
acima.
Além disto, a 2ª e 11ª do AL também são importantes para avaliar a quantidade e fonte de dinheiro
que entra, ao passo que a 12ª indica o dinheiro que sai. Qualquer planeta colocado nestas casas (2 e
11), ou aspectando, indica ganhos em seus períodos planetários. A quantidade depende da força por
dignidade do planeta que produz a influência, naturalmente.
Benéficos indicam ganhos sem muito esforço, como a sorte por assim dizer, heranças, ganhos do
governo através de loterias etc, ou por trabalho sem ter de disputar com ninguém. Enquanto que
maléficos indicam batalhas necessariamente empreendidas na aquisição do dinheiro (em confronto,
diferente de loterias e jogos). Esta batalha pode ser judicial, um exemplo, ou pode ser fruto de
ganhos desonestos (roubo, extorsão). Maléficos influenciando estas casas mostram lutas e disputas,
motivo pelo qual levaram os Rishis a afirmarem que os ganhos serão desonestos, pois a justiça
humana segue a cultura de um povo e a concepção de certo ou errado de uma determinada época.
o Arudha da 2 (A2) e o Arudha da 11 (A11) também mostram as fontes de dinheiro que entram, de
modo que a mesma ideia sobre os planetas colocados, aspectando ou governando tais casas deve ser
usada aqui.
A quantidade do dinheiro deve ser analisada pela dignidade do planeta mais forte influenciando esta
casa. A natureza pelo fato de ser um benéfico ou maléfico. Planetas com forças aproximadas devem
ser entendidas como influências mistas.

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Entendendo a astrologia das suas premissas básicas.

" os cálculos astrológicos chamam-se jyotish-Śāstra.


Esse nome, Jyotish-Śāstra, a ciência dos astros luminosos, é porque a fonte desse jyotish
ou refulgencia são as diferentes estrelas e planetas.
Os cálculos de jyotish indicam-nos qual será o nosso futuro.

Em outras palavras, todos os astros luminosos as estrelas, o sol e a lua


São Testemunhas das atividades da alma condicionada,
A quem, desse modo, lhe é atribuído um determinado tipo de corpo."

Srimad Bhagavatam canto 5 Cap. 13 VERSÍCULO 4

Introdução
Devemos entender que a astrologia védica, vem da milenar Índia, de uma cultura já
extinta, cuja língua foi o sânscrito, e há muitas palavras que possuem uma carga
contextual indispensável, sendo um erro omitidas, é por isso que no final apresento um
glossário. , com a explicação das palavras e palavras em sânscrito.

A cultura vedanta é extremamente ancestral, data de um aproximado de mais de 5.000


anos de idade. A cultura vedanta possui uma teologia, filosofia, artes, Ciências, e literatura
próprias e únicas. Chama-se vedanta, uma vez que se baseia no conhecimento dos vedas.

Os Vedas são os quatro textos sanscritos que fundamentam a plataforma do profundo


método dos textos veneráveis do hinduísmo. A palavra veda vem da expressão
indoeuropea que também é a origem da palavra espanhola "verdade". em sânscrito
literalmente significa verdade ou conhecimento.

Os quatro vedas ou chatur vedas são:


Rig veda
Sama veda
Yayur veda
Atharva veda

São consideradas escrituras reveladas ou srutis. Neles se encontram os ensinamentos das


leis para orientar a humanidade nos seus esforços para alcançar as diferentes etapas da
evolução.

O rig veda trata do conhecimento, o sama veda sobre a devoção, o yayur veda da ação e
o atharva veda sobre as excelências do Yoga.

A astrologia vedanta conhecida como "Jyotish" (Ciência da luz) tem sua origem na Índia há
mais de 5000 anos por meio dos chamados sadhus. Estes são os santos adeptos do
Yoga, com uma comunhão com a divindade, que eram sat sampati.

Quer dizer que cultivavam os seis tesouros ou qualidades do discípulo, as quais são a
serenidade, o auto controle, a medida, a gravidade, confiança em si mesmo e firmeza em
sua fé, e que dedicavam sua vida inteiramente à meditação e práticas espirituais. .

Eles realizaram as leis da ciência de jyotish, fizeram-no enquanto se enfiaram em profunda


meditação no senhor supremo, e neste estado transcendental de consciência, as verdades
do jyotish foram reveladas a eles pelo supremo. Portanto, esta ciência sagrada é aceite
como perfeita.

O Jyotish-Veda, é uma ciência de origem divina, dada à humanidade felizmente pela


divindade, confiada aos sábios. Sendo a finalidade principal que a humanidade seja
solucionada em suas vicissitudes existenciais pela utilização do conhecimento astrológico.

Do conceito do nome em sânscrito do Jyotish, derivam terror concepções, a luz é útil já


que por ela podemos apreciar o mundo que nos rodeia em primeiro plano.

A luz deriva do astro-Rei, e todos os planetas como seus súbditos se movem ao seu redor,
captando, transformando e personalizando a potência luminosa que gera este,
proyectándola como uma energia própria para os outros planetas gerando uma interação
energética.

Precisamente devido a este fenómeno decorre a origem da astrologia, tal como os efeitos
planetários sobre as entidades vivas e objectos inanimados ao projectar as suas luzes
sobre a terra num momento específico.

Por outro lado a luz é a representação da verdade no plano mais absoluto, nada é visível
sem a presença da luz, existe uma verdade inquestionável e adulteração, e é que não
somos o corpo, somos almas espirituais.

A essência da astrologia védica é visualizar a alma e não o corpo, a alma é o verdadeiro


eu, esta é uma verdade esclarecedora, fazendo gala ao seu nome "a ciência da luz",
sendo este é o bastião principal e é. A primeira diferença com a astrologia ocidental.

Se o fazemos a esta premissa de que não somos este corpo mas almas espirituais
eternas, felicidade e lotadas de conhecimento, nos encontramos com outro conceito que
se manifesta "O Karma".

A concepção de karma deriva da teoria vedica satkaryavada ou a teoria que afirma que a
causa contém necessariamente o efeito em si mesma. Sendo a interacção da ação do
indivíduo sobre os cinco elementos da natureza material.

No Jyotish veda estabelece-se que o condicionamento kármico que cobre a alma, com a
mente, a inteligência, o falso ego, o estado de consciência e por último o corpo, provém
dos planetas, de acordo com a sua configuração, estado e posição. Num horóscopo.

Esta ciência é, portanto, de natureza espiritual e pretende ajudar a compreender o karma


pessoal com o objectivo de poder corrigi-lo e, ao mesmo tempo, identificar-nos, para
realizar a natureza divina interior. Está intimamente ligada à filosofia e praticas esotéricas
e místicas de carácter espiritual.

A escola básica desta astrologia hindu chama-se parashari, havendo outras escolas
dignas de ressaltar, tal como a de jaimini, brighu, dentro de outras.

A Astrologia Védica possui três campos de ação:


Siddhanta, que é a astronomia védica tradicional.
Samhita: também conhecida como medini jyotish (astrologia mundana), que prevê eventos
importantes com base na análise das dinâmicas astrológicas no horóscopo de um país, ou
em eventos gerais tais como guerra, terremotos, acontecimentos políticos, posições
financeiras, temas relacionados com a análise. A Arquitetura e a construção (Vastu
Shastra), animais, previsões, etc.
Hora: Astrologia previsão baseada na análise do horóscopo natal.

Também a possui seis vertentes, as quais são:


Gola: Astronomia posicional
Ganita: ferramentas de diagnóstico matemáticos para analisar os resultados dos cálculos
de um horóscopo.
Jataka: Astrologia Natal
Prasná: Sistema de oráculo onde são feitas perguntas específicas e a resposta baseia-se
sobre o tempo que a pergunta é feita.
Muhurta: selecione o momento propício para começar algo
Nimitta: previsões e presságios.

A base do jyotish é a noção de bandhu, que é a ligação entre o microcosmo e o


macrocosmo (o universo) sendo a base da lei de correspondência, que foi posteriormente
tomada pelos gregos como premissa filosófica.

Como se estabelece no srimad bhagavatam: "Etam Brahma eu vischyate..... assim como é


o macrocosmo é o microcosmo"

Meta e metodologia

A meta
O objetivo a realizar no presente seminário, é gerir adequadamente as ferramentas para o
cálculo de um horóscopo védico, o guia dos múltiplos sistemas e fatores úteis para
enunciar características próprias, e a capacidade de fazer previsões dentro do curso da
escola parashará.

A Metodologia:
Para poder alcançar um entendimento real e fiável da astrologia vedica, é necessário
possuir bases sólidas dentro da cosmologia e cosmogonia filosófica que enquadra o
pensamento da cultura vedica, pois existem item, axiomas e paradigmas que chegam a se
tornar transcendentes e escolas. Filosóficas por sua vez, este é o caso do sankhya, do
Tantra.

Tópicos que se confusa, justapõem e misturam de uma forma bem refinada sem chegar a
contradições, esta é a particularidade requerimento da filosofia vedica.

Muitas vezes nos encontramos com pessoas adeptos à astrologia, que sem plataformas
de compreensão profunda, se aventuram a efectuar análises a priori, cometendo
certamente crassos erros, antes de se sentir realizado como astrólogos védicos, é
necessário lidar com o conhecimento de acordo com a metodologia de aprendizagem. Que
apresentamos, como é a formação dentro das concepções básicas do shankhya.

Antes de mergulhar dentro da explicação seguinte, devo salientar que a cosmologia védica
é teocéntrica, dualista e pluralista, a explicar a metodologia que vamos usar é o shankhya
como método de aprendizagem, mas primeiro seria necessário uma explicação sobre este
como preâmbulo. O sankhya é uma escola, disciplina, filosofia, doutrina e ciência auxiliar
que ajuda a entender a filosofia apresentada nos vedas.

O shankhya é uma das escolas filosóficas da Índia e é vista como um dos mais velhos e
ortodoxos sistemas do hinduísmo. O sankhya é teocéntrica, pluralista e dualista.

Teocéntrica que todas as suas concepções giram em torno da divindade, Shiva e as


imitações de Vishnu (Krishna, rama. Nrisimha, sankarsana, etc. ) estão além de toda a
criação material. São os únicos deuses eternos. A criação material é apenas um pequeno
fragmento da sua potência.

Pluralista já que concebe a omnipresença da divindade em diversas manofestaciones


desta já que o resto dos deuses teria que chamá-los com propriedade semi-Semideuses, e
que, tal como os seres humanos são seres criados, fazem parte da matéria e têm,
portanto, um "corpo", mesmo que seja diferente do corpo humano. Ao ser partes do
universo manifestado.

Dualista já que concebe um mundo onde estão eternamente interagindo e


interrelacionándose o espírito e a matéria.

Segundo o significado do verso 39 do capítulo 2 do " Srimad Bhagavad Gita tal como é ",
por srila Ac Bhaktivedanta Swami Prabhupada, " o shankhya é a ciência que descreve as
coisas em detalhe e refere-se a essa filosofia que ", Descreve a verdadeira natureza da
alma."

O shankhya refere-se ao domínio da natureza, ou manifestação universal, considerada


sinteticamente a partir dos princípios que determinam a sua produção. Quanto à
denominação do shankhya, podemos assumir que pode ser entendida como " enumeração
" ou " cálculo ", e também por vezes como " raciocínio ".

Trata-se propriamente de uma doutrina que provém da enumeração regular dos elementos
que condicionam em diferentes graus a alma na sua manifestação, podendo resumir-se
em conjunto pela distinção e consideração de vinte e cinco princípios e elementos reais.

Neste mundo tudo se encontra enquadrado dentro de uma ordem, o universo esta
classificado, o enunciado de seus genres e ordens é a essência do sankhya, esta é
racional e discriminativa, e como se comento anteriormente se baseia na enumeração de
25 Tattwa (entidades reais) os quais são:
Purusha
Shakthi
Ahamkara
Buddhi
Manas
Pancha Jñanendriyas
Pancha karmendriyas
Pancha tão-Matras
Pancha Maha-Bhutas

Afirma que tanto o púrusha (Espírito) como a prakriti (matéria) são duas realidades
eternas. O Púrusha é considerado como a grande alma universal. Enquanto a prakriti é a
fonte de toda a matéria, a força ou energia a partir da qual derivam todas as formas, tem a
sua origem no púrusha e é activada por este.

Purusha
O paradigma central desta filosofia reside em considerar que o espírito é um princípio
autónomo e transcendente. O princípio masculino, o púrusha (Espírito-eu) é inexprimível, é
aquele que vê, isolado, indiferente, simples espectador inativo, puro e eterno.

O Espírito Universal. Supremo eu, princípio transcendente. É o 25º. Elemento (transcende


os 24 elementos constitutivos da matéria), é também o quinto aspecto de brâmane,
sempre diferente da matéria (prakriti), é o aspecto puro que só se pode contemplar quando
todas as limitações que a ele se referem. Foram ultrapassadas.

Também se chama púrusha ao espírito agindo no plano da natureza transcendental.

Shakthi
É a essência primordial, é o princípio feminino, transformador do Espírito, a natureza
omnipresente a partir da qual evoluem as seguintes 23 entidades. Princípio material.
Matéria. O mundo material em oposição ao púrusha, ou espírito. Matéria primordial ou
elementar, a causa ou essência material de todas as coisas.

Ahamkara
Um dos quatro elementos do órgão interno da entidade viva. Simboliza a consciência
pessoal que quer separar-se do resto, e é um dos cinco grandes obstáculos na via da
auto-realização.

Este é o conceito do eu, do ser de uma forma deturpadas, necessária e eterna, que se
poderia definir como o falso conceito que lidamos sobre a nossa identidade. Em termos
coloquiais chamamos-lhe falso ego.

Buddhi
Sendo um dos órgãos internos da entidade viva, inteligência, princípio da discriminação, e
a faculdade de hierarquizar os desejos e a execução da execução disso.

Manas
É o órgão sutil que comanda os órgãos internos e externos da entidade viva, é em si a
mente e o corpo emocional pela qual se pode perceber a apreciação do ambiente.

Pancha Jñanendriyas
São os cinco órgãos ou agentes responsáveis pela percepção da percepção dos sentidos,
são as cinco vias ou condutas do conhecimento pela qual percebemos este mundo. Os
quais são:
Vista
Ouvido
Faro
Gosto
Toque

Pancha Karmendriyas
São os cinco órgãos de movimento e ação da entidade viva, karmendriya; propriamente,
as cinco potências ou faculdades de ação, não são mais do que os instrumentos materiais
por cujo meio reagimos sobre o mundo exterior, essas faculdades são: Fala, manipulação,
locomoção. , excreção e geração, das quais os órgãos físicos.
Língua
Mãos
Pés
Genital
ano

Pancha tão-Matras
Estes são os cinco elementos sutis da natureza, são os elementos sutis que dão origem
aos elementos físicos. O átomo é a sua essência. Este possui um aspecto geral e outro
característico, formando um conjunto de diferentes partes que não mantêm a sua própria
estrutura quando se separam. Todos os elementos subtis são semelhantes neste ponto.
Visão
Faro
Audição
Toque
Gosto

Pancha Maha-Bhutas
Tudo neste universo é constituído por cinco componentes sendo terra, água, fogo, ar e
éter. Eles constituem o último termo da evolução. Eles apresentam-se com cinco
propriedades constitutivas: uma forma externa, densa e espessa que capta imediatamente
os sentidos; uma natureza específica, uma essência constituída por factores constantes
que o caracterizam.
Akash: Éter
Vayu: ar
Telha ou agni: fogo
Puxa: água
Bhumi: Terra

Tri-algumas
Dentro do pensamento do shankhya acrescenta-se ainda que toda a forma é regida pelas
três modalidades da energia material, ou qualidades da matéria estas são chamadas
algumas, as algumas são as qualidades energéticas que ocorrem em tudo o que existe e
que têm um efeito. Nos nossos estados de ânimo, sentimentos e accionessiendo: Sattwa,
fatias e tama.

Sattva: é a modalidade da bondade, é consciência plena, projeta a luz e a pureza, cheia de


sabedoria, é a qualidade da matéria que permite manter, nutrir e sustentar, perfeita
harmonia e paz. Origem de gñana ou iluminação intelectual. Ritmo, equilíbrio, harmonia,
etc..
Fatias: é a cualidade da energia material da paixão, gera atividade e movimento, é a que
consente a criação.
Tamas: é aquela que rege a escuridão, ignorância, inércia, e a densidade e é aquela que
tende para a destruição e indolência. Indiferença, indolência, sono excessivo,
despreocupação. Associa-se com mohan ou engano, ilusão.
Tri Prakriti Rajashyam
Neste universo, tudo está classificado em três categorias ou três reinos da natureza, que
são, dhathu ou o reino mineral, fixe ou o reino vegetal e khiva ou o reino das entidades
vivas.

Dhathu: é o reino da natureza que se refere ao mineral, ao subjacente sob a terra, o


oculto, recôndito, mas sem dúvida necessário, o baixo e obrigatório, na forma metafórica é
associado ao materialismo pelo seu conteúdo metálico.

Fixe: é o reino vegetal, ao superficial, o que se reproduz para o bem-estar da humanidade.


É associado com o prolífico e a abundância. É o que obviamente é visível.

Khiva: é o reino das entidades vivas, sendo 8.400.000 tipos, distribuídos entre 900.000
formas aquáticas, 2.000.000 de árvores, plantas e vegetais, 1.100.000 de insectos,
1000.000 de aves, 3.000.000 de aves, 3.000.000 de aves, Bestas e 400.000 formas de
seres humanos.

Varna-Ashram Dharma.
O desempenho do dever específico em qualquer terreno da actividade e seguindo as
ordens das autoridades superiores, serve para o elevar a um nível de vida superior.

Segundo O Bhagavad Gita, no plano corporal, o sva-Dharma chama-se varna-Ashram-


Dharma, ou o veículo que leva o homem à compreensão espiritual.

A civilização humana começa a partir da etapa do varna-Ashram-Dharma, ou os deveres


específicos em função das modalidades específicas da natureza do corpo que foi obtido.

Ashram
As entidades vivas estão enquadradas dentro de três departamentos naturais, onde
enquadram as suas inclinações para a obtenção da espiritualidade. São as ordens que são
tomadas gradualmente para o enriquecimento do Espírito. Estes são: Bramachari,
grihasta, vanaprasta e sannyasi.

Brahmachari: é o estabelecimento primário, onde o homem está no processo de


aprendizagem, em uma escola sob as ordens de um mestre, permanecendo celibatário.

Grihasta: é o seguinte estabelecimento, onde se concerta a associação intersexuais, o


casamento como instituição, e as suas relações imediatas, filhos, a manutenção do lar,
etc.

Vanaprastha: é o estádio onde o casal empreendem o caminho de renúncia.

Sanyasi: é o último estabelecimento, onde a renúncia é a meta última para o


favorecimento da espiritualidade.

Varna
É a classificação natural das entidades vivas de acordo com o seu condicionamento, estas
são brahmana, xátria, vaishyas e sudras.
Como é mencionado no Bhagavad Gita tal como é, no capítulo 18, verso 41 "os brahmana,
xátria, vaishyas e sudras distinguem-se pelas qualidades nascidas de suas próprias
naturezas, de acordo com as modalidades materiais".

Brahmana: é a classificação natural onde a entidade viva possui de forma inata virtudes
em busca dos valores progressivos da existência, tais como o são qualidades da
serenidade, o domínio de si mesmo, a austeridade, a pureza, a tolerância, a tolerância, a
tolerância, a tolerância, Honestidade, o conhecimento, a sabedoria e a religiosidade. É a
ordem natural do clero, professores e conselheiros.

Xátria: é a classificação dos administradores, gerentes e guerreiros, suas virtudes são o


heroísmo, o poder, a determinação, a destreza, o valor na batalha, a generosidade e a
liderança.

Vaishyas: é a classe comercial, artesanal e empresarial, onde a tendência para a


agricultura, a protecção das vacas, e o comércio e a habilidade manual realçam.

Sudras: é o último estádio salientando o trabalho físico e o serviço aos outros.

Tri tribhuvana
Os tribhuvana, são os três sistemas planetários ou níveis da consciência que pode
encontrar a alma de acordo com a sua fé, estes são swa, bhu e bhuvas.

Swa ou maha loka: é o sistema Planetário Celestial onde as almas possuem um estado de
consciência elevado. Corresponde a regiões onde os corpos têm como base de
experiência as estruturas pránicas e vitais.

Bhu ou sua loka: é o sistema intermediário, ou mundano, onde se encontra a diatribe das
dualidade do condicionamento material. Mundo, plano, está associado às diferentes
regiões do universo onde a criação tem assento. A diferença entre as diversas lokas reside
na matéria tattvica constitutiva.

Bhuvas ou bhuva loka: é o sistema inferior onde a condição materialista cobre a


consciência, caminho do caminho da espiritualidade. Corresponde a regiões onde os
corpos têm como base a matéria densa. Esfera Sublunar.

Ganha
Ganha refere-se ao estabelecimento do khiva ou alma dentro destes sistemas planetários,
sendo devico, manushya e rakshashico.

Devico: é o condicionamento celestial tanto em consciência como em corpo.

Manushya: é a plataforma humana.

Rakshashiko: é a plataforma demoníaca.

Sapta rasa
O Ayurveda sustenta que os sabores dos alimentos e ervas possuem uma fisiologia
específica.

Estes sabores são transformados após a digestão gerando um poder específico. Sendo
madhura, amla, lavana, katu, tiktha, kashaya e jhala.
Madhura: São os alimentos doces, frios, oleosos e aumentam peso.

Amla: São os alimentos amargos, pesados, mornos oleosos e aumentam peso. É um


sabor que contém água e terra, é frio e pesado, e como exemplo estão o açúcar, o mel, o
leite, a manteiga, o arroz ou o pão de trigo.

Lavana: São os alimentos salgados, quentes, dissolvidos, estimulantes, macios, oleosos e


aumentam peso. É um sabor que contém água e fogo, quente e pesado, e como exemplo
claro está o sal.

Katu: São os alimentos citrinos, frios, secos, purificador e diminuem o peso. É um sabor
que contém ar e éter, é frio e leve, e como exemplo estão as endívias, a alface, o pepino, a
chicória ou os espinafres.

Tikta: São os alimentos ácidos, quentes, estimulantes e diminuem o peso. É um sabor que
contém terra e fogo, quente e leve, e como exemplo estão o limão, o queijo, iogurte, o
tomate, as uvas ou o vinagre.

Kashaya: São os alimentos adstringentes, são frios, secos e redutores de peso. É um


sabor que contém ar e terra, é frio, pesado e mais seco do que o doce, e como exemplo
estão as maçãs, as peras, as lentilhas, o repolho ou as batatas.

Jhala: São os alimentos, ervas e especiarias picantes, reduzem o muco e estimulam o


fogo intestinal ou digestivo. É um sabor que contém ar e fogo, quente e leve, e como
exemplo estão as cebolas, o alho, o gengibre ou os rabanetes.

Sapta dhathus
Os sete dhatus são os elementos estruturais do corpo; o corpo é construído e sustentado
por eles. Os dhatus são formados a partir dos alimentos que ingerimos.

Ao serem digeridos os alimentos, a porção utilizável torna-se rasa (lymph), o primeiro


dhatu. A partir da rasa para produzir o terceiro dhatu, maussa (tecido muscular). Este
processo continua para formar os dhatus restantes. Em ordem são os siguientes:Rasa:
lymph, rakta: Sangue, maussa: músculo, meda: gordura, madhya: Medula ou medula
óssea, asthi: osso, shukad: Sémen (ou óvulo)

Shukad é também conhecido como virya ou essência vital. Virya não só permanece nos
órgãos reprodutores, mas penetra todo o organismo e irradia uma luz conhecida como
brilho corporal ou aura.

Cada dhathu se transforma no dhatu seguinte. Por isso, cada um deles contém o anterior.
Shukad (Sémen) contém todos os outros. A perda excessiva de shukad, por causa do
sexo irregulado e ilícito, destrói os sete dhatus.

Rasa Dhathu: linfa

Rakta Dhathu: Rakta significa sangue.

Mamsa Dhatu: Referem-se aos músculos, existem três tipos de músculos no corpo
humano, os músculos que cobrem os ossos são responsáveis pelo movimento, e estão
sob o controlo voluntário, os músculos que cobrem os músculos internos não possuem
controlo voluntário. E existem músculos de movimento duplo, ou seja, podem ser
voluntários ou involuntários.

Medas Dhatu: estes são o tecido adiposos, e se traduz como gordura, é o composto
responsável pela lubrificação.

Ashthi Dhatu: estes são ossos e cartilagens, cuja função é dar suporte ao corpo.

Maja Dhatu: São as medulas que se encontram entre os ossos.

Shukad Dhatu: é representado pelo sémen no macho e o óvulo na fêmea, é o responsável


pela reprodução, parte deste dhatu transforma-se posteriormente em folhas.

A palavra folhas literalmente significa imunidade, energia, vigor, etc. É o intervalo entre a
matéria e o espírito.

Tri Doshas
Doshas significa a combinação dos elementos, estes são os três princípios que governam
todas as funções biológicas, psicológicas e psico-Patológicas do corpo-Mente-consciência.

Predomina um, mas somos formados pelos três. Os doshas estão a operar entre o corpo e
a mente. É o conceito central da medicina ayurvédica, são os componentes ou humores
fundamentais do corpo das entidades vivas, e a saúde depende do equilíbrio destes, estes
são: Vata, Pitta e kapha.

Vata: é a masters dinâmica, princípio necessário para o movimento, o ar é a representação


abstrata deste componente. (Éter e ar). Controla o movimento, a respiração, a circulação
do sangue, a digestão e o sistema nervoso central.

Pitta: é a temperatura, é a força explosiva que possui a capacidade de transformação.


(fogo e água). Controla o metabolismo, a assimilação dos alimentos e da água.

Kapha: é o humor que realiza a coesão, e suporta a força gravitacional. (terra e água).
Controla a estrutura e a formação dos músculos, da gordura, dos ossos e das articulações.

Estes três doshas estão ligados entre si, de tal forma que, quando um dosha se
desequilibra, os três se desequilibram de acordo com a Constituição de cada um.

Chathur Purushartha ou chathur Marga


Os purushartha são definidos como os quatro objetivos da vida da entidade viva, são os
quatro objetivos do homem.

Dharma: O Dharma ou a lei divina, é o dever ou responsabilidade principal na vida. Tem a


ver com a consciência ética e moral, reconhecendo o dever e justiça em cada situação e
agindo acordemente. Serviço, justiça, cumprimento religioso. Cada um, de acordo com o
nosso karma prévio, temos uma tarefa a fazer nesta vida, uma responsabilidade ou dever
de serviço que será a nossa forma de purificação para evoluir e progredir espiritualmente.
Cumprindo o próprio dever sem apego descontar as dívidas cármicas prévias sem gerar
novas.

Artha: Assumida como a busca da prosperidade, é a necessidade de manter o corpo físico


e suas necessidades materiais. Prosperidade Económica, trabalho, profissão, carreira,
posse ou carências de comida, lar e bens materiais são considerados e analisados. Posse
e ocupação.

Kama: a necessidade de desejos ou aproveite, relaciona-se com a capacidade de


desfrutar dos prazeres da vida, vida afetiva e sexual, arte e beleza, bem como a
capacidade de obter os objetos desejados. Isto depende do karma anterior e pode ser
visto na carta natal. Prazer e desejo. No entanto, o apego aos prazeres sensoriais e aos
desejos é considerado como um obstáculo para a paz interior e causa de futuros
sofrimentos.

Moksha: é a demanda de libertação ou iluminação, é o objetivo da vida e propósito da


própria existência e é considerado o aspecto mais importante. Consiste na libertação
definitiva do sofrimento através da realização da nossa natureza divina e eterna e a fusão
da individualidade com a consciência cósmica, ou Deus. Libertação. Dessa forma se
quebra o círculo do karma ou samsara, roda de nascimentos e mortes, para permanecer
na infinita consciência de unidade e alegria. Isto requer uma dedicação da vida ao
sadhana ou práticas espirituais como o yoga, meditação, a fé e devoção e a renúncia aos
apegos.

Rio de Janeiro
O tempo é dividido em

Samatitani: todo o passado


Vartamani: presente
Bhavisyasi: futuro

Triputi
É a tríade de conhecimento, os elementos que interagem na aquisição de conhecimento,
sendo as seguintes:
Conhecedor: o sujeito
O conhecido: o objeto
Conhecimento: o meio

Yoganishta
São os três métodos usados pelos transcendentalistas ou pessoas sinceras que querem
livrar-se do condicionamento do karma. Estes são:

Ishvara Arpanam Buddhi: dedica toda a sua acção à divindade.


Loka Sangraha Artha: age por e para o bem-estar do mundo.
Atma Shudaie: age adequadamente para alcançar a purificação da sua mente

Chatur Yuga
São as quatro épocas que atravessa a terra, estas são:

Satya Yuga: era de pureza e absoluta harmonia. Dura 1.728.000 anos. Caracteriza-se pela
verdade e pela correcção. Não existe a malícia, nem a inveja, fraude, orgulho, ódio, uck
cor que o caracteriza é o branco como símbolo de pureza, o guna é sattwa e o ser humano
alcança uma longevidade de 4.000 anos.

Tetra Yuga: O Dharma começa a decair. Duração de 1.296.000 anos. Maior virtude, o
conhecimento. Cor vermelha. Guna fatias. O humano vive cerca de 3.000 anos.

Dvapara Yuga: O Dharma caiu ao meio. Dura 864.000 anos. Cor amarela. A maior virtude
é o ritual. Surgem as doenças, a miséria e as calamidades. As castas aparecem. O
homem vive cerca de 2.000 anos.

Kali yuga: O Dharma é apenas uma quarta parte que em satya yuga. Cor preta. O humano
vive há 100 anos. É uma era de ódio, luxúria, ganância, paixão, luta, discórdia, fraqueza.

Três.
As tri klesas são as três diferentes misérias a que se vêem submetidas as entidades vivas
corporificadas, adhiatmika klesha, adhibautika klesha e adhidaivika klesha, as misérias
auto impostas, pelas outras entidades vivas e pelos elementos da natureza.

Adhiatmika Klesha: São as miséria geradas pelos excessos, abusos e má utilização do


livre-arbítrio, pela falta de higiene ou condução do plano mental ou emocional, cujo
impacto se reflecte na saúde quando é produzida pelo próprio corpo ou por excesso.
Comer, no stress, depressões etc.

Adhibautika Klesha: São as misérias geradas pelas outras entidades vivas, tais como
agressões, inveja, roubos, doenças contagiosas, etc.

Adhidaibika Klesha: estas são as misérias geradas pelos elementos da natureza, as


mudanças geológicas, atmosféricas, climáticos, etc.

O contexto histórico da astrologia hindu


No contexto histórico, da Índia, a astrologia védica, espalhou-se em três períodos
diferentes cronologicamente, devido a empréstimos culturais devido às conjunturas
geopolíticas, conquistas e invasões que a Índia sofreu.

Deve ter-se em conta que cada uma das culturas que a absorver, foi alterando o seu
conteúdo e essência adaptando-o ao seu ambiente cultural.

No primeiro período este conhecimento foi tomado pelos persas, e dos persas aos
babilónios e deles aos gregos, destes aos romanos, e dos romanos aos egípcios. O
segundo foi para a conquista da Índia por Alexandre o grande, onde se combinaram
basicamente elementos que previamente estavam estabelecidos nas colónias do seu
império.

No terceiro período foi captada pelos muçulmanos no seu caminho imperial. É bem sabido
que os islâmicos, foram uma grande potência, que domino o mundo antigo, com a
ascensão da supremacia mahometana, os árabes aprenderam esta ciência dos astrólogos
helenísticos gregos no ocidente e a astrologia védica da Índia do oriente, conseguindo.
Uma fusão refinada.

A astrologia ocidental teve as suas dificuldades. Lapsos de tempo quando eu estava a


favor e épocas em que foi levada para a completa clandestinidade. Durante a época
medieval, praticamente foi ofuscada de toda a Europa e reapareceu novamente durante o
renascimento, com mutilações no seu seio, devido à inquisição, já que toda a ciência,
existente, deveria estar baixa o consentimento da igreja, caso contrário, era execrada. E
confinada ao paganismo.

Por causa disto desapareceu durante a " idade da razão suposta " ou " o iluminismo " no
século XVII, para reaparecer somente outra vez cerca de 120 anos depois.

Esta história fracturada da astrologia ocidental não ajudou a continuidade da sua


aprendizagem, uma vez que apresenta mutilações essenciais. Portanto a astrologia
ocidental está cheia de muitas lacunas; pontos em branco, peças em falta, e
descontinuidades epistemológicas.

Muito pelo contrário, a astrologia vedanta tem uma tradição intacta desde o seu início, já
que este conhecimento foi divulgado de mestres a discípulos, na linha de sucessão
discipular ou paramparam.

Os jyotishis nome que é dado aos astrólogos da Índia, aqueles que assumem um caráter
messiânico ao considerar que este conhecimento foi revelado pela divindade aos sábios
para ajudar a humanidade, eles gozam das vantagens de uma longa tradição intacta
graças a uma longa tradição. A literatura clássica e milenar sobre temas astrológicos,
dentro destes jyotishis destacam:
Parashará
Jaimini
Brighu
Garga
Sanketaniddhi
Kalyana varma
Krishnamurti
Etc.

E dentro das obras resaltantes estão:


Brihat Parashara Hora Sastra
Carrega hora
Daivajna Vallabha
Hora Sara
Jatakalankara
Laghu Parashari
Madhya Parashari
Sanketanidhi
Saravali
Stri Jataka
Yavanna Jataka
Bhrgu Sutram
Jaimini Sutram
Prasná Tantra

Diferença entre o horóscopo hindu e ocidental


Desde que o homem acredita possuir consciência de si mesmo e do seu ambiente, viu-se
na necessidade de criar estruturas funcionais económicas, culturais, etc., que permitam
consolidar elementos e factores productibles, durante o transitório passo por este mundo.

Sendo aqui onde a aplicabilidade da astrologia se estende aos campos admissíveis


humanos, com eixos de ação no cultural, psicológico, técnico, físico, geográfico, etc.

O Jyotish possui um mar de diferenças com a astrologia ocidental, tanto nos cálculos como
no seu embrião filosófico. Por isso não seria aconselhável tentar comparar as duas
astrologías que é como se tentássemos comparar duas ciências diferentes que lidam com
um fim único.

As diferenças básicas seriam as seguintes, quanto ao zodíaco usado a astrologia vedica


usa o zodíaco sideral e a astrologia ocidental o zodíaco tropical, toma em contas as
mansões lunares, os sistemas de casas horoscopicas e os aspectos.

Por outras palavras, entenda-se que esta é outra astrologia, não tente comparar com as
concepções astrológicas conhecidas, já que esta perante uma disciplina, desconhecida
pelo comum das pessoas.

Zodíaco sideral
A Astrologia védica esta baseada sobre as constelações estelares atuais (siderais),
enquanto a astrologia ocidental é baseada em um zodíaco fictício que ligeiramente se
move em retrocesso no espaço em função do tempo.

A prática do jyotish baseia-se no zodíaco sideral, que é diferente do zodíaco tropical que é
usado na astrologia ocidental. A diferença é que se realiza um ajuste ayanamsa na gradual
precessão do equinócio vernal.

Existem importantes diferenças, técnicas e filosóficas entre os dois sistemas, mas também
existem factores em comum. Tecnicamente, uma das principais diferenças entre ambos os
sistemas é que a astrologia védica usa o zodíaco " Sideral " Enquanto a ocidental usa o
zodíaco " Tropical ".

A astrologia vedica usa o zodíaco sideral, ou seja, aquele que também está na eclíptica,
mas que para sua divisão em doze partes iguais não tem o seu ponto de partida no ponto
vernal.

Ponto Vernal
Trata-se de um dos dois pontos imaginários onde se intersectam a eclíptica (trajetória
seguida pela terra em seu curso anual em torno do sol) e o chamado Equador Celeste
(que é como se disséssemos a projeção do Equador terrestre sobre o cofre celeste, ou
Seja, sobre o infinito).

A eclíptica e o Equador celeste não correspondem mais do que nestes dois pontos (o
ponto vernal e o ponto anti-Vernal) por causa da inclinação do Equador terrestre, que é de
23° 27 ' em relação ao plano da Eclíptica.

O ponto vernal, também chamado ponto aries, seria aquele em onde se encontra o sol no
equinócio da primavera (21-22 março), enquanto o ponto anti-Vernal, como o seu nome
indica, seria o diametralmente oposto, ou seja, Aquele em que encontramos o sol no
equinócio de outono (21-22 Setembro).

O curioso destes pontos vernal e anti-Vernal é que, com o passar dos séculos, não os
encontramos nas mesmas constelações zodiacais, por causa de um movimento da terra
chamado "precessão", menos conhecido do que os de rotação e rotação. Translação, mas
com certas consequências a nível astronómico.

Para entender este movimento, devemos imaginar a terra como um pião em movimento: o
pião gira sobre si mesma (rotação) ao tempo que, em geral, descreve uma trajetória
circular sobre o solo (translação) e que a direção a que aponta o seu Eixo também se
desloca descrevendo um círculo (precessão).

O ciclo da precessão terrestre é de cerca de 26.000 anos. Durante este tempo, a direção
do cosmos onde aponta o eixo terrestre (atualmente a chamada estrela polar) vai se
movendo lentamente e essa é a razão pela qual os pontos vernal e anti-Vernal se
deslocam ao mesmo ritmo sobre o fundo de estrelas. O "Cofre Celeste" e sobre a
correspondente constelação pedras.

E por isso mesmo, ao "ponto aries" já não o encontramos na constelação de Áries, mas
sim no limite entre as de peixes e aquário: já passaram mais de 3000 anos desde que foi
determinado pelos astrônomos babilónios, um Período já bastante considerável a nível de
precessão (mais de 1/12 ª parte do ciclo)

Ayanamsha
É o ajuste na precessão dos equinócios, este ajuste é de 28 " Longitudinais todos os anos.
O valor que deve ser subtraída aos cálculos estabelecidos dentro da escola da astrologia
tropical para converter esses cálculos a astrologia sideral.

Sistemas de casas
Existem muitos sistemas de casas horoscopicas dentro da astrologia tropical, a usada na
astrologia tropical é o sistema de casas iguais, ou seja a posição de um planeta em um
sinal corresponde à sua posição na casa correspondente.

Mansões lunares
A astrologia vedica está mais baseada na posição da lua do que na do sol. Mesmo quando
a posição do sol é sem dúvida muito importante, quando em jyotish se fala do sinal de uma
pessoa, em geral não se refere ao seu sinal solar como no ocidente, mas se faz referência
ao ascendente ou sinal lunar.

Isto é porque toda a experiência da vida com seus pares de opostos é causada pela
mente, quem é a lua. De acordo com o estado da mente, é como se experimenta o mundo.
É na mente que se cria e experimenta o karma, passando depois a um nível material ou
físico.
Nakshatra, é uma palavra composta por duas raízes sânscrita, naksha, significa
aproximação e tra, libertação, traduzidas literalmente como as estrelas que nos aproximam
da libertação, posteriormente poderíamos definir este conceito de forma mais ampla.
As nakshatras são chamadas mansões lunares geralmente, são as 27 divisões do céu. As
mansões lunares são as seguintes:
1.- Ashwini
2.- Bharani
3.-Krittika
4.- Rohini
5.-Mrighashira
6.- Aridra
7.-Punarvasu
8.- Pushya
9.- Ashlesha
10.-Magha
11.-Purva Phalaguni
12.-Uttara Phalguni
13.- Até
14.-Chitra
15.- Suazilandês
16.-Vishakha
17.- André
18.- Jyesthya
19.- de
20.-Purvashadha
21.-Uttarashadha
22.-Shravana
23.-Dhanishta
24.-Shatabhisaka
25.-Purvabhadra
26.-Uttarabhadra
27.- Revati

Cada uma das mansões lunares tingem os efeitos planetários de uma forma muito,.

Períodos e trânsitos planetários.


Outras ferramentas originais da astrologia védica são os sistemas de dashas ou períodos
planetários e os gocharas ou trânsitos planetários, o que é usado com muita precisão para
prever períodos da vida e a manifestação de eventos importantes.

Existem vários sistemas de dashas sendo o mais importante o chamado vimshottari. Estas
dashas são utilizadas juntamente com os trânsitos planetários para fins preditivos. Existem
também diferenças na forma de calcular os aspectos, as casas e outros factores
interpretativos.

Aspectos
Há uma grande diferença entre os aspectos controlados entre os dois sistemas
astrológicos, dentro do jyotish veda, os aspectos são os seguintes, de planetas a planetas,
de planetas a casas, de planetas a sinais, de planetas a senhores das casas, dos
senhores de senhores. As casas para as casas e os senhores das casas aos senhores
das casas.

Os saptavargas
Na Astrologia existem muitas cartas divisionários, as mais usadas são os saptavargas ou
sete formas diferentes de registrar cartas horoscopicas, com a finalidade de ser mais
melhores nas apreciações e análises. Por exemplo, estamos num continente, dentro desse
continente estamos num país e nesse país estamos em uma cidade, nessa cidade
estamos em um bairro em uma casa e numa casa em um quarto.

De tal forma dentro de uma carta natal de acordo com os graus em que se encontra o
ascendente e os planetas, dividem-se em vários dígitos de seuacordo a varga que
queremos calcular, colocando em diferentes sinais e casas.

A localização do ascendente e os planetas resultantes de tal operação nos detalha


aspectos muito específicos sobre a personalidade e tópicos desejados. As Sete Vargas
são as seguintes:

Drekanna: é a terceira divisão.


Chaturthansha: é a quarta divisão.
Panchamsha:es a quinta divisão.
Sapthamsha: é a sétima divisão.
Navamsha: é a nona divisão.
Dasamsha: é a ª divisão.
Dwadasamsha: é a ª divisão.

Elementos básicos na astrologia hindu


Dentro dos elementos básicos da astrologia encontram-se os planetas, os sinais, as casas
e as constelações, retomando a essência do shankhya, os planetas são púrusha e os
sinais, casas e constelações são shakthis.

Os planetas ao ser são manifestações particularizadas e personalizadas da divindade


dispõem da energia primordial masculina uma vez que é transformada pela faculdade de
transformação feminina dos signos, casas e constelações, essenciais os efeitos zodiacais
como o resultado como produto e subproduto da cópula de cópula. Estes elementos.

2-CIENCIAS SAGRADAS
¿Que Son Las Ciencias Sagradas?
Se les llama ciencias sagradas, al conocimiento védico, toda esa erudición antigua de la
India, insertadas dentro de lo que actualmente se conoce como cultura védica, vedas
significa conocimiento y también se refiere a las milenarias escrituras que respaldan esta
cultura casi extinta, la cual considera que todo el conocimiento fue revelado por la
Divinidad a personas puras, para que orientaran a la humanidad en su correcto devenir.
La clave de estas orientaciones es encontrar el punto de equilibrio, tanto en el medio
externo, como en el fuero interno, descubriendo nuestra esencia interna, incluyendo
diferentes ciencias, doctrinas y artes que abarcan muchos tópicos humanos.
Es bien sabido que vivimos en un universo dinámico, en completo movimiento, cuya fuente
motora son las diversas manifestaciones e interacciones energéticas transformantes y
transformadoras.
Siempre le tememos a la palabra karma, es una palabra que nos llena de muchas
angustias, por cada acción que realicemos recibiremos una reacción, el problema de la
humanidad es el no aceptar las reacciones. Siendo parte de la naturaleza humana actuar y
no aceptar la responsabilidad de nuestras acciones.
Somos entonces creadores de nuestro karma, es algo que nos mantiene cubiertos, pero
bajo esa cobertura somos puros, en nuestra constitución real somos una fuente infinita de
sabiduría, de bienaventuranza y eternidad, pero si es así, si en verdad somos partes finitas
del supremo.
¿Cuál es la razón de la vida misma? ¿Quiénes somos y que debemos hacer? ¿Por que
sufrimos? ¿Cuál es el camino para dejar atrás la infelicidad? ¿Cómo viviremos cómodos?
¿Debido a que no soy feliz? ¿Nuestra pareja nos ama o cuanto amor sentimos hacia
nuestra pareja? ¿Qué nos depara el futuro?
Esta y muchas preguntas nos hacemos a diario, vivimos en un mar de dudas e incógnitas.
La respuesta es que estamos condicionados por nuestros deseos fruitivos, por las
acciones equivocas de los demás y por las inclemencias de la naturaleza.
¿Cuál sería la solución? Si queremos dejar de sufrir, para ser felices en plenitud, debemos
seguir los consejos dados por las ciencias sagradas, tenemos el libre albedrio de optar por
las diversas disciplinas y disciplinas que nos facilitarían nuestra vida.
Estas ciencias Sagradas son dentro de tantas existentes:
Jyotish, Mantra Sadhana, Yantra Sadhana, Mudra Sadhana, Samudrika Lakshana Jnana,
Agni Hotras, Vastu Sastra, Pancha Rekha Jnana y Ayurveda, Numerología Védica. Cada
una de estas posee un método y objetivos específicos.
Jyotish Veda o Astrología Hindú: es el análisis de los planetas en el horóscopo para
conocer nuestras virtudes y defectos, ayudándonos a solventar las vicisitudes de nuestra
existencia y poder entender la causa de nuestro karma.
Mantra Sadhana: es la práctica de entonar mantras para mejorar nuestra conciencia y
corregir nuestro estado de ánimo, librándonos del stress.
Yantra Sadhana: es la práctica de adorar yantras o gráficos energéticos para sublimar
nuestro karma.
Mudra Sadhana: es la práctica de hacer gestos y posturas con las manos, para elevar
nuestra conciencia.
Samudrika Lakshana Jnana: es el estudio de las facciones del cuerpo, brindándonos un
análisis de la personalidad.
Agni Hotras: son ceremonias milenarias que se hacen con el fin de mejorar potencialmente
el mal karma.
Vastu Sastra: es la ciencia de mejorar la energía de los lugares donde se reside, trabaja
por medio de canalizaciones energéticas y aprovechamiento de los elementos que se
encuentran a nuestro alrededor.
Pancha Rekha Jnana: es el estudio de las líneas de la mano, brindándonos un análisis de
la personalidad.
Ayurveda: es la ciencia antigua de la salud. Basada en el control y equilibrio de los
humores y componentes del cuerpo humano.
Numerología Védica: es el análisis de la personalidad, por medio de la vibración de los
números, relativos a la persona.
Ciências Sagradas

O que são as ciências Sagradas?


Chama-se ciências Sagradas, ao conhecimento védico, toda essa erudição antiga da Índia, inseridas
dentro do que atualmente é conhecido como cultura védica, vedas significa conhecimento e também
se refere às milenares escrituras que apoiam esta cultura quase extinta, a qual. Considera que todo o
conhecimento foi revelado pela divindade a pessoas puras, para que orientarão a humanidade no seu
correcto futuro.

A chave destas orientações é encontrar o ponto de equilíbrio, tanto no meio externo, como no foro
interno, descobrindo a nossa essência interna, incluindo diferentes ciências, doutrinas e artes que
abrangem muitos tópicos humanos.

É bem sabido que vivemos em um universo dinâmico, em completo movimento, cuja fonte motora
são as diversas manifestações e interações energéticas transformantes e transformadoras.

Sempre tememos a palavra karma, é uma palavra que nos enche de muitas angústias, por cada ação
que realizarmos receberemos uma reação, o problema da humanidade é o não aceitar as reações.
Fazendo parte da natureza humana agir e não aceitar a responsabilidade das nossas ações.

Somos então criadores do nosso karma, é algo que nos mantém cobertos, mas sob essa cobertura
somos puros, na nossa constituição real somos uma fonte infinita de sabedoria, de bienaventuranza e
eternidade, mas se for assim, se na verdade somos partes finitas do Supremo. .

Qual é a razão da própria vida? Quem somos e o que devemos fazer? Por que sofremos? Qual é o
caminho para deixar para trás a infelicidade? Como vamos viver confortáveis? Porque não sou feliz?
Nosso casal nos ama ou quanto amor sentimos pelo nosso casal? O que nos reserva o futuro?

Esta e muitas perguntas nos fazemos diariamente, vivemos em um mar de dúvidas e incógnitas. A
resposta é que estamos condicionados pelos nossos desejos fruitivos, pelas ações erradas dos outros
e pelas intempéries da natureza.

Qual seria a solução? Se queremos deixar de sofrer, para sermos felizes em plenitude, devemos
seguir os conselhos dados pelas ciências Sagradas, temos o livre arbítrio de optar pelas diversas
disciplinas e disciplinas que nos facilitariam a nossa vida.

Estas Ciências Sagradas são dentro de tantas existentes:


Jyotish, mantra sadhana, yantra sadhana, mudra sadhana, samudrika lakshana jñāna, agni hotras,
vastu śāstra, pancha rekha jñāna e ayurveda, Numerologia Védica. Cada uma delas possui um
método e objectivos específicos.

Jyotish veda ou astrologia hindu: é a análise dos planetas no horóscopo para conhecer nossas
virtudes e defeitos, ajudando-nos a resolver as vicissitudes da nossa existência e poder entender a
causa do nosso karma.
Mantra Sadhana: é a prática de cantar mantras para melhorar nossa consciência e corrigir nosso
estado de Espírito, nos do stress.
Yantra Sadhana: é a prática de adorar yantras ou gráficos energéticos para sublimar o nosso karma.
Mudra Sadhana: é a prática de fazer gestos e posturas com as mãos, para elevar a nossa consciência.
Samudrika Lakshana Jñāna: é o estudo das facções do corpo, oferecendo uma análise da
personalidade.
Agni Hotras: são cerimônias milenares que são feitas a fim de melhorar potencialmente o mau
karma.
Vastu Śāstra: é a ciência de melhorar a energia dos locais onde reside, trabalha por meio de
canalizações energéticas e aproveitamento dos elementos que se encontram à nossa volta.
Pancha rekha jñāna: é o estudo das linhas da mão, oferecendo uma análise da personalidade.
Ayurveda: é a ciência antiga da saúde. Baseada no controle e equilíbrio dos humores e componentes
do corpo humano.
Numerologia Védica: é a análise da personalidade, por meio da vibração dos números, relativos à
pessoa.

3-Concepções preliminares da cultura vedica.

Na Cultura vedica possui uma premissa única para


categorizar a divindade, "Acintya veda veda tattwa"
o conhecimento sobre a divindade é inconcebível.

Também consideram que existem três verdades


inconcebíveis e surpreendentes, que são: Shiva
tattwa, vishnu tattwa e guru tattwa.

Vishnu expande-se em três:


1. Karanodakasayi Vishnu: que jaz no oceano causal
ou karana, da sua transpiração emana e se destrói
tudo. (de seu exalacion cria infinitos sistemas de
universos planetários e de sua inalação os destrói).
2. Garbodhakasayi Vishnu: em cada um dos
universos criados por karanadokasayi vishnu, há um
planeta residência de gardodakasayi vishnu, que o a
do universo em questão (em nosso sistema a
estrela polar é garbodakasayi loka ou planeta de
gardodakasayi).
3. Kshirodakasayi Vishnu: é a presença de vishnu
como superalma em cada entidade viva, vegetal e
mineral espalhados no universo.

A cosmogonia vedica, se caraceriza pela eterna luta


entre duas forças opostas, o bem e o mal, liderado
por apoio e asuras, os apoio são os semi-Deuses ou
personalidades alinhadas com vishnu, que possuem
um caráter gestão, já que suas funções são ser.
Veículos de vishnu em seu perfil de manufactor do
universo. Os asuras ou não alinhados com vishnu,
cabe salientar que alguns asuras de forma
independente são devotos de Sri Shiva.

A denominação de não-alinhado é assumida de


forma pessoal, já que não considero a palavra
demónio como a mais adequada.

Os asuras, caracterizam-se pela sua natureza


materialista e sempre combatem com os apoio a
fim de obter a kama, kamini e pratistha, prazeres,
posição e fama.

Todas as manifestações dos púrusha avatar descem


em grande sentido para aniquilar os asuras e
redimir os apoio.
Nāstika
Nástika (errante, é um termo usado para se referir
às escolas filosóficas e movimentos religiosos que
não aceitam a autoridade dos quatro vedas como a
verdade suprema, tenha sido esta revelada ou não.
Nástika (na: partícula negativa; e astika) é o seu
antônimo, literalmente significa não acreditar ' ou
não piedoso. No contexto das filosofias dhármicas
nástika refere-se a acreditar na autoridade dos
vedas, não acreditar ou falta de crença no teísmo.

Ástika
Ástika é um adjectivo e substantivo sânscrito que
deriva de Asti (é, existe) e significa ' que acredita
que existe, piedoso; ou aquele que acredita na
existência da alma, de alguma divindade, de outro
mundo, etc. ).

Ástika (ortodoxo, é o termo utilizado no âmbito do


hinduísmo para se referir às doutrinas que aceitam
a autoridade dos vedas como escrituras supremas
reveladas e irrefutáveis. A palavra "Nástika" é o
contrário de ástika.
Ástika e nástika geralmente significam teísmo e
ateísmo, respectivamente. Mas na literatura
filosófica sânscrita, ástika significa " alguém que
acredita na autoridade dos vedas " ou " alguém que
acredita na vida após a morte ".

As doutrinas clássicas da Índia costumam atribuir às


filosofias nástikas uma mesma fonte védico ou
brahmánico, pelo que coloquialmente são
nomeadas como filosofias ateias, mas o seu
significado mais preciso é que são religiões
baseadas nos textos védicos, embora ao mesmo
tempo rejeitam. A autoridade total destes textos,
através de um cepticismo metódico, agnóstico ou
científico.

De acordo com estas definições, as doutrinas naya,


vaisheshika, sankhya, Yoga, purva mīmāṃsā e
vedanta são classificadas como escolas ástikas,
enquanto o budismo, o jainism ou a filosofia
chárvaka (abertamente ateia) são classificadas
como nástikas.

Na língua sânscrito, os termos ortodoxia e


heterodoxia podem ser dito da seguinte forma:
1. Sat-Patha ou sátpath: "Eterno caminho", forma
ou conduta boa ou correta, doutrina ortodoxa
(segundo o mahabharata).
2. Samyag-nome ou samiag-Nome: completamente
vidente, que possui a crença certa, ortodoxa.
3. Smrta: ato, rito ou pensamento de acordo com o
smriti (a tradição), ortodoxo, legal.
4. Sat-Tarka ou sáttarka: Doutrina Ortodoxa (de
acordo com o srimad bhagavatam), sendo sat:
Eterno (correto) e tarka: Análise.
5. Ast-Tarka ou asáttarka: Doutrina Não Ortodoxa
(segundo o bhagavata purana).
6. Apa-Siddh? Nta: contra a ortodoxia, afirmação ou
declaração oposta aos ensinamentos ortodoxos ou
o dogma estabelecido.
7. Pasha ou páshanda: Herege, hipócrita, impostor,
um que assume as características de um hindu
ortodoxo, um jaina, um budista, um lokajata).

Os seguidores do tantra são, por vezes, designados


como n? Stika pelos defensores da tradição védica.

Tantra, xivaísmo, vedantismo e vaisnavismo.


Em primeiro lugar, é de rigor diferenciar estes
quatro pontos para poder fazer qualquer
adiantamento dentro das ciências adivinhação
vedicasya que esta cultura, como anteriormente se
mencionou é profusa e ricamente impregnada de
um teísmo lógico e racional.

No estudo da cultura vedica, afirma-se que existem


duas culturas coexistindo simultaneamente sem
choque, sem dar mostras de incompatibilidade,
nem anacronismos formais, é entendido que a
cultura vedica é a fusão de dois grupos culturais, os
arianos e os dravídicas.

Desta União, dar a impressão de não deixar


vestígios dos seus precedentes, em aspectos
culturais, como linguístico, musical, etc. Mas no teo-
Filosófico, esta diferença está subjacente, sendo
este o embrião das premissas culturais, que
caracterizam o pensamento védico.

Podemos resumir muito especificamente que a


diferença é definida no vaisnavismo e no sivaismo.
Os arianos eram adoradores dos vedas e dos
dravídicas dos tantra. A veda e o tantra referem-se
ao conhecimento compilado. Os arianos eram
adoradores do Sri Vishnu e dos dravídicas de Sri
Shiva.

Hinduísmo
Em sânscrito é conhecido como sanatana Dharma
(religião eterna) ou Vaidika Dharma (dever védico).
Os Hindus ao sanatana dharma porque acreditam
que não tem princípio nem terá fim. Há mais de
5000 anos. Eles consideram que o hinduísmo é a
tradição religiosa mais antiga do mundo.

Chama-se hindu à pessoa que pratica algumas das


religiões do hinduísmo, mas também designa quem
faz parte da cultura hindu.

O Hinduísmo é estruturado por várias religiões que


são tão diversas como contrárias em suas formas.
Dentro do hinduísmo existem ideologias religiosas
politeístas, monoteístas, panteístas, ateias (no
sentido limitado, ou seja, que podem reconhecer a
existência de realidades sobrenaturais), etc.

Da mesma forma, existe um conjunto de filosofias


que abre um leque de possibilidades. Mas apesar de
parecer uma ideologia politeísta, é claramente uma
religião monoteísta, onde cada semideus do
panteão hindu, é a personificação de uma das
potências de um único Deus.

O hinduísmo carece de uma doutrina única. Cada


ramo dessa religião segue a sua própria: os
vaishnavas acreditam em um ser supremo eterno,
chamado Vishnu, no entanto, os vaishnavas
gaudiyas ('Vishnuistas Bengali') adoram
exclusivamente a krishná.

No Vedanta Essa Suprema realidade é chamada


brâmane, não tem passado, presente nem futuro e
é infinito. Todos os outros seres do universo são a
sua expressão, por isso é considerado o princípio do
universo. Esta visão pode ser considerada parangolé
ou monoteísmo de acordo com o ponto de vista.

Vedantismo
O vedanta é o veículo do sanatanadharma que se
baseia na compreensão purificada da essência das
Escrituras védicas.

O caminho da auto-Inquisição.
Do termo vedanta pode-se dizer várias coisas
interessantes, por um lado está o fato de que
vedanta quer dizer o final do defeso, o final do
defeso pode ser visto como algo que se acrescenta
aos vedas para lhes dar clareza ou em um sentido
mais literal. Que os vedas encontram o seu fim na
experiência vedántica.

Isto é como diz o Senhor Krishna no Bhagavad Gita:


para um sábio dotado de visão espiritual os vedas
são tão inúteis como um poço que se terra. Esta
visão espiritual é a meta e o todo do vedanta.

Veda além do conhecimento espiritual quer dizer


busca, vedanta seria por isso também o fim da
busca. E é a este fim da busca ao que se poderia
chamar o estado vedántico, ou moksha (libertação)
e quem o recebe é um jivamuktah, um homem
livre.

A busca é uma das coisas mais importantes do


vedanta, é seu método mais usado, o auto-
Inquirirse constantemente é o modo de encontrar o
estado onde já não se procura mais, esse estado
onde, tal como o dizem as upanishad, se conhece.
Aquilo que uma vez conhecido não há necessidade
de conhecer mais nada. Foi por isso que os
vedantines foram frequentemente acusados de
serem excessivamente cerebrais.

Existem várias escolas dentro da vedanta, que mais


do que doutrinas diferentes são arranjos diferentes
de premissas que são usadas como base para a
busca. No entanto neste grupo e em geral tudo o
que tem a ver com o krodhevedantayana ou veículo
vedantin do krodhedharma.

Dentro do vedantismo existem três escolas básicas:


1. Dvaita fundada por srila madhvacarya.
2. De Abril de 2.
3. Vishishtadvaita fundada por Srila
Ramanujacharya.

No Hinduísmo há diversidade de crenças, mas


basicamente os hindus acreditam que por trás do
universo visível (Maia), ao qual atribuem ciclos
sucessivos de criação e destruição, há outra
existência eterna e sem mudanças. Abandonar o
ciclo de reencarnações (samsara) e retornar ao
universo espiritual constitui o maior de todas as
conquistas para os hindus.
Na corrente hindu impessoal, Deus é chamado
brâmane. Todos os outros seres são a sua
expressão, por isso é considerado o princípio do
universo. Esta visão pode ser chamada de
parangolé. Há que distinguir que o brâmane
impessoal é a forma não personificada de Deus, e é
diferente de Brahma, quem é o criador deste
universo.

Brahmá es un alma encarnada muy elevada que


ocupa temporalmente ese puesto elevado dentro
del mundo material, pero que puede caer de su
puesto y ser reemplazado por otra entidad. Según la
complejidad de cada universo, el Brahmá creador
puede tener distinto número de cabezas (hasta mil).

No entanto, a complexidade do hinduísmo é tal,


que dificilmente pode ser rotulada ou dar-lhe uma
descrição. Uma das suas características é a
multiplicidade dos deuses. Em textos ocidentais
tornou-se popular a tríade hindu, chamada trimurti
(três formas da divindade): os deuses masculinos
brahma, vishnu e shiva), mas geralmente ninguém
adora os três deuses em conjunto.
A presença de escolas diferentes dentro do
hinduísmo não deve ser vista como um cisma. Pelo
contrário, não há animosidade entre as escolas. Em
vez disso, há uma polinização das ideias entre as
escolas, e um debate lógico que serve para refinar o
entendimento de cada escola do hinduísmo. É
comum e é permitido que um indivíduo siga uma
escola mas tome a perspectiva de outra para
questões pontuais.

Tendências
· Monoteísmo: Muitos Hindus acreditam em um só
Deus.
· Politeísmo (crença em vários deuses): porque
como várias religiões da Índia professam o
sincretismo.
· Advaita: um tipo de hindus que acreditam em um
Deus abstrato, ou em um Deus energia, não pessoa.
· Idolatria: para os hindus, Deus pode entrar em
uma estátua (murti) para permitir a sua adoração
(banho, oferta de comida, etc. ).

Dentro do monoteísmo podem incluir o vishnuismo


(ou vaisnavismo), o xivaísmo (que adora o Deus
Shiva) e o shaktismo (que adora a DEUSA KALI),
opostas à doutrina advaita (onde os jñanis estudam
ao brâmane impessoal).

Há práticas que todos respeitam, como reverenciar


os bráhmanas (Padre) e as vacas, não comer a carne
destas e casar-se apenas com uma pessoa da
mesma casta, já que o hinduísmo estabelece o
sistema social de castas.

Além disso, não existem preceitos rigorosos sobre


quando devem ser feitas as orações e realizar os
ritos, nem propriamente uma hierarquia
eclesiástica.

Textos sagrados
Os Hindus aceitam os textos sagrados vedas, que
abrange uma grande quantidade de textos antigos.

Vedas
Chama-se vedas aos quatro textos sânscrito que
formam a base do extenso sistema de textos
sagrados do hinduísmo. A palavra veda vem de um
termo indo relacionado com a visão.

Em sânscrito literalmente significa conhecimento.


Os textos védicos desenvolveram-se dentro daquilo
a que se chama a cultura védica, baseada em castas
(varna ou cor) e ashramas (fases da vida).

Cada hino dos vedas fornece o nome do seu autor


(angira muni, kanua muni, vásishtha muni,
vishuámitra muni).

Shruti y Smriti
Em conjunto, os quatro vedas, os upanishads e os
vedanta sutras são chamados shruti "o ouvido"), a
revelação comunicada oralmente por Deus a alguns
sábios no passado.

É usado este termo śruti em oposição ao de smriti


(o lembrado) que é o resto da literatura védica: os
puranás, os itijasa (histórias, como o mahábharata e
o ramaiana), etc., que são consideradas explicações
escritas pelo o. Mesmo viasa para ajudar os
humanos a compreender os críptica vedas.

Os três primeiros vedas foram a divisão principal


original, também chamada tri triplo, isto é:
1. Rig veda (o recitar poético),
2. Yayur Veda (utilização do abate) e
3. Sama veda (cânticos)

Esta triplicidad é introduzida nos textos bráhmanas


(no shatápatha bráhmana, atarya brahmana e
outros), mas o rig veda é o único trabalho original
dos três, que ao lado dos outros dois desenvolvem
o conceito.

Cada veda subdivide-se em duas partes claramente


identificáveis:

1. Mantras, isto é, as palavras de oração e adoração


dirigidas ao fogo, a alguma forma do sol ou a
alguma forma do ar, céu, vento, etc. Com
encomendas de riqueza, saúde, longevidade, gado,
filhos, vitória, e mesmo perdão dos pecados (ver o
hino gayatri, a oração secreta que cantam os
bráhmanas três vezes por dia).

2. Bráhmana, consistente em vidhi e artha-v? Dá


(ou seja, explicações detalhadas para a realização
de cerimónias em que os mantras podem ser
utilizados com proveito).

Assim como os vedas eram apenas três, os mantras


são também três:
1. Rig, os quais são versos em louvor, com métrica,
compostos para ser recitados em voz alta, e orações
litúrgicas para recitar nos sacrifícios (homa).

2. Yajur que estão escritos em prosa, e supõe-se


que só podem ser murmurados durante um
sacrifício de fogo.

3. Sama, versos métricos para ser recitados durante


as cerimônias da planta soma (droga psicoactiva
que só os sacerdotes bráhmanas podiam usar).

4. Deve ter-se em conta que tanto o yajur como o


sama veda contêm muitos textos do rig veda
original.

Upanishads
Aos Vedas foram adicionados muitos comentários,
chamados upanishads, que tentam explicar a
natureza profunda da realidade. Estes tratados
místicos sobre a natureza de Deus e a relação entre
a alma e a matéria, tornaram-se os verdadeiros
vedas dos religiosos hindus, e foram os que
geraram os seis dárshanas ou sistemas principais de
pensamento do hinduísmo.

Vedas complementares.
Os livros sagrados do hinduísmo são mais
numerosos que os de qualquer outra religião. Além
disso, têm a particularidade de que o seu
acompanhamento não é obrigatório. São aditados
outros escritos:

1. Bráhmanas, comentários sobre os vedas,


2. Upavedás (ou vedas secundários),
3. Vedangas, trabalhos que funcionam como
membros (angas) do corpo védico, e
4. Araniakas, conhecimento para ser aprendido
como anacoreta na floresta (aranya).

Também se incorporam um grande número de


obras apócrifas (como o kama sutra) tomadas em
grande estima e que, hoje em dia, são mais bem
conhecidas e exercem maior influência sobre os
hindus do que a literatura védica propriamente
dita.

O xivaísmo
O xivaísmo é uma forma de prática e doutrina
espiritual não dupla que se originou na Índia. Os
shivaistas acreditam que a criação inteira é uma
expressão da divindade consciente, e não é
diferente dessa divindade que chamam de Shiva.
Porque ele é simultaneamente o criador e a criação,
Shiva é imanente e ao mesmo tempo
transcendente.

Este conceito é diferente do que muitas tradições


religiosas de origem brincar cristão.

Como em todas as denominações hindus, o


xivaísmo reconhece a existência de muitas outras
divindades, mas as consideram meras expressões
da entidade suprema, Shiva. Este tipo de crença
chama-se o teísmo monista: o universo é uma
mónade ou consciência única que se expressa
dualisticamente, parvati-Shiva (Shakthi-Púrusha)
mas fundamentalmente, é um: Shiva.

O xivaísmo é a religião em que a preeminência é


dada à terceira pessoa da Trindade, rudra-Shiva, e
em que brahma e vishnu são considerados como
aspectos secundários.
Shiva (a consciência) possui oito características que
são suas perfeições:
1. Ser por si mesmo; independência.
2. Imutabilidade; não está sujeito à mudança.
3. Conhecimento direto; sem intermediação de
nenhum meio.
4. Onisciência; o seu conhecimento estende-se a
todas as coisas.
5. Pureza absoluta, ausência de imperfeição,
inacessível às limitações.
6. Benevolência absoluta, ou graça.
7. Omnipotência.
8. Felicidade.

Na verdade, Shiva (a consciência) é o lugar e a fonte


de todas as qualidades belas, boas e arrasado, de
todas as excelências, de todos os atributos
benéficos. No, todas as qualidades são levadas à
sua perfeição.

O termo mais geral que pode ser usado para indicar


a sua presença, é "ser" (SAT). Só Deus "é", ele é
plenitude do ser, enquanto todas as outras
entidades são movidas pelo futuro e não fazem
mais do que existir para a seguir perecer ou
desaparecer. Ele é também.

"consciência" (chit), consciência pura sem nenhuma


pegada de inconsciência. O ser e a consciência são
como o sol e a sua luz. Não somente shiva é chit,
uma consciência, mas é apenas isso; consciência.

O nome de Shiva indica que ele é supremamente


beneficente, a fonte da beatitude (Ananda). O
nome de hara, "Aquele que levanta", designa a sua
natureza Redentor: o limpa todas as impurezas da
alma e a salva do perpétuo retorno na roda da
transmigração (samsara).

Apesar de normalmente se usar a forma masculina


Shiva, Deus não é masculino e não é senão por
convenção pelo que lhe chamamos de " o ".
poderíamos também chamá-lo " Ela " ou " isso ", já
que na manifestação o Aparece sob as três formas
de " o ", " ela ", e " isso ", masculino, feminino e
neutro, sivah (M), Siva (F) e sivam (n). Ele contém
em si mesmo a natureza masculina, a natureza
feminina e o que é neutro.

Shiva é qualificado de nirguna, "transcendendo as


qualidades", para além de toda determinação, não
porque esteja desprovido de atributos e de
qualidades, mas porque não é afectado pelas três
qualidades ou guna da manifestação: Sattva, fatias e
tamas; Inteligência, dinamismo e inércia, ou
também luminosidade, movimento e inconsciência.

Shiva é ao mesmo tempo imanente no universo e


importante. Manifesta-se sob a forma do universo,
e penetra tudo mas, ao mesmo tempo é mais do
que o universo. Constituir a manifestação do
universo não esgota a sua natureza. Transcende o
universo, sendo ao mesmo tempo a base deste.

Enquanto passar tudo o que é manifestado, não


pode ser percebido pelos sentidos ou pela mente.
Como transcendente, não tem nome, nem forma,
nenhuma marca ou qualquer característica que
possa defini-lo ou impor-lhe limites. Não tem início
nem fim. Está calmo, sem desejo, nem cólera. É o
absoluto indivisível, sem partes, sempre em união
com o seu shakti, a sua potência.

Shiva detém cinco funções. Estas São: o


escurecimento, a criação, a preservação, a
destruição, e a graça. Destas funções, as quatro
primeiras têm por finalidade final a graça.

O plano grandioso do universo é a libertação da


alma por uma chuva de graça divina. Os ciclos
cósmicos que governam a evolução do mundo são o
resultado do livre jogo (Lila) de Shiva.

As almas são devido à sua natureza infinitas,


consciência pura (chit), sem forma, omnipresentes
e omniscientes, mas esta natureza verdadeira não
aparecerá mais do que no estado de libertação, já
que as almas estão associadas a uma impureza
fundamental, má, Que as torna ignorantes, e
constitui o primeiro apego que as escraviza.

Esta impureza inata, essencial, como a ignorância


metafísica fundamental (avidya) no advaita, tem o
efeito de atomizar a consciência, e velarle sua
verdadeira natureza, fazê-lo parecer como um
átomo, uma entidade finita, limitada, impotente.
Esta impureza é uma realidade eficaz sem início que
envolve a alma, age como um véu, e escurece a sua
visão.
Revestida com esta impureza, a alma está num
estado de isolamento anterior à entrada na
manifestação. É para fazê-la sair desse estado de
fechamento e de impotência, por isso shiva cria o
mundo e faz entrar o ātman em um corpo e em um
universo produzido pela maya, sendo esta
energizada pela potência de consciência do Senhor.

A alma fica então presa por laços suplementares,


causados pela sua associação com a maya. (ilusão, o
que não é). Mas ao mesmo tempo a alma adquire
condições, um corpo e um espírito que podem
servi-lo de instrumentos da sua libertação. Entra a
alma no ciclo transmigratorio.

No entanto, pelo "desgaste" das existências


sucessivas, a impureza está a amadurecer, e a
aspiração à libertação aparece. A Iniciação faz
entrar o ser humano na via shivaita e coloca à sua
disposição uma grande riqueza de meios de
salvação. Esta abundância de meios está dividida
em quatro tipos de disciplinas.

1. Dasamarga (o caminho do servo): o


comportamento justo, agir de forma justa, leal e
generosa. Onde se deve pôr em prática os
ensinamentos éticos. Isso envolve relacionar-se
com pessoas certas e serviço aos outros e serviço
devocional tal como varrer nos templos, recolher
flores para as guirlandas e outros gestos benévolos.
O objetivo que se alcança é salokya: "estar no
mesmo mundo que Deus".

2. Sat-Putra-Marga, (a trilha do verdadeiro filho) é a


via da adoração oficializada, que é caracterizada
pelos atos de adoração prescritos pelos textos que
tratam sobre o ritual. Apesar de serem de natureza
externa, estes atos são acompanhados de um
sentimento íntimo da presença da divindade, este
estádio leva a samipya, (o sentimento de
aproximar-se da divindade).
3. Yoga ( “unión", "reunión". Este método pone en
funcionamiento todos los medios yóguicos, que
desembocan en la contemplación y en la adoración
interior. Es lograr la cercanía con la Divinidad y llega
a ser como un amigo con su amigo. Es por esto que
es llamada "la vía del amigo" (sakha-marga), y su
objetivo es sarupya: "alcanzar la misma naturaleza
que Dios".
4. Mas estes três tipos de práticas não constituem
mais do que estádios preparatórios no caminho da
alma para a perfeição. Elas fazem a alma capaz de
fazer o último salto para o absoluto que consiste em
jñāna, conhecimento libertador. A realização da
doutrina metafísica é chamada Sam-Marga, porque
leva a alma diretamente ao ser (SAT) que é Deus.
Esta realização permite alcançar o objectivo mais
elevado da existência humana: a unificação com a
divindade. A libertação total coloca o ātman no
estado de pureza em que já não é visto como
diferente de Shiva.

No passado, o xivaísmo esteve em conflito com o


vaisnavismo. Apesar de vários esforços de natureza
diversa, entre os dois permanece uma guerra fria.
Isso era porque os shivaistas consideram muito
importante o ser autêntico, sem dupla vida nem
moral, reafirmando os defeitos do ser humano com
o objetivo, humilde, de sanarlos.

Por conseguinte, para o shivaista é de vital


importância a cura emocional e sexual,
responsáveis pelas mais diversas psicopatologias do
ser humano. Algo que não é compreendido pelos
vaisnavas e ao não compreender, rejeitam
violentamente por medo, a sexualidade considerá-
la impura. Mas o que resistes, persiste... e essa é a
origem da dupla vida e moral.

O ego, o apego e a ignorância, são os três venenos,


que segundo o shivaísta adoecem ao ser humano.

Xivaísmo de caxemira
Entre as várias filosofias hindu, o xivaísmo de
caxemira é uma escola de xivaísmo idêntica ao
xivaísmo trika categorizado por vários estudiosos
como idealismo monista (idealismo absoluto,
monismo teísta, idealismo realista, fisicalismo
transcendental ou monismo concreto).

Estes descritores indicam um ponto de vista em que


a consciência é a única realidade. A matéria não
está separada da consciência, mas é idêntica a ela.
Não há interrupção entre Deus e o mundo.

O mundo não é uma ilusão (como no advaita


vedanta), mas a percepção da dualidade é a ilusão.

Os shivaístas de caxemira acreditam em um só


Deus, Shiva, e negam a importância de Brahma e
vishnu. Sua visão monista do universo foi
estampada em shiva sastras. Por outro lado, a
filosofia sāṃkhya de kapilá é uma filosofia
profundamente ateia e actualmente considerada
ortodoxa.

Shiva o princípio masculino do tantra


Shiva é além de paramashiva e corresponde ao
aspecto de última realidade que é pura consciência,
pura subjetividade, puro sim, sem se referir ainda
ao menor matiz de " Eu sou " ou " Estou isso " ou "
estou aqui ".

Shiva é a semente ou a origem do universo


multidimensional, permitindo o aparecimento de
todas as outras categorias ontológicas.

No entanto, não existe nada de dualidade em Shiva


porque ele está completamente afundado em uma
união inebriante e feliz com shakti.
De qualquer maneira, para entender corretamente
o conceito fundamental do tantrismo que é shiva ou
o princípio masculino, devemos investigar fazia as
raízes mesmas do
Tantra
Linguisticamente a palavra tantra é composta de
duas raízes tão e tra, tão se refere ao objecto dos
sentidos e tra que se deriva de trayate significa
libertação, então tantra é o modo, método ou
caminho que nos conduz à libertação dos objetos
de objectos. Os sentidos.

Embora Tantra também se refere ao conhecimento


sobre shiva, (conversas entre shiva e parvati,
geralmente instruyéndola sobre muitas termas)

Também assim significa rede,, tantra como a


condução para a libertação a partir do emaranhado,
do complexo, o que mais nos condiciona é a atração
aos objeto dos sentidos. O que mais nos rouba e
perturba a nossa energia é o desejo, e as
consequências deste.

O desejo europeias, é o responsável pelo nosso


condicionamento no plano material. A consciência
está contaminada pela exploração, e é por isso que
desejamos tudo o que vemos, a humanidade
sucumbe sob o flagelo da exploração dos objectos
dos sentidos.
Podemos ver uma árvore de manga e admirar sua
majestade, degustar seus frutos, desfrutar da sua
sombra, mas nunca faríamos o arranjo de procurar
um reboque e levá-lo para as nossas casas, é
verdade, uma coisa é admirar e outra coisa é
desejar, sinônimo de Desejo é exploração,

NO SRIMAD BHAGAVAD GITA CAPITULO 2, versos


62-63 diz-se:

" ao contemplar os objetos dos sentidos, na pessoa


se desenvolve o apego a eles, desse apego nasce a
luxúria, e da luxúria surge a raiva."

" da ira surge a ilusão completa, e da ilusão, a


confusão da memória. Quando a memória se
confunde, perde-se a inteligência, e ao perder a
inteligência, um cai de novo na poça material."

O desejo, a sensualidade, o sexo e a exploração são


as quatro faces de um cubo, não são diferente na
essência, é por isso que vivemos em um mundo
sexual, sensual de exploração e desejo, é
precisamente aqui em onde o tantra é pratico.
Como filosofia de libertação do condicionamento da
alma.

A alma corporificada sucumbe ao desejo sexual,


então é a partir do sexo, o entendimento da
divindade e o caminhar no caminho da libertação.

Um ditado muito comum no tantra é que, ao igual


ao chão que nos bate ao cair, é precisamente em
que nos apoiamos para podermos levantar-nos, de
tal forma o sexo é o que mais condiciona, e é
através do sexo a obtenção do sexo. Libertação.

As concepções de shakthi e púrusha como energias


fundamentais do universo são tantricas, este
universo é o resultado do relações sexual de srimati
durga shakthi e Sri Shiva púrusha.

Sin lugar a dudas este mundo es sexual, se dice que


este planeta es conocido como Dwanda Loka el
mundo dual, estas dualidades o parejas
dicotómicas, son manifestaciones de Shakthi o
Purusha, por ejemplo arriba-abajo, cóncavo-
convexo, etc.
Qualquer coisa que pensemos esta emoldurada
dentro destes dois genres, shakthi-Púrusha,
feminino-Masculino.

A exploração e a gratificação sexual não são


diferentes, o tantra não é uma filosofia sexual como
foi enquadrado, é a filosofia que nos ensina a amar
a divindade por meio do correspondente casal, o
permanecer solteira ou solteiro, é uma aberração, É
um egoísmo e é a máxima manifestação de
ateísmo, é o não querer dar-se a conhecer a
divindade.

Claro está a menos que se ofereça o celibato ou a


castidade para um fim transcendente, para a
iluminação dos outros. Viver em casal nos permite
trasmutar nossas poluições ao vê-las reflectidas
qual espelho na pessoa com que se coabita, essa é o
primário para obter purificação, outro passo é
através da canalização da energia, despertando o
kundalini shakthi.

O Tantra ou tantrismo é qualquer uma das variadas


tradições esotéricas que, em vez de ensinar que a
fim de alcançar a realização espiritual é necessário
afastar-se dos estímulos que ativa o desejo,
ensinam a usar o desejo como caminho para a
realização.

Tantra significa tecido ou rede (assim como tear,


urdidura, a parte essencial, o traço característico,
armação, doutrina, regra ", etc. ).

Há um tantra da mão direita e um da mão


esquerda, e este último inclui técnicas de
meditação e ritualização através do ato sexual
através das quais se integram as energias femininas
e masculinas e obtém-se o prazer total, e
geralmente se se. Diz-nos que o método da mão
direita é mais "elevado".

En los tantras inferiores sarmapa o externos entre


los ñingmapa excluyen la unión erótica, mientras
que los tantras superiores o internos pueden
incluirla (y de hecho algunas tradiciones afirman
que sin la unión en cuestión es imposible alcanzar la
realización.

Os textos que recolhem os ensinamentos do tantra


chamados tantras são escritos em chave simbólica,
sob a forma de poemas, o que dificulta a sua
compreensão sem a ajuda adequada. São redigidos
como um diálogo em que o Sri Shiva responde às
perguntas de sua esposa devi nos papéis de mestre
e discípula. Estão estruturados em quatro números:

1. Jñāna (conhecimento)
2. Yoga (prática)
3. Kriyā (Acção)
4. Charya (conduta, culto).

O objetivo do tantra é a reintegração do indivíduo


na pura consciência primordial (que no hinduísmo
seria shiva, a fonte original). Para atingir esse
objectivo, é necessário percorrer, em sentido
inverso, o caminho da manifestação. E na mesma
tradição shakthi, a energia, é o veículo através do
qual a consciência individual se une com a
consciência pura ou divindade.

O fim do caminho de volta é conhecido como o


despertar, um estado de "Supraconsciência".

Muitas vezes foi entendido o termo tantra como se


se referisse exclusivamente a práticas sexuais que
procuram despertar a energia kundalini através do
que no hinduísmo é conhecido como mithuna
(termo sânscrito que significa ato sexual.

A tradição afirma que, durante estes tempos muito


agitados, nasceu um homem maravilhoso chamado
sadashiva. O nome significa "Ele que dedica a sua
vida para o bem-estar dos outros". sadashiva,
conhecido como shiva, foi um mestre espiritual
notável ou guru.

Foi o primeiro que ofereceu à humanidade a


apresentação sistemática de um pensamento
espiritual genuíno. Segundo a lenda, foi ele que
estabeleceu as bases da dança espiritual e da
música na Índia e pelas quais é conhecido também
como nataraja, o Deus da dança cósmica.

Ainda mais, o fundador verdadeiro da medicina


tradicional hindu e o fornecedor também de um
sistema básico do conhecimento específico
(conhecido sob o nome de vadyak shastra), é sem
dúvida o próprio Shiva.

Shiva teve um papel extremamente importante,


igualmente no domínio social. É o criador do
sistema do casamento, no qual os dois
companheiros do casal aceitam responsabilidade
igual, apesar da casta ou da comunidade a que
pertencem.

Shiva mesmo é conhecido vindo de uma família


mista e pelo seu casamento com uma princesaária
ajudou muito na unificação das diferentes facções
guerreiras existentes na Índia desses tempos. É
sabido hindu Sri Shankar, especialista em estudos e
pesquisas sobre o tantrismo, considerada a shiva
como o verdadeiro pai da civilização humana.

No entanto, a mais importante contribuição para o


desenvolvimento de uma civilização
verdadeiramente espiritualizada, representa o
conceito do Dharma. A PALAVRA SÂNSCRITA
DHARMA PODE TRADUZIR-se literalmente como
"característica inata".

¿Pero cuales serían las características innatas del


ser humano? Shiva explicó que los seres humanos
buscan y anhelan hacía la felicidad que está por
encima de la que origina en la satisfacción de los
sentidos. El objetivo indiscutible de todos los seres
humanos, sea que estén o no conscientes de eso, es
obtener la paz y la libertad absoluta, conocimiento
infinito y de beatitud espiritual.

As ideias de Shiva foram primeiramente


transmitidas oralmente, depois em forma escrita.
Parvati quem foi a esposa de Shiva, manifestava o
hábito de perguntar na relação aos sujeitos tratados
por ele durante a prática espiritual que ensinava.

Nos Tantra (textos ou Escrituras em que se


apresentam a filosofia e a prática tântrica), são na
realidade diálogos entre shiva e sua esposa parvati,
diálogos em que parvati pergunta sobre assuntos
espirituais enquanto shiva oferece respostas
divinas.

Os Tantra são divididos em duas grandes categorias:


1. Nigama: os princípios teóricos do sistema
tântrico. A filosofia tântrica e as concepções sobre
diferentes assuntos.
2. Agama: as práticas através das quais se podem
atingir os objectivos propostos; os diferentes
métodos, técnicas e procedimentos encontram-se
nos textos chamados agama.

Muitos dos manuscritos foram perdidos para


sempre, outros se arruinaram ao longo dos séculos,
e outros ainda não podem ser lidos pela multidão
comum porque seus textos encriptados foram
escritos de tal maneira para que escondem os
segredos tântricos em frente aos olhos dos olhos.
Quem não possui um conhecimento básico. Aqui
está também a razão pela qual as concepções e os
fundamentos do tantra ainda não foram
completamente trocados até aos nossos dias.

Cada crente pode seguir seu caminho próprio, de


acordo com sua aspiração interna, escolhendo uma
das correntes espirituais que envolve a adoração de
Shiva.

Vaishnavismo
El término vaisnava significa adorador de Sri Vishnu.
Esta doctrina se basa en el Bhagavad Guita y el
Srimad Bhagavatam, y algunos otros determinados
Puranás y Upanishads, tales como el Ishopanishad,
el Gopala tapani upanishad y el Kali santarana
upanishad.
Dentro do vaisnavismo distingue-se o vaisnavismo
gaudiya sendo um movimento fundado pelo mestre
Sri Chaitanyamahaprabhu (1486-1534) em bengala
(Índia) no século XVI. Também "Brahma-Madhwa-
Gaudiya sampradaya".

O termo gaudiya refere-se ao país de gauda


(actualmente repartido entre a província de bengala
e a República de Bangladesh), no norte-Leste do
subcontinente indiano.

O Centro da doutrina é o bhakti ou adoração


devocional dirigidos ao casal divino srimati
radharani e krishná, e suas muitas encarnações
divinas como formas supremas de Deus, o swayam
bhagaván que significa "o próprio opulento".

A forma mais popular desta adoração refere-se a


cantar e recitar os "Santos nomes" de radha e
krishná, tais como hare, krishná e rama (cuja forma
mais comum é o mantra hare Krishna); o canto em
voz alta chama-se kirtan. E a recitação em voz baixa
chama-se japa.
Na Índia é comum que um teólogo, para apresentar
uma nova ideia, tenha que inseri a um antigo sábio
reconhecido, ou a um Deus. De outra forma seria
considerado um "Especulador", um inventor de
ideias novas.

O escritor mestre madhwa acharya defendia que o


Deus Brahma lhe tinha ordenado que começasse
uma nova religião dentro do hinduísmo. Assim, a
sua nova religião se chamou Brahma-Madhwa
sampradaia tradição (sampradaya ou sucessão
ininterrupta de gurus) essa religião estava bem
estabelecida na Índia na época de Sri Chaitanya
Mahaprabhu, pelo que este e seus seguidores
sustentaram que eram descendentes dessa
tradição. .

No entanto nenhuma corrente da religião brahma


madhwa considera que a nova religião de chaitania
faz parte ou é uma derivação da sua.

No Vaisnavismo se adoram muitos deuses (com


personalidades muito diferentes entre si) com
rituais rígidos complicados e complicados (embora
não tão complexos como os de outras religiões
hinduístas, especialmente no sul da Índia).

A pesar de la variedad de dioses y santos que


adoran, se autoclasifican como una tradición
monoteísta. Explican esta contradicción como la
adoración a un único Dios, Krishná, expandido en
sus avataras (con rituales diferentes entre sí).

De acordo com a doutrina gaudiya vaisnava:


1. A consciência não é um subproduto prakrti (a
matéria), mas um sintoma da existência da alma.
2. Todos os seres vivos (Khiva, almas) são diferentes
do corpo que ocupam. A natureza da alma é eterna,
imutável e indestrutível, sem criação nem
destruição possível.
3. As almas que são encantadas pela natureza
ilusória do mundo (Maia) nascem e morrem
repetidamente em várias espécies de vida (animais
e vegetais) neste planeta e em outros planetas. De
acordo com as leis do karma. Estes conceitos são
coerentes com o conceito do samsara
(reencarnação) que se encontra em todas as
crenças do hinduísmo.

Várias doutrinas hinduístas sustentam que a meta


da vida das almas é a libertação (conhecida como
moksha) deste processo de reencarnação contínua.
As doutrinas diferem entre si na maneira de
alcançar esta libertação: Yoga (meditação), jñāna
(conhecimento espiritual).

Em contrapartida o vaisnavismo gaudiya sustenta


que a meta da vida não é a libertação do ciclo de
nascimentos e mortes, mas o bhakti (amor
devocional) é o seu estado mais elevado: o amor
puro por krisná, não contaminado pelo
conhecimento sobre a a. Divindade do adorado.

Os gaudyia vaisnavas acreditam que Deus tem


muitas formas e nomes, mas que o nome krishná
(preto) é a descrição mais completa, porque o
fazem significar "completamente atraente"; isto
cobre todos os aspectos de Deus, como todo
poderoso, onipresente. , misericordioso e amoroso.

Os nomes de Deus de outras religiões (tais como


Deus e Jeová também são considerados títulos
genunos da mesma pessoa suprema.

Um dos aspectos mais importantes do vaisnavismo


gaudía é que krishná se adora especialmente como
a fonte de todas as encarnações de Deus. Isto é
baseado no verso "Krishnás seu bhagaván swayam"
(krishná no entanto é o opulento mesmo), no
bhagavata purana. E em um texto do bhagavad-
Gita, onde o guerreiro arjuna, amigo de krishná, lhe
diz:

“Tú eres la Suprema Personalidad de Dios, la última


morada, el más puro, la verdad absoluta. Eres la
persona eterna, transcendental y original, el
innacido, el más grande. Todos los grandes sabios,
como Nárada, Asita, Devala y Viasa confirman esta
verdad acerca de ti, y ahora tú mismo me lo
declaras”.
Bhagavad-Gita 10.12-13

Acintya Bheda Abheda Prakash (inconcebível


diferença dentro da não diferença).
Um conceito particularmente distintivo da doutrina
gaudiya vaisnava exposta por sri chaitanya
mahaprabhu que os vaisnavas geralmente
traduzem como inconcebível unidade e diferença
no contexto da relação entre as almas e Deus.
As almas (jivatma) são descritas como idênticas a
Deus na qualidade, mas em termos de quantidade,
as almas individuais são infinitesimais em
comparação com a infinita alma suprema. A
natureza exacta desta relação (seja
simultaneamente diferente e não diferente de
krishná) é inconcebível para a compreensão
humana.

Esta doutrina serve como um encontro entre duas


escolas opostas do hinduísmo: o monismo puro
(Deus e as almas são a mesma entidade) e o
dualismo puro (Deus e as almas são completamente
diferentes).

Porém, na prática, a doutrina gaudía vaisnava tem


mais em comum com as doutrinas dualistas, já que
krishná se adora como uma pessoa suprema,
completamente diferente do que seu adorador.

Dentro das atividades devocionmales dos vaisnavas


esta o bhakti Yoga (a religião da devoção), esta
possui duas etapas que são:
Vaidhi Bhakti (Vidhi: regras e regulamentos), que é
o serviço devocional através da prática de regras e
sadhana (regulamentos).
Raganugá Bhakti (Raga: apego, anu-GA: seguir
minuciosamente), estágio de serviço devocional
espontâneo baseado no desejo altruísta de agradar
a krishná.

A elegibilidade para praticar o raganugá sadhana é


criada através da cultura do básico vaidhi bhakti e o
objetivo de cultivar prema (amor puro por Krishna).

La purificación de la conciencia sucede mediante el


yapa (recitación), el kírtan (canto en voz alta) y el
bhayan (adoración mental y recuerdo de
pasatiempos de Radha y Krishná). Los practicantes
recitan el mantra Hare Krishna diariamente, a veces
durante varias horas al día. Dentro de esta religión,
es conocida la leyenda de uno de los amigos y
discípulos de Sri Chaitanya, llamado Haridasa
Thakur, que cantaba 300.000 nombres (18.750
mantras completos) al día (unas 17 horas a altísima
velocidad de recitación).

Los Gaudiya Vaisnava siguen una estricta dieta


lactovegetariana, y se abstienen de todo tipo de
carne animal, incluido el pescado y el huevo.
También evitan la cebolla y el ajo porque creen que
promueven en la persona el estado de tamas
(estupidez, pereza). Se abstienen de todas las
bebidas y sustancias embriagantes (entre los que
incluyen el té y el café).

Todos os tipos de alimentos permitidos devem ser


primeiramente oferecidos a uma divindade de
krishná, e então os remanescentes são comidos
como prasadam (misericórdia).

O estilo de vida varia de acordo com os praticantes.


Os vaishnavas ortodoxos evitam tomar qualquer
droga recreativa ou inebriante, e relações sexuais
com o fim exclusivo de procriar. Muitos gaudiya
vaisnava vivem a sua juventude como monges
célibres (brahmacharis), e a maioria dos gurus mais
velhos vivem como monges renunciarem
(sannyasis) depois dos cinquenta anos de idade.

Professor
O Mestre espiritual ou acharya é considerado uma
pessoa importante que ensina a trilha do Yoga
(Union, processo de aproximação com a divindade),
ensina as técnicas de meditação e / ou devoção, e
dedica-se completamente a ajudar e instruir a
humanidade.

El siginificado mas ajustado de Guru, “Es el que


enseña”, vivimos en una tierra de Acharyas, de
Gurus, como dice Srila Sridhar Swami Maharaj, mi
eterno Guru, podemos aprender de cualquiera, las
personas nos enseñan con el ejemplo, sea bueno o
malo nos enseñan constantemente, lo que se debe
hacer o no se debe hacer, debemos estar presto a
poder ver como la energia Shakthi, se manifiesta
enseñándonos constantemente.

La necesidad del alma condicionada, es ser


discipula, ser instruida a fin de obtener la felicidad,
obviando pasos errados y equivocos, nuestros
primeros Gurus son nuestros padres, y asi a medida
que nos desenvolvemos en la existencia, vamos
reconociendo y aceptando instructores que de
manera inicial nos enseñan como desenvolvernos
en esta existencia.

No adwaia taraka upaniṣad 16 diz-se:

gu shabdas tu andhakārah siāt


ru shabdas tan nirodhakah
andha kāra nirodhitvāt
Orgulho orgulho abhidhīiate abhidhīiate abhidhīiate
abhidhīiate abhidhīiate abhidhīiate abhidhīiate
abhidhīiate

O Som Gu é a escuridão,
O SOM RU, isso destrói.
Aquele que da escuridão faz a destruição,
Como um guru é conhecido.

Respondendo a primeira pergunta. Rāhu e Ketu são os dois pólos de um mesmo eixo, tal como casas 1-7,
2-8, 3-9, 4-10, 5-11 e 6-12. Se você evidencia um lado em detrimento do outro, desequilibra a ambas as
partes, logo, Rāhu e Ketu são de igual importância em um jātaka. Eles dependem de equilíbrio, tal qual
qualquer eixo. 

Note que até mesmo os grahas sempre olham a sete a partir deles, ou seja, eles desejam os temas do bhāva
oposto, pois precisam deles, assim como todos nós que precisamos nos relacionar uns com os outros, pois
o propósito da vida está nesse ato de se relacionar. Deixe uma pessoa absolutamente sozinha e ela
definhará.

Se Rāhu é evidenciado, então o indivíduo gradualmente se absorverá mais e mais no novo, até que se
perderá na multiplicidade, alimentando incontáveis ilusões e se tornando um completo materialista,
excêntrico, vulgar, vazio, perturbado e de uma ambição desmedida. Enquanto que se Ketu é evidenciado,
então o indivíduo se torna apático, retraído, frustrado, conservador e alienado da realidade, podendo
inclusive enlouquecer, adquirir vícios ou se tornar um fundamentalista.

Rāhu representa o caminho de bhukti (desfrute), enquanto Ketu, o de mukti (salvacionismo) e ambos são
comparados nos śāstras a fantasmas que vivem a nos perturbar. Em determinado momento desejamos as
coisas efêmeras desse mundo, mas quando vemos que elas não podem nos satisfazer, nos ressentimos e
desejamos nos abstrair, ficamos frustrados com a vida. Então hora vivemos de exploração e hora nos
voltamos para o salvacionismo, o desejo egoísta de libertação pessoal. Essa é a expressão de um
desequilíbrio.

Ketu representa aquilo que já nos é natural, que nem sequer pensamos a respeito (Ketu não tem cabeça) e
nos mostramos desprendidos, devido aos saṁskāras passados que foram acumulados. Ketu trata de áreas
das quais já nos apossamos, não a toa Ketu significa 'bandeira'. Quanto a Rāhu, ele representa terrenos
inexplorados, por isso é também um significador de estrangeiros, tecnologia e inovação, enquanto Ketu
está associado ao fundamentalismo e ao conservadorismo. As coisas que Rāhu afeta no mapa nos trazem
insegurança e apreensão, pois ao mesmo tempo que nos encantam e atraem, podem se tornar fontes de
trauma e desilusão.

Por exemplo, Rāhu está associado tanto a heresia, que é dar um passo nefasto adiante de uma tradição,
quanto também está relacionado a reformas e revoluções, ou seja, um bem sucedido e ousado passo a
frente. Vemos que as vezes é melhor se mantermos onde estamos, pois já adquirimos uma posição segura
e se ousarmos mais podemos perder tudo, enquanto em certos momentos é melhor ousar, pois progressos
podem se dar por meio disso.

Outra coisa que me vem a cabeça que pode ajudar vocês a entenderem a dinâmica de Rāhu e Ketu é o
conceito de vairagya (desprendimento) à luz dos śāstras. Existe um equívoco muito grande quanto ao que
é, de fato, vairagya. Uns acham que vairagya é abandonar a vida ativa e ir para a floresta, vivendo livre de
qualquer posse material. Mas não, isso não é necessariamente vairagya, pois de que adianta deixar todas
as posses se quando o indivíduo vai para a floresta ele começa a pensar que a floresta lhe pertence, se
torna indolente e lá desenvolve maus hábitos em segredo? Vairagya é enxergar as coisas desprovido de
um humor de desfrute e exploração. Trata-se de enxergar tudo com um humor de serviço e dedicação. 

O śāstra recomenda yukta-vairagya, um desprendimento ativo, dinâmico, onde o indivíduo sacrifica tudo
a serviço do guru e de Śrī Bhagavān (Deus). Logo, se um indivíduo compreende de fato esse conceito, se
apreende ele no seu coração, ele pode ser um santo mesmo mantendo uma vida ativa em meio a todas as
tentações e poderes do mundo como também pode viver isolado e inativo, levando uma vida de
contemplação. Isso é o perfeito equilíbrio entre Rāhu e Ketu.

Materialismo ou apego são a expressão desequilibrada de Rāhu. Salvacionismo, renúncia árida ou aversão
são a expressão desequilibrada de Ketu, enquanto yukta-vairagya é a expressão perfeita e equilibrada
desses dois grahas, pois quer esteja inativo ou ativo, detenha posses ou não, o indivíduo sempre
permanece equânime, pois apego e aversão não lhe afetam e ele jamais se vê como o agente (kartā) por
detrás das ações. 

Uma evidência disso é o seguinte verso da gītā, onde Kṛṣṇa diz (04.18): karmaṇy akarma yaḥ paśyed
akarmaṇi ca karma yaḥ sa buddhimān manuṣyeṣu sa yuktaḥ kṛtsna-karma-kṛt, que significa 'Quem vê
inação na ação, e ação na inação, é inteligente entre os homens, e está na posição transcendental, embora
ocupado em todas as espécies de atividades.'

Estudo dos signos a partir do Lagna


A maneira mais eficiente de se estudar um signo
(rashi) é utilizando-o como Lagna e identificando a
posição dos demais signos a partir daí. Parasara dá
indicações acerca disso no capítulo 34 sobre
Yogakarakas, e assim, pode-se aprofundar um
estudo dos porquês envolvidos em cada menção
sua. Para exemplificar, vou analisar o Lagna que
ascende exatamente agora: Gêmeos.
1. Benéficos e maléficos temporais
25-26. Grahas e o Lagna Mithuna (Gêmeos). Marte,
Júpiter e Sol são maléficos, enquanto Vênus é o
único Graha auspicioso. A união de Guru com
Saturno é similar ao do Lagna Áries (A mera
conjunção de Saturno com Guru não irá produzir
efeitos auspiciosos). Lua é o Maraka (assassino)
principal, mas depende de suas associações. (Ch. 34
- Yogakarakas - BPHS) A mecânica envolvida neste
dito é a da natureza das casas, e para definir qual
Graha é benéfico ou maléfico, basta analisar as
regências e somá-las, tópico que não abordarei
nesse artigo e portanto, recomendo que a principio
sigam o que Parasara indica. Para análise, vou
utilizar um maléfico e um benéfico funcional. A
começar por Marte, que como rege a seis (maléfica)
e a onze (maléfica) que são casas de crescimento
material e portanto, que implicam em egoísmo, o
que faz o geminiano (me refiro ao Lagna) viver
Marte como um maléfico temporal. Porém, o que
seria um maléfico temporal? Isso se refere a um
assunto que tende a ser desgastante para o nativo,
o qual ele não se sente confortável em lidar. No
caso de Marte, ele indicará situações onde amigos
(11) se tornam inimigos (6) e vice-versa, também
indicará uma natureza agressiva ou
demasiadamente defensiva (6) e apegada aquilo
que concebe mentalmente como correto e que fará
uso para obter o que deseja (11), inclinando-o ao
egoísmo e a crueldade. Por Marte ser o significador
(Karaka) da sexta, isso reforça as oposições,
inimizades na vida do geminiano, assim como
denota habilidades marciais, competitividade e
impulsividade na defesa de seus desejos. Porém,
são assuntos estressantes e desgostosos devido a
natureza de Marte como um maléfico temporal, e
que obviamente, podem levá-lo a sofrer e ter
problemas com seus assuntos, o que pode se
estender a aflições mentais devido a Lua se debilitar
em Escorpião, a sexta casa de doenças. No caso de
Vênus, que é o único planeta que pode ser
considerado um benéfico temporal para o Lagna
Gêmeos, denotará felicidade e prazer em seus
assuntos, assim como beneficios. Vênus rege a
quinta (benéfica) e a décima-segunda casa
(maléfica), o que faz do nativo de Gêmeos inclinado
a atividade artística, devocional (5), assim como
desapegado e capaz de se render (12), isso também
indica a inclinação ao desfrute, sem levar em conta
os gastos e perdas envolvidas e que pode ser
confirmado pelo fato do regente da segunda casa, a
Lua, que representaria os recursos se exaltar na
doze dos gastos e perdas. Como Libra é a
Moolatrikona de Vênus, os efeitos da 5
predominam para o nativo de Gêmeos que pode
usar a arte e a devoção como meios de libertação,
assim como de aperfeiçoamento pessoal. Isso
também os inclina a serem capazes de
desapegarem-se facilmente de suas paixões, o que
é perceptível nestes, que tendem a ter muitas
relações ao longo da vida. A origem de seus gastos
e perdas também podem estar intimamente ligados
aos assuntos de casa cinco, ou seja: filhos, estudos,
arte e paixões. A regência simultânea de Vênus
sobre a casa cinco e doze pode indicar demasiados
gastos com filhos, assim como uma inclinação a
perdas relativas a estes ou até mesmo uma
preferência por uma vida de prazeres e consumo,
visto que Vênus não é uma facilitadora de filhos, o
que explica Gêmeos ser chamado Mithuna (Cópula),
e ser o terceiro signo/casa (sexo) no zodíaco
natural.
2. As dignidades
Outro meio inteligente de se compreender um
signo é utilizando dignidades, especialmente ligadas
ao regente do Lagna, mas que pode ser estendido
ao longo de todas as casas. No caso de Gêmeos,
Mercúrio é o regente do Lagna e tem sua exaltação
na quarta casa dos estudos e emoções e sua
debilitação na casa dez da carreira. Isso explica a
natureza aplicada aos estudos do geminiano, sua
compreensão psicológica (Mercúrio rege o Lagna e
a quarta casa simultaneamente), proximidade e
amizade com a mãe, assim como sua dificuldade de
seguir ou escolher uma via profissional, sempre
dual e um assunto confuso para o mesmo que está
mais inclinado a uma profissão mais artística, visto
que Vênus se exalta em Peixes, na décima. No Light
on Life de Hart de Fouw e Robert Svoboda é
assinalado que ainda que inclinado a profissões
artísticas, o geminiano tende a ter dificuldades com
estas visto que Vênus rege a doze de gastos e
perdas. Um caso interessante que corresponde com
o que é dito pelo mesmo é o de Van Gogh que
possuía Lagna Gêmeos e não teve sucesso artístico
enquanto estava vivo.
3. Zodíaco natural
O Zodíaco natural é utilizado dentro da Jyotisha, e
se refere a ordem natural dos signos aplicada as
casas para extrair algumas informações valiosas. No
caso de Gêmeos, este é o terceiro signo do Zodíaco
natural e portanto, a terceira casa a partir do Lagna
indicará talentos, assuntos naturais para o mesmo.
Contando a partir de Gêmeos, Leão é o terceiro
signo/casa e portanto, indica as habilidades
criativas do geminiano, e sua identificação com as
habilidades que possui e pelas quais se expressa e
se afirma.
4. Relações naturais entre os Grahas
As relações naturais são importantíssimas. Elas se
referem a como um Graha interage com outro, em
amizade, neutralidade ou inimizade. Há meios de se
calcular isso, porém, não me deterei nisso. Para
conferir a tabela de relações naturais basta clicar
aqui. Nesta tabela vemos que Mercúrio, o regente
de Gêmeos tem Sol e Vênus como amigos, Marte,
Júpiter e Saturno como neutros e a Lua como
inimiga. Analisando Vênus, vemos que ela rege as
casas cinco e doze, ou seja, uma benéfica e outra
maléfica, porém, ela é definida por Parasara como o
único Graha auspicioso. Isso se explica pelo fato da
Moolatrikona de Vênus ser Libra, a quinta casa,
fazendo predominar seus assuntos, assim como
pela amizade natural de Vênus e Mercúrio. Isso
também explica o fato de Saturno não ter sido
definido como um Graha auspicioso para o Lagna
Gêmeos, visto que apesar de reger uma Dushtana
(8) e uma Kona (9) - com a Kona prevalecendo por
ser sua Moolatrikona (Aquário) - este não é um
amigo natural de Mercúrio. Obviamente, ainda que
não seja um amigo natural, Saturno está mais
inclinado a resultados positivos, que se explicam
pela tendência do geminiano buscar na
religiosidade (9) um meio de elevação em meio a
crises (8), ainda que de uma forma mais intelectual
e científica (Aquário). Um outro exemplo de
relações naturais é a de Mercúrio com Marte,
Mercúrio não possui Marte como inimigo, mas sim
como neutro, porém, Marte o tem como inimigo.
Isso apontaria uma natureza mais neutra por parte
do geminiano em relação a seus inimigos e amigos
(Marte rege a 6 e 11), porém, estes estão inclinados
a o terem como inimigo e de causarem-lhe
problemas de uma maneira marciana: brigas,
agressão física. Isto pode ser contemplado no mapa
de Bhaktisiddhanta Saraswati Thakur que apesar de
ser um Vaishnava pacífico (é dito que um Vaishnava
não possui inimigos), sofreu inúmeras investidas
por parte de seus opositores que até mesmo
encomendaram sua morte, a qual felizmente não
veio a ocorrer. Bhaktisiddhanta possui Lagna
Gêmeos e Marte na décima casa indicando
obstruções criadas por inimigos (6) na realização de
seus objetivos (11). São inúmeras as técnicas a
serem aplicadas para se compreender um signo e
este é o processo mais adequado para compreendê-
los. Uma das perguntas que mais ouço em relação a
Jyotisha é se os signos são distintos em relação a
astrologia ocidental, e em realidade, não o são,
exceto pelo fato de que as ferramentas para
compreender um signo são em alguns pontos
distintas e devem ser dominadas para se poder
compreendê-los a maneira que indicam os Shastras.
Alguns exemplos disso são o uso das Gunas, castas
e os diferentes nomes e representações que os
signos recebem.

Radhe Sya
O que são yantras?
Os yantras são instrumentos, talismãs ou diagramas
místicos, figuras geométricas destinadas a
representar as energias básicas. Assim como cada
figura geométrica elementar, uma linha reta, um
quadrado, uma cruz ou um triângulo, etc., tem um
valor simbólico correspondente às noções básicas,
de forma semelhante, os yantras simbolizam uma
ou outra potência ou energia. Os yantras são
inscrições místicas das divindades. Há um mundo
completamente novo que espera ser explorado e os
yantras são a entrada para esse universo cósmico.

Os diagramas como círculos, triângulos, quadrados


e até mesmo um ponto são usados como yantras.
Tudo está sujeito a ser representado como as
energias cósmicas. Os yantras são um caminho,
considerado o mais simples e o mais curto, através
do qual se podem alcançar os próprios desejos e
cumprir os seus desejos.

Por exemplo, o ponto, conhecido como bindu em


sânscrito, simboliza todo o espaço dominante: a
origem de tudo o que existe. Os yantras também
são representativos de diferentes divindades. De
acordo com os vedas, existe também uma relação
definida entre os yantras e os elementos da terra, a
água, o fogo, o ar e o éter. Com as modalidades da
natureza, em si com os 36 tattwas.

Poderíamos definir em outras palavras, que os


yantras védicos são as representações gráficas dos
mantras. Os yantras e os mantras estão ligados
juntos, uma vez que cada yantra tem um mantra
correspondente. Através de orações apropriadas e
recitação perfeita de mantras específicos, os
elementos materiais ao serem invocados podem
mover-se ou ser removidos para garantir o
cumprimento do desejo.

Os yantras podem desenhar, esculpir, gravar ou


pintar. As superfícies mais adequadas são:
Ouro.
Prata
Cobre
Vidro
Casca de bétula (buxo patra)
Osso
Papel (podendo ser de qualquer tipo)
Pedra de Vishnu (shaligram).
Os yantras se vão ser desenhados em papel; as
cores preferíveis sejam vermelho, laranja, amarelo,
preto, azul indigo ou uma combinação destes.
Podem ser feitos ao tamanho que é exigido ou
desejado, de preferência com múltiplos de 9 ou de
3.

Os yantras são projetados para eliminar as aflições


e obter um resultado particular, por exemplo, ter
um filho, ter um equilíbrio positivo no trabalho ou
ter a consciência para controlar o temperamento de
um para melhorar o desempenho no trabalho, etc.

Há dois tipos de yantras quanto à sua forma, bhu e


meru. O primeiro é plano, bidimensional, o último é
de forma piramidal. Os yantras devem ser
purificados e energizados antes de usá-los. Os
yantras energizados durante as noites de maha
shivaratri, diwali são os mais eficazes e poderosos.
Também em certos tithis ou dias lunares
auspiciosos ou relacionados com a divindade do
yantra. Normalmente, os mantras relacionados
também se cantam ao energizar os yantras para
obter resultados imediatos.
Os yantras ajudam a alcançar o sucesso nos
negócios, colocar as pessoas sob controle e lhe
proporcionar riqueza e prosperidade. Os yantras
são geralmente usados para neutralizar os efeitos
nocivos dos planetas. Além de contrariar os efeitos
negativos, os yantras também aumentam os
aspectos benéficos dos planetas em nossas vidas.

Tipos de yantras
Pooja Yantras
Devayantras
Navagraha yantras
Vasikaran Yantras

Os Pooja Yantra, são yantras que são usados para o


culto e geralmente são usados nos templos.
Dev yantras são yantras específicos para cada
divindade como durga, ganapati, etc.
Vasikaran Yantras ou yantras para fins específicos,
como a protecção contra a doença, a casa, o
inimigo, etc.
Navagraha Yantras ou yantras planetários que
podem ser dev yantras ou numéricos.
Instalação, energizando e adoração dos yantras
Para a adoração dos yantras, devem ser colocados
em um pedestal ou pitha. Antes de fazer a
adoração, deve-se dar vida ao yantra este processo
é chamado pran pratishtha. Devem ser adorados
todos os dias pela manhã e deve acender incenso
ou uma lâmpada de ghee, oferecer-lhes água ou
artigos diferentes. É necessário ativá-lo através de
mantras e orações específicas dirigidas à divindade
que rege cada yantra a essa divindade ou planeta.

Diz-se que as divindades residem nos yantras e ao


fazer lances ou a adoração dos yantras, pode-se
apaziguar, eliminar os efeitos maléficos dos
planetas e aumentar o fluxo de influências positivas.
Como tal, deve-se fazer uma adoração primária ou
pran pratishtha, dos yantras para obter o máximo
benefício.

Procedimentos a seguir para energizar (pran


pratishtha) os yantras:
1. Deve-se purificar o corpo, tomando um banho e
manter um quadro mental claro e positivo.
2. Coloca o yantra em um altar ou prateleira,
olhando para leste.
3. Acender incenso ou diya. (não importa a
quantidade)
4. Deve ser colocada uma flor e uma fruta no altar à
frente do yantra.
5. Colocar a imagem da divindade do yantra ao lado
do yantra.
6. Tome água com qualquer folha de qualquer
árvore e espolvoréela sobre o seu corpo, da cabeça
aos pés.
7. Pulverizar água sobre o yantra.
8. Deve fechar os olhos e concentrar-se na
divindade para que eles sejam abençoado com o
cumprimento de seus desejos. Com toda a
sinceridade, peça a Deus que lhe conceda o desejo
da sua vida que deseja que se cumpra.
9. O bej mantra específico do yantra deve ser
cantado pelo menos 11 vezes.

Bej mantras para vários yantras:

Brihaspati Yantra: "om grang greeng graung válido


válido namah"
Chandra Yantra: "Om Shraang Shreeng Shraung Sah
Chandramase Namah"
Ganesha Yantra: "Vakratund Mahakay Surya Koti
Samprabha 
Nirvighnam Kuru me Dev Sarva Karyeshu Sarvada "
Gayatri Yantra: "Om Bhoorbhuvah Swah Tatsyavitur
Vareniyam, 
Bhargo Devasya Dhi Mahi Dhiya Yona Prachodyat "
Hanuman Yantra: "Om Hanumate Namah"
Kaalsarp Yantra: "Om Trayambakam Yajamahe
Sugandhim Pushti Vardhanam 
Urwarukmivbandhanaan Mrityormuksheey
Maamritaat "
Lakshami Prapti Yantra: "Om Shreem Hreem Shree
Mahalaxmiyei Namah"
E Yantra: "om kreeng kalikayai namah"
Navgrah Yantra: "Om Bramha Murari Tripurantkari
Bhanushashi Bhumisutau Bhudhashch 
Gurushcha Shukra Shani Rahu Ketavah Sarve
Grahah Shantikara Bhawantu "
Saraswati Yantra: "Ya Devi Sarv Bhuteshu
Buddhirupen Sansthitha 
Namastasye Namastasye Namastasye Namoh
Namah"
Kuber Yantra: "Om Kuberay Namah"
Maha Lakshmi Yantra: "Om Shreem Hreem Shree
Mahalaxmiyei Namah"
Mangal Yantra: "om krang kreeng kraung válido
válido namah"
Shukr Yantra: "om drang dreeng draung válido
válido namah"
Sri Baglamukhi Yantra: "Om Hreem Baglamukhi
Namaha"
Bhairav Yantra: "Vang Batuk Bhairavaye Namah"
Bhoot Pret Badha Nivaran Yantra: "Hoom
Hanumate Rudraktamaya Hoom Phat"
Budh Yantra: "om trouxe breeng braung válido
válido namah"
Durga pode yantra: "om aing hring kling
chaamundaayai vichchai"
Kanakdhara Lakshmi Yantra: "om vang shreeng vang
aing hreeng shreeng namah namah"
Sarva Karya Siddhi Yantra: "Om Gam Ganpatey
Namah"
Ketu Yantra: "om strang força straung válido válido
namah"
Lakshmi Narayan Yantra: "Om Kleem Shreem
Lakshminarayana Namaha"
Maha Durga: "om aing hreeng kleeng chamundayai"
Maha Sudarshan Yantra: "Om Namo Narayanaya
Namah"
Maha Mrityunjaya Yantra: "Om Trayambakam
Yajamahe Sugandhim Pushti Vardhanam 
Urwarukmivbandhanaan Mrityormuksheey
Maamritaat "
Rahul Yantra: "om bhraang bhreeng bhraung válido
válido namah"
Ram Raksha Yantra: "Om Sri Rama Jaya Rama Jaya
Jaya Rama"
Santan Gopal Yantra: "Om Namo Bhagwate
Vasudevaya Namah"
Shani Yantra: "Om Praang Preeng Praung Sah
Shanishcharaya Namah"
Shukr Yantra: "om drang dreeng draung válido
válido namah"
Subh Labh Yantra: "Om Gam Ganapataye Namah"
Vastu Dosh Nivaran Yantra: "Om Namoh Bhagwate
Vastu Purushay"
Vishnu Yantra: "Om Namah Bhagwate Vasudevay"
Vyapar Vriddhi Yantra: "Om Gang Ganapataye
Namah"
Sri Yantra: "Om Shreem Hreem Shreem Kamle
Kamalal Yee Praseed, Praseed, 
Shreem, Hreem Shreem Om Mahalaxma Yee Namah
"
Surya Yantra: "om hraang hreeng hraung válido
válido namah"
Vahan Durghatna Nashak Yantra: "Om Hang
Hanumate Namah"
Vashikaran Yantra: "Om Vashikarnay Swaha"
Shiva Kavach: "Om Namah Shivaya" 
Vidhya Prapti Yantra: "Ya Devi Sarva Bhuteshu
Vidhya Rupen Sansthita 
Namastasye Namastasye Namastasye Namo Namah
"

Significado de yantras

Não. Nome do yantra significado


1. Ambaji yantra para obter um filho e
descendência segura
2. Baglamukhi yantra para a protecção, vitória sobre
os inimigos
3. Brihaspati yantra para o planeta Júpiter
4. Bhairon yantra para eliminar os efeitos da magia
negra
5. Bhudha yantra para o planeta Mercúrio
6. Bhagya vardhak yantra para a boa sorte e sucesso
na política
7. Bhoot prêt nivaran yantra para a protecção,
afastado de fantasmas e espíritos malignos
8. Badha mukti yantra para a protecção, vitória
sobre os inimigos
9. Chandra Yantra para o planeta lua
10. Durga bisa yantra por riqueza e propriedade
11. Ganesha yantra para a boa sorte, para o sucesso
no trabalho e negócios
12. Gayatri Yantra para a educação, protege dos
inimigos
11. Hanuman yantra para a protecção, para o
sucesso empresarial
14. Kuber yantra por riqueza e dinheiro
15. Kanakdhara Lakshmi yantra por riqueza, para
ganhar riqueza não esperada
Dezasseis. Kaalsarp yantra para reduzir os efeitos
nocivos do kaalsarpa yoga.
17. Karya siddhi yantra para os negócios, todo o
sucesso
18. Ketu yantra para o planeta Ketu, sucesso nos
negócios
19. Kanakadhara yantra para a riqueza, ganhar,
riqueza inesperada
20. Lakshmi narayan yantra para a boa sorte e
riqueza
21. Lagan iogurte yantra para a boa sorte e o
casamento
22. Lakshmi prapti yantra por riqueza, felicidade e
sucesso
23. Mahadurga yantra para a riqueza e
prosperidade
24. Mahakali yantra para superar os inimigos
25. Mahalakshmi yantra para a boa sorte e riqueza
26. Mahamritunjay yantra por saúde e vida longa
27. Mangal yantra para o planeta Marte
28. Meru yantra para o dinheiro e prosperidade
29. Maha Sudarshan yantra para a protecção
30. Mukadama vijayi yantra para casos ganhar
judiciais
31. Meru chakra yantra para os negócios, aumento
dos Lucros
32. Navdurga yantra para negócios, livrar-se de
negócios e problemas pessoais
33. Navagraha yantra para os nove planetas
34. Nazar nivaran yantra para a protecção
35. Rahu yantra para o planeta rahu
36. Ram raksha yantra para a proteção
37. Rog nashak yantra para a felicidade, livre do
medo dos fantasmas
38. Shri Yantra para a riqueza
39. Santan Gopal yantra para crianças, previne o
aborto espontâneo
40. Saraswati yantra para a educação, desenvolve e
aumenta o conhecimento
41. Surya Yantra para o planeta Surya (sol)
42. Shiva yantra para a proteção contra o mal
43. Sri Saibaba yantra para obter um filho e uma
descendência segura
44. Shukad yantra para o planeta shukad (Vênus)
45. Shubh labh yantra para as empresas, aumente
as receitas e os benefícios
46. Sani Yantra para o planeta shani (Saturno)
47. Shatru nashak yantra para proteger de
acidentes e inimigos
48. Vashikaran yantra para o amor, atração
49. Vyapara vridhdhi yantra para os negócios,
aumento nos lucros comerciais
50. Vidya Dayak yantra para a educação
51. Vaibhav Lakshmi yantra para negócios, livrar-se
de negócios e problemas pessoais
52. Vishnu yantra para o sucesso, a saúde, a família,
a riqueza
53. Vahana durghatna yantra para a protecção
contra acidentes, para a saúde
54. Vastu devta yantra para boa sorte, elimina os
efeitos nocivos do vastu
55. Vastu dosh nivaran yantra para boa sorte,
elimina os efeitos nocivos do vastu
Sobre Rahu e Ketu...

Sim, eles se movem no sentido horário, o aspecto é


contado inversamente em relação aos planetas de
movimento direto. Rahu aspecta a 5, 7, 9 e 12 a
contar de si mesmo. Mas Ketu não tem aspecto,
pois não tem cabeça. Portanto, por não ter olhar e
consequentemente não ter desejos, uma vez que é
o olhar que faz nascer desejos levando a um novo
nascimento, é que Ketu é significador de liberação
(moksha) ou o fim dos nascimentos nesse mundo.

Mantras.
Já ouvimos a palavra mantra, já para o comum
ocidental é uma palavra familiar, é associada com
misticismo e orações, também com temas
esotéricos e estranhos à nossa cultura.

No sumário védico, os mantras são a base


fundamental do conhecimento, as escrituras
sagradas védicas, são compostas sob a forma de
mantras e manifestam a conexão real com o plano
etéreo, com a dimensão divina.

O Universo é constituído por sons, destes, origina-


se o movimento, e do dinamismo gera-se a criação
de tudo o que existe. Os antigos sábios foram-lhes
revelo este entendimento, dentro do qual se deriva
tudo, visualizando a importância das vibrações do
som.

Tudo neste universo possui dinamismo e compõe a


vibração, que é captado pelos sentidos na forma de
som. Tudo o que tenha ou gere som é em si, um
produtor de mantras, um elemento, tudo o que
possui som é um mantra personificado. Os mantras
movem a ordem do cosmos, constituem este
universo, transformam o mundo, a humanidade, a
mente e a consciência do homem.

Diz-se, na tradição védica, que o varnamala e o


vyakarana (alfabeto e gramática sânscrita) foi
manifestado a partir dos sons recebidos dos
diferentes chakras e ñadis (tubos astrais ou
meridianos do corpo), que geram efeitos
particulares.

Tudo isso foi revelado por parte dos sábios e


ascetas védicos, confirmando que o alfabeto
sânscrito foi manifestado para o benefício
energético da humanidade, é por isso que os
mantras são em sânscrito.

A palavra mantra é composta de dois anato ou


raízes sanscritas, man e tra, man significa, mente,
homem, humanidade, e tra processo de libertação,
então, se poderia traduzir mantra como o processo
de libertação que liberta a mente, o homem ou A
humanidade, do condicionamento material.

Um mantra é uma fórmula de som, uma sílaba, uma


palavra ou uma combinação de palavras que
quando são repetidas vezes suficientes com a
correta entonação, sentimentos devocionais e
concentração da mente.
Os mantras em si, são artifícios de sílabas sós ou
frases curtas que quando são cantados correta e
repetidamente produzem vibrações que põem em
movimento os chakras ñadis (Centros energéticos e
meridianos) encorajados para a ação adequada em
consonância com a realização desejada.

Os mantras possuem a particularidade de mudar as


vibrações no corpo sutil, (mente-inteligência e falso
ego) neutralizando ou mudando assim as reações
cármicas indesejáveis, geradas pelas influências
planetárias negativas em seu papel de executores
do karma.

As vibrações geradas pelos mantras possuem o


poder de projetar o dharana, que é a plataforma de
profunda concentração, que procura a consciência
transcendental, a qual é a meta desejada por
muitos transcendentalistas e espiritualistas.
Pode-se sistematizar que os mantras ao acabou
como instrumentos de elevação cármicas dos
efeitos planetários, como executores das diferentes
karmas, servem como:

Prática de ioga.
É um exercício para alcançar um plano sublime de
consciência, é a formação do caminho, rumo à
harmonia com o universo, a comunhão com a
divindade.

Terapia Astrológica.
Por meio dos mantras, é minimizado o efeito
maligno e / ou indesejado de algum planeta,
também se pode obter a redenção de algum
planeta e potencializar os seus efeitos benéficos.

Técnica de meditação.
Os mantras são veículos de paz interior e de
reconciliação com o verdadeiro eu. Ajudam a
compreender a nossa identidade como almas
espirituais, faíscas da radiação da divindade.

Componentes dos mantras.


Os mantras são constituídos por 8 elementos
essenciais, indiferenciados, que são:

Rishi: o mantra deve ser entregue por um mestre


espiritual, que por sua vez tenha um mestre
espiritual, ou seja que seu conhecimento derivar da
sucessão discipular, ou seja de uma cadeia de
mestres e discípulos. Este tem que ser uma pessoa
de "Fé", de disciplina e devoção estável, que possa
iluminar o aluno ou praticante do mantra,
ensinando-lhe os valores progressivos da vida, de
acordo com o estabelecido nas escrituras reveladas.

Chandas: refere-se à métrica ou medida da


composição do mantra.
Raga: refere-se à melodia, cadência e afeto com
que se deve entoar o mantra.
Devata: refere-se à divindade que preside ao
mantra, a quem se dirige à manifestação da
divindade a que seja oferecido o mantra.
Anato: é a raiz, é o dispositor energético em que
repousa o mantra. A energia auto-Generative por
excelência do mantra.
Shakti: é o poder da divindade, é o poder do
mantra, a energia da deusa em seu poder criativo,
potência gestadora universal interagindo com o
polo energético púrusha transformante.
Kilaka: é a força motora, a persistência e a disciplina
necessária para alcançar a eficácia do mantra.
Viniyoga: é o fim para onde se dirige o mantra.
Nyasa: literalmente coração, refere-se ao ritual
físico, a forma especifica de como se realiza a
pronúncia e o sentimento com o qual se discursar o
mantra.

Constituição dos mantras


Os mantras são classificados de acordo com a sua
composição métrica da seguinte forma:
Ekalo Mantras: são conjunto de uma ou duas raízes
(anato), em se é o mantra, do qual decorre um
compêndio filosófico explícito, ou um campo,
qualidade em específico.
Slokas: (estrofes) grupos de mantras que compõem
um verso.
Gayatra: Grupo de versos que compõem uma
estrofe.
Sutras: (poema) coleta de gayatras (estrofes que
compõem um poema).
Stotram: (hino) grupo de poemas que compõem um
hino.

Quanto à forma como são apresentados são


divididos em:

Anato Mantras: Mantras raízes que contêm a


essência da energia da divindade que a preside.
Gayatris: estrofes que exaltam as qualidades das
divindades que presidem ao mantra.
Pranama: Glorificação do nome da divindade
regente do mantra.
Namavalis: repetições dos diferentes nomes da
divindade que o preside. Que por sua vez são
divididos em função das quantidades de vezes que
se repetem, por exemplo astotara-Sata (108) nomes
da divindade, vimsotari (120), sahasranam (1000)
etc.
Kavacham: São amuletos e armaduras de proteção,
onde se exaltam as qualidades, algum passatempo,
a história de alguma divindade especifica.

Exemplos de mantras:

O "Maha Mantra"
Este é um grande mantra especialmente
recomendado para esta idade de ferro ou kali yuga,
para remover a ignorância e sofrimento e chegar à
realização de Deus, através de Deus deusa. Radha e
Krishna.
Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare
Hare
Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare

Gayatri Mantra
O gayatri mantra é o mais transcendental de todos
os mantras, é o som da flauta de Sri Krishna e foi
entoado originalmente por Sri Brahma. Quem o
executou devido à sua profunda meditação no Sri
Vishnu, que o revelo. (Brahma e vishnu são dois dos
deuses da Trindade Védica).

Om sua bhuvah svaha


Tatuagem de varenyam
Bhargo Devasya Dhimahi
Dhi yo bem prachodayat

Shiva Maha Mritunjaya Mantra


É um poderoso "Moksha mantra" que pode ser
cantado para proteção de qualquer planeta adverso
ou qualquer mau presságio, perigo, doença ou
acidente.

Om tryambakam yajamahe
Sugandhim Pushtivardhanam
Urvaru kamiva vandhanam
mrityor mukshyeya mamritah

A 7ª casa, (kalatra bhava) 


Esta casa relaciona-se principalmente com o
casamento, o cônjuge e outras relações e parcerias
importantes. A 7ª casa é o oposto do ascendente.
Portanto, representa o que o indivíduo procura
complementar. Os opositores se atraem. A 7ª casa
representa a "outra pessoa" o contrário, mas
complementar a si mesmo. Todos os assuntos
relacionados ao casamento, sexualidade e parcerias
importantes na vida são vistos nesta casa. É uma
casa "Kama", relacionada com os desejos e paixões
sexuais, e o desejo ou impulso de ter relações
comprometidas. Esta casa também está relacionada
com o comércio, os parceiros de negócios e o tipo
de relacionamento do cliente, e também representa
viagens e locais diferentes do que o indivíduo é
colocado e do comércio exterior.
Os efeitos dos planetas na sétima casa: 
Sol na sétima casa: Rebeldia é a palavra-chave para
o Sol na sétima. A pessoa discute com seus
associados e cônjuge, e os relacionamentos não são
muito tranqüilos. Por quê? Isto acontece porque a
natureza "imperial" e dominante do Sol não
combina muito bem com o tema de associações
desta casa. O Sol é um regente real e não é sócio
para ninguém. Como resultado das relações tensas,
algum tipo de embaraço com o sexo oposto pode
ocorrer devido ao Sol nesta casa, e o nativo acaba
perdendo suas amizades. 
Além disso, a disposição sexual se torna inflamada
pelo Sol na sétima casa. Os instintos sexuais e as
paixões loucas pelo sexo oposto se tornam temas
centrais na sua vida. Esta localização do Sol não
conduz em absoluto a relações com o governo. Na
verdade, o sugerido é algum tipo de problema com
o governo, e nada positivo.
Lua na sétima casa: O Karaka da mente na kama-
stham indica uma mente apaixonada. Se a Lua
estiver sem brilho, então poderá aparecer um
elemento de instabilidade nos relacionamentos. 
O cônjuge terá a natureza lunar. Noutras palavras,
será emocional, protetora e gentil. Mas se a Lua
estiver escura, então o cônjuge será uma pessoa
preocupada, sensível e sujeita à histeria.
Marte na sétima casa: Marte na sétima casa sugere
um cônjuge que gosta de discutir, mas não de
cooperar. Além de atritos, pode ocorrer quebra do
carma, se Marte estiver suficientemente mal
posicionado. E o mesmo padrão pode ser aplicado
às associações em geral.Marte aqui toma o nativo
corajoso e ousado, mas prepotente, grosseiro,
ríspido e rebelde, ao mesmo tempo. 
Marte numa casa quadrante favorece o karma de
propriedade.
Mercúrio na sétima casa: Na sétima, Mercúrio não
retira força do digbala (força da localização em
termos de direção, isto e, norte, sul, leste e oeste).
Mesmo assim, como é um benéfico numa casa
quadrante, ele produz bons resultados. 
A localização de Mercúrio nesta casa é positiva para
o casamento. Um cônjuge atraente, inteligente e
educado indicado, assim como um casamento cedo.
Existirá um elemento intelectual, mental, no
relacionamento. Aqui, Mercúrio pode produzir
ejaculação precoce, uma vez que e um planeta
impulsivo e nervoso, numa kama- sthan. Está
indicado também crescimento financeiro através de
comércio e do cônjuge. Na verdade, os karmas
mercuriais básicos florescem nesta casa. Assim, esta
localização produz carma positivo em relação à fala,
ao conhecimento, negócios e habilidades (veja
Mercúrio na primeira casa). 
O nativo incorpora o altruísmo e a prestimosidade
mercuriais a sua personalidade.
Júpiter na sétima casa: Numa casa quadrante de
novo, Júpiter augura benefícios para o status e a
riqueza. Júpiter aqui indica um cônjuge piedoso e
positivo, com qualidades bramínicas e pele clara. O
casamento será feliz e unido, a menos que Júpiter
esteja em Capricórnio. Júpiter sublima a disposição
sexual exagerada, nesta casa, achando que “o
suficiente é um luxo”. O nativo poderá obter
riqueza através do casamento ou o cônjuge poderá
ser uma pessoa que ganha dinheiro com facilidade. 
Esta localização produz peregrinações, porque a
sétima casa indica terras estrangeiras, isto é,
lugares opostos à terra natal do nativo, e depois
Júpiter é um planeta religioso. 
As amizades ajudarão o nativo e seus irmãos serem
positivos – note os aspectos de Júpiter na terceira e
na décima - primeira casas daqui. Ambas
representam vizinhos, amigos e irmãos, E as
associações serão positivas e ajudarão o
crescimento do nativo. 
Os filhos aparecem proeminentemente na vida da
pessoa, O karma de conhecimento é positivo e o
nativo possuirá sabedoria.
Vênus na sétima casa: Venus na kama-sthan sugere
uma disposição muito forte para o sexo, fazendo
com que o nativo resuma sua felicidade no
casamento e no amor. Esta localização augura um
casamento cedo e relacionamento harmonioso.
Venus aqui dá beleza física ao cônjuge e ao próprio
nativo, sendo seu cônjuge uma pessoa liberal e com
tendências artísticas. Em geral, a pessoa terá um
carma positivo e lucrativo através de mulheres em
geral. 
Venus dará ao nativo uma personalidade gentil e
charmosa, e os karmas venusianos se manifestarão
principalmente através desta casa. Assim, a pessoa
poderá trabalhar com artes liberais ou artesanato,
talvez ensinando ou assessorando
profissionalmente. O magistério está positivamente
indicado. 
O karma da sétima casa pode envolver a pessoa em
viagens e/ ou residência no exterior, especialmente
se houver fatores envolvendo o Ascendente ou a
quarta casa, mas outras indicações também teriam
que apoia-lo.
Saturno na sétima casa: Saturno tem um impacto
bastante negativo sobre o casamento. Haverá
demora ou adiamento do casamento e, quando ele
finalmente acontecer, frustração. Normalmente, o
casamento é com um cônjuge mais velho, ou
divorciado, ou viúvo. O nativo se sentirá enjaulado e
sufocado pelos laços conjugais e pela expressão um
tanto ríspida, sarcástica, crítica e pragmática do
cônjuge. O nativo terá a tendência de se associar
com pessoas inferiores a ele, do sexo oposto. Se
aflito, Saturno limitará o carma de casamento,
provocando divórcio ou algum tipo de separação.
Mas se Saturno tiver alguma força, entretanto, o
relacionamento será razoavelmente estável. 
Pobreza, obstruções, baixo status, demoras e,
normalmente, frustração geral serão vividos pelo
nativo durante os períodos e subperíodos
planetários de Saturno. Frieza, arrogância e
maldade também se apresentarão na sua
personalidade. 
Um temperamento depressivo e macambúzio é o
indicado para o nativo, uma vez que o melancólico
Saturno, daqui, aspecta o Ascendente e a quarta
casa, que é a dos sentimentos. 
Além disso, o aspecto de Saturno na quarta tem um
impacto negativo nos outros assuntos desta casa.
Por exemplo, pode ocorrer separação do nativo
com sua mãe, ou ela pode ser uma madrasta, ou
pode ainda ser muito severa e ríspida com ele.
Quebras na educação e carma negativo em relação
a veículos também ocorrerão. Com respeito a
propriedades, elas poderão vir tarde na vida, ou a
pessoa poderá adquirir uma casa exígua, ou o
imóvel estar embaraçado de alguma forma, ou até
mesmo o nativo poderá perder todos os seus bens
imóveis ou de raiz. 
Viagens para o exterior são sugeridas por este
Saturno devido ao seu aspecto na quarta casa que
separa, por assim dizer, o nativo de sua terra natal.
A sétima é a casa oposta ao Ascendente, portanto,
por si só, ela sugere residência no exterior, o oposto
a residência no seu próprio país. 
Por fim, tanto o "Saravali" quanto o "Chamatkar
Chintamani" mencionam enfermidades para o
nativo e para seu cônjuge.
Rahu e Ketu na sétima casa: Os nódulos na sétima
casa eclipsam o karma conjugal, e existem
indicações de divórcio, casamento tardio, amores
extraconjugais e ligações com pessoas divorciadas.
Entretanto, o nativo tem uma personalidade versátil
e flexível.

INICIAÇÃO À ASTROLOGIA VÉDICA I -


INTRODUÇÃO, PLANETAS E SIGNOS
ANDRÉ KERR  SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2017
Ilustração medieval dos signos do zodíaco

No intuito de desenvolver o impressionante conhecimento da astrologia védica no País, decidi expor


uma série de artigos, para viabilizar o acesso à ela aos leitores de língua portuguesa na tentativa de
fomentar um novo debate no cenário brasileiro de astrologia. Esta é a primeira parte de um Guia para
Iniciantes com os elementos básicos da interpretação de um mapa védico.

Índice
Introdução à astrologia védica
Planetas na astrologia védica
Funcionais maléficos e benéficos funcionais
Signos e zodíaco sideral

Introdução
Diferente de como nossa cultura atualmente lida com a astrologia que nossa própria civilização
desenvolveu, a astrologia védica é tida como um conhecimento legítimo na Índia, e é uma das seis
principais disciplinas (vedangas) necessárias para a compreensão dos seus textos sagrados, os Vedas.
A astrologia para os hindus têm uma importância mística, de modo muito semelhante à da
matemática para os filósofos da Escola Pitagórica na Grécia, que fizeram inúmeras descobertas neste
campo. Aos cristãos que estiverem lendo isto, por questão de consciência, peço que leiam
o primeiro artigo da série "Por uma astrologia cristã", onde refuto as principais acusações
teológicas iniciais da questão.

Como ciência comparativa, a Astrologia não estuda um ente, uma coisa, mas uma relação: ente
lógico que tem de ser construído aprioristicamente, antes de que seu equivalente fático possa ser
pesquisado na realidade empírica. [...] Astrologia é, por natureza, astrologia comparada: astronomia
comparada à Biologia, quando estuda fenômenos biológicos; comparada à História, quanto estuda
eventos e etapas da História; e assim por diante. [...] A Astrologia, portanto, não é uma ciência só,
mas uma multidão de ciências.

Apegando-me às definições do "Tratado de Astrocaracterologia" de Olavo de Carvalho, que foi uma


das primeiras iniciativas de se criar um debate astrológico no país, "a astrologia é astronomia
comparada". Apesar de ter se difundido nas massas como um teste de psicologia dos apegados à
superstição, ela tem diversas aplicações em diversas áreas, incluindo medicina. Uma vez que os
corpos celestes e suas relações são interpretados como sinais e não como agentes causadores
propriamente ditos, a  astrologia também deve ser entendida como o estudo de uma linguagem, a
interpretação dos arquétipos contidos na linguagem do Universo em relação aos acontecimentos e
objetos terrestres. Cada ferramenta de seus cálculos representa em si um arquétipo simbólico, um
significado eterno que se molda nas condições materiais da realidade, desta forma, muitos objetos
que são separados para nós, podem estar associados na lógica astrológica e também outros que ainda
nos são desconhecidos. As ferramentas até então definidas, as casas, os planetas, os signos, os
aspectos, as mansões do signo (nakshatras, as subdivisões dos signos), as regências dos signos e de
suas mansões, são as bases que determinarão da expressão de um fato astrológico.

Na tradição hindu, a primeira geração da astrologia védica é atribuída à figura mítica de Parashara
(ilustração acima), suposto escritor mitológico da principal obra, o Brihat Parashara Hora
Shastra, que infelizmente, nos nossos dias, pode ser encontrado apenas em sânscrito e língua inglesa,
mesmo sendo fonte comum de todos os materiais em todos os idiomas que podem ser encontrados.
Segundo o pesquisador David Pingree em "The Mesopotamian Origin of Early Indian Mathematical
Astronomy" (1976), a astronomia da Índia teve seu desenvolvimento à partir de uma derivação dos
estudos praticados na Mesopotâmia durante o Primeiro Império Persa (550–330 a.C), podendo ser
historicamente atribuído como uma descoberta de grupos de diversos matemáticos e astrônomos.

Por mais que as correntes esotéricas ocidentais forcem esta concepção em suas propagandas, cheias
de energias, símbolos, roxos, rosas e azuis, o astrólogo não é um vidente, já que não faz uso de
suposto dom de clarividência ou visão sobrenatural. Ele analisa um elemento da realidade, os corpos
celestes e faz suas operações seguindo um método matemático. O astrólogo, antes de tudo, precisa
ser um estudioso de astronomia e matemática, e sua pesquisa se baseia em perceber padrões, fazer
estudos de casos e comparar com a realidade, se o resultado esperado realmente foi produzido.

Softwares de astrologia védica


A astrologia é uma ciência matemática, portanto se faz com cálculos matemáticos com base nos
dados de referência de efemérides astronômicas. Todos estes cálculos podem ser feitos à mão,
mas é bastante contraproducente uma vez que existem programas gratuitos desenvolvidos para este
fim. Estes aplicativos calculam mapas astrológicos, que são gráficos que resultam deste
levantamento de dados do dia, hora e local do início do evento, no caso mais comum, do nascimento
de um indivíduo, o famoso "mapa natal" (também chamado de rasi, D-1, ou erroneamente, apenas de
"mapa astral"). Digo erroneamente, porque existe mais de um tipo de mapa, como os mapas
divisionais das casas e o Navamsa para modalidades mais avançadas.

AstroSage (grátis) : Android | iOS | Windows 10
Jagannatah Hora (grátis): Windows XP, Vista e Windows 7 

Os Planetas
Estarei usando a tradução da palavra "graha" do sânscrito como "planeta", que já é  uma convenção
no meio astrológico do Ocidente, mas claro, em termos astronômicos é bem óbvio que o sol é uma
estrela, a lua é o satélite natural da Terra e Rahu-Ketu são pontos matemáticos. Os planetas da
astrologia védica clássica são ao todo nove.

Dentre suas propriedades simbólicas por meio de sua dignidade, que definirá a sua força, se
estiverem em signos de domicílio (signos que eles regem) terão resultados forte, expressivos e
hiperdesenvolvidos; se forem exaltados terão resultados com forte e boa expressão, se
estiverem em queda ou debilitação serão disfuncionais. O intervalo de graus em que se encontra
este planeta definirá seu signo. Em um mapa natal, dentre todos os planetas, aquele que tiver o maior
grau, será chamado de atma karaka (lê-se átima carca), e será o seu principal significador de
motivação. Um planeta é regente de todo o signo que é considerado seu domicílio; seja o signo de
outro planeta ou o signo que está em uma casa (a cúspide).

Os planetas podem ser classificados também entre maléficos e benéficos naturais. E em alguns
casos, independente de sua natureza, podem vir a ser benéficos funcionais se regerem as casas
1, 5 e 9 (casas de gozo, trikona) e maléficos funcionais quando regerem a casa 6, 8 e 12 (casas
de sofrimento, dhustanas). Portanto, sua natureza funcional vai variar de acordo com o ascendente
(definido pela hora).

Além da própria casa onde ele senta, os planetas podem agir sobre outras casas contando a partir
deles (considerando a sua própria casa na contagem), ou seja, aspectam outras casas, mesmo sem
estar nelas, de acordo com as regras de aspecto de cada planeta. Quando um planeta está no mesmo
signo que outro, ou seja, também na mesma casa, damos o nome de conjunção (yuti).

Sol 
O pai, o rei, o coração, a autoestima, a longevidade, um indicador de carreira, o olho direito, o
coração, o estômago, as autoridades, os ossos, os alimentos termogênicos e apimentados, etc.

Natureza: Maléfico natural
Dignidades: Domicílio em Leão, mooltrikona em Leão, exaltação em Áries, queda em Libra e
debilitação em Aquário.
Amigos: Marte, Lua, Júpiter
Neutros: Mercúrio
Inimigos: Vênus, Saturno, Rahu e Ketu
Aspectos: 7ª casa depois dele.
Karaka da casa: 1
Boas casas: 3, 6, 10, 11
Casas ruins: 4, 7 (se má dignidade), 8, 12 

Lua
A mãe, a rainha, o lar, a mente, o íntimo que se revela quando se está sozinho, a nutrição, o olho
esquerdo, as mamas, a popularidade, os governos locais, as viagens e os alimentos salgados, etc.

Natureza: Maléfica natural se minguante, benéfica natural se crescente


Dignidades: Domicílio em Câncer, mooltrikona em Touro, exaltação em Touro (mooltrikona),
debilitação em Escorpião.
Amigos: Sol e Mercúrio
Neutros: Marte, Saturno, Júpiter e Vênus
Inimigos: Rahu e Ketu
Aspectos: 7ª casas depois dele.
Karaka da casa: 4
Boas casas: 4, 10, 11
Casas ruins: 6, 8

Mercúrio
A comunicação, a eloquência, a lógica matemática, a escrita, a astrologia, a publicidade, a memória,
a programação, a administração contábil, o pensamento analítico, tios por parte de mãe, as viagens
curtas, a pele, o sistema nervoso, etc.

Natureza: Benéfico natural
Dignidades: Domicílio em Virgem e Gêmeos, mooltrikona em Virgem e queda em Peixes.
Amigos: Vênus, Sol e Rahu
Neutros: Saturno, Rahu e Ketu
Inimigos: Lua
Aspectos: 7ª casas depois dele.
Karaka da casa: 10 e 11
Boas casas: 6, 10 e 11
Casas ruins: 4, 8 (se má dignidade), 12

Vênus
O que a pessoa reconhece como prazer, a esposa, a namorada, as artes, a criatividade, o vestuário, o
tato com as pessoas, a fonte de riqueza, a beleza da pele, o sêmen e os ovários, o casamento, a dança,
a música, os luxos, o marketing, o sabor azedo, etc.

Natureza: Benéfico natural
Dignidades: Domicílio em Libra e Touro, mooltrikona em Touro, exaltação em Peixes e debilitação
em Virgem.
Amigos: Saturno, Mercúrio, Rahu e Ketu
Neutros: Júpiter e Marte
Inimigos: Sol e Lua
Aspectos: 7ª casas depois dele.
Karaka da casa: 7
Boas casas: 1, 4, 11 e 12
Casas ruins: 6, 7 (hipersexualidade) e 8
Marte
Violência, rupturas, coragem, raiva, desejo sexual, armas, o irmão, força física, lesões por
queimaduras e armas, acidentes, policiais, engenharia, mecânica, informática, hardware, o tutano e o
ferro etc.

Natureza: Maléfico natural
Dignidades: Domicílio em Áries e Escorpião, mooltrikona em Áries, queda em Libra e debilitação
em Câncer.
Amigos: Sol, Júpiter, Lua, Ketu
Neutros: Júpiter e Marte
Inimigos: Sol e Lua
Aspectos: 4ª, 7ª e 8ª casas depois dele.
Karaka da casa: 6
Boas casas: 3, 6 (riscos de acidentes), 10 e 11
Casas ruins: Se marte estiver em 1, 4, 7, 8, 12 temos Mangal Dosha, ou seja, a pessoa será
considerada um manglik e sofrerá problemas no casamento, incluindo agressões. Marte na 8 e 12
também podem indicar vítima de abuso sexual, se outros elementos apoiarem.

Júpiter
Sabedoria, filosofia, os filhos, doutrinação, aprendizado, religiões organizadas, professores, clérigos,
a ideia de expansão, tudo o que é estrangeiro e internacional, a monarquia, o irmão mais velho,
fortuna, o marido, as igrejas, o fígado e as artérias, os cavalos, elefantes, alimentos doces e
gordurosos, etc.

Natureza: Benéfico natural
Dignidades: Domicílio em Sagitário e Peixes, mooltrikona em Sagitário, exaltação em Câncer,
queda em Gêmeos e debilitação em Capricórnio.
Amigos: Marte, Lua e Sol
Neutros: Saturno, Rahu e Ketu
Inimigos: Mercúrio e Vênus
Aspectos: 5ª, 7ª e 9ª casas depois dele.
Karaka das casas: 2, 5, 10 e 11
Boas casas: 2, 5, 7, 9, 11
Casas ruins: 3 (lascívia) , 6, 8

Saturno
Restrição, longevidade, tudo o que demanda muito tempo, outro indicador de carreira, morte,
adversidade, a democracia, doença, pobreza, perdas, ladrões, servos, idosos, cárcere, agricultura,
ossos, nervos, joelhos, dentes, cálcio, a cor preta, alimentos de sabor adstringente, etc.

Natureza: Maléfico natural
Dignidades: Domicílio em Capricórnio e Aquário, mooltrikona em Aquário, exaltação em Libra,
debilitação em Áries.
Amigos:  Mercúrio, Vênus, Rahu e Ketu
Neutros: Júpiter
Inimigos: Sol, Marte e Lua
Aspectos: 3ª, 7ª e 10ª casas depois dele.
Karaka das casas: 8 e 12
Boas casas: 3, 6, 8 (longevidade), 10, 11. (2, 4, 10 é bom para cargos diplomáticos)
Casas ruins: Todas, porém nas casas boas tem algum efeito benéfico.

Os nodos norte e sul são chamados de planetas-sombra, porque não são objetos concretos, mas
pontos matemáticos. Eles dão o efeito de acordo com a casa e signo que estão e não regem
nenhum signo em especial.

Rahu (ou nodo norte)


Aquilo que deve ser atingido até o final da vida,  a obsessão da alma, setor da vida que demonstra
cobiça, as forças demoníacas, aquilo que é estranho, exótico, diferente, a ganância, apostas, mistério,
estrangeiro, mordidas venenosas, acidentes, venenos, viagens, as falácias, as mentiras, os ladrões, as
drogas, os felinos, a ficção, etc.
Natureza: Maléfico natural e funcional sempre
Dignidades: Não rege nenhum signo. Mooltrikona em Virgem.
Amigos: Mercúrio, Saturno e Vênus
Neutros: Lua
Inimigos: Sol, Marte e Júpiter
Aspectos: 5ª, 7ª e 9ª casas depois dele.
Boas casas: 6, 10 e 11
Casas ruins: Todas as outras são negativas, porém 2 (risco de envenenamento) e 8 são piores.

Ketu (ou nodo sul)


Aquilo no início da vida que é preciso abandonar, a espiritualidade, o oculto, a apatia, o desapego, a
dor, doenças difíceis de diagnosticar, as doenças histéricas da mente, o encarceramento, o
isolamento, os cães, os pássaros, etc.

Natureza: Maléfico natural e funcional sempre


Dignidades: Não rege nenhum signo. Mooltrikona em Peixes.
Amigos: Marte, Júpiter e Vênus
Neutros: Sol, Mercúrio e Saturno
Inimigos: Lua
Aspectos: 5ª, 7ª e 9ª casas depois dele.
Boas casas: 3, 6, 9. (Se Saturno estiver forte, 10 e 11 também)
Casas ruins: 7, 8

Lista de Maléficos e Benéficos funcionais, de acordo com os ascendentes:

Um benéfico funcional deve reger as casas trikona (1, 5 e 9), estar apoiado em casa kendra
(angulares 1,4,7,10) sem ter o signo mooltrikona do planeta em casa de sofrimento (dhustana: 6, 8 e
12).  O funcional maléfico deve ocupar casa dhustana com o mooltrikona nela ou reger a casa 3.

Benéficos Funcionais
Ascendente em Áries - Marte, Sol, Júpiter (maior) e Lua
Ascendente em Touro - Saturno (maior), Vênus e Mercúrio
Ascendente em Gêmeos - Vênus (maior), Saturno
Ascendente em Câncer - Lua e Marte
Ascendente em Leão - Sol, Marte e Jupiter
Ascendente em Virgem - Vênus (maior)
Ascendente em Libra - Saturno (maior), Vênus e Mercúrio.
Ascendente em Escorpião - Lua (maior), Júpiter e Sol.
Ascendente em Sagitário - Marte (maior) e Sol
Ascendente em Capricórnio - Vênus (maior), Mercúrio e Saturno.
Ascendente em Aquário - Vênus (maior) e Saturno
Ascendente em Peixes - Lua (maior) e Marte

Maléficos Funcionais
Ascendente em Áries - Rahu, Ketu e Mercúrio (maior)
Ascendente em Touro - Rahu, Ketu, Lua, Marte e Júpiter (maior)
Ascendente em Gêmeos - Rahu, Ketu, Marte (maior), Júpiter e Sol
Ascendente em Câncer - Júpiter, Saturno e Mercúrio
Ascendente em Leão - Rahu, Ketu, Lua, Mercúrio e Vênus
Ascendente em Virgem - Rahu, Ketu, Lua, Marte (maior) e Júpiter
Ascendente em Libra - Rahu, Ketu, Sol, Júpiter e Marte (menos)
Ascendente em Escorpião - Rahu, Ketu, Mercúrio e Vênus
Ascendente em Sagitário - Rahu, Ketu, Mercúrio e Vênus (maior)
Ascendente em Capricórnio - Rahu, Ketu, Marte (maior), Lua
Ascendente em Aquário - Rahu, Ketu, Lua, Marte e Júpiter
Ascendente em Peixes - Rahu, Ketu, Sol, Vênus (maior) e Sol

Os signos do zodíaco

A maior diferença entre a astrologia indiana e grega é o uso do zodíaco sideral. Diferente das
outras escolas ocidentais, a astrologia védica considera a posição astronômica real dos planetas em
relação às constelações, respeitando o fenômeno astronômico da precessão dos equinócios. Portanto,
se você já tiver feito um mapa ocidental, será necessário que você o refaça em um software
especializado

Os signos do zodíaco são: (1) Áries, (2) Touro, (3) Gêmeos, (4) Câncer, (5) Leão, (6) Virgem, (7)
Libra, (8) Escorpião, (9) Sagitário, (10) Capricórnio, (11) Aquário, (12) Peixes. É muito
importante que você decore esta ordem e os números associados, pois o modelo de mapa védico do
norte, que utilizaremos, não utiliza símbolos, apenas números. Cada signo é um intervalo de 30º
em um circulo dividido em 12 partes.

Os signos são classificados quanto aos seus quatro elementos (fogo, terra, ar e água), tendo cada
grupo elementar, três signos. As características dos signos de fogo são ser dinâmicos, progressivos,
orientados a ação, diretos e uma força de ação orientada para fora. São do elemento fogo: Áries,
Leão e Sagitário. As características dos signos de terra são ser práticos, materialistas, tendem a
confiar no que já foi experimentado (conservadores) e apegados a ideia da utilidade. São do
elemento terra: Touro, Virgem e Capricórnio. Os signos de ar são comunicativos, preferem se
relacionar, falar e são dispostos à discussão das ideias. São do elemento de ar: Gêmeos, Libra e
Aquário. Os signos de água são sensíveis e emocionais. São do elemento água: Câncer, Escorpião
e Peixes.

Os signos também têm suas qualidades modais divididas entre cardinal, fixo e mutável: Áries,
Câncer, Libra e Capricórnio são cardinais, portanto tem natureza criadora de um movimento brusco
que impulsiona o início das coisas; Touro, Leão, Escorpião e Aquário são signos fixos, marcados
pela estabilidade, constância e apego à ordem vigente. Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes são
signos mutáveis, portanto, oscilam entre o estável e dinâmico, tendem a querer mudança ao que está
estabelecido.

Os signos também podem ser associados às partes do corpo: Áries, a cabeça; Touro, a região do
rosto até o final do pescoço; Gêmeos são os braços; Câncer é o coração; Leão é o estômago; Virgem
é o quadril, os intestinos; Libra é o espaço abaixo do umbigo; Escorpião são as partes íntimas;
Sagitário é a região das coxas; Capricórnio são os joelhos; Aquário, canelas e o tornozelo; Peixes, os
pés.

Seus significados portanto são determinados pelos planetas regentes que encarnam estas
propriedades elementares e de suas qualidades modais. Os significados individuais de cada
signo, portanto é uma expressão do planeta que o tem como domicilio somada às suas propriedades.
Desta forma, Áries é a expressão mais direta e física da violência de Marte, enquanto Escorpião é
sua versão mais oculta, manipuladora, sentimental e profunda. Ou ainda, peixes é a expressão mais
transcendente, emocional e reservada da espiritualidade de Júpiter, enquanto Sagitário é a expressão
mais teórica, filosófica, direta e concreta dela. Á partir destes exemplos, é possível deduzir as
características individuais de todos os signos.

ANDRÉ KERR  Pesquisador e divulgador da astrologia védica no Brasil desde 2015. Tem interesse
nas áreas de psicologia e teologia cristã. Designer gráfico e web developer. Libertário,
desburocratizado, um justificado pela fé, um obcecado pelas próprias contradições.  

Planetas são fortes nas metades lunar ou solar de


um signo de acordo com sua natureza saumya ou
Krura. É um dos vários bala graha que está sendo
explicado nesse texto.
Tipos e classificação de casas

As 12 casas ou Bhavas são classificadas em vários


grupos:

• As casas do Dharma
As casas 1, 5 e 9 são as casas do Dharma.
Essas casas estão relacionadas com o senso de
dever, missão na vida, o modo como a alma
progride na evolução espiritual, a filosofia da vida,
religião, espiritualidade, tipo de adoração, mestres
espirituais e aprendizado, honestidade e valores
morais.
Essas são consideradas as casas mais auspiciosas, já
que seguir o dharma ou dever traz "boa sorte"
devido ao bom carma.
Estas casas mostram o bom karma do passado e
como isso afeta a vida presente.
Os planetas colocados nessas casas, assim como as
casas que governam, tendem a prosperar e
favorecer o nativo e também indicam a maneira
como a pessoa progride espiritualmente na vida e
cria um bom karma para o futuro.

• As casas Artha
Casas 2, 6 e 10 são as casas Artha.
Artha se relaciona com o apoio material e físico da
vida.
Eles se relacionam com a prosperidade, riqueza,
trabalho, sucesso material e reconhecimento.
A segunda casa se relaciona principalmente com
riqueza em geral, riqueza familiar ou riqueza que
vem sem esforço.
A 6ª casa representa a capacidade de fazer um
esforço e trabalhar duro para conseguir o que você
precisa, e os possíveis obstáculos na vida e
capacidade de superá-los.
A 10ª casa representa o sucesso na carreira, status
ou posição na sociedade, nome e fama.

• As Casas Kama
As casas 3, 7 e 11 são as casas Kama, relacionadas
aos desejos e a possibilidade de cumpri-las.
A terceira casa se relaciona principalmente com
ambições e motivações pessoais.
A 7ª casa representa principalmente o desejo sexual
e a atração pelo sexo oposto e o desejo de ter
relacionamentos e parcerias estreitos e
comprometidos.
A 11ª casa se relaciona mais com o desejo de
dinheiro, ganho e posse dos objetos desejados.
Também se relaciona com o desejo de desfrutar de
amizade e relacionamentos sociais.
• As casas Moksha

Casas 4, 8 e 12 são as casas Moksha


Essas casas se relacionam com a libertação do
cativeiro material e da criação de carma e apego.
Moksha é o objetivo mais alto da vida, o retorno à
fonte de onde a alma veio, para alcançar iluminação
e liberdade absoluta.
Isso requer que se separe e liberte o mundo
material e os pensamentos para a imersão total na
consciência espiritual.
A quarta casa se relaciona com o caminho da
devoção ou Bhakti, entrega do coração (abertura do
chakra do coração) e sublimação das emoções para
Deus e a experiência do amor cósmico.
A 8ª casa relaciona-se com a destruição da
ignorância espiritual e purificação de "papas"
anteriores ou karmas ruins e o despertar da energia
Kundalini, o poder espiritual que traz a capacidade
de controlar e ter domínio sobre a mente e
conquistar a morte.
A 12ª casa representa a completa entrega do Ego e
senso de individualidade a Deus, desapego das
posses materiais; é o caminho da renúncia, da
reclusão, do monge e da rendição.

• As casas de Kendra

As casas 1, 4, 7 e 10 são as casas Kendra ou


"angulares".
Eles representam a força do gráfico e da vida como
um todo e dão a capacidade de atingir os objetivos
desejados.
Os planetas colocados nessas casas são fortes e têm
capacidade de expressar plenamente sua energia.
Os planetas benéficos colocados aqui são muito
favoráveis e aumentam a longevidade e o sucesso
na vida, enquanto os maléficos podem causar
muitas dificuldades.
A 10ª casa é considerada a mais forte e os planetas
aqui posicionados tendem a dominar todo o mapa e
às vezes podem ser ainda mais predominantes do
que o ascendente em seus efeitos na vida e na
personalidade.

• As casas trikona

As casas 1, 5 e 9 são as casas triquinas ou trinas.


Eles correspondem às casas do Dharma e são as
casas de boa sorte, sucesso, sabedoria e
conhecimento.
Os planetas não abrigam prosperidade e os
benefícios colocados aqui trazem boa sorte e boas
oportunidades na vida devido às boas ações
passadas e presentes e ao caráter moral.

• As casas de Upachaya

As casas 3, 6, 11 e 10 são as casas upachaya ou


"casas de crescimento"
Planetas colocados nessas casas tendem a crescer e
melhorar com o tempo.
Os planetas maléficos colocados aqui
(especialmente em 3,6 e 11) são uma grande ajuda
para superar todo tipo de dificuldades na vida.

• As casas de Dushtana
As casas 6, 8 e 12 são as casas de dushtana, ou
casas de sofrimento e dificuldades.
A 3ª casa também é considerada como um
dushtana, mas com um efeito mais suave (o 3º é o
8º do 8º).
Essas casas são adversas para a prosperidade
material e bem-estar e os planetas colocados
nessas casas e as casas que eles governam tendem
a sofrer, serem obstruídas e serem fontes de dor na
vida.
As pessoas ou partes do corpo que os planetas
colocados nessas casas representam tendem a ser
uma fonte de dor.
Se os planetas passeantes forem exaltados ou em
casa própria, isso é realmente benéfico e dá a
capacidade de suportar ou superar a dor e as
dificuldades.
A 6ª casa se relaciona com obstáculos, doenças,
acidentes, inimigos e dívidas.
A 8ª casa se relaciona com obstrução, morte,
escuridão ou depressão.
A 12ª casa refere-se a perda, separação e
finalizações.
Apesar disso, são também casas importantes para o
crescimento espiritual e, se forem fortes e bem
dispostas, representam a capacidade de praticar o
Yoga e libertar-se da dor.

• As casas Panapara
Casas 2,5,8 e 11 são as casas Panapara ou
"sucedente".
Essas casas correspondem em significação aos
signos fixos, relacionados com estabilidade,
preservação, renda e segurança material.
Os planetas colocados nessas casas são
considerados moderados em força.
A 8ª casa pode trazer riqueza através de heranças
ou vontades, mas também é uma casa de dushtana,
capaz de trazer resultados negativos também.

• As casas Apoklima
Casas 3,6,9 e 12 são chamadas de Apoklima ou
casas cadentes.
Os planetas colocados nessas casas são
considerados fracos ou não muito poderosos.
Essas casas correspondem em significado aos signos
duplos.
Entre eles, a 9ª casa é a melhor, uma vez que
também é uma casa de dharma e os planetas
colocados aqui são fortes e tendem a trazer boa
sorte.
A 12ª casa é considerada a mais fraca e os planetas
colocados aqui têm dificuldade em expressar sua
energia no nível material concreto, mas podem ser
bons para o avanço espiritual.

• As casas de Maraka
A 2ª e 7ª casas são chamadas de casas Maraka ou
"assassinas" e têm a capacidade de causar morte ou
doença.
Geralmente a morte de uma pessoa é durante o
Maha Dasha ou Antar dasha e / ou trânsitos de um
planeta colocado ou associado a essas casas ou ao
governante dessas casas.
O governante da 8ª, 12ª e 3ª casas ou planetas
colocados nessas casas também são capazes de
causar a morte.
Gandanta --- Graus Rashi Nakshatra Amsha/Pada

0º00- 3º20 Áries - Ashvini


26º40-30º00 Câncer - Ashlesha
0º00- 3º20 Leão - Magha
26º40-30º00 Escorpião - Jyeshta
0º00- 3º20 Sagitário - Mula
26º00-30:00 Peixes - Revati

3 tipos de Gandanta:

1 Lagna Gandanta - 14 graus desses Nakshatras de


ambos os lados
2 Nakshatra Gandanta - 48 graus desses Nakshatras
de ambos os lados
3 Tithi Gandanta (fim de uma tithi para início de
outra)
Ambos ameaçam a longevidade. Se misturados com
outros doshas no mapa então a longevidade é
certamente reduzida. Embora as diversas
interpretações contemporâneas sobre o assunto, os
antigos clássicos mencionam gandanta como uma
ameaça à vida da natividade.
Lua acabou de ingressar em Pushya Nakshatra. Esta
Constelação de estrelas está localizada
inteiramente no signo do zodíaco do Câncer. O
símbolo deste Nakshatra é o úbere de uma vaca,
representando a nutrição. A vaca é reverenciada na
tradição védica e é um símbolo de fertilidade e
produtividade. Brhaspati (um aspecto de Júpiter) é
a divindade dominante de Pushya, que concede as
qualidades de benevolência, enquanto Saturno, o
planeta governante, traz compromisso e
praticidade. As pessoas nascidas sob esta estrela
têm um forte senso de família, lar e comunidade,
bem como uma afinidade por boa comida e prazer
social. Elas precisam de uma abordagem equilibrada
da vida ou podem se tornar muito confortáveis ou
rígidas. Pushya é a mais benigna de todas as
estrelas e é considerado um Nakshatra favorável
para atividades espirituais. Aqueles nascidos sob
esta estrela são confiáveis, generosos, protetores e
calmos. Características Gerais: Conhecedor em uma
variedade de assuntos; admirado; no controle das
paixões; rico e apaixonado por realizar atos de
caridade. Alguém que tenha nascido com a Lua
nesta Constelação se identifica com essas
características? Opinem!!!
Ingresso de Guru (Jup) em escorpião no dia 11 de
outubro de 2018

Dia 11 de outubro deste ano, Guru ingressará


escorpião (vṛśchika). Ele segue transitando esse rāśi
até 28 de março de 2019, quando então adentra
sagitário (dhanu), mas devido a sua retrogradação,
retorna a escorpião em 23 de abril de 2019,
permanecendo no signo até 4 de novembro de
2019. Ou seja, por aproximadamente um ano
inteiro teremos Guru transitando escorpião.

A tendência natural é que as pessoas busquem por


respostas fáceis quanto ao impacto desse trânsito
sobre suas vidas. No entanto, não há respostas
fáceis. Cada caso é completamente singular e só
pode ser interpretado levando-se em consideração
uma grande gama de fatores, como por exemplo:

(1) A casa transitada por Guru à partir de Chandra


(Lua), sendo que os trânsitos dele pela dois, cinco,
sete, nove e onze são considerados auspiciosos. Em
outras palavras, Guru em escorpião tende a dar
bons resultados para aqueles que possuem Chandra
em touro, câncer, libra, capricórnio e peixes.

(2) A casa transitada por Guru à partir


do lagna (asc.), onde os trânsitos pela um, dois,
quatro, cinco, seis, sete, nove, dez e onze são tidos
como auspiciosos. Ou seja, as pessoas que
possuem lagna em touro, gêmeos, câncer, leão,
libra, escorpião, capricórnio, aquário e peixes estão
inclinados a se beneficiar desse trânsito.

(3) Os dṛṣṭis (olhares) que Guru lança as casas cinco,


sete e nove a partir de si mesmo, ou seja, sobre os
signos de touro, câncer e peixes, os quais serão
agraciados com seu olhar e, portanto, tendem a ser
beneficiados. Um exemplo: se Guru transita a seis
do lagna, isso quer dizer que ele lançará dṛṣṭis as
casas dois, dez e doze, logo, essas casas tendem a
se beneficiar disso, uma vez que Guru é um
benéfico natural e traz consigo oportunidades,
expansão e otimismo sobre aquilo que influencia.

(3) A combinação do trânsito de Guru tanto a partir


de Chandra quanto do lagna, o que faz com que
esses trânsitos sejam especialmente benéficos para
quem possui ambos os lagnas ocupando touro,
câncer, libra, capricórnio ou peixes. No caso,
Chandra pode estar em touro e o lagna em libra ou
Chandra em capricórnio e o lagna em peixes, etc.,
qualquer variação é válida.

(4) Os trânsitos negativos, ou seja, que se dão para


aqueles que possuem outros lagnas que não os
anteriormente mencionados. Para esses há maiores
chances de Guru trazer problemas em seu trânsito
por escorpião. Além disso, se Guru for senhor das
casas seis, oito ou doze a partir do lagna ou de
Chandra, seu trânsito pode causar problemas àquilo
que for afetado.

(5) O estudo do trânsito de Guru a partir não só de


Chandra e do lagna, como também a partir de
Sūrya, Maṅgala, Budha, Guru, Śukra e Śani. No caso,
tal estudo pode ser feito de maneira simples por
considerarmos o aṣṭakāvarga, o qual leva em conta
se o trânsito será benéfico a partir de todos esses
oito pontos de referência. Caso Guru detenha em
seu próprio BAV (bhinnāṣṭakavārga) uma
pontuação de 4 rekhās, seu trânsito será neutro,
enquanto abaixo ou acima disso, ele passa a ser
considerado inauspicioso ou auspicioso,
respectivamente.

(6) Se há algum graha ocupando escorpião, pois


Guru o influenciará. Considerando-se sua natureza
benéfica, a tendência natural é que ele manifeste os
bons frutos do graha afetado, ativando não só
okārakatva (significados) do graha como também
os temas das casas que o graha em questão rege.
Um exemplo, se Śukra (Vênus) ocupa escorpião e
rege as casas quatro e nove, durante tal trânsito de
Guru o indivíduo pode vir a se casar ou iniciar um
relacionamento, uma vez que Śukra é kāraka desses
assuntos, além disso, sendo senhor de quatro
e kāraka de veículos, o indivíduo pode vir a obter
um veículo nesse período, etc.

(7) Se há algum graha em touro, câncer ou peixes,


pois Guru estará lançando dṛṣṭi (olhar) a esses,
ativando seus temas, tanto kārakatvas quanto
também regências, assim como descrevi à respeito
de Śukra no ponto anterior.
(8) Se há grahas ocupando os navāṁśas  de câncer,
escorpião ou peixes, uma vez que os trânsitos de
Guru por um determinado signo ativam
os kārakatvas  e regências dos grahas que o
ocupam nonavāṁśa e que estão também
em koṇas (5 ou 9) do mesmo, nesse caso, câncer e
peixes. Um exemplo: se Maṅgala rege a quatro no
mapa natal e ocupa os navāṁśas  de câncer,
escorpião ou peixes, durante esse trânsito de Guru
por escorpião o indivíduo pode vir a adquirir uma
propriedade, uma vez que Maṅgala além
de kāraka do assunto também rege a quatro.

(9) Se há algum vedha (obstrução) aos trânsitos


auspiciosos de Guru exclusivamente à partir de
Chandra. No caso, seu trânsito pela dois
sofre vedha  de grahas transitando a doze de
Chandra; o de cinco, por grahas transitando a
quatro; o de sete, por grahas transitando a três; o
de nove, por grahastransitando a dez; o de onze,
por grahas transitando a oito. O resultado de
tais vedhas, basicamente, envolvem o
cancelamento dos efeitos benéficos de tais
trânsitos de Guru a partir de Chandra. No entanto,
esse cancelamento dura o tempo que
o graha causador do vedha permanece no vedha-
sthana(a casa que a partir de Chandra que gera
o vedha). Por exemplo, para aqueles que possuem
Chandra em touro, Guru sofrerá vedha desde o
início de seu trânsito por escorpião até 23 de março
de 2019, devido ao fato de Rāhu estar transitando
câncer, situado na três de Chandra em touro,
o vedha-sthana do trânsito de Guru pela sete de
Chandra.

(10) A mahā-antardāśa que o indivíduo viverá ao


longo de todo o trânsito de Guru por escorpião,
pois toda análise preditiva leva em consideração
não só os trânsitos como também as daśās. Se há
uma confluência positiva tanto do trânsito quanto
da daśā, pode se esperar resultados benéficos em
tal período, ao passo que o contrário acentuará as
dificuldades.

Além desses pontos, há outros que também podem


ser levados em conta, como o trânsito de Guru
pelosnakṣatras tanto a partir do
sistema navatāra quanto também
do sarvatobhadra-chakra e outros, etc., no entanto,
esse artigo se restringe a demonstrar como o
trânsito de Guru por escorpião deve ser avaliado
considerando-se apenas a casa ocupada por ele,
seu bhinnāṣṭakāvarga e os grahas ativados pelo
mesmo tanto devido ao rāśi quanto também
ao navāṁśa que ocupam. 

Como se pôde ver, esses elementos todos que


foram mencionados aqui já dão bastante trabalho
tanto para serem analisados quanto também
sintetizados. Logo, se quiser realmente
compreender o impacto desse trânsito sobre a sua
vida, siga esse passo a passo e faça a análise por si
mesmo (se achar que é capaz) ou agende uma
consulta com um astrólogo de sua confiança.
O que é um upagraha em jyotish? PDF Impressão
O email
Um Upagraha em Jyotish é um planeta secundário
que tem importância menor, mas útil, que os nove
planetas primários. Upagarahas são usados para
fazer previsões melhores e mais precisas.
Ao contrário dos planetas primários, os upagrahas
não são corpos celestes como Sol , Lua , Mercúrio ,
Vênus , Marte , Júpiter e Saturno ou planetas
sombrios (Chhaya Graha) como Rahu e Ketu .
Upagrahas são cálculos puramente matemáticos
que não são baseados em qualquer cálculo de
Rahshis (zodíacos) ou Bhavas (casas).

Há nove Upagrahas ligadas aos nove Grahas


(planetas) que são reconhecidos pelas regras
jyotish. Esses são:

1. Kaala --- Sol

2. Dhoom --- Lua

3. Parivesh --- Marte

4. Ardha Prahar --- Mercury


5. Yamkantaka --- Júpiter

6. Vyatipat --- Vênus

7. Gulika --- Saturno

8. Indradhanush --- Rahu

9. Upaketu --- Ketu

Essas nove upagrahas são categorizadas em duas


categorias. A primeira categoria tem Gulika, Ardha
Prahar, Yamkantaka e Kaala. A segunda categoria
consiste em Dhoom, Vyatipat, Indradhanush e
Upaketu.

Essas duas categorias de upagrahas não são


inimigas entre si e são categorizadas com base em
seu método de cálculo.
Os Upagrahas na primeira categoria são calculados
com base nos pontos baseados na diferença de
tempo definida a partir do nascer e do pôr do sol
reais. Além disso, esses pontos continuam mudando
a cada dia da semana. As Upagrahas da segunda
categoria também são baseadas em intervalos de
tempo definidos a partir do nascer e do pôr do sol
reais, mas os seus pontos de base permanecem
sempre constantes ao longo da semana.
Marte no segundo é mau desde que a casa 2 seja
um signo diferente de Gêmeos e Virgem;
Marte na 12ª causa dosha em todos os signos,
exceto Touro e Libra;
Marte na casa 4 causa aflição em outros signos que
não Aries e Escorpião; 
Quando a 7ª é diferente Capricórnio e Câncer, o
dosha existe;
Marte torna-se ruim na 8ª casa, exceto Sagitário e
Peixes;
Marte não produz qualquer dosha em Leão e
Aquário;
O dosha é minimizado pela conjunção de Marte e
Júpiter ou Marte e a Lua.
Todos os demais casos necessitam retificação. Se a
retificação foi feita, o dosha foi anulado e não há
necessidade de confirmação em divisionais, mas
sim através de prashnas e assim mesmo
aguardando um período de tempo de modo a
observar a frutificação do rito.

Ou seja, não se faz um rito hoje e um prashna


amanhã para saber se o rito frutificou porque a
energia do rito ainda está agindo e alterando aquele
karma pessoal.

Isso é visto na D-1. 

Em adicional:

Se Marte está na 2ª, 12ª, 4ª, 7ª ou 8ª casa (do


Ascendente ou da Lua ou Vênus) no horóscopo da
mulher, ocorrerá a morte do marido, uma situação
semelhante de Marte no horóscopo do homem
causa a morte da esposa.

Nunca se deve dar a sentença final sem antes


analisar pormenores nas duas cartas envolvidas.
Na minha MD de Júpiter, como ele está nos graus
iniciais, o impacto maior foi logo no início MD e sub
Ju-Ju, trouxe acho que 80% de todo o bem e de
todo o mal, porque colhemos os frutos daquela
dasha no início, meio ou fim, dependendo se o
planeta está no início, meio ou fim de um signo. Se
estiver Rx, então inverte-se o princípio. Não vou
descrever os pormenores do lado da sombra de
Júpiter porque envolvem terceiros, mas foi bem
difícil. Para Lagna Aquário, sendo Júpiter um
maléfico funcional, e charaka karaka de inimigos,
trouxe bastante problemas nesse sentido. Somente
após a retificação de Júpiter, foi que a situação
começou a melhorar e essas pessoas me deixaram
em paz.

Em relação à prosperidade, como eu sempre digo,


tem sido bom durante esse período, isso porque ele
forma um dhana yoga pra mim. Seu digbala deve
ter, de algum modo, neutralizado a combustão. Ou
talvez seja a minha devoção a Shiva que tornou isso
possível, pois mesmo quando não conhecia o BPHS
já adorava Shiva e cantava seus mantras. (Lembre
Parashara que diz que se houver um único Júpiter
no Lagna, a pessoa deve adorar Shiva para se
proteger). Acredito que minha devoção a Shiva
minimizou muitos males dessa MD de Júpiter,
penso que poderia ter sido pior, pois durante os
períodos de tormento tive repetidos sonhos e
darshans com Shiva. Até quando estive na Índia, ao
voltar do Neelakanth Templo tive um darshan com
Ele. Então Shiva tem estado presente na minha vida
de um modo muito forte. 

Shiva também remove as combustões planetárias,


pois ele é Pratyadidevata do Sol, o causador da
combustão. Então é isso, ainda estou aí, vivendo o
período de Júpiter, um maléfico funcional pra mim.
Marte no segundo é mau desde que a casa 2 seja
um signo diferente de Gêmeos e Virgem;
Marte na 12ª causa dosha em todos os signos,
exceto Touro e Libra;
Marte na casa 4 causa aflição em outros signos que
não Aries e Escorpião; 
Quando a 7ª é diferente de Capricórnio e Câncer, o
dosha existe;
Marte torna-se ruim na 8ª casa, exceto Sagitário e
Peixes;
Marte não produz qualquer dosha em Leão e
Aquário;
O dosha é minimizado pela conjunção de Marte e
Júpiter ou Marte e a Lua.

Todos os demais casos necessitam retificação. Se a


retificação foi feita, o dosha foi anulado e não há
necessidade de confirmação em divisionais, mas
sim através de prashnas e assim mesmo
aguardando um período de tempo de modo a
observar a frutificação do rito.

Ou seja, não se faz um rito hoje e um prashna


amanhã para saber se o rito frutificou porque a
energia do rito ainda está agindo e alterando aquele
karma pessoal.

Isso é visto na D-1. 

Em adicional:

Se Marte está na 2ª, 12ª, 4ª, 7ª ou 8ª casa (do


Ascendente ou da Lua ou Vênus) no horóscopo da
mulher, ocorrerá a morte do marido, uma situação
semelhante de Marte no horóscopo do homem
causa a morte da esposa.
Nunca se deve dar a sentença final sem antes
analisar pormenores nas duas cartas envolvidas.

9. Ᾱśleṣā [आश्लेषा] – 16º40 – 30º00’ Câncer

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Na astrologia, Ᾱśleṣā está no signo do zodíaco de
Câncer. O símbolo desta estrela é uma serpente
enrolada e é governada pelos Nāgas, divindades
serpentes da sabedoria. A serpente significa a
energia Kuṇḍalinī, que é a verdadeira essência de
Ᾱśleṣā. Veneno e decepção, assim como o poder da
intuição, percepção e sexualidade são todas
características exemplificadas por Ᾱśleṣā. Esta
estrela representa a natureza primordial e está
conectada a vidas passadas e herança genética.
Ᾱśleṣā é uma energia desafiadora para entender
como misteriosa e suspeita, mas as pessoas
nascidas sob esta estrela são frequentemente
observadores perspicazes. Elas percebem o perigo
rapidamente e protegem a família e os amigos. Os
nascidos sob Ᾱśleṣā têm uma afinidade por comida
e não toleram a fome de nenhum tipo. Esta é uma
estrela de transformação e energia de cura com
uma natureza esotérica.
Quando Lua transita por este Nakṣatra, ela favorece
e desaconselha as seguintes atividades:
Atividades favoráveis: atividades que exigem um
comportamento severo, esquemas, jogos de azar,
controle de pragas, processos de arquivamento,
atividade sexual, Kuṇḍalinī yoga e descarte de itens
inúteis.
Atividades desfavoráveis: iniciar novas atividades ou
iniciar projetos de natureza positiva, negócios,
comércio e dar ou receber um empréstimo
financeiro.
Esta é uma constelação de disposição ‘afiada’, o que
significa que atividades auspiciosas são
desaconselhadas durante o trânsito da Lua sobre
essa constelação. Essa constelação tem uma
disposição muito destrutiva e junto com Jyeṣṭhā e
Ārdrā formam o grupo de constelações utilizadas
para causar mal através de Ābicharas. Pessoas más
se aproveitam desses trânsitos lunares quando
querem ferir seus semelhantes, afundados que
estão na Māyā da perversão moral. Pessoas sob
efeito de Ᾱbicaras normalmente se sentem mal em
determinados trânsitos e tithīs lunares, o que
evidencia a ação de magia negra sobre suas vidas.
Candra Deva (Lua) é o governante deste Signo.
Mercúrio é o governante do Nakṣatra, enquanto
Rāja Nāga, o deus serpente, é a divindade
presidente sobre a Constelação.
Shaktis dos Nakshatras
Este é um artigo chave por David Frawley sobre o
Nakshtras e como usá-las, amplamente circulado e
usado, incluindo como uma ferramenta preditiva.
Cada Nakshatra tem seu poder particular ou Shakti.
Estes são também os poderes dos Devatas ou das
divindades que governam os Nakshatras. Cada um
destes Shaktis tem seu efeito acima e seu efeito
abaixo, eo resultado final destes três fatores. A
imagem é de fatores comuns de plantas, cura,
adoração, casamento e morte.
Este é um ensinamento que deriva de um antigo
texto védico chamado Taittiriya Brahmana I.5.1 e do
comentário de Bhattabhaskara Mishra. O primeiro
parágrafo refere-se à referência textual. O segundo
parágrafo consiste em meus próprios comentários
baseados nele.
Ashwini
Ashwini é governar pelos Ashwins, cavaleiros
gêmeos. Ele tem o poder de rapidamente chegar às
coisas (shidhra vyapani shakti). Sua base acima são
as criaturas a serem curadas. Sua base abaixo são as
terapias de cura. Destes três o mundo inteiro torna-
se livre da doença.
Ashwini Nakshatra traz ajuda rápida e energização.
O poder de cura de Ashwini é evidente a partir
desses comentários, particularmente a sua
capacidade de trazer curas rápidas, radicais ou
milagrosas, bem como rejuvenescimento. Os
Ashwins são forças de Prana ou a força vital, que é
rápida em sua ação para estimular, ajudar e iniciar
um novo nível de atividade.
Bharani
Bharani é governado por Yama, o Deus da Morte.
Ele tem o poder de tirar as coisas (apabharani
shakti). Sua base acima é a remoção da vida do
corpo. Sua base abaixo é o transporte da alma para
o reino dos antepassados. Pela combinação desses
três fatores, as criaturas passam para o próximo
mundo.
Bharani Nakshatra tira o que atingiu seu termo de
vida para uma nova condição. Mostra o movimento
da alma longe do corpo. Yama guia a alma para o
plano astral, onde pode experimentar o resultado
de seu karma da vida presente e se preparar para a
vida futura. Yama é uma figura de disciplina e
sacrifício.
Krittika
Krittika é governado por Agni, o Deus do Fogo. Tem
o poder de queimar (dahana shakti). Sua base acima
é o calor e abaixo é a luz. O resultado destes três é a
queima ou purificação.
Krittika Nakshatra queima a negatividade, purifica o
que é misturado, e cozinha ou prepara o que ainda
não está maduro. Agni é principalmente o Deus do
fogo sagrado, então a purificação é talvez a ação
dominante, não a destruição, embora a purificação
envolva a destruição da impureza. Agni é também o
fogo que cozinha a nossa comida e por isso há um
lado nutritivo para os seus efeitos também. Este
fogo tem uma natureza infantil.
Rohini
Rohini é governado por Prajapati, o Criador. Seu
poder é o crescimento (rohana shakti). Sua base
acima é as plantas e abaixo é as águas. O resultado
destes três é a criação.
Rohini Nakshatra permite o crescimento ea criação
em todos os níveis, conferindo grande fertilidade.
No entanto, também evoca algum grau de ciúme,
porque outros podem se ressentir de que uma
pessoa ganha tal abundância. Mais sobre isso pode
aumentar o desejo. Mas estes são apenas efeitos
colaterais para a sua grande prosperidade. Prajapati
é o criador que pode dar tudo para que devamos
ter cuidado com o que queremos.
Mrigashirsha
Mrigashirsha é governado por Soma, o Deus da Lua
ou o néctar imortal. Seu poder está dando
satisfação (prinana shakti). Sua base acima é a
extensão. Sua base abaixo tecer (produzir roupas).
Estes três juntos tornam o mundo agradável.
Mrigashirsha Nakshatra enche ou cobre com
alegria. É como um belo pano para tornar nossa
vida mais atraente. Soma é um grande prazer que é
vencido, conquistado, comprado ou roubado, por
isso a sua aquisição nem sempre vem facilmente.
No entanto, o que não requer esforço para ganhar
nem sempre é apreciado.
Ardra
Ardra é governado por Rudra, a forma feroz do
Senhor Shiva que representa o trovão. Seu poder é
o esforço (yatna shakti), particularmente para
ganhar ganhos na vida. Sua base acima é a caça ou a
busca. Sua base abaixo está alcançando o objetivo.
Estes três trazem realização.
Ardra Nakshatra nos desperta um maior esforço na
vida. Esta luta pode trazer grandes recompensas,
mas não sem persistência e um certo grau de sorte.
Rudra é o caçador e o portador do arco. A idéia aqui
também sugere colocar a seta e bater o alvo. Para
este deve ter um bom objectivo, bem como a força
para atirar. Rudra é também o senhor dos animais
selvagens.
Punarvasu
Punarvasu é governado por Aditi, a Grande Deusa
Mãe. Seu poder é a capacidade de ganhar riqueza
ou substância (vasutva prapana shakti). Sua base
acima é o vento ou o ar. Sua base abaixo é umidade
ou chuva. Estes três provocam a revitalização das
plantas.
Punarvasu Nakshatra traz o retorno de energia e
vitalidade, como o retorno das chuvas de monção
depois da estação seca. Isso faz com que nossos
crescimentos criativos e inspirações sejam
renovados. Aditi é a Deusa da Terra que concede
toda a abundância e dá à luz todos os Deuses.
Pushya
Pushya é governado por Brihaspati, o Deus da
sabedoria divina. Seu poder é a capacidade de criar
energia espiritual (brahmavarchasa shakti). Sua
base acima é a adoração sacrificial. Sua base abaixo
é o adorador. Estes três resultam na criação de
energia espiritual.
Pushya Nakshatra aumenta nosso bom karma e
bons esforços. O valor desta Nakshatra para
práticas religiosas e espirituais é enfatizado.
Brihaspati é o senhor da palavra, particularmente a
oração, e de todas as formas de adoração, incluindo
a meditação, de modo que estas indicações estão
em harmonia com suas funções.
Aslesha
Aslesha é governado pelo Deus serpente. Ele tem o
poder de infligir com veneno (shakti visasleshana).
Sua base acima é a aproximação da serpente. Sua
base abaixo é tremor e agitação. Estes três juntos
provocam a destruição da vítima.
Aslesha Nakshatra paralisa o inimigo. Isso pode ser
útil se temos inimigos, mas pode servir para dar
uma pessoa um temperamento inimigo também.
Tudo depende de como a energia deste Nakshatra é
usada. As serpentes também dão sabedoria, mas
uma sabedoria prática através da qual se pode
superar inimigos e obstáculos.
Magha
Magha é governada pelos antepassados. Dá o poder
de deixar o corpo (tyage kshepani shakti). Sua base
acima é de luto. Sua base abaixo é deixar o corpo.
Estes três juntos provocam a morte.
Magha Nakshatra causa uma mudança de estado ou
condição, uma espécie de morte. Normalmente,
isso mostra que estamos chegando ao fim de um
ciclo. Sua condição é anterior à de Bharani, que
indica o movimento da alma para longe do corpo. É
claro que há significados mais elevados deste
Nakshatra em relação aos Antepassados, incluindo
orgulho e poder ancestral.
Purva Phalguni
Purva Phalguni na ordem védica é governado por
Aryaman, o Deus dos contratos e dos sindicatos. Dá
o poder da procriação (prajanana shakti). Sua base
acima é a esposa ou parceira. Sua base abaixo é o
parceiro masculino ou masculino. Estes três juntos
provocam a criação do feto.
Purva Phalguni produz a união ea procriação em
todos os níveis. No entanto, isso segue algum
acordo oficial ou casamento e faz parte da criação
de uma nova família ou ordem social. Aryaman
governa alianças tão produtivas e também organiza
o festival de casamento.
Uttara Phalguni
Uttara Phalguni na ordem védica é governado por
Bhaga, o Deus da felicidade. Seu poder de dar de
acumulação ou prosperidade (chayani shakti)
através do casamento ou união. Sua base acima é a
riqueza ganha de sua própria família. Sua base
abaixo é a riqueza ganha de parceiros e sua família.
Estes três juntos trazem sobre a acumulação de
riqueza.
Uttara Phalguni traz a prosperidade que resulta
através da união. Indica tanto a necessidade de
união quanto a organização dos recursos obtidos
através dela. Bhaga é também um Deus de riqueza
que provoca a repartição correta dos recursos.
Enquanto o anterior Nakshatra mostra casamento
isso mostra a criação da casa para o casal recém-
casado.
Até
Hasta é governado por Savitar, a forma criativa do
Deus Sol. Seu poder é a capacidade de ganhar o que
estamos buscando e colocá-lo em nossas próprias
mãos (hasta sthapaniya agama shakti). Sua base
acima É a busca do ganho. Sua base abaixo é o
processo de ganhar. Estes três juntos colocam o que
se deseja ganhar na própria mão.
Até dá a capacidade de atingir nossos objetivos de
forma completa e imediata. Tais objetivos são
geralmente criativos na natureza. Savitar é a
vontade criativa que constrói o universo com toda a
sua beleza. Suas produções são maravilhosas.
Chitra
Chitra é governado por Twashtar, o artesão
cósmico. Seu poder é a capacidade de acumular
mérito na vida (punya cayani shakti). Sua base
acima é a lei. Sua base abaixo é a verdade. Através
destes três o trabalhador é capaz de ganhar honra
em seu trabalho.
Chitra nos permite ganhar o fruto de nosso bom
carma que vem pela justiça. Tem uma energia e um
efeito altamente espirituais. Twashtar cria formas
duradouras, como um ferreiro, e também produz
variedade e abundância.
Swati
Swati é governado por Vayu, o Deus do Vento. Dá o
poder de espalhar como o vento (pradhvamsa
shakti). Sua base acima está se movendo em várias
direções. Sua base abaixo é mudança de forma. O
resultado destes três é a transformação.
Swati Nakshatra faz com que as coisas se movam e
se espalhem. Isso pode ser destrutivo a menos que
aprendamos a usá-lo para remover a negatividade.
Todas estas indicações são basicamente aquelas do
Vento, que tem poderes curativos e destrutivos.
Vishakha
Vishakha é governado por Indra e Agni, que
representam os poderes de calor e relâmpago na
Atmosfera. Ele dá o poder de alcançar muitos e
vários frutos na vida (vyapana shakti). Sua base
acima é lavoura ou cultivo. Sua base abaixo é a
colheita. Estes três dá-nos o fruto da colheita.
Vishakha fornece o esforço para alcançar nossos
objetivos abundantemente com o tempo, como um
fazendeiro que ara seu campo. Não dá resultados
imediatos, mas talvez maiores ganhos a longo
prazo. Indra e Agni aqui são deuses da agricultura
mostrando o efeito de maturação do calor, chuva e
mudanças sazonais.
Anuradha
Anuradha é governado por Mitra, o Divino Amigo.
Dá o poder de adoração (radhana shakti). Sua base
acima é a ascensão. Sua base abaixo é descensão.
Destes três honra e abundância é adquirida.
Anuradha Nakshatra dá equilíbrio no
relacionamento, honrando os outros e buscando
sermos honrados, através dos quais adquirimos
fama e reconhecimento. Mitra indica compaixão,
devoção e relacionamento correto.
Jyeshta
Jyeshta é governado por Indra, o governante dos
Deuses. Ele tem o poder de subir ou conquistar, e
ganhar coragem na batalha (arohana shakti). Sua
base acima é ataque e sua base abaixo é defesa. O
resultado destes três é que se torna um herói.
Jyeshta nos permite alcançar a cúpula de nossos
poderes pessoais, mas requer muita coragem e
esforço. Mostra as batalhas cármicas que exigem
nossa completa energização para superar. Indra é o
rei dos deuses que deve eventualmente sozinho e
sozinho derrota o dragão, o mais temível das
serpentes. Embora sua posição pareça desesperada,
ele ganha pela coragem e astúcia, não pela força
das armas.
Mula
Mula é governada por Nirriti, a Deusa da destruição.
Tem o poder de arruinar ou destruir. Sua base
acima é quebrar coisas separadas (barhana shakti).
Sua base abaixo é esmagadora coisas. Através
destes três ganha o poder de destruir a destruição.
Ao trazer aflições Mula Nakshatra nos permite
destruir sua raiz, contanto que eles não nos
superem. Mostra a destruição necessária para
proceder a uma nova criação. Nirriti é Alakshmi ou a
negação de Lakshmi (abundância e prosperidade).
Ela é Kali ou o efeito negativo do tempo que
devemos nos proteger ou usar para nossa
vantagem.
Purvashadha
Purvashadha é governado pelas Águas (Apas). Seu
poder é o da revigoração (varchograhana shakti).
Sua base acima é a força. Sua base abaixo é a
conexão. Através destes três ganha um brilho.
Purvashadha provoca purificação e regeneração,
como a energia adquirida ao tomar banho na água.
Ele nos fornece energia adicional para nossos
esforços. Esses efeitos fluem das Águas, que neste
caso são de natureza celestial e podem
proporcionar purificação interior.
Uttarashadha
Uttarashadha é governado pelos Deuses Universais
(Vishwe Deva). Seu poder é conceder uma vitória
incalculável (apradhrisya shakti). Sua base acima é a
força para ganhar. Sua base abaixo é o objetivo que
se pode ganhar. Destes três se torna o vencedor
incontestado.
Uttarashadha nos leva ao topo do nosso poder,
apoio e reconhecimento, não tanto pelos nossos
esforços pessoais (o que é mais o caso em Jyeshta),
mas com as alianças e o apoio adequados de todos
os Deuses. Nossa vitória depende de uma causa
justa que seja benéfica para todos, em que estamos
ajudando. Aqui lutamos mais como líder de um
exército.
Shravana
Shravana é governado por Vishnu, o pervador. Seu
poder é o da conexão (samhanana shakti). Sua base
acima está buscando. Sua base abaixo são os
caminhos. O resultado destes três é a conexão de
todas as coisas juntas.
Shravana nos permite unir pessoas juntando-as a
seus caminhos apropriados na vida. Isso requer
receptividade e escuta, e resulta em compreensão e
aspiração. Vishnu com seus três passos liga os três
mundos da Terra, Atmosfera e Céu, conectando
todas as criaturas com os Deuses.
Dhanishta
Dhanishta é governado pelos Vasus, os Deuses da
abundância. Seu poder é dar abundância e fama
(khyapayitri shakti). Sua base acima é o nascimento.
Sua base abaixo é a prosperidade. Estes três dão o
poder de unir as pessoas.
Dhanishta nos permite reunir os recursos das
pessoas. Desta forma ele se baseia nas conexões de
Shravana e as torna mais práticas. Os Vasus são as
divindades da Terra que dão abundância no plano
terrestre. São manifestações de Agni ou o fogo
sagrado e mostram os dons que pode dispensar.
Shatabhishak
Shatabhishak é governado por Varuna, o Deus das
águas cósmicas. Tem o poder de cura (bheshaja
shakti). Sua base acima é extensão ou pervasion
sobre tudo. Sua base abaixo é o apoio de todos.
Estes três tornam o mundo livre de calamidade.
Shatabhishak contrapõe karmas difíceis através da
graça Divina e do arrependimento. Estes incluem
não apenas doenças, mas também dificuldades de
todo tipo, incluindo o pecado. Enquanto Ashwini dá
curas mais imediatas, Shatabhishak traz uma crise
de cura que leva à revitalização. Varuna é um Deus
de pecado, dívidas, ferimentos e doenças, que não
só pode trazer essas calamidades sobre nós, mas
pode removê-los de nós, se nós propiciá-lo
sinceramente.
Purva Bhadra
Purva Bhadra é governado por Aja Ekapad, a
serpente de uma só mão. Dá o fogo para elevar
uma pessoa espiritual na vida (yajamana udyamana
shakti). O que é bom para todas as pessoas é sua
base acima. O que é bom para os Deuses é sua base
abaixo. Estes três fazem com que o mundo inteiro
seja apoiado.
Purva Bhadra concede uma visão universal através
da purificação interna. Isso levanta nossa aspiração
espiritual na vida e nos leva para fora do domínio
do comportamento egoísta. Aja Ekapad é a forma
cósmica ou celestial de Agni ou o fogo sagrado.
Levanta nossa aspiração espiritual na vida.
Uttara Bhadra
Uttara Bhadra é governado por Ahir Budhnya, a
serpente das profundezas da Atmosfera. Seu poder
é o de trazer a chuva (varshodyamana shakti). Sua
base acima é as nuvens chovendo. Sua base abaixo
crescimento das plantas. Destes três fatores, os três
mundos ganham sua estabilidade.
Uttara Bhadra concede crescimento e prosperidade
de forma ampla, beneficiando o mundo inteiro. Isso
torna muito auspicioso. Ahir Budhnya é a serpente
benéfica que traz a chuva, conectando-nos com os
poderes criativos nas fundações do mundo.
Revati
Revati é governado por Pushan, a forma nutritiva do
Deus Sol. Tem o poder de nutrição simbolizado pelo
leite (kshiradyapani shakti). Sua base acima é as
vacas. Sua base abaixo são os bezerros. Estes três
trazem a nutrição do mundo inteiro.
Revati cria abundância através do fornecimento de
nutrição adequada. Ele ajuda todas as pessoas em
seus esforços. Pushan é o senhor do gado e o
senhor dos caminhos. Ele lidera, protege e reúne o
rebanho em seu movimento, particularmente para
novos pastos. Desta forma, ele também protege a
alma em sua jornada para o próximo mundo.

Primeiro pada darma valores morais espiritualidade


Segundo pada arta desenvolvimento econominco
Terceiro pada kama desejo valores psicológicos
amor
Quarto pada moska liberação

Dharma, Aartha, Kama e Moksha - de acordo com


os signos do zodíaco

De acordo com a filosofia hindu, o cumprimento da


vida de uma pessoa depende de quatro seções
principais - a saber, Dharma (religião), Artha
(dinheiro), Kama (desejo) e Moksha
(emancipação). Quatro triângulos nos signos
zodiacais representam esses quatro pilares da nossa
vida. Esses triângulos são de - Fogo, Terra, Vento e
Água. Cada um dos quatro triângulos é
representado por três signos do zodíaco.

A tabela a seguir elucida o tópico -

tabela 1

Nome Inglês Triângul Signo casa


Sânscrit o Zodiacal
o

Dharma Religião Fogo Áries, 1,5,9


Leão,
Sagitário

Artha Dinheiro Terra Touro, 2,6,1


Virgem, 0
Capricórni
o

Kama Desejo Vento Gêmeos, 3,7,1


Libra, 1
Aquário

Moksha Emancipaçã agua Câncer, 4,8,1


o Escorpião, 2
Peixes

Além dos signos, em um horóscopo pessoal as casas


representadas do ascendente (Lagna) são
apresentadas na coluna 5 da tabela 1.

Alguns exemplos nos ajudarão a entender melhor o


assunto.

Dharma - triângulo

Exemplo 1
Vamos tomar o exemplo do horóscopo de Swami
Vivekananda para entender a significação do
triângulo do Dharma.
No horóscopo de Swamiji, o primeiro signo zodiacal
da religião - Áries tem seu regente Marte ali
presente, o segundo signo do dharma Leão está
vazio e o Sol está no terceiro signo (Sagitário). O sol
é muito proeminente em Sagitário, como o
governante deste signo é Júpiter e ele é muito
amigável para o sol. Estes dois planetas - Marte e
Sol são o verdadeiro mapa do dharma de
Swamiji. Marte é o comandante do exército e Sun é
o rei segundo os sábios da astrologia.

Exemplo -2
Vamos tomar o exemplo do horóscopo de
Ramakrishna Paramhansa para entender a
significação do triângulo do dharma.

No horóscopo de Ramakrishna - não há planeta no


triângulo do dharma. Mas, se encontrarmos as
casas do dharma (1,5 e 9) - encontraremos uma
série de planetas - Sol, Lua, Mercúrio, Júpiter e
Saturno. Isso indica seu vasto conhecimento em
várias religiões, além do hinduísmo. Extremamente
poderoso Saturno em Kama triângulo e também
uma exaltada 9 º senhor (que também é o quarto
senhor - representa mãe) e da Lua (mãe) em
Aquário - fez dele um adorador de uma mãe Deusa
um grande devoto de mãe deusa Kali.

Artha - triângulo

Para divulgar as características de um triângulo -


precisamos entender que os signos representam
esse mesmo triângulo. Por exemplo, o triângulo
artha é representado por três signos (coluna 4,
tabela 1) a saber - Touro, Virgem e Capricórnio. A
tabela a seguir explicará melhor -

Triângulo Artha (Tabela 2)

Placa Proprietári Lugar de Lugar de


o / Régua exaltaçã debilitaçã
o o

Touro Vênus Lua Ketu

Virgem Mercúrio Mercúri Vênus


o

Capricórni Saturno Marte Júpiter


o

Para dinheiro comum ou moderado, o dono /


governante de um sinal geralmente forma uma
combinação. Para a riqueza abundante - os planetas
que são exaltados no triângulo artha são mais
freqüentemente tomados do assento do
operador. Da mesma forma, os planetas debilitados
do triângulo artha param / atrasam o procedimento
ou fazem com que alguém suba a partir de uma
posição moderada. Os exemplos a seguir mostrarão
como isso funciona

Combinações para riqueza abundante -

Exemplo 1
No multimilionário princesa do pop gráfico de
Madonna - o triângulo artha é vago e também não
há nenhum planeta em 2 nd , 6 ª e 10 ª casa a partir
do ascendente. Existem quatro planetas no
triângulo do dharma - isto é, Marte, Ketu, Lua e
Mercúrio. Se considerarmos a 3ª coluna da tabela 2,
encontraremos Lua, Mercúrio e Marte são os
planetas - que se exaltam no triângulo artha. Seu
Ketu em Áries (o primeiro sinal do triângulo do
dharma) fez com que ela lutasse por dinheiro em
seus primeiros anos.

Exemplo -2
Na carta do bilionário Bill Gates, Ketu, Mercury e
Marte estão no triângulo artha. A combinação de
Mercúrio e Marte tem um aspecto direto da Lua
da 7ª casa. Júpiter é na 2 ª casa a partir do
ascendente e não há nenhum planeta no 6 ª e
10 ª casa. Embora Mercúrio, Marte e a combinação
de Lua ofereçam riqueza abundante, a presença de
Ketu em Touro fez com que ele partisse de um
arranhão.

Kama - triângulo
Vamos começar com a tabela para kama - triangle.

Triângulo Kama (Tabela 3)

Placa Proprietári Lugar de Lugar de


o / Régua exaltação debilitação

Gêmeos Mercúrio - -

Libra Vênus Saturno dom

Aquário Saturno - -

A palavra sânscrita kama significa vagamente


desejo, é interpretada como uma força motriz que
pavimenta o futuro de uma pessoa de acordo com o
modo, a intensidade e a natureza dela.

Para uma pessoa ascética - Deus pode ser seu


objeto desejável, da mesma forma para um artista
ou artista - a habilidade e alcançar as massas pode
ser sua meta de desejo.
Exemplo 1
Na carta de Ramakrishna Paramhansa - existem
cinco planetas no triângulo kama e, entre eles,
Saturno é o mais poderoso. Mostra o poder de sua
devoção. Saturno está no 9 º do ascendente mostra
o dharma, também exaltou 9 º senhor Venus -
fizeram dele um grande expoente da religião
(dharma).

No gráfico de Vivekananda - Júpiter é o único


planeta em Kama - triângulo e a partir de 3 rd , 7 th e
11 th do Ascendente - Júpiter é colocado em
11 th (Libra) e não há nenhum outro planeta
presente. Então, seu desejo é exclusivamente
derivado de Júpiter - o planeta do
conhecimento. Júpiter tem um aspecto direto de
Marte de Áries [o primeiro sinal do triângulo do
dharma e 5º (a 2ª casa do dharma) de seu
ascendente]. Essa combinação fez dele um dos
melhores pensadores e monges iluminados de
todos os tempos.
No gráfico de Madonna - Júpiter e Rahu
combinação em Libra é a única combinação
disponíveis, não há outro planeta presente no Kama
- triângulo e também a partir de 3 rd , 7 th e 11 th do
Ascendente. Esta combinação tem um aspecto
direto de Marte, combinação de Ketu de
Áries. Júpiter é conhecimento e Rahu em Libra,
especialmente em um nakshatra (estrela) regido
por Marte representa artes cênicas / cinema / vídeo
/ imagem - aspecto de Marte e Ketu indica sucesso
após a luta inicial, mas nega uma vida conjugal
pacífica.

Uma estranha coincidência


Na carta de Swami Vivekananda e Madonna -
Júpiter é colocado em Libra, em uma nakhshatra
(estrela) governada por Marte. Em ambos os
gráficos - Júpiter tem um forte aspecto de Marte do
Áries. Júpiter representa a voz e Marte representa a
habilidade vocal. Swamiji era um grande orador e
um cantor clássico indiano muito conhecido do seu
tempo. Madonna é cantora, dançarina, atriz e
diretora. A diferença está no nakshatra (estrela), na
carta do Swamiji, Marte está em Ashwini nakshatra
regido por Ketu e no mapa da Madona, Marte está
no Bharani nakshatra governado por Vênus. Ketu
representa moksha / dharma e Vênus representa
artha / kama, daí a diferença.

Moksha - triângulo

Para entender o triângulo moksha, precisaremos


conhecer também o triângulo do dharma. Vamos
primeiro examinar as tabelas a seguir para entender
a natureza básica dos sinais envolvidos.

Triângulo do Dharma (Tabela 4)

Placa Proprietári Lugar de Lugar de


o / Régua exaltaçã debilitaçã
o o

Áries Marte dom Saturno

Leo dom - -
Sagitári Júpiter - -
o

Triângulo de Moksha (Tabela 5)

Placa Proprietári Lugar de Lugar de


o / Régua exaltaçã debilitaçã
o o

Câncer Lua Júpiter Marte

Escorpiã Marte Ketu Rahu


o

Peixes Júpiter Vênus Mercúrio

Moksha é o estado final, portanto, também sugere


um domínio completo de um assunto ou uma
atitude de coroação. Os exemplos a seguir irão
elucidar o assunto

Exemplo 1
No mapa do Prêmio Nobel Rabindranath Tagore -
Júpiter e Lua são os dois planetas presentes no
triângulo moksha. Júpiter em Câncer (regido pela
Lua) e Lua em Peixes (regido por Júpiter). Há uma
troca de lugar entre esses dois planetas. A partir do
Ascendente, Marte e Ketu estão presentes na
4 ª casa e outras casas (8 ª e 12 ª) estão
vazios. Assim, Júpiter e Lua fornecerão uma
excelente combinação de moksha yoga e Marte +
Cetu em Gêmeos (um signo regido por Mercúrio
que representa a escrita) lhe fornecerá o
caminho. Gêmeos é um signo kama-triângulo, então
esses planetas serão sua força motriz. O regente de
Gêmeos - Mercúrio está situado em Aries (triângulo
do dharma) com o exaltado Sol e Vênus. Tanto o Sol
quanto Vênus estão em um nakshatra regido por
Vênus - o que o tornou prolífico compositor e
compositor de música e drama de dança. Nós
discutimos anteriormente que Marte representa
habilidade vocal e Júpiter - a voz, essa combinação
também fez dele um cantor, mas Ketu o fez desistir
de cantar em uma parte posterior de sua vida. Lua
está situada em Peixes - a 3ªe sinal final do triângulo
moksha. Lua representa artes plásticas / imagem /
pintura / desenho. Rabindranath começou a pintar
com quase 70 anos.
Todas essas combinações o ajudaram a obter o
sucesso final no campo da arte e da cultura.

Na carta de Ramakrishna Parmahansa - Vênus


exaltado e Ketu exaltado estão situados no
triângulo moksha. A partir do Ascendente, exaltado
Rahu está no 4 º e exaltado Mars está na
12 ª . Todos esses planetas estão no modo exaltado,
concedendo o maior poder possível para uma yoga
moksha. Dizem que ele estava entre os maiores
sábios que a Índia já produziu.

A astrologia é um assunto desafiador, que requer


uma compreensão cuidadosa dos planetas, estrelas
(nakshatra) e sinais. Os quatro triângulos descritos
acima são nossas pistas para decifrar uma
geometria sagrada chamada vida.
Para Sol AK as pessoas devem praticar humildade e
evitar toda tentativa de controle sobre os demais.
Um Sol AK aflito pode fazer nascer déspotas, tiranos
etc. O caminho é Raja Yoga.
Para Lua AK as pessoas devem buscar desenvolver a
compaixão e a caridade. Uma Lua AK aflita pode
causar insensibilidade ao sofrimento e necessidades
alheios. O caminho é Bhakti Yoga.
Para AK Marte os significadores negativos desse
planeta devem ser evitados e os positivos devem
ser exaltados no caráter (disciplina, determinação,
iniciativa etc). Portanto, ahimsa deve ser observado
em primeiro lugar e todas as formas de violência,
paixões e vícios devem ser evitadas. O caminho é
Ahimsa.
Para AK Mercúrio as pessoas devem controlar seu
discurso e serem verdadeiros todo o tempo. Um
Mercúrio AK aflito pode fazer a pessoa ferir através
do discurso e ser um mitomaníaco. O caminho é
Jñana Yoga.
Para AK Júpiter as pessoas devem buscar a
humildade no caminho espiritual e evitar o
pensamento de que estão acima dos outros. Eles
também devem falar sempre a verdade. Um Júpiter
AK aflito pode fazer a pessoa ter uma falsa ideia
sobre suas próprias habilidades espirituais. O
Caminho é Satya.
Para Vênus AK deve-se evitar a promiscuidade e
respeitar mulheres e crianças. Muito comum
encontrar AK Vênus combusto ou aflito por
maléficos em cartas de misóginos e/ou abusadores
de mulheres. Só aumenta o mau karma. O caminho
é Bhakti Yoga.
Para Saturno AK eles devem evitar trazer
sofrimento aos outros (como Marte), controlando
as paixões, vícios etc. Devem sempre respeitar os
mais velhos, subalternos e servos. Devem aprender
a servir os outros. Um Saturno AK aflito causa
arrogância e a pessoa acredita que todos devem lhe
servir em todos os momentos. O caminho é o
Karma Yoga.
Para Rahu AK eles devem aprender a diminuir o ego
e seguir pelo caminho da renúncia dos apegos
materiais. Eles não devem nunca enganar ninguém
e nem fazer mal a qualquer ser vivente. Devem
também respeitar todas as culturas e caminhos
espirituais de outros povos. Um AK Rahu aflito cai
no poço da cobiça e da enganação facilmente. O
caminho é Vasudaiva Kutumbakam.
___________________________________

alavra Significado
Digestor, Aquele que cria oportunidade
1. पाचक / pācaka
para o graha
Informante, Aquele que traz a
2. बोधक / bodhaka
oportunidade na frente de graha
Doer, Aquele que faz a tarefa necessária
3. कारक / kāraka
para o graha
Vedhak é explicado em Monier Williams
como "um perfurador, perfurador (de
gemas & c)" Indica as obstruções que pode
4. वेधक / vedhaka
ser em três níveis físico, mental ou nível de
alma (substituído 05 / junho / 2014 como
por Pt. Sanjay Rath comentários abaixo)
Graha é como pessoas. Cada pessoa tem um
propósito em determinado momento. Além disso,
cada pessoa precisa da ajuda de outras pessoas
para executar determinada tarefa, dependendo do
objetivo da pessoa.
Uma Casa ou Signo astrológico (Kshetra) é como um
lugar ou ambiente necessário para atingir o
propósito. Ele fornece os recursos necessários para
o propósito.
Todos os propósitos dos humanos podem ser
divididos em quatro, chamados chaturartha ou
quatro propósitos. Eles são, Dharma, Artha, Kaama
e moksha. 

Uma tentativa de revelar o significado do


paachakaadi é igualá-lo ao chatur-artha (propósito
quádruplo). Solicito aos leitores que forneçam sua
opinião (Inserida em 5 de junho de 2014)

1. पाचक /  Dhar
pācaka ma

2. बोधक / Kaa
bodhaka ma

3. कारक /  Arth
kāraka a
4. वेधक / v Mok
edhaka sha

O planeta pachaka é como o graha que dá origem


ao Dharma do planeta. É como a 9 ª casa. Quando
favorável, pode dar raaja yoga. Dá fortuna a um
graha fazendo oportunidades. É o amadurecedor,
que frutifica em fruta doce. Pachaka é o doador e
criador de oportunidades.
Os planetas Bodhaka são como a sétima casa, a
sétima casa é a dwaara ou a porta e, portanto, traz
a oportunidade para o graha. O bodhaka conhece
os desejos do graha. O graha Bodhaka conhece as
oportunidades e, portanto, pode ser chamado de
informante.
O planeta Kaaraka é como a 10ª casa, o kaarka para
qualquer graha faz o trabalho do graha. Paachaka
de um graha sabe o carma a ser executado pelo
graha. Pachaka também pode fazer o karma para o
graha.
Vedhaka é significado por obstáculos em termos de
aquisição ou salvação do planeta. Se o Vedhaka é
benéfico para o graha, o objetivo é alcançado
facilmente. Este graha afeta em nível mental,
portanto, a adoração a formas relevantes de
ganesha ajuda a superar. 

Certos usos:
 Em dasa antardasa, Veja se as relações
paachakadi do planeta antardasa. O Mahadasa
é como o rei e o antardasa é como ministro, se
a relação entre eles é boa, o objetivo do rei é
cumprido.
 Em Naarayana Dasa, Se o sinal dasa contiver
um planeta. Então, encontre o sinal de
pachakadi inimigo para aquele graha. Aquela
casa ou placa será perturbada durante aquela
dasa. Por exemplo, se sinal dasa tem Saturno,
Júpiter ou Sun a 6 ª casa do sinal dasa será
incomodado.
Da mesma forma, para cada dasa, encontre a
relação paachaka etc. de antardasa com o senhor
mahadasa. Isso revelará o fora do dasa-antardasa. 

10 Moksha Yogas (Segredo da Astrologia Nadi)


Yuti de Ketu com Júpiter, Saturno ou com Vênus
(1) Se Júpiter e Ketu estiverem no mesmo signo ou
na mesma direção, ou em signos sucessivos.
Moksha como resultado.
(2) Se Saturno e Ketu estiverem no mesmo signo ou
na mesma direção, ou em signos sucessivos.
Moksha como resultado.
(3) Se Vênus e Ketu estiverem no mesmo signo ou
na mesma direção, ou em signos sucessivos.
Moksha como resultado.
Planetas no 2º signo, 2º Nakshatra pada ou 2º
Nakshatra de Júpiter
(4) Se sol estiver no 2º signo a partir de Júpiter, ou
no 2º Nakshatra pada a partir do Nakshatra de
Júpiter, ou no grau seguinte de Júpiter. O nativo vai
para Kailasa.
(5) Se Lua estiver no 2º signo a partir de Júpiter, ou
no 2º Nakshatra pada a partir do Nakshatra de
Júpiter, ou no grau seguinte de Júpiter. O nativo vai
para Kailasa.
(6) Se Marte estiver no 2º signo a partir de Júpiter,
ou no 2º Nakshatra pada a partir do Nakshatra de
Júpiter, ou no grau seguinte de Júpiter. O nativo
renasce na terra novamente logo após a sua morte.
(7) Se Mercúrio estiver no 2º signo a partir de
Júpiter, ou no 2º Nakshatra pada a partir do
Nakshatra de Júpiter, ou no grau seguinte de
Júpiter. O nativo vai para Vaikhunta.
(8) Se Vênus estiver no 2º signo a partir de Júpiter,
ou no 2º Nakshatra pada a partir do Nakshatra de
Júpiter, ou no grau seguinte de Júpiter. O nativo vai
para Swarga Loka.
(9) Se Saturno estiver no 2º signo a partir de Júpiter,
ou no 2º Nakshatra pada a partir do Nakshatra de
Júpiter, ou no grau seguinte de Júpiter. O nativo vai
para Yama Loka.
(10) Se Rahu estiver no 2º signo a partir de Júpiter,
ou no 2º Nakshatra pada a partir do Nakshatra de
Júpiter, ou no grau seguinte de Júpiter. O nativo vai
para Naraka Loka.
(*) Em Nadi Astrologia as casas (1, 5, 9) a partir de
um referencial significa "mesma direção".

Casa 1 - Corpo (ascendente) - Tanu Bhava


Casa 2 - Bens - Dhana Bhava
Casa 3 - Irmãos - Sahaja Bhava
Casa 4 - Mãe - Bandhu Bhava
Casa 5 - Filhos - Putra Bhava
Casa 6 - Inimigos - Ari Bhava
Casa 7 - Cônjuge - Yuvati Bhava
Casa 8 - Ponto de Vulnerabilidade - Randhra Bhava
Casa 9 - Espiritualidade - Dharma Bhava
Casa 10 - Atividades - Karma Bhava
Casa 11 - Ganhos - Labha Bhava
Casa 12 - Perdas - Vyaya Bhava
1. Conjunção Sol-Saturno - 1º de janeiro de 2019
2. Eclipse Solar Parcial - 5 de janeiro de 2019
3. Eclipse Lunar Total - 20 de janeiro de 2019
4. Vênus - Conjunção de Saturno -   10 de fevereiro
a 18 de fevereiro de 2019
5. Vênus - Conjunção Ketu - 24 de fevereiro de
2019
6. Mercúrio Debilitado em Peixes - 24 de fevereiro
de 2018
7. Rahu / Ketu também mudam os signos Gêmeos /
Sagitário - 6 de março de 2019
8. Saturno retrógrado e conjunção com Ketu- 30 de
abril de 2019
9. Júpiter em Gandanta - 15 de março a 5 de maio
de 2019
10. Júpiter retrógrado 10 de abril de 2019 a 11 de
agosto de 2019
11. Rahu e Marte se opõem a Ketu e Saturno -
junho de 2019
12. Eclipse Solar Total - 2 de julho de 2019
13. Eclipse Lunar Parcial - 16 de julho de 197, 2019
14. 3 Retrogradas de Mercúrio - 5 a 28 de março de
2019, de 7 a 31 de julho de 2019, de 31 de
outubro a 20 de novembro de 2019
15. Marte debilitado no signo do câncer - 22 de
junho a 8 de agosto de 2019
16. Marte em Gandanta - 6 de agosto a 10 de
agosto de 2019
17. Vênus debilitado em Virgem

Incenso, lamparina de ghee para todas as


divindades, exceto para os maléficos (use óleo de
gergelim para os maléficos), grãos de gergelim
branco, flor branca e pasta de sândalo. Para Marte,
flor vermelha e pasta de sândalo vermelho. Para
Saturno a diferença está nos grãos crus de gergelim,
que devem ser pretos. O tecido para forrar o altar é
da cor do planeta. Vishnu é tudo sattvico, evite
comer comida que os vaishnavas não comem,
principalmente carne de qualquer espécie
Sim, clique com o botão direito do mouse sobre a
Carta e escolha "Planets in Marana Karaka Sthana". 

O básico: Saturno na 1; Júpiter na 3; Mercúrio e


Ketu na 4; Vênus na 6; Marte na 7; Lua na 8; Rahu
na 9; Sol na 12;

Secundário (em adicional): Ketu na 2; Mercúrio na


7; todos os demais como no básico
Uma breve sobre a vida de Jose Mujica.
No ano em que ele foi preso, 1975, ele estava
vivendo o período maior da Lua que está entre um
Bandhana yoga (yoga de aprisionamento), com
Júpiter na casa 5 e Saturno em Mūlatrikoṇa na casa
9. Quando Saturno está envolvido no Bandhana
yoga significa que o preso sofrerá tortura na prisão.
Mas quando benéficos como Júpiter formam o
outro eixo do Bandhana, então a prisão irá servir
como um divisor de águas e provocar profundas
transformações na personalidade do indivíduo.
Bandhana yoga ocorre quando a mesma quantidade
de planetas está posicionada nos eixos 2-12; 3-11;
4-10; 5-9 ou 6-8. Estas são casas que causam argalā
e virodhārgalā e uma anula a outra, isto é, a 12
anula a 2; a 3 anula a 11; a 10 anula a 4; a 9 anula a
5 e a 6 anula a 8. Por isso quando a mesma
quantidade de planetas está colocada nesta casa,
ocorre a formação do Bandhana yoga que gera
aprisionamento. O yoga será muito poderoso se
formado a partir do Lagna, do Ārūḍha Lagna e da
Lua natal ao mesmo tempo, caso que ocorreu com
Mujica. A partir do Lagna e da Lua Natal, o
Bandhana Yoga de Mujica é formado por Saturno e
Júpiter; e a partir do seu AL esse yoga de prisão é
formado por Saturno e Vênus.
Leia o artigo completo no link abaixo:
https://sriganesa.blogspot.com/2018/01/jose-
mujica.html

Vamos lá então passear nesse labirinto 👀⏳.


O lagnadhipati (regente do ascendente está em
Danur (sagitário) kendra house.Casa 10.♐

A raiz fundamental da casa 10 ( Karma bhava) é a


(Bhagya Bhava), casa 9 do Zodíaco natural.
A casa 10 significa trabalho, atividade que se deverá
realizar (Dharma) e a casa 9 significa a casa do
mestre e da sabedoria elevada.Regida por Júpiter
(Brihaspati )O mestre exaltado.👏
Isso quer dizer que se essa pessoa se mover em
direção ao mestre ou acercar se de conhecimento
divino, será capaz de superar o karma que o impele
a agir abruptamente de forma irracional.😠

Por quê? 😕

Notem que para o(lagna) ascendente em peixes


(mina)que é o caso aqui, Shukra em ucha (exaltação
)acentua as qualidades da casa 8 ( casa Dusthana de
maximo nível, que representa infortúnios,
experiência de luto e os eventos bruscos
inesperados , bem como dos problemas
crônicos. )😨

Já que Venus é o regente da casa 8 e está exaltado


sobre o ascendente do nativo,fazendo com que os
princípios da casa 8 se tornem proeminentes sobre
a personalidade do personagem em questão. 👈
Assim as mudanças súbitas de humor podem ser
esperada.
O nativo sentirá isso como um problema crônico e
se sentirá desorientado, sem saber como agir ou o
que fazer para superar esse episódio redundante.
Ketu swami está no plano de fundo
(bastidores)desse fenômeno.
Vênus é o senhor da casa 3 apartir do ascendente
em peixes (mina).
A casa 3 representa os ombros no corpo.Os ombros
somatizam o esforço que realizamos depois de um
dia intenso de trabalho, ou expressam as
contrações decorrentes do stress que as
experiências interativas com outros personagens se
nos impõe.

Nesse caso o que deduzimos?

Que esse Atma, em sua terapia, enquanto vive esse


personagem atual, deverá realizar um grande
esforco para superar se e ter auto controle sobre
sua propria personalidade.
Esse será seu dever de casa. (Lição de vida)Dentro
daquilo que entendemos por evolução.🔝

Vejam:👇

A casa 3 indica o esforço que deveremos fazer na


vida para nossa auto transformação . É a casa da
coragem e da comunicação.Para aprender a
comunicar se sem violência o nativo deverá
aprender a controlar a mente através do sistema de
yoga com ênfase na respiração.

Por outro lado Ketu swami está aspectando por


posicionamento o lagna.
Quando ketu maharaja está posicionado.no
ascendente, a pessoa perde a cabeça literalmente
devido à sua potência extradimesional
O nativo é um médium em potencial.
Ketu swami influenciando a cabeça de atma
desconectados dos mestres faz com que o nativos
sinta se perdido na escuridão dentro.de si.mesmo,
podendo produzir a sensação de
despersonalização,ou de dúvidas constantes sobre
sua personalidade, causando assim a sensação de
estar sendo possuído por fantasmas ou de estar
enlouquecendo.👻

Isso porque ketu swami representa um corpo sem


cabeça. 😱

O arquétipo de um corpo sem cabeça indica que o


indivíduo terá dificuldades de sentir que pode
tomar a direção correta em termos da ação a ser
tomada, justamente pelo de que o corpo com a
cabeça ausente estará carente da capacidade de
enxegar a direção, pois os olhos não estarão
presentes.
😵
Os olhos, decorrentes de serem.as luminárias no
topo do farol (cabeça) estarão ofuscados por um
eclipse.

Ketu swami indica o eclipse do.sol.


O.sol indicador natural do ego estará mergulhado
na escuridão
Quando esse efeito se dá sobre o ascendente,
acompanhado à isso o fato de que a fragrância
bipolar de Uccha Vênus (regente da 8, ao adicionar
o maléfico(Dusthana) tempero intempestivo das
reações químicas à essa receita, culminará que
finalmente um tsunami psíquico, imcompreendido
pelo nativo se manifestará vez ou outra.

Esse é o caso desse atma condicionado em terapia


de evolução.

O que fazer então?🙆

Eis a questão.🙈

O nativo deve buscar por uma cabeça.🙉

Isso que dizer que essa pessoa deverá cultivar


conhecimento transcendente, frequentar lugares
sagrados, (templos, igrejas ou locais de meditação
como salas de yoga. 
Deve ainda banhar se e beber de águas abençoadas
(sagradas). Entoar mantras moksha.Vishnu mantras
👏 .(Om namo Bhagavate Vasudevaya)108 vx por
dia durante .ano ao.menos (pela manhã ao.nascer
do sol)observar dieta vegetariana, jejuar nos
ekadasis ao menos até o meio dia e fazer dakshina
para um.mestre autêntico em gratidão pelos
conhecimentos espirituais recebidos. (O que pode
ser o pagamento ao mestre de yoga, ao Jyotisha ou
a um templo.)
Onde ketu swami aperece no mapa estará nossa
tendência a nos sentir insatisfeitos ou aquilo que
criticaremos na vida.Mas também indica que o
nativo busca inconscientemente espiritualidade em
busca de sua cabeça...Isto é. ..sua orientação e
norte na vida.
💡🔥💫👏

Om tat sat
Namaskar

CAPÍTULO QUATORCE
O Conceito de Regencia
A regência é a propriedade que os planetas
adquirem por serem "donos" de certas casas. Tais
propriedades definem como um planeta funcionará,
e daí tiramos os termos "benéfico funcional" e
"maléfico funcional". Isso é diferente da natureza
intrínseca do planeta. Por exemplo, Mercúrio é um
planeta benéfico; a ele correspondem uma natureza
generosa, habilidade e inteligência racional. E tais
continuarão a ser a natureza qualitativa de
Mercúrio, não importa que regências venha a ter
nas casas. Ao mesmo tempo, se Mercuúrio irá ou
não produzir resultados positivos, exteriores ou
"funcionais", por exemplo, se ele dará dívidas ou
ganhos, fama ou infámia, depende muito das suas
propriedades nas casas. É a propriedade que
capacita um planeta a produzir bons ou maus
resultados.
As propriedades de casas quadrantes,
trinas, upachayas e dushthanas afetam os planetas
diferentemente. A regência de quadrantes modifica
o caráter básico de um planeta; regentes benéficos
de quadrantes produzem resultados maléficos,
enquanto regentes maléficos produzem resultados
funcionais e positivos.
A regência das casas quadrangulares muda a
natureza de um planeta. Se o dono de uma casa
quadrangular for um planeta maléfico, os
resultados serão positivos e funcionais, e se, ao
contrário, o dono for um planeta benéfico, os
resultados serão negativos funcionais. E mesmo
assim, neste último caso, O Bhavarta Ratnakara
explica que tal planeta só vai manifestar maus
resultados quando ocupar as três casas perniciosas,
ou seja, a sexta, a oitava e a décima-primeira, o que
quer dizer que as más funções adquiridas por um
planeta não são, por si, tão ruins.
A regência de casas trígonas sempre dá ao planeta
poderes benéficos, seja o planeta um maléfico ou
um benéfico natural. Por exemplo, náo importa se é
Saturno, Marte ou Júpiter: como regente de uma
casa trígona, qualquer um deles produzirá
resultados positivos e funcionais. Os maléficos
produzem bons resultados e os benéficos,
resultados ainda melhores do que normalmente
produziriam.
Como exemplo de como um maléfico pode dar
resultados funcionais positivos, contrários à sua
natureza básica, consideremos Marte na décima
casa, para um Ascendente Câncer. Marte é
geralmente um maléfico agressivo, embora, neste
caso, ele seja o regente de boas casas: uma
quadrante e uma trígona. A mera propriedade desta
combinação por um planeta sugere poder e riqueza.
Por causa da regência positiva neste caso, as
energias marcianas seriam canalizadas
construtivamente e o nativo seria uma força para o
bem no mundo. Marte certamente daria resultados
exteriores e poderosos, por causa da propriedade
de boas casas, mas devido à sua natureza
intrínseca, tais resultados continuariam a ser de
natureza marciana. Por exemplo, o nativo poderia
trabalhar na polícia ou como bombeiro.
Os regentes das casas perniciosas (seis, oito e doze)
se tornam, é claro, maléficos também. As exceções
são o Sol e a Lua, quando regem a oitava casa; eles
não se tornam maléficos por causa disso. Parashara
nos diz que os regentes das casas dois e doze
também sáo neutros; talvez isso seja porque estes
regentes agem como camaleões, quando
associados a outros planetas, produzindo resultados
positivos. O Dr. Raman explicou bem este
fenômeno no seu comentário no livro "Bhavartna-
Ratnakara", na seção que trata com o Ascendente
Virgem. Se não fosse por este comportamento
volátil, saiba que o regente da décima-segunda não
é nem um pouco neutro!
Os regentes das casas upachayas, a terceira, sexta,
décima e décima-primeira, são progressivamente
negativos. Entretanto, estas regências se modificam
em vádrios casas. A sexta casa é também dushthan,
maléfica, portanto esta regência é duplamente
maléfica. A décima também é uma casa quadrante,
logo as regras correspondentes a regências de
quadrantes maléficas e benéficas devem ser
seguidas neste caso. E mesmo que a décima-
primeira tenha um regente maléfico, ele produz
resultados financeiros.
Para resumirmos as regências de casas negativas,
podemos dizer que os regentes da terceira, da
sexta, da oitava e da décima-primeira são sempre
maléficas, que o regente da décima-segunda é
maléfico, a menos que bem associado, e que os
benéficos que sejam regentes de casas quadrantes
também produzirão resultados funcionais
negativos.
A fim de dar ao leitor uma idéia de como estes
conceitos se aplicam na prática, agora indicaremos
o desfecho em relação à regência planetária para
cada signo. Mas, primeiro, daremos uma breve
definição de mulatrikona. O conceito
de mulatrikona pode ser definido, basicamente,
como a seguir: um planeta favorece as indicações
da casa onde cai o signo mulatrikona.
O mulatrikona é, em certo sentido, o signo principal
do planeta. Os mulatrikonas são definidos assim:
para Marte é Áries. Para Mercúrio é Virgem. Para
Jupiter é Sagitário. Para Vênus é Libra, e para
Saturno o mulatrikona é Aquário.
Quando Áries ascende, por exemplo, Saturno é
maléfico porque seu mulatrikona cai na décima-
primeira casa, maléfica quanto à sua regência. Isso
acontece mesmo que seu outro signo caia numa
casa quadrante. Ambas as casas que Mercúrio rege
são maléficas. Vênus, por outro lado, é maléfico
porque se torna um regente benéfico de uma casa
quadrante. Pior ainda, seu mulatrikona cai numa
quadrante. A Lua também é uma regente maléfica,
por reger uma casa quadrante. Júpiter e Marte são
os dois planetas favoráveis. Marte é favorável
porque é o regente do Ascendente; note que é
o mulatrikona de Marte que cai no Ascendente. O
Sol é um regente positivo graças à sua regência de
uma casa trígona, enquanto Júpiter é favorável
porque seu mulatrikona cai na nona casa, a mais
favorável das trígonas.
Para Ascendentes em Touro - Saturno é o regente
imaculado de uma casa quadrante e uma trígona,
ambas favoráveis, o que torna Saturno um planeta
extremamente positivo quando Touro ascende. O
Sol é um bom regente e benéfico funcional, porque
a única casa que ele rege lhe dá poder positivo. A
casa trígona que Mercúrio rege corresponde ao
seu mulatrikona, logo, Mercúrio é bastante
benéfico para os Ascendentes em Touro, também.
Vênus dá bons resultados como o regente do
Ascendente, mas seu mulatrikona cai numa casa
maléfica, a sexta, de forma que sua beneficência é
diminuída. O caso de Marte, para Touro, é parecido;
Marte rege uma casa quadrante, o que é
funcionalmente bom para um maléfico, mas
seu mulatrikona cai numa casa maléfica. A Lua e
Júpiter são regentes definitivamente maléficos.
Para Ascendentes em Gêmeos - O caso de Mercúrio
aqui é peculiar; o planeta é mais benéfico, porque é
um benéfico natural e porque rege o Ascendente.
Mas, por outro lado, seu mulatrikona cai numa
quadrante. Lembre-se de que os benéficos, quando
regem casas quadrantes, funcionalmente se tornam
maléficos. Assim, embora Mercúrio seja um
benéfico para os Ascendentes em Gêmeos, ele não
é completamente favorável. O Sol e Marte são
regentes totalmente maléficos, por motivos óbvios,
e Júpiter também o é, por reger duas casas
quadrantes. A Lua é um regente neutro e Saturno é
mais ou menos, porque rege uma casa maléfica e
outra benéfica. Mesmo que o mulatrikona de
Saturno caia numa casa positiva, trígona, Saturno é
definitivamente maléfico para os geminianos. Isso é
por causa da sua natureza maléfica e porque um
regente maléfico se opõe a um regente benéfico;
mesmo que o regente benéfico seja um pouco mais
forte, dois contra um vencem. Vênus, claro, é urn
bom regente para Gêmeos, porque
seu mulatrikona cai numa casa trígona. Seu outro
signo cai numa casa de tendências neutras, segundo
Parashara, de forma que a outra regência não anula
a positiva. Os alunos mais avançados já devem se
sentir muito familiarizados com estes conceitos,
mas estamos descrevendo-os para o leitor novato.
Para Ascendentes em Câncer - Marte é o Yoga-
karaka ou um regente completamente favorável
quando Câncer ascende, porque seus signos caem
em casas quadrante e trígona. Lembre-se de que os
regentes maléficos de casas quadrantes produzem
bons resultados. A Lua é obviamente um regente
benéfico, já que rege o Ascendente. Júpiter rege
uma casa trina é, embora não seja o signo onde cai
seu mulatrikona, ainda assim é um regente
favorável para os cancerianos, pois sua natureza
benéfica natural combina com os benéficios que a
regência indica. Na verdade, Júpiter pode produzir
Raja-Yoga para os Ascendentes em Câncer. Como
regente da segunda casa, o Sol é mais neutro.
Saturno é um regente mais ou menos, mais uma
vez, mas é um planeta maléfico acima de tudo, pois
sua natureza maléfica natural prejudica o equilíbrio.
Mercúrio e Vênus são ambos regentes maléficos, de
acordo com as regras básicas de regência de casas
delineadas acima.
Para Ascendentes em Leão - Marte é novamente o
regente de uma casa trina e uma quadrante, sendo,
portanto, um Yoga-karaka para Leão, da mesma
forma que para Câncer. O Sol é completamente
benéfico, como regente do Ascendente. Júpiter
também é um benéfico, talvez até um pouco mais
do que para Câncer, porque seu mulatrikona cai
numa casa trígona, para Leão. Saturno rege uma
boa casa e outra maléfica, e sua natureza intrínseca
maléfica desequilibra o todo novamente. Vênus e
Mercúrio não regem boas casas e, para Leão, são
maléficos por regência, da mesma forma que em
Câncer. A Lua não é um regente positivo porque
rege a casa das perdas.
Para Ascendentes em Virgem - Aqui,
o mulatrikona de Mercúrio Cai no Ascendente.
Portanto, este planeta é extremamente benéfico
em termos de regência, muito embora seja um
regente benéfico de duas casas quadrantes. Vênus
é definitivamente um regente benéfico para
Virgem, apesar de seu mulatrikona não cair numa
casa positiva (trígona). Isto ocorre porque
o mulatrikona Cai na segunda casa, que tem
características neutras e basicamente cede ao outro
a regência do planeta em questão. O Sol não é um
regente positivo pois rege a décima-segunda casa,
que também tem características neutras. O Sol para
Virgem é semelhante à Lua para Leão. Em ambos os
casos, suas regências são apenas neutras, já que
não regem nenhum outro signo. Portanto, apenas
refletem as qualidades dos outros planetas com os
quais possam se associar. Saturno rege uma casa
positiva e outra negativa e, novamente, não
importa onde caia seu mulatrikona, pois sua
natureza maléfica desequilibra o todo. Marte é
definitivamente um regente maléfico para os dois
signos de Mercúrio, e Júpiter é um regente benéfico
de casas quadrantes, o que funcionalmente e
negativo, para os dois signos de Mercúrio, também.
Desnecessário dizer que Mercúrio não amigo de
nenhum dos dois. A Lua também é um regente
maléfico para Virgem, pois rege a
casa upachaya mais intensa, a décima-primeira.
Para Ascendentes em Libra - Saturno é um regente
imaculadamente positivo para este signo de Vênus,
da mesma forma que o é para os Ascendentes em
Touro. Desta vez, Vênus é decididamente um bom
regente, muito embora seja o regente também de
uma casa maléfica. Isso ocorre porque
seu mulatrikona cai no Ascendente. Mercúrio rege
uma casa trígona, sendo, portanto, benéfico por
regência. O mulatrikona de Mercúrio não causa
problemas, por assim dizer, porque ele cai numa
casa com características neutras, a décima-segunda.
Júpiter, o Sol e a Lua são definitivamente maléficos
por regência. Embora Marte seja o regente de uma
casa quadrante (a sétima), não é
seu mulatrikona que cai ali. A sétima casa
produzirá, de qualquer forma, alguns resultados
maléficos, uma vez que é a maraka-sthan, uma casa
através da qual a morte pode se manifestar. Assim,
Marte não é um regente completamente benéfico
para os Ascendentes em Libra. E sua natureza
maléfica natural também não ajuda.
Para Ascendentes em Escorpião - Quando Escorpião
ascende, temos que nos lembrar que
o mulatrikona de Marte cai na oitava casa, que é
maléfica. Assim, muito embora Marte produza
resultados benéficos para os Ascendentes em
Escorpião, ele também é conhecido por produzir
problemas repentinos e resultados até violentos,
como acidentes. Júpiter é um regente positivo por
reger uma casa trígona e outra basicamente neutra.
A Lua é o Sol são regentes positivos, uma vez que
regem uma casa trígona e uma quadrante,
respectivamente. Vênus é um regente maléfico por
causa da sua regência de uma casa quadrante.
Ambas as casas de Mercúrio são maléficas para
qualquer planeta. E mais uma vez, a regência de
Saturno é metade boa, metade ruim. Isso é normal,
porque Saturno rege duas casas seguidas, de forma
que este padrão de regência frequentemente surge.
Para Ascendentes em Sagitário - Marte é um bom
regente para Sagitário, porque seu mulatrikona caí
numa casa trígona, e o outro signo cai numa casa
neutra. Embora Júpiter seja um regente benéfico de
duas casas quadrantes para Sagitário,
seu mulatrikona caí no Ascendente, então, é claro
que Júpiter é um regente positivo para seu próprio
Ascendente. O único planeta cuja regência é
imaculada é o Sol; ele é um regente completamente
benéfico. A Lua rege a oitava casa, pois é um
regente neutro. Vênus e Mercúrio são totalmente
negativos em termos de regência. Saturno rege uma
casa maléfica e outra neutra, podendo, portanto,
ser considerado um regente maléfico para Sagitário.
Para Ascendentes em Capricórnio - Vênus se torna
um regente puro para Capricórnio. Saturno é um
regente favorável, por reger o Ascendente e a
segunda, que e neutra. Mercúrio é bastante
favorável, porque seu mulatrikona cai na nona, uma
casa trígona poderosa. O Sol rege a oitava, neutra
também, é a Lua é um regente benéfico de uma
casa quadrante, que, portanto, se torna maléfico.
O mulatrikona de Marte cai numa casa quadrante, o
que é positivo. Entretanto, seu outro signo cai numa
casa maléfica para reger a décima-primeira. Este
fato, somado à maleficidade natural de Marte,
torna-o um planeta basicamente negativo para
Capricórnio, muito embora ele possa produzir
resultados poderosos, especialmente em termos de
propriedades e finanças. Júpiter é um regente
maléfico porque ele rege uma casa neutra, se
colocarmos assim sua regência negativa da terceira.
Para Ascendentes em Aquário - Aqui novamente
Vênus se torna um regente puro para um
Ascendente saturnino. Embora Saturno seja o
regente do Ascendente, ele também rege a casa das
perdas. Mas ele é considerado um regente
benéfico. Note que seu mulatrikona cai no
Ascendente. A regência solar de uma quadrante
torna o Sol um regente benéfico para Aquário, mas
a Lua é simplesmente maléfica. Marte é também,
basicamente, um regente maléfico, uma vez que
seu mulatrikona caí na terceira casa, uma upachaya,
o que é negativo em termos de regência. Embora
Marte seja bastante áspero e violento para o
Ascendente em Aquário, ele pode produzir
resultados benéficos funcionais em relação a
regência da décima casa. A regência de Júpiter é
maléfica; ao mesmo tempo, entretanto, Júpiter está
extremamente bem disposto para produzir
riquezas, como regente da casa dos ganhos, assim
como da casa da renda. A significado natural de
Júpiter, como o Dhana-karaka, o planeta indicador
de riqueza, deve ser levada em consideração em
qualquer julgamento.
Para Ascendentes em Peixes - Quando Peixes
ascende, o fato do mulatrikona de Júpiter cair numa
casa quadrante deve ser levado em consideração.
Como benéfico natural e regente do Ascendente,
Júpiter é um planeta benéfico para Peixes. A
situação é diferente do caso de Vênus quando rege
o Ascendente Touro. Naquele caso,
o mulatrikona de Vênus cai numa casa muito
maléfica para Vênus reger, por ser uma dushthan e
ao mesmo tempo uma upachaya. Aqui no caso de
Peixes, a regência do benéfico Júpiter sobre uma
casa quadrante não é tão maléfica, em comparação
a Vênus. A Lua e Marte são benéficos para Peixes,
por regerem casas trígonas. E mesmo que
o mulatrikona de Marte não caia numa trígona, sua
outra casa é neutra. Vênus, o Sol e Mercúrio regem
apenas casas maléficas, enquanto Saturno é
praticamente tão maléfico quanto estes por
regência; ele rege a décima-primeira, uma
casa upachaya, e a outra casa ocupada por um
signo de sua propriedade não faz nada para
melhorar este quadro, por ser neutra.
Assim, a maleficência e a beneficência funcionais
devidas à regência foram delineadas e explicadas. A
partir daí, é apenas uma questão de compreensão
de que, aonde quer que um regente vá, ele
beneficia a casa que ocupa. Além disso, se este
regente ocupa uma casa benéfica e recebe
influencias positivas, a casa que ele rege se
beneficia, também. Ao contrario, a casa ocupada
por um regente maléfico fica prejudicada por
recebê-lo. E se um regente ocupa uma casa
maléfica, os prospectos da casa que ele rege é que
ficam prejudicados.
Entenda, também, que e possível que uma casa
regida pode ficar prejudicada, ao passo que a casa
ocupada fica beneficiada. Por exemplo, se um
regente favorável ocupa a oitava, isso poderá ter
um efeito positivo para a longevidade, a qual é um
dos assuntos da oitava casa. Mas, por causa do
regente da casa regida estar na oitava, uma casa
maléfica, os prospectos desta casa, a regida, ficam
prejudicados. Esperamos que os conceitos do leitor
sobre regência se fortaleçam depois da leitura da
seção intitulada "Juntando todos os Fatores.
 
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O nativo está sob a regência de Rahu maharaj em
MD desde 2013 e AD Saturno 2018/2021.

Série do ser Shukra 


(AK Vênus)

Vejamos:

Rahu maharaj cobriu de sombras o sistema nervoso,


representado por Budha.
Rahu em conjunção com Mercúrio na casa 11( casa
das realizações dos desejos)=(labbha Bhava)
Labha significa ambição ou enorme desejo.
Isso produz compulsão ou um intenso desejo por
algo específico indicado pelo dispositor desse
bhava.
A raiz da casa 11 do nativo, no Mahapurusha é a
casa 5 (putra bhava). Essa casa está relacionada ao
inconsciente. Isso quer dizer que; 
Desde que temos Rahu nessa posição alimentando
se do sista nervoso, que é algo como um rato
corroendo as fiações em um sótão,podemos
deduzir que havera falhas nos sistema neurológico,
eclipsando.as sinapses, ocasionando com isso
transtornos compulsivos ou outras fragmentações,
culminando em ansiedade.
Isso relacionado ao problema da ansiedade do
nativo.
No que diz respeito aos estudos graduados
Brihaspati ((Júpiter ))está em neecha ( debilitação )
e retrógrado na casa 4 (sukha bhava) casa da
felicidade e dos títulos acadêmicos.
Júpiter rege a casa três desde o lagna o que significa
que os esforços realizados para educação superior
poderão não acontecer a não ser que seja feita
correção para Brihaspati, ao mesmo tempo em.que
a pressão do mago Rahu sobre o sistema nervoso
seja neutralizado.

Se Rahu Maharaj o rei da escuridão for neutralizado


, Mercúrio (budhajee)=(inteligência e estudos ) será
libertado do calabouço em.que Rahu o aprisionou.

Isso aliviaria a ansiedade e permitiria a inteligência


ver além da fumaça escura produzida pela magia
criada por essa presença ugrakarma que
conhecemos pelo nome Rahu.

Tenho um tratamento a disposição. 


Entre em contato comigo

Surya e Chandra formam o par dos princípios


masculino e feminino originais. Shukra e Mangala
formam outro par, envolvendo dentre tantas coisas,
atração (kama) e ira (krodha). Guru e Shani formam
o terceiro par, que envolve expansão e contração.
Assim, resta apenas Budha, o graha que ganha força
em ambos os períodos do dia, diurno e noturno, é
andrógeno e foi relacionado pelos acharyas de
outrora à Vishnu, que reside para além de toda a
dualidade, sendo o outorgador de moksha.
Mas professor, não poderíamos encontrar outros
aspectos antagônicos para formar os pares?
Por exemplo, sei lá.
Marte é o ímpeto de agir, Sani a cautela e a não
ação.
Vênus o professor de aspectos mais matérias,
Júpiter o professor de aspectos mais sutis.
Mercúrio o conhecimento múltiplo, Júpiter a
sabedoria aplicada.
Mercúrio a infância, Saturno a idade avançada.

Ou seja, esses pontos escolhidos poderiam ser


embasados em outras coisas, não?
E aí talvez não fosse mercúrio que sobrasse de fora
segurando a vela..
Hahahaahah
Ou é viagem minha?
Quando Ketu toca o AL ou transita por seus trinos
(1, 5, 9) a pessoa terá também aumento de
espiritualidade e um encontro com seu Guru.

Eu recebi diksha mantra no kaula marga quando


ketu transitava por gêmeos (onde tem Saturno e
Ketu, ou seja, diksha mantra de Kali Maa). Ketu em
gêmeos estava transitando em trino do meu AL
nessa época.
E quando Ketu transitava por aquário, outro trino
do meu AL, fui para índia e recebi iniciação na
parampara de Sanjay Rath. Em Aquário tenho
Jupiter, Mercúrio e Sol (Brahmanes astrólogos). 

Então o trânsito de Ketu pelos trinos do AL confere


isso --- encontro com um guru espiritual e aumento
de espiritualidade.
Rahu é a raiz de todos desejos de uma alma que a
faz tomar um novo nascimento. E porque ele é
sempre retrógrado, os planetas retrógrados
também se comportam como ele - não na sua
natureza demoníaca - mas na indicação dos desejos
que nos fazem tomar um novo nascimento. Então,
ele e os retrógrados, ao nascimento, estão
mostrando nossos desejos, como se disséssemos
"escolho nascer porque quero satisfazer esse e
aquele desejo, porque preciso terminar de fazer isto
ou aquilo para minha liberação". É assim que
funciona. A força da retrogradação dos outros
planetas se vê pelo cheshta bala, enquanto os
Nodos estão sempre fortes, pois eles são karakas
(significadores) da retrogradação.
Rahu é o planeta do renascimento; Ketu, da
liberação. Rahu está sempre puxando a alma para
baixo, para o plano terreno, de bhoga, de satisfação
dos sentidos. Ketu está sempre puxando a alma
para cima, para moksha, para o plano espiritual da
liberação. Importante notar que enquanto Rahu
mostra os desejos, Ketu mostra os não desejos.
Rahu tem olhar (desejo) pela sua 12ª e 7ª (olhar de
100% de força) e pela 5ª e 9ª (olhar de 75% de
força). Ketu não tem olhar (desejo), pois não possui
cabeça, pois, se ele é karaka de liberação
(mokshakaraka), como poderia mostrar algum olhar
(desejo) para algum lugar? Ketu só irá aspectar
outras casas, signos e planetas pela força do Rashi
Dristi (aspecto por signo), nunca por Graha Dristi.
Assim é que o Signo aonde ele está colocado é que
levará a influência de Ketu para outras áreas da
vida.
Rahu é governado por Durga, que afasta sua
energia demoníaca e permite uma ambição
controlada e saudável para as realizações
mundanas na natureza do indivíduo. Pela força de
Durga Maa, o indivíduo pode anular a cobiça
desmedida de Rahu e desenvolver em sua própria
natureza uma ambição saudável para construir algo
de positivo para si mesmo e para a humanidade.
Ketu é governado por Ganesha, o devata que
representa mooladhara chakra e que remove os
granthis (nós psíquicos ou obstáculos) de modo que
Kundalini possa ascender livremente até o
sahasrara e levar a pessoa à liberação.
Rahu transitando em signos, ou fazendo seu
retorno pelo mesmo signo ao nascimento, está
mostrando as áreas da vida que darão maior
crescimento material. Como ele é o planeta karaka
(significador) das ambições e desejos, sua
conjunção, por trânsito, com outros planetas e por
signos irá aumentar o foco da atenção naquela área
da vida e essa área pode prosperar durante sua
passagem por essa casa. Mas, assim como ele está
confortável em casas upachayas, o mesmo pode
não acontecer quando ele transitar por casas
específicas, tais como aquelas governadas por
Júpiter, Surya e Chandra, ou quando entrar em
conjunção com tais planetas natais durante seus
trânsitos.
Ketu, por sua vez, como está sempre puxando a
alma para a liberação, também não estará
confortável quando em conjunção com as
Luminárias ou Júpiter em seus trânsitos, ainda mais
porque ele forçará a saída de jiva do seu corpo, e
esse 'forçar' ocorrerá através de doenças e
debilidades que acometerão a natividade durante
tais trânsitos.
Para remover aflições causadas por Rahu, recorra a
Durga Ma; e para Ketu, o Senhor Ganesha trará a
devida proteção.
Sim, o Dasha do planeta ativa as casas que ele
governa e a casa em que está posicionado.

Quando Sani estaria fraco nesse caso?


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Gaura Hari Dāsa Em áries ou em signo inimigo,


combusto, sob influência de maléficos, com seu
dispositor mal colocado, etc.
1 - Rahu aponta para Bhoga e Ketu aponta para
Moksha. 

2 - Rahu só tem cabeça, qualquer planeta conjunto


ou aspectando Rahu, forma o resto do seu corpo,
razão pela qual ele mostra obsessões na vida da
natividade relacionado aos significadores
daquele planeta. 

3 - Rahu é o badhakesha natural do zodíaco, razão


pela qual ele sempre deve ser retificado caso aflija
qualquer outro planeta quer por aspecto ou
conjunção. Igualmente o planeta aflito por ele deve
ser retificado.

4 - Rahu é um poço de desejo sem fim, sempre


insatisfeito com suas realizações e querendo
sempre mais e mais. Ele é karaka de renascimento,
assim como Ketu é mokshakaraka. Ele é o laço que
prende jivatma à roda de renascimentos. 

5 - Como charakaraka, Rahu como AK, detém o mais


elevado patamar de uma alma nesse mundo,
alguém que está preparado para se sacrificar para
obter moksha. Esse AK pode ser enganado muitas
vezes, mas não pode enganar ninguém. E sua
missão é realizar vasudhaiva kutumbakam onde
deve respeitar todas as religiões e culturas
diferentes daquela a qual renasceu, unindo o
mundo em uma única família. Aprendendo a
perdoar, o que é uma das tarefas mais difíceis para
esse AK, sua roda de renascimento é interrompida. 

6 - Ketu, como dito, é mokshakaraka. Num sentido


negativo irá conferir ilusão à natividade. Num
sentido positivo, removerá os véus de maya para
liberá-lo da roda de renascimento. Ketu não tem
cabeça, não tem ego, e por isso pode conceder o
fim dos desejos que levam a uma nova vida neste
mundo.
Akṣaya-tṛtīya (07.05) - o dia ideal para iniciar
atividades auspiciosas”
Nesta terça-feira, dia sete, será akṣaya-tṛtīya, um
dos melhores dias para iniciar atividades
auspiciosas em geral. Esse dia se dá em śukla-tṛtīya,
o terceiro dia da quinzena brilhante do mês lunar
de vaiśākha (abril-maio). Akṣaya significa
“imperecível, eterno, etc.”, aludindo a durabilidade
e o êxito daquilo que é iniciado nesse dia. Quando
akṣaya se alinha com uma segunda, o que não é o
caso este ano, isso torna este dia ainda mais
auspicioso.
Hindus e jainistas comemoram akṣaya-tṛtīya como
um dia sagrado e próspero. Casamentos, novos
empreendimentos, doações opulentas, cerimônias
em homenagem aos ancestrais, vratas (votos), etc.,
são exemplos de atividades que os hindus realizam
nesse dia.
Para as mulheres hindus, é comum que nesse dia se
dediquem a orar para o bem-estar de seus esposos.
Além disso, há vários eventos religiosos
relacionados a esse dia, como o início da recitação
dos Vedas por Vyāsa à Gaṇeśa, o advento de
Paraśurāma, etc.
Astrologicamente, é interessante notar que esse dia
corresponde ao momento em que Sūrya (Sol) e
Chandra (Lua), os dois luminares, encontram-se
exaltados, daí de ser um dia tão auspicioso. Dentre
os grahas, os luminares são os mais importantes.
Inclusive, no Horā sāra (3.34) é dito o seguinte:
“Se Sūrya e Chandra estiverem excessivamente
fortes, todos os demais grahas, embora fracos,
outorgarão bons resultados em seus períodos”.
Logo, não é de se estranhar que akṣaya-tṛtīya seja
considerado um dos melhores muhūrtas do ano, no
qual em geral nem sequer se faz necessário
observar outros elementos do pañchānga
(almanaque de efemérides). Os outros três
muhūrtas que entram nesta mesma categoria são
Rāma-navamī, vijāya-daśamī e vasanta-pañchamī.
oṁ tat sat
Gaura Hari dāsa
 Da mesma forma que interpretamos todos os demais
grahas. Se um nodo ocupa uma divisão saumya ou krura,
essa agrega ao seu resultado final. Além do que, podemos
olhar para o dispositor do navamsha ocupado pelos nodos
para inferir seus resultados, especialmente quando usamos
as dashas.

Se um indivíduo vive uma dasha de um graha que dispõem


Rahu no navamsha e essa dasha tem outras características
negativas, ela pode encerrar a vida ou trazer uma série de
problemas. Isso é algo que observei na prática. 

Enfim, basicamente você agrega o navamsha do nodo ao


rashi que ele ocupa e observa os seus dispositores em
ambos. Esse é o mesmo processo que aplicamos aos
demais grahas, a diferença é que não se consideram
dignidades para os nodos.
Tem a ver também com a força da casa por onde a lua
transita. Se a casa estiver muito fraca (Astakavarga), o
trânsito da lua por ela (e quando aflita por maléficos)
sempre causará estresse, angústias e muitas vezes tristeza
sem motivos.

Somos impactados pelo trânsito da lua. Não por acaso


quando a lua está sob influência de muitos maléficos
aumenta a incidência de ações violentas.
 Saturno na dois não olha a cinco, ele olha a quatro. O aspecto
dele dista três signos e não quatro. Mas... vamos as outras
questões:

Quando um graha olha uma casa ele a influencia com seu guna
(rajas, sattva ou tamas), tattva (éter, ar, fogo, água ou terra),
natureza intrínseca (benéfico ou maléfico), natureza funcional
(regente de kendra, kona, dusthana, upachaya ou maraka),
dignidade e também posição por casa.

Basicamente, graha drishti designa um desejo por parte do graha


de influenciar aquilo que ele olha no mapa.

É por aí, no entanto, o aspecto de casa três de Shani não é tão


desafiador quanto o de casa dez, uma vez que o de três equivale
ao que na ocidental chamam de sextil, um aspecto benéfico, de
cooperação, mas não sem envolver consigo algum grau de
esforço para que as coisas fluam, afinal, relaciona dois signos de
elementos diferentes, mas complementares.

A três de Shani é algo que ele deseja implementar, basicamente.


O de dez é o que lhe desafia, é o seu karma, no sentido de dever,
trabalho.

Prejudica, pois o AK é o rei da carta e os outros são os que


colaboram com ele, de modo que precisam ter 'boa vontade'
para com ele.

Esse é um dos grandes ensinamentos dado por Parashara e


outros sábios dos antigos clássicos.

É muito fácil de entender, pois, se nenhuma afinidade espiritual


esse AK tem com pessoas (que fazem o papel de inimigos
compostos por nascimento), então esses outros não irão lhe
ajudar quando ele precisar e podem até ser adversos aos seus
projetos.

Isso analisado somente pelo sistema de charakaraka que são os


planetas que representam nossos apoios na vida material.
Charakaraka é isso --- quem nos apoia na vida para nosso
sustento, nossos ideais, nossos projetos...

Agora aplique a este princípio todos os demais de argalas,


aspectos, MD etc., para saber se a inimizade composta será
alterada de algum modo no decorrer da vida. Aqui está a
dificuldade, e somente aqui, pois é preciso ter um conhecimento
bem mais avançado para fazer essa combinação de princípios.
A mitologia astrológica da Índia antiga".

Hoje, o conto postado será do capítulo de Ardra (fls.37 e 38):

Raiva e Destruição

O nascimento de Rudra, deus de Ārdrā, é descrito em muitos


lugares com algumas variações.Aqui está uma compilação do
conto:

Depois que Brahma criou os principais componentes do universo,


ele precisou criar seres vivos para povoá-lo. Primeiro, ele gerou
quatro seres maravilhosos e disse-lhes: "povoem o universo!",
mas eles recusaram. Eles estavam completamente
desinteressados em trabalhar dentro do mundo material, porque
suas ambições eram puramente espirituais. Brahma ficou
extremamente zangado porque seus primeiros filhos o
desobedeceram. No entanto, ele também sabia que a razão para
rejeitarem seu desejo era válida.

Então, ele tentou controlar sua raiva, mas está se acumulou por
trás de suas sobrancelhas, formando-se mais e mais,
drasticamente, uma profunda carranca. O poder de sua fúria os
fez começar a brilhar. Tornou-se tão intenso que Brahmā não
conseguiu mais segurá-lo. Ao invés de expressá-lo em cima de
seus filhos santos, ele expulsou a raiva de sua testa, a qual
tornou-se uma criança arroxeada escura que lamentou e uivou
furiosamente.

"Quem sou eu?", Exigiu saber.

“Você é Rudra (o Uivador)!” Declarou Brahmā.


A criança era metade masculina e metade feminina, então
Brahmā disse: "Divida-se!"

Rudra e sua esposa Rudrānī então tomaram formas separadas.

"Divida-se mais uma vez!" Declarou Brahmā.

Então, Rudra e Rudrāṇī dividiram-se em onze formas de si


mesmos.

“Agora, vão para seus lugares de direito e criem descendentes!”


Declarou Brahmā.

Então, eles o fizeram: criaram aos montes criaturas ferozes,


furiosas e uivantes de fogo, tempestade e destruição.

Vendo isso, Brahma gritou: “Queridos filhos, por favor, parem!


Destruição deve ser equilibrada, medida e contida. Não pode
proliferar sem limite. Ao invés de criarem mais seres
desfavoráveis, vão agora e meditem sobre a divindade. Isso vai
acalmá-los e torná-los auspiciosos”.

Os onze Rudra e Rudrāṇī consolidaram-se em um único homem e


mulher os quais seguiram a ordem de Brahmā. Ao fazer isso,
Rudra e Rudrāṇī tornaram-se auspiciosos e receberam os nomes
Śiva ("Aquele que é Auspicioso”) e Pārvatī (“Aquela que se
elevou/emergiu mais alto”).

Rudra nasceu quando as ambições criativas de Brahmā eram


frustradas. Ārdrā é a frustração da criatividade. Representa todas
as coisas que devemos superar antes de podermos criar e
alcançar nossos objetivos desejados.

Rudra traz destruição, que pode facilmente se tornar


esmagadora, mas que também serve a um propósito. Ārdrā
capacita a humanidade a destruir, esquecer e deixar ir coisas
inauspiciosas.

Tudo sobre esta estrela simboliza a fertilidade e criatividade:

• O nome Rohiṇī significa “garota-vermelha” (avermelhada). Isso


significa, literalmente, uma garota que é fértil, tendo entrado na
puberdade e começado a menstruar. Ou você pode entender,
também, como uma "noiva corada". Por outro giro, Rohiṇī
significa "procriação" e meios de procriação, criatividade e
fertilidade.

• O símbolo de Rohiṇī, um touro, é um símbolo da fertilidade


masculina. O touro puxa um carrinho transbordando de produto:
outro símbolo de fertilidade.

• O outro símbolo de Rohiṇī, uma árvore, é um símbolo de


fertilidade porque árvores produzem frutos, que simbolizam
crianças. A árvore específica que simboliza Rohiṇi é a figueira-de-
bengala (Ficus benghalensis), que é um símbolo particular para a
fertilidade e crescimento, porque tal árvore nunca para de
crescer e se expandir.

• A divindade de Rohiṇī, Brahma, é o pai de todas as criaturas, o


original progenitor e é, portanto, um símbolo de fertilidade.
Brahmā também é o criador de tudo no universo e, portanto, um
símbolo de criatividade.

Rohiṇī é, certamente, a estrela da fertilidade e criatividade,


acompanhada por paixão e beleza.
*

BRAHMA CASA COM SUA FILHA

Em relação à procriação mais convencional, o Srimad


Bhagavatam (3.12) conta uma história muito interessante, a qual
não posso deixar de mencionar. Para que Brahma se reproduza
sexualmente, ele deve primeiro criar sua própria esposa. Então,
de certa forma, sua esposa deve ser sua “filha”.

Seu nome é Vāk (o poder da fala, outro nome para Sārasvatī, a


deusa do aprendizado), e ela não estava plenamente ciente de
tal ideia. Quando Brahma começou a pressioná-la, seus outros
filhos o pararam em protesto. Envergonhado de si mesmo,
Brahmā abandonou seu corpo e criou um novo, para lavar a
impureza de seus pensamentos. O corpo antigo se transformou
em uma névoa perigosa na escuridão.

Mais tarde, Vāk concordou em se casar com Brahmā, vendo sua


situação, mas os dois não são um casal feliz e vivem distantes um
do outro.

grato pela tradução! Só uma correção: não há nakshatras nos


vargas. Portanto, não existe nakshatras no navamsha. Os
nakshatras existem em função do céu real. A única relação dos
nakshatras com o navamsha se dá por meio dos padas, onde um
pada sempre corresponde a um determinado navamsha. Ambos
estão alinhados entre si.

Como calcular o arudha sem exceções? Simples, se você quer


calcular o arudha do lagna, basta contar quantos signos o
lagnesha (senhor do lagna) dista do mesmo e repetir a contagem
a partir do lagnesha. 

Aqui uns exemplos: (1) se o lagnesha ocupa a um, o arudha


também cai na um; (2) se o lagnesha ocupa a dois, o arudha cai
na três; (3) se o lagnesha ocupa a três, o arudha cai na cinco; (4)
se o lagnesha cai na quatro, o arudha cai na sete; (5) se o
lagnesha cai na cinco, o arudha cai na nove e, assim por diante. 

Chandra descreve a experiência mental/emocional que o


ambiente nos proporciona, assim como também os recursos
disponíveis. O lagna fala sobre como atuamos dentro dessas
experiências, que decisões tomamos e como nos valemos dos
recursos que nos são viabilizados.

A maneira correta de usar as casas, partindo do navamsha, é


transpor a posição do graha sobre o mapa natal, usando o
próprio ascendente do rashi. Exemplo, se o seu Shani ocupa
capricórnio no navamsha, mas o seu lagna é libra no rashi, então
Shani estaria na quatro do rashi ou no que é chamado pela
literatura de sukhamsha.

A partir disso você infere os resultados gerais de Shani no seu


jataka. Suponhamos que ele estivesse no navamsha de touro,
correspondente a oito de libra, ao mesmo tempo em que no
rashi ele está mal posicionado. Isso poderia negar filhos, pois
Shani rege a cinco de libra. Essa é uma das formas clássicas de se
usar o navamsha.

Hoje, vou postar sobre Kṛttikā - mais uma tradução de um trecho


do livro "27 stars, 27 gods - The Astrological Mithology of Ancient
India".

Capítulo de Kṛttikā - fls. 20, 21 e 22:

A Lâmina, dividindo o filho do fogo.

Para contar esta história, combinarei as versões dadas em


Mahābhārata (Vana.223-227), Vālmikī Rāmāyaṇa (Bālakāṇḍa.36)
e Brahmāṇḍa Purāṇa (81):
Certa vez, durante um ritual, Agñi viu as esposas dos sete sábios
e se apaixonou por elas. Ele se transformou em fogo doméstico
para contemplar clandestinamente suas belezas. Mas,
eventualmente, ele se autocensurou completamente e foi para a
floresta para lamentar seu coração partido.
Uma deusa, chamada Svāhā, estava apaixonada por Agñi há
muito tempo e via isso como sua chance. Ela assumiu a
aparência de uma das esposas do sábio e correu para Agñi,
dizendo: “Eu sou Śivā, a esposa do Sábio Angiras. Eu vim para
satisfazer todos os seus desejos."
Depois da relação sexual, ela se transformou em um pássaro e
voou para uma montanha lendária, da qual o sol nasce. Lá, ela
jogou o sêmen de Agñi num lago.
Então, ela assumiu a forma da esposa de um sábio diferente e
repetiu todo o processo mais cinco vezes. Ela não podia
representar a sétima esposa, Arundhati, devido ao poder da
devoção de Arundhati a seu marido, Vasistha.
Enquanto isso, um anti-deus chamado Tāraka subiu ao poder e
conquistou todos os deuses com a força de uma bênção que
somente uma criança de sete dias poderia matá-lo.
Os deuses tentaram ter filhos, mas por causa de uma maldição,
não puderam. Nem mesmo Śiva e sua esposa Pārvatī puderam
conceber, mesmo depois de tentar por 100 anos celestes! Seus
poderosos esforços colocaram o universo em perigo e os deuses
pediram que Śiva e Pārvatī desistissem. Śiva, no entanto, foi
interrompido apenas no processo de descarga do sêmen. Ele
disse: "Você enfureceu minha esposa com essa interrupção!
Agora me diga, que útero terá a minha semente?"
Os deuses sugeriram que a Terra se tornasse o útero. Isso
enfureceu Pārvatī ainda mais e ela amaldiçoou a Terra por ser
incapaz de suportar a criança. A semente de Śiva causou uma
grande perturbação na terra e houve inundações e estragos. Os
deuses pediram ao poderoso Agñi, o deus do fogo, para carregar
a semente - então ele a tomou dentro do ventre de fogo. Mas ele
também caiu sob a maldição de Pārvatī e não conseguiu
desenvolver a semente. O esforço o esgotou e o fogo começou a
esvair e esfriar. Agñi se aproximou da deusa Ganges, que disse:
"Coloque a semente em minhas águas". Mas ela também
enfrentou fracassos e frustrações até saber que a semente de
Agñi havia sido plantada cinco vezes ao lado de um lago na
Montanha do Nascer do Sol. Ela contou a Śiva sobre o ocorrido.
A montanha logo produziu o nascimento de uma criança
ferozmente poderosa, que começou a destruir a encosta e a
uivar com uma voz que soava como trovão.
Os sete sábios tentaram remediar essa terrível perturbação. Os
habitantes da floresta disseram a eles que seis de suas esposas
eram culpadas. Com raiva, os sábios se divorciaram daquelas seis
esposas e as mandaram embora (eles romperam com suas
esposas, divorciam-se delas - o significado literal de Kṛttikā é
cortar e separar). 
A criança não podia ser acalmada e nem mesmo os deuses se
atreviam a se opor abertamente a ela. Em vez disso, eles
enviaram as seis esposas divorciadas dos sábios (os Kṛttikas) para
domarem a criança e depois matá-la com veneno em seus seios.
Mas as mulheres tornaram-se compassivas em relação ao
menino e o aceitaram como se ele realmente fosse seu próprio
filho.
Desde que seis mulheres vieram para alimentá-lo, ele se dividiu
(“kṛttika”) em seis formas para cuidar de cada mãe
simultaneamente. Ele é conhecido como Kārtikeya porque foi
amamentado pelas “Kṛttikas”.
Pacificada por essas seis mães, a criança cumprimentou seu pai,
Agñi.
Em seguida chegou Śiva, Pārvatī, a Deusa da Terra e Ganga.
Todos eles tinham reivindicações válidas de serem seus pais. O
menino tinha seis formas. Uma delas permaneceu com as seis
Kṛttikas, outra permaneceu com Agñi, outra foi para Śiva, outra
para Pārvatī, outra para Ganga e a última para a Terra.
Quando a criança sobrenatural tinha apenas sete dias de idade,
os deuses o encarregaram de seus exércitos e atacaram os anti-
deuses. O recém-nascido poderoso destruiu Tāraka e devolveu o
equilíbrio de poder aos deuses.

Os chamados “maléficos” - Sol, Marte, Saturno, Rahu e Ketu - são


os grahas ou planetas que tentam nos ensinar nossas lições
cármicas por meios mais desafiadores. O Sol é como o pai divino
e, no entanto, como um pai, ele pode se sentir duro como ele
nos ensina, seus raios poderosos às vezes queimando à medida
que tentam nos purificar de negatividades. Marte, o planeta da
força, nos obriga a nos fortalecer, através da disciplina ou da
necessidade de nos afirmarmos contra os desafiadores,
chamando o guerreiro interior. Saturno, como um velho sábio,
nos lembra que o tempo passará e que nossas ações terão
conseqüências de longo prazo, obrigando-nos a trabalhar duro e
suportar o estresse e a pressão.

Os nós, Rahu e Ketu, são os "planetas sombrios". Não podemos


vê-los, pois eles não possuem corpos planetários como os
outros, mas vemos sombras aparecerem sobre o Sol e a Lua
quando elas se alinham com os nós durante os eclipses. Eles se
relacionam com alguns dos nossos carmas mais subconscientes,
os lugares onde frequentemente estamos confusos e levam mais
tempo para aprender. Suas lições tornam-se mais óbvias e
apontadas durante a “estação do eclipse”, que está atualmente
em cima de nós.

PURNARVASU

Budha amaldiçoa Aditi


Mahābhārata (Śānti. 34.96-98):
Budha (o Deus de mercúrio) veio à casa de Aditi com fome. Ela
estava terminando de alimentar seus filhos, então ela pediu-lhe para
esperar um momento. Budha ficou chateado com esta transgressão
de etiqueta e amaldiçoou-a: "Você ama tanto seus filhos!? Então
torne-se mãe de Vivasvānum pela segunda vez! " Vivasvān
renasceu para Aditi como Aṇḍa e seu calor ardente causou grande
dor durante a gravidez.
Isto serve como uma outra ilustração da repetição, o tema principal
de Punarvasu.

Renascimentos de Aditi
Aditi tem muitos renascimentos, assim como um fractal aparece
muitas vezes dentro de si mesmo. Todos eles (renascimentos)
centram-se em ser mãe, facilitando o nascimento de Deus.
Mahābhārata (Śānti. c. 7) diz que Viṣṇu nasce sete vezes para Aditi.
Esta repetição é interessante para o estudo de Punarvasu.
Śrīmad Bhāgavatam (10,3) diz que Aditi já foi Pṛśṇi, a esposa de um
filho diferente de Brahmā, chamado Sutapas. Ela realizou grandes
austeridades em devoção a Viṣṇu por 12.000 anos. Quando Viṣṇu
apareceu para conceder seus desejos, ela desejou que ele se
tornasse seu filho e, assim, Ele o fez.
Kṛṣṇa contou esta história para sua mãe, para deixá-la saber que
ela e ele são sempre mãe e filho, repetidamente. Assim, a mãe de
Kṛṣṇa, Devakī, é uma outra encarnação de Aditi.
A história por trás de Aditi se tornar Devakī também é fascinante. É
dito em Devī Bhāgavata (4): Aditi foi a primeira esposa de Kaśyapa,
e ela deu nascimento aos deuses, liderada por Indra. Sua irmã,
DITI, a segunda esposa, foi ciumenta e perguntou Kaśyapa se suas
crianças seriam iguais aos deuses.
Assim, eventualmente, ela deu à luz aos anti-deuses ("demônios").
Mas Aditi tornou-se temerosa e enviou seu filho para destruir o
primeiro filho de sua irmã ainda no Útero. DITI, então, amaldiçoou
Aditi: "Seu filho perderá repetidamente seu Reino para os meus
filhos! E você vai perder seus filhos!
A primeira parte da maldição está constantemente sendo cumprida
pois os filhos de Diti, os anti-deuses, tentam conquistar os deuses,
e muitas vezes sucedem. A segunda parte da maldição foi cumprida
quando Aditi se tornou Devakī, que teve que sofrer a perda de
muitas crianças nas mãos de seu atroz irmão Kaṁsa.

Curso de Astrologia Védica Jyotish, primeiro módulo: "Fundamentos


Básicos do Jyotish"

Este curso tem como objetivo fornecer as bases para um estudo sério do
jyotismo. Vamos nos aprofundar nos detalhes, usos e simbolismos dos
diferentes elementos básicos, os "materiais de construção" com os quais
uma interpretação astrológica é construída, tanto em seu aspecto mais
filosófico e espiritual quanto no mais concreto e material.
Quando este primeiro módulo estiver concluído, você poderá continuar
com qualquer um dos diferentes módulos oferecidos, para aprofundar em
diferentes tópicos. É necessário levar este primeiro módulo para poder
levar outros módulos em assuntos mais avançados.

Tema do módulo 1

1. Origens e Filosofia

Origens do Jyotish. Mestres antigos e escritos clássicos. Introdução


histórica do jyotismo no contexto dos Vedas e da filosofia Vedanta. Os
Vedangas

Introdução à filosofia Vedanta, carma e reencarnação, relação entre


jyotish, yoga e ayurveda.

Lei do karma e os vários tipos de karma.

Relação entre mapa natal e karma individual, destino e livre arbítrio

2. Fundamentos e definição de termos astronômicos usados em Jyotish: A


eclíptica, ascendente, descendente, meio céu, nadir. Horários e ciclos
planetários orbitais, nós da lua, pressão dos equinócios, zodíaco tropical e
zodíaco sideral, ayanamsa, O desenho da letra. Sistema do norte e
sistemas do sul. O calendário lunar e seus dias e meses.

3. Planetas e seus significados

Significados e efeitos de planetas em diferentes áreas da vida.

Exaltação, debilitação, mulatrikona, regências, as relações planetárias,


dignidade planetária, amizades, inimizades naturais e temporários,
direções cardeais, divindades relacionadas, sabores, habitação,
constituição física, os órgãos do corpo, doenças relacionadas, gunas,
doshas, castas.

4. O Rashis e seu significado (sinais )

Os signos do zodíaco e seu uso e simbolismo em Jyotish. Classificação dos


signos segundo vários grupos, elementos, mobilidade, funções, castas,
características e suas interpretações

5. Casas e seus significados

Os diferentes tipos de casas e seus usos práticos. Explicação das diferentes


dimensões representadas por cada casa.

Classificação das casas: Dharma, Artha, kama, moksha, Kendra, trikona,


dushtana, Upachaya, apoklima, Maraka tem casas de vários pontos de
referência.

6. Planetas benéficos e maléficos para cada ascendente

Aprender a reconhecer o efeito específico de cada planeta para cada


ascendente e para cada cartão particular.

7. Aspectos planetários e seu uso prático

Como um planeta afeta uma casa ou outro planeta a partir de sua posição
no céu e seus significados astrológicos

8. Planetas retrógrados

Como um planeta se comporta quando está em movimento retrógrado, ao


contrário de quando está em movimento direto. Efeitos sobre o que o
planeta representa, a casa em que está localizado, bem como as casas que
ele governa.

9. Planetas em Combustão

Quando um planeta está muito próximo do Sol, ele está em combustão.


Vamos analisar os efeitos da combustão sobre o que o planeta representa,
a casa em que está localizado e as casas que ele governa.

10. Diferentes sistemas de casas

Existem diferentes sistemas de casas em Jyotish, que têm usos diferentes.

Custos:

Pagando antecipadamente todo o módulo, o custo de $ 837 dólares.

Pagando por aulas individuais, o custo é de US $ 108 por aula.

PayPal - A maneira mais fácil e segura de pagar on-line.

Continuando estudos:

Para tirar os seguintes módulos precisamter concluído o módulo 1.

Depois de algum desses módulos podem ser tomadas semordem


particular, masé recomendadoseguir a 2. Consulte os custos do módulo e
duração jyotish @ 9graha. com

Módulo 2

Como entender o karma mais detalhadamente em diferentes áreas da


vida.

(técnicas mais avançadas de interpretação da carta)


1. Yogas 1

2. Yogas 2

3. Vargas-letras divisórias

4. Bhavas 1- como interpretar os potenciais de cada casa

5. Bhavas 2- usando as casas de diferentes pontos de referência

6 Shadbala

Técnicas preditivas - compreendendo o momento de fruição e


manifestação do karma visto no mapa de nascimento

7. Dashas- como previsto pelo Vimshottari Dasha

8. Gochara-Trânsitos

9. Ashtakavarga

10. Carta anual de Varshaphala

Pergunte-nos para custos e duração para jyotish@9graha.com

Módulo 3

Astrologia médica e ayurvédica

• A representação das diferentes partes do corpo no mapa natal. O papel


dos planetas, casas, rashis e nakshatras como um mapa do corpo e da
mente.

• Diagnóstico - Como reconhecer as áreas mais vulneráveis do corpo e


propensas a doenças ou desequilíbrios.

• Como reconhecer a constituição individual de Ayurvedic, e Doshas mais


propenso a desequilíbrio ou causas de doenças.

• Como prever os tempos de fraqueza e saúde e manifestação de doenças


• Remédios - como prevenir, aliviar, equilibrar ou curar as doenças vistas
na carta.

• Estudo de casos reais e exemplos.

Módulo 4

Compatibilidade de relacionamentos

• Como avaliar a compatibilidade de duas pessoas para um casamento,


trabalho ou outro relacionamento.

• Estudo das Kutas ou sistema clássico indiano baseado na lua.

• A influência de outros planetas e fatores.

Módulo 5

Muhurtha- escolhendo momento auspicioso

escolher a direita e momento auspicioso para começar uma atividade.

Panchanga- como compreender a energia predominante em todos os


momentos

dia Vara- da semana, lunar tithi dias Nakshatra-Moon Star, Karana-


significa tithi, sol relacionados com o Yoga / lua

Brasília, DF

curso presencial de fta e avançado de kayachikitsa BSB

Responsáveis: Ana Lúcia do Carmo e Jolma Melo 

LBV - Legião da Boa Vontade, 915 sul - Brasilília, DF

Telefone: .61 96491155
Joelma Melo de Sousa (msjoelma10@gmail.com)

ayurvedabrasilia@bol.com.br

Whatsapp (98181-9579 – Joelma) ou (99970-4535 – Bhadrakali)

Buenas tardes, pessoal!

Chegou a vez de Pushya!

Livro: 27 estrelas, 27 deuses - A Astrologia Mitológica da Índia Antiga.

Nashatra: Pushya - fls.49 - 51

A palavra puṣya tem dois significados primários:

1. A parte superior/melhor de algo; geralmente referindo-se a uma flor, a


parte superior e melhor de uma planta.

2. Nutrição; o que nos permite florescer e crescer.

Existe um tom maternal, amoroso e devocional à palavra puṣya. Afinal de


contas, o amor é a flor mais alta e preciosa da vida.

O principal símbolo de Puṣya é a flor de lótus, a mais bela e saudável das


flores. Os úberes de uma vaca são às vezes usados para simbolizar Puṣya,
transmitindo o tema da nutrição.

-* -* -*

Sacerdote e Guru dos Deuses

Bṛhaspati era muito inclinado a religiosidade desde o nascimento e,


portanto, foi para

um lugar sagrado para comungar com o divino. Śiva ficou muito


impressionado com o menino e concedeu-lhe a posição de sacerdote e
guru de todos os deuses, e deu-lhe a custódia do planeta astrológico
Júpiter.

Muitos astrólogos sabem que os traços de Júpiter podem, portanto, ser


transpostos para Puṣya. Você pode pensar em Puṣya como se fosse Júpiter
em forma de estrela: é muito positiva, útil, estimulante e permite que as
coisas cresçam, se desenvolvam, prosperem e floresçam de uma maneira
saudável.

-* -* -*

Punindo o rei dos deuses

Śrīmad Bhāgavatam (6.7) conta como Bṛhaspati puniu Indra, o rei dos
deuses:

Uma vez, Indra estava desfrutando de forma muito opulenta e luxuosa em


sua sala de reuniões, rodeado de admiradores belos e influentes e de sua
Rainha extremamente linda. Bṛhaspati entrou e Indra esqueceu de parar
sua folia para receber seu sacerdote e guru.

Vendo Indra exalando a poluição egoísta típica que acompanha o prazer


material, Bṛhaspati simplesmente se virou e saiu.

Quando as portas se fecharam atrás do seu guru, Indra de repente


percebeu seu erro e foi em busca de Bṛhaspati para se desculpar. Mas
Bṛhaspati queria ensinar a Indra uma lição importante e, então, se tornou
invisível.

Os anti-deuses ouviram notícias de que os deuses estavam sem o seu guia


e padre, e assim eles atacaram os céus. Eles feriram gravemente os deuses
e os levaram à beira da derrota total.

Isso ilustra que sem Puṣya não podemos ser bem-sucedidos. Estar “sem
Puṣya” significa perder a nossa unidade com o divino. O ego destrói essa
união. Assim, quando sujos pelo ego, poder e luxo, nós, como Indra,
perdemos o acesso à comunhão divina, e todas as flores da nossa
prosperidade murcham.

Puṣkarāṁśas são certos navāṁśas considerados auspiciosos. A palavra


puṣkarā significa "lótus" ou "lago", ou seja, alude a algo de natureza
benevolente. Os puṣkarāṁśas são o sétimo e nono navāṁśa para os agni-
rāśis; terceiro e quinto para os pṛthvī-rāśis; sexto e oitavo para os vāyu-
rāśis; primeiro e terceiro para os jala-rāśis.
O notável é que todos os puṣkarāṁśas equivalem a saumya-rāśis, ou seja,
rāśis regidos pelos saumya-grahas (Chandra, Budha, Śukra e Guru). Logo, é
natural que seus resultados sejam considerados auspiciosos, porém, não
se sabe porque exatamente alguns saumya-navāṁśas são mais
auspiciosos que outros ao ponto de serem designados puṣkarāṁśas. Se há
uma lógica por detrás disso ou se trata apenas de uma determinação que
foi baseada em observação prática, eu não sei responder. No entanto, é
interessante notar que há uma simetria na distribuição dos puṣkarāṁśas,
que formam um desenho similar ao de uma flor de lótus com suas pétalas
abertas dentro do círculo zodiacal.

Em relação a seus efeitos, há uma afirmação de Vaidyanātha que parece


atribuir ao puṣkarāṁśa resultados equivalentes aos de vargottamāṁśa,
pois ele diz:

"Quando Guru está conjunto a Maṅgala, e Chandra ocupa vargottamāṁśa


ou puṣkarāṁśa, o indivíduo nascido será um rei."

Exceto esse śloka, encontrei apenas outros dois ślokas que tratam de
puṣkarāṁśa, os quais estão presentes no Chandrakalā nāḍī:

"Guru em kendra ou koṇa em puṣkarāṁśa torna o indivíduo muito


afortunado. Mas se o rāśi equivalente ao puṣkarāṁśa ocupado por Guru
corresponde a um dusthāna, o indivíduo será magro e afligido pela morte
de seu filho. - Vol. II, 01.77"

"Se todos os sete grahas, a começar por Sūrya, estiverem ocupando


puṣkarāṁśas, o indivíduo nascido obterá vasta riqueza, gozará de todos os
confortos que a vida pode oferecer, será muito abastado, famoso e feliz. -
Vol. II, 01.79"

Em suma, pode-se dizer que puṣkarāṁśa equivale a um navāṁsa de


natureza benevolente e que é capaz de outorgar boas qualidades e
privilégios materiais. Mas se ele de fato equivale em seus resultados a
vargottamāṁśa é algo que já não podemos determinar com precisão.
Maṅgala infunde energia no expansionismo de Guru, ao passo que Guru
infunde idealismo sobre a afirmação de Maṅgala.

Vamos falar de Vishaka Nakshatra?

Esse nakshatra compreende a seguinte porção: 20º00 de Libra até 3º20'


de Escorpião.

Se você tem a lua ou o ascendente neste nakshatra pela astrologia védica


(ou muitos planetas neste nakshatra) esse texto é pra você (e para quem
simplesmente aprecia a astrologia védica e as mansões lunares):

Vitória - Desejo - Fogo

Depois de Swati, o nakshatra onde a realização real acontece, Vishakha,


representa o exuberante estado vitorioso após a conquista. É do
conhecimento de todos que uma sensação de vazio segue qualquer
realização.

Essa sensação de vazio é uma característica contínua ao longo da vida dos


nativos de Vishakha. O fogo nunca é sossegado, não importa o quanto ou
quanto tempo consome. Eles (nativos de Vishaka) estão sempre
preocupados com o que não têm, em vez de fazer uso do que eles têm. "A
grama parece mais verde do outro lado" - essa mentalidade gera uma
somatização das emoções mais profundas.

Este vazio e frustração leva alguns dos nativos de Vishakha mais evoluídos
e conscientes da falsidade cega do mundo em busca de maior
conhecimento e verdades.

O comportamento varia de extremamente sincero e jovial a


completamente desagradável e obsceno.

Os nativos de Vishaka estão muito preocupados em colocar na linha de


frente para ganhar seus fins (atingir seus objetivos).

Isso os faz esconder seus sentimentos negativos inatos em relação aos


outros em suas relações com eles. A maioria dos nativos de Vishakha sao
presas fáceis (estão inclinados a sentir) para inveja, ciúme, crueldade e
acabam se sentindo inúteis em comparação com aqueles em torno deles.
Todos esses fatores tornam os nativos de Vishakha difíceis de se entender,
deixando-os desprovidos de amigos. Esses sentimentos negativos surgem
do mesmo lugar vazio mencionado acima.

O verdadeiro problema reside no fato de que esses nativos se tornam


obsessivos com relação a esses sentimentos negativos e pensamentos e
não podem deixar de senti-los. É aqui que o fogo dentro deles sopra
queimando seus próprios egos ao invés de ser usado de forma construtiva.

Os nativos de Vishakha são bem definidos por suas obsessões, que podem
variar de mesquinhas e destruidoras de almas a curadoras de almas e
evolucionárias.

(trecho extraído do livro The book of Nakshatras - A Comprehensive


Treatise on the 27 constellations)

Ashlesha - (16º40' Câncer - 30º00' Câncer)

INTUIÇÃO - SABEDORIA - SEXUALIDADE

A maioria das culturas vê as cobras como secretas, assustadoras /


astuciosas, de sangue frio, enganosas, insinceras, hipnóticas e criaturas
venenosas. Todas essas qualidades nos levam a compreender o
funcionamento de Ashlesha. No lado positivo, as serpentes são vistas
como criaturas semi-divinas, com acesso a outros mundos. Elas têm um
grande poder intuitivo, percepção, sabedoria, astúcia, concentração e
sexualidade.

A natureza suspeita de Aslesha faz com que seus nativos sejam bons
observadores. Esse poder de observação é frequentemente combinado
com uma intuição natural. No entanto, as capacidades intuitivas e
psíquicas de Ashlesha tendem funcionar melhor em situações em que
existe um elemento de perigo. Os nativos podem sentir perigo
rapidamente e reagir de imediato.

Em um nível negativo, sua suspeita pode se transformar em paranóia. Em


seu estado extremo, a paranóia pode se tornar uma doença. A
esquizofrenia paranoica é uma doença cujas raízes se encontram em
Ashlesha.
Os nativos de Ashlesha podem ajudar outros na exploração e
compreensão psicológica, mas eles também têm uma tendência a usar sua
percepção psicológica para explorar outras pessoas.

(trecho traduzido e retirado do livro The Book of Nakshatras - A


Comprehensive Treatise on The 27 Constellations *Capítulo de Ashlesha*)

As pessoas têm muitas dúvidas ainda sobre qual planeta influencia sobre o
outro e aí ficam fantasiando sobre aspectos mútuos como se todos os
planetas tivessem o poder de emprestar o seu pior ou o seu melhor para o
outro, mas não é assim que funciona.

Existe regra pra isso. Júpiter bloqueia Marte, Saturno bloqueia a Lua,
Mercúrio bloqueia Rahu, Vênus bloqueia Saturno, Lua bloqueia Mercúrio,
Rahu bloqueia Jupiter, Marte bloqueia Vênus e Sol não bloqueia e nem é
bloqueado por ninguém. A partir disso, o aspecto mútuo ou aqueles
especiais pode se tornar muito mais interessante e fácil de se entender...
sem fantasias... Esse conhecimento é muito importante para retificação.
Quem o possui saberá como agir para minimizar os efeitos negativos de
um planeta ao invés de achar também que retificação não funciona...
pronto, falei... hehehe ...

Capítulo de Uttaraphalguni - The book of nakshatras - A comprehensive


Treatise on the 27 Constellations

Uttaraphalguni é menos orientado para o conforto em comparação com o


nakshatra anterior, Purvaphalguni. Está relacionado a alguém deitado em
um sofá falando, pensando, em estado de contemplação ou envolvido em
algum tipo de atividade como escrever, ler, atividades sexuais etc.

Uttaraphalguni, como o Sol, auxilia na fácil expressão da personalidade da


alma. Esta expressão manifesta-se no mundo exterior como autoconfiança
e criatividade. Em um sentido negativo, pode manifestar-se como
egoísmo, orgulho, auto engrandecimento ou megalomania.

A maioria das qualidades guerreiras deste nakshatra são: raiva, coragem,


agressividade, destemor, desejo de conquistar e espírito competitivo, as
quais são comumente compartilhadas pelo Sol e Uttaraphalguni. No
entanto, Uttaraphalguni, ao contrário do nakshatra Krittika, que também é
regido pelo Sol, tem uma atitude mais generosa e está sempre mais
interessado em manter harmonia e honra ao invés da vitória final. O
aspecto protetor e nutritivo do Sol se manifesta por Uttaraphalguni: É
gentil, mas firme.

Em uma natividade, Uttaraphalguni ascendendo faz do nativo uma pessoa


generosa boa amiga para outras. Dá uma reputação nobre e faz com que
alguém seja habilidoso em seu trabalho. A popularidade é devida ao
nativo pela sua natureza confiável e útil. Suas características físicas
espelham a do Sol, especialmente quando o nascimento está na parte de
Leão de Uttaraphalguni. O sol pode ser descrito como tendo olhos cor de
mel. Tem um corpo quadrado, ossos robustos e cabelos cacheados
esparsos. Tem uma aparência majestosa e não é muito alto. Tem uma
aparência corajosa e firme, sua aparência é dourada ou avermelhada. Tem
um comportamento orgulhoso.
A parte de Virgem de Uttaraphalguni adiciona características mercuriais
como flexibilidade, humor, esbeltez, agilidade e amabilidade para a
aparência semelhante ao Sol – refletindo na aparência do nativo. O nativo
parece mais principesco ao invés de rei.

No esquema universal das coisas, Uttaraphalguni refere-se a 'chayani


shaki' - o poder de acumulação e prosperidade. Seu simbolismo tem
riqueza da própria família (“de maneira mais branda”) e riqueza de a
família de um dos cônjuges (“de maneira mais expressiva”). Isto relaciona
Uttaraphalguni a todos os tipos de ganhos feitos através da família,
parcerias e sindicatos. É dever do Uttaraphalguni usar esses recursos
adequadamente, e ser generoso e justo em sua distribuição.

Na carta rashi existe um yoga (não lembro o nome agora), mas é o que eu
tenho. O senhor da 8 (paravidya) na 1 em parivartana com o lagnesha,
este na 5ª (casa de mantras). Esse yoga dá o dom de curar as pessoas de
mal olhado e outras aflições causadas por dristi badha etc. Deve ser por
isso que me identifico com essa parte de retificações.
No navamsha se vê por trinos do AK. Planetas em trikonas do AK fazem a
pessoa expert em magia; mantra (1 planeta), yantra (2 planetas) e tantras
(3 planetas). Essa é a ordem de habilidade como visto pela cultura hindu.

Isso mesmo. se três planetas estiverem lá, então a pessoa é versada nos
três ramos de saber dos tantriks, iniciada nesses ramos. Quanto mais
maléficos nestas casas, mais ela se inclina para a magia negra. Mas e pelo
menos um benéfico aspectar, então ela usa o conhecimento para magia
branca e ajuda os outros. Sol não é maléfico para o Dharma (nunca é), e
então ele não conta para fazer a pessoa um mago negro.

DOIS CASOS ENVOLVENDO OS DUSTHANAS

Caso os senhores de dusthanas (6, 8 e 12, casas de sofrimento) estiverem


mais fracos que o senhor da um, então o indivíduo superará as
adversidades (doenças, obstáculos, inimigos, etc.) e triunfará ao longo da
vida. O contrário fortalece as adversidades, gera ansiedade e sofrimento,
especialmente durante a mahadasha dos regentes de seis, oito e doze, ou
em trânsitos negativos.

Pablo Picasso, por exemplo, contava com o regente de oito e


doze debilitados, enquanto o senhor do seu ascendente, a Lua, embora
debilitado, contava com a conjunção de Mercúrio e Rahu na quinta sob o
olhar de Júpiter, o que gerou dois poderosos yogas: raja e gaja kesari.
Devido a isso, o mesmo foi muito exitoso de um ponto de vista material:
teve riqueza, confortos, sucesso, seguidores e saiu vitorioso sobre seus
inimigos.

Oscar Wilde, um grande escritor do século XIX, já teve um destino


diferente de Picasso. Embora reconhecido como artista (especialmente
após sua morte), sua vida foi marcada por muitas agonias e um fim triste.
Foi humilhado, condenado a prisão, tornou-se alcoólatra e morreu aos 46
anos. Em seu mapa podemos ver o regente do ascendente debilitado,
enquanto os senhores de oito e doze estão dignos e o de seis retrógrado
na dez junto a Rahu, o que potencializou os males em sua vida. Inclusive,
ele morreu exatamente na dasha do senhor de doze digno, a Lua.
Om tat sat
Gaura Hari dasa

Trikoṇa-dṛṣṭi – o olhar triangular”

Todo graha, exceto Guru (Júp), olha a cinco e a nove a partir de si mesmo
com 50% de influência, o que é chamado de dvipada-dṛṣṭi ou trikoṇa-dṛṣṭi.
No caso, Guru lança esses dois olhares, de cinco e de nove, com 100% de
influência.

A característica essencial do trikoṇa-dṛṣṭi é a fluência, ou seja, se um graha


ou casa recebe esse tipo de olhar de um determinado graha, isso significa
que tal graha exerce sua influência sobre a casa em questão sem qualquer
impedimento. Além disso, esse tipo de dṛṣṭi aponta para recursos inatos
que o graha em questão está a oferecer para o ponto observado.

Um equívoco, no entanto, é pensar que os trikoṇa-dṛṣṭis são sempre


benéficos, quando na verdade se um graha de natureza krūra lança esse
tipo de olhar, o que ocorre é que o mal representado por ele flui com
facilidade, sem qualquer obstrução, para o ponto em questão.

Se Śani (Sat) e Maṅgala (Mar), por exemplo, ocupam as casas cinco e


nove, respectivamente, isso pode encurtar a vida, destruir a prosperidade
e prejudicar o caráter do indivíduo. Já se Śukra (Vên) e Guru (Júp) ocupam
cinco e nove, respectivamente, então o indivíduo obtém o contrário, ou
seja: longevidade, prosperidade e caráter, sem que haja necessidade de
muito esforço para isso.

Portanto, em síntese, pode-se dizer que o trikoṇa-dṛṣṭi é um dṛṣṭi fluente,


livre de obstáculos e que a depender da natureza e da situação do graha
que o lança, poderá ser benéfico ou não.

oṁ tat sat
Gaura Hari dāsa

Rivalidade e Ciúme

Vou contar uma história sobre a origem das Nāgas.


Marīci é um dos filhos de Brahmā. Seu filho é Kaśyapa, o "engenheiro
genético do universo.” Kaśyapa se casou com 13 irmãs. Com cada esposa,
ele produziu diferentes espécies de descendentes, de deuses a insetos.

De acordo com Mahābhārata (Adi.16), uma das esposas, Kadru, queria ter
muitos, muitos filhos; enquanto outra mulher, Vinata, desejava apenas
duas crianças poderosas. Kadru colocou 1000 ovos que rapidamente
eclodiram em uma grande variedade de serpentes, uma diferente da
outra, onde as principais eram as Nāgas. Vinata colocou dois ovos que
demoraram muito tempo para eclodir.

Uma das crianças se tornou Aruṇa, que dirige a carruagem do Sol e


protege o mundo da fúria de seu calor. O outro foi o gigantesco Rei dos
ovos, Garuḍa, que se tornou associado e transportador de Viṣṇu.

Kadru estava com ciúmes do poder que seu marido atribuiu aos dois filhos
de sua irmã, e pensou numa maneira de arruiná-la. Ela fez uma aposta:
"Aposto com você que a cor da cauda do cavalo divino que emergiu do
oceano de leite não é branca! Se eu estiver certa, você e seus filhos serão
meus escravos. Se você estiver certa, meus filhos e eu seremos seus
escravos.”

Kadru, no entanto, manipulando a aposta, pediu às suas crianças


serpentes negras para se misturarem no cabelo da cauda de cavalo. As
serpentes que recusaram o pedido de sua mãe, em prol da moral,
tornaram-se um ramo separado e especial da “raça” Naga. O resto das
serpentes se misturaram no cabelo da cauda, fazendo-a parecer preta.
Vinata, assim, perdeu a aposta e se tornou uma serva de Kadru.

Foi, então, que Garuḍa emergiu de seu ovo, nascido como escravo. Ele
submeteu-se a esta condição, mas desenvolveu ódio das serpentes como
resultado. Eventualmente, ele perguntou as Nagas: "Como posso ser
libertado desta dívida para com você?". “Traga-nos soma, o néctar da
imortalidade!” Eles responderam. Garuḍa "roubou" soma dos deuses, mas
conspirou com seu rei, Indra, de modo que Indra recuperou soma antes
mesmo que as serpentes tivessem a chance de beber. Garuḍa foi libertado
da servidão no momento em que colocou o néctar antes das Nāgas. Como
Indra apareceu do nada para arrebatar o elixir, gotas dele espirraram na
grama kuśa, que é afiada como uma lâmina de barbear. As Nāgas se
tornaram muito poderosas lambendo estas gotas, mas também dividiram
suas línguas na grama afiada durante o processo.

Āśleṣā tem uma fraqueza inerente em relação ao engano e ciúme, devido


ao fato de sua divindade ter nascido em tal Ambiente.

GAṆḌĀNTA

1) TITHĪ GAṆḌĀNTA:

48 minutos do ingresso nas Pūrṇa Tithīs = Pañcamī (5º), Daśamī (10º) e


Paurṇamāsī (15º); e
48 minutos antes de terminar as Nanda Tithīs = Prātipada (1º), Ṣaṣṭhī (6º)
e Ekādaśī (11º).

2) NAKṢATRA GAṆḌĀNTA

12º da porção final de Revatī, Āśleṣā e Jyeṣṭhā; e


12º da porção inicial de Aśvinī, Maghā e Mūla.

3) LAGNA GAṆḌĀNTA

3º da porção final de Peixes, Câncer e Escorpião; e


3º iniciais dos signos de Áries, Leão e Sagitário

Maharṣi Parāśara disse: Oh Vipra! Existem três tipos de Gaṇḍānta – Tithī,


Nakṣatra e Lagna Gaṇḍānta. Eles produzem morte no momento do
nascimento, viagens e auspiciosas cerimônias como casamento etc. 

Nota – essas 3 aflições devem ser preditas de acordo com o Gaṇḍānta. Isto
é, em tithī Gaṇḍānta há risco de morte prematura. Em Nakṣatra Gaṇḍānta,
o risco de morte é em viagens. E em Lagna Gaṇḍānta o risco de morte é
durante (antes ou depois) de cerimonias auspiciosas como batizados e
casamentos.

Nos clássicos, os seguintes dṛṣṭis são descritos:

(1.1) Todos os grahas lançam dṛṣṭi pleno (100%) a sete, de 3/4 (75%) a
quatro e a oito, de 2/4 (50%) a cinco e a nove e de 1/4 (25%) a três e a dez
a partir de suas posições natais.

(1.2) Maṅgala (Mar), Guru (Júp) e Śani (Sat) detém dṛṣṭis especiais, afora
os acima mencionados. Maṅgala lança dṛṣṭi pleno a quatro e oito, além da
sete; Guru a cinco e nove, além da sete; Śani a três e dez, além da sete.

As regras para as viagens estrangeiras e para a liquidação de alguns pré-


requisitos adicionais são estabelecidas abaixo. É importante notar que
pode haver inúmeros yogas, e yogas que vamos discutir são os que
estiveram no teste do tempo e que, na minha experiência, cumpriram
completamente o resultado prometido.

1. 4 ª casa de horóscopo significa lar, qualquer aflição a esta casa é


geralmente vista em gráficos de pessoas que saem do seu país e se
resolver no exterior. Saturno / Marte / Rahu / Ketu em 4º seja de
ascendente ou lua gera este yoga, mas vai precisar de mais apoio de várias
outras combinações.

2. 4º Senhor em 12 ª casa / 9 ª CASA OU 4º Senhor com 12º ou 9º Senhor


é uma ótima combinação para assentamento no exterior. Também 4º
Senhor com Saturno / Marte / Rahu / Ketu gera mais um yoga.

3. 9º Senhor é de extrema importância. 9º Senhor na 4 ª casa / 12 ª casa é


muito frequentemente visto em tais casos.

4. 12º Senhor na 7 ª casa / 4 ª casa também significa assentamento


estrangeiro.
5. Lagna Senhor (1º Senhor) com 12º Senhor / em 12 ª CASA OU EM 7 ª
casa também gera este yoga.

6. Também lua forte ou Vênus em 12 ª casa ou lua em 7 ª casa também


promete tendências para se instalar no exterior se outros yogas de apoio
estiverem presentes.

Basicamente é a aflição da 4 ª casa seja do ascendente ou da lua e forte


relação entre 1/4/7/9/12 casas ou seus senhores o que gera este yoga.
Uma outra regra muito importante a recordar é que estes yogas devem
aparecer no gráfico chart (Gráfico de divisão-D 4).

O tempo de voar seria major / Sub maior período de 1/4/7/9/12 casas


senhores, especialmente o papel de 9º Senhor é de suma importância.

Graha-naisargika-kāraka

Como vimos no texto anterior Graha refere-se aos “Planetas astrológicos”,


ou seja, aos controladores de certos aspectos da manifestação ou obra do
não-nascido. Naisargika aqui tem o sentido de “natural” ou “primário”, e
Karaka tem a implicação de “indicador”, logo entendemos que Graha-
naisargika-kāraka ficaria algo como: Indicações Naturais dos Grahas.

Cada corpo celeste (planetas, Signos e Nakshatras), tem sua própria


natureza, entretanto é dos Grahas que os signos e Nakshatras herdam
suas características, logo se faz necessário entendermos a natureza de
cada graha para futuramente estudarmos os demais campos de
conhecimentos do Vedanga-Jyotish. Abaixo segue algumas das indicações
naturais de cada Graha:
Surya (Sol): O sol preside sobre os reis e governos, ele é o sustentador da
vida, é atma (Alma) do mundo e dos homens viventes. Surya preside os
ossos, coração, peito e o corpo em geral. Ele preside sobre os Médicos e
concede vitalidade e saúde, fala do Pai também. É um maléfico natural
(mas para assuntos de Dharma ele é benéfico), tem seus plenos efeitos
após os 22 dois anos, ele fala sobre a capacidade de liderança e vitória do
nativo.

Chandra (Lua): A lua é aquela que distribui a luz do Sol durante a noite,
rege a mente, principio feminino, beleza, fama e viagens. Onde Chandra
está no mapa é onde estamos sujeitos ao condicionamento passado, o
que inclui as impressões familiares. Além disso, os temas que Chandra
afeta são aqueles que estamos mais familiarizados e nos quais
depositamos nossas necessidades emocionais. Tem seus plenos efeitos ao
23-24 anos de idade da natividade.

Mangala (Marte): Mangala preside a paixão, bravura, rigor, o fogo que


destrói, nossa capacidade de ação e inteligência estratégica, preside sobre
os militares e engenheiros. Guarda relação com os irmãos mais novos,
inimigos, lutas, disputas e tem seus plenos efeitos entre 28-29 anos.

Budha(Mercúrio): Rege o raciocínio, intelecto, comunicação, negociação,


capacidades cognitivas, rege o cérebro, braços e pele. Mercúrio
representa os negociantes, mercadores, contabilista etc. Mercúrio preside
a habilidade com as palavras, ele representa nossa capacidade de
comunicação e negociação, também nossa inteligência. Ele tem plenos
efeitos entre os 32-33 anos, ele também fala de viagens, tios e tias.

Guru (Júpiter): Preside sobre os Professores, conselheiros, Psicólogos,


Padres, Pastores e Sacerdotes. Fala de nossas crenças, nossa capacidade
de ter fé, Júpiter é o que de mais sagrado existe em nós. Júpiter também
pode falar de Peregrinações, viagens, grandes buscas, ele é indicador de
riqueza e prosperidade também, grande símbolo de sabedoria e
conhecimento sagrado, é o Guru dos Devas. É extremamente benevolente
tem seus plenos efeitos a partir dos 16 anos. Júpiter na carta natal fala de
nossa capacidade de expansão, crescimento de nossos sonhos em longo
prazo.
Shukra (Vênus): Preside sobre as mulheres, beleza, sensualidade, música,
teatro, artes em geral. Fala de nossa vida afetiva, relacionamentos em
geral, busca pelo prazer e bem estar, vida financeira e conjugal. Shukra
também tem ligações com Psicólogos e Professores assim como
sacerdotes, pois Shukra é o guru dos Asuras. Vênus em nossa carta fala
sobre nossa capacidade de relacionamento, sobre nossas finanças e
desejos, sobre nossas habilidades artísticas e também sobre nossa
capacidade reprodutiva.

Shani (Saturno): Preside sobre as pessoas mais velhas, sobre a agricultura,


contemplação, Paciência, construção, austeridade, doenças, Karma,
Doshas, magreza, trabalhos pesados, Tradições pragmáticas, músculos,
vícios, pobreza, descobridores, fazendeiros. Saturno fala sobre nossas
grandes lições, sobre os mais difíceis aprendizados, mas também fala da
minúcia e cuidado. Saturno é nossa capacidade de construir coisas
duradouras, é nossa capacidade de persistência.

Rahu (Nodo Norte): Preside sobre os remédios, cientistas, manipuladores


da natureza, o mundo estrangeiro e excêntrico, serpentes, formigueiros,
frustrações, acidentes súbitos, traição, intriga, drogas, astrólogos,
enganadores, mudanças radicais, materialismo, quebra de tabus,
inconformista, infâmia, difamação, obsessão, corrupção, inovação,
tecnologia. Rahu em nossa carta demonstra onde estão nossos desejos e
também nossos excessos.

Ketu (Nodo Sul): Ketu fala sobre: Renuncia, superação, apatia, desapego,
meditação, abstração, dons mediúnicos, indiferença, descontentamento,
pobreza, acidentes, passado, fogo, karma, ascetismo, humildade,
iluminação, libertação. Ketu em nossa carta fala sobre nossa capacidade
de desapego.

Todas as indicações naturais são apenas uma gota de um vasto oceano de


sabedoria. No próximo texto trataremos sobre Graha-sthira-kāraka e
Graha-chara-kāraka.

Abraços fiquem bem! Texto Elaborado por Guilherme Bitencourt, sujeito a


correções.
Gostaria de compartilhar breve abordagem e visão sobre os nakshatras,
retirada e traduzidas do livro - The Book of Nakshatras - A Comprehensive
Treatise on the 27 Constellations.

Espero que gostem.

Os 27 nakhatras, de certo modo, representam nossa jornada desde o


momento do nascimento até o momento da morte. O caminho ideal de
uma passagem na vida pode ser visto através dos 27 nakshatras de uma
maneira curta e geral:

"Aswini se refere ao primeiro ano de nossas vidas, onde somos totalmente


dependentes de suporte para nossa sobrevivência e operamos a partir de
uma consciência puramente instintiva.

Bharani representa a época em que, quando bebês, cultivamos dentes em


crescimento e passamos por processos transformadores como mudança
de dieta. Aqui temos que assumir mais responsabilidades, como: praticar
para aprender a comer sozinhos. Uma vez que um senso de vontade
primitiva, que geralmente se relaciona querer e não querer, é visto aqui.

Em seguida, vem o estágio do processo de aprendizagem, onde


aprendemos a andar, conversar, etc. Este processo de aprendizagem
acontece sob a influência de Krittika. Este estágio pode se estender até
quatro ou cinco anos de idade. O processo de aprender a escrever
também é um desafio desse estágio. Um senso de disciplina é necessário
nesta fase e é preciso superar a consciência puramente primordial de
Aswini e Bharani.
Depois disso, chega Rohini, onde se começa a entender e apreciar o
mundo material com seu conhecimento recém-adquirido nos estágios
anteriores.

Mrigashira é o ponto em que seguimos para onde quer que nossa


curiosidade nos leve e em Ardra é hora de analisar e entender nossas
experiências.

Purnavasu é onde as emoções surgem pela primeira vez. Começamos a


entender nosso papel na família e na sociedade. Brincadeira é combinada
com um senso de carinho.

Pushya representa o estágio em que mais responsabilidades são


assumidas. Esta é a idade que gira em torno de 16 anos, onde nos
apaixonamos pela vida e tudo parece tão cheio de promessas e
maravilhas.

Ashlesha entra em cena em torno de 18 a 20 anos, onde as duras


realidades do mundo caem em cima de nós e nós temos que nos adaptar
e seguir nosso caminho. Não há lugar para ingenuidade quando se tenta
encontrar o próprio caminho através da selva da vida. Isso coincide com a
idade de maturidade de Rahu.

Uma vez que encontramos nosso caminho, nossa identidade e


individualidade são estabelecidas sob os auspícios de Magha. Isso
geralmente ocorre em torno de 21 anos. Aqui, também nos tornamos
conscientes das raízes e como elas são relevantes no esquema das coisas.
Depois que a individualidade é estabelecida, a pessoa tende a relaxar e a
ser criativa sob os impulsos de purva phalguni. A busca por um parceiro
começa. Alguns podem se casar e pensar em ter filhos.

Na sequência, vem uttara phalguni, fazendo com que nos concentremos


em ter um papel fixo na sociedade e na dinâmica familia. Trata-se de
encontrar a individualidade social, em vez da individualidade pessoal, que
ocorre em Magha.

Em Hasta, mergulhamos em responsabilidades e assuntos mundanos e


tentamos ser inteligentes e astutos neles. Este é o momento de fazer
planos e iniciar projetos.

Chitra é onde criamos nossas obras, os planos que estão sendo formados
em Hasta são agora manifestados na realidade.

Swati é onde nós vendemos nossas criações para o mundo. Em outras


palavras, nos relacionamos com o mundo através dos negócios.

Depois que o negócio é feito e as riquezas são adquiridas, surge um anseio


por algo mais significativo. Essa catarse acontece dentro do domínio de
Vishakha.

Este anseio só é cumprido em Anuradha, através da sabedoria adquirida


na compreensão dos segredos da natureza.
Uma vez que isto é alcançado, começamos a ser vistos como uma figura
responsável e respeitável, sob as energias de Jyeshta e um sentimento de
orgulho e superioridade se instalam.

Mula esmaga tudo o que construímos até agora e nos mostra que ainda
nos resta muito mais para desvendar e entender. De certa forma, este é o
começo do impessoal.

No estágio Purva ashadha que se segue, nos sentimos invencíveis como


resultado da superação dos ensaios e transformações vivenciados em
Mula. Começamos a compartilhar sua sabedoria e experiência com o
mundo, mas ainda de maneira um tanto individualista.

Em Uttara ashadha, a pessoa é forçada a olhar para o quadro maior e


sublimar a individualidade para fins coletivos.

Depois que a individualidade é sublimada, a pessoa torna-se receptiva ao


mais fraco, mas mais profunda sob as vozes auspíciosas de Shravana.

Tudo o que aprendemos com nossa receptividade em Shravana é usado


para trabalhar em sintonia com o ritmo da mente universal, como
simbolizado por Dhanishta. Isso muitas vezes confere riqueza, abundância
e fulgor em todos os níveis.

Depois de um ter apreciado a abundância, há um anseio por algo ainda


mais gratificante.
Esta catarse ocorre em Shatabisha, um lugar onde se pondera sobre a
questão da existência em si.

Este questionamento leva a penitências e austeridades severas sob a


influência de Purva bhadrapada. A pessoa está pronta para sacrificar tudo
em um plano material, mental e emocional, a fim de obter o
conhecimento final.

O caminho para obter este conhecimento é mostrado em Uttara


bhadrapada, que mostra que a pessoa está pronta para se sacrificar em
um plano material, mental e emocional, a fim de obter o conhecimento
final.

O caminho para obter este conhecimento é mostrado em


Uttarabhadnpada, que mostra que o a sabedoria é o conhecimento finais
podem ser adquiridos através de meios mais fáceis, mais brandos e mais
pacíficos.

É aí que a compreensão do caminho do meio ou do meio passa a existir.

O seguimento do caminho do meio finalmente leva à obtenção da


iluminação completa sob o cuidado de Revati, o nakshatra final. Todas as
dualidades, complexidades, filosofias, ações e reações fundem-se no
oceano celestial representado por Revati, e como Vishnu, ele se eleva
acima deste oceano livre de todos.”

Graha

A palavra Graha é como o sistema indiano de astrologia refere-se aos


“planetas astrológicos”, este termo significa algo como: Carcereiro,
controlador. Nesse sentindo entendemos que cada graha “controla”
determinados assuntos.

O sistema de Navagrahas (nove grahas) foi adotado pelo jyotish por sua
completude simbólica, matemática e metafisica. Os Navagrahas são
divididos em três grupos Mandala Grahas (Luminares): Sol e Lua, Tara
Grahas (Grahas que se assemelham a estrelas): Mercúrio, marte, Vênus,
Júpiter, Saturno, Chaya Grahas (Planetas sombras ou Nodos Lunares):
Rahu e Ketu.

No Capitulo 2 da majestosa obra Brhat Parashara Hora Shastra, de


Prashari Muni encontramos o seguinte sloka:

3-4. O Senhor não nascido tem muitas encarnações. Ele encarnou assim
como os 9 (Nava) Grahas para conferir aos seres viventes os resultados
devido aos seus Karmas. Ele é Janardan. Ele assumiu a forma auspiciosa
dos Grahas para destruir os demônios (forças maléficas) e sustentar os
seres divinos.

No sloka acima percebemos que Janardan (que é o próprio Vishnu), é tido


como aquele que se manifesta através dos grahas, ou seja, cada graha
seria uma manifestação do não-nascido para que fosse possível a
densificação do karma em acontecimentos.

No capitulo 3 temos os slokas de 23 a 30 onde Parashara descreve as


características dos grahas, se meditarmos nessas figuras poderemos
entender muito sobre a natureza de tais grahas:

23. Descrição de Sūrya. Os olhos de Sūrya são de uma cor de mel. Ele tem
um corpo quadrado. Ele é de hábitos asseados, bilioso, inteligente, viril,
e tem limitado cabelo (em sua cabeça).

24. Descrição de Candra. Candra é muito ventoso e fleumático (quem


controla suas emoções). Ele é instruído e tem um corpo arredondado. Ele
tem uma aparência auspiciosa e um discurso doce, é de espírito
inconstante e muito sensual.
25. Descrição de Maṅgala. Maṅgala é cruel, tem olhos vermelho cor de
sangue, é de espírito inconstante, liberal, bilioso, dado à raiva e tem
cintura fina e físico magro.

26. Descrição de Budha. Budha está dotado com um físico atrativo e a


capacidade de usar as palavras com muitos significados. Ele gosta de
piadas. Ele tem uma mistura de todos os três humores, ou seja, Pitta,
Vāta, Kapha.

27. Descrição de Guru. Guru tem um corpo grande, cabelo amarelo


acastanhado e olhos da mesma cor, é fleumático, inteligente e instruído
nos Śāstras.

28. Descrição de Śukra. Śukra é charmoso, tem um físico esplendoroso, é


excelente, ou grande em disposição, tem olhos charmosos e brilhantes, é
um poeta, é fleumático e ventoso e tem cabelos encaracolados (crespo).

29. Descrição de Śani. Śani tem um corpo longo e emagrecido, tem olhos
amarelo acastanhado, é ventoso no temperamento, tem dentes longos,
é preguiçoso e coxo, e tem cabelos ásperos.

30. Descrição de Rāhu e Ketu. Rāhu tem uma aparência esfumaçada com
tom azul misturado em seu físico. Ele mora nas florestas e é horrível. Ele
é ventoso em temperamento e é inteligente. Ketu é parecido com Rāhu.

No próximo Texto trataremos dos Graha-naisargika-kāraka, Graha-sthira-


kāraka e dos Graha-chara-kāraka. Até mais!!!

Texto elaborado por Guilherme Bitencourt.

As dez avasthas principais são essenciais e completamente decisivas. Elas


são descritas na Phaladipika, Saravali e também no Jataka parijata. No
BPHS chamam-se diptaadi-avasthas, mas são em maior número, se não
me engano.

Baaladi-avasthas eu não uso. Jaagradi são redundantes quando usamos as


diptaadi, enquanto as shayanaadi são controversas e eu prefiro não
utVOCÊ ESTÁ SE ALIMENTANDO DE ALIMENTOS ASTROLOGICAMENTE
CORRETOS?
Alguns planetas e seus efeitos

Se você come menos cálcio e vitaminas e mais junk-food, então isso


mostra um Sol negativo. Alguém com um Sol positivo comerá alimentos
mais nutritivos e assim terá boa autoconfiança e força de vontade
também.

Um negativo saturno fará com que se coma mais grãos pretos e alimentos
amargos. Essas pessoas nunca comem sua comida no momento
apropriado - elas podem comer tarde da noite, por exemplo. Elas terão
uma tendência a comer mais do que seus estômagos podem aguentar e
vão querer dormir logo após a refeição. Eles também tem o hábito de
beber mais chá ou café.

Um bom Marte faz alguém optar pelo vegetarianismo. Há vários relatos


hoje em dia de pessoas – que costumavam fracassar na vida devido a má
alimentação – que passaram a progredir após uma mudança gradual em
direção a alimentos mais nutritivos, simples e vegetarianos, causando
mais sucesso em seu Marte. Sempre que Marte tem um efeito negativo,
faz com que se coma mais carne ou tenha vontade de comer carne,
causando problemas ao baço, fígado ou rim. Pessoas com Marte negativo
podem até se recusar a ir a lugares ou convites onde não há opções de
carne para elas.

Um desejo súbito de comer muitos doces não é uma boa indicação. Isso
mostra que Vênus está ficando negativa, então tenha cuidado.

Problemas nos nervos é causado por um aumento do elemento de saturno


no corpo (Vata › Vento). Se alguém come comida que aumenta o Vata que
causa gases no corpo, então certamente se pode esperar mais problemas
nos nervos.

Sempre que há uma mudança planetária na vida de alguém, também os


hábitos alimentares mudam.

Estilo de Alimentação e Personalidade


Pessoas que comem muito – como se não houvesse amanhã – elas têm
baixa força de vontade; são facilmente influenciados pela política; elas
também gostam de criar conspirações.

As pessoas que escolhem cada grão de comida que colocam na boca


costumam ter algum tipo de problema pessoal.

Pessoas que encontram defeitos em sua comida – isso monstra que há


alguma doença.

Pessoas que comem muito rápido mostram aumento de ansiedade no


futuro; sua frequência cardíaca é geralmente mais rápida do que o
habitual também.

Pessoas que mastigam ruidosamente enquanto comem tornam sua sorte


negativa e também diminuem sua personalidade; mostram problemas no
sangue, pele e também um coração fraco.

Pessoas que gostam de descobrir como algo foi feito e gostam de criticar
como algo foi feito geralmente têm problemas com o estômago.

As pessoas que deixam comida em seus pratos – graves infortúnios em


suas vidas as esperam.

Auto-análise:

Com que frequência você come junk-food como fritura, pizza,


hambúrguer, rissóis, empadas, salgados, macarrão, sorvete, biscoitos,
batata frita, ketchup? Se você come isso mais de uma vez por semana,
pode causar muitos problemas em você e também em seus filhos. Estes
causam pitta no corpo, o que pode causar problemas à pele entre outros
problemas.

Você bebe café amargo ou chá forte? Beber mais de 2 xícaras não é bom.
Se você beber muito chá (mais de 2 xícaras), não coloque muito leite ou
açúcar no chá.

Quanto álcool você bebe? Qualquer quantidade de álcool é ruim,


especialmente para pessoas cujo Shani, Marte ou Júpiter são negativos.
Essas pessoas devem ficar longe do cheiro de álcool ou de pessoas
bebendo álcool.

Com que frequência você come comida não feita em casa? Tente não
comer mais do que duas vezes em uma semana.

ALIMENTOS A EVITAR PARA CADA SIGNO DO ZODÍACO (Baseado no seu


signo da lua):

ÁRIES: muito açúcar e especiarias

TOURO: especiarias e muito leite

GÊMEOS: qualquer alimento que cause gases

CÂNCER: não coma nada que esteja frio

LEÃO: fique longe de coisas amargas; tente sempre comer comida caseira;
não coma alimentos com muita gordura

VIRGEM: alimentos não-vegetarianos e amargos

LIBRA: açúcar; sucos embalados; muita fruta

ESCORPIÃO: coma menos pepino e tomate cru

SAGITÁRIO: amargo e comida muito picante

CAPRICÓRNIO: coma menos carne

AQUÁRIO: coma menos alimentos frios ou amargos

PEIXES: coma menos alimentos frios ou amargos e alimentos que causam


gases.

ilizar. Lajjitaadi-avasthas são bem funcionais.

Áries – Enérgico, impulsivo, entusiasta, obstinado, sincero, empreendedor


e capaz; pronto para reagir e corajoso, tomada de decisão rápida e
racional, embora não seja calmo, autoconfiante, ambicioso; independente
e reativo a restrições ou interferências; emocional e generoso; zeloso e
associado a grupos; propenso a acidentes e erros devido ao impulso;
tendência a dominar.

Touro – Artístico, habilidoso, bonito, melodioso, elegante, calmo e


equilibrado, firme, determinado (bastante teimoso) e harmonioso. Muito
prático, especialmente na avaliação de pessoas, projetos e ideias.
Industrioso, egocêntrico e respectivo. Ódio frio, paixão e propensão à
lisonja são suas falhas.

Gêmeos – Intelectual, mente ativa, flexibilidade, habilidades de escrita,


mente racional, escrita / fala fluente, muito abrangente e adaptável a
todas as atividades, mas mutável, irresoluto e carente de autoconfiança.
Nervoso, preocupação excessiva e irritação são outros pontos fracos.
Bondoso e de natureza alto astral, que é susceptível de excesso e falta de
continuidade ou força de vontade. Habilidades linguísticas e científicas
serão uma característica marcante.

Câncer – Sensível, receptivo, emocional, romântico e melodramático;


carinhoso, caseiro e facilmente influenciado. Imaginação fantástica e
ativa, boa antecipação, prudência, previsão, planejamento e cautela são
as características fortes de um canceriano. Um bom senso de valor e
economia aumenta a capacidade natural de comércio e organização
comercial. A mente prática funciona bem e para uma boa reputação e
fama / difamação depende do signo da Lua e influencia nele.

Leão – Honrado, magnânimo, sincero, generoso, coração de leão, digno,


confiante, ambicioso e orgulhoso. A predileção por exibição/ostentação
pode atingir uma proporção ridícula se Leão estiver aflito. Fiel e caloroso,
a liderança é frequentemente justificada pela combinação de habilidades
de confrontar, proteger e sua natureza prestativa. Pavio curto e um
grande guerreiro, mas com uma disposição de perdão. Muito alegre e
sociável, com forte inclinação e gosto pelo luxo, o perigo está nos
excessos.

Virgem – Calmo, modesto, reservado, prudente, simpático, adaptável e


bastante difícil de entender. Boas habilidades mentais, estudioso e capaz
de ação planejada. Prático e metódico, atendendo a detalhes minuciosos,
tendência a armazenar, mas carente de autoconfiança e facilmente
derrotado. Um bom seguidor.

Libra – Cortês, gentil, afável, gentil, carinhoso, sociável, ativo, consciente


da beleza, artístico e intuitivo. Volúvel e mutável, os gostos variam de
acordo com o humor. Companheirismo, parceria e o casamento são as
pedras fundamentais para o sucesso.

Escorpião – Forte, obstinado, corajoso, com gostos e desgostos extremos.


Um bom lutador que não se esquiva da responsabilidade nem evita
controvérsias / disputas. Resistência, dignidade e persistência são outras
características positivas dos escorpianos. A fraqueza é raiva, crítica e
sarcasmo. Místicos e secretos, eles fazem bons astrólogos e ocultistas.

Sagitário – Honroso, aberto, franco, generoso, simpático, verdadeiro e


justo. Digno e puro, a vida e os arredores são geralmente bem ordenados
e belos. Independentes, ativos e alegres, eles se destacam em esportes e
exercícios físicos. Às vezes brusco e ardente e às vezes calmo e
equilibrado, mas geralmente um seguidor de etiqueta e bem-comportado.
Mente versátil, capaz de maior aprendizado e religiosidade natural são as
bênçãos de Júpiter.

Capricórnio – Constante, quieto, trabalhador, paciente, diplomático e


sujeito à melancolia. Eles não têm alegria e esperança e são "descrentes"
que exigem provas científicas para tudo. Prático, capacidade executiva,
autocontrole, força de vontade, ambicioso, justo, econômico, cauteloso e
prudente. O capricorniano pode entregar resultados devido à sua firme
determinação. Raramente amado, geralmente respeitado, forte e um
inimigo ruim.

Aquário – Teimoso, com opiniões fixas, boas habilidades intelectuais e


gostos, atividades científicas e literárias; aberto e sincero, silencioso, mas
alegre, bons amigos, forte memória e educação. A inclinação para
ocultismo e mistérios será marcada.

Peixes – Simpático, benevolente, generoso, emocional, prestativo,


sociável e imaginativo. Todas as artes e escritos criativos são naturalmente
adequados. Calmo, bem-humorado e bem-disposto para todos. Os
piscianos são dignos, bem-comportados e cerimoniosos. Sensíveis,
intuitivos e receptivos, eles têm o toque de cura.

Os resultados dos signos são uma mistura do Lagna no mapa Rasi e no


Navamsa, com as características deste último em predominância. Estes
devem ser modificados com base nos planetas no Lagna

Crux of Vedic Astrology – Time of Events I

Cap IV

Planetas em Vargottama – o planeta recebe esse status quando ele está


posicionado no mesmo signo nas Cartas D-1 e D-9 ao nascimento.

Sol em Vargottama – atitude filosófica para com a vida, mente firme,


saúde, bom status, popularidade, desejo de adquirir conhecimento e
sempre satisfeito.

Lua em Vargottama – inteligência e boa memória, atitude firme e


imparcial e obtém coisas desejadas com facilidade.

Marte em Vargottama – desejo de aprender astrologia, coragem, altos e


baixos na vida.

Mercúrio em Vargottama – inteligência, capacidade de convencer os


outros, admirável, comunicativo, desejo de aprender astrologia.

Júpiter em Vargottama – inteligência, físico bem desenvolvido, sempre em


busca da verdade, capacidade de compreender o ponto de vista dos
outros.

Vênus em Vargottama – capacidade de entender os prós e contras de um


problema; desenvolvimento físico; conhecimento de astrologia.

Saturno – obstáculos ao desenvolvimento físico, longevidade, meticuloso,


controla seus desejos, egoísta, irresponsável, caridade e exercícios físicos
limitados.

Um planeta em Vargottama em uma casa com 30 ou mais bindus assegura


bons resultados para a casa. Abaixo de 30 bindus, o planeta em
Vargottama cria comportamentos inadequados relacionados ao kāraka do
planeta, infelicidade e infortúnio na vida.

Existem somente 6 padas nakshatras muito especiais para


estabelecimento de um planeta em Vargottama, e eles são Punarvasu (3º
e 4º padas), Citta (2º e 3º padas) ou Uttara Ashadha (1º e 2º padas). Os
planetas colocados nesses padas se tornam poderosos e muito
importantes para dar realizações nas áreas previstas para estes planetas
de acordo com o que foi mencionado acima.

GK Goel 
B.Sc., BE .

Maharishi Parasara, Sage Satyacharya e Acharya Varaha Mihira indicaram


unanimemente que os seguintes conceitos e princípios fornecem o
fundamento básico e a força estrutural para o julgamento e o propósito
preditivo de uma natividade:

1. Vargottama 
2. Exaltação dos planetas. 
3. Planetas na sua Mool-Trikona e sinais próprios. 
4. Colocação do (s) Planeta (s) nas casas (angulares) de Kendra. 
5. Forte posicionamento dos dispositivos. 
6. Influência forte e auspiciosa na casa Vesi, isto é, 2ª casa do sol. Isto é de
fato aplicável, para as segundas casas de quaisquer pontos sensíveis ou
planetas Yoga-Karta que desempenhem papel fundamental na promoção
do Yoga.

O Conceito de Vargottama lidera a lista e é uma ferramenta muito


importante e poderosa na Astrologia Preditiva. Este Conceito só pode ser
aplicado e adotado se o método de julgamento da natividade for baseado
em gráficos divisionais.

A astrologia preditiva é baseada em três pilares principais, a saber:


1. Planetas 
2. Signos 
3. Casas
Maharishi Parasara explicou precisamente esse conceito a seu discípulo
Maitraye no capítulo 3, slokas 4, 5 e 6 do BPHS: “Aqueles corpos celestes
são chamados de planetas (Grahas) que se movem através dos Nakshatras
(ou asterismos) ao longo do Zodíaco (Bhachakra). ). O Zodíaco
compreende 27 asterismos de Aswin a Revati e também divididos em 12
partes iguais conhecidas como signos (Rashis) de Áries a Peixes. O signo do
zodíaco que contém o ponto ascendente (ascendente) no momento do
nascimento é chamado de Lagna (ascendente) ”. Com base no ascendente
e nos planetas se unindo e separando um do outro, a boa e má sorte do
nativo é deduzida ”.

Parasara deu o conceito de Bhavas (casas) junto com 12 signos na


narração acima. Isso é chamado de sistema compartimental de
casas. Nesse sistema, todo o 
signo em que o grau de ascendente cai é considerado a primeira casa e o
subsequente sinal como 2ª casa e assim por diante. A longitude do ponto
ascendente torna-se o ponto mais sensível do ascendente, ou seja, a casa,
e os pontos sensíveis da outra casa serão 30apartidos. O ponto sensível da
décima casa cairá no décimo signo do signo 
ascendente e terá a mesma longitude que a do ponto ascendente em
Lagna. Neste sistema MC não é considerado como o ponto médio ou
cúspide da 10ª casa. MC é, no entanto, dada primordial importância
devido a isso e é amplamente utilizada para muitos outros fins
importantes.

O Método Hindu (Védico) acima mencionado, defendido pelo Sábio


Parasara, parece ser mais racional e digno de ser seguido em todos os
cálculos astrológicos, particularmente no lançamento de uma
natividade. Este método tem aplicabilidade universal. Neste sistema, a
duração longitudinal ou o grau médio / cuspal das casas não são
distorcidos em latitudes mais altas. Parasara continuou a narrar a
descrição dos planetas, signos, vários tipos de ascendentes, até Grahas e
importância de Deeptamsa de cada lado do ponto sensível do ascendente
e outras casas etc. (Deeptamsa significa uma zona efetiva de 15 em cada
lado do ponto sensível de ascendente, ou pontos sensíveis de outras
casas). Depois de ouvir a narração acima, Maitreya perguntou ao sábio
Parasara:

Estes Slokas são de grande importância e estabelecem a base da


Astrologia Parashari: Neste scheame, a natividade (carta de sinais)
também age como uma das cartas de Bhava. 
Os outros 15 tipos de Bhava Vargas (gráficos divisionais) são para
finalidades diferentes e podem ser obtidos dividindo-se os signos (Rashis)
em componentes e depois 
organizando-se estes componentes em uma ordem harmônica
especificada. A divisão de qualquer carta de Varga que contenha grau
ascendente atuará primeiro Bhava daquela varga. Cada gráfico de Varga
terá 12 Bhavas (com exceção do gráfico de Hora-Varga)

Cada casa de um varga será identificada por um signo do Zodíaco e será


chamada de morada do senhor do signo. 
BPHS dá instruções claras para a construção de cada Varga. Desta forma,
cada signo é dividido em 150 partes desiguais (o arco 8 da maior parte é
30 'e o menor é 1'40 ”) e cada parte terá características específicas, as
quais poderiam ser determinadas pela construção de gráficos divisórios
separados. (Isso também estabeleceu a fundação da astrologia Nadi).

LISTA DE DEZESSEIS CARTAS VARGA

Sage Parasara narrou 16 gráficos de varga que são apresentados


abaixo. Cada gráfico de varga tem um portfólio específico, propósito e
significado:

1 . D-1, 30º, gráfico do Signo Principal (nascimento). 


-Este é o gráfico básico. Cada signo é sinônimo de um Bhava (casa). Este
gráfico indica o corpo físico e suas atividades relacionadas. Os outros
gráficos divisionais são subdivisões 
deste gráfico.

2. D-2, 15º, Hora chart


- Este gráfico trata de sustento, maneirismo e atributos do
nativo. Parashara diz que este gráfico lida com a Sampatti. A palavra
Sampatti não significa apenas riqueza material, mas todos os meios de
sustento, incluindo maneirismo, natureza e atitude em relação à vida
como um todo.

3. D-3, 10º, Dreshkanna


- Este gráfico trata de nascidos e fontes de felicidade por causa da postura
interior da personalidade (Swaroopa).

4. D-4, 7º 30 ', Chathurthamsa - Turyeeamsa -


Este gráfico indica fortuna, ativos fixos tanto na forma de propriedade
quanto em apegos mundanos. Devido a este motivo, este gráfico também
é chamado de Turyeeamsa, pois os santos não possuem apegos
mundanos.

5. D-7, 4º 17 '8 ”.57 - Saptamsa


- Este gráfico indica a capacidade criadora da progênie e cósmica para
manter a ordem cósmica. Assim, este gráfico é indicativo de imaginação
criativa dotada de Deus ou ilusão destrutiva.

6. D-9 - 3º20 'Navamsa - Dharmamsa 


- Este gráfico é mais importante na previsão astrológica. Se o gráfico do
sinal principal (D-1) é considerado como corpo, então este gráfico será
sinônimo de coração - o principal motor básico. Este gráfico indica
cônjuge, parceiros e habilidades do nativo.

7. D-10 - 3º - Dasamsa (Swargamsa)


-Parasara diz que este gráfico indica “Mahat Phalam” (o resultado que
indica a posição e status do nativo na sociedade por conta da interação do
destino e da ação).

8. D-12 - 2º30 '- Dwadasamsa (suryamsa). 


- pais

9. D-16 - 1º52'30 ”- Shodasamsa (Kalamsa)


- Veículos, luxos, felicidade, força interior do personagem.

10. D-20 - 1º30 '- Vimsamsa


- Espiritualismo, adoração à deidade, inclinado a uma seita particular.

11. D-24 - 1º15 '- (Siddhamsa) - Chaturvimamsa 


- Educação, Aprendizagem, sucesso na competição.
12. D-27-1º6'40 ”- Bhamsa - Nakshatramsa - Saptavisamsa
- Força e fraqueza indicadas pelos planetas.

13. D-30 - 1º- Trimsamsa


- Neste gráfico, os graus são agrupados em um grupo e cada signo é
dividido em cinco desses grupos. Este gráfico indica males, inclinação de
traços naturais baseados em Trigunas - Swatic, Rajas e Tamas.

Os gráficos D-2 e D-30 são complementares entre si e atuam em


diferentes planos da vida.

14. D-40 - 45 '- Chatvarimsamsa (40º parte de um sinal) - Khavedamsa


(Swavedamsa)
- Legado medrilinear.

15. D-45-40 '- Akashvedamsa


- legado patrilinear

16. D-60-30 '- Shastyamsa


Past Karma - rinanubandh, pagamento de ações das vidas passadas. D-1 e
D-60 são complementares entre si. O gráfico D-1 indica quando e D-60 diz
por que, eventos acontecem na vida do nativo. Cada um dos 16 gráficos
divisionais consiste em 12 casas, atribuídas a um signo zodiacal, que por
sua vez é propriedade de um planeta. (D-2 (Gráfico de Hora) e D-30
(Gráfico de Trimsamsa) são exceções à regra. Por conta dessa razão, o
conceito de Vargottama não é estudado neste artigo (nesta edição) e nos
gráficos de Trimsamsa).

Importância do Conceito Vargottama

No capítulo 14 (Ashraya Adhyay), em Laghu Jataka, Varaha Mihira


mencionou Dois slokas (versos) em Rajayoga, que são muito
significativos. Eu estou reproduzindo ambos os slokas para o benefício dos
Savants;

Sloka 5
”Uma pessoa nasce com status real (ou na família dos reis), mesmo que
um planeta exaltado seja aspectado por planeta (s) SUHRADYA
(amigável). O comentarista Bhattotpala diz que mesmo planetas tendo
amizade temporal com o planeta aspecting serão suficientes para gerar o
Raja-Yoga. Se os planetas estiverem em maior número e estiverem
fortemente posicionados, então um Raja-Yoga de uma ordem superior
será gerado (os planetas naturais amigos da Lua, Marte, Mercúrio e
Saturno são denominados planetas suhradya.) - Refer Laghu Jataka CH.
3SL3 e 4) ”

Se três planetas fortes forem colocados em casas (angulares) de Kendra, o


Raja-Yoga será gerado. O comentarista diz que se houver mais de três
planetas em 
casas angulares, a qualidade do Raja-Yoga será proporcionalmente
aumentada ”.

Sloka 6
Neste sloka, os seguintes princípios são enunciados:

1 . Se Moon ou Lagna Rashi é Vargottama e aspectado por quatro ou mais


planetas, o nativo se torna rei se ele nascer em família real. (Obviamente,
se planetas aspectuais são amigáveis ao Planeta ou signo aspectado e se
estes estão fortemente dispostos, o poderoso Raja-Yoga está fadado a ser
gerado).

2 . O nativo alcançará ou herdará o status real no período direcional do


planeta mais poderoso, formando o Raja-Yoga.

3 . A Lua ou Lagna de Vargottama ajudam o nativo a alcançar o status de


rei se receberem o aspecto de outro planeta (s).

4 . Logicamente, sempre que qualquer planeta Vargottama (que não seja o


ponto Lua ou Lagan) será aspectado por outro (s) planeta (s), resultados
auspiciosos também serão acumulados de acordo 
com a significação do planeta ou Carta Divisional.

5 . Pode não valer nada que o planeta exaltado dê bons resultados quando
aspectado por planeta (s) amigo (s). Esta não é a pré-condição para o
planeta Vargottama de que eles devem ser aspectados por um planeta
amigo (s). Isto significa que se um planeta Vargottama é aspectado por
qualquer planeta (s), os resultados auspiciosos serão acumulados.
Qual é o conceito de Vargottama? 
Como mencionado anteriormente neste artigo, os três constituintes
básicos que estimulam eventos em uma natividade são:
(1) Casas (Bhavas)
(2) Sinais (Rashis)
(3) Planetas.

O nativo obtém os resultados através de casas, mas com a ajuda ativa de


signos e planetas. Os resultados de qualquer configuração planetária ou
yogas são sentidos pelos nativos somente através dos Bhavas (casas).

No contexto acima, o conceito de Vargottama pode ser entendido como: - 


1 . O planeta é chamado Vargottama, quando colocado no mesmo signo
zodiacal em quaisquer dois Vargas. No entanto, se se tornar planetas
Vargottama quer no sinal de gráficos / Navamsa ou no sinal de gráficos /
Dreshkanna, tornam-se relativamente mais auspicioso e capaz de conferir
Râja-Ioga fornecida outras condições prevalecer (tal como aspecto de
outros planetas).

2 . Se Lagna Bhava de dois Vargas obtiver o mesmo sinal, isso é chamado
Varga Vargottama, pois todas as casas em ambos os Vargas cairão em
mesmos sinais.

3 . Da mesma forma, se um planeta está na mesma casa (Bhava) nos dois
Vargas, ele também aumenta os resultados auspiciosos desses dois Vargas
de acordo com carteiras específicas dos Vargas em questão, e esses
planetas são chamados de Bhava Vargottama.

As duas primeiras classificações de Vargottama são comumente discutidas


na literatura astrológica de Jatak Granth e subsequente. Mas a terceira
versão do Vargottama, que é ainda mais poderosa e igualmente
importante, não recebe a atenção que merece.

Isso pode ter acontecido principalmente por causa do motivo, porque um


grupo de astrólogos, nos últimos 1500 anos, começou a sugerir várias
maneiras para a construção de casas. Esses métodos estão em desacordo
com o método sugerido por Maharishi Parasara, sábio Satyacharya e
Acharya Varaha Mihira. O método defendido por Parasara já é explicado
neste artigo. Fiz este estudo com base em alguns princípios, normas e
regras fundamentais específicas. Essas regras são baseadas nos ditos da
Astrologia Védica e são elaboradas abaixo:

1 . Sinais e casas são inseparáveis uns dos outros. Em todos os gráficos de


divisão (divisões), cada casa será de propriedade de um planeta. A subida
(ponto ascendente) caindo no sinal se tornará o ascendente do respectivo
gráfico de varga.

2 . O estudo é feito com base em Chitra Paksha Ayanamsa. Este valor


Ayanamsa poderia ser obtido deduzindo cerca de 56 ”do valor de Lahiri
Ayanamsa para os anos 1950 a 2050 dC. A definição astronômica de Chitra
Paksha Ayanamsa é dada abaixo:

“Quando a média / longitude tropical verdadeira da estrela Chitra (Spica


16 - Virgens) for reduzida em 180º, o restante será o valor médio /
verdadeiro de Chitra Paksha Ayanamsa da data. "

3 . Longitudes verdadeiras de Rahu / Ketu são adotadas neste estudo.

4 . A presença de outros yogas auspiciosos aumentará os bons resultados


e vice-versa.

5 . O princípio de Argala e Upchaya desempenhará papel importante na


previsão dos eventos .eg um planeta Vargottama maléfico na 3ª casa
aumentará a significância do gráfico de varga em questão, por exemplo, se
tal planeta em bhava vargottama em D 1 e D-24, este planeta melhorar as
perspectivas educacionais.

6 . Planetas maléficos de Vargottama na 3ª e 6ª casas mostram resultados


benéficos. Se o planeta é benéfico e colocado nessas casas, os bons
resultados podem não ocorrer facilmente.

7 . O Vimshottari Dasa é adotado neste estudo. Os eventos ocorrem nos


períodos principais, sub ou sub-sub dos planetas Vargottama.

8 . Sempre que um planeta está em sinal de vargottama, ele aumenta os


resultados auspiciosos relacionados com a sua própria significação, bem
como o significado do gráfico de varga em questão. Se o planeta
vargottama é aspectado por outro planeta (s), pode ajudar a gerar Rag-
Yoga.

9 . Similarmente, se Ascendente de dois Vargas cair no mesmo signo e


aspectado por planetas em ambos os vargas, ele ajudará o nativo a
melhorar o status do nativo com a ajuda da significação e do portfólio de
dois Vargas em questão, por exemplo, um planeta Vargottama em D 9 e D-
4 gráficos, podem indicar a aquisição de bens e fortuna com a ajuda da
família do cônjuge ou dos sogros.

10 . Quando um planeta está na Casa Vargottama, ajuda a adquirir os


resultados de benefício de acordo com a significação dos Vargas. Por
exemplo, se um planeta está em Bhava Vargottama em D-1 / D-9, ele pode
ajudar no casamento, no caso de D-1 / D-10 em status profissional, em D-
24 sucesso em educação e assim por diante.

11 . Este estudo é feito com base no sistema Vimshottari dasa, portanto,


os aspectos planetários são considerados de acordo com os ditames de
Laghu-Parasari. Todos os nove planetas terão o aspecto da sétima
casa. Marte, Júpiter e Saturno têm aspectos especiais. Mars aspectos 4 e 8
casas também, Júpiter 5 e 9 casas e Saturno 3 e 10 casas, além de seu
sétimo aspecto da casa.

12 . De acordo com o dito de Laghu-Jataka, os Raja-Yogas são examinados


em relação aos planetas e signos de Vargottama. O Raja-Yoga se tornará
operativo se outro (s) planeta (s) aspectar os planetas e / ou signos de
Vargottama. Se os planetas aspectantes estiverem em algum tipo de
sambandha (relação mútua), o Raja-Yoga será mais forte, auspicioso e
duradouro. O Sambandha de três tipos é considerado neste estudo 
(a) aspecto mútuo 
(b) troca de signos 
(c) conjunção de planetas em um signo.

Conclusão
Laghu, Jataka de Varaha Mihira resume o conceito básico e importante da
previsão e astrologia natal em breve. Este Karika tem importância
semelhante ao Laghu-Parasari no manuseio do Sistema Vasahottari Dasa
da Parasar. 
Laghu-Jataka estabelece o conceito básico e a base para a operação do
Raja-Yogas. Estes três conceitos são apresentados abaixo, em ordem
crescente, conforme prescrito por Varah-Mihira:

1. 1º conceito de Raja-Yoga: O planeta exaltado deve ser aspectado por


planetas amigáveis temporais. Se os planetas são poderosos e mais de um
em número, o poderoso Raja -Yoga
será gerado.

2. 2º conceito de Raja-Yoga: Pelo menos três planetas poderosos podem


ser colocados em Kendra (casas angulares). Se os planetas forem mais de
3, o Yoga mais poderoso será gerado. 
Este conceito resulta em yogas mais poderosas em comparação com o
primeiro. Parasara também diz que se planetas poderosos são colocados
em Kendra mútuas (casas angulares), eles agem como Karka mútuo e
cedem aos resultados do Yoga-Karka.

3. 3º conceito de Raja-Yoga:Este conceito não só dá resultados


poderosos, mas é mais versátil e a qualidade das iogas geradas é muito
diversificada e de resultados auspiciosos de grande alcance. O conceito de
Vargottam é uma ferramenta muito poderosa e única da astrologia
preditiva. Este conceito, portanto, estabelece uma interconectividade
mútua nos gráficos de Varga e mostra a promessa de realização em
algumas áreas específicas da vida que de outra forma não são tão
aparentes na natividade. A posição de Vargottama remove muitas aflições
e também é uma ferramenta forte para consertar os Muhurtas
auspiciosos. Eu apliquei Vimshottari Dasha em meu estudo para mostrar a
importância dos princípios de Vargottama com a ajuda de vários
exemplos. Os resultados são animadores. O sábio da Astrologia pode
tentar verificar a eficácia e o alcance deste conceito com a ajuda de outro
sistema Dasa também. Eu me sentirei sinceramente feliz

Referência
1. Laghu - Parasari
2. Brihat Parasara Hora Shastra
3. Laghu-Jataka de Varaha Mihira
4. Brihat Jataka de Varaha Mihira
5. Vargacharka- Editado por Pt. Sanjay Rath
6. Navamsa em Astrologia - CS Patel.

Reproduzido com permissão do Sr. Rahul Gupta de seu posto no grupo do


Facebook 'Astrologers from ICAS '

Purva Phalguni - tradução de um trecho do capítulo do nakshatra Purva


Phalguni, retirado do livro "27 Gods, 27 Stars - The Astrological Mythology
of Ancient India" - fls 65 a 67:

Pūrva Phālgunī é um dos dois nakṣatras consecutivos chamados Phālgunī,


e é assim nosso primeiro encontro com um par de nakṣatras. Como é
geralmente o caso com pares nakṣatras, o primeiro no par é prefixado
como Pūrva Phālgunī (“O primeiro Phālgunī”) e o segundo é Uttara
Phālgunī (“o último/ segundo Phālgunī”). Nakṣatras emparelhados
compartilham significados semelhantes, com sutis diferenças.

A palavra phālgunī significa “senhora avermelhada”, que deve nos lembrar


do nakṣatra chamado Rohiṇī, uma vez que essa palavra tem o mesmo
significado. Como nós notamos ao discutir sob Rohiṇi, a implicação védica
da "senhora avermelhada" é uma menina púbere, fértil e ansiosa para
desfrutar da sexualidade e da procriação. Isto, portanto, faz com que seja
bastante apropriado que o símbolo para ambos os Phālgunī nakṣatras seja
uma cama, e que suas divindades sejam deuses do romance e do
casamento!

Pūrva Phālgunī é o domínio de Bhaga - o deus do amor e do casamento.

A palavra bhaga significa:

• patrono; um gracioso e generoso senhor

• boa sorte, prosperidade, felicidade

• Beleza e doçura

• Amor, luxúria, Eros

• Vulva
Através de Pūrva Phālgunī, Bhaga graciosamente distribui a felicidade para
a humanidade, via amor e casamento. Com sua cama simbólica e seu
nome retratando uma jovem fértil, Pūrva Phālgunī é a estrela dos amantes
felizes, romance e casamento.

Uma família de apreciadores experientes:

Os nomes da esposa, filhos e filhas de Bhaga revelam as formas como


Bhaga concede felicidade romântica para nós.

Os três filhos de Bhaga são:

• Mahiman – grandeza e majestade

• Vibhu - sólido, penetrante e eficaz

• Prabhu - poderoso, capaz e duradouro

Estes nomes revelam as características que um macho/homem deve


possuir para desfrutar plenamente da felicidade romântica: Tamanho
(Mahiman) é literal em termos de estatura e órgão sexual, mas também
indica o tamanho do personagem: nobreza e moralidade.

A solidez (Vibhu) também tem um significado físico e sexual óbvio, assim


como indica o personagem masculino ideal. Power (Prabhu) concede
iniciativa e domínio, que é importante fisicamente, sexualmente e
socialmente.

As três filhas de Bhaga são:

• Suvratā - dedicação, virtude e conformidade

• Varāroha - beleza, montagem e quadris atraentes

• Āśīs - desejo e realização

Esses nomes revelam os traços essenciais que uma fêmea/mulher deve


trazer ao parceiro romântico. Ela deve ser dedicada (Suvratā), indicando
virtude, paciência e receptividade. Ela deve ser linda (Varāroha), indicando
quadris atraentes e experiência em “montagem” e “pilotagem”.
Finalmente, ela deve ser desejável (Āśīs), o que indica que ela tem um
apetite por romance e que ela é, portanto, capaz de satisfazer os desejos
românticos.

O nome da esposa de Bhaga indica o que ambos os sexos devem possuir


se eles devem verdadeiramente desfrutar da felicidade juntos:

• Siddhi - Perfeição, habilidade incomum e destreza

Esta palavra, siddhi, tem fortes implicações espirituais, indicando que


prazer romântico não é um fim em si mesmo, mas uma parte do que nós
necessitamos em nossa grande jornada em direção a uma compreensão
mais significativa e espiritual de amor e prazer.

Pūrva Phālgunī permite desenvolver destreza e habilidade nestes talentos,


artes e traços de caráter, a fim de desfrutar de uma vida satisfatória,
sensual e romântica

O Fundo do Céu no Mapa ꙳ ☪

O Fundo do Céu (FC) representa o ponto onde o Sol encontra menor


visibilidade, à meia-noite. O Meio do Céu marca o nascimento, a cúspide –
que na Astrologia são as linhas imaginárias que dividem o céu em signos e
casas - da Casa 4, assim como o Ascendente marca a cúspide da primeira
casa. Os quatro principais ângulos (os pontos cardeais) do nosso mapa
são: o Ascendente, o Fundo do Céu, o Descendente e o Meio do Céu. Estes
pontos marcam o início da Casa 1, Casa 4, Casa 7 e Casa 10
respectivamente. Estes são os ângulos mais sensíveis do mapa que
representam pontos de manifestação, que revelam características
primordiais daquilo que somos, atraímos, criamos e expressamos.

O Fundo do Céu é associado ao nosso lar interior e exterior - por isso é


primariamente relacionado com as emoções e com a família. Nossa vida
emocional e aquilo que somos em nosso íntimo se constrói a partir das
influências que recebemos – por parte de nossa família, dos nossos
ancestrais, de nossas heranças genéticas, psicológicas e também de nossa
cultura e do ambiente que crescemos. O Fundo do Céu fala das bases, das
estruturas que regem nossa individualidade, onde reside o nosso centro –
o nosso coração. Por isso, é também conhecido como o ponto que nos liga
às nossas almas. É o ponto máximo de interiorização do mapa e
representa o ponto mais íntimo e privado de nossa existência. É também o
ponto de maior ressonância com o elemento Água no mapa.

O Fundo do Céu fala de nossos condicionamentos e do nosso


inconsciente. Conhecer o nosso Fundo do Céu é entender as motivações
inconscientes que trazemos conosco do passado e que estamos
carregando em nossos presentes e, por consequência, para os nossos
futuros. O Fundo do Céu tem relação com o verdadeiro sentimento de
contentamento – a alegria que brota de simplesmente sermos quem
somos. Se conscientizar e se harmonizar com as influências que estão
presentes nesse ponto do mapa talvez seja o que de mais importante
possamos fazer para encontrarmos uma maior paz interior.

O que é importante considerar no estudo do Fundo do Céu:

- o signo que se encontra no FC.

- o regente deste signo e a casa onde se encontra.

- qualquer planeta que esteja em conjunção com este ângulo.

- planetas criando aspectos com o FC

Para os mais avançados, o estudo do Fundo do Céu no Mapa Progredido


nos oferece muitos insights de como as influências do nosso ambiente,
meio e família muda ao longo de nossas vidas e das novas raízes que
estamos criando para os nossos futuros. Mudanças de residência também
podem ser vistas a partir do estudo do FC progredido.

Por Maria Augusta @escritonosastros


Obsessão de Rahu nos signos

Rahu em Aries - autonomia, luta, máquinas

Rahu em Touro - artes, alimentação, razão

Rahu em Gêmeos - argumentação, inteligência, números, depravação

Rahu em Câncer - cuidar, carinho, cozinha, conexão emocional

Rahu em Leão - reconhecimento, cinema, grande posição, problemas com


pai

Rahu em Virgem - precisão, inteligência, servir a humanidade, corpo

Rahu em Libra - ser mais feminino, diplomático, se relacionar

Rahu em Escorpião - poder, ocultismo, magia (perigoso)

Rahu em Sagitário - religião, viajar, filosofia de vida elaborada (também


perigoso)

Rahu em Capricórnio - poder institucional, cargo público, ser sério

Rahu em Aquário - grandes grupos, a comunidade, servir a humanidade

Rahu em Peixes - espiritualidade, religião, estrangeiro, vitimismo.

Porque é uma debilitação. Rahu não tem afinidade com Júpiter, como já
foi dito, e em Sagitário, que é o significado puro de Júpiter ele encontra
problema. Geralmente a pessoa é enganada por pessoas religiosas, se
torna radical e hipócrita religioso, flexibiliza as leis, pode ficar ilegal em
países, têm problemas com alergias e risco de envenenamento dando
sinais e vermelhidão nas coxas, desenvolve vícios dependendo do
posicionamento. Durante o período ela pode justificar injustiças graves,
não aceitar conselhos, se tornar fundamentalista e ter problemas de
saúde no fígado, sangue e sofrer quedas, promover uma religião motivada
por motivos financeiros. Caso Júpiter esteja em melhor signo vai melhorar
bastante, mas se não, trará problemas. Nesse caso, a pessoa gosta de
pessoas intelectuais e rompe com a religião da família.
Um mapa com configurações voltadas para casas 1, 3, 5, 7 e 11 e presença
marcante de maléficos como Marte e Rahu, e benéficos como Mercúrio e
Lua, significam tendência a negócios. Se a casa 2 e 6 forem mais fortes,
então ele trabalhará para os outros. Se somente a casa 5 for forte, o
indivíduo será freelancer, astrólogo, artista, fará trabalhos criativos sem
carteira assinada. Marte faz acontecer e Rahu dá o foco necessário. A casa
1 é você mesmo, a casa 3 é sua capacidade de execução, a casa 5 nega
chefes (8 da 10), a casa 7 indica sua relação com contratos e sócios, casa
11 é a casa que fala da sua rede de amizades e sua sede de realizar os Om
Sham Shanaishcharaya Namaha

Capitulo 1.

O Rei Vikrama delibera em sua corte sobre a supremacia dos nove


planetas

O heroico Vikramaditya certa vez regeu a cidade de Ujjayini. Ele era um


filantropo intelectual, um soberano que se apegava tenazmente à justiça e
não media esforços para aliviar a miséria de seus súditos. Ele protegia seus
ciudadanos com muito cuidado, como se fossem seus filhos, os quais por
sua vez o tratavam com o mesmo respeito que dispensavam aos próprios
pais. Enquanto o Rei Vikrama governou Ujjayini, a retidão e a boa conduta
permeavam todo e qualquer recanto de seu reino, e cada habitante era
honrado e feliz.

Ao propagar como promoveu a glória dos Guardiões das Dez Direções, o


Rei Vikrama atraíra para sua corte todos os pensadores eminentes da
época. Em uma dessas ocasiões, sentara-se o Rei Vikramaditya
serenamente em sua corte adornada, com incenso queimando
silenciosamente em espiral circundando seu trono, cercado por inúmeros
especialistas em rituais, ministros de Estado, cortesãos e pundits. Após
esse ilustre aglomerado ter selecionado vários desgastados tópicos
preliminares, iniciou-se a confabulação em torno de um assunto que
tocava o coração do Rei: a indagação sobre qual dos Nove Planetas seria o
supremo.

Cada planeta conquistara seu simpatizante dentre aqueles sábios, os


quais, assim como o grande Varahamihira, atravessaram com sucesso o
vasto oceano do conhecimento astrológico. Tais defensores eram devotos
sinceros do planeta que apoiavam, cuja prolongada veneração lhes
concedeu alguns dos atributos do respetivo planeta, e se sobressaíam no
brilhantismo de suas apresentações.próprios sonhos.

SHANI MAHATMYA
A grandeza de Saturno

Capítulo 2. SOL

O defensor do Sol iniciou a competição, pois o Sol é o mais brilhante de


todos os planetas. A juba leonina deste pundit emoldurava seu semblante
amplo e confiante, que brilhava como o próprio Sol. Para complementar
seu porte majestoso, dignidade, poder e autoridade fluíam de seus olhos
abrasadores quando sua voz autoritária, ligeiramente arrogante, ressoou
no salão:
“O Sol predomina entre os planetas e regozija-se com todo aquele que o
reverencia constantemente. Ele é, dentre os planetas, Deus encarnado em
forma solar. Aqueles que O evocam regularmente e com devoção
libertam-se de toda preocupação, doença e pobreza, pois a reverÊncia
perseverante ao Sol destrói cada obstáculo e preenche todos os desejos
acalentados.
O Sol é de estatura mediana, tem cabelos esparsos encaracolados, uma
mente incisiva, aparência proeminente e uma voz majestosa. Os olhos
dele são cor de mel e brilhantes feitos vinho. Ele tem ossos vigorosos e
apresenta a constituição pitta. É resoluto e corajoso, sua tez é acobreada,
avermelhada ou dourada, e seus pés são inconspícuos. Ele usa trajes cor
de açafrão, é adornado com flores vermelhas e traz um lótus vermelho em
sua mão. Seu metal é o ouro ou comer e a gema é o rubí. O segmento do
corpo regido por ele são os ossos.
Tudo se origina do Sol, pois ele é a alma de todos. Ele é o Rei do Céu, o
governante de tudo que existe entre a Terra e as regiões celestes. Senhor
do Oriente, o Sol rege tanto o domingo quanto a constelação de Leão. É a
Causa do Dia, o Magnífico de Raios Flamejantes e a Significação do Bem-
Estar do Mundo, Ele é chamado de o Polidor, o Encorajador, o Procriador,
o Doador da Vida, o Artífice da Luz, o Causador do Dia e Aquele Cujos
Raios são Intensamente Abrasadores. Os Haritas -os cavalos cintilantes do
Sol- são os sete raios solares que compõem as sete métricas védicas:
Gayatri, Trishtup, Anushtup, Jagati, Panki, Brihati e Ushnik. Não há
cómputo do tempo sem o Sol, e sem tempo não pode haver métricas
poéticas, não há estações, não há ritmo no mundo. 
O ano é a roda da carruagem do Sol, ela tem doze raios, que são os doze
meses. Cada mês, Vossa Majestade, temo próprio Deva, Apsara, Rakshasa,
Serpente, Yaksha, Rishi e Gandharva. Como um exemplo, durante o mês
de Jyeshta (maio-junho), o Deva é Mitra, a Apsara é Menaka, o Rakshasa é
Paurusheya, a Serpente é Takshaka, o Yaksha é Rathasvana, o Rishi é Atri,
e o Gandharva é Haha. Devas, Rishis, Gandharvas e Apsaras pertencem às
regiões celestes, enquanto Rakshasas, Serpentes e Yakshas habitam os
níveis inferiores.
Cada Deva é um ser divino que ocupa a mansão Solar durante aquele mês,
passando a presidir o Sol. Esses Devas intensificam a resplandecência
soberba do Sol por intermédio do próprio fulgor. Os Rishis (Videntes)
compõem hinos destinados a louvar o Sol. Os Gandharvas (Músicos
Celestes) e as Apsaras (Dançarinas Celestiais) servem à deidade solar por
meio da música e da dança, enquanto os Yakshas (Semideuses) e seus
guardiões reverenciam os raios dele. As Serpentes transporta o Sol e os
Rakshasas (Protetores) o seguem. Do nascer ao pôr do Sol, os Valakhilyas,
os sessenta mil Rishis do tamanho de um polegar rodeiam-no e
conduzem-no. O contato com esses Rishis, Gandharvas, Apsaras e outros
altera o brilho do Sol a cada mês, de acordo com a influência, expiação e
virtudes específicas deles, de modo que cada mês tem caraterísticas que
fazem com que o Sol, embora seja um, apresente doze formas, nomes,
qualidades e personalidades diferentes.
Os doze Devas Solares são os Doze Adityas, os filhos de Aditi. O Senhor
Supremo gerou Brahma, o Criador, que gerou o Rishi Marichi, que, por sua
vez, gerou o Rishi Kashyapa. Kashyapa tinha trezes esposas, uma delas era
Aditi, uma das sessenta filhas do Patriarca Daksha. Os Doze Adityas são
Vivasvan, Aryama, Pushan, Tvashtri, Savitri, Bhaga, Dhata, Vidhata,
Varuna, Mitra, Shakra e Urukrama.
Vivasvan (o Resplandescente) teve três filhos com sua esposa Samjna: o
Progenitor (Manu), chamado Vaivasvata, e os gêmeos Yama e Yami. Com
Chaya, Vivasvan teve mais três filhos: Shani (Saturno), o Progenitor
Savarni e a Deusa Tapati. Após Samjna ter tomado a forma de uma fêmea
equina na Terra, também concebeu do Sol os gêmeos Ashvinis, aqueles
deuses que jamais são desleais. Vaivasvata, que atuou como o progenitor
da Sétima Época (Manvantara) do Dia do Criador (Kalpa), a Época em que
vivemos, gerou dez filhos. [O primogênito foi Ila, uma menina.] Ikshvaku, o
mais velho entre os varões, emergiu do nariz de Vaivasvata quando ele
espirrou; foi Ikshvaku que consolidou a raça solar dos reis humanos. O
Senhor Ramachandra, a sétima encarnação do Senhor Vishnu, que nasceu
na Terra para resgatar o Universo após o demônio Ravana tê-lo usurpado,
era um descendente de Ikshvaku. Essa dinastia Solar findou com
Brihadbala, que morreu na guerra do Mahabharata.”
“Como Vivasvan teve filhos com a primeira esposa, depois com a segunda
e com a primeira novamente?”, indagou bem-humorada Sua Majestade, o
Rei Vikramaditya. “Conte-nos toda a história.”
“Samjna”, iniciou o pundit, “a esposa de Vivasvan, era a filha de Tvashtri, o
Arquiteto Celestial, também conhecido como Vishvakarma (Mestre
Construtor do Cosmo). Samjna (Compreensão Mútua, Acordo) viveu com
seu esposo refulgente por muitos anos, durante os quais deu à luz três
filhos: Vaivasvata, Yama e Yami. Quando o ardor de seu esposo tornou-se
insuportável, ela criou uma esposa substituta, em sua exata forma, ao
despertar a própria sombra (chaya). Partiu então para a casa de seu pai,
onde se queixou a Tvashtri de que a vida com o Sol tornara-se impossível
por causa dos raios abrasadores dele. Quando Tvashtri zelosamente
aconselhou a voltar para o esposo, ela optou por tomar a forma de uma
potra na Terra e, nessa forma equina, passou a fazer penitência severa
subsistindo apenas com a relva seca para suportar a refulgência de seu
esposo. 
Nesse interim, Chaya, que era a sombra de Samjna trazida à vida,
engravidou três vezes de Vivasvan: o primeiro filho foi Savarni, depois
Shani e então Tapati. Embora nascidas de uma sombra, essas crianças não
eram de forma alguma efêmeras. Savarni foi designado para se tornar o
progenitor da Oitava Época do Dia do Criador, Tapati tornou-se um rio na
Terra e ouviremos em breve sobre a grandeza de Shani, o planeta Saturno.
Chaya amava mais seus filhos do que os de Samjna, provocando a ira de
Yama. Certo dia, farto de sua predileção, ele levantou a perna como se
fosse chutá-la. Embora não tenha concretizado o intento, Chaya perdeu o
controle e amaldiçoou o menino, dizendo que as pernas dele se
desprenderiam do corpo.
Aterrorizado, Yama correu para seu pai gritando ‘Salva-me! Salva-me!’
Quando o menino lhe contou sobra a maldição de Chaya, o Sol sem
hesitação abrandou-a dizendo que os vermes roeriam um pouco da carne
dos pés de Yama e então cairiam na Terra, cumprindo-a de certa forma.
Após preservar as pernas de Yama e confortá-lo, Vivasvan passou a
suspeitar que a mulher com quem estava vivendo não era sua esposa
Samjna. Afinal, que mãe amaldiçoaria o próprio filho? Então, chamou
Chaya e indagou com severidade: ‘Por que você não considera todos os
seus filhos com igualdade?’ Por não obter uma resposta satisfatória, o Sol
tornou-se furioso e preparou-se para amaldiçoar a esposa Sombra. Sua
fúria causticante atemorizou-a a tal ponto que ela lhe revelou tudo e
Vivasvan a repudiou no mesmo instante.
Enfurecido, Vivasvan recorreu a Tvashtri, que o tranquilizou lhe expondo o
sofrimento de Samjna e sugerindo uma saída para o impasse. Quando
aquele astro glorioso consentiu com o plano de Tvashtri, este o atou à sua
fresadora e desbastou parte de sua intensidade. Com uma parte do
esplendor do Sol que removeu, o artífice forjou o disco de Vishnu, o
Preservador, o tridente de Shiva, o Destruidor, o carro aéreo usado por
Kubera, o Deus da Riqueza, e a lança empunhada por Kartikeya, o
Generalíssimo dos Deuses.
Já atenuado, Vivasvan saiu à procura de Samjna. Quando a encontrou na
Terra em forma de potra, tomou a forma de um garanhão e aproximou-se
dela amorosamente. Samjna se desviou daquele animal desconhecido
tentando evitá-lo, pois não o reconhecera. Todavia, como seu desejo por
ela era intenso, ele perseguiu-a, deteve-a e lançou o sêmen em sua boca.
Temendo por não saber que ele era seu marido, Samjna verteu o esperma
pelo nariz e daquela semente potente brotaram os gêmeos Ashvinis, a
quem os Vedas aclamam como deuses que jamais são desleais. 
É Yama, o filho de Samjna, que remove as almas daqueles cujo tempo de
vida chegou ao fim. Ele é o Guardião da direção Sul. Como certa vez Yama
se transformou em um corvo por temor a Ravana, o Rei dos Demônios,
todos os corvos são reverenciados como servos de Yama. Nachitekas e
Markandeya obtiveram vitória sobre a morte e tornaram-se imortais ao
propiciarem Yama. Graças a sua devoção, Savitri [filha de Aswapati]
impulsionou Yama a trazer Satyavan, seu esposo, de volta para a vida.
Curvo-me perante este Yama, o Senhor da Morte”, concluiu o pundit
nervosamente, esperando com isso afastar o sinistro Deus da Morte da
própria vida por tanto tempo quanto possível.
“Eu compreendo”, afirmou o Rei com sagacidade, “esse Karna não teria
sido também um filho do Sol?”
“Sim, Vossa Majestade”, respondeu o erudito do Sol com apreço. “O
grande guerreiro Karna (Orelha), que era da descendência do Senhor Sol e
da donzela humana Knut, ao nascer portava um par de brincos e um
peitoral rútilo. Tais adereços, que faziam parte da carne de seu corpo,
tornaram-no inatingível a qualquer arma. Quando o Senhor Indra, o Rei
dos Deuses, receoso de que Arjuna, o próprio filho, fosse abatido por
Karna na terrível guerra do Mahabharata, surgiu diante de Karna e exigiu
os ornamentos divinos de volta. Karna os arrancou de seu corpo e se
desfez deles, ignorando a dor e sem se importar com o fato de que havia
perdido sua invulnerabilidade. Por causa desse incomparável altruísmo,
Karna foi aclamado por Indra como um deus dentre os magnânimos. 
Semelhante a seu filho Karna, o Senhor Sol é ele próprio o Excelso
Dadivoso. Certa vez, quando Arjuna e seus irmãos tinham sido banidos
para a floresta, eles possuíam apenas roupas feitas de pele de veado e de
fibra de casca de árvore e ainda lhes faltavam potes para armazenar a
água para beber. Então, Yuddhisthira, o mais velho dos irmãos, seguiu os
ensinamentos de seu mentor e praticou com disciplina a reverência ao Sol.
Mediante sua devoção, ele obteve o Akshayapatra (o Recipiente que
Nunca se Esvazia, ou Cornucópia), o qual satisfazia todos os desejos que
manifestasse; o que quer que pedisse, o cântaro lhe concedia.
Quando Hanuman, o Deus-Macaco que ajudou o Senhor Ramachandra em
sua luta contra Ravana (o Uivador), era estudante, queria aprender os
Vedas e seus conhecimentos subsidiários. Hanuman primeiro abordou
Júpiter, porém o Deus Guru não estava preparado para ensinar um símio,
o qual saltava continuamente de um lado para o outro. Desapontado,
Hanuman dirigiu-se ao Sol, O qual replicou: ‘Estou sempre me movendo;
como poderei ensiná-lo?’ Hanuman respondeu: ‘Eu também me moverei
continuamente logo à sua frente’. E assim, graças à generosidade do Sol,
ele foi capaz de aprender.
Também foi graças ao Senhor Sol que o Rishi Yajnavalkya obteve o Yajur
Veda Branco. Quando o grande Rishi Veda Vyasa, que dividiu os Vedas em
quatro partes, atribui cada parte a um estudante, os ‘Yajus’ [instruções e
preces sacrificiais], um texto basicamente em prosa, coube a
Vaishampayana, o qual era o guru de Yajnavalkya. Em certa ocasião
Vaishampayana, que havia se irritado com a presunção de Yajnavalkya,
disse ao seu discípulo: ‘Já estou farto de você, seu menosprezador de
guru. Vá embora! Mas antes de se retirar, deixe para trás tudo o que você
aprendeu comigo’.
Desse modo, Yajnavalkya, obediente, regurgitou todos os Mantras Yajus
que aprendera e partiu. Vendo aqueles Mantras Yajus dispersos pelo chão,
os outros discípulos no mesmo instante transformaram-se em perdizes e
os engoliram com avidez. Tal banquete inusitado levou essa recensão
cativante dos Mantras Yajus, da divisão Yajur Veda, a tornar-se conhecida
como Taittirya (Descendente de uma Perdiz).
Em seguida, Yajnavalkya procurou ir ao encontro de hinos védicos
desconhecidos até mesmo por seu guru. Para isso, ele reverenciava o Sol
na forma de Surya Narayana (o Sol como Senhor Supremo) e orava em
busca de inspiração. Honrado, o Senhor Surya Narayana apareceu a
Yajnavalkya na forma de um cavalo (vaji) e lhe concedeu os Mantras Yajus,
que eram totalmente desconhecidos. Yajnhavalkya dividiu aquele volume
infindável de hinos em quinze recensões, conhecidas como Vayasanis
(derivado da crina do cavalo, obtido do veloz), que compõem a divisão
Vajasaneya do Yajur Veda.
“Vossa Majestade, um sol afligido no mapa astrológico pode levar a
muitos tipos de doença”, prosseguiu o pundit do Sol, “especialmente
doenças da pele como ‘lepra branca’ (vitiligo), enquanto a reverência ao
Senhor Sol auxilia na cura de todas as doenças e torna a pele sedosa como
o brilho do Sol. Certo dia, o rabugento rishi Durvasas visitou Shri Krishna
em sua cidade, a capital Dwaraka. O Senhor Krishna o acolheu e lhe
dispensou toda a hospitalidade, porém Samba, o filho de Krishna, zombou
do Rishi de temperamento irascível. Durvasas a princípio controlou-se
para que pudesse permanecer nas boas graças de Krishna. Entretanto, na
segunda vez que Samba o provocou, Durvasas amaldiçoou o menino para
que sofresse de vitiligo. Ao tomar conhecimento da maldição, Shri Krishna
apressou-se a pedir e rogou um meio para suspender o encantamento.
Durvasas replicou: ‘Faça com que o menino cumpra o voto de domingo e
reverencie o Sol’. Samba assim procedeu e, após ter conquistado a cura,
construiu um belo templo em agradecimento ao Sol.
É, portanto, conveniente realizar, de forma constante e disciplinada, a
reverência ao onipotente Senhor Surya Narayana. Ao recitar Gayatri, os
Brahamanes obtêm discernimento cristalino e, pela prática da saudação
ao Sol, os iogues conquistam a saúde, a percepção e o poder. Aqueles que
repetirem regularmente o sagrado hino Aditya Hridaya conquistarão todos
os seus inimigos, tão certo como o Senhor Ramachandra abateu Ravana
em combate. O fulgor e a proeminência do Senhor Sol são tão intensos
que todo aquele que meditar em Surya Narayana, como a essência e a
deidade que preside a percepção de todos os seres e purifica os pecados,
abandona a cegueira e a ignorância. Este é aquele Deus Sol a quem me
prostro todas as manhãs quando ele nasce”.

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Haribol grupo! Marte em sagitário é ativado na casa onde está


posicionado aos 0,12,24,36,48 anos pelo sistema bhrigu chacra padathi.
24 anos na verdade representa seus 23 anos na certidão de nascimento,
por que no brighu chacra padathi é ativado um ano depois. Ver eventos
nesta data pelo efeito da casa onde Marte está. Por exemplo, Marte em
sagitário na casa 2 no d60 dará efeito de família e dinheiro. Ver em que
casas está posicionado áries e escorpião. Por exemplo, áries na casa 6 dará
efeito na área de saúde causando grande prejuízo financeiros. Pode se ver
Marte em todos os mapas e vargas. Marte em capricórnio ativado ao
1,13,25,37,49 anos. Marte em aquário aos 2,14,26,38, 50 anos. Marte em
peixes aos 3, 15, 27,39,51 anos. Tudo em múltiplos de 12 anos. Toma
como referência Marte em sagitário zero anos, Marte em capricórnio 1
ano de idade, Marte em aquário 2 anos, Marte em peixes 3 anos, Marte
em áries 4 anos, Marte em Touro 5 anos, assim por diante. Veja a casa, o
signo que está Marte, o dispositor e em que casas está áries e escorpião,
dará o efeito no ano. O dasha usado para diferenciar os efeitos de um ano
para o outro é o moola dasha.

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SHANI MAHATMYA
A grandeza de Saturno

Capítulo 3. LUA

Quando o defensor do Sol concluiu suas considerações, o Rei conduziu o


tribunal a murmúrios de apreciação por aquela apresentação magistral.
Em seguida, foi a vez do pundit do Lua apresentar sua defesa em favor de
nosso outro luminar do céu. Aqueles olhos estetas luziam com a altivez de
um cervídeo em sua face expressiva, sensível e carismática. Ele proferiu
com veemência: “Seu parecer é sem dúvida sapiente, ó venerador do Sol,
porém o poder do Lua está verdadeiramente além da concepção.

O Lua é a mente de todos, o Senhor dos Sentidos e das Emoções, e todos


o que o reverenciam assiduamente obtêm a cura de suas doenças e
tornam-se felizes. Dentre as Nakshatras (as constelações lunares do
zodíaco védico), Lua é Deus encarnado em forma lunar, e sua
consideração é enaltecida pelo fato de Shiva, o Senhor do Monte Kailash,
trazê-lo na fronte representado em sua fase crescente. Alguns consideram
que isso é uma evidência de que o Lua é a oitava encarnação do excelso
Senhor Shiva.

Senhor da noite, o Lua designa os rituais e é um refúgio para os ancestrais.


Aqueles que reverenciam os deuses e os ancestrais e bebem o Soma nos
sacrifícios deste seguramente irão para o reino do Lua quando partirem
deste mundo. Os Vedas declaram que ‘o Lua não é outro senão o Rei
Soma, o alimento dos deuses’. Assim que um sacrifício é consumado, a
essência de suas oferendas se eleva até o Lua. Sob o aspecto do Senhor
das Plantas e seu Desenvolvimento, o Lua derrama o néctar do Soma
sobre a vegetação do Universo para que esta seja nutrida e possa então
servir de alimento para outros. O Lua é o Senhor das Águas do Mundo e
rege o sabor salgado; ele controla as marés, ocasiona e armazena a chuva.

O Lua brilha como a alvura luminosa do coalho de leite, do búzio e do


orvalho, e todos os alimentos desenvolvem-se graças à sua luz. Ele é
imparcial, bem-aventurado, jovem e aquoso, e seu corpo aumenta e
diminui. É pacífico e auspicioso por natureza, tem um corpo esbelto,
porém arredondado, com membros graciosos, é inteligente, de fala doce e
suave, tem olhos encantadores e é sábio. Ele traja vestes brancas, é
adornado com flores brancas, seu metal é o bronze ou a prata e sua gema
é a pérola. Apresenta uma constituição kappha-vata e tende a ser instável.
Aprecia vaguear e é um Vaishya (comerciante) por natureza. Ele controla o
sangue no corpo e, por constituir a natureza do sêmen, é movido pela
paixão. Aquele que busca satisfação sexual deve reverenciar o Lua.

Senhor do Noroeste, da segunda-feira e da constelação de Câncer, o Lua é


chamado de Gota Dourada que Cintila no Céu, (Indu), o Luminoso
(Chandra), o Criador da Noite, Irradiação Serena, o Criador da Neve, o
Líder entre os Brahmanas, o Anunciador da Lebre, Soma, Esposa das
Nakshatras e Olhar de Gamo. Por ser amado por todos, é denominado o
Amigo do Mundo. O raio Sushumna do Sol desenvolve o Lua dia após dia
durante a metade do mês para que ele cresça e se torne completo.
Enquanto os raios do Sol são escaldantes, os raios lunares acalmam,
suavizam e nutrem. Portanto, os deuses bebem Soma do Lua durante a
metade escura da quinzena, enquanto os antepassados bebem o Soma do
Lua Novo. O Lua, a essência do Soma, nasceu das lágrimas de alegria que
brotaram do Rishi Atri, o filho gerado da mente de Brahma.”

“Faça a gentileza de nos relatar novamente a história do nascimento do


Senhor Lua”, solicitou o Rei afavelmente.
“Graças a Anasuya (Sem Maldade), a esposa extraordinária do Rishi Atri, o
Lua nasceu em nosso mundo. Os Deuses líderes do Universo puseram sua
pureza à prova aproximando-se dela como convidados e, de modo
indecoroso, exigiram-lhe que os alimentasse nua. Diante de tal desafio,
aquela mulher circunspecta transformou os Deuses poderosos em
bebezinhos, desvestiu-se e os amamentou antes de devolvê-los ao estado
adulto. Imensamente satisfeitos e impressionados com Anasuya, os
Senhores Cósmicos a abençoaram para que viesse a desfrutar de uma
descendência sem precedentes. Mediante as bênçãos de Shiva, nascera o
Rishi Durvasas, o insólito irascível. E o nascimento de Dattatreya, aquele
ser imortal que é o primeiro Aghori no mundo, teve origem graças às
bênçãos de Vishnu.

A generosidade de Brahma causou o nascimento do Lua da seguinte


maneira: O Rishi Atri permaneceu com os braços elevados sem se mover,
ou até mesmo piscar, por três mil anos. Então, quando seu corpo se
tornou completamente impregnado de Soma, ele próprio se tornou Soma
e ascendeu ao céu. O néctar do Soma o saciou tanto que transbordou e
escorreu por seus olhos envolvendo os céus em luminosidade. As Deusas
das Dez Direções se reuniram para receber aquele Soma em seu útero
coletivo, contudo, não puderam retê-lo por muito tempo. O feto,
portanto, caiu no chão e assumiu a forma do Lua, quando então Brahma o
colocou em uma carruagem. Posteriormente, o Lua foi reverenciado por
todos os celestiais. Mais tarde iniciando por Krittika, casou-se com as vinte
e sete Nakshatras, e isso quase o levou à ruína”, concluiu o pundit em tom
insinuante.

“Por favor, esclareça”, persuadiu-o Sua Majestade como se estivesse


introduzindo uma deixa.

“Embora ele tivesse vinte e sete esposas”, continuou o defensor do Lua,


“as quais eram todas irmãs, Lua tinha preferência por aquela cujo nome
era Rohini e permanecia sempre com ela em sua mansão. Qualquer um
que fitasse os céus naqueles dias observaria o Lua sempre cheio, a cada
noite estacionário no céu na constelação de Rohini.
As outras vinte e seis esposas do Lua não estavam nada satisfeitas com
aquela situação, pois também queriam desfrutar de privilégios constantes
com seu esposo e o exortaram para que visitasse a cada uma delas com
igualdade. Quando Lua, em sua grande paixão, ignorou todas as súplicas,
elas correram chorando para se queixar ao pai, o Patriarca Daksha, o qual,
pela segunda vez, furioso, advertiu seu genro a comportar-se.

Ao ocorrer a terceira queixa, Daksha perdeu a paciência e amaldiçoou o


Lua à prostração. Dia após dia, ele diminuía, perdendo seu brilho e sua
seiva. Não havia sacrifício que pudesse curá-lo. Todas as plantas do
mundo paravam de crescer e, logo, desprovidas de nutrição, todas as
criaturas vivas passaram a definhar. Os seres celestiais, alarmados com a
possibilidade de que toda a vida na Terra sucumbisse por causa daquela
doença debilitante, intercederam em favor du Lua, e Daksha mostrou-se
um tanto abrandado pela súplica. Daksha prometeu àquele corpo celeste
enfraquecido que, se ele agisse com sensatez, permaneceria minguado
apenas na metade de cada mês. Disciplinado, agora o Lua visita cada
esposa uma vez por mês e gradativamente aumenta e diminui.

Nós na Terra, Ó Rei”, prosseguiu o pundit valendo-se da oportunidade


para moralizar, “devemos sempre nos lembrar dessa história do Senhor
Lua, pois nos expomos à desgraça quando tratamos com favoritismo
aqueles a quem juramos considerar com igualdade. Além disso, aqueles
que abusam das relações sexuais submetem-se à terrível doença do
esmorecimento, uma enfermidade que apareceu pela primeira vez no
mundo na ocasião em que Daksha amaldiçoou o Lua.”

“Não é verdade”, interrompeu o Rei Vikrama, “que o Patriarca Daksha, o


avô dos doze Adityas, teve de sofrer por causa dessa maldição
temerária?”

“Certamente, ó Rei”, replicou o pundit. “Toda ação produz uma reação tão
certo como a noite sucede ao dia. Quando Daksha ousou insultar outro
genro seu, o onipotente Senhor Shiva, ele perdeu a vida e renasceu
apenas pela intercessão do Rei Lua.”

“Conte-me como ele veio a renascer”, ordenou o Rei.


“O grande Rei Prithu era p bisavô dos dez filhos conhecidos coletivamente
como os Pracetases (Conscientes). Esses jovens agiam e viviam de modo
tão semelhante um ao outro como se eles estivessem entrelaçados.
Quando o pai lhes ordenou que procriassem, eles recorreram ao Oceano,
o qual é governado pelo Rei Lua, para que pudessem executar penitência
por dez mil anos. A penitência cumprida foi tão bem-sucedida que eles
receberam a bênção de ter uma esposa cuja descendência preencheria a
Terra.

Quando os dez Pracetases emergiram do mar após terem sido bem-


sucedidos em sua longa penitência, ficaram enfurecidos ao ver como a
superfície da Terra fora totalmente encoberta por árvores gigantes, que
pareciam atingir os céus. A fúria emergiu de suas faces e, sob a forma do
fogo e vento, passou a incinerar aquelas árvores. Vendo as florestas sendo
destruidas, o Lua, em seu papel de governante e, portanto, protetor das
plantas, precisou intervir e proteger seus súditos, as árvores, as quais
passavam por tremendo perigo.

Surgindo em cena, o Lua passou a aplacar a ira dos Pracetases e disse:


‘Essa destruição desenfreada da vegetação vai dificultar-lhes a tarefa de
povoar o mundo. Além disso, são agora os governantes de tudo, incluindo
as árvores, como podem então destruí-las? Elas são indefesas e não
podem revidar. Vivam em paz com as árvores que restaram para que
vocês e elas possam prosperar e, sendo assim, aceitem Olhos de Lótus,
esta nobre donzela, filha das árvores, como esposa’.”

“A filha das árvores?”, indagou o Rei Vikrama.

“Olhos de Lótus, Vossa Majestade, era a filha do Rishi Kandu e a Apsara


Pramlocha (Descer, Afundar). Pramlocha desceu à Terra vinda das regiões
celestes em uma missão de Indra, o Rei dos Deuses, para refrear as
austeridades de Kandu. Ela as conteve tão habilmente que logo
engravidou dele. Após ter dado a luz, Pramlocha abandonou a recém
nascida e retornou ao céu, e a criança foi adotada e criada pelas deidades
árvores. Quando Olhos de Lótus chorava de fome, o Senhor Lua, o Rei da
Vegetação, a deixava sorver Soma através de seu dedo.

Quando o Rei Lua propôs essa aliança, as árvores restantes, cujo medo era
imensurável, de bom grado concederam sua filha em casamento aos
Pracetases. Como todos os dez Pracetases, em natureza e conduta,
comportavam-se como um único individuo e a jovem estava disposta a
aceitá-los como sendo uma só pessoa, ambas as partes concordaram e,
após o casamento, geraram um filho. Esse filho era o antigo Daksha, agora
reencarnado.”

“Hum”, observou o Rei com perspicácia.

O pundit prosseguiu: “Por causa da maldição de Daksha, o Lua não teve


prole oriunda das vinte e sete filhas desse patriarca, porém gerou quatr
filhos [Varchas, Shishira, Prana e Ramana] com outra esposa, chamada
Manohara (Salteadora de Mente) . O mais velho deles era Varchas, que
nasceu na Terra, na época da Grande Guerra do Mahabharata, como um
guerreiro de poder sem precedentes cujo nome era Abhimanyu.

Outro filho do Lua era o planeta Mercúrio, de inteligência colossal, e sua


história, ó Rei, será narrada em breve. Da linhagem do Lua, por intermédio
de seu filho Mercúrio, nasceram inúmeros reis e guerreiros de grande
bravura, incluindo o maior de todos eles, Deus Encarnado na Terra, a
Perfeição Personificada (Purnatmaka Purushottama), o Benfeitor das
Vacas, o Dileto dos Ordenhadores -o Próprio Senhor Krishna, a oitava
encarnação do Senhor Vishnu.
Esse Shri Krishna, um verdadeiro descendente da raça Lunar, concede a
experiência da bem-aventurança infinda a todos que O evocam. Consagro
minha reverência a esse Lua, o qual, semelhante a seu ilustre
descendente, derrama a mansidão sobre o mundo dando existência ao
êxtase.”

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SHANI MAHATMYA
A grandeza de Saturno

Capítulo 4. MARTE

A menção ao fascinante Shri Krishna conduziu todos os ouvintes a um


momento de arrebatadora recordação dos passatempos divinos Dele,
inspirando-lhes reverência ao Lua e sua luminosidade. Ao dirigirem
novamente sua atenção ao debate, voltaram-se para o terceiro pundit, o
defensor de Marte, cujos olhos flamejantes reluziam em uma agudeza
penetrante, encimando um peito largo e destemido.

Suas palavras atingiram os ouvintes com a intensidade abrupta de um


espadim quando ele, em uma nervosa convicção ferina, declamou: “Ó Rei!
Marte é extremamente cruel, lancinante como a lâmina de uma cimitarra,
e torna-se tão furioso com alguém que o reverencia com arrogância que
destrói completamente a família e a riqueza dessa pessoa. Aqueles que o
reverenciam com assiduidade e humildade, seguindo o ritual apropriado,
ele abençoa para que alcancem a prosperidade e as enfermidades sejam
afastadas. O voto a Marte abranda todas as dificuldades, especialmente
aquelas relacionadas a moléstias, dívidas e inimigos. Ao praticá-lo, observe
o uso de flores e roupas vermelhas e faça apenas uma refeição ao dia, de
cor vermelha, que pode ser o trigo.

O pequeno e ardoroso Marte é de compleição delgada, denota uma


aparência jovem, tem olhos hostis vermelho-sangue, face e corpo
avermelhados. Nascido do ventre da Terra, sua beleza é semelhante à de
um raio, e ele traz uma lança em sua mão. Rutilante como o fogo ardente,
ele é de uma natureza vigorosa e sensual, aventureiro e colérico,
inconstante, porém liberal. Orador consumado, ele também é um
Kshatriya, um guerreiro; provoca conflagração e injúria. Apresenta
constituição pitta. É de cor vermelho sangue e transbordante de vigor e
poder; usa roupas e guirlandas vermelhas. Ele governa os músculos e a
médula óssea, o Sul, a terça-feira e as constelações de Áries e Escorpião.
Seu metal é o cobre, e sua pedra preciosa é o coral. Ele é chamado de o
Devorador de Enfermidades, o Causador de Ferimentos, o Deturpador, o
Auspicioso, Nascido da Terra, Olhos Cruéis e Membros Vermelhos. É
denominado também Angaraka por ser ardente como o carvão
incandescente.

Um santuário antiquíssimo erigido a Marte dignifica nossa cidade, Vossa


Majestade”, proclamou o pundit, túrgido de orgulho, “e dizem que Marte
nasceu das proximidades de Ujjayini, às margens de nosso adorável Rio
Kshipra.”

“Conte-me a história do nascimento de Marte”, pediu o Rei amavelmente.


“Vossa Majestade tomou conhecimento da história sobre a maldição feita
pelo patriarca Daksha a seu genro, o Senhor Lua. O mau karma desse
grande progenitor gerado por essa maldição manifestou-se quando ele
ousou insultar outro genro seu, o onipotente Senhor Shiva, pai de Marte.

Há muito tempo, Daksha organizou um grande sacrifício para consolidar


sua posição como destaque entre os patriarcas. Para essa solenidade, que
ocorreu na confluência dos Rios Ganga e Yamuna, Daksha (Versado,
Proficiente) convidou todos os principais deuses, os semideuses, os sábios,
e outros seres eminentes do Universo -exceto o Senhor Shiva, a
verdadeira personificação da Consciência Cósmica, que se tratava do
próprio genro de Daksha. Quanto Sati (Devotada), a esposa do Senhor
Shiva, foi informada sobre o sacrifício, ela insistiu em participar da
solenidade, apesar da objeção cortês mostrada por seu esposo. Ao chegar,
seu pai a ignorou e insultou Shiva como sendo impróprio para uma
sociedade respeitável. Dominada pela emoção, Sati disse ao seu pai:
‘Somente porque sou sua filha ousa agir desse modo comigo. Não posso
permitir qualquer insulto a meu consorte, o Ser Supremo do Universo. E,
para não ser contaminada por sua arrogância dominadora, renuncio a
esse meu corpo; recuso-me a permanecer um momento sequer nele’.

Em seguida, pela manifestação da vontade, Sati retirou-se do próprio


corpo ao incinerar suas entranhas com um fogo interno que criara. Ela
renasceu mais tarde como Parvati (Filha da Montanha) e, ao final de uma
rigorosa penitência, voltou a se unir a Shiva.
Quando o suicidio de Sua esposa emergiu em Sua consciência, o Senhor
Shiva, o Senhor das Feras, a princípio, tornou-se imobilizado pelo
sofrimento. Em seguida, a fúria surgiu dentro Dele, pois se exaspera com
facilidade. E tendo Sua ira atingido o ponto culminante, uma gota de suor
impregnada de ressentimento caiu de sua fronte, onde o Lua habita.
Imagine Vossa Majestade! Foi a imprecação imoderada de Daksha sobre o
Lua que o levou a tal dificuldade, e foi esse mesmo Lua que deu ensejo
para que o Senhor Shiva derramasse a gota de suor belicosa para a
destruição de Daksha.

Tão logo aquela gota de suor caiu na Terra, tornou-se um ser causticante,
de uma intrepidez ilimitada, que, após queimar o trajeto por onde passava
rumo à Terra e através do submundo, incendiou os sete mares. Esse ser,
conhecido como Virabhadra (Herói Auspicioso), assemelhava-se a uma
labareda flamejante e era dotado de inúmeras cabeças e muitos olhos e
dezenas de milhares de braços e pernas. Virabhadra -a personificação
intensificada do poder- colocou-se diante de seu pai com as mãos postas
dizendo: ‘Comanda-me!’

O Senhor Shiva disse-lhe: ‘Vá e destrua Daksha e seu sacrifício!’

Virabhadra imediatamente reuniu um exército de espíritos e partiu em


sua missão. No local do sacrifício, onde a morte de Sati havia causado
furor, uma nuvem de ansiedade com uma profusão de presságios nefastos
caía sobre a multidão celestial. Ao surgir Virabhadra subitamente com
toda sua pujança, o terror dominou os convidados, que se dispersavam
em todas as direções, desesperados para salvar-se. Virabhadra, antes de
tudo, imbuído de um único propósito, destruiu o sacrifício de Daksha,
decapitando-o em seguida, apesar da tentativa do Rishi Bhrigu de
proteger o patriarca sentenciado.

Quando Virabhadra retornou triunfante a Shiva, o Senhor das Feras disse-


lhe: ‘Saiu-se bem ao destruir o sacrificio de Daksha, o invencível, e já
incinerou o Universo o bastante por ora. Restabeleça então a paz do
Cosmo novamente e viverá nos céus, onde se tornará o mais elevado dos
planetas, ó filho da Terra! Lá, você será chamado Angaraka’.

Ao ouvi-lo, o frenesi impiedoso de Virabhadra extinguiu-se e ele foi


transformado em um planeta semelhante ao grande Kartikeya. O Senhor
Shiva então permitiu que o sacrifício de Daksha fosse concluído, e a paz
voltou ao Universo. No entanto, muitas moléstias surgiram no mundo por
causa da destruição do sacrifício de Daksha. Aqueles que escaparam da
devastação desenvolveram gulma (tumor fantasma, um tipo de inchaço
abdominal); os que consumiram materiais sacrificiais tiveram hanseníase e
diabetes; a insanidade também surgiu em outros por causa do medo, do
sofrimento e do choque; e a epilepsia desenvolveu-se naqueles que se
expuseram ao toque impuro dos espíritos atacantes. O próprio Virabhadra
tornou-se a febre no mundo e rakta pitta (hipertermia ou calor no sangue)
desenvolvido pelo calor excessivo da febre. Esses males que agora
permeiam o mundo são sete das oito principais moléstias originárias da
cobiça, malevolência e ira. A oitava é evidente, o definhamento devido à
maldição de Daksha sobre o Lua.”

“Daksha, o progenitor de muitas formas de vida, foi, portanto, o próprio


responsável”, ponderou o Rei, “por introduzir essas enfermidades atrozes
no mundo. Que isso sirva de lição para todos que ousam acumular o poder
sem antes estabelecer uma conexão com a Realidade Única! Descreva-me
agora o vínculo entre Marte e Kartikeya.”

O pundit continuou: “Algumas autoridades, meu soberano, afirmam que


Marte é Kartikeya, enquanto outros sustentam que ele é um planeta e
Kartikeya, uma estrela de igual virilidade. Por afirmarem que os afligidos
por Marte, para obter alívio, deveriam reverenciar Kartikeya, permita-me
contar a história dele.

Certas autoridades evidenciam que Kartikeya nasceu diretamente do


sêmen do Senhor Shiva. Quando Shiva e Parvati isolaram-se em lua de
mel, Eles se puseram em um amplexo sexual que durou ininterruptamente
cem milhões de anos. Esse ato de intercurso extraordinário findou apenas
porque a concentração de Shiva foi interrompida por Agni (o Deus do
Fogo). Tendo pedido seu controle, o Excelso Senhor ejaculou, e Kartikeya
nasceu.

Entretanto, meu soberano, outras fontes afirmam que Kartikeya nasceu


do sêmen do próprio Agni por causa de sua paixão pelas Krittikas (as
estrelas que formam as Plêiades). Na verdade, Kartikeya significa ‘filho das
Krittikas’. Originalmente, as Plêiades eram as esposas dos Ursos.”

“Os Ursos?”, perguntou o Rei.

“Sim, Majestade, os Sete Ursos, pois os Sete Sábios (as sete estrelas da
Ursa Maior, também conhecida como o Grande Urso) eram outrora
chamados de os Ursos. Agni, após ter auxiliado em um longo sacrifício
conduzido pelos Sete Sábios, fora tomado de desejo pelas esposas desses
eminentes Rishis. Ele ateou fogo à casa deles para pressioná-las, contudo
estas se recusaram a serem tentadas, o que intensificou ainda mais sua
avidez. Então, ele partiu para a floresta jurando arrefecer seu desejo por
abandonar a vida por causa desse sentimento ilícito caso não pudesse
subjugá-lo.

Na floresta, foi reconhecido por Swaha, uma das filhas do prolífero


Daksha. Swaha havia há muito desejado Agni e agora expressava sua
paixão por ele. Quando ele se recusou a se submeter a ela, Swaha se
transformou em uma das esposas dos sete Rishis e fez amor com ele.
Obviamente, ele ficou exultante por se unir a ela naquele momento, pois
não a havia reconhecido e, por isso, sentia que estava consumando um
desejo profundo. Uma após a outra, Swaha tomou a forma das seis
esposas dos Sete Sábios e deleitou-se todas as vezes naquela união com
Agni. Ficou desapontada apenas ao tentar tomar a forma de Arundhati,
pois a esposa do grande Rishi Vasistha era tão devotada ao marido, tão
meritória e tão casta, que não foi possível Swaha personificá-la.

Por seis vezes, Swaha uniu-se a Agni naquele dia e, posteriormente,


tornou-se um pássaro e voou velozmente para o pico de uma montanha
branca. Lá, lançou o sêmen de Agni em um recipiente seguro para que as
esposas dos Grandes Rishis não fossem acusadas de adultério com o Deus
do Fogo. O esperma potente de Agni transformou-se espontaneamente ali
em um menino robusto chamado Skanda. O invencível Skanda molestou
as montanhas até que elas e a Terra o exaltaram; então o mundo o
venerava e o Universo ressoava em louvores.

A noticia de seu nascimento foi acompanhada por rumores de que seis das
esposas dos Sábios eram a mãe dele. Indignados com a falsa notícia,
aqueles Rishis romperam com suas esposas e as mandaram embora,
apesar de o Rishi Vishvamitra, que percebera tudo, tê-los informado de
que suas esposas haviam permanecido castas. Vishvamitra tinha
conhecimento disso porque havia iniciado Skanda e realizado todos os
rituais de sua emancipação. Então, as seis esposas partiram em busca de
Skanda, relataram-lhe que haviam sido abandonadas por seus esposos e
imploraram que as levasse aos céus. Acedendo a seus anseios, aquele
Skanda resoluto fez com que partissem de lá, quando passaram a residir
na eclíptica. Desde então, aquelas mulheres rejeitadas, as quais se
tornaram as seis Plêiades, tem sido aclamadas como as mães de Skanda.
Arindhati, a esposa que não se envolveu com as transformações de
Swaha, permaneceu com seu esposo (como a estrela Alcor).
Posteriormente, Swaha casou-se com Agni.

Indra, que temia Skanda, instigou o Grupo de Mães a matar aquela criança
impetuosa, todavia elas se mostraram tão sobrepujadas de amor por ele
que o leite começou a escorrer de seus seios, dando origem à Via Láctea.
Skanda então bebeu aquele leite delas, e a Deusa Kali, a Bebedoura de
Sangue, o tomou como o próprio filho. Em seguida, Indra tentou matar
Skanda em combate, porém o menino derrotou todos os deuses com
facilidade e, quando Indra perfurou o flanco dele com um raio, surgiu dali
outro protagonista com uma clava na mão; ele era o célebre Vishakha.
Finalmente, admitindo a derrota, Indra aceitou Skanda no rebanho
celestial. Posteriormente, os deuses realizaram a coroação de Skanda
como líder do exército celestial e, em conformidade com os ritos,
ungiram-no com água celestial, tal como fizeram muito antes espargindo-a
sobre a cabeça de Varuna, o Senhor das Águas.

Tal é Kartikeya, ó Rei, e esse é o planeta cuja divindade é o intrépido


Marte. Curvo-me humildemente a este Marte eternamente jovem.”

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Capítulo 5. MERCÚRIO

Após a audiência ter demonstrado sua apreciação ao defensor de Marte


pela apresentação persuasiva, o pundit de Mercúrio tomou a palavra. Ele
era o paradigma de inteligência versátil e destreza mental veemente que
Mercúrio representa, e todos se voltaram em sua direção para não perder
nenhum jogo de palavras ou gracejo diplomático iminentes.

Curvando-se circunspeto para seu soberano, ele proferiu: “Honorável Rei!


Mercúrio é ainda mais poderoso que Marte, pois não é o cérebro mais
eficiente do que os músculos? Por causa de seu extraordinário
conhecimento, versados de todas as partes consideram-no o mais
importante dos Nove Planetas. Ele é o mais inteligente dentre os planetas
e remove casa obstáculo daqueles que o reverenciam. Na medida do
possível, Mercúrio não ocasiona nenhum evento adverso, mas sim
proporciona bem-aventurança a todos. Ele ilumina através da vida os
caminhos material e espiritual de cada ser existente e concede o
discernimento supremo.

A cor de Mercúrio é o verde, o verde da durva sagrada (grama Bermuda).


Ele tem um porte esplêndido e é eternamente vigoroso. Exprime-se com
palavras distintas, virtuosas e dóceis, contudo, gosta de usar a
ambiguidade, trocadilhos e palavras com duplo sentido. É espirituoso,
aprecia divertir-se, é sempre auspicioso, astuto, é um Vaishya, um planeta
empreendedor. Mercúrio, esse grande sábio que tem uma pronunciada
aptidão para a matemática e os negócios, rege a pele, a me a mente
racional e a expressão. Seu metal é o bronze e a pedra é a esmeralda.
Vata, pitta e kapha estão presentes em sua constituição, e ele aprecia
todos os sabores. Senhor do Norte, da quarta-feira e das constelações de
Gêmeos e virgem, é conhecido como Olhar Radiante, o Fascinante, o
Afável, o Versado e o Alertador.

Mercúrio é filho do Lua. Ouvimos, Vossa Majestade, a história de como o


Lua debilitou-se com o definhamento e agora é o momento de
conhecermos a razão dessa enfermidade. A Lei do Karma, ó Rei, é
inexorável. A roda da Natureza mói devagar, porém tritura
completamente, e nenhum ser vivo está isento do karma; não, nem
mesmo alguém tão digno como o Senhor Lua.

Ao atingir a maioridade, o Lua conquistou os três mundos e realizou


inúmeras vezes o Rajasuya, o sacrifício que concede supremacia. Nove
deusas o serviram: Sinivali e Kuhu (as Deusas das duas metades do dia do
Lua Novo), Vapus (Corpo Belo), Pushti (Nutrição), Prabha (Esplendor),
Vasu (a Exímia), Kirti (Fama), Dhriti (Determinación) e Laksmi
(Prosperidade). Sendo assim, tendo alcançado uma glória insólita, o Lua
tornou-se de uma arrogância desenfreada e ultrapassou os limites da
conveniência.

Lua era o discípulo principal de Júpiter, o Guru dos Celestiais, e foi


também o preferido de Tara (Estrela), a esposa de Júpiter, que foi atraída
pela natureza, caráter e beleza dele. Certa vez, quando Júpiter estava fora
em uma missão para os deuses, Tara e Lua se puseram em fuga. Alguns
afirmam que eles se enamoraram; outros asseguram que tara propôs ao
Lua que não desperdiçasse o momento fértil em que ela se encontrava; há
ainda quem diga que o Lua a raptou. Meu Soberano, embora sejam
desconhecidas as circunstâncias precisas da fuga deles, sabemos o que
aconteceu posteriormente: Júpiter, ao regressar, constatou que sua
esposa havia ido embora, em seguida descobriu seu paradeiro e enviou
várias mensagens ao Lua solicitando o retorno dela.

O Lua, no entanto, recusou-se repetidas vezes a cooperar sustentando


que Tara havia consentido em acompanhá-lo e o deixaria somente quando
ela estivesse saturada dele. Tais objeções tornaram Júpiter tão furioso que
ele as transmitiu a seu discípulo Indra, o qual lhe enviou um ultimato.
Quando o Lua recusou-se a ceder, Indra iniciou uma guerra. Vênus e os
Asuras (demonios celestiais que lutam contra os Devas) aliaram-se ao Lua
nesse combate cor causa da inimizade que reinava entre Júpiter e Vênus,
enquanto Rudra, o onipotente Senhor Shiva, aliou-se aos Devas por um
ato de amor a Seu preceptor Angiras, o Rishi que era o pai de Júpiter.

A guerra delongou-se tanto que os excelsos Rishis passaram a temer que o


fim do mundo estivesse por acontecer. Angiras, portanto, suplicou a
Brahma que repreendesse o Lua e ordenasse o retorno de Tara. O Lua
consentiu que Tara retornasse, contudo ela regressou grávida. Ao tomar
conhecimento da gravidez, Júpiter, enfurecido, disse-lhe: ‘Ó mulher de
vontade fraca! Elimine do seu ventre este feto que por outro foi plantado
em meu campo de semeadura. sinto me extremamente tentado a reduzi-
la a cinzas por essa ausência de pudor; a única razão para eu me dominar
é por estar ávido de lançar minha semente em você’.

Desolada, Tara em seguida expeliu o feto, que era um menino radiante


como o ouro. Ao deparar com o esplendor da criança, Júpiter e o Lua
ansiaram por ela e ambos reivindicaram a paternidade e exigiram que
Tara declarasse o nome do verdadero pai. Quando Tara mostrou-se
constrangida em mencionar o nome dele, seu recém-nascido disse-lhe
zangado: ‘Por que procura encobrir sua transgressão por trás de uma falsa
timidez? Fale!’ Finalmente, tendo Brahma indagado em particular, ela
admitiu que o Lua era o pai daquela criança esplêndida, o qual era o
planeta Mercúrio.

E foi após essa aventura do rapto, Vossa Majestade, que o Senhor Lua
causou descontentamente a vinte e seis das vinte e sete esposas dele.
Esse karma o levou a sofrer de definhamento como fruto da maldição de
seu sogro, vindo a impedi-lo de tornar-se pai por intermédio dessas vinte
e sete esposas. O efeito do karma traz consequências profundas,
Majestade.”

O Rei contemplou pensativo por alguns instantes e depois disse:


“Espantoso! Todos os planetas a quem chamamos benéficos, isto é, Lua,
Mercúrio, Júpiter e Vênus, mostraram as próprias fragilidades no decorrer
desse ignóbil episódio. O Lua copulou com a esposa de seu guru -um
pecado que, de acordo com os preceitos religiosos, pode ser expiado
somente decepando-se as partes íntimas para depois caminhar em
direção ao Norte, com os genitais amputados trazendo-os nas mãos, até a
morte chegar. O Lua optou pela desfaçatez, sob a proteção de Vênus e dos
Asuras, os inimigos mortais dos Devas, que são do próprio clã do Lua. E,
apenas para insultar seu inimigo Júpiter, Vênus, o Grande Estadista,
decidiu-se por recompensar a má conduta daquele luminar não com uma
reprimenda, porém com o apóio militar. Júpiter, o Guru dos Celestiais,
primeiro presumiu que sua esposa estivesse grávida do Lua e, então,
ordenou-lhe que expelisse o feto de seu ventre, contudo, ao notar a
beleza e a inteligência de Mercúrio, mudou de opinião. Júpiter ludibriou
ao afirmar que era o pai por causa do desejo de ter tal filho belo e
talentoso. Até mesmo Mercúrio é repreensível: ele foi injusto ao falar de
modo impróprio com sua mãe, pois, sem a leviandade dela, jamais teria
nascido”. Nesse momento, a audiência inteira de pundits e cortesões
rompeu em aclamações de apreciação aos insights sagazes do Rei
Vikrama.

Satisfeito, o pundit de Mercúrio curvou-se em reverência ao Rei e


continuou: “Sim, Vossa Majestade captou a situação precisamente.
Enquanto não podemos de modo algum aprovar a atitude do Lua, Júpiter
deveria ter avaliado a própria reação mais cuidadosamente, pois, ao exigir
sua esposa de volta, como resultado do karma, também precisou passar
mais tarde pelo sofrimento quando engravidou a mulher do próprio
irmão.

Ouça agora, Ó Rei, a história da ilustre descendência de Mercúrio.


Vaivasvata foi o primeiro filho de Vivasvan -o Sol- e o primeiro
descendente de Vaivasvata foi uma menina, Ila. Vaivasvata, no entanto,
desejava um filho e organizou um sacrifício motivado por esse propósito.
Quando ele indagou aos sacerdotes por que o resultado havia dado
errado, descobriu que sua esposa Shraddha (Fé) desejava uma menina e
havia, portanto, induzido o oficiante principal do sacrifício a executar uma
pequena alteração em um mantra. O resultado foi Ila.

Embora Vaivasvata não pudesse ter tido nenhum dos dois, invalidou o
desejo de sua esposa e solicitou que o Rishi Vasistha propiciasse Narayana
-o Senhor Supremo- para transformar Ila em um menino. Assim Vasistha o
fez, e o nome de Ila, após a mudança de sexo, passo a ser Sudyumna.

No entanto, Vossa Majestade, é mais fácil mudar o nome do que alterar o


destino! Esse Sudyumna transformou-se em um belo e talentoso Príncipe
e assim permaneceu até o dia em que estava caçando e entrou em certa
floresta onde ele e toda a sua comitiva foram, sem qualquer aviso,
transformados em mulheres. Demasiado tarde, ficou sabendo que o
grande Rudra -o Senhor Shiva com o estandarte de touro-, naquela
mesma floresta, havia sido certa vez surpreendido pelos seres celestiais no
ato de fazer amor com Sua esposa Parvati. Shiva procurou atenuar o
embaraço de Parvati ao proclamar que qualquer homem que lá entrasse
tornar-se-ia do sexo feminino -exceto, é claro, o próprio Senhor Shiva.

Após essa transformação, Sudyumna, que se tornara Ila, prosseguiu pela


floresta com seu cortejo feminino até chegar ao eremitério de Mercúrio,
onde Ila e Mercúrio enamoraram-se à primeira vista. O filho deles era
Pururavas, que, por conseguinte, era bisneto do Sol e neto do Lua.

Posteriormente, Sudyumna desejou tornar-se homem novamente,


solicitando o auxílio de Vasistha, o Rishi que o havia transformado em
homem pela primeira vez. Vasistha propiciou o Senhor Shiva, O qual, tanto
para tornar suas próprias palavras verdadeiras com relação à floresta
como para agradar o Rishi, criteriosamente decidiu que Sudyumna seria
homem em um mês e mulher em outro. Sudyumna então governou a
Terra, porém, como afirmam nossas escrituras, ‘seus súditos jamais se
acostumaram com a ideia de um Rei que mudava de sexo
periodicamente’. Abdicou após um longo reinado e, então, confiou o reino
a seu filho mais velho, Pururavas, e foi viver como asceta na floresta.
Certa vez, os deuses Mitra e Varuna, ao fitarem a belíssima Apsara
Urvashi, espontaneamente lançaram sua semente. Agastya originou-se de
uma porção do sêmen que os deuses haviam depositado em um pote de
água, enquanto Vasistha nasceu, ao mesmo tempo, do sêmen que caíra
no chão. [Rig Veda, 7:33] Enfurecidos com Urvashi, os dois poderosos
senhores a execraram a cair na Terra e vaguear entre os mortais.

Em seguida, o Divino Narada (o Intrometido Celestial) notificou Urvashi


sobre a aparência, as virtudes, a riqueza e a bravura de Pururavas, o qual
havia se tornado um grande Rei. Impressionada com as qualidades
elogiáveis dele, que eram inúmeras, e deslumbrada com sua beleza, que o
assemelhava a uma encarnação do Deus do Amor, Urvashi se apaixonou e
se revelou a ele. O Rei ficou encantado ao vê-la e, com os olhos
arregalados e a pele arrepiada, falou com ela em voz baixa e suave: ‘Seja
bem-vinda, ó formosa! Por favor, sente-se. O que posso fazer por você?
Vamos nos deliciar com o folguedo do amor, unidos pela eternidade!’

Urvashi respondeu-lhes: ‘Ó formoso! Não há mulher alguma cujo olhar e


atenção se prenderiam a você como eu o faço. Meus olhos desejam tanto
o deleite de seu abraço que se recusam a deixar de fitar seus braços.
Certamente apreciarei viver junto a você, sob três condições; ao quebrar
apenas uma delas me perderá. Primeiro, deve proteger como um tesouro
esses dois carneiros que lhe confio; eu os tenho como se fossem meus
filhos. Segundo, minha dieta consiste apenas de ghee (manteiga
clarificada), que consumo uma vez por dia. Finalmente, u jamais devo vê-
lo nu, exceto no momento de fazer amor’.

Pururavas assegurou: ‘Observarei essas restrições sem falhar! Que mundo


encantador! Que gesto de amor! Qual homem não acolheria uma mulher
que o aborda?’
Pururavas agora ostentava quão prazenteiro era estar com Urvashi, que
era habilidosa em proporcionar o prazer. Inebriado pelo doce sabor de sua
boca e pela fragrância de lótus que exalava de todas as partes de seu
corpo, ele entreteve-se com ela por longos anos.

Quando os seres celestiais passaram a sentir que não valia a pena viver no
céu sem Urvashi, Indra enviou os Gandharvas para traze-la de volta. Na
escuridão da noite, Eles roubaram o par de carneiros que Urvashi amava
como os próprios filhos e mantinha sempre ao lado da cama. Despertada
pelo balido dos carneiros enquanto estavam sendo levados, Urvashi gritou
sobressaltada: ‘Ó, estou perdida! Estou arruinada! Confiei neste esposo
eunuco, este homem imprestável que apenas finge ser um herói, ele me
decepcionou! Os ladrões estão roubando meus queridos carneiros
enquanto ele finge que está dormindo, como uma mulher assustada.
Somente durante o dia é que ele age como um homem!’

Pururavas não havia se manifestado porque estava despido. Entretanto,


aquelas setas verbais o atingiram qual um aguilhão que fere um elefante
e, assim motivado por uma intensa ira, de espada na mão ele saiu
correndo nu pela noite adentro. Nesse interim, os Gandharvas se
desvencilharam dos carneiros e se apressaram a iluminar o local. Urvashi
nesse momento viu o esposo despido vindo em sua direção tocando seus
carneiros e então desapareceu. Pururavas, ao retornar, mergulhou em
desalento ao constatar com tristeza que não havia esposa em sua cama.
Transtornado pelo sofrimento, perdido em pensamentos por Urvashi,
como um louco procurou por ela mundo afora.

Finalmente, ele a descobriria em Kurukshetra, em uma atmosfera de


alegria, sentada à beira do Rio Saraswati em companhia de cinco amigas.
Ao vê-lo, elas levantaram-se para partir.
Pururavas procurou persuadi-la: ‘Caríssima amada! Espere! Retorne
comigo para vivermos juntos novamente’.

Ela exclamou: ‘Grande herói, sou tão difícil de ser agarrada quanto o
vento’.

Ele replicou: ‘Sim, eu sei. Contudo, lembre-se da felicidade que


desfrutamos juntos, lembre-se de que, sempre que desejava, dia ou noite,
podia ir a meus aposentos e eu a cravava com minha virilidade’.

Urvashi rememorou: ‘Sim, três vezes ao dia você me cravava com sua
masculinidade, e foi assim que me fecundou, ó Pururavas. Você dominou
meu corpo, sempre me submeti a seus desejos’.

‘Eu percebi’, exclamou Pururavas, ‘que quando eu, um mortal, tentei


abraçar essas suas companheiras sobre-humanas, elas fugiram de mim
como tímidas corças ou potras no momento que as desnudei’.

Urvashi replicou: ‘Mortais que cobiçam imortais podem unir-se a eles


apenas quando os imortais permitem. Sendo assim, no passado, eu lhe
permiti unir-se a mim’.

‘Sim’, afirmou Pururavas, ‘você me inundou de amor e mediante esse


amor nós concebemos um filho prodigioso. Agora, por favor, conceda-me
meu Vida’.”
O pundit fez uma pausa longa o suficiente para permitir ao Rei comentar o
trocadilho, pois o nome do filho de Pururavas e Urvashi era Ayus, e essa
palavra em sânscrito significa vida.

Após ter observado o sorriso estampado no rosto do Rei, o pundit


prosseguiu: “Urvashi revidou: ‘Enviarei tudo que le pertence, ou seja,
aquele que geramos juntos. Agora volte para casa, ó parvo, pois você não
pode me conquistar’.

Ao constatar que Urvashi permanecera impassível, Pururavas passou a


protestar em tom ameaçador: ‘Espere’, disse ele, ‘Você não pode partir
daqui sem satisfazer-me, caso contrário afundarei em destruição e meu
corpo magnífico que a deleitou tombará morto exposto perante todos, e
os lobos vorazes e os abutres vão devorá-lo’.

Compadecida, Urvashi tentou dissuadi-lo: ‘Não morra, ó Pururavas! Não


pereça nem permita que os lobos perversos o devorem. Não há amizade
duradoura que possa ser feita com as mulheres, pois seus corações são os
corações das hienas’.

Imóvel e agora mais desesperado, Pururavas chamou por ela: ‘Volte para
que meu coração não se parta de aflição!’

Urvashi cedeu o suficiente apenas para dizer: ‘Agora estou esperando seu
filho. Ao final de cada ano, meu senhor, poderá passar uma noite comigo
e terá outro descendente’. E então ela desapareceu de sua vista.

Pururavas retornou a sua cidade, onde cada prazer parecia sem sentido
para ele. De qualquer modo, por ele aguardar impacientemente pelo
momento oportuno, um ano se passou com uma lentidão excruciante. Ao
findar o ano, ele retornou a Kurukshetra e mostrou-se encantado ao ver
Urvashi lá, trazendo uma criança esplêndida. Eles se uniram naquela noite
e Urvashi, percebendo seu esposo profundamente aflito diante da
possibilidade de separar-se dela em breve, disse ao patético Rei: ‘Por
causa de sua espécie humana, não podemos permanecer juntos. Agora
que tem descendência, filhos que podem dar prosseguimento às
oferendas para apaziguar os Devas, poderia propiciar os Gandharvas para
que eles me confiassem a você. Então nos regozijaríamos juntos nos céus’.

O Rei prontamente exaltou os Gandharvas, os quais se mostraram tão


satisfeitos que lhe deram um recipiente no qual ele poderia manter o fogo
de que precisaria para realizar o ritual para conquistar Urvashi. Em seu
estado de aturdimento, ele carregava aquele recipiente acreditando
tratar-se da própria Urvashi, para então perceber que era apenas um
recipiente. Deixando-o na floresta, ele voltou para casa e passou cada uma
de suas noites meditando sobre ela.

Foi no início da Era Prata (Treta Yuga) que os três Vedas relacionados aos
rituais despontaram em sua mente meditativa. Quando retornou ao lugar
onde ele havia deixado o recipiente, notou uma árvore de Asvattha que
crescia ao pé de uma árvore Shami. Ansioso por recuperar Urvashi com a
lenha daquela árvore Asvatha, ele fez duas varetas para avivar o fogo.
Meditando na vareta abaixo como sendo Urvashi, na superior como a si
mesmo e entre elas como o filho que esperavam, ele friccionou as varetas
recitando mantras apropriados. Jatavedas, o fogo sacrificial, assim
chamado porque auxilia na obtenção de contentamento celestial,
manifestou-se pela fricção daquelas varetas e tornou-se o fogo sacrificial
tríplice Ahavaniya, Garhapatya e Dakshina. O Rei adotou esse fogo como
seu filho, no qual ofereceu oblações sacrificiais desejando a esfera de
Urvashi. Com o auxílio desse fogo que era seu filho, ele atingiu o mundo
dos Gandharvas e sua Urvashi.
Na Era Ouro (Satya Yuga), Vossa Majestade, havia um único Veda e era a
sagrada sílaba Om -Aquele que É Sempre Novo (Pranava)- que encerrava
todos os sons existentes. A deidade também era única: Narayana -o
Senhor do Todo. Havia tão somente um único fogo sagrado, e todos os
seres humanos faziam parte de uma comunidade. Foi somente no início
da Era Prata que o Veda único tornou-se três e o fogo tornou-se três, por
intermédio de Pururavas, aquele nobre descendente de ambas as raças, a
Lunar e a Solar.

Um dos descendentes de Pururavas foi o poderoso Rishi Vishvamitra, um


autor de grandiosos feitos. Quando o Rei Trishanku implorou para ser
elevado ao céu enquanto ainda em seu corpo físico, seu guru o Rishi
Vasistha, execrou-o a tornar-se um chandala (o ínfimo dos ínfimos).
Trishanku então abordou Vishvamitra, que o catapultou em direção ao
céu. Ao atingi a porta do céu, os seres celestiais, repugnados por seu odor
humano, arremessaram-no de lá de ponta-cabeça. Entretanto,
Vishvamitra o deteve em sua descida no meio do caminho, e lá ele pende
até hoje de cabeça para baixo, brilhando como uma estrela no céu.

Outro sucessor de Pururavas foi Jahnu, que desposou o Rio Kaveri. Jahnu
certa vez tragou o Rio Ganges inteiro; então os Rishis extraíram-lhe esse
rio sagrado como sendo filha dele. Aqueles que consideram o Rei
Pururavas seu ancestral incluem ainda o Rio Kaushiki, o grandioso
Dhanvantari que propagou a Ayurveda, o Rishi Jamadagni, Parashurama e
o filho de Jamadagni, que era uma encarnação do próprio Senhor Vishnu.
Que outra prova sobre e predominância de Mercúrio entre os planetas
seria ainda necessária além dessa excelsa árvore genealógica? Presto
minha reverência ao magnífico planeta Mercúrio, que é excepcionalmente
magnânimo e belo.”

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Capítulo 6. JÚPITER
O pundit de Júpiter era um homem corpulento, afável e jovial, cuja
sabedoria era tão profunda quanto seu bom senso. Embora o recente
insulto contra Júpiter possa tê-lo atingido, ele aparentava serenidade
quando passou a falar: “A causa fundamental para que a grandeza de
Júpiter seja mais sublime do que a de Mercúrio consiste no fato de
Mercúrio ser infiel, um verdadero político, pois se torna auspicioso
quando se alia aos planetas auspiciosos e, quando se une aos planetas
maléficos, torna-se nefasto. Júpiter é notavelmente superior, pois é o mais
benéfico dentre os Nove Planetas e, apenas em raras circunstâncias,
apresenta temporariamente características prejudiciais. Indra e todos os
outros celestiais acatam sua autoridade, respeitam-no como seu
preceptor e mentor e seguem suas recomendações. Aqueles que
reverenciam Júpiter assiduamente e com sinceridade afastam suas
misérias mundanas e realizam todos os desejos acalentados. Júpiter é
realmente digno de reverência, pois é especialmente misericordioso, e sua
sabedoria é extremamente profunda.

Júpiter é abdominoso, tem peito proeminente e voz como o rugido de um


leão. Sua pele, os olhos e o cabelo são de uma cor trigueira que brilha
feito ouro puro. É predominantemente de constituição kappha e aprecia
doces. Veste roupas amarelas e é adornado com flores amarelas. O
Brahamana Júpiter é conhecedor dos Vedas e um experto em todas as
formas de conhecimento. Apresenta todas as virtudes e é modesto,
clemente e afortunado. É dotado de sabedoria, sentidos disciplinados e
percepção requintada. Afeiçoado ao ritual, segue o caminho da retidão.
Seu metal é o ouro e sua gema, o topázio.

Senhor da adiposidade do corpo, do Noroeste, da quinta-feira e das


constelações de Sagitário e Peixes, Júpiter é conhecido como o Senhor da
Reverência e Guru. Ele é chamado de Mestre dos Imortais, a Essência, o
Conselheiro, o Senhor da Expressão, o Dourado, o Criador, o Irresistível,
Aquele que Veste Amarelo, o Jovem, Digno de Reverência em Todo o
Universo, o Compassivo, o Criador da Sociedade Organizada, Removedor
da Opressão e o Pacífico.

O pai de Júpiter era Angiras, o filho de Brahma. Brahma uma vez tornou-se
ardente diante da visão das Apsaras e deixou escapar sua semente. Ele
colocou aquela semente no fogo e daquele fogo nasceram os Rishis
Marichi, Bhrigu, Angiras e outros. Angiras era assim chamado porque ele
nascera da brasa (angara). Foi a imprecação de Angiras que causou o
nascimento do poderoso Hanuman. Oito filhos, incluido Júpiter, foram
gerados por Angiras e sua esposa Shraddha [Surupa, de acordo com o
Shiva Purana]. Alguns denominam Júpiter de o Filho do Deus Fogo,
denotando que Angiras é uma encarnação do Fogo.

Ao realizar penitências austeras, Júpiter conquistou a consideração como


o Guru dos Deuses e, a partir dessa posição, concentrou todos os seus
esforços em suscitar a causa dos celestiais e frustrar o plano dos Asuras.
Certa vez, Vênus, o Guru dos Asuras, permaneceu no Himalaia por mil
anos, em um ritual de veneração ao Senhor Shiva, para que pudesse obter
uma estratégia para destruir os Devas. Enquanto Vênus ocupava-se com
sua penitência, Indra enviou sua filha Jayanti como artifício para obter
esse método. Ela permaneceu por longo tempo como discípula e serva de
Vênus até ele alcançar a magia. Então, quando ele estava prestes a voltar
aos Asuras, Jayanti o acolheu como esposo. Por causa da ‘familiaridade’ de
longa data com ela, Vênus não pode recusar seu pedido, portanto,
concordou em ser o esposo dela por dez anos, durante os quais ambos
ficariam invisíveis para o mundo.

Júpiter decidiu fazer o melhor uso dessa oportunidade. Disfarçando-se


como Vênus, ele foi até os Asuras, que o recepcionaram de forma
amorosa e sincera após sua suposta longa penitência. Então, Júpiter fixou-
se lá e, durante os dez anos em que ensinou os Asuras, foi bem sucedido
em eliminar o ódio e o sectarismo entre eles.
Ao final daqueles dez anos, Vênus dispensou Jayanti e regressou a sua
casa. Quando os Asuras perceberam que havia dois Vênus, ficaram
estupefatos e, em sua perplexidade, declararam que o verdadeiro Vênus
era aquele que estivera ensinando-os durante os dez anos passados. O
Vênus genuíno retirou-se indignado, e consternado diante da ingratidão
deles amaldiçoou-os a serem destruídos em breve. Em seguida, Júpiter
reassumiu sua forma real e retornou ao céu. Os Asuras, agora feito
ovelhas sem seu pastor, reaproximaram-se de Vênus e imploraram
perdão. Finalmente, ele se compadeceu e tornou-se o Guru deles
novamente, porém sua maldição surtiu o efeito e, por muitas eras, os
Asuras permaneceram demasiado enfraquecidos para representar perigo
aos deuses.

Em outra ocasião, as posições inverteram-se e foi Indra que falhou em


dispensar o devido respeito a Júpiter. Insultado, Júpiter saiu da corte de
Indra sem deixar vestígios. Ao tomar conhecimento do revés, Vênus
apressou-se a incitar os Asuras ao ataque, e os deuses, severamente
feridos pelo corpo todo, humildemente abrigaram-se aos pés de Brahma -
o Criador-, O qual lhes disse: ‘Os Asuras enfraqueceram-se quando se
opuseram a seu Guru, Vênus. Agora que eles se reconciliaram com ele,
tornaram-se prósperos e poderosos novamente. Não ousem tentar se
confrontar com eles sem um guru. Vocês precisam contar com Vishvarupa
para cumprir a tarefa’.

Vishvarupa era filho do Arquiteto Celestial Tvashtri e sua esposa Rachana,


que era Asura. Vishvarupa tinha três cabeças, cada qual determinada
respectivamente para o Soma, os líquidos e os alimentos. Pelo fato de sua
mãe ser uma Asura, ele realizou oferendas secretas pela prosperidade dos
Asuras fazendo uso da cabeça destinada a beber. Quando Indra descobriu
o ocorrido, impulsivamente cortou as três cabeças, as quais se tornaram
pássaros.
Por Vishvarupa ter sido seu Guru, Indra precisou expiar o terrível pecado
de assassínio do Guru. Um dos efeitos desse mau karma levou Tvashtri, o
pai enlutado de Vishvarupa, a ser instigado a criar o gigantesco demônio
Vitra. Tvashtri ordenara que Vritra vingasse a morte de Vishvarupa e,
somente com imensa dificuldade, Indra veio a matar o demônio. Pelo fato
de Vitra ter sido o filho de um Vidente, sua morte ocasionou ainda outro
mau karma, determinando que Indra cumprisse a penitência de ficar mil
anos aprisionado nas fibras do caule de um lótus florescido em um lago
longínquo. Quando Indra finalmente obteve êxito em aplacar Júpiter após
todos aqueles infortúnios e manifestou-lhe as boas-vindas pelo regresso
como o Guru dos Deuses, a estrela de Indra brilhou novamente e ele
conquistou o predomínio sobre seus inimigos.

Por que delongar-se mais nos fatos? Nenhum outro planeta é comparável
a Júpiter. Eu consagro minha reverência”, concluiu o pundit, “àquele
Júpiter que, ao ser devidamente propiciado, destrói todos os seus
inimigos, porém, se desdenhado, arruina sua prosperidade.”

XXXXXDesmistificando o marana-sthana"

Geralmente os grahas em marana-sthana se encontram em casas


negativas, daí de ser até redundante dizer que farão o mal. Vejam só:

Surya - 12 (dusthana)

Chandra - 8 (dusthana)

Mangala - 7 (maraka)

Budha - 7 (maraka)

Guru - 3 (trishadaya; oito da oito)

Shukra - 6 (dusthana)

Shani - 1 (maléfico afligindo o lagna)

Rahu - 2 (maraka)
Todos esses posicionamentos, quando ativados por dashas, tem o
potencial para matar, desde que a faixa de longevidade prometida no
mapa tenha sido alcançada e tais grahas estejam aflitos. Porém, exceto
por Chandra na oito, Surya na doze e Shukra na seis (os quais estão em
dusthanas), tais posicionamentos não prometem a destruição dos grahas
envolvidos nem dos temas que esses presidem. Um graha estar na um,
dois, três ou sete, como ocorre com os demais marana-sthana, não
implica em nada terrível, pois um, dois e sete são casas em geral
benéficas, ao passo que a três é medianamente maléfica. Logo, é um
grande exagero dizer que marana-sthana destrói os temas dos grahas
envolvidos e traz sofrimentos severos.

Embora dois e sete tenham sido definidas como marakas, o impacto disso
é sentido apenas nas dashas de grahas relacionados a tais casas, por que
de resto dois e sete não são casas maléficas. Já quanto a Shani no lagna,
ele pode afetar de maneira negativa o indivíduo por se tratar de um
maléfico em um kendra, particularmente no lagna, mas ainda sim, seus
temas são beneficiados.

* Resposta que foi dada aqui no fórum em relação ao impacto do marana-


sthana ou marana-karaka-sthana.

om tat sat

Gaura Hari dasa

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Shravana é um nakshatra socialmente ativo que se diverte em


negócios/relações públicas.

É um nakshatra que se comporta de maneira prática e direta, ainda que a


mantenha a cordialidade, sendo esse seu principal objetivo.

Quando está se elevando (no ascendente), provavelmente a pessoa será


madura em sua abordagem, astuta, bem educada e receptiva, com um
olhar alerta.

A aparência é uma mistura de suavidade lubar e rigidez saturnina.


Essas pessoas geralmente são inteligentes na conversa e são hábeis em
colocar os outros à vontade rapidamente.

Hoje em dia, a maioria deles (nativos de shravana) pode ser visto gastando
muito tempo no telefone!

Se um nativo sob a influência deste nakshatra vai ouvir mais ou falar mais,
depende do planeta posicionado neste asterismo. Por exemplo, se
Saturno estiver posicionado neste nakshatra, poderá ouvir mais e pode
achar difícil falar, enquanto uma pessoa que tem Marte colocado neste
nakshatra pode ser tagarela, mas pode não ser muito bom na arte de
ouvir.

A fraqueza deste nakshatra geralmente está na generosidade excessiva


que leva a dívidas e pobreza. Também pode fazer inimigos através de
intolerância ou posições éticas extremas.

Este nakshatra não é favorável para ter e criar crianças.

Isso parece ser verdade em gráficos onde este asterismo cai na casa cinco.
Quando Ascendente ou Lua é colocado neste asterismo, ou é colocado na
quinta casa, ou o quinto senhor é colocado neste asterismo, geralmente
denota poucas crianças e o nativo desfruta pouca felicidade deles.

Pelo contrário, as crianças acabam sendo sempre uma fonte de ansiedade.

No esquema universal das coisas, Shravana se relaciona com 'apradhrishya


shakti' - o poder de dar vitória permanente.

Seu simbolismo tem grandes metas alcançáveis, e a força para alcançar as


primeiras. A única coisa que é mencionada é que essa força não é força
pessoal, mas a força coletiva, que surge devido a uma aliança com o forças
superiores do bem, quando alguém está sinceramente e
desinteressadamente tentando estabelecer a justiça sobre a injustiça.

Capítulo 7. VÊNUS
Todos aguardavam o pundit requintado, sofisticado e sociável de Vênus,
cujo ensejo para contestar a difamação contra seu planeta preferido havia
chegado. Ele atuou de maneira Venusiana: descontraída, obsequiosa e
amigável. Os Venusianos amam a harmonia, de modo que essa autoridade
apresentou sua elegante réplica de modo suave e sem agressividade.

“Júpiter é um planeta potente”, iniciou o pundit, “não resta dúvida. No


entanto, Vênus apresenta uma aptidão que nem mesmo Júpiter tem: pode
ressuscitar os mortos com o auxílio de Sanjivani Vidya. Eis o porquê de
Vênus ser o mais poderoso de todos os planetas. Ele é o Guru dos Asuras,
os quais o servem dia e noite, pois ele utiliza o Sanjivani Vidya para
ressuscitar aqueles que sucumbem nas batalhas contra os deuses. A
grandiosidade de Vênus é absolutamente indescritível em sua plenitude.
Ele é aclamado em todos os três mundos, pois seu poder é impressionante
e seu heroismo, incomparável. A reverência a Vênus impele todos os
obstáculos, preocupações e doenças que envolvem uma pessoa a fugirem
para longe, pois ele tritura o karma negativo. Vênus é de uma vasta
sagacidade e um verdadeiro Brahmana, um especialista em todas as
formas de erudição. Todos os que o reverenciam realizam seus desejos
mas acalentados, e aqueles que observam a promessa noturna por um
ano tornam-se felizes e vigorosos, geram filhos, alcançam boa sorte,
superam todos os obstáculos e são enviados para o reino de Vênus após a
morte.

O venturoso e fascinante Vênus apresenta um corpo de porte médio e


bem nutrido, mãos longas, ombros proeminentes, um peito largo e cabelo
curto encaracolado. Transbordante de virilidade, ele é inteligente, belo e
sensual. Sua constituição é kapha-vata, e sua cor assemelha-se à neve, à
alvura da flor de jasmim, ao oleandro perfumado e ao caule de lótus.
Apreciador de alimentos sumosos, da musica e da feminilidade, seu metal
é a prata e a pedra é o diamante. O Senhor Vênus, representa os olhos em
um horóscopo, e um Vênus exaltado em um mapa natal proporciona belos
olhos.

Senhor do Sêmen e do Óvulo, do Sudeste, da sexta-feira, de Libra e Touro,


Vênus é conhecido como Ushanas, o Luminoso, o Poeta, o Níveo, o
Imaculado, Aquele que atingiu a Costa Distante dos Vedas e Vedangas, o
Dono de Profunda inteligência, o Versado na Ciência Política e o Guru dos
Asuras. Vênus é o filho do Rishi Bhrigu e sua esposa Puloma. Rishi Bhrigu,
assim como Rishi Angiras, nasceu diretamente do sêmen de Brahma, o
que significa que Vênus e Júpiter, os dois adversários implacáveis, são
primos em primeiro grau.

Bhrigu cumpria intensa penitência na montanha Mandara, e Vênus, que


era ainda jovem, encarregava-se de atender às necessidades de seu pai.
Em certa ocasião, Bhrigu encontrava-se absorvido em um transe de
meditação profunda e o solitário Vênus apreciava a beleza do céu quando
a belíssima Apsara Vishvachi deslizou por seu campo de visão. Ao fitá-la, o
coração do jovem foi tomado de tal arrebatamento que ele permaneceu
imóvel como uma estátua, absorto naquele encantamento, e todos os
seus pensamentos fixaram-se apenas nela. Para desviar sua atenção dela,
ele direcionou a mente para Indra no mundo dele, onde foi recebido com
apreço. Todavia, à medida que passeava pelo céu, inesperadamente
deparou com a Apsara cuja beleza atraíra seus pensamentos no primeiro
encontro.

Foi amor à primeira vista e, para satisfazer seu desejo, Vênus criou um
refúgio de ramagem densa em um pequeno recanto do céu e o envolveu
em escuridão. Em seguida, aquele casal entregou-se ao amor em seu
caramanchão por oito ciclos das Quatro Eras. Quando o bom karma de
Vênus havia finalmente se esgotado, ele tombou do céu em direção ao
Lua, de onde sua alma atingiu a Terra por intermédio da chuva que caía
sobre um arrozal. Adentrando o sêmen de um Brahmana que comera o
arroz e, depois, o ventre da esposa do Brahmana mediante o sêmen dele,
Vênus veio a nascer naquela família Brahmana.

Em seguida, ele levou uma vida austera no Monte Meru pelo tempo que
resistiu a vida do Progenitor daquela época até que seu caminho cruzou
novamente com Vishvachi, que havia sido condenada a viver lá como um
cervo feminino. Ele se apaixonou pela corça e acasalou-se com ela, e o
fruto dessa união foi uma criança humana, a qual distraía a concentração
dele na meditação. O Brahmana que havia sido Vênus morrera picado de
cobra não muito tempo depois para então renascer como Príncipe de
Madras e governou aquela região por muitos anos. Posteriormente, ele
passou por inúmeras vidas, incluindo uma como um bambu na floresta e
outra como píton, até que veio a renascer como o filho de um Vidente que
vivia às margens do Rio Ganges.

Seu corpo original, entretanto, há muito tombara por terra; todavia,


mesmo após sua longa exposição ao vento, chuva e sol, o poder da
expiação de Bhrigu o impedira de se deteriorar ou ser devorado.

Após o escoar de mil anos divinos, Bhrigu abriu os olhos para encontrar
estendido nas proximidades não seu filho vivo e sim um corpo em
inanição e esgotado. Pequenas aves se aninhavam nos vincos da pele e as
rãs se refugiavam na cavidade do estômago. Em fúria por causa da morte
prematura de seu filho, ele estava prestes a esconjurar Yama, o Deus da
Morte, quando este apareceu diante dele e disse-lhe: ‘Por favor, não
perca seu poder espiritual acumulado ao maldizer-me. Todos os seres
existentes são meu alimento, eu já devorei universos incontáveis. Além
disso, seu filho caiu nesse estado em decorrência das próprias ações’, as
quais ele então relatou ao pai trastornado. Yama concluiu dizendo-lhe:
‘Ele se encontra cumprindo penitência nas margens do Rio Ganges; abra
seu olho interior e veja por si mesmo!’

Yama, em seguida, reviveu o corpo de Vênus, que se levantou e prostrou-


se diante de seu pai. Bhrigu então esclareceu ao menino sobre suas vidas
passadas e lhe mostrou o caminho para o êxito espiritual. Vênus se pôs
nesse caminho com o intuito de conquistar a compaixão do Senhor Shiva.
No entanto, muito mesmo após tê-Lo reverenciado por cinco mil anos,
não havia alcançado nenhum resultado. Então, determinou-se a viver
meramente de fumaça por mais mil anos até que Shiva lhe aparecesse. O
Senhor Shiva finalmente se manifestou e consagrou Vênus para vir a ser o
filho Dele.

Shiva também instruiu Vênus em Sanjivani Vidya, que é conhecido apenas


por Shiva, Sua esposa Parvati e Seus dois filhos Ganesha e Skanda.
Portanto, Shiva designou Vênus como o melhor dos planetas e disse-lhe
que seu despontar no céu determinaria o desempenho de todos os rituais
auspiciosos. É por essa razão que os casamentos são realizados apenas
quando Vênus se mostra no céu. O próprio Vênus teve várias esposas e foi
abençoado com filhos e filhas.

Vênus tornou-se o filho do Senhor Shiva da seguinte maneira: Parvati, em


uma ocasião, tapou os olhos de Shiva por brincadeira, mergulhando o
Universo em súbita escuridão. Ao retirar as mãos dos olhos, prontamente
Parvati devolveu a Liz ao Cosmo e viu à sua frente um menino. Quando
perguntou a Seu esposo de onde viera a criança, Ele respondeu-lhe rindo:
‘Ó Deusa, concebestes ao criar a escuridão. Ele é seu filho. Vamos chamá-
lo Andhaka (Escuridão)’. Parvati recusou-se aceitá-lo, então o Senhor Shiva
confiou Andhaka ao Asura Hiranyaksha como filho adotivo, e o menino
cresceu rapidamente, transformando-se em um temerário demônio que
atormentava os deuses sem piedade. Quando, durante uma guerra com
os Devas, o exército de Andhaka foi aniquilado pelo poder esmagador do
exército celestial, ele fugiu do campo de batalha e refugiou-se com seu
preceptor Vênus, o qual o tranquilizou e ressuscitou o exército Asura.

Irritado com essa tática, o Senhor Shiva capturou Vênus, engoliu-o e,


enquanto ele permanecia recluso dentro do Senhor Shiva, o triunfo da
guerra voltou-se decididamente contra os Asuras. Vênus perambulou no
corpo do Senhor Shiva por cem anos celestiais. Dentro da barriga Dele,
observou todos os universos, todos os Devas e os Asuras e até mesmo a
guerra. Finalmente, não encontrando outra maneira para sair, ele emergiu
através do pênis de Shiva e então prestou reverência àquele deus excelso.
Sensibilizado, Shiva o denominou Shukra (o que significa Alvura, o planeta
Vênus e Sêmen) e o reconheceu como filho Dele, cumprindo assim Sua
promessa. É a este Vênus, o filho de Shiva, o planeta que possui o
Sanjivani Vidya, a quem me curvo.”

Nomenclatura de nakshatras-2

Consoantes anthastha (pratos finais)

" vivendo no meio ou

Consoantes interiores "


(Anth-Stha Vayanjan): em sua pronúncia, há um toque mútuo de língua,
paladar e dentes, lábios. Mas nem um toque completo. Estas Consoantes
sons entre vogais (swar) e consoantes (vayanjan). São tipo de consoantes
multidimensional. Eles são quatro em números como "Ya, ra, la, VA" (ya,
ra, la, VA)

Agora vamos dividir nomenclatura de nakshatras como por categoria de


consoantes.

Consoantes anth (receita final) (vivendo entre os ingredientes)

Consoantes nakshatras

1. Rohini (rohini)

2. Vishakha (ramo)

3. Revati (revati)

Estes três nakshatras têm propriedade de viver entre todos (Consoantes /


dependentes) e viver sozinho também (Vogais / independentes).

Esta propriedade faz-lhes bons amigos, manipulador, diplomatas,


mediadores etc. Nas suas vidas.

Nomenclatura de nakshatras-3

Uusham Consonents (pratos quentes)


(consoantes vayanjan): pronúncias destas consoantes jogam ar quente
(urja) da boca. As consoantes em que o ar sai enquanto se esfregando ou
se esfregando em um determinado lugar na boca, são chamadas de
consoantes quentes. Também são quatro em números como " Sh, ksh, SA,
ha " (Śa, ṣa, SA, ha)
Consoantes usham (pratos quentes) (receitas quentes)
Uusham Nakshatras:
1. Mão (mão  :)
2. Swati (swati)
3. Shatbhisha (śatabhiṣā)
Estes três nakshatras têm propriedade de calor significa que estes
nakshatras têm muita energia ou energia em si mesmo. E entre três o
nível de energia também pode ser diferenciado. Quanto a:
1. Swati (svāti)-tem apenas metade de " Sa "" s " o que significa que eles
têm energia mas cerca de 50 % para mostrar ao mundo.
2. Hasta (hasta)-tem um full e meio ushmm vayanjan (ha e s) significa que
nativo terá cerca de 75 % de energia para mostrar ao mundo.
3. Shatbhisha (śatabhiṣā) - tem dois vayanjan cheio completos (śa e ṣa)
significa que nativo terá 100 % de energia para mostrar ao mundo.

Capítulo 8. SATURNO

Naquele momento, para evitar novas disputas, o Rei Vikramaditya acenou


para que se acalmassem e disse: “Conte-me agora sobre o sétimo
planeta.” O sétimo pundit era de porte alto, franzino e taciturno, e suas
vestimenta e postura denotavam sua natureza conservadora
tradicionalista: era o próprio retrato da autoridade disciplinada. Ele falava
com o olhar ligeiramente voltado para baixo, e um tom de severidade
sombreava sua voz. Suas palavras reverberavam pelo palácio de mármore
como o crocitar de um corvo que avança saltitante na superfície de uma
geleira distante.

“Ó Rei!”, iniciou o pundit, “Saturno é o supremo aterrorizador entre os


planetas. Todos o temem, pois ele rege a perda e o infortúnio. Quando se
torna irado, arrebata tudo o que possuímos em um breve momento,
porém, se propiciado, ele nos concede um império. A dádiva de Saturno
proporciona o contentamento, enquanto a fúria dele nos arruina de tal
modo que até nosso nome é fatalmente desprezado no mundo humano.
Saturno determina a longevidade e a morte, pois é o Senhor do Tempo. A
ambição dos réis é desmedida, porém suas vidas são efêmeras. Todos os
soberanos que, com todo seu poder, já regeram a Terra foram reduzidos
pelo Tempo a fábulas contadas pelos outros. Até mesmo o Rei Indra e
todos os deuses são tomados de pânico diante da presença de Saturno,
pois, ao longo das eras, muitos milhares de Indras sucumbiram pelo poder
do Tempo.

O Senhor Saturno é alto, sombrio, tem membros longos, é macilento, com


olhos castanhos avermelhados, unhas e dentes longos, veias salientes,
estômago encovado, barba longa, cabelos emaranhados, volumosos e
ásperos e pelos hirtos pelo corpo. Ele é coxo e seus membros são rígidos;
sua constituição é vata. É intensamente rigoroso, de uma autoridade
cruel, e seu olhar, o qual é voltado para baixo, é simplesmente
aterrorizante. Ele é um Shudra, e alguns o classificam até mesmo como
um Pária. Ocupa-se como prensador de óleo e reverencia Kala Bhairava (o
Poderoso Negrume Aterrorizador). Seu metal é o ferro e sua pedra
preciosa é a safira azul.

Senhor dos Tendões e dos Nervos, do Oeste, do sábado e das constelações


de Capricórnio e Aquário, ele é conhecido também como o Vagaroso, Filho
da Sombra, o Anguloso, o Funesto, o Infinito, o Causador do Fim, o Voraz,
o Constante, o Controlador, o Faminto e o Macilento.

Saturno é o filho do Sol e de Chaya, sua esposa Sombra. Assim que


Saturno nasceu, voltou o olhar para seu pai, causando-lhe vitiligo; em
seguida, seu olhar desceu sobre o condutor da carruagem do Sol, o qual
caiu e quebrou a perna; e, quando aquele olhar pousou nos sete cavalos
da carruagem do Sol, todos ficaram completamente cegos. O Sol tentara
uma série de remédios para remover aquelas enfermidades sem obter
nenhum resultado. Foi somente quando o olhar de Saturno os deixou que
a pele do Sol se recompôs, o fêmur de seu cocheiro se restabeleceu e seus
cavalos recuperaram a visão.
Embora Saturno tenha se tornado um planeta após ter cumprido
penitência em Benares e propiciado o Senhor Shiva, ele não poupou
sequer seu benfeitor. Quando Ganesha, o filho de Shiva, nasceu, sua mãe,
Parvati, quis mostrar a criança a Saturno. Saturno a advertiu com polidez
que não o fizesse, mas, quando ela insistiu, Saturno olhou para o menino
relutantemente, apenas com um olho. No mesmo instante, a cabeça de
Ganesha se reduziu a cinzas. Para impedir que Parvati, em sua fúria,
destruísse o Universo, o Senhor Vishnu voou para o Norte em sua águia
Garuda e, encontrando um elefante macho extenuado pelas relações
sexuais com sua fêmea, cortou a cabeça dele e retornou com ela unindo-a
com êxito ao corlo de Ganesha.

Se desejarem evitar que Saturno venha a devastar suas vidas, assim como
fez com muitas outras, ofereçam-lhe regularmente aos sábados, perante
uma imagem desse planeta, feita de ferro, oblações de sementes de
gergelim preto, óleo de gergelim e açúcar; além disso, não deixem de
fazer as doações de ferro e gergelim aos necessitados, também aos
sábados. Presto minha reverência solene ao Senhor Saturno, cuja cor é
aquela do puro anjana (pasta escura que é medicinal como colírio), o qual
é o filho do Sol e da Sombra e cujo irmão é Yama, o Deus da Retidão e da
Morte.

Capítulo 9. RAHU E KETU, OS NODOS LUNARES

Quando o simpatizante de Saturno parou de falar abruptamente, um


silêncio estarrecedor desceu sobre a sala de audiência, até que o oitavo
pundit recobrou sua voz: “Rahu e Ketu, os Dois Nodos nascidos na raça
dos Asuras, são os planetas mais terríveis. Sempre que os luminares Lua e
Sol entram no espaço desses Nodos, estremecem de medo, pois esses
demônios causam um eclipse quando cruzam com eles. Alguns afirmam
que Rahu deliberadamente aflige o Lua, e Ketu, o Sol. Além disso, Rahu e
Ketu ofuscam a vida dos seres humanos e, embora não poupem ninguém,
podemos nos tornar afortunados se os reverenciamos e devotarmos
oferendas apropriadas a eles. Uma vez que, dentre os planetas, eles são
particularmente cruéis, é de suma importância reverenciá-los
regularmente. Tornando-se propiciado, Rahu acumula de bênçãos e
remove as moléstias e o medo das cobras, e Ketu, quando apaziguado,
concede a sabedoria transcendental.

Rahu é dotado de inteligência, apresenta constituição vata e é a cabeça


decepada do filho do poderoso Viprachitti com sua esposa Simhika, a irmã
de Prahlada. Como é de conhecimento de todos, Prahlada tornou-se
imortal por causa da sua devoção a Senhor Vishnu. Ketu é a contraparte
do corpo do qual Rahu era a cabeça. Há quem afirme que um cometa é a
cauda de Ketu que se fez visível. A aparência de Rahu é como um fumegar
preto-azulado; ele mora na floresta e inspira o temor. O medonho e
aterrorizante Ketu, o mais importante entre as estrelas e os planetas, é
semelhante a Rahu, porém de cor variegada. No templo, o ícone de Rahu
apresenta uma meia-lua na cabeça, e a imagem de Ketu traz uma espada e
uma lamparina em suas mãos. Rahu é inerente ao chumbo e à ágata, e
Ketu, à terra e à turquesa. Unidos, eles regem u Sudoeste. Rahu é
denominado Svarbhanu, Ministro dos Asuras, Meio-Corpo, o Eterno
Tempestuoso, a Serpente, o Perseguidor dos Luminares, o Atroz, o Rei dos
Dominadores, o Negrume, o Aterrorizante, o Poderoso, o Colmilhudo,
Olhar Cruel, Indolência e Abdominoso. E Ketu é conhecido como o
Cristado, o Portador do Estandarte, a Cabeça, o Dirigente, Cabeça
Enfumaçada e o Amedrontador.

Rahu e Ketu foram separados na época do revolvimento do Oceano de


Leite, que ocorreu por causa da maldição de Durvasas -o Insólito Irritadiço,
irmão do Lua. Essa maldição de Durvasas causou o declínio da glória, do
esplendor e da prosperidade dos Devas, do mesmo modo que o Lua
definhou quando foi execrado por Daksha. Abatidos e desamparados, os
celestiais consultaram Brahma, o qual conferenciou com o Senhor Vishnu.
E foi então que lhes disse Vishnu: ‘Os tempos atuais são propícios a seus
inimigos, os Asuras, e não a vocês. Terão de aguardar o momento propício
até que o Tempo venha a favorecê-los. Enquanto isso, façam as pazes com
seus inimigos e cooperem com eles na tarefa de revolver o Oceano de
Leite para que, desse modo, obtenham Amrita (o Néctar da
Imortalidade)’.
E assim o fizeram. Adicionando toda espécie de ervas medicinais,
arbustos, trepadeiras e outras plantas ao Oceano e usando o Monte
Mandara como o bastão da batedura e a Serpente Vasuki como a haste da
batedura, os Devas e os Asuras agitaram vigorosamente o Oceano de
Leite. Invisível, o Bem-Aventurado Vishnu os ajudou sob a personificação
da Tartaruga Primordial, simultaneamente sustentando a montanha em
suas costas e pressionando para baixo o Oceano. O fluxo e o refluxo das
marés que observamos hoje no Oceano provêm do ondular feito pela
respiração da Tartaruga Divina enquanto dormia acalentada pelo fundo
rochoso do Monte Mandara, que roçava em suas costas quando girava
durante o revolvimento.

O Senhor Vishnu também auxiliou naquela tarefa ao tornar Vasuki


resistente à dor e ao entrar nos corações dos Devas e dos Asuras para
encorajá-los. Segundo as palavras do Srimad Bhagavata, ‘Com a
desenvoltura furiosa dos alucinados, eles agitaram o Oceano com toda a
sua força, causando uma consternação violenta entre as criaturas
aquáticas’. Os Asuras, presunçosos de seu conhecimento e glória,
insistiram em segurar a cabeça de Vasuki, e Vishnu havia aconselhado aos
Devas a não contestarem. Assim, os Devas ditosamente agarraram a
cauda de Vasuki e, enquanto agitavam o Oceano, assistiam aos Asuras
serem atingidos pelo veneno causticante destilado pela serpente afligida.

A primeira substância a emergir do Oceano de Leite durante seu


revolvimento foi o famoso veneno Halahala, que parecia prestes a destruir
o Universo. Ele lançava as substâncias de forma atabalhoada para o
Senhor Shiva, O qual as aparava, mas não engolia. Ele as mantinha em Sua
garganta, que se tornou azul. As gotas de veneno que escorriam de Suas
mãos eram sorvidas pelos escorpiões, cobras, répteis e plantas venenosas.

Em seguida, emergiu Kamadhenu, a vaca realizadora dos desejos, que


coube aos Rishis. Depois, surgiu Ucchaishravas, o cavalo celestial (Orelha
Levantada), que foi requisitado por Bali, o Rei dos Asuras. O quarto
tesouro foi Airavata, o elefante celestial, cabendo a Indra. O quinto foi a
gema Kausthubha, que o Senhor Vishnu depositou em Seu próprio peito.
O sexto tesouro foi Parijataka (a árvore dos desejos), a qual foi
transplantada para o céu. Em seguida, surgiu um grupo de Apsaras,
atraindo todos os celestiais. A oitava preciosidade foi a fascinante Laksmi,
a Deusa da Prosperidade, A qual elegeu Vishnu para Si. O olhar
misericordioso de Laksmi aperfeiçoou todas as virtudes dos celestiais,
dotando-os de beatitude. Os Asuras, tendo sido abandonados por Laksmi,
perderam todas as qualidades nobres, quais sejam, bravura, domínio e
cooperação, e propensões como a ganância ganharam ascendência em
suas mentes. Após Laksmi, apareceu Varuni, a divindade do licor, a qual os
Asuras conservaram em seu poder desde que Vishnu desposara Laksmi.

Finalmente, surgiu Dhanvantari, o Deus da Medicina, trazendo em suas


mãos o frasco do Amrita. Os Asuras o arrebataram e o teriam devorado se
Mohini (a Encantadora) não tivesse surgido em cena. Quando Mohini
exibiu diante de todos a mais bela forma feminina já vista no Universo, os
Asuras consumiram-se de desejo por ela. Eles sequer suspeitaram que Ela
era o Senhor Vishnu camuflado. Mohini concordou em dividir o Amrita
entre os Deuses e os Asuras somente se estes acatassem as ações dela,
independentemente de parecerem certas ou erradas. Ofuscados pelo
desejo por ela, os Asuras aceitaram.

No dia seguinte, Mohini movia-se por entre os exaustos batedores, com


suas vestes insinuantes que deixavam à mostra seus voluptuosos seios,
murmurando suavemente aos Asuras ainda entorpecidos, à medida que
servia o tempo todo o Amrita aos Devas. Rahu disfarçou-se e,
entremeando-se aos deuses, sentou-se entre o Sol e o Lua, conseguindo
assim beber uma gota do Amrita. Percebendo a trapaça, aqueles dois
astros fulgurantes se apressaram a delatá-lo a Vishnu, O qual decepou a
cabeça de Rahu com o disco Dele. Pelo fato de as gotículas do néctar até
aquele momento terem atingido apenas seu pescoço, o corpo de Rahu
caiu morto, porém sua cabeça sobreviveu para torturar o Sol e o Lua por
terem denunciado-o. Rahu os engole com toda satisfação; entretanto, por
ter se tornado apenas uma cabeça, os luminares passam através dela e
tornam-se visíveis novamente quando o eclipse termina. O corpo de Rahu
foi reanimado mais tarde e tornou-se Ketu. O alho brotou onde as gotas
de sangue de Rahu caíram na terra; suas qualidades medicinais são
comparáveis às do Amrita, porém causa um efeito semelhante a Rahu na
mente daqueles que o consomem.
Eu reverencio Rahu e Ketu, os dois Planetas-Sombra que obscurecem a
mente daqueles a quem afligem.”

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Capítulo 10. SUPLICANDO PELO UNIVERSO

Após certa ponderação, o Rei Vikrama disse: “Então parece que o Senhor
Vishnu, em forma de Mohini, a Sedutora, auxiliou os Devas a se
apossarem do Amrita que cabia aos Asuras. O furto também é um mau
karma, não é?”

“Sim, Vossa Majestade, e mais tarde os deuses tiveram de pagar por isso”,
replicou o oitavo pundit. “Tão logo perceberam a dissimulação de Mohini,
os Asuras atacaram os Devas, contudo os deuses se encontravam
fortalecidos pelo Amrita e, assim, facilmente derrotaram seus adversários,
que se encontravam enfraquecidos. Após a batalha, Vênus empregou o
Sanjivani Vidya para reviver os Asuras que haviam morrido, inclusive Bali,
o Rei deles. Embora esgotado, o nobre Bali não se lamentou, pois ele era
um filósofo e compreendia bem quão evanescente é a vida terrena.

Após Bali ter se recuperado da derrota e da morte, aceitou a orientação


de Vênus e de outros membros da família de Bhrigu que eram seus
conselheiros e alcançou elevado poder espiritual ao cumprir penitências
severas. Eventualmente, em um momento cósmico que era auspicioso aos
Asuras e desfavorável aos Devas, Bali pôde finalmente conquistar o céu.
Então, foi a vez de Júpiter aconselhar seu Rei Indra para que se recolhesse
e aguardasse o momento propício até que sua estrela inimiga cedesse.
Portanto, Bali tornou-se o dirigente do Universo, e Vênus orientou-o a
executar o sacrifício dos cem cavalos para que ele pudesse manter sua
nova ascendência e consolidar a recente posição de soberano cósmico.

Aditi, que é a mãe de todos os Devas, ficou tão aflita por causa do
infortúnio que se abateu sobre seus filhos que seu esposo, o Rishi
Kashyapa, a fez cumprir um voto, inclusive a abstinência de leite, durante
a quinzena brilhante do mês lunar de Phalguna. No decorrer desse voto, o
Bem-Aventurado Vishnu apareceu a ela e prometeu nascer como seu
filho. Foi então que um segmento de Vishnu penetrou em Kashyapa, o
qual o transmitiu a sua esposa. Quando o filho deles nasceu, manifestou-
Se em uma forma divina aos pais Dele para que pudessem saber da
verdadeira identidade de seu filho e, no momento seguinte, assim como
um ator troca de roupa, transformou-Se em um pequeno Brahmana. Os
deuses e os sábios que conduziram a cerimônia pós-natal Dele O
batizaram de Vamana. Tão logo essas formalidades se concluíram, Ele se
pôs a caminho de Bhrigukaccha (atual Bharuch), às margens norte do
supremo Rio Sagrado Narmanda, local onde ocorrera o sacrifício dos
cavalos em nome de Bali.

A irresistível radiância espiritual de Vamana cativou de tal maneira os


convidados para a cerimônia do sacrifício que, quando ele chegou, todos
se levantaram ao mesmo tempo para recebê-Lo. Como era de costume,
Bali ofereceu-Lhe um presente. Vamana manifestou-se primeiramente,
exaltando a família de Bali e sua generosidade, iniciando por Prahlada, o
avô de Bali, a quem Vishnu aparecera no mundo como Homem-Leão
(Narasimha). Em seguida, enalteceu o pai de Bali, que sacrificara sua vida
quando os deuses solicitaram que o fizesse, embora soubesse que eram
Devas disfarçados de monges mendicantes. Então, Vamana pediu a
concessão de apenas três passos de terra.

O Rei Bali respondeu: ‘Esse é um pedido que deixa a desejar. Peça o


suficiente para mantê-lo vida afora’.

Vamana disse-lhe: ‘Não, por que seria eu ganancioso? Aqueles que estão
satisfeitos com o que o destino lhes proporciona desfrutam de uma vida
feliz; todavia, os que se deixam escravizar por seus desejos não se
satisfazem nem mesmo possuindo o Universo todo’.

Vênus, constantemente esmerado em proteger seus discípulos, advertiu o


Rei Bali: ‘O pedido deste pequeno Brahmana por apenas três passos de
terra soa como uma espécie de ardil, pois Ele não é outro senão o próprio
Vishnu disfarçado. Você não pode atender de modo algum a esse pedido’.

Contudo, Bali disse humildemente a seu Guru: ‘Ó excelso Guru, quando o


próprio Preservador do Cosmo vem a mim para pedir uma dádiva, como
posso rejeitá-Lo?’
Vênus tornou-se irado ao perceber que seu discípulo estava prestes a se
rebelar contra sua ordem e execrou Bali a ser desprovido de toda a
riqueza e glória que possuía. Bali curvou-se respeitosamente a seu
mentor, aceitando de boa vontade aquela imprecação. Assim, ele se
preparou para prestar o juramento tradicional da doação, o compromisso
de que ele de fato concederia o que lhe havia sido solicitado.

Entretanto, Vênus estava determinado a evitar que Bali perdesse o reino


dele. Como é do conhecimento de Vossa Majestade, ao final do juramento
da doação, é necessário que seja derramada água sobre a terra para selar
a promessa, tornando-se a própria terra testemunha. Assim que Bali
estava iniciando o proferir do voto, Vênus encolheu-se a um tamanho
minúsculo e entrou no bico do jarro de água para que nada saísse quando
Bali tentasse derramar a água sobre a terra.

Vamana, obviamente, percebia o que estava acontecendo. Ele pegou uma


folha de ponta afiada da sagrada gramínea darbha e a inseriu no bico do
jarro, espetando, desse modo, um dos olhos de Vênus. Então, a água
jorrou sobre a terra, mesclada ao sangue de Vênus, selando dessa forma o
juramento.

Vamana havia pedido tanta terra quanto pudesse cobrir com três passos
e, assim que o juramento foi selado, expandiu Seu diminuto corpo cada
vez mais, até que atingiu a Forma Universal. Bali contemplou o Cosmo
inteiro no interior daquela forma. Ele viu a Terra nos pés de Vishnu, o Sol
em Seus olhos, o céu na coroa de Sua cabeça, os Asuras, incluindo ele
mesmo, nos lábios de Vishnu, o fogo em Sua face, o dia e a noite em Suas
pálpebras, a água em Seu sêmen, o sacrifício em Seus passos largos, a
morte em Sua sombra, o poder ilusório em Seu riso, plantas em Seu
cabelo e rios em Seus vasos sanguíneos. Ao dar o primeiro passo, Vishnu
mensurou a Terra toda, e os céus foram quase que insuficientes ao
transpor de Seu segundo passo. Quando o pé do Senhor tocou o zênite do
céu, a unha do pé Dele rachou o Ovo Cósmico, fazendo fluírem as Águas
do Além (a Via Láctea), para baixo, as quais se tornaram tão puras pelo
contato do pé do Supremo que são conhecidas atualmente como o
sagrado Rio Ganges.
Ao Vishnu dar o terceiro passo, nada havia restado a ser medido. Os
demais Asuras naquele momento atacaram Vishnu, enfurecidos com Sua
duplicidade eterna, porém Bali os deteve dizendo: ‘Não há ser que possa
subjugar o Tempo e, no momento, os tempos não nos propiciam. No
passado, quando o Tempo lhes favoreceu, vocês derrotaram os deuses
muitas vezes e, quando o Tempo conspirar novamente a nosso favor, nós
os dominaremos. Esperem pacientemente, ó Asuras, pela vinda deste
Período favorável’.

Então, Garuda, a montaria de Vishnu, atou o Rei Bali com a laçada de


Varuna e disse: ‘Por não cumprir o que foi prometido, você deve ir agora
para o mundo inferior, impulsionado pela maldição de seu Guru’.

Assim, Bali implorou a Senhor Vishnu: ‘Por favor, pouse Seu terceiro passo
sobre minha cabeça porque, se eu quebrar minha promessa, perderei a
honra, então, prefiro perder a vida do que minha honra’. Apaziguado pela
predisposição de Bali a sacrificar a própria vida, o Senhor Excelso pousou o
pé Dele com estoicidade no topo da cabeça de Bali.

Foi quando Prahlada, o avô de Bali, chegou para que também pudesse
contemplar o Grandioso Senhor, O qual ele havia visto antes sob a forma
de Homem-Leão. Prahlada agradeceu a Senhor Vishnu por ter abençoado
seu neto ao despojá-lo de sua riqueza, e o Senhor Vishnu respondeu-lhe:
‘Antes de mais nada, eu depaupero quem eu desejo abençoar. A
prosperidade torna o homem orgulhoso e extremamente arrogante e o
faz menosprezar os outros, incluindo a Mim. Todo aquele que usufrui de
boa sorte na carreira, tem saúde, bondade, longevidade, sabedoria e
prosperidade, de nascença ou esforço próprio e, ainda assim, permanece
livre de orgulho e arrogância, obtém apenas por Minha graça. Pelo fato de
esse nobre Bali ter se conservado absolutamente sereno e impassível
mesmo diante da queda absoluta, concedo-lhe o benefício de que ele
próprio vai se tornar Indra no decorrer da próxima Era. Até lá, ele reinará
imortal sob a Terra’.

Cantando hinos de exaltação ao Senhor Bem-Aventurado, Bali partiu para


o novo reino, acompanhado por seu avô Prahlada. Para que o sacrifício
não fosse prejudicado, o Senhor Vênus então o completou por Bali. Todas
as falhas ou defeitos em qualquer ritual são reparados ao se recitar essa
história da doação do Universo ao Senhor Excelso feita por Bali.

E, assim, Vossa Majestade”, concluiu o pundit dos Nodos, “a vitória que os


Devas conquistaram por se apossarem do Amrita foi meramente
temporária e, por Vishnu ter burlado outrora, teve de implorar como
consequência mais tarde. Até mesmo a mendicância de Vishnu resultou
de seus frutos cármicos, ó Rei. O mecanismo do karma é muito profundo!”

(Continua...)

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Capítulo 11. O VEREDITO

Chegara o momento de o Rei Vikrama pronunciar o veredito. Tanto os


sábios como os frequentadores habituais, todos na corte se voltaram para
seu soberano na expectativa de absorver o néctar dos comentários dele,
semelhante aos girassóis que se movem em direção ao Sol para melhor
absorver seus raios. O Rei esquadrinhou em sua mente tudo que havia
sondado: as linhagens, as potências imbatíveis, as narrativas de heroísmo
e nobreza. Contudo, repetidas vezes sua mente retornara a Saturno e à
extrema crueldade Dele. Finalmente, uma espécie de melancolia peculiar
brotou no coração do Rei, um obscurecer temporário incompreensível, e
tais palavras repentinamente escaparam de seus lábios: “É preferível não
ter filho nenhum a ter um com o olhar tão abominável como o de Saturno.
Tendo o Senhor Saturno molestado o próprio pai, quem ele não
atormentaria? Dizei-me, ó sábios”.

Naquele momento -ordenado pelo destino-, Saturno estava de passagem


em seu veículo através dos céus. Ao ouvir aqueles comentários,
rapidamente pousou sua nave e adentrou a sala de conferência. Quando
aquele planeta, de elevada estatura, macilento e coxo, a personificação de
tudo o que é inexorável na vida, entrou a passos largos na sala do palácio,
o Rei e todos os que estavam presentes se levantaram imediatamente.
Suas vozes calaram-se de espanto e temor diante daquela visão
assustadora, e eles lançaram-se ao mesmo tempo, prostrando-se rígidos
como estacas.

Há algumas circunstâncias na vida que se desencadeiam logo após o


deslize de um comentário inadequado. Em tal situação, você deseja
simplesmente anular aquelas últimas poucas palavras -contudo, uma vez
verbalizada, a fala jamais pode ser invalidada, e aquele momento
insensato pode vir a ofuscar tudo o que venha a empreender pelo resto de
sua vida. Assim foi aquele momento para o Rei Vikrama. Seu coração saiu
pela boca e foi parar nos pés e nesse instante experimentou o tormento
do remorso quando então procurou enfrentar Saturno com desassombro
prostrando-se com a máxima submissão. E assentando a personificação da
inevitabilidade no próprio trono, o Rei Vikrama ofereceu àquele planeta
toda espécie de mesura e o reverenciou intensamente, ciente do que
fizera e de que seu destino já estava selado.

Quando o Rei finalizou, Saturno, com um semblante ameaçador, falou-lhe


em um tom de voz que soou com a calma fria da realidade: ‘Ó
Vikramaditya! Embora desconhecendo a extensão de minha capacidade,
insultou-me perante toda a assembleia. Você tem conhecimento de que
Indra e os demais Devas estremecem diante de mim? Você sabe que todo
aquele com quem me exaspero destruo totalmente; entretanto, o que
ainda não compreendeu é que não admito que permaneça sequer um
vestígio do réprobo; não, nem mesmo seu nome. Há pouco, enquanto
voava pelo céu, percebi quando manifestou sua repugnância por mim.
Conforme se apresenta, estou prestes a entrar na constelação de Virgem,
que ocupa a décima segunda casa de seu horóscopo. Isso significa que,
durante sete anos e meio, não terá escolha senão conhecer precisamente
quem sou. Para o momento, seu bom senso desviou-se de seu curso
apropriado, porém, em breve, conhecerá o que meus poderes
representam. Removerei toda essa presunção, marque bem minhas
palavras.

Você ainda não conhece minha competência. O Lua reside em uma


constelação do zodíaco apenas dois dias e um quarto; o Sol, Mercúrio e
Vênus, por um mês, Marte, por um mês e meio; Júpiter por doze meses, e
Rahu e Ketu, por dezoito meses; enquanto eu permaneço trinta meses
completos em cada signo e tenho espalhado um prolongado sofrimento
até mesmo entre os grandes deuses. Ouça minhas palavras com toda
concentração, ó Rei! Quando afligi Shri Ramachandra, a encarnação do
Próprio Deus, Ele foi banido para a floresta, e quando abordei Ravana, em
consequência, Shri Ramachandra e Lakshmana reuniram um exército,
invadiram Lanka, mataram Ravana e destruíram toda a sua família. Então,
agora, Rei Vikrama, melhor seria preparar-se para o infortúnio!”

Ao completar seu veemente discurso, Saturno saiu imediatamente,


enquanto Vikramaditya se prostrava. Em desespero, agarrando os pés
sombríos de Saturno, o Rei clamou ruidosamente: “Ó Senhor Saturno!
Perdoe-me por essa ofensa, eu vos imploro! Tenha compaixão deste
desafortunado pobre miserável!” Saturno disse-lhe: “Se eu demonstrar
compaixão para com você, jamais obterá a compreensão pessoal de
minhas habilidades. Ao menos uma vez, precisa experimentar o meu jogo,
de outro modo, sua insolência jamais o deixaria.”

Tendo dito isso, Saturno adentrou seu veículo e partiu em velocidade


espaço afora para seu reino. Corroído por um imenso arrependimento
pelo grave erro de insultar o Senhor Saturno, o Rei Vikramaditya deixou
sua corte às pressas com destino ao templo real, onde, tomado de aflição,
reverenciou a Deus.
Então disse a si mesmo: “Eu insultei Saturno, aquele planeta poderoso,
cruel e, certamente, colherei agora os frutos desse enredo. São os
resultados de meu próprio karma que me trouxeram a essa situação. Será
que o Lua havia concebido que roubar a esposa de Júpiter lhe causaria o
sofrimento da maldição de Daksha? Daksha se dera conta de que execrar
o Lua lhe custaria a cabeça? Todavia, nem mesmo aqueles que têm
consciência de suas ações estão livres de suas consequências. Por que o
próprio Bem-Aventurado Vishnu teve de voltar para suplicar a Bali o
Universo de volta após tê-lo enganado com o Amrita que os Asuras tinham
conquistado na agitação do Oceano? É preciso sofrer com paciência pelo
que tenha acontecido, o que é predestinado não se altera. De que adianta
se lamentar?”.

Capítulo 12. O INÍCIO DO PERÍODO DE SETE ANOS E MEIO DA


ASCENDÊNCIA DE SATURNO SOBRE A VIDA DE VIKRAMADITYA

Quando posteriormente Saturno, aquele planeta excepcionalmente cruel,


entrou na constelação de Virgem, na décima segunda casa do horóscopo
de Vikramaditya (contada a partir de seu Lua), um astrólogo
experimentado foi visitar aquele heroico monarca. Ele disse: “Soberano
Rei! O planeta particularmente severo chamado Saturno entrou na décima
segunda casa a partir de seu Lua, dando início a seu período de sete anos
e meio de sofrimento Saturnino. O senhor se referiu a esse planeta de
modo desprezível, embora ele seja aclamado como Mahakrura
(Extremamente Cruel) em todos os três mundos. Agora, para que possa
aplacar e escapar das aflições de Saturno, é chegado o momento de
oferecer donativos, prestar reverência e recitar mantras para Ele.
Recomendo que selecione um Brahmana sábio e devoto para que o
mantra de Saturno seja recitado 23.000 vezes em favor de Sua Majestade.
Após o término da recitação dos mantras, providencie para que 5.750
sacrifícios sejam oferecidos no fogo sagrado. Realize a doação de feijão
urad, roupas pretas, utensílios de ferro e óleo a um Brahmana e alimente
Brahmanas. Observe o uso de uma safira azul sem jaça em contato com
seu corpo. Após os mantras terem sido recitados em seu favor, haver
alimentado alguns Brahmanas, reverenciado e cultuado aqueles
Brahmanas que executarem os rituais para Vossa Majestade como se eles
fossem o próprio Saturno, então Ele será apaziguado. Ao tornar-se
satisfeito por intermédio dessas providências, Saturno vai protegê-lo no
transcorrer desses sete anos e meio do mesmo modo que ele protegeria o
próprio filho”.

O Rei Vikramaditya respondeu: “Certamente que envidarei todos os


esforços para propiciar Saturno, oferecendo generosas doações e fazendo
os preparativos necessários para que o devido ritual seja realizado, porém
não creio que ele ficará satisfeito comigo. Se ele afligiu a mãe e o pai dele
assim que nasceu, então que benefícios concederia para qualquer outra
pessoa? O que está escrito no destino de alguém passa a acontecer com
certeza e não há escapatória. Por favor, volte para sua casa”. Dizendo isso,
o Rei despediu-se do pundit.

Certo dia, pouco tempo depois, Saturno tomou a forma de um rico


mercador e chegou a Ujjayini para vender cavalos. “Ó ouvintes, prestem
atenção!”, disse o contador de histórias. Muitos homens ricos foram até
aquele mercador para adquirir cavalos e, quando o Rei Vikrama ouviu a
respeito, ordenou que o especialista da cavalariça fosse até lá para obter
excelentes cavalos. Obedecendo às ordens reais, o especialista visitou o
estábulo e selecionou um cavalo com ótimo pedigree. Ao tomar
conhecimento de seu preço, ele ficou tão assombrado que correu contar
ao Rei Vikrama, o qual ficou tão atônito que acabou indo ver aqueles
cavalos por si mesmo. Saturno, sob o disfarce do mercador, mostrou ao
Rei cavalo por cavalo, e ele examinou a todos, um por um. Quando o Rei
perguntou ao mercador o preço dos cavalos, Saturno replicou: “Vossa
Majestade! Somente após ter montado um cavalo e decidido se o agrade
é que então poderei lhe dizer seu preço”.

O soberano gostou de um cavalo chamado Sarang, portanto, fez com que


um cavaleiro o montasse, o qual, dando uma fustigada no lombo de
Sarang, levou-o para uma prova em uma pastagem das proximidades. A
cavalgada foi bem-sucedida, e o Rei ficou satisfeito. Nesse meio-tempo, o
mercador havia trazido outro cavalo chamado Akhlakh e disse a Vikrama:
“Este cavalo custa cem mil rupees. Sei que jamais foi pedido tal preço por
um cavalo; no entanto, se o senhor cavalgar um pouco este exemplar,
conhecerá precisamente sua marcha e qualidade. Então, será capaz de
avaliá-lo por si mesmo”. Assim, o Rei montou o cavalo e o conduziu para a
pastagem. Após conduzi-lo a meio galope, falou sem se dirigir a alguém
em particular: “Este cavalo é realmente fogoso e veloz”.

Tão logo essas palavras saíram de sua boca, Akhlakh deu um tremendo
salto e voou para o céu em uma velocidade vertiginosa. Quanto mais ele
saltava, mais distante eles voavam, então o Rei agarrou-se para proteger a
própria vida. Finalmente, eles penetraram em uma floresta densa de uma
terra distante e pousaram às margens de um rio. O Rei recobrou-se o
suficiente para pular do cavalo, o qual, assim como o rio, desapareceu
imediatamente de sua vista. Não avistando mais o cavalo e tampouco o
rio e rodeado por aquela floresta impenetrável, o Rei Vikrama foi
dominado por uma aflição intensa. Pesaroso, perguntou a si mesmo:
“Aonde irei e o que farei agora?”

O Sol pontualmente se pôs, e a escuridão espalhou-se em todas as


direções com tal rapidez que, logo, tornou-se impossível enxergar
qualquer caminho através da mata sombria. Ele não teve escolha senão
pernoitar embaixo de uma árvore até que, com a claridade do alvorecer
da manhã seguinte, emergiu da floresta com grande dificuldade,
penosamente assaltado pela fome e pela sede. Naquele momento, surgiu
um condutor de gado, o qual deu água ao Rei e mostrou-lhe o camino
para a cidade mais próxima, que se tratava de Tamalinda, a cerca de vinte
milhas de distância. Suspirando consternado, cheio de receio por seus
pressentimentos e fatigado, o Rei Vikrama pôs-se a caminho avançando
lentamente rumo a seu destino.

Distante em Ujjayini, os moradores esperaram pacientemente;


entretanto, quando ao anoitecer o soberano não havia ainda descido do
céu, eles soçobraram em desespero. A cidade inteira mergulhou em
imensa tristeza por causa do desaparecimento súbito de seu amado
senhor, e expressões de aflição espalharam-se entre as pessoas até a
medula dos ossos, assim como a dor se estende em um membro afetado.

Na manhã seguinte ao desaparecimento do Rei, o mercador de cavalos


abordou de surpresa o primeiro-ministro e disse-lhe: “Por favor, pague-
me pelo cavalo”. O primeiro ministro respondeu-lhe: “Quando o monarca
voltar, ele lhe pagará”. Então, ele enviou homens em todas as direções em
busca do soberano e, por não terem encontrado nenhum indício de onde
o Rei poderia estar, o primeiro-ministro finalmente foi obrigado a pagar as
cem mil rupees ao mercador, valor que ele mencionara a Vikrama.
Embolsando o dinheiro, Saturno tornara-se invisível.

Enquanto isso, o Rei Vikrama avançava lentamente rumo à cidade de


Tamalinda e, ao chegar, deparou com o mercado da cidade. Ele sentou-se
em frente à loja de um comerciante para descansar alguns instantes.
Ocorreu que as vendas do comerciante durante aquele período atingiram
o dobro de seu rendimento habitual. Percebendo isso, o lojista pensou
consigo mesmo: “Deve ser um homem muito afortunado que está aqui” e
saudou o Rei Vikrama com imenso respeito. E trazendo-o para sentar-se
em sua loja, o comerciante disse-lhe: “Por favor, limpe sua boca, mãos e
pés, banhe-se em seguida e venha a minha casa para fazer uma refeição.
Qual é sua casta, onde é sua casa e qual é seu nome?”

O Rei respondeu: “Sou um Kshatriya de nascença, e minha terra natal é


distante daqui. Vagando, vagando cheguei a esta cidade e, ao ver sua loja,
parei aqui um momento para descansar”.

O comerciante respondeu “O senhor expressou-se muito bem. De


qualquer modo, o senhor chegou; agora, por favor, vamos a minha casa”.
E, ao convidá-lo, ele o escoltou a uma residência bem mobiliada não muito
distante dali. Após o Rei Vikrama ter se banhado e realizado sua prática
devocional rotineira, o comerciante fê-lo sentar-se com grande pompa e
serviu-lhe uma deliciosa refeição com refinadas iguarias contendo o
complemento inteiro de todos os seis sabores [doce, azedo, salgado,
pungente, amargo e adstringente]. Logo que comeram até se fartarem, os
dois homens lavaram as mãos e o rosto e se puseram a mastigar nozes e
folhas de bétele.

Ocorreu que a filha do mercador, de nome Alolika (Serena), empenhava-


se para encontrar alguém que a agradasse para casar. Seu pai havia
buscado de forma diligente, sem ter encontrado um pretendente
apropriado, até aquele dia, quando o destino enviou inesperadamente
aquele afortunado, que parecia ser o companheiro perfeito para sua
menina. Assim, o comerciante chamou sua filha e disse-lhe: “Alolika!
Encontrei hoje o homem perfeito para você. Adorne-o (para demonstrar
que o elegera para esposo) e case-se com ele”.

A jovem respondeu: “Certamente meu pai; contudo, casarei com ele


somente após tê-lo testado. Preciso conhecer a extensão da sabedoria,
inteligência e percepção dele antes de desposá-lo. Após o cair da noite,
leve seu hóspede para dormir em meu ateliê. Eu o porei à prova lá e, se
ele passar em meu teste, casarei com ele”.

E, assim, o negociante enviou o Rei Vikrama para os requintados


aposentos de sua filha. Quando o Rei adentrou, a princípio impressionou-
se com as paredes que eram recobertas com uma diversidade de quadros
de elefantes, cavalos e pássaros. No meio da sala, fora colocada uma cama
com dossel na qual havia um colchão aveludado, coberto com uma colcha
branca e almofadas bordadas arranjadas em ambos os lados. Na parte
central do teto, havia um lustre adornado com pérolas em profusão.
Lâmpadas jorravam uma luminosidade semelhante à do luar sobre todo o
cenário, e guirlandas de rosas espalhavam sua fragrância pelo ambiente
quando tocadas pela brisa. Próxima à cama, havia uma mesa de marfim
onde frascos de água de rosas e uma variedade de essências perfumadas
foram dispostos.

Deparando com a decoração incomparável do ambiente, o Rei Vikrama


pensou: “Ó! Que morada e beleza é esta? O Rumo do karma é mesmo
desconcertante; a ninguém é dado conhecê-lo. Tudo isso me parece ser
uma das ilusões do Senhor Saturno, algo que Ele preparou para enganar-
me; não, não há nenhuma dúvida quanto a isso. Até mesmo a filha do
comerciante deve fazer parte das ilusões Dele. Agora, quero ver o que
acontecerá em seguida”. Então, ele foi para a cama, cobriu a cabeça e
fingiu que dormia.

Ele não conseguia dormir, então fingiu. Como é que iria dormir? Com o
olhar severo de Saturno fixado nele e com os sete anos e meio da
influência de Saturno atado a ele, o Rei deitou-se na cama com as
cobertas cobrindo sua cabeça, sufocado por pensamentos de calamidade
iminente.

Enquanto ele estava naquele estado, a filha do negociante, enfeitada com


dezesseis variedades de adornos, entrou no cômodo. Um precioso colar
de pérolas e diamantes embelezava seu delicado pescoço, sobre o qual
pendia seu cabelo repleto de pérolas. Trazia um diamante incrustado em
seu nariz. A beleza divina do corpo dela brilhava através de sua rica
vestimenta, como o cintilar de um relâmpago ilumina as nuvens douradas
ao anoitecer. Tomada de esperanças, ela adentrou aquele aposento onde
o tilintar de suas tornozeleiras ressoava alegremente e de seu corpo
exalavam perfumes. No entanto, quando se aproximou da cama, notou
que o Rei estava dormindo, tendo a cabeça coberta.

Alolika era experiente em testar pretendentes e habilidosa na arte de


unir-se com futuros noivos. Ela experimentara despertar o Rei aspergindo-
lhe água de açafrão; todavia, se o sono dele era apenas uma simulação,
como poderia ser acordado? Um homem adormecido pode ser induzido a
falar, porém aquele que está desperto ficará calado.

A filha do lojista tentou por três horas despertar seu pretendente em vão.
Finalmente, ela pendurou seu colar de pérolas em um cabide das
proximidades e, dando um suspiro profundo, deitou ambos, seu coração
palpitante e seu corpo trêmulo ao lado do Rei. Logo em seguida, foi
vencida pelo sono.

Após o quê, o monarca descobriu o rosto e pensou: “As pessoas intitulam-


me de corajoso e heroico e acreditam que estou sempre imbuído de
prestar assistência aos outros. Dia e noite, receei cair em pecado. Aqui se
encontra uma jovem donzela com a qual não casarei; como posso expor-
lhe minha situação? Se um sábio considera pecado até mesmo falar com
uma jovem solteira às escondidas, quanto maior não seria o pecado de
realmente tocá-la?”

Assim absorto em pensamentos, o Rei Vikrama presenciou um fenômeno:


um cisne pintado em um dos quadros da parede veio à vida. Então, este
deslizou da parede para o piso, andou com passos curtos e vacilantes até
o cabide onde o colar de Alolika estava e passou a comê-lo. O soberano
ficou estarrecido diante daquela desventura e pensou: “Este fato será um
enorme motivo de desgraça para mim; vai custar-me caro. Se eu tirar o
colar do cisne, perderei minha reputação de jamais recusar a alguém o
que me pede, uma vez que a recusa causa infelicidade; entretanto, se
deixar o cisne engolir o colar sem impedí-lo uma acusação de roubo
pairará contra mim. Bem, deixe-me ser acusado de roubo, mas não
destruirei meu conceito de generoso retirando o colar do cisne”. Assim
pensando, vikrama finalmente adormeceu.

Ao amanhecer, a jovem levantou-se e disse para si mesma: “Este homem


que meu pai arranjou para mim é um tolo impotente e está dormindo até
agora”.

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Capítulo 13. O REI VIKRAMA É INJUSTAMENTE ACUSADO DE ROUBO E


COLOCADO PARA TRABALHAR NA PRENSA DE ÓLEO

Lamentando-se, Alolika dirigiu-se a passos largos até o cabide para buscar


o colar que havia pendurado lá e, quando não o encontrou, asperamente
acordou o Rei e disse-lhe: “Agora eu percebi! Na verdade, você é uma
grande fraude, e não um fracote paspalho. Roubou meu colar e depois foi
dormir, mas não vai tirar proveito dele. Devolva-o e dê o fora”.

O Rei respondeu: “Jovem! Não peguei seu colar. Apenas dormi aqui e
estou sendo acusado injustamente”.

Indignada, a moça saiu enfurecida e foi protestar junto a seu pai: “O


senhor realmente encontrou um marido condizente comigo! Ele é um
grande impostor e um ladrão, dotado de talento para surrupiar. Roubou
meu colar durante a noite e o escondeu em algum lugar”. Ouvindo isso, o
comerciante saiu rapidamente ao encontro do Rei e o insultou: “Ó inepto!
Dei-lhe abrigo em minha casa, alimentei-o com as mais requintadas
iguarias, recomendei-o como esposo para minha filha e é assim que me
retribuiu? O que você fez?”
O Rei Vikrama respondeu: “Eu não roubei o colar dela. Foi o domínio de
minha má sorte que me atirou nesta situação desafortunada”.

Ao ouvi-lo, o comerciante perdeu o controle e disse a seus criados:


“Peguem este impostor, amarrem-no e deem-lhe uma boa surra. Assim,
talvez ele admita seu crime, porque não aparenta que vai confessar sem
levar umas chibatadas”. Os servos ataram fortemente o Rei Vikrama com
uma corda e o espancaram e, enquanto isso, o mercador vociferava:
“Fustiguem-no a vontade, pois só assim vai admitir o roubo e entregar o
colar. A consideração é inoportuna neste caso”.

Os servos do comerciante bateram tanto no Rei Vikrama que ele,


visivelmente angustiado pelo aperto do laço de Saturno ao redor de seu
pescoço, gritou: “Ó mercador! Não sei absolutamente nada sobre esse
colar. Estão me surrando em vão! O senhor já procurou em meu corpo e
inspecionou minhas roupas e nada encontrou. Tenha pelo menos um
pouco de compaixão para comigo! Eu não peguei o colar, eu não estou
com o colar e nada sei sobre o colar. Estou apanhando injustamente”.

Então, o comerciante disse a seus criados: “Eis que temos aqui um ladrão
dissimulado, pois, apesar de toda essa sova, ele ainda se recusa a falar.
Levem-no imediatamente perante o Rei! Quando a justiça real tiver lhe
ensinado uma boa lição, terá de dar conta do colar”.

Os servos do mercador ataram com firmeza ambas as mãos do Rei


Vikrama, levaram-no à presença do Rei Chandrasena e narraram a este a
história do colar com todos os detalhes. Assim, o Rei Chandrasena disse ao
Rei Vikrama: “Seu malfeitor! Faça aparecer imediatamente o colar e o
devolva ao negociante!”

O Rei Vikramaditya replicou: “Não roubei o colar e nada sei a respeito


dessa joia. O senhor faz um mal julgamento relacionado a esse colar,
sobre o qual absolutamente nada sei. Esse contratempo todo ocorre
porque o planeta Saturno está irado comigo. Eu não roubo, porém, se o
senhor ainda duvida de mim, tudo bem, então faça como achar melhor:
sou um ladrão; por favor, tenha compaixão de mim”.
Ouvindo isso, o Rei Chandrasena levantou-se como um fogo abrasador e
disse: “Seu impostor! Ainda não admite seu crime? Você roubou do
comerciante e finge que nada fez? Guardas! Cortem fora essas mãos e pés
conspiradores e atirem esse farsante para fora da cidade e cuidem para
que não receba água ou comida de hoje em diante”.

Saturno transtornara a mente do Rei Chandrasena fazendo-o crer que o


Rei Vikramaditya era um ladrão e impedindo-o de mostrar a menor
consideração para a súplica deste.

Seguindo as ordens expressas do Rei Chandrasena, os servidores reais, em


seguida, levaram o Rei Vikrama para fora da cidade ao executor, o qual
decepou seus pés e suas mãos. No momento em que ocorria a mutilação,
uma repentina onda de infortúnio propagava-se pela cidade. Mutilado, o
Rei Vikrama contorcia-se em aflição, urrando por causa de seus
ferimentos, morrendo lentamente, enquanto os servos impiedosos do Rei
Chandrasena nada fizeram para aliviar as dores que o afligiam. Após terem
levado o Rei Vikrama para um bosque ermo, onde se desfizeram dele,
voltaram ao Rei Chandrasena, o qual lhes perguntou: “Ó meus lacaios!
Qual é a condição daquele ladrão? Ele já morreu ou ainda vive?”

Os serviçais em alarde relataram: “Ele deve morrer em breve. Como


poderá sobreviver sem pés e sem mãos? Está passando por uma morte
miserável com extremo sofrimento, sangrando gravemente, e impedimos
que qualquer um lhe desse água ou comida. Ele não deve durar muito
tempo agora. A agonia causada pelos ferimentos em suas mãos e pés o faz
sofrer como um peixe fora da água”. Os habitantes da cidade de
Tamalinda compadeceram-se do Rei Vikrama; contudo, uma vez que o Rei
Chandrasena havia expressamente proibido que recebesse água ou
comida, todos ficaram muito temerosos de prestar-lhe qualquer
assistência e também findar naquele estado deplorável.

Entretanto, o Rei Vikrama sobreviveu; se tivesse morrido, como teria sido


possível Saturno seguir afligindo-o? Após o transcorrer de um mês, o
planeta Saturno finalmente mostrou certa clemência para com o Rei
Vikrama. Então, criou compaixão no coração do Rei Chandrasena, o qual
um dia perguntou subitamente a seus servos: “Em que estado se encontra
aquele ladrão?”

Os criados responderam: “Insigne Rei! Ele ainda se encontra vivo, porém


em terríveis condições. Desprovido de água e comida, está à beira da
morte”.

O Rei ordenou a seus homens: “De hoje em diante, tenham piedade dele e
deem-lhe água e comida!”

Cumprindo as ordens do Rei, os servos passaram a alimentar


Vikramaditya. Os moradores da redondeza incumbiram-se de cuidar dele
e serviam-lhe água e comida. Em pouco tempo a dor onde havia as mãos e
os pés abrandou-se, e ele se revigorava. Contudo, ele estava aleijado, e
movimentar-se sem as mãos e os pés causava-lhe imensa dificuldade e
intensa agonia.

E assim, o período de dois anos transcorrei angustiante para o miserável


Rei Vikrama, até o dia em que uma mulher que havia nascido em Ujjayini,
vindo para visitar sua família, chegou a Tamalinda em um palanquim.
Tratava-se da nora de um mercador de óleo que morava naquela
localidade. Ao aproximar-se da cidade, ela avistou o Rei Vikrama sentado
sob uma árvore e percebeu que seus pés e mãos haviam sido cortados.

Estarrecida diante daquela visão, ela fez parar o palanquim e dirigiu-se a


Rei Vikrama dizendo: “Soberano Rei! O que lhe sucedeu? Há quanto
tempo o senhor está aqui?”

O Rei Vikramaditya respondeu: “Ó virtuosa mulher! Tudo isso é


consequência dos meus karmas anteriores. É por causa do curso das
minhas estrelas que me encontro arruinado. O Senhor Saturno tornou-se
irado e atirou-me nessa situação deplorável. Não há como alguém escapar
de sofrer os efeitos do karma. Ó jovem! Está tudo bem em minha
Ujjayini?”

Lágrimas brotaram nos olhos da mulher e ela respondeu: “Excelso Rei! Há


grande regozijo na cidade de Ujjayini; no entanto, ao vê-lo nessa situação,
sinto meu coração despedaçado. Como o senhor diz, não há como escapar
de provar os frutos de nossos karmas passados; o que aconteceu,
aconteceu. Então, levante-se, sente-se neste palanquim e venha comigo
para minha casa”. O Rei Vikrama sentou-se com grande dificuldade, e a
mulher o transportou para a casa do fabricante de óleo.

Ao avistar o soberano aleijado surgindo no palanquim, o temor apoderou-


se do mercador e ele disse: “Minha nora! Por que trouxe esse infortúnio
para essa casa? O Rei mandou cortar as mãos e os pés desse ladrão,
expulsou-o da cidade e deu ordens severas para que ninguém o
socorresse. Se o refugiarmos aqui, o Rei ordenará a pilhagem de nossa
família e nos mandará para a prisão”.

Após ouvir pacientemente, a jovem respondeu de modo apaziguador: “Ó


meu sogro! Não tema. Este é o Rei Vikramaditya de Ujjayini, o qual, por
causa de sua má sorte, veio a sucumbir nessa condição de extrema
adversidade. Ele regeu Ujjayini com grande retidão e diplomacia e é em
virtude da posição adversa dos planetas que se encontra arruinado. É uma
joia preciosa benevolente caída em um amontoado de lixo, porém hoje
veio parar em nossas mãos”.

Ao ouvi-la, seu sogro ficou atônito e manifestou toda demonstração de


respeito ao Rei Vikramaditya. Acolheu o monarca em sua casa e refletiu
sobre como explicar com tato a situação ao Rei Chandrasena.

No dia seguinte, o comerciante de óleo foi à corte do Rei Chandrasena e


apelou a ele de modo untuoso: “Valoroso Rei! Lembra-se daquele ladrão,
o qual, após ter suas mãos e pés decepados, o senhor lançou para fora da
cidade? Bem, eu sinto pena dele e, se o senhor me permitir, eu o manterei
em minha casa e o alimentarei”. Chandrasena ponderou cuidadosamente
aquela súplica antes de consentir conforme o solicitado.

Finalmente, livre de qualquer temor, o fabricante de óleo retornou a casa


onde Vikramaditya disse a ele: “Não deixe que ninguém tome
conhecimento de que sou Vikramaditya e não comente sobre esse
assunto”. O comerciante concordou a respeito e disse ao Rei Vikrama: “De
agora em diante, o senhor deve sentar-se no topo da prensa para extrair o
óleo e eu o proverei de alimento e vestuário”.
Vikramaditya, que havia sido o regente de Ujjayini até ter caído na
influência de Saturno e ter sido despreciado, concordou com aquela
proposta e passou a sentar-se diariamente no topo do moinho prensando
óleo. Perceba o jogo do destino! Dia e noite, o desfigurado Rei Vikrama,
sentindo-se imensamente agradecido ao produtor de óleo pelo alimento,
roupa e abrigo que lhe era concedido, sentava-se sobre a prensadora
conduzindo o boi enquanto o eixo do triturador girava. E foi assim que
mais cinco anos se passaram.

Aqueles que desejam saber o que aconteceu em seguida devem agora


ouvir com aguçada atenção: com o escoar do tempo, Vikrama habitou-se a
cantar diariamente enquanto guiava o boi em sua rota circular em torno
do moinho. O Rei, que era um músico talentoso, conhecia todos os ragas
clássicos (técnicas musicais) e, um dia, enquanto trabalhava, passou a
cantar o raga Dipaka com uma voz belíssima. Ele cantou de todo coração
até que, de repente, a potência da melodia combinada com a veemência
de seu cantar fez com que todos os candeeiros da cidade se acendessem
espontaneamente.

Assim, aconteceu que a Princesa Padmasena, a filha do Rei Chandrasena,


estava sentada na sacada do palácio no exato momento daqueles clarões
e ficou maravilhada ao perceber aquele fulgor repentino dando vida a
cada casa na cidade como se fosse Dipavali (o Festival das Luzes). Então,
perguntou a seus servos: “Quem neste momento ascendeu todas essas
candeias em nossa cidade? Hoje não é Dipavali e não há nenhum
casamento ilustre ou outro festival. Vão investigar! Encontrem quem as
ascendeu”. Assim que Vikramaditya completou sua interpretação do raga
Dipaka, toda e qualquer flama inesperadamente extinguiu-se.

Em seguida, iniciou a elaboração vocal do raga Shri. Ao ouvi-lo, a princesa


manifestou-se: “Quem é este gênio musical atuando anonimamente entre
nós? Há alguma das minhas servas aqui? Vão e encontrem o paradeiro
deste cantor e depressa!” Obedientes ao comando dela, as serviçais
vasculharam a cidade até chegarem à casa do vendedor de óleo, onde elas
viram o aleijado Vikramaditya com seus braços e pernas defeituosos,
sentado sobre a prensa de óleo cantando de modo magistral. Ao vê-lo,
elas correram de volta ao palácio e disseram à Princesa: “A senhora
lembra-se do ladrão cujas mãos e pés foram cortados, o qual foi lançado
para fora da cidade há mais de sete anos por seu pai? Pois bem, aquele
inválido está sentado em uma moenda extraindo óleo e cantando essas
composições”.

A Princesa então disse às servas: “Vão rapidamente e tragam-no aqui”.


Uma jovem serviçal destemida teve a ousadia de opor-se: “Se o
trouxermos agora, o Rei ficará furioso conosco. Deixe-nos primeiro
apresentar essa ideia a ele para que não se ofenda quando o mutilado
chegar aqui”.

A Princesa replicou: “É absolutamente desnecessário levar isso ao


conhecimento de meu pai. Eu o informarei mais tarde. Agora, vão e
convidem este artista para vir ao palácio, pois me afeiçoei a ele”. As servas
correram à casa do fabricante de óleo e após solicitarem a permissão dele,
convidaram Vikramaditya para visitar a Princesa. A princípio, o Rei
experimentou declinar o convite suspeitando que Saturno ainda não
houvesse consumado os planos quanto a ele; porém, quando as jovens
insistiram, permitiu ser escoltado ao palácio do Rei Chandrasena.

Chegando lá, apresentou-se à Princesa, a qual o conduziu a um lugar de


honra para sentar e disse: “O senhor, que é um conhecedor de ragas, por
favor, cante um deles e sacie meus ouvidos. Seu timbre de voz é
intensamente doce, e seu conhecimento musical é perfeito. O senhor
deve ser na verdade algum músico celestial”.

Desde então, o Rei Vikramaditya, sob a condição de aleijado, criada


quando seus pés e mãos foram cortados, passou seus dias no palácio da
Princesa sob as ordens dela, a qual se deleitava imensamente com aquela
doce voz, cantando para ela diferentes ragas e raginis (ragas femininos),
cada qual apropriado ao horário do dia ou da noite em que os executava.
Durante o transcorrer desses concertos, o período de sete anos e meio
findou-se.

Enquanto isso, a Princesa havia determinado a si mesma que, se tivesse de


casar, seria apenas com o Rei Vikrama, e iniciou uma greve de fome com
essa finalidade. Suas criadas levaram o fato ao conhecimento da Rainha, a
qual seguiu imponente para os aposentos de sua filha para indagar a
causa daquele padecimento. A Princesa disse a sua mãe: “Minha mãe,
estou determinada a casar com o homem que passou a cantar
recentemente em meu palácio. Decidi-me por ele e não me casarei com
nenhum outro”.

Imensamente contrariada com aquelas palavras tolas, sua mãe replicou:


“Filha, você enlouqueceu? Seu destino é casar-se com algum Príncipe
eminente. Sua posição na vida é tão distanciada das condições desse
desafortunado desprovido de membros quanto o céu fica além da terra.
Deixe essa conversa insensata e seja uma boa moça”. Entretanto, sua filha
respondeu: “Não quebrarei minha promessa. Apenas este homem será
meu esposo”.

Diante disso, a Rainha passou a preocupar-se, pois talvez não fosse tão
fácil dissuadir a Princesa daquela obsessão e, por isso, foi de imediato
consultar seu esposo, o Rei, o qual estava naquele exato momento
perguntando a seus cortesões: “Por que ultimamente o palácio da
Princesa encontra-se repleto de belos ragas e raginis ao longo do dia e da
noite? Quem está fazendo serenata para ela e por que a Princesa está
dando atenção a esse músico?”

Os cortesões, temerosos de seus pescoços se dessem com a língua nos


dentes, de mãos postas disseram educadamente: “Eminente Rei! Não
sabemos nada sobre isso. Quando o senhor visitar o palácio da Princesa
Padmasena, por favor, verifique por si mesmo. Não podemos dizer
absolutamente nada sobre esse assunto da Princesa. Por favor, veja com
os próprios olhos e, depois, faça o que o senhor achar apropriado”.

Naquele momento, sua esposa invadiu a sala e relatou ao Rei


Chandrasena tudo o que se passara entre ela e a filha deles. O Rei
levantou-se imediatamente e marchou direto para o palácio de sua filha,
onde anunciou a ela: “Filha! Seus propósitos não condizem com a
dignidade de uma Princesa. Este homem é um ladrão e foi punido com a
mutilação de seus membros de acordo com minhas ordens. Esqueça essa
paixão juvenil e enviarei ainda hoje meus mensageiros para terras
distantes com o propósito de encontrar um belo Príncipe qualificado e
apropriado para ser seu noivo”.
A Princesa reagiu friamente e respondeu: “Pai, se insistir nesse assunto,
renunciarei decididamente à minha vida, de modo que não aceitarei outro
esposo”. O Rei a examinou de perto e percebeu que se mostrava resoluta.
Revoltado, disse-lhe: “O que posso fazer si é isso que está escrito em seu
destino? Quem pode mudar os rumos da predestinação de alguém?”

Percebendo que não havia alternativa, concordou com o casamento e,


tendo o coração aflito, retornou lentamente ao palácio, onde, tomado de
angústia, foi para seus aposentos. Após remexer-se em seu leito pelo
tempo que pareceu uma eternidade, adormeceu profundamente e, em
sonho, viu o Rei Vikrama intacto novamente.

Capítulo 14. O FINDAR DOS SETE ANOS E MEIO E A BENEVOLÊNCIA DO


SENHOR SATURNO

O Rei Vikrama, que nada sabia sobre o drama que se desenrolava no


palácio, começou a ficar preocupado: “Quando irei a Ujjayini e voltarei a
reger meu reino? Não restou nenhuma miséria sob a qual eu possa ainda
ser submetido, e o Senhor Saturno não demonstra sua clemência. Quem
me dera que ele me abençoasse agora!”

Enquanto o Rei Vikrama pensava assim, o Senhor Saturno, pleno de


compaixão, aproximou-se e parou diante dele. E o poderoso planeta disse:
“Ó Rei Vikrama! Está me reconhecendo? Sou o Senhor Saturno. Ficou
chamuscado pelas chamas de meu poder? Conte-me quanto ao
sofrimento pelo qual você passou por ter me insultado em sua corte”.

Ao ouvir e ver o onipotente Senhor Saturno, o Rei Vikrama tentou


levantar-se, porém, por não ter os pés, jogou-se sem hesitação ao chão e,
então rolou desajeitadamente aos pés de Saturno para prestar-lhe
reverência. Naquele momento, o poderoso Senhor Saturno disse: “Ó Rei
Vikrama! Bravo por sua paciência. Você sobreviveu a grandes misérias;
agora pode pedir o que seu coração mais deseja de mim”.

Vikramaditya, com a voz embargada pela emoção, respondeu: “Ó


Grandioso Soberano! O senhor distingui-me com imenso sofrimento.
Assim, conceda-me, por favor, a graça de jamais afligir alguém do modo
que fez comigo. Ó compassivo Senhor Saturno! Esse é meu maior desejo.
Não há quem suportasse o infortúnio pelo qual passei. Desejo que isso
jamais aconteça a ninguém”.

Quando ouviu isso, Saturno respondeu: “Bravo Rei Vikrama! Belo modo de
agir! Você poderia ter pedido que suas mãos e seus pés lhe fossem
restituídos, contudo, sentiu a dor de outrem em seu coração e,
renunciando ao interesse pessoal, pediu um benefício para todos. Você é
mesmo um removedor de aflição alheia, pois deseja poupar de sofrimento
todos os seres. Estou satisfeitíssimo com essa atitude benevolente. Na
verdade, sinto-me tão exultante que lhe concederei esta bênção: possam
suas mãos e pés serem como antes e que você recupere seu brilho!” No
momento em que essas palavras foram pronunciadas, as mãos e os pés do
Rei Vikrama tornaram-se curados e ele ficou tão belo quanto antes.

Então, Vikramaditya depositou sua cabeça aos pés do Senhor Saturno e


disse: “Ó Senhor Saturno! Eu o reverencio profundamente repetidas vezes
por ter manifestado sua complacência para comigo e reitero o pedido
desta graça: que o Senhor jamais submeta qualquer ser vivo de qualquer
espécie a esse suplício extremo”.

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Capítulo 15. HISTÓRIAS DE COMO SATURNO AFLIGIU SEU GURU E


OUTROS.
Posteriormente, o Senhor Saturno disse a Rei Vikrama: “Ó Vikramaditya!
Eu não o afligi em absoluto. Suplício foi o que eu causei a meu Guru. Como
você ousa comparar seu sofrimento com o dele? Eu ainda torturei os
Devas e os Asuras e causei muita consternação a eles. Se você ouvir
atentamente a história deles, talvez passe a compreender minha
influência.

Certa manhã, dirigi-me a meu Guru, saudei-o e, de mãos unidas, disse-lhe:


‘Guru Maharaj! Curvo-me perante o Senhor’.

Maharaj disse: ‘Sim, meu filho? Por que veio a mim hoje? Diga-me o que
posso fazer por você’.

Eu disse-lhe: ‘Estou pensando em passar sobre seu Lua’.

Meu Guru, obviamente, levou o maior susto de sua vida e disse: ‘Meu
filho! Tenha compaixão de mim e ao menos não entre na constelação
onde meu Lua se situa’.

‘Mas Maharaj,’ expliquei-lhe pacientemente, ‘faz parte de meu dever. Não


posso esquivar-me de minha obrigação. Não posso poupar ninguém, nem
mesmo o Senhor. Se resiste à ideia de me abrigar, ó Compassivo Senhor,
como qualquer outra pessoa então vai submeter-se a mim ou permitir que
eu o afete? Todos me insultarão. Não! Lançarei meu olhar dentro em
breve. Essa é a maneira como as coisas são ordenadas. Embora eu seja seu
discípulo, para o momento, por favor, peça minha clemência’.

Ouvindo isso, meu Guru Maharaj perguntou perplexo: ‘Por quanto tempo
seu olhar ficará fixado em mim?’
Disse-lhe: ‘Sete anos e meio’.

‘Impossível!’, discordou ele.

Então, eu lhe disse: ‘Pelo menos, aceite que eu permaneça durante cinco
anos ou, no mínimo, dois anos e meio!’ Entretanto, ele não estava
disposto a concordar nem mesmo com isso, tampouco aceitaria por sete
meses e meio ou mesmo sete dias e meio.

Em seguida, cogitei que seria inapropriado como discípulo proporcionar


sofrimento cruciante a meu Guru. Um mestre é tão compassivo como se
fosse dotado de sentimento maternal, razão pela qual é sempre digno de
consideração. Ao perceber que a recusa a seu pedido faria com que eu
mesmo caísse em tormento, prestei reverência aos pés dele e com
humildade supliquei: ‘Ó Senhor Mentor! Eu, o planeta Saturno, regozijo-
me com o Senhor, sendo assim, Guru Maharaj! Peça! Peça uma dádiva!’

Meu Guru disse-me: ‘Ó Saturno! Se o Senhor está satisfeito comigo, então


seja benevolente: tenha compaixão de não entrar de modo algum em
meu corpo’.

Eu respondi: ‘Se poupá-lo, ninguém mais no mundo vai me respeitar,


contudo, concedo-lhe esta graça: permanecerei na constelação de seu Lua
por apenas sete praharas e meia (22 horas e meia)’. Ele disse: ‘Excelente,
Ó Saturno! Você pode permanecer em meu signo lunar por uma prahara e
um quarto (3 horas e 45 minutos)’. Comandou-me ele desse modo
pensando consigo mesmo: ‘Como meu discípulo será capaz de afligir-me
se eu passar essas poucas horas banhando-me e meditando?’
Todavia, eu sabia o que ele estava pensando e sua arrogância
insensibilizou meu coração, o que fortaleceu minha resolução. ‘Muito
bem, ó Respeitável Guru!’ Disse a mim mesmo. ‘Por ter decidido tentar
trapacear-me, agora vocÊ verá de que tipo de proezas sou capaz e que
maravilhas posso operar!’

Chegado o tempo de eu afligir meu Guru, ele ponderou consigo mesmo:


‘Acho que irei para baixo ao Plano Onde as Pessoas Morrem (Terra), onde
o Rio Ganges flui e tomarei meu banho lá. Quando eu tiver terminado de
me banhar, meu periodo de punição terá findado’. Assim, ele rumou para
a Terra e o Rio Ganges.

Tomando a forma de un vendedor de melancia, encontrei-me com ele ao


longo de seu caminho e, quando minha sombra projetou-se sobre ele,
mudanças passaram a ocorrer em sua mente e corpo. Mostrei-lhe duas
pequenas melancias e cortei algumas fatias para que visse quão saborosas
eram. Notando o sumo vermelho suculento que escorria da fruta, meu
Guru mostrou-se satisfeito com as melancias. Ele me deu duas pequenas
moedas por elas, colocou as frutas em sua sacola e prosseguiu em direção
ao Ganges. Desapareci. Após banhar-se no rio, meu Guru encheu seus
potes com água e, carregando aquelas duas melancias na sacola, dirigiu-se
à cidade próxima.

Eis que os filhos do Rei e do primeiro-ministro daquela cidade eram da


mesma idade e nutriam simpatia um pelo outro. No dia anterior, haviam
saído juntos para caçar e fiz com que se perdessem no caminho. Assim,
viram-se completamente desorientados na selva e, quando ao anoitecer
não voltaram para casa, o Rei começou a ficar preocupado e enviou seus
soldados para procurá-los. Parte do grupo de buscas deparou com meu
Guru e percebeu a sacola abaulada que ele carregava embaixo do braço.
Quando os soldados indagaram a meu Guru: ‘Grande Sábio! O que há em
sua sacola?’, ele respondeu: ‘Duas melancias para eu comer mais tarde no
jantar’. Entretanto, os soldados protestaram: ‘Por que então há sangue
escorrendo dela, ó sanguinário! Você é um Brahmana ou um
Brahmanarakshasa (um tipo de espírito mau)? Mostre-nos imediatamente
o que há dentro da sacola!’

Quando meu Guru ouviu isso, pensou: ‘Do que eles estão falando?’ Ele
olhou para dentro da sacola e, ao dizer para eles: ‘Ó, é apenas o sumo da
melancia’, percebeu que realmente havia sangue e escorria de lá gota por
gota, pois eu tinha, enquanto isso, trocado as melancias pelas cabeças dos
filhos do Rei e seu primeiro-ministro.

Em seguida, os soldados arrancaram a sacola da mão de meu Guru e,


quando a abriram, encontraram as cabeças dos dois jovens que estavam
procurando. Ao vê-las, os soldados encheram-se de indignação e gritaram
a meu Guru: ‘Seu malfeitor! Agora sabemos que você é um carrasco
disfarçado de Brahmana e que não tem a menor compaixão’.

Os soldados amarraram meu Guru e, acoitando-o a cada passo,


marchando de volta ao palácio, diante do rei disseram: ‘Este homem reles
e vil é o assassino de seu filho e do filho do primeiro-ministro!’

Quando os buscadores exibiram as cabeças decepadas diante do Rei, ele


desmaiou e tombou ao chão. Ao recobrarse, disse a si mesmo: ‘Ó, meu
Deus! O Senhor não pôde poupar nem mesmo meu único filho. Ah! Ah!
Este não é um Brahmana, é a crueldade personificada, que assassinou
meu filho inocente. Soldados, partam para fora desta cidade, empalem
este monstro em uma estaca pontiaguda e, em seguida, venham me
relatar’. Obedientemente, os soldados arrastaram meu Guru para o local
de execução golpeando-o durante todo o caminho e dispuseram uma
estaca de ferro longa e aguçada erigida firmemente no solo para
trespassá-lo

Enquanto isso, em outra parte do palácio, a esposa do Príncipe, ao toar


conhecimento de sua morte, decidira imolar-se na pira funeral dele. Com
o correr das notícias, as condolências espalharam-se pela cidade, e uma
multidão aglomerava-se nos arredores para ver o assassino do Príncipe.
Precipitavam uma chuva de pedras e torrões sobre meu Guru e o
insultavam: ‘Eis aí um demônio vestido de Brahmana; do contrário, como
poderia este desalmado ser capaz de tal ato ignóbil?’

Meu Guru encontrava-se profundamente desalentado diante da reversão


inesperada e esmagadora da sorte e não tinha a menor ideia do que fazer
a respeito. Assim, lá estava ele em pé, olhar abatido pousado
distraidamente no chão, quando um dos verdugos do Rei foi até ele e
disse: ‘Grande sábio, prepare-se para provar os frutos de suas más ações e
ser cravado pela estaca’.

Ouvindo a palavra estaca, meu Guru principiou a tremer


incontrolavelmente e disse a seu executor: ‘Espere apenas alguns minutos
antes de empalar-me e, se eu for salvo, dar-lhe-ei dez mil moedas de
prata. O que pode acontecer se esperar alguns minutos antes de me
cravar?’

O pavor provocado pela estaca tirou meu Guru de sua perplexidade e ele
percebeu que meu tempo ajustado para torturá-lo estava quase por
escoar-se. Por saber que assim que meu olhar o deixasse totalmente,
automaticamente, ele estaria salvo é que implorara persistentemente por
um adiamento. Suas súplicas casualmente criaram certa compaixão nos
servos do Rei, os quais concordaram em adiar a execução por alguns
minutos. Como renunciante, meu Guru não possuía bens, no entanto,
prometera pagar apenas para salvar-se.

A essa altura, as três horas e três quartos de hora de meu olhar haviam
expirado, e os filhos desgarrados do Rei e do primeiro-ministro
irromperam no palácio e se prostraram diante do Rei para saudá-lo,
Lágrimas de alegria brotaram nos olhos do Rei, o qual ordenou que um
mensageiro veloz seguisse rapidamente até o local de execução e falou:
‘Diga ao executor para não empalar aquele Brahmana; em vez disso,
tragam-no para falar comigo’.

O mensageiro seguiu apressadamente para o local de execução levando a


mensagem, e assim meu Guru, ainda atado como prisioneiro, retornou ao
palácio. Ao chegar lá, ele abençoou o Rei e narrou-lhe a história toda.
Dessa forma, o Rei disse embargado de emoção: ‘Ó Senhor Guru! Foi por
ignorância que o acusei da atrocidade da morte de meu filho e ordenei
que fosse empalado. Por esse engano, imploro seu perdão. Meu filho
retornou vivo da caçada, porém não antes do aturdimento causado por
minha autoridade e opulência de fazer-me sentenciá-lo à morte sem
pensar no grande pecado que representa matar um sábio. Se o senhor
tivesse morrido, esse mau karma teria destruído a mim e a meu reino e
teria me mandado para a morada dos condenados. Sublime sábio! Peço
que perdoe este réprobo irrefletido’. Assim dizendo, o Rei fez com que
meu Guru sentasse no trono dele e parou a sua frente juntando as mãos
respeitosamente em frente ao peito. Então, meu Guru disse: ‘Ó Rei! O
senhor não cometeu nenhuma falta absolutamente. Tudo isso foi ilusão
causada pelo Senhor Saturno. Foi ele que nos infligiu esse grande
sofrimento’. Quando o Rei desejou ver a sacola de meu Guru, ao abri-la,
encontrou novamente duas melancias. Após meu Guru ter se banhado,
ungido seu corpo com unguentos perfumados e tratado seus ferimentos
de modo satisfatório, o Rei fê-lo sentar-se em um escabelo dourado,
prestou-lhe reverência e alimentou-o com uma variedade de deliciosos
bocados. Posteriormente, ele recebeu novas roupas e ornamentos e sua
sacola foi recheada com dez mil moedas de prata. Com seu corpo
desconjuntado por toda a pancada que havia sofrido, meu Guru
encontrou o executor enquanto deixava os portões do palácio e entregou
toda sua recompensa àquele algoz, cumprindo assim sua promessa. Em
seguida, encontrei-o no caminho, prostrei-me para saudá-lo e disse:
‘Senhor Guru! Conte-me as novidades!’

E meu Guru respondeu: ‘Ó Senhor Saturno! Aquelas três horas e três


quartos de horas de seu fitar trituraram meus ossos; quem sabe o que
teria acontecido a mim se tivesse levado sete aos e meio afligindo meu
Lua! O senhor me oprimiu intensamente, pois é o mais terrível de todos os
planetas, e aqueles a quem agarra tortura impiedosamente. O que
aconteceu, aconteceu, porém, jamais inflija esse tipo de sofrimento
novamente. Eu fui capaz de suportar essa tortura, todavia nenhum outro
teria resistido. Tomarei como promessa, neste momento, que não
submeterá ninguém a essa penosa aflição’.

Eu lhe respondi: “Ó Guru Aquele que é livre de arrogÂncia não tem nada a
temer de mim; entretanto, todos os que abrigam a altivez terão de sofrer
assim como lhe aconteceu. Senhor Guru! Precisei demonstrar meus
poderes por causa de sua presunção, pois tentou ser demasiadamente
astuto. Agora, perdoe este seu filho; jamais o angustiarei dessa forma
novamente’. Após ter me expressado desse modo, recebi a permissão de
meu Guru para retornar a meu mundo.”

Ao ouvir essa história sobre como Saturno atormentou até mesmo seu
Guru, o Rei Vikramaditya tomou-se de assombro. Então, Senhor Saturno,
disse-lhe: “Ó Rei! Eu não poupei a nenhum dos deuses de serem afligidos.
Shiva, Ramachandra, Krishna e Indra são alguns dos deuses e Nala,
Yudhisthira e Harischandra figuram entre os reis a quem eu torturei. Agora
eles conhecem minha competência e meu poder”.
SHIVA E SATURNO

“Certa vez, fui até o Senhor Shiva e disse-lhe: ‘Ó Excelso Deus! Desejo vir e
estar com o Senhor’.

Shiva respondeu: ‘De que adianta vir e ficar Comigo? Todavia, se ainda
insiste, permita-Me saber com antecedência quando pretende vir e então
venha’. Concordei. Dois dias mais tarde, aproximei-me dele em sua casa
na cidade de Benares e disse: ‘Agora, estou prestes a entrar em Seu
corpo’.

Ouvindo isso, Shiva atirou-se instantaneamente no sagrado Rio Ganges


que fliu através de Benares e permaneceu lá em samadhi por sete anos e
meio. Depois de findado aquele período, Ele emergiu e disse-me: ‘Ó
Saturno! O que poderia Me causar?’

Disse-lhe: ‘Ó Grandioso Deus! Embora Seu domínio abranja os três


mundos, por temor a mim, escondeu-se sob a superfície do Ganges em
samadhi por sete anos e meio; diria que isso significa nada Lhe causar?’

O Senhor Shiva então me saudou e agradeceu-me dizendo: ‘Seu poder é


realmente imenso. É, sem dúvida, o mais intenso dos planetas, e o homem
comum jamais poderá sair ileso de sua punição’.

Quando iniciei o trânsito sobre o Lua do Senhor Ramachandra, Ele foi


forçado a viver como eremita na floresta por quatorze longos anos. Ó Rei
Vikrama! Compreendeu até agora meu poder? Embora Ramachandra seja
uma encarnação do Próprio Deus, ainda assim meus tormentos O
tornaram deplorável.”
RAVANA E SATURNO

“Eu também demonstrei minhas habilidades ao Ravana das dez cabeças:


ouça, ó Vikrama! Após Ravana ter obtido o controle sobre todos os Nove
Planetas, ele nos instalou com o rosto voltado para baixo nos nove
degraus que levavam até seu trono. Todas as manhãs, quando subia para
sentar-se nele, pisava com força em nossas costas, causando-nos afronta e
aflição.

Certo dia, o Divino Narada veio à casa de Ravana e, vendo-me deitado de


bruços nos degraus do trono, assim como os outros planetas, disse-me: ‘Ó
Saturno! Você é o mais poderoso e o mais terrível dos planetas e ainda
assim Ravana insultou-o de tal modo que você não pode reagir. O que está
acontecendo?’

Respondi: ‘Por eu estar com o rosto voltado para baixo, não é possível
meu olhar cair sobre Ravana; assim, não posso afetá-lo. Se alguém me
virasse de costas, eu lhe mostraria o que sou capaz de fazer. Recomende a
ele para volver-me e farei o restante’.

Narada compreendeu e foi ao encontro de Ravana. Após elevá-lo até as


nuvens, Narada finalizou dizendo: ‘Só tem uma coisa que eu não gosto
aqui’.

Ravana perguntou indignado: ‘E o que seria?’

Narada replicou: ‘Ó Ravana! Você mantém os Nove Planetas deitados de


bruços. Por que não colocá-los ao contrário para que, ao invés de pisar
suas costas a cada dia quando subir a seu trono, você possa pisar o peito
deles e presenciar o embaraço estampado em seus rostos?’
Ravana aprovou a sugestão. Assim que ele nos virou de costas e nos
dispôs ordenadamente sobre os degraus e subiu ao trono, meu olhar caiu
sobre ele e sua mente tornou-se pervertida. Em poucos meses, ele raptou
Sita, a esposa de Rama. Foi quando Rama invadiu Lanka e matou-o, e
ainda seus filhos e netos foram todos massacrados -tudo como resultado
de minha influência sobre ele durante seus Sete-e-Meio.”

OUTROS AFLIGIDOS POR SATURNO

“Foi dessa forma que os Sete-e-Meio dominaram o Rei Harischandra. Esse


acontecimento o desorientou tanto que ele abandonou seu reino por
Benares, onde foi vendido como escravo. Sua esposa também foi vendida,
e ele submetido a sete anos e meio de atribulações. Sua esposa Taramati
tornou-se a serva de um Brahmana, e ele empregado pelo dono de um
local de cremação para despojar os corpos de suas vestes e pertences
antes de serem cremados. Tudo isso sob minha atuação.

Do mesmo modo, o Rei Nata teve de vivenciar os Sete-e-Meio, que o


levou, assim como sua Rainha Damayanti, a abandonar seu reino e
deparar com profundo sofrimento enquanto vagavam pelas florestas.
Tudo isso por causa de meu poder, pois eu arruino aqueles a quem dirijo
meu olhar com crueldade.

Também molestei o Rei Indra, o Senhor dos Deuses. Quando meu olhar
cruel caiu sobre ele, Indra teve o capricho de seduzir Ahalya, a esposa de
Muni Gautama. E, quando Muni Gautama descobriu essa violação,
amaldiçoou Indra a ser recoberto por mil vaginas.

Quando eu assediei o Lua, ele raptou a esposa de Júpiter, e tal estigma


inexorável pairou contra seu nome. E quanto a Vasistha, cujos cem filhos
foram assassinados; ou o Rishi Parasara, o qual copulou com a jovem
pescadora Matsyagandha (Odor de Peixe); ou Arjuna e seus quatro
irmãos, que tiveram de perambular pela floresta por longo tempo; ou
ainda os cem Kauravas que foram escravizados pelos Pandavas? Todos
esses incidentes foram os frutos de seus karmas, que eu lhes servi durante
os vários períodos dos Sete-e-meio. Ó Vikramaditya! Até mesmo o Próprio
Shri Krishna teve de sofrer por insulto durante os Sete-e-Meio Dele,
quando foi então acusado de roubar a gema Syamantaka.”

Vikramaditya disse: “Por favor, conte-me a história do que ocorreu para


que Shri Krishna fosse acusado de roubo”.

KRISHNA E A GEMA SYAMANTAKA

O Senhor Saturno iniciou: “Ó Rei Vikrama! O Divino Narayana encarnou na


família de Vasudeva como Shri Krishna para aliviar a Terra de seu fardo.
Dwaraka, a cidade dourada de Shri Krishna, fora construída pelo Arquiteto
Divino. Lá, Ele habitou com suas dezesseis mil esposas, cada uma em seu
palacete encantador. Trouxera até mesmo a árvore Parijataka do céu para
deleitar Suas esposas. Conta-se que, naquela época. Dwaraka abrigava as
residências de inúmeros habitantes do clã Yadava e de muitos outros que
lá viviam humildemente, porém felizes.

Um dos Yadavas que morava em Dwaraka se chamava Ugra (horrível,


terrível) e tinha dois filhos, Satrajit e Prasenajit. Satrajit passava seus dias
e noites na orla da praia cumprindo penitências em louvor ao Sol.
Finalmente, o Sol foi exaltado pela veneração e apareceu diante dele.

Vendo o resplandescente Deus Sol aproximando-se, Satrajit passou a


glorificá-lo: ‘Ó Surya Narayana! Espero que esteja satisfeito comigo! E
proteja-me com seu olhar benevolente!’
O Sol disse: ‘Ó Satrajit! Estou satisfeito com sua expiação. Se tiver algum
desejo, então o manifeste; eu concederei qualquer dádiva que me peça’.

Satrajit expôs: ‘Ó Senhor Sol! Sou um homem pobre. Se está satisfeito


comigo, então poderia conceder-me riquezas’.

O Sol retirou a gema Syamantaka que envolvia seu pescoço e, ao


presenteá-la a Satrajit, esclareceu: ‘A cada dia, esta gema concederá oito
fardos de ouro a você. É de suma importância que se banhe e realiza sua
consagração diária antes de usá-la, pois aquele que fizer uso desta joia
estando impuro será destruído’. E a personificação do Sol em seguida
desapareceu.

Após o quê, Satrajit colocou a pedra preciosa pendurada em seu pescoço


e adentrou Dwaraka. Ao passar pelos portões da cidade, o brilho
deslumbrante e a beleza da joia persuadiu os habitantes de Dwaraka de
que o próprio Deus Sol chegara para avistar-se com Shri Krishna. Logo em
seguida, reconheceram que se tratava de Satrajit e perceberam que o
fulgor irradiava da gema ao redor de seu pescoço.

Foi então, quando entrei na casa de Shri Krishna -ambas as casas Dele, a
astrológica e a física- e assim que Seus Sete-e-Meio iniciaram, que surgiu
em Sua mente o desejo de possuir Syamantaka. Assim, Shri Krishna
chamou Satrajit a Sua corte e sugeriu a ele: ‘É por demais arriscado que
mantenha esta pedra preciosa junto a você, podem tentar roubá-la. Por
que não a deixa comigo? Cuidarei dela e poderá vir todo dia como de
costume para recolher o ouro’.
Satrajit passou a suspeitar de que Shri Krishna pretendesse se apoderar da
gema para ficar com ela, e não para mantê-la em segurança como havia
prometido, por isso disse a Ele: ‘Meu irmão Prasenajit também indagou
quanto à joia e tenho certeza de que ele pode tomar conta dela a
contento’.

‘Como queira’. Respondeu Shri Krishna.

Após retirar-se do palácio de Krishna, Satrajit foi direto a Prasenajit e


ordenou: ‘Purifique-se e use isto ao redor de seu pescoço’. E assim
Prasenajit passou a usar a gema.

Certo dia, não muito tempo depois, Prasenajit foi à floresta para caçar e,
por estar em estado de impureza, im leão o atacou, matou-o e arrebatou-
lhe a Syamantaka. Jambavan, um urso que fora atraído pelo brilho da
gema, perseguiu o leão e o matou, apossando-se da pedra em seguida.

Quando o restante do grupo de Prasenajit retornou a Dwaraka sem poder


esclarecer a Satrajit o que acontecera a seu irmão, o desconfiado Satrajit
tirou a conclusão precipitada de que Shri Krishna, na avidez de possuir a
gema, matara Prasenajit em uma emboscada. Ele comentou sobre suas
suspeitas com alguns amigos e, sem demora, o rumor de que Shri Krishna
havia causado a morte de Prasenajit e tomado a Syamantaka para Ele
movimentava Dwaraka. As mães até mesmo advertiram seus filhos a
afastarem-se do Rei ladrão para que não tivessem o mesmo destino de
Prasenajit.

Quando Shri Krishna retornou de longe e chegou a Dwaraka, percebeu


que todas as crianças fugiam apavradas gritando: ‘Fujam de Krishna, o
assassino, que mata até mesmo crianças para apossar-se de seus
ornamentos!’ Embora tenha sido uma rude tomada de consciência, Shri
Krishna depreendera em um relance a situação toda. Nesse interim, com o
objetivo de inocentar Seu renome das falsas alegações, Shri Krishna reuniu
um grupo de homens e foi para a floresta à procura de Prasenajit.
Depararam com ele e seu cavalo mortos e, ao seguirem os rastros,
encontraram o corpo de um leão. Imensas pegadas estendiam-se desde o
leão morto até a boca de uma enorme caverna, que se tratava do
esconderijo de Jambavan. Shri Krishna entrou na caverna após ter
instruído os acompanhantes a esperarem por Seu retorno do lado de fora.

A caverna apresentava centenas de quilômetros de profundidade, e a


própria refulgência de Shri Krishna iluminava Seu caminho à medida que
através dela avançava, maravilhando-se o tempo todo om as belíssimas
pinturas inspiradas no Ramayana que adornavam aquelas paredes. Logo,
Ele deparou com uma passagem ampla em cuja extremidade o filho de
Jambavan estava em um berço e brincava com a pedra. Jambavati, a
jovem e bela filha de Jambavan, embalava seu irmão no berço e cantava:
‘O leão matou Prasena e Jambavan matou o leão; ó irmão! Não chore,
pois a joia Syamantaka agora é sua’.

Shri Krishna surpreendeu-se com aquela moça de voz doce e sua canção e
ninar até que, em seguida, a jovem cautelosa que havia percebido a
presença Dele no escuro da caverna, embora não pudesse vê-Lo, disse-
lhe: ‘Saia daqui antes de meu pai acordar ou ele vai matá-Lo’.

Shri Krishna sorriu diante da advertência dela e soprou ruidosamente em


Sua concha. Foi por causa de minha influência que Ele teve de vivenciar tal
conflito. Ao ouvir aquele som, Jambavan acordou e aproximou-se em um
rompante, e uma terrível batalha travou-se entre os dois.
Os habitantes de Dwaraka que haviam acompanhado Shri Krishna
esperaram pacientemente fora da caverna durante sete dias; após o quê,
partiram tristemente dizendo: ‘Alguém deve ter matado Shri Krishna lá
dentro; do contrário, por que Ele ainda não veio para fora?’

A batalha épica prosseguiu por vinte e oito dias no interior daquela


cavidade até que ambos os combatentes sentiram que já estavam
saturados dela. Assim, Shri Krishna manifestou sua verdadeira forma
como Senhor Vishnu a Jambavan, o qual, ao perceber que não havia
diferença entre Krishna e Ramachandra e, relembrando a promessa de
amparo que outrora havia feito a Senhor Ramachandra, disse: ‘Sinto-me
jubiloso por Sua intrepidez, ó Senhor! Após aquele leão ter matado
Prasenajit, percebeu-me apropriado matar o leão em troca da joia. Agora
ofereço-a e também minha filha ao Senhor; por favor, aceite-as’. Shri
Krishna aceitou a gema e tomou Jambavati por esposa; em seguida,
partiram para Dwaraka, onde os moradores daquela cidade, os quais
haviam oferecido preces para que Ele retornasse a salvo, sentiram-se
imensamente aliviados e O saudaram alegremente.

Quando Shri Krishna encontrou Satrajit, restitui-lhe a Syamantaka e


narrou-lhe todo o ocorrido com detalhes. Satrajit caiu aos pés Dele
suplicando que o perdoasse por ter um dia duvidado Dele e então
ofereceu sua filha Satyabhama a Shri Krishna como Sua esposa. Satrajit
também tentou confiar a joia a Ele. Shri Krishna aceitou Satyabhama de
boa vontade, porém pediu a Satrajit que zelasse pela pedra.

Todos em Dwaraka se envergonharam por ter acreditado nos rumores


sobre Shri Krishna, contudo Ele os perdoou. Krishna deve ter pensado que
esse capítulo em Sua vida estava encerrado -no entanto, eu ainda não
havia concluído com Ele! Satyabhama havia sido prometida por Satrajit ao
Yadava chamado Shatadhanva, e este se tornou amargurado quando ela
se casou com Shri Krishna. Logo que Shri Krishna havia saído para prantear
por Arjuna e seus irmãos, os quais tinham supostamente morrido ao
incendiar o Palácio de Lac, Seus parentes Akrura e Kritavarma conspiraram
contra Ele enquanto se encontrava fora de Dwaraka e incitaram
Shatadhanva a roubar a pedra preciosa. Por conseguinte, Shatadhanva
matou Satrajit a sangue frio e apoderou-se da Syamantaka.

Quando Shri Krishna tomou conhecimento do ocorrido, Shatadhanva


confiou a joia a Akrura e fugiu da cidade na tentativa de salvar-se.
Posteriormente, quando Shri Krishna e Seu irmão Balarama retornaram a
Dwaraka, perseguiram Shatadhanva como um animal de rapina e o
mataram. Então, foi a vez de Akrura assustar-se e fugir. Para salvar uma
vez mais Sua reputação, por causa dos rumores propagados pela cidade
de que Ele e seus familiares haviam tramado o roubo e os assassinatos,
Shri Krishna trouxe Akrura de volta e o induziu a exibir a joia a todos. Em
seguida, Ele tranquilizou o amedrontado Akrura e consentiu que
mantivesse a joia.

Quando finalmente tornou-se livre de meu olhar, Shri Krishna ficou tão
imensamente aliviado que uniu Suas mãos em devoção e disse-me: ‘Ó
Senhor Saturno! Sua supremacia é magnificente. O Senhor tortura a
todos, até mesmo os Devas e os Asuras. Cada um é afligido em certa
proporção conforme o merecimento. O Senhor é intensamente
estarrecedor’.

E essa foi a maneira como desafiei até mesmo Shri Krishna; se eu não O
poupei, quem eu pouparia?”, concluiu Saturno.

Em seguida, o Rei Vikramaditya se levantou e se prostrou estirando-se


perante o Senhor Saturno dizendo: “Ó Supremo Senhor Saturno! Gloria ao
Senhor! O senhor me purificou. Neste momento, peço-lhe a graça de que
o senhor jamais torture qualquer ser existente”.
O Senhor Saturno ponderou: “Ó Rei Vikrama! É por estar sempre
concentrado no bem-estar das pessoas que você me pede a graça de
remover as dívidas alheias. Estou realmente para encontrar comparável
benevolência em qualquer outra pessoa”.

Enaltecido, Saturno então concedeu ao Rei Vikrama esta dádiva: “Não


afligirei a ninguém que ouça ou medite nesta minha narrativa. Protegerei
dia e noite todo aquele que instalar esta Mahatmya em sua casa, ouvir e
concentrar-se Nela com reverência. Se você não puder ouvir ou ler essa
Grandeza todo dia, deve fazê-lo ao menos aos sábados, jejuando e
exaltando-a nesse dia. Observe o procedimento especialmente no sábado
do mês de Shravana. O Rei Vikrama ficou imensamente agradecido por
receber esse hino recitado diretamente por Saturno.

Saturno prosseguiu: “Seus Sete-e-Meio estão finalmente encerrados e sua


ascensão ocorrerá agora”.

Vikramaditya prostrou-se diante de Saturno e, recebendo Dele as bênçãos


de prosperidade e longa vida, expressou: “Excelso Senhor Saturno! Assim
como o senhor derramou suas bênçãos sobre mim, sejam espargidas em
todos os seres!”

“Que assim seja!”, disse Saturno enquanto se tornava invisível, deixando


Vikramaditya um homem mais sábio e muito mais sensato.

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Capítulo 16. O REI VIKRAMA REVELA SUA IDENTIDADE.


Na manhã seguinte, a Princesa foi dominada pela emoção ao verificar que
o Rei Vikrama havia recuperado suas mãos e seus pés, os quais perdera há
sete anos e meio. Percebendo o aturdimento dela, Vikrama revelou-lhe
sua identidade e relatou-lhe todo o acontecimento, cuja narrativa a
tornou exultante. Em seguida, ela contou a história a seus amigos na
íntegra e apressou-se a narrá-la ao Rei e à Rainha.

Enquanto isso, o Rei Chandrasena, que havia levantado de sua cama após
ter sido despertado de um sonho vívido, às pressas seguiu para a
residência de sua filha, onde avistou sentado lá o Rei Vikrama, tão
deslumbrante quanto o próprio Deus do Amor. Quando o Rei
Chandrasena perguntou: “Quem é você?”, Vikramaditya respondeu: “Sou
aquele ladrão que roubou o colar do comerciante”.

Chandrasena afirmou: “Realmente, eu percebo. No entanto, seus pés e


suas mãos foram cortados sob minhas ordens e noto que você tem seus
pés e mãos novamente. Por favor, elucide esse mistério para que a
confusão se disperse e minha dúvida se esclareça”.

“Denominam-me de O Heroico Vikramaditya”, iniciou o Rei Vikrama, “sou


o Rei da cidade de Ujjayini”. Em seguida, ele relatou toda a história dos
Sete-e-Meio ao Rei Chandrasena, o qual se prostrou aos pés dele pedindo
que o perdoasse por ter maltratado tão cruelmente tal eminente Rei.
Todavia, Vikramaditya disse-lhe: “A única ofensa cometida aqui foi a
ofensa feita a meu destino. A incomplacência de Saturno possui meu
corpo por sete anos e meio completos, e por ter insultado esse planeta é
que me encontrei em uma situação deplorável. O que o senhor poderia
fazer diante disso? O senhor agiu apenas para cumprir o destino que
Saturno traçara para mim”.
Assim, o Rei Chandrasena ofereceu a Vikramaditya a mão de sua filha em
casamento e convocou o mercador que acusara aquele herói de roubar o
colar. Ao tomar conhecimento da convocação, o comerciante veio a toda
pressa e perguntou ao Rei Chandrasena: “Quais são as ordens, Vossa
Majestade?”

O Rei Chandrasena perguntou: “Recuperou seu colar?”

O mercador esclareceu: “Sim, eminente Rei! O cisne de uma pintura o


havia engolido e fiquei assombrado quando este posteriormente o trouxe
de volta”.

O Rei Chandrasena expôs: “Ó mercador! Tudo isso foi uma ilusão criada
pelo Senhor Saturno. Acometido por essa ilusão, você acusou seu
convidado de havê-lo roubado. Então, agora seu hóspede encontra-se
aqui. Você o reconhece? Ele é o valoroso Rei Vikramaditya de Ujjayini, o
qual fora levado a experimentar aquelas circunstâncias por causa da ira de
Saturno”.

O comerciante arregalou os olhos ao ver, intacto, o Rei Vikrama no palácio


novamente. Prostrando-se lastimoso e agarrando os pés de Vikramaditya,
ele balbuciou pedidos de clemência por ter apresentado uma injusta
acusação de roubo e rogou uma punição como consequência. Contudo, o
rei Vikrama disse-lhe: “Ó mercador! Não foi sua culpa. O Senhor Saturno,
o qual estava irado comigo, é que provocou todos esses acontecimentos”.
Ao ouvi-lo, o comerciante ofereceu ao Rei Vikrama a mão de sua filha em
casamento e uma considerável oferta de moedas de ouro como dote.
Em seguida, o Rei enviou seu mensageiro para chamar o fabricante de
óleo, o qual veio apressadamente à corte e, de mãos postas, disse
respeitosamente: “Ó Rei! Quais são vossas ordens?”

O Rei Chandrasena disse-lhe: “Você reconhece quem está sentado aqui?”

Naquele momento, o corpo de Vikramaditya reluzia feito o Sol, e o brilho


dele era tão intenso que o mercador de óleo custou a reconhecê-lo.
Então, o Rei Chandrasena disse-lhe: “Este é o homem que conduzia o boi
na prensa de óleo em sua casa. Você o reconhece agora?”

O fabricante de óleo afirmou: “Seu rosto assemelha-se a ele, mas como


posso ter certeza?”

Foi quando o Rei Chandrasena revelou toda a verdade ao fabricante de


óleo e disse: “Este é o Heroico Vikramaditya. Em consideração a sua
obsequiosa hospitalidade oferecida a ele, eu concedo um vilarejo a você e
a seus descendentes”, com o que o comerciante de óleo ficou
imensamente agradecido.

Capítulo 17. O REI VIKRAMA RETORNA A UJJAYINI

Em seguida, o próprio Vikramaditya presenteou a nora do exultante


mercador de óleo com um vilarejo e comemorou seu casamento com a
Princesa e a filha do comerciante com a devida pompa e magnificência.

Seguiu. Se um mês inteiro de festejos e júbilo, após o quê, ele e suas


esposas partiram para Ujjayini acompanhados por inúmeros servos,
cavalos, elefantes e carruagens. Todo aquele cortejo o acompanhou com
música e exultação rumo a sua cidade, e o séquito inteiro foi escoltado
através das ruas pelo povo de Ujjayini, que fluía para fora da capital para
aclamar o Rei em sua chegada.

No dia seguinte, todos em Ujjayini celebraram o dia inteiro e, por ocasião,


os mensageiros do Rei fizeram este pronunciamento em cada parte da
cidade em nome dele: “O Senhor Saturno é o maior dentre todos os
planetas. Que Ele permita que ninguém jamais seja submetido ao
sofrimento pelo qual passei por menosprezá-lo”.

Posteriormente, em um dia auspicioso, o Rei Vikrama ordenou a


construção de um templo ao Senhor Saturno, e os habitantes passaram a
reverenciar esse planeta zelosamente.

Todo aquele que ouvir ou ler essas história com plena concentração e
devoção sincera obterá alívio de todos os infortúnios.

Om Sham Shanaischaraya Namaha

Om Tat Sat

Yavanajataka de Sphujidhvaja,
Volume II – Conjunções de dois planetas em um signo (dentro da mesma
casa):

Conjunções com a Lua

Sol-Lua – produz uma pessoa pobre, trapaceira e mentirosa que é esperta


em negócios; se homem, sujeito às mulheres e sabe como vender bebida
alcoólica.

Júpiter-Lua – indica uma pessoa sábia, rica, que estabelece a boa honra de
seus parentes; uma pessoa cortês e amável que é amada pelos deuses, um
duas-vezes nascido, professores; uma pessoa de caráter puro e amizade
firme.

Vênus-Lua – indica prosperidade, aquisição de riqueza, guirlandas,


perfumes, grinaldas, roupas; uma pessoa experiente nas regras de
negociação que sabe comprar e vender; uma pessoa amante de conflitos
(competitividade no comércio), que come e fala muito; uma pessoa bem
vestida.
Mercúrio- Lua – produz uma pessoa rica, que conhece as regras da poesia,
de contar histórias e que é bela e que tem uma boa conversa; uma pessoa
gentil, de bom dharma, que é honrada por sua esposa; uma pessoa
distinta por suas virtudes e que é sorridente.

Marte-Lua – produz uma pessoa que obtém fama em campo de batalha;


cujas ações são heroicas e que é impaciente para o insulto; um lutador;
um empreendedor; uma pessoa aflita por doenças de sangue; um artesão
hábil com argila, couro, cobre ou ferro.

Saturno-Lua – produz uma pessoa devotada às ações desprezíveis; um


guardião de quadrúpedes que não tem auto-controle; o marido de uma
mulher mais velha; uma pessoa que assume a personalidade dos outros;
uma pessoa de mau caráter que é senhor de um estábulo para cavalos.

Conjunções com o Sol

Júpiter-Sol – produz uma pessoa com um corpo forte e cuja riqueza é


obtida pela ajuda de seus amigos; uma pessoa com muitas características
auspiciosas; um duas-vezes nascido que obtém honra por ensinar os
outros; uma pessoa que se agrada por servir ao rei.

Vênus-Sol – produz uma pessoa competente que é esperto na ciência da


espada e armas; um lutador bem conhecido nas arenas; um homem cuja
família aumenta por meio de sua esposa no fim de sua vida; alguém com
uma visão fraca.

Mercúrio-Sol – produz uma pessoa sábia e nobre e dotada com boas


qualidades de discurso; alguém que é orgulhoso de sua força e aparência;
um servo desejando gloria, mas possuindo riqueza insegura; alguém
amado pelos reis e bons homens.

Marte-Sol – produz uma pessoa vigorosa, violenta e feroz, possuindo força


e coragem; uma pessoa sem conhecimento de justiça (dharma), que é
falso em seu discurso, mas generoso.

Saturno-Sol – produz uma pessoa purificada pelas virtudes de seu povo e


adornada com justiça (dharma) por suas ações; um peregrino que perde
sua esposa e filhos; um expert no uso de minerais.
Conjunções com Júpiter

Vênus-Júpiter – produz uma pessoa que conhece muitas ciências, as


tradições sagradas (sruti), e poesia; que possui firmeza e coragem
distintas; uma pessoa cuja esposa e nobre e bondosa.

Mercúrio-Júpiter – produz uma pessoa inteligente que conhece a verdade


sobre sua profissão, as sagradas tradições, ciências, e é expert no discurso;
uma pessoa bela, um poeta distinto por suas boas qualidades de mente e
possuindo riqueza e fama.

Marte-Júpiter – produz uma pessoa severa, amante de armas; um orador


de firmeza nobre; um herói próspero, ou senhor de uma cidade; uma
pessoa gloriosa com uma riqueza auspiciosa ou um duas vezes nascido
(iniciado em ordem sagrada).

Saturno-Júpiter – produz pessoas que são encarregadas das cidades


(gramapuraskrta); ou que são reverenciadas em assembleias ou
convenções; pessoas que são resolutas em muitos ofícios e tradições
sagradas; pessoas de grande riqueza.

Conjunções com Vênus

Mercúrio-Vênus – produz uma pessoa eloquente, que é amante de


perfumes e guirlandas e se agrada com cantos e risos; um líder honrável
de tribos que tem muitos deveres; alguém que se destaca em seu trabalho
por meio de coisas relacionadas a contagem e medição (matemática).

Marte-Vênus – produz uma pessoa que seduz a esposa dos outros; um pai
de família que se deleita em desonestidade, mentiras e jogos; um lutador
ou um soldado; um líder de vaqueiros; alguém que vive lutando.

Saturno-Vênus – produz um especialista em cortar madeiras ou um


artesão de flechas, armas, armaduras e armas brancas; o marido de uma
mulher que não é mais virgem, ou de uma viúva; uma pessoa que é
azarada com mulheres e que tem pouco dinheiro.

Conjunções com Mercúrio


Marte-Mercúrio – produz uma pessoa que trabalha com ouro e cobre; um
expert em comercializar ervas e objetos nos mercados; um andarilho que
gosta de brigas e tem muitas dívidas; uma pessoa inteligente e astuta.

Saturno-Mercúrio – produzem ateus (nastika) e trapaceiros; pessoas que


são atingidas pelas perdas e cuja amizade é instável; aquelas pessoas que
conhecem sobre minerais (alquimia) e magia; também produzem
trabalhadores que lidam com ferro.

Conjunções com Marte

Saturno-Marte – produz aqueles que matam com espadas envenenadas e


gostam de enganar, roubar e lutar. Pessoas que são banidas da justiça
(dharma).

Solte o passado (Ketu = Nordeste = Exaltado no 8º Signo de Água:


Escorpião),

largue o futuro (Rahu = Sudoeste = Exaltado no 2º signo de Terra: Touro),

deixe ir o presente (Sol = Leste = Exaltado no 1º Signo de Fogo: Áries),

e transcenda (Vênus = Sudeste = Exaltado no 12º Signo de Água: Peixes)

para a margem mais distante da existência (Saturno = Oeste = Exaltado no


7º Signo: Libra).

Com a mente (Lua = Noroeste = Exaltado no 2º Signo de Terra: Touro)

totalmente liberada (Mercúrio = Norte = Exaltado no 6º Signo de Virgem


da Terra),

você não mais irá para o NASCIMENTO (Júpiter = Centro = Exaltado no 4º


Signo de Câncer da Água) e para a

MORTE (Marte = Sul = Exaltado no 10º signo de Capricórnio na Terra).”

[Readaptado]
Autor: Desconhecido
VL (Varnada Lagna) é o ponto que define seu varna (profissão).

Regra 1 --- Planetas conjunto ao VL, ou o aspectando, mostram a natureza


da sua profissão em 4 categorias.

Regra 2 --- Caso não existam planetas no VL, busque a 11ª casa mais forte
a contar do VL ou a 11ª a contar da 7ª do VL. A casa mais forte é aquela
que tem (1) planeta ocupando-a; e (2) planeta aspectando-a. Nesta ordem
de importância.

Regra 3 --- Embora um planeta possa estar em yuti com o VL, se o seu
dispositor estiver conjunto com outro mais forte, isso altera o significado
do varna.

As 4 categorias de profissão (varna) são:

1 - Brahmanes - Júpiter e Lua influenciando o VL;


2 - Vaishyas - Mercúrio e Vênus influenciando o VL;
3 - Kshatriyas - Sol e Marte influenciando o VL; e
4 - Shudras - Saturno influenciando o VL.

Brahmanes são professores, intelectuais, cientistas, autores de obras,


pessoas que vivem do conhecimento mental.
Vaishyas são comerciantes, negociantes de todas as espécies, pessoas que
possuem bom discurso para vendas e/ou negócios.
Kshatriyas são políticos e militares de todas as ordens e classes.
Shudras são trabalhadores de base, ou que usam a força física, produtores
de todas as espécies.

Which planets represents what and their effects along with simple and
effective remedies.🌹🙏❤️❣️
For this below prediction rahu and 8th lord condition matters.

Sun
1)It represents our soul and trueself.
2)When sun is good in chart then native have pure soul and attains high
authoritive position in life .
Native will have good relationship with father too.
3)when sun is afflicted in the birth chart then native will have always in
trouble with government works. Eye problems, heart problems , skin
diseases etc.
4) remedies: Respect your father and take morning sunlight.

Moon
1) It represents our state of conciousness and liquids.
2) when moon is good then Native will have good relationship with
mother , enhance the yogas in the birth chart and give good thinking
capacity.
3) when moon is afflicted then native will not have good relationship with
mother, cough problems, cold, pheneumonia, skin infection, urine related
disease , lack of plasma in blood etc.
4) remedies: take adequate liquids and sleep early to bed during full moon
days.

Venus
1)It represent art, , entertainment, sastras , luxuries etc.
2)when Venus is good then native is skilled in art, acting, and will have
always support from opposite gender and can easily have relationships.
Native also derived luxuries if Venus makes connection with 2nd house by
aspect or lord conjunction.
3)when Venus is afflicted then it creates troublesome in relationships, less
support from opposite gender, lack of luxuries .
4) remedies: Read holy books or watch holy shows , sleep by keeping feet
warm .

Mercury
1)It represents communication and intelligence and also known as" prince
of planets"in Astrology.
2) when venus is good then native can influence People with their words
easily, good communicator, frickle nature and flexible. Good in business
too.
3) when mercury is afflicted then native face problem in speaking skills,
business , thinking problems , mental illness, throat problems, nose
problems etc.
4) remedies: wear blue clothes, at least do 1 hr such thing that you are
interested in besides your job.
Jupiter
1) It represents knowledge , expansion, teaching etc.
2) when jupiter is good then Native will be knowledge doesn't matter have
degree or not. Will respect gurus , good advisor, teacher, and his wealth
and happiness will expand day by day.
Good for child birth also .
3) when jupiter is affected then Native face problem in child birth , low
wealth, late marriage, faint , isomania etc.
4) remedies: drink milk with turmeric in night, respect gurus, wear yellow
clothes.

Thanks to all🙏🌹❤️(Astrologer Roshan ❣️)


Rest planets in my next post.

<b>MARANA KARAKA STHANA</b>

Marana-Morte

Karaka-Significador

Sthana- Casa, (lugar)

O planeta que se encontra em MKS, está numa posição desvantajosa, num


processo de destruição.

MKS indica o karma inevitável que resulta em sofrimento.

Os planetas em MKS indicam o seguinte:

1-Destroi a inteligencia da casa, será forçado a atuar no assunto da casa


de forma terrivel.
2-Destroi a casa da qual o planeta é um karaka. Tal sofrimento é devido ao
apego a aquele planeta
3-Causa prejuizo as casas que rege

Planetas e casas em MKS


Sol - 12
Lua - 8
Marte - 7
Mercurio 4 e 7
Jupiter 3
Venus 6
Saturno 1
Rahu 9
Ketu 3

Sol é o rei e quando se encontra na casa da renuncia, o rei sai do trono e


tem que renuncia-lo. Ele se sente fraco e sem poder. Os problemas
descritos acima virão a tona, alem do perigo pelo fogo. Entretanto Surya
nesta casa não afeta a saude.

Lua rege o prana e longevidade e afeta a saude, agride a harmonia


domestica, mãe etc.. A longevidade pode sofrer, a menos que Chandra
esteja no proprio signo ou exaltada onde a pessoa pode superar as
dificuldades depois da tormenta. Vai causar perda de direção e pode
causar depressão, perigos com aguas. Os recursos são perdidos tambem, a
menos que venus esteja conjunta ou na casa 2.

Como celibatario, Marte se sente como morrendo na casa das associações


sexuais. A pessoa terá pelo menos 3 relacionamentos cortados e seu
parceiro vai ser capturado por outro da mesma forma que Sri Ram foi. Os
irmãos mais novos e colegas vão sofrer. A pessoa pode desperdiçar o seu
tempo em atividade inútil, especialmente se Venus tem influencia.

Budha tem duas casas de morte, 4 e 7. Budha está em MKS para 4 porque
representa a imagem de uma criança, imatura antes da puberdade
tambem. Ele gosta de brincar e não gosta de sentar e aprender. Portanto a
educação pode sofre e a profissão tambem, especialmente no mapa
Dashamsha. Budha odeia Chandra, portanto a atitude em relação a mãe
pode não ser cordial.

Na 7 Budha está em MKS por causa de sua regencia em virgem, pois este é
debilidade de Vênus, assim relacionamento sofre. Virgem a pura, odeia se
envolver com o parceiro sexual.

Guru é um guia espiritual e ele não fica confortavel na casa do ato sexual,
a casa 3 é tambem a casa dos instrumentos agressivos como armas,
bombas e outros usados para proteção ou guerra. Guru rejeita a guerra e
lutas porque sua arma é Maya. Para instrução do Guru esta posição é
desejavel.

Shukra se sente mau na casa dos inimigos, celibato onde Virgem é o signo
do zodiaco natural (Kala Purusha- O homem do Tempo/Cósmico) . Ela quer
associação, harmonia e cooperação.Entretanto muito desfrute pode levar
ao sofrimento.

Shani está em MKS no Lagna (ascendente). Ele tem problema em seguir


Surya o karaka da casa. Shani é karaka para a dor fisica e doença. Ele rege
a escuridão enquanto Lagna é a vida e representa a saúde. Shani é o
empregado braçal que não pode se sentar no trono que é Aries - Casa
1(no Kala Purusha), exaltação de Surya.

Rahu está em MKS na 9, porque Rahu encobre Surya o karaka do dharma,


direção etc. Rahu quebra as regras e cria suas próprias regras de acordo
com a necessidade. Ele é um demonio vestindo o manto de um monge
(enganação). Algumas escolas consideram Rahu em MKS na 8 e 10.

Ketu está em MKS na 3 porque o Sadhu (renunciante) fica infeliz na casa


da luta e intercurso sexual.Gemeos é o signo natural da casa 3, é um dos
mais baixos (nos metodos). Algumas escolas consideram Ketu em MKS na
2e4

Uma correção: graha yuddha exige não só 1º de distância longitudinal,


mas também latitudinal. Para avaliar qual graha vence, é preciso simular a
conjunção em algum software que mostre o céu naquele dia, como o
stellarium, por exemplo. Pois, para ver quem ganha, além de ser
necessário notar qual graha está mais a norte, você também precisa ver
qual disco está mais refulgente, uma vez que um graha pode até estar
mais a norte, mas ainda sim encoberto pelo disco do outro graha, o que se
dá no caso do bheda graha-yuddha e parcialmente no caso do
amshumardana.

Há quatro tipos de graha-yuddha: bheda, amshumardana, ullekha e


apasavya, todos eles se dando apenas entre os cinco tara-grahas: Guru,
Shani, Mangala, Shukra e Budha. Além disso, é dito nos clássicos que um
graha que perde um graha-yuddha está em nipidita-avastha, ou seja, em
um estado torturante

Eclipse Solar en Moola Nakshatra. 26/12/2019

2019, un año transformador, intenso y revelador, se acerca a su fin y, para


cerrar con broche de sombra, el próximo jueves 26 de diciembre
tendremos un poderoso eclipse solar que ocurrirá en Sagitario (sideral).

El Sol (que representa el padre, las figuras de autoridad, el status, la fama


y el deber), La Luna (que representa la madre, los vínculos emocionales, la
nutrición, la intuición y la mente), Mercurio (quien representa la in...

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Eclipse solar em Moola Nakshatra. 26/12/2019

2019, um ano transformador, intenso e revelador, aproxima-se do seu fim


e, para fechar com alfinete de sombra, na próxima quinta-feira, 26 de
dezembro, teremos um poderoso eclipse solar que ocorrerá em Sagitário
(sideral).

O Sol (que representa o pai, as figuras de autoridade, o status, a fama e o


dever), a lua (que representa a mãe, os laços emocionais, a nutrição, a
intuição e a mente), Mercúrio (quem representa a Inteligência, a
comunicação, o movimento, o comércio e a jovialidade), Júpiter (que
representa a sabedoria, a fé, a verdade, lxs maestrxs e a amplitude),
Saturno (que representa o tempo, o inevitável, o destino, as dificuldades E
os pesares) e Ketu (o nó lunar sul, quem representa os cortes abruptas, o
desapego irracional, a renúncia impulsiva, o passado e a intuição mística)
SÃO OS 6 planetas que estarão a por sagitário durante este eclipse. Todos
os princípios que estes planetas representam, serão influenciados em
maior ou menor medida por este evento que ocorrerá em Sagitário, o
sinal que representa as leis, a filosofia, as religiões, as personalidades
religiosas, a sabedoria, a liberdade e a independência.

Desde que saturno entrou em Sagitário no dia 26 de outubro de 2017, os


princípios representados por este sinal foram severamente abalado.
Depois de Saturno, outros planetas importantes se foram a também em
Sagitário, amplificando e aprofundando os alcances de tal tremor e esta
será a última grande conjunção planetária que ocorrerá neste signo, já
que saturno entrará em Capricórnio no dia 23 de Janeiro do 2020 e os
outros planetas também irão se movendo gradualmente. Este evento nos
oferecerá uma oportunidade interessante para fechar este período de
quase três anos de grandes transformações.

O eclipse ocorrerá em uma nakshatra que se chama legal, que significa


"raiz", em sânscrito. Esta nakshatra é composta por um conjunto de nove
estrelas localizadas no centro da Via Láctea, no mero centro da nossa
galáxia. Ela representa o lado mais profundo de Sagitário, os caminhos
que nos levam em direção às raízes, a busca por aquilo que está escondido
após o evidente. Ainda que todos os planetas que estão em Sagitário
participarão deste eclipse, que o farão de forma mais direta serão o sol, a
lua, Mercúrio e júpiter, que estarão especificamente nesta intensa e
profunda nakshatra, e ketu, que é a força eclipsante.

Dizem que a influência dos eclipses lunares costuma ser experiente de


forma mais interna e individual e a dos eclipses solares de forma mais
externa e coletiva, por isso neste tempo, principalmente naquelas regiões
onde o eclipse será visível, poderiam acontecer. Eventos coletivamente
transformadores que envolvam os princípios solares, bolinhas, Mercúrio e
jupiterianos mencionados anteriormente, os quais podem ser afetados,
ensombrados, pouco claros, transfigurados ou até mesmo cortados.
Dentro da tradição védica, a influência sombria que afeta as luminárias
durante os eclipses faz com que estes sejam dias de reunião, em que é
melhor abrigar-se e manter uma passividade atenta do que se expor e se
tratar em atividades com.

No entanto, a força de tantos planetas em legal nakshatra, pode tornar-se


muito poderosa e favorecer algumas atividades: Atos que representem o
ir em direção à raiz de um assunto; atividades executadas com o propósito
de nos relacionar com um novo conhecimento ou nos relacionar com
alguém Ou algo de uma forma mais profunda; é favorável para
administrar medicamentos e para estudar as propriedades ocultas das
ervas; também para semear e para estabelecer as bases ou raízes de um
novo lar ou projeto, já que legal é a nakshatra que representa as raízes
Que sustentam toda esta galáxia; este movimento em legal favorece
muito a meditação profunda, a contemplação, o autoconhecimento, a
morte, as transformações radicais e os rituais iniciáticas. ��

Definitivamente, será uma excelente oportunidade para fechar o 2019,


procurar uma consciência mais profunda sobre os eventos ocorridos neste
ano e, desde essa consciência, desde as raízes, abrir-se a receber o que
este novo período trará.

Que sejamos capazes de viver esta época de festividades com alegria,


atenção, profundidade e consciência.

“Upachayas: lutando pela sobrevivência”

Upachaya significa incremento, elevação, adição, acúmulo, quantidade,


crescimento, prosperidade, etc. Os upachayas são bhāvas de kāma (três e
onze) e artha (seis e dez), ou seja, tratam da satisfação dos desejos (kāma)
e do desenvolvimento econômico (artha), sendo, portanto, fundamentais
para a nossa sobrevivência.
Pessoas com esses bhāvas significativamente ativados, geralmente se
esforçam muito pela sobrevivência (artha) e por satisfazer seus desejos
(kāma), daí dos upachayas favorecerem o crescimento contínuo de seus
temas - o que pode se dar especialmente na daśā dos grahas envolvidos,
sendo que onze, seis e três é a ordem decrescente de força dos upachayas
em conferir tais resultados.

Quando benéficos ocupam os upachayas, eles podem tornar o indivíduo


próspero, mas menos ativo, exceto se estiverem fortes. Já os maléficos se
dão bem nos upachayas, pois possuem mais resiliência, aspereza e
determinação, o que é necessário para se enfrentar inimigos, obstáculos e
atingir as metas desejadas.

Digamos que os upachayas descrevem o crescimento que a sociedade


moderna está continuamente nos estimulando a buscar: crescimento
econômico e inúmeras formas de entretenimento e satisfação dos
sentidos. É por isso que esses bhāvas são vistos nos clássicos como
maléficos (exceto a dez), pois impelem o indivíduo a exploração insaciável
do materialismo e a se absorver mais e mais no corpo, que idealmente só
precisa sobreviver, invés de esbaldar-se em adornos, confortos e prazeres.

Os upachayas são mārakas (casas assassinas) em relação aos koṇas, que


tratam justamente do desenvolvimento espiritual, intelectual e moral.
Logo, quem se absorve em demasia na luta pela sobrevivência distancia-se
do aprimoramento espiritual, degrada-se moralmente e tem seu
discernimento obscurecido pelas demandas e apegos sensoriais, o que
fortalece a identificação com o corpo (dehābhimāna) e,
consequentemente, faz aumentar todas as seis fraquezas internas, os ṣaḍ-
ṛpus: ganância, luxúria, ira, ilusão, apego e inveja.

oṁ tat sat
Goura Hari dāsa

Vrata significa "voto, resolução, devoção" e se refere a observações


piedosas, tais como jejum e peregrinação entre os Hindus. Um dos mais
famosos vratas é o praticado dentro do Vaiṣṇavismo (adoradores de
Viṣṇu) e também entre os Hare Kṛṣṇas (adoradores de Kṛṣṇa, Avatāra de
Viṣṇu). Este é chamado Ekādaśī Vrata.

Em Jyotiṣa, o Vrata é aconselhado para pacificar determinados planetas ao


mesmo tempo em que transforma a natureza interna da natividade,
fazendo-o manifestar as virtudes divinas e removendo as suas fraquezas
de caráter (ṣaḍripus).

Jejuar por 1 ano ininterruptamente em cada uma das Tithīs faz com que o
indivíduo consiga combater algumas de suas fraquezas e adicionar em seu
caráter virtudes. Jejum em Ekādaśī (governado por Marte) o torna tão
Sattvico quanto Viṣṇu, removendo a ira e tornando o indivíduo pacífico.

Jejum em Aṣṭhamī (governado por Rāhu) remove a energia enganadora de


Rāhu e faz a pessoa verdadeira em todas as situações.

Jejum em Pūrṇimā remove doṣas de Saturno, e faz a pessoa sempre


verdadeira, ativa e justa.

Jejum nas outras tithīs governadas por benéficos (e também por Sol,
Sattvico por natureza) acentuam as características e qualidades desses
benéficos e removem os doṣas presentes ao nascimento relacionados a
eles.

Pessoal, encontrei em minhas pesquisas, um livro que explica várias


funções partindo do Nakshatra da Lua de nascimento. Estou aqui
compartilhando o conteúdo traduzido. No final tem as informações sobre
o livro.

P.S.: Conta-se o nakshatra da lua para encontrar os nadi nakshatras.

Bons estudos!
Nadi Nakshatras

Nadi significa pulso e esses nakshatras oferecem pistas secretas sobre si


mesmos. Os nadi nakshatras destacam áreas da vida como carreira e
mente sutil, e certos nakshatras a partir das posições do nakshatra de
nascimento podem ser extremamente negativos para o indivíduo. Os
trânsitos para esses nadi nakshatras são significativos e podem criar
problemas de acordo com sua natureza. Além disso, o contato com
pessoas que refletem seus nadi nakshatras pode ser muito bom ou
extremamente difíceis.

Nakshatra da Lua - É o 1º nakshatra, o mesmo do nascimento. Quando


retorna a essa posição, não é um bom momento para fazer ações
auspiciosas. Se as crianças nascem com o mesmo nakshatra lunar que seu
pai, irmão, mãe ou irmã, isso não é considerado bom e uma medida
corretiva é recomendada por Parashara.

Karma Nakshatra - É o 10° contado a partir do da Lua e indica a profissão


ou o que o indivíduo fará. Este é o próximo nakshatra governado pelo
mesmo senhor que a Lua natal. Se a lua é Ashlesha, então o karma
nakshatra será o próximo nakshatra governado por Mercúrio, que é
Jyeshta.

Sanghatika Nakshatra - É o 16º nakshatra contado a partir do da Lua.


Sangha significa união, grupos, associações e relações íntimas. Tika
significa desafios, dores, feridas ou prejuízos. Sanghatika significa
associações íntimas que são desafiadoras e têm a capacidade de machucar
e ferir. Este é um nakshatra difícil, e quando os planetas maléficos
transitam por aqui, eles criam problemas. O relacionamento com alguém
que tenha o 16º nakshtra do nakshatra da nossa Lua geralmente cria
situações desafiadoras no relacionamento e pode ser destrutivo. Se a Lua
é Krittika, o sanghatika nakshatra será Jyeshta. Existe incompatibilidade
entre as Luas Krittika e Jyeshta, pois Jyeshta tem a capacidade de ferir ou
desafiar Krittika. Eles podem ter um relacionamento íntimo, mas isso pode
não ser produtivo para Krittika.

Samudaya Nakshatra - É o 18º nakshatra contado a partir do da Lua e é


auspicioso. Seu nome significa ascensão, elevação, guerra, batalha,
momentos auspiciosos e os eventos ocorridos neste nakshatra são
considerados positivos.

Vinasha Nakshatra - É o 23º nakshatra contado a partir do da Lua e


significa ruína, aniquilação e destruição. Começar algo de bom em um
vinasha nakshatra não é benéfico. Cuidado com os trânsitos de Saturno,
Marte ou Rahu; mesmo os benéficos transitando o nakshatra podem não
ser capazes de dar bons resultados. Iniciar um novo projeto quando a lua
está neste nakshatra não é aconselhável e você pode encontrar
dificuldades no relacionamento com as pessoas que têm esse nakshatra,
nem sempre é feliz ou lucrativo.

Manasa Nakshatra - É o 25° nakshatra contado a partir do da Lua. Manas


significa a mente e este nakshatra fornece uma compreensão mais
profunda e outras pistas sobre como a mente funciona.

SUTTON, Komilla. Personal Panchanga. Londres. The Wessex Astrologer.


2007. Acesso 20 de janeiro de 2020.

SHANI GOCHARA
El tránsito de Saturno

Hoy, 23 de enero del 2020, Saturno comenzará a transitar por Capricornio


(sideral), donde permanecerá hasta el 29 de abril del 2022. 

...Continuar lendo

SHANI GOCHARA
O trânsito de Saturno

Hoje, 23 de Janeiro de 2020, Saturno começará a transitar por Capricórnio


(sideral), onde permanecerá até 29 de abril de 2022.

Saturno é um planeta enorme e de movimento lento, um grande mestre


que com seu pesado e pausado andar pelo céu vai deixando importantes
lições que estão relacionadas com as características do signo por onde
transita.
Saturno representa a seriedade, a gravidade, o peso, o compromisso, os
esforços difíceis, o tempo. Durante este período em que saturno estará
movendo-se pela constelação de Capricórnio, este planeta ganhará uma
força especial, pois este é um sinal regido por ele mesmo. Quando transita
por Capricórnio, que é um sinal de terra cuja orientação é essencialmente
material, Saturno exerce uma influência que nos leva a assumir
compromissos e nos esforçar com seriedade e paciência na materialização
das nossas aspirações. É um trânsito que, de forma geral e coletiva, nos
convida a trabalhar com persistência e perseverança, a dirigir a nossa
atenção à terra e a manifestar façanhas de grande peso no plano material.
No entanto, pela natureza própria de Saturno, a influência deste planeta
raramente é agradável, prazerosa ou suave, por isso a sua lenta e firme
passagem por capricórnio também marca um período de possíveis
eventos aparentemente nefastos, muito pesados e profundamente
transformadores no plano Terrestre, grandes provas que poderão nos
levar a sentir a necessidade e a urgência de nos colocar a trabalhar de
forma cada vez mais séria e briosa naquilo que sentimos que devemos
construir neste plano.

Na Astrologia Védica, para analisar a particular influência que um trânsito


planetário é capaz de exercer sobre a vida de uma pessoa, tal trânsito
deve ser observado a partir da posição da lua na carta natal, ou seja,
considerando o signo onde Estava a a lua no momento do nascimento
como sendo a casa um da carta. De todos os trânsito planetários, o de
shani é o mais profundamente chocante, e é por isso que foi amplamente
analisado dentro do Jyotish. E de todos os trânsito de shani, o período de
sete anos e meio em que este planeta passa pelo signo anterior ao da lua
natal, o signo da lua natal e o signo seguinte ao da lua natal, é o trânsito.
Onde shani exerce uma influência especialmente transformadora sobre a
nossa vida. Este período é conhecido como sade sati. Por isso, aquelas
pessoas que tenham nascido enquanto a lua transitava por aquário,
começarão hoje um período de profundas mudanças, o qual se estenderá
durante os próximos sete anos e meio; também, todas aquelas pessoas
que têm a sua lua natal em escorpião, estarão hoje Encerrando um grande
ciclo de sade sati 😌
Também existem dois trânsito de Saturno que são muito impactantes, e
são chamados de dhaiyas, estes são: Kantaka Shani (quando saturno passa
pela casa 4 desde a lua natal) e ashtama shani (quando saturno passa pela
casa 8 desde A lua natal). Assim, as pessoas que tenham a sua lua natal
em libra poderão passar por fortes provas emocionais, mudanças de
residência ou situações familiares intensas e transformadoras durante os
próximos dois anos e meio, enquanto as pessoas com lua natal em
geminiana poderão enfrentar situações que as levem A ter que se esforçar
arduamente para manter a sua saúde, sofrer perdas materiais
consideráveis e passar por fortes crises laborais.
No entanto, para ter uma visão mais acertada sobre o alcance da
influência deste trânsito, é importante analisar também as condições de
Saturno na própria carta natal, a sua posição, a sua força e as áreas que
este planeta rege dentro da carta.

Na próxima sexta-feira, 24 de Janeiro, a lua, o sol, Mercúrio e saturno


estarão juntos em Capricórnio, por isso será um dia muito propício para
meditar, oferecer orações, respeitos, reverências, mantras e lance a
Saturno, bem como executar atividades Mais introspectivas que nos
ajudem a colocar a nossa atenção nos princípios representados por shani.
Será um dia beneficente para começar a projetar os nossos esforços para
uma direção mais construtiva.

Que a influência deste período que hoje começa nos seja favorável.
Que possamos ser capazes de concentrar os nossos mais árduos esforços
na concretização de ideais que sejam verdadeiramente úteis e valiosos,
tanto individual como coletivamente.
Que as grandes provas que possam chegar às nossas vidas durante este
trânsito nos ajudem a trabalhar com paciência e perseverança para que
possamos crescer muito além dos nossos atuais limites.

Bênçãos em todas as direções.

OM Sham Shaneicharaya Namah

Mārakas: os bhāvas assassinos”


Os bhāvas dois e sete foram classificados nos clássicos como mārakas, ou
seja, como bhāvas assassinos. Isso porque o segundo bhāva é o décimo
segundo a partir do terceiro, e o sétimo é o décimo segundo a partir do
oitavo bhāva, dois bhāvas relacionados a longevidade (āyus). Dessa forma,
os bhāvas dois e sete drenam os significados de três e oito,
respectivamente, já que o décimo segundo bhāva a partir de qualquer
ponto trata justamente das perdas, ou diminuições em relação aos
assuntos do bhāva seguinte.

Mas afinal, como dois e sete podem desgastar a vida e levar a morte? A
resposta é a seguinte: a dois trata da boca e a sete da genitália, duas
partes do corpo intimamente conectadas com a vida e a morte. Por meio
da boca nos alimentamos, e da genitália, procriamos. Essas duas
atividades são parte do dharma (função essencial) deste corpo. No
entanto, são essas mesmas atividades que podem nos conduzir a um
gradual declínio em disposição física, mental e moral.

No āyurveda, por exemplo, é dito que os pilares de uma saúde ideal são o
comedimento na alimentação, o sono apropriado e brahmācharya
(abstenção da vida sexual que não seja voltada para a procriação). Com
isso é possível viver cem anos, ou mais, ao passo que o desequilíbrio na
alimentação, no sono e no sexo acabam prejudicando a saúde e drenando
a longevidade.

Em termos práticos, é por meio dos bhāvas dois e sete que obtemos
informações sobre, dentre várias coisas, os hábitos alimentares e sexuais
de um indivíduo. Além disso, é muito comum que nos períodos dos
regentes de dois e sete, de grahas que ocupam dois e sete, ou que se
relacionam com os regentes desses bhāvas, o indivíduo tenha problemas
de saúde (por vezes causados pelos temas naturais de dois e sete,
especialmente de dois), ou se defronte com a morte.
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oṁ tat sat
Goura Hari dāsa

Haribol grupo! O varga d12 ou dwadasamsha fala de nossos antepassados.


A casa 5 neste divisional mostra a nossa infância. Eu tenho Venus exaltado
em peixes ♓ na casa 5 e tive uma excelente infância, mas poderia ser
melhor se meus pais não fossem separados. A casa 12 indica os ancestrais.
A casa 6 o karma pendente dos ancestrais. Eu tenho por exemplo áries na
casa 6 do d12 e o regente Marte exaltado em capricórnio. Venho de uma
família kshatriya ou guerreira. Militar na família. Este é o karma pendente
familiar. Tem as deidades que caem nos planetas. Planetas caindo na
divisão yama dá conflitos e problemas de família. Caindo na divisão
ganesha indica algo que sua família iniciou, indica os obstáculos que
ganesha tira da família. O planeta caindo na divisão ashwini kumara pode
dar talento para terapias alternativas e medicina, área de saúde.
Curiosamente tenho sol e lua na d12 na divisão ashwini kumara, meus pais
são da área de saúde. A divisão ahi sarpa liga se ao conhecimento e
manutenção de Sri Vishnu. Temos de honrar os antepassados

Diferentemente da astrologia tropical, na védica a progressão deve ser


analisada através dos períodos de signos operantes nas maha dashas dos
diversos sistemas existentes. A progressão neste caso é marcada pelo
ascendente e não pelo trânsito dos planetas.

Por exemplo, suponha que você esteja vivendo o período de Áries pelo
sistema da narayana dasha (uma das diversas phalita dashas para assuntos
gerais). Então, aquele signo de Áries é chamado de seu ascendente
progredido e deve ser analisado como um novo ascendente. Se ele se
torna o novo ascendente para aquele período, então Touro será sua casa
2, Gêmeos sua casa 3 e assim sucessivamente para fazer a análise daquele
período em relação às 12 áreas da vida humana. Cada novo período se
torna um ascendente progredido do anterior e deve ser tratado como o
ascendente de fato.

_____________________

Se esse signo de Áries governa casas trikas ou trishadayas a partir do


ascendente natal, então isso pode se tornar um período muito ruim, de
doenças ou obstáculos. Se governa casas auspiciosas, kendras e trikonas,
então pode se mostrar um período de paz sem muitos tumultos.

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Se seu governante estiver debilitado, combusto, em papakartari, aflito por
maléficos, em casas trikas ou trishadayas, então novamente o período
pode se mostrar problemático e muito ruim para a saúde, já que Marte se
tornará seu lagnesha progredido.

Se estiver exaltado, sob aspectos de senhores de trinos (do ascendente


natal), em shubakartari, recebendo argala, aspectos por rashi ou graha
dristi de senhores auspiciosos (auspiciosos a partir do gráfico natal), então
o período trará sucesso, elevação em status, prosperidade etc.

_____________________

Para mais informações sobre como fazer esse tipo de interpretação, leiam
o BPHS, CP 52. Segue o link para estudo:

“Duścikya: o terceiro bhāva”

O terceiro bhāva é denominado duścikya, cujo significado é “maus


pensamentos”. Tal nome se deve ao fato da três tratar das funções
inferiores do intelecto, como a capacidade intelectual do indivíduo, mas
mais no que tange a sua habilidade prática do que abstrata e metafísica, o
que é descrito na nove.

A três também trata dos irmãos, por isso é designada bhrātṛ-bhāva. Além
disso, viagens curtas, coragem, mídias e outros meios de comunicação, a
força dos braços e a habilidade manual, assim como também a capacidade
de diálogo, de escrita e de audição são outros assuntos que podemos
estudar nesse bhāva.

Temas ímpares relacionados a três são a morte dos parentes e as próprias


circunstâncias da morte do indivíduo. Inclusive, em parte por conta disso
esse é também considerado um bhāva maléfico. Mantreśvara até mesmo
o toma como sendo praticamente um quarto dusthāna, embora o
malefício desse bhāva não se iguale exatamente ao dos dusthānas.
oṁ tat sat

Goura Hari dāsa

“Matṛ: o quarto bhāva”

A palavra matṛ significa “mãe”, pois esse é um dos principais temas


estudados no quarto bhāva, ou seja, a mãe, sua saúde e também a relação
do indivíduo com a mesma. Outro nome comumente usado para se referir
ao quarto bhāva é bandhu, que significa “parentes”, ou “amigos”.
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Nos clássicos em geral são relacionados a esse bhāva, além do que foi
acima mencionado, temas como pureza, felicidade, confortos, agricultura,
veículos, terras, imóveis e, dentre os órgãos do corpo, o coração e os
pulmões.

Quando o quarto bhāva e o seu senhor estão sob a influência de grahas


benéficos, o indivíduo goza de felicidade, confortos, boa relação com a
mãe e os familiares, etc., ao passo que o contrário gera resultados
adversos em relação a tais temas.

oṁ tat sat
Goura Hari dāsa

Arte por @cyntia_campos


Maṅgala no lagna (asc.)" / Marte na casa 1
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No lagna, Maṅgala aponta para uma constituição pitta, o que inclui naturalmente desequilíbrios desse tipo.
Os clássicos descrevem que o indivíduo terá o corpo marcado por ferimentos e erupções cutâneas, suas mãos serão
avermelhadas, o corpo robusto e, caso esteja forte, Maṅgala outorgará uma boa saúde e muita vigor. Além disso,
problemas sanguíneos, ataques de inimigos, animais e acidentes, inclusive envolvendo o fogo, podem se dar quando
Maṅgala aflige o lagna.

Temperamento irritadiço, natureza agressiva, cruel, corajosa, independente, estúpida, inquieta, aventureira, orgulhosa,
assertiva e imprudente são algumas outras indicações desse posicionamento. Inclusive, o indivíduo costuma se
mostrar aborrecido, de uma mente inquieta, insatisfeito, argumentativo e enfrenta dificuldades em seus
relacionamentos afetivos, os quais costumam ser conturbados por brigas, traições e outros problemas, devido ao
temperamento indomável daqueles com Maṅgala na um, os quais também costumam se mostrar muito lascivos.

Em uma situação onde Maṅgala sofre aflições de outros grahas, está enfraquecido e o senhor do lagna também, o
indivíduo terá uma vida curta, ao passo que forte, gozará de uma boa saúde, longevidade e muito vigor, desde que o
senhor do lagna também esteja bem posicionado. Por sinal, um Maṅgala forte no lagna torna o indivíduo bem
sucedido e favorecido por autoridades. Além disso, esse é um posicionamento que também favorece o envolvimento
com mecânica, engenharia, lógica, esportes, cozinha, ramo militar, etc.
Arte por Cyntia Campos
oṁ tat sat
Texto por Gaura Hari dāsa do Jyotiṣa-śāstra: Astrologia Hindu

O Kālapuruṣa é denotado na forma de um macho, o Kāla, o tempo


personificada, e quem pode tanto pelo senhor śiva, ou o senhor Vishnu.
Eu não quero entrar em um debate de śiva ou Vishnu, mas o que é
importante notar aqui é que, o Kāla é um Puruṣa (macho) e os Rāśis são
atribuídas às partes do corpo, considerando o corpo como um corpo
masculino. Isto tem algumas implicações, principalmente para a Tula
Rasi e a 7 ª casa, que vamos ver abaixo.

***

Os Rāśis são classificados em Oja Rāśis (sinais estranhos), e Yugma Rāśis


(mesmo sinais). A Oja é indicada pelo número 1 e Yugma número 0. O
símbolo dos números também é importante, já que 1 indica um stick e 0
denota um buraco. A ideia também é vista em tomadas elétricas, já que
temos alargadores masculinos e alargadores ou conectores femininos. A
diferença entre conectores masculino e feminino é simples. Assim como
as pessoas o macho tem um "pin" que ele se liga em alguma coisa. As
fêmeas, por outro lado, têm um " buraco " em que para receber algo,
geralmente um " pin "! O fator de saída, ou de destaque é importante na
classificação de macho e fêmea, como isso é visto em masculino e
feminino. genitais femininos.

***

Entre os Rāśis, os Oja de Oja têm algo que se destaca ou se destaca,


enquanto que o Yugma Rāśis, tem um buraco, depressão, ou algo que
está escondido, como as axilas. Vamos ver como isso afeta a nossa
compreensão dos Rāśis, e a sua atribuição às partes do corpo do
Kālapuruṣa.

***

Meṣa: Meṣa é atribuído a coroa da cabeça, o topo da qual tem o


Sahasrāra Cakra, de onde se une com o Deus todo-poderoso, como
denotado por Ucca sūrya. A coroa e o templo, etc., são lugares criados,
por isso, devem ser Oja (princípio masculino).

***

Vṛṣabha: Vṛṣabha é atribuído o rosto, que tem 4 tipos de aberturas,


buracos, ou depressões, olhos, narinas, boca e ouvidos. As orelhas são,
por vezes, atribuídas a 3 ª casa, que é o ouvido externo, já que estão se
saliente para fora. Mas o ouvido de dentro, deve ser a 2 ª casa, que é
Yugma. O Vṛṣabha é um Rāśi, que tem Śukra e Candra como o senhor, ou
um que chega a Ucca aqui. Assim, os 4 buracos estão associados a estes
dois Grahas. Affliction para esses Grahas, assim como, 2 ª casa, e
Vṛṣabha Rāśi indicam problemas para esses órgãos.

***

Mithuna: Mithuna e a 3 ª casa denotar a garganta, que também está


saliente por cima do ombro. Os braços também são mapeada para este
Rāśi e Bhāva. Budha é o Senhor, e Maṅgala Kāraka deste Rāśi / Bhāva,
indicando que aflição a estes Grahas, bhāvas e Rāśi podem afetar os
esses órgãos. Budha é o karaka para o discurso, que também se deve a
sair do ar da boca, e a vibração do saco vocal. Mithuna também é um
Vayú Rāśi. Maṅgala, por outro lado, é o Kāraka para os braços, e
destreza. Esculpindo, que é uma mistura de Budha e Maṅgala vem da 3 ª
casa. Os braços são certamente Oja, já que eles estão se saliente nas
laterais dos dois ombros. A ação de respiração ou de engolir também é
indicada pela 3 ª casa, por causa do envolvimento da garganta.

***

Karka: Karka e a 4 ª casa denotar o peito, o peito e o coração. Este é o


lugar das emoções, como denotado pelo Jalatattva, Candra Rāśi, e amor
e harmonia, como denotado Brihaspati. Um peito é um lugar plano, se
não deprimido, mas os pulmões e o coração estão lá na "cavidade" do
peito, que certamente é denotado por um Yugma Rāśi. Os pulmões e o
coração são essenciais para o bombeamento da força de vida, como
indicado por Brihaspati, o Jīva. Os seios da mãe nutrem-nos através do
seu leite e carinho, que são claramente indicados por Candra, a mãe. O
Rāśi é Cara, indicando que o coração, e os pulmões estão em movimento
constante.

***

Siṅha: Siṅha e a 5 ª casa denotar o Udara, ou a barriga. A barriga pode


ser imaginado como uma cavidade do estômago, o que pode torná-lo um
princípio de Yugma, mas é algo que também sobressai, principalmente
depois de ter uma refeição sumptuoso, ou com a idade. O aspecto da
barriga só pode ser atribuído a uma Oja Rāśi, que é Siṅha. É uma panela
onde a comida é cozida pelo fogo, que é denotado por sūrya.

***

Kanyā: Kanyā e a 6 ª casa denotar a capacidade de suportar o trabalho, e


a dor. É denotado pelo abdômen inferior. Isto também é chamado de
Kukshi em sânscrito, ou Kokh em hindi, que significa o ventre da mãe,
que carrega o bebê. O ato de carregar também é denotado pelo 6º, e
Kāraka Śani. Diz-se que quando uma senhora está no trabalho de
trabalho, as contrações do trabalho geralmente causam desconforto ou
uma dor nas costas e no abdômen inferior, juntamente com a pressão na
pélvis. O ventre, que carrega o bebê (Kanyā = criança), é uma parte oca
do corpo, que é denotado por Kanyā Rāśi. Entre os machos, o abdômen
inferior é a parte, o que ajuda na carga pesada, e fica sob stress quando
a carga pesada é carregada.

***

Tulā: Tulā e a 7 ª casa representa a nossa capacidade de equilíbrio. Os


humanos e os animais são criados como machos e fêmeas, e deve haver
harmonia e equilíbrio entre eles, para que a criação seja sustentada.
Uma diferença importante entre um homem e uma mulher é a sua
contribuição para melhorar a vida. É através da interação dos órgãos
genitais, e da transmissão de esperma para o óvulo, que a vida é
promoveu. O Kālapuruṣa sendo a forma de um Puruṣa (macho), a
representação padrão deste Rāśi / Bhāva é um falo, o órgão reprodutor
masculino. Algumas pessoas estão confusas sobre a atribuição dos
órgãos genitais para o dia 8 em vez do 7º, porque, o órgão está
escondido (Guhya). Mas pense assim - o esconder dos órgãos genitais é
uma norma social, e não algo dado pela mãe natureza. Por outro lado, o
órgão escondido que é dado pela mãe natureza é o reto, que está
escondido no fundo da bunda. Sendo um Oja Rāśi / Bhāva, o Rāśi deve
indicar uma parte de parte, que é o falo. O 7º é também a casa de
Śivaliṅga, que também denota potência criativas do Kālapuruṣa, e um
ato de manter o equilíbrio.

***

Vṛścika: Vṛścika e 8º são Yugma e Strī Rāśi / Bhāva. Isto indica um poço,
que é escuro. No corpo humano, o buraco no lugar mais escuro, onde a
luz do sol nunca iria chegar é o reto. Portanto, o lugar certo para Vṛścika
é o reto, e não o genital como alguns estudiosos acreditam. O reto
permite-nos livrar-nos das toxinas do corpo em forma de excreções, e,
assim, ser rejuvenesceu.

***

Dhanu: Dhanu e o 9º são Oja Rāśi / Bhāva. Dhanu é mapeada para a coxa
do Kālapuruṣa, e denotar o osso mais forte do corpo, i. E., o fêmur. A
coxa é a parte da perna, muito parecido com o braço superior, e, assim,
é a colocação a uma Oja Rāśi faz sentido.

***

Makara: Makara e o 10º são Yugma Rāśi / Bhāva. Makara é mapeada


para o joelho do Kālapuruṣa. O joelho é, de fato, a parte da perna, então
o que o torna Yugma? A coxa denota uma junção na perna, o que
permite que ela seja dobrada para trás. É a parte de trás do joelho, que é
uma depressão, que mostra um Yugma Rāśi.

***

Kumbha: Kumbha e o 11º são Oja Rāśi / Bhāva. Kumbha é atribuído a


parte entre o joelho e o tornozelo. Como a coxa, não há dobra lá, e assim
isso indica algo de cabeça. Portanto, a sua atribuição a um Oja Rāśi faz
sentido.

***
Mīna: os pés e o 12º são Yugma Rāśi / Bhāva. Os pés não têm nada em
escondido ou deprimido quando visto de cima. Mas torna-se mais claro
quando se nota o fundo dos pés, que tem depressão. Na verdade,
quando o fundo do pé é completamente plana, é um problema em
apoiar corretamente o corpo. O arco do pé é importante para ter a
estabilidade adequada do corpo. Pés planos (arcos caídos) é uma
deformidade postural em que os arcos do pé colapso, com toda a sola do
pé entrando em contato completo ou quase completo com o chão. O
arco e a depressão do pé fazem dele um candidato por direito a um
Yugma Rāśi.

Om olho sentado

Em que fase da Lua eu nasci?

Esse é um questionamento muito comum dentro da comunidade


astrológica e afim de simplificar a explicação, resolvi discorrer sobre. É
notável que o Sol por reger o signo de Leão está diretamente associado
ao poder, não é por acaso que este se encontra no centro do sistema
solar, um monarca, um rei que centraliza todo o poder. Agora em termos
mais específicos para o indivíduo em si, o Sol é o atmakaraka (indicador
natural da alma) e é na alma onde toda a consciência está contida, o Sol,
portanto é aquele que concede a vida com seu calor e integra o princípio
masculino do indivíduo. Ao observar a Lua, notamos que essa rege o
signo de Câncer que é o mais puro e feminino de todos os signos.
Enquanto o Sol com seu calor concebe a vida, a Lua fica responsável por
distribuir seus raios de forma refrescante pelas noites, dessa forma, a
Lua atua preservando e nutrindo a vida inicialmente gerada, pois o calor
em excesso pode queimar e destruir, assim como só com o frio das
noites não se faz possível a sustentação da vida. A Lua ou Chandra
preside manas (mente), a mente por sua vez trabalha com rāga (gostos)
e dveṣa (aversões) e são esses gostos e aversões que vão constituir a
base da personalidade do indivíduo desde seus primeiros anos de vida.
🔭

Seguindo a ideia de monarquia, o Sol (o rei) e a Lua (a rainha), ficam


responsáveis por sustentar a sociedade que se estabelece, se esses não
estão bem colocados em seus postos, indica que a sociedade não
prospera, uma sociedade corrompida, com falhas estruturais. Agora ao
nível do indivíduo, o Sol e a Lua são o poder real que presidem o ser, e é
daí que vem a importância de analisarmos a relação que ambos estão
estabelecendo entre si dentro de um mapa. Se a Lua detiver muita
luminosidade dentro do mapa (Lua Cheia) é indicador de um aumento de
Kapha dosha, isso eleva os traços de sattva guna (qualidade da bondade)
no indivíduo como também o aspecto saumya (gentil) que a Lua carrega.
Caso a Lua estiver sem brilho (Lua nova), esse é um indicador do
aumento de vāta dosha, diminuindo o aspecto sattva e levando um
aspecto krura (cruel) aos temas da Lua, o que prejudica o equilíbrio
emocional.

Como identificar:

-Se a Lua estiver no mesmo signo do Sol isso pode indicar tanto
Amavasya (último tithi/dia lunar) como também Krishna Pratipada que é
o primeiro tithi/ dia lunar.

Se a Lua estiver no 2°, 3° ou até mesmo no 4° signo à partir do Sol, isso


configura a fase côncavo até o quarto crescente, na qual a Lua pouco a
pouco vai ganhando mais luz e força, pode ser comparado à um
indivíduo até 20 anos ou uma semente que esta germinando.

Se a Lua estiver no 4°, 5°, 6° e até mesmo no 7° signo à partir do Sol, isso
configura a fase quarto crescente até a convexo crescente/Cheia, nessa
etapa, a Lua já adquiriu um grau considerável de luz (+ que 50%), pode
ser comparado à um indivíduo entre 20 e 40 anos no qual um aspecto de
jovialidade pode ser notado.
🔭

Se a Lua estiver no 7° signo à partir do Sol (dependendo dos graus de


orbe), isso configura a Lua Cheia (Purnima), fase na qual a Lua reflete
100% dos raios solares, é um momento do mês especialmente
auspicioso, pode ser comparado à uma árvore cheia de frutos.

Se a Lua estiver no 7°, 8°, 9° e até 10° signo à partir do Sol, isso configura
a fase côncavo até o quarto minguante, na qual a Lua pouco a pouco vai
perdendo luz, pode ser comparado à um indivíduo entre 40 e 60 anos.

Se a Lua estiver no 10°, 11°, 12° e até no 1° signo à partir do Sol, isso
configura a fase convexo minguante (Lua Balsâmica) até Amavasya (Lua
Nova), na qual a Lua já perdeu mais do que 50%), pode ser comparado à
um indivíduo com mais de 60 anos, com traços de ancião (a analogia é
feita pois a Lua já está ‘’velha’’ e já passou por muitas fases até chegar
nessa posição).

As interpretações sobre os traços que a Lua tem ¬em cada fase é de uma
especulação que partiu da minha pessoa, acredito que as analogias
buscam melhor compreender esse tipo de arquétipo e não
necessariamente é algo que reflete o real significado abstrato que existe
por de trás desses posicionamentos, foi uma tentativa de simetria que
busquei encontrar. Encorajo a todos a buscarem tanto pelo tithi (dia
lunar de nascimento) como também o karana (a medida é metade de um
tithi/dia lunar) que revelam traços sutis, mas não menos importantes
das assinaturas celestes que se davam entre Sol e Lua durante o
nascimento.

Haribol.
Texto por Vijay Kṛṣṇa dāsa

Contribuições de conteúdos como cursos por Goura Hari Dāsa

Putra: o quinto bhāva”

O quinto bhāva é denominado putra, cujo significado é “filho”, pois esse


é o bhāva que descreve se teremos filhos, como esses serão e como será
nosso relacionamento com os mesmos.

Alunos/discípulos e seguidores também estão incluídos no quinto bhāva,


uma vez que esses são como filhos a quem devemos dispensar nosso
afeto. Porém, o afeto só cumpre seu desígnio perfeitamente quando é
dirigido a Bhagavān (Deus), daí do quinto bhāva ser também relacionado
a upasana, a prática devocional, o que incluí os conhecimentos acerca de
mantra (orações), yantra (simbolismo) e tantra (ritualística).

Outros temas relacionados a cinco são viveka (discernimento), a


capacidade de planejar e antever eventos, as virtudes, o pūrvapuṇya
(méritos de vidas passadas), a habilidade de gestão e, dentre as partes
do corpo, o estômago.

Assim como o nono bhāva, o quinto é um koṇa e, portanto, um local


privilegiado e relacionado a boa fortuna em geral.

oṁ tat sat

Goura Hari dāsa

ara rara DE GOCARA: Surya


Com agradecimento ao Sri CS Patel 🙏
Dhruva Nāḍī 28. Os maus resultados seguem-se quando sūrya trânsitos
pela 6 ª, 8 ª ou 12 ª casa e em um dia de semana governados por estes
senhores. A felicidade e o fluxo de riqueza resultam em um mês e em um
dia de semana governados pelos senhores do dia 5 ou 9

***

Quando sūrya passa pelo Rāśi que contém o Mantreśa (5 L) ou Bhagyeśa


(9 L), então os nativos ganham fortuna no dia da semana, governados
pelos dois senhores.

Por exemplo, para um nativo nascido em Dhanu lagna, Mantreśa é


Maṅgala que está em Siṅha Rāśi, em parceria com Bhagyeśa sūrya.
Quando sūrya passa por Siṅha Rāśi, em seguida, em um Maṅgalavāra ou
Ravivāra, o nativo ganha felicidade ou riqueza.

Da mesma forma, quando Surya passa pelo 6/8/12 a partir do lagna, ou


sobre os 6 L / 8 L / 12 L / 12 L, as indicações destas casas são acionado,
principalmente nos dias governados por estes senhores.

Se dizer, para um lagna, 6 L também é 9 L, há a possibilidade de


desencadear coisas ruins ou boas. Muito vai depender da força do
Lagnesha em gocara, e outros Grahas tendo conjunção ou aspecto dos
dito 6 L e 9 L. Por exemplo, para Makar lagna, Budha é tanto 6 L e 9 L.
Diga, para Makar lagna, Budha está no 10 H em Tula, e quando Surya
passa por cima dele, o próprio Budha é Ucca em Kanya, os resultados
serão extremamente bons. Será ainda melhor se o Guru aspectos Budha
em Tula no Janmakundali, ou Budha em Kanya no Gocara KUNDALI. Da
mesma forma, diga-se, a aflição por Rahu ou Mangala poderia
desencadear os efeitos de 6 H. É preciso julgar isto tendo vários fatores
em consideração.

Om olho sentado

A filosofia vedānta explica que há três tattvas (tattva-traya), ou verdades


fundamentais: Īśa (Deus), jīva (a alma infinitesimal) e māyā (a śakti, ou
potência de Īśa). A resposta para as suas perguntas está no
entendimento correto desses tattvas, o que é chamado de sambandha-
jñāna (conhecimento acerca dos relacionamentos entre eles).
Viṣṇu, ou Īśa é o Ser consciente e infinito, enquanto o jīva é o ser
consciente infinitesimal. A existência do jīva é sempre subordinada à de
Viṣṇu, já que a diferença fundamental entre eles é de que Viṣṇu é o
verdadeiro detentor de todo o conhecimento, ao passo que o jīva, por
ter consciência infinitesimal, pode deter apenas o conhecimento que
Viṣṇu lhe revela. Assim, a relação entre eles é de servo e servido e,
quando o jīva vive essa relação, então é dito que ele é mukta (liberto). Já
o jīva que vive avesso a essa relação e, invés disso, serve aos seus
sentidos, é denominado baddha (condicionado ou preso).

No caso, um jīva que serve a Viṣṇu detém vidyā (conhecimento


espiritual) e não está sob o encanto de māyā, que é a energia material e
ilusória de Viṣṇu, também descrita como energia externa, ou meramente
superficial. Mas o jīva que se volta contra Viṣṇu cai sob o encanto de
māyā, porque o jīva tem de servir alguém, ele nunca é realmente
independente. Assim, o jīva fica encoberto por avidyā, a ignorância, e se
identifica com os corpos grosseiro (sthula-śarīra) e sutil (sūkṣma-śarīra),
sendo incapaz de perceber sua existência espiritual eterna, que é
revelada por Yogamāyā, a contraparte espiritual, ou a faceta interna da
śakti/māyā. Assim, ele serve esses corpos e os corpos de outras pessoas
relacionadas a ele, mas sempre com uma intenção egoísta, já que só
serve alguém porque aquele alguém lhe ajuda a obter o prazer que ele
deseja.

Mas então podemos nos perguntar: porque Viṣṇu deixa o jīva cair sob a
ilusão de māyā? Porque amor presume liberdade. Quem ama, dá
liberdade. Viṣṇu não obriga ninguém a serví-lO, do contrário não seria
Viṣṇu. Logo, por ter liberdade de escolha, alguns jīvas optaram por servir
a Viṣṇu desde um tempo sem princípio e, por isso, não travam contato
com a realidade material, mas apenas com a realidade espiritual. Eles
entendem que o único objeto do serviço (viśaya-tattva) é Viṣṇu.

Outros jīvas (nós), optam pela aversão a Viṣṇu e por servir aos seus
próprios caprichos, pois julgam-se independentes, quando na verdade
são completamente dependentes, já que não controlam māyā (só Viṣṇu
a controla) e possuem uma consciência limitada. Por conta disso, tais
jīvas são colocados em contato com a matéria desde um tempo sem
princípio. Eles então tentam se apoderar da realidade material e criam
vínculos com vários outros jīvas no intuito de explorá-los (mesmo que
inconscientemente), mas todos esses vínculos se desfazem, já que o
único vínculo eterno é com Viṣṇu, que como disse, é o único objeto
verdadeiro do amor e do serviço, e o único vínculo real e perfeitamente
satisfatório para todos.

Um jīva não pode realmente servir ou desfrutar de outro, pois são todos
da mesma categoria: sevāka (servos). Só Viṣṇu é sevya-vastu (o objeto a
ser servido) e, por isso, só Ele pode ser o amigo, mestre, familiar e
amante perfeito, e só Ele pode realmente desfrutar de todas as coisas. A
realidade existe por Ele e para Ele (parafraseando Hegel)! Todas as
contrapartes materiais dos relacionamentos que podemos viver com
Viṣṇu são efêmeras e ilusórias, como sombras da realidade. Daí de
ninguém se saciar com relação alguma nesse mundo. Tentamos servir
fulano, sicrano, mas seguimos insatisfeitos. Tentamos amar e ser
amados, porque o sentido da vida é esse, mas não encontramos isso em
ninguém, ou fantasiamos que encontramos. A razão é estar olhando
tudo a partir da perspectiva egoísta de quem quer desfrutar do paraíso
sem Deus. Mas quando Viṣṇu é colocado no centro de todas as relações,
então é possível viver bem-aventurado mesmo dentro desse mundo.

Agora, voltando a um ponto importante: quando digo que para o ser


vivo não há princípio para a escolha de servir, ou não a Viṣṇu, isso é
literal. Diferente do pensamento cristão, que estabelece uma queda
original do paraíso, o vedānta não aceita isso, pois é incoerente.
Ninguém cai de um plano perfeito, do contrário ele seria imperfeito. A
opção de estar em contato com a matéria, ou não, nunca teve um início,
porque essa escolha reflete a própria eternidade da alma.

A realidade material, que é só um reflexo da realidade espiritual, existe


por conta dos jīvas. É como uma prisão em uma cidade. Ela precisa
existir porque nem todos seguem a lei. Viṣṇu manifesta os mundos
materiais para poder purificar os jīvas que optam pelo caminho do
egoísmo. Māyā é quem cuida de punir e, assim, purificar o jīva.
Ao mesmo tempo, os mundos materiais existem para que Viṣṇu realize a
Sua ṣṛṣṭi-līlā, o passatempo da criação, o que coloca mesmo os jīvas
condicionados pela matéria em uma posição de servidão, ainda que
indireta, já que sem a existência deles não seria possível a realização da
ṣṛṣṭi-līlā e todos as demais līlās em que Viṣṇu se manifesta na realidade
material para reestabelecer os princípios do dharma e nos lembrar de
que temos um potencial espiritual que pode nos levar para além dessa
realidade efêmera. Em outras palavras, podemos pensar que a escuridão
(māyā), se não existisse, não nos daria a noção do que é realmente a luz!
A escuridão realça a luz. Logo, māyā é necessária para realçar a beleza da
realidade espiritual.

[Eu só não citei aqui as passagens do śāstra que corroboram tudo o que
digo, porque tomaria muito tempo. Talvez com o tempo eu posso ir
citando aqui algumas referências. Mas basicamente estão na Gita,
Vedanta sutra, nas Upanishads e no Bhagavata purana.

Também tentei ser mais didático com a filosofia, para não ficar muito
difícil de entender. Mas a verdade é que ela é consegue ser ainda bem
mais complexa e profunda do que apresentei aqui]

COMO ESTÁ A SUA LAGNA HOJE?

É costume julgar Graha Gocara do Janmarasi de uma pessoa. Mas, o


Gocara do Janma lagna é igualmente importante, mas é secundário ao
Janmarasi.
Do ponto de vista Janmalagna, um se superar por doença e aflição
quando o Janmalagna é ocupado ou aspected por um Kruragraha. Se um
Kruragraha está passando pelo Janmalagna, e o Graha também é Neeca,
um sofre de saúde debilitante, e finanças e a vitalidade também é baixa.
Em vez do Graha está em um Shatru Rasi no lagna, há conflito ou disputa
com as pessoas. A pessoa fica irritada, e luta propenso se o Lagnesha
também está semana em Gocara, sendo em um Shatru Rasi / Amsa, ou
Neeca Rasi / Amsa, ou Asta.

Se nessa época, a lagna Kendra é transitado por poderosos


Shubhagrahas, e a lagna está tendo yutidrsti (conjunção ou aspecto) de
um Shubhagraha, a situação melhora rapidamente, e às vezes, o efeito
ruim não é de todo sentido.

Candra trânsito um Upacaya a partir do Janmalagna é favorável, desde


que ele não esteja no Randhra do Janmarasi, e também não em um
problemático problema. Kruragrahas nos 3º e 6º dá a capacidade de
vencer obstáculos, e no 11º, todos os Grahas, sejam eles Shubha ou
Krura, dão resultados extraordinários. Kruragrahas que que o 2º / 8º do
Janma lagna em Gocara, onde, os Lagnesha e Randhresha são fracos /
aflito devido a Krura yutidrsti, a disposição em um Neeca / Shatru Rasi /
Amsa, pode ser prejudicial para a saúde, e Se um Maraka Dasa está em
andamento, pode haver ameaça para a vida de alguém também.

Quando um Gocara negativo acontece, pode-se superar os efeitos maus


em certa medida, através do recurso a rezar para o Devata denotado
pelo Kruragraha, que está a afetar. Pelas bênçãos do Devata, o mal de
um Kruragraha é minimizado em grande parte. Pode-se também realizar
Dana (doação) dos artigos indicados pelo Kruragraha.

Om olho sentado
MARAṆA KĀRAKA AVASTHĀ

(Trecho do livro)

Como o termo sugere, o Maraṇa Kāraka Avasthā significa o estado que é


semelhante à morte. Quando um Graha atinge esse estado, ele mostra
muitas dificuldades, muita tristeza e uma condição semelhante à morte.
Isso é mencionado por Sri Vaidyanātha no Kālacakra Daśā Adhyāya de
Jātaka Pārijāta, que lida especificamente com o perigo à vida. Sabe-se
que, no Kālacakra Daśā, Krūragrahas em Deha e Jīva Rāśi indica grande
perigo para a vida. Depois de explicar o método de determinação dos
Deha e Jīva, o autor narra as influências de Krūragrahas em causar perigo
à vida ou à morte. Ele afirma que, se tanto o Deha quanto o Jīva Rāśi
estão ocupados por um entre Sūrya, Maṅgala, ani e Rāhu, há um grave
perigo para a vida. Por outro lado, se mais de um graha ocupar esse
lugar, haverá morte certa. Dois Krūragrahas no Deha indicam doença
crônica e, em Jīva, morte certa. Se o Deha e o Jīva são atingidos por 3
Krūragrahas, o nativo sofre o perigo de uma morte ruim (Apa Mṛtyu).
Depois de explicar esses resultados, o autor explica as posições
específicas das 9 Grahas que indicam grave perigo para a vida.

Jātaka Pārijāta 17.34-36.

bhrātṛsthānagato jīvo dārasthānagataḥ kujaḥ | tathā janmagato mando


rāhurnavamarāśigaḥ || 34 || candromagṛhaṁ yātaḥ sūryo riḥphagṛhaṁ
gataḥ | budhaḥ saptamabhāvastho bhārgavaḥ śatrurāśigaḥ || 35 ||
ityevaṁ maraṇasthānaṁ tasmin pāpayute'thavā | pāpadṛṣṭe'rinīcasthe
durbale duḥkhamāpnuyāt || 36 ||

Sri Vaidyanātha declara que Guru na 3ª casa, Maṅgala na 7ª casa, Śani na


Lagna, Rāhu na 9ª casa, Candra na 8ª casa, Sūrya na 12ª casa, Budra na
7ª casa, Budha na 7ª casa e Śukra na 6ª casa casa está em sua Maraṇa
Sthāna. Se esse planeta é conjugado ou aparentado por krūra grahas,
colocado em Nīca ou Śatru Rāśi ou de outra forma fraco, causa um
tremendo sofrimento (semelhante à morte).

Devemos observar as condições adicionais especificadas aqui, ou seja,


que a Graha assim colocada deve ser afetada devido a Krūra yuti-dṛṣṭi,
pāpakartari, em Śatru ou Nīca Rāśi, ou de outra forma fraca, digamos,
devido a Nīca ou Navatru Navāñśa, baixa Varga bala, baixa Aṣṭakavarga
Rekhā etc. Há uma tendência entre muitos de chegar a conclusões sobre
os maus resultados dessas posições, sem avaliar as condições adicionais,
isto é, a fraqueza ou aflição desses Grahas. Vamos nos aprofundar
nessas posições e ver o que os autores clássicos têm a dizer sobre essas
colocações de Bhāva. Observe que essas colocações especiais de Bhāva
são declaradas apenas para Sūrya e Rāhu, e Ketu não é mencionado. Isso
ocorre principalmente porque o Ketu pode causar Ariṣṭa em qualquer
Bhāva quando afligido, então todos os 12 Bhāvas estão incluídos no
Ketu. Ketu é o Mokṣa Kāraka, e causa liberações das amarras materiais,
incluindo a libertação de nossa estrutura mortal.

1. Sūrya em 12H:

Parāśara: Perda de riqueza. perda de prosperidade, doenças do abdome


inferior (kukṣi roga).

Bṛhajjātaka: Irreligioso.

Sārāvalī: Físico deformado (vikala-shareera), caolho (kāna), moralmente


caído (patita), casa com uma senhora estéril (bandhyāpati), inimiga do
pai (pitur-amitra), fraca (balarahita), mente estreita (kṣudra) .
Phaladīpikā: Inicial para o pai (pitur-amitraṃ), visão defeituosa (vikala-
netro), desprovida de riqueza e filhos (vi-dhana-putro). Sūrya é o Kāraka
para vitalidade, recursos e o Lagna Bhāva. Vyāya Bhāva é o lugar de
perdas e desconexão do Lagna. Os resultados são principalmente
negativos referentes a todos os significados da Graha, incluindo riqueza,
pai, saúde, assuntos familiares, olhos e filhos. O nativo é moralmente
caído, e as perspectivas de filhos são quase nulas.

2. Candra em 8H:

Parāśara: Morte como sofrimento, Kukṣi roga.

Bṛhajjātaka: Caprichos, sofrem constantemente de doenças físicas.

Sārāvalī: Corpo altamente inteligente (ati-mati) e esplendoroso (ati-


tejasvi), corpo doente (vyādhi), fraco e ferido (bandhakṣapitadeha),
Kṣiṇa Candra - vida curta (svalpayu).

Phaladīpikā: Doentio (rogya), de vida curta (alpāyus). Os resultados de


Candra dependem principalmente da Pakṣabala. Os resultados são
negativos quando o Pakṣabala é baixo. A força de Candra é importante
para uma boa saúde e longevidade. Esta posição de Candra indica
problemas de saúde, fraqueza e vida curta. No entanto, Sārāvalī afirma
que o nativo é altamente inteligente e esplendoroso, o que pode ser
testemunhado quando Candra é forte em Pakṣabala.

3. Maṅgala em 7H:

Parāśara: Morte do cônjuge, servir pessoas baixas, companhia de


mulheres baixas.
Sārāvalī: Morte do cônjuge (mrta-dāra), doente (rogārto), toma atitudes
ruins (amarga-rato), miserável (duhkhita), pecadora (pāpa), desprovida
de riqueza (shri-rahita), angustiada (santapta), emaciado (sushka-tanu).

Phaladīpikā: Delicie-se com atos indesejáveis (anucitakaro), doentes


(rogārto), caminhe por um caminho humilde (adhvago), esposa morre
prematuramente (mṛtadāravān). Maṅgala no 7H causa Kuja Doṣa que
não é propício para o bem-estar de um casamento. Esta posição afeta
principalmente os assuntos do 7H, causando perigo à vida do cônjuge,
inclinação para o caminho errado, caminhos pecaminosos, falta de
riqueza, angústia e fraquezas físicas.

No entanto, este yoga é ativado quando Maṅgala é fraco e / ou afligido.


No Kuṇḍalī de Sri Rāma, esse yoga está presente, mas Maṅgala é muito
forte, em seu Ucca Rāśi. Isso indicava que havia fortes ideais em relação
ao casamento e ao cônjuge. Além disso, o aspecto de Bṛhaspati remove
as manchas de um posicionamento negativo. Portanto, uma aplicação
cega desses ditames, sem julgamento adequado dos pontos fortes etc.,
pode ser enganosa.

4. Budha em 7H:

Parāśara: Bons resultados do Bhāva.

Bṛhajjātaka: Bem versado em filosofia.


Sārāvalī: Inteligente (prajñā), aparência agradável (suchāru-veshām), não
tem boa descendência (na-ati-kulina), gosta de brigas (kalaha-sheela),
muito rica (anekavittam), influente (mahatvam).

Phaladīpikā: discernimento (prājñoste), decentemente vestido


(cāruveṣaḥ), dotado de grandeza (sasakalamahimā yāti), esposa rica
(bhāryāṃ savittāṃ). Budha dá bons resultados em quase todos os
Bhāvas, a menos que ele seja atingido por um Śatru ou Nīca Rāśi. Mesmo
que essa posição seja chamada de Aśubha, os resultados narrados pelos
clássicos não mostram isso.

O principal problema de Budha no 7H é que, o nativo toma o casamento


como uma brincadeira de criança e não é comprometido. Sārāvalī afirma
que o nativo gosta de brigas e não é de boa descendência (linhagem).

Maharṣi Parāśara, Varāhamihira e Mantreśvara não encontraram nada


de errado com essa posição de Budha e exaltaram essa posição.

Segundo Sri Vaidyanātha, o nativo tem alguma deficiência e problemas


de saúde, embora seja talentoso em formas de arte e seja jovial.

5. Bṛhaspati em 3H:

Parāśara: Aumento de inimigos, perda de riqueza.

Bṛhajjātaka: Misericordiosamente.
Sārāvalī: Muito humilhado (ati-paribhuta), avarento (krpana), sempre
vitorioso (sadā-jeeto), fogo digestivo fraco (mandāgni), conquistado por
mulheres (strī-vijito), atos pecaminosos (papakarma).

Phaladīpikā: Desrespeita os outros (sāvajñaḥ), avarenta (kṛpaṇaḥ), sofre


humilhação, um dos irmãos alcança uma posição de honra e é conhecido
(pratīta sahajaḥ), atos pecaminosos (aghakṛd), intelecto perverso ou
torto (duṣṭadhī). Esta é a posição boa e ruim de Bṛhaspati. Bom, porque
Bṛhaspati aspira as 9H deste local, indicando Guru-Bhakti. Mas ruim,
porque Bṛhaspati não é adequado no lugar do esforço e da empresa.

Sārāvalī afirma que o nativo é sempre vitorioso, principalmente por


causa da força das 9H, mas além disso todos os outros resultados são
negativos. O nativo sofre do Kārakatva de Bṛhaspati, como perda de
dignidade e humilhação, avarento, digestão fraca, pecaminosa, submissa
às mulheres, desrespeitar os outros, intelecto perverso etc.

Outra coisa boa é o sucesso dos irmãos, pois um Śubhagraha na 3H


promove o bem-estar dos irmãos mais novos.

6. Śukra em 6H:

Parāśara: O mesmo que Guru.

Bṛhajjātaka: O mesmo que Guru.

Sārāvalī: Grande infortúnio para a esposa (adhikam-anishtam-strinām),


muitos inimigos (prachura-amitram), desprovidos de riquezas (nirakrtam-
vibhāvai), intelecto confuso e confuso (viklava-mati-va), moralmente caído
(neecham).
Phaladīpikā: Livre de inimigos (viśatrum), desprovidos de riqueza
(adhanaṃ), violam meninas jovens (yuvatidūṣitaṃ), infelicidade e
confusão (viklavaṃ). Śukra no 6H não é favorável ao seu Kārakatva, isto é,
relacionamento e casamento. As questões 6H também incomodam o
nativo. A esposa apresenta riscos à saúde devido à influência das 6H. Ela
pode até sofrer acidentes, se Maṅgala ou Ketu estiver envolvido. Existem
problemas financeiros e mente confusa. Śukra aflito também mostra falta
de retidão em questões sexuais, e o nativo gosta de coabitar com meninas
mais jovens (muito mais jovens que a idade dele).

7 ani em 1H:

Parāśara: O mesmo que Sūrya e Maṅgala.

Bṛhajjātaka: Pobreza, doenças, cupidez, impureza, doença no início da


vida, fala indistinta. Ucca, Sva Rāśi ou Guru's Rāśi: igual a um rei, protetor
de aldeias ou cidades, instruído, bonito físico.

Sārāvalī: Ucca ou Svarāśi (svoccha-sva-koya-bhāvane): comparável a um


rei (kṣitipāla-tulya), chefe de um país ou cidade (desha-pura-adhinātha).
Em outros Rāśis (shesheshu): miséria na infância (duhkha-gada-peedita-
eva-blylye), pobreza (dāridrya), inação (akarma-vashago), sujo (malino),
indolência (alasa).

Phaladīpikā: Ucca ou Svarāśi: Igual ao rei (kṣitipālatulyo), chefe ou prefeito


de uma cidade (deśapurādhināthaḥ); Outros Rāśis: Tristes (dukha),
altamente infelizes desde a infância (paripīḍita eva bālye), infelizes devido
à extrema pobreza (dāridryaduḥkha), vivem em um local pobre (vaśago
malino), indolente (alasaśca). Enquanto um Śani forte no Lagna dá reino,
um Śani fraco e aflito é a porta para uma grande miséria e sofrimento. De
acordo com todos os textos clássicos, Śani em Sva, Ucca ou Rāśi de
Bṛhaspati no Lagna faz um igual a um rei. Em outros lugares, o nativo sofre
de todos os Kārakatvas do Lagna, a saber, sofrendo na infância, pobreza,
corpo impuro e lugar de vida e indolência. O nativo também sofre devido
a hábitos sexuais sujos e a fala também é suja.

8 Rāhu em 9H:

Mānasāgarī: discurso agressivo ou abusivo (pratikūlavāg), chefe de um clã,


cidade ou vila (gaṇapuragrāmādhipo), desprovido de ações justas
(‘puṇyavān)

Jātaka Ratna Pradīpa: Fortunas limitadas, inimizade com irmãos, pobreza


atingida, experimentam vários males na vida, destruição de riqueza, falta
de beleza, felicidade limitada, inimizade com o pai. Rāhu é um graha
poderoso e político. Quando favorável, ele dá grande influência e poder
emocionante. No Bhāgya sthāna, quando Rāhu é favorável, sendo digno e
sob Śubha yuti-dṛṣṭi, o nativo atinge a realeza ou poder político. No
entanto, mesmo assim, existem algumas qualidades negativas associadas
ao seu poder e posição influente. O nativo é privado dos 9H kārakatvas, ou
seja, Dharma, abnegação e atos justos.

Segundo Jātaka Ratna Pradīpa, o nativo sofre de pobreza, destruição de


riqueza e é desprovido do senso de dever e obrigações para com
convidados, estudiosos, Brāhmaṇas, Devatā, religião e coisas assim. Há
discórdia com irmãos e pai devido à aflição às 3H e 9H. Rāhu é o Sarpa
(cobra), portanto, quando ele está no 9H, pode-se esperar uma linguagem
abusiva (veneno), pois é isso que colore as experiências do caminho geral
da vida do nativo (destino, 9H).

Phaladīpikā 26.34.
cadrāṣṭame ca dharaṇītanayaḥ kalatre rāhuḥ śubhe kavirarau ca
gurustṛtīye |

arkaḥ sute'rkirudaye ca budhaścaturthe mānārthahānimaraṇāni


vadedviśeṣāt || 34 ||

Sri Mantreśvara menciona um ditado semelhante no contexto de Gocara.


Ele afirma que, em trânsito, Candra no 8º, Maṅgala no 7º Rāhu no 9º,
Śukra no 6º, Bṛhaspati no 3º, Sūrya no 5º, Śani no 1º e Budha no 4º,
provocam perda de honra e riqueza, e perigo para a vida também, se
todas as condições existirem. Notamos aqui que Phaladīpikā declara uma
variação para esses Aśubha Sthāna para Sūrya e Budha.

De acordo com Sri Mantreśvara Sūrya no dia 5, Budha no quarto causa


perda de nome, riqueza e morte. Já notamos que Budha no 4H pode fazer
com que alguém seja abandonado por familiares e amigos, e isso também
é corroborado por Sri Vaidyanātha em Jātaka Pārijāta. No entanto, Sūrya
no 5H é uma nova adição. Sabemos que em Gocara, Sūrya oferece
excelentes resultados em Upacaya, de Candra, em seu Gocara. Nos demais
lugares, os resultados são principalmente negativos. Entre eles, o 5H é o
pior para Sūrya, principalmente em Gocara, pois o nativo sofre de agitação
mental, problemas de saúde e muitas humilhações. O que podemos
aprender disso é que, os Bhāvas mencionados para os Grahas são
genéricos e são aplicáveis tanto a Janma Kuṇḍalī quanto a Gocara. No
entanto, é preciso ter cuidado para chegar a uma conclusão, pois os
resultados são negativos apenas quando os grahas são desprovidos de
força e sofrem. Além disso, há falta de proteção proveniente do Śubha
yuti-dṛṣṭi ou Śubhakartari yoga. É preciso analisar o Maraṇa Kāraka
Avasthā de Grahas no quadro de referência correto, e não devemos
exagerar essa proporção, uma tendência que é amplamente vista na atual
comunidade de Jyotiṣa.

Om Tat Sat

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Histórico

Salvas

Comunidade

Este é um tópico extremamente importante e muitas vezes esquecido


também.

Para qualquer planeta

Istha Phala = A capacidade de fazer o bem

Kashta Phala = Capacidade de causar danos / criar problemas

O valor numérico desses recursos, vamos chamá-los de IP e KP em resumo


para este artigo, depende principalmente de dois fatores -

I) A Distância do Sol - Quanto mais longe um planeta estiver do Sol, maior


será o seu PI. Isso é atribuído ao fato de que os planetas próximos ao sol
começam a ficar invisíveis devido ao brilho do sol e, portanto, perdem sua
própria "luxúria". Quanto mais longe o planeta estiver do sol, mais
brilhante será sua aparência no céu. Isto é mais claramente visível para a
Lua por razões óbvias. Exatamente o oposto do Sol, a Lua é Cheia e
brilhante e, em conjunto com o Sol, é a Lua Nova ou Amavasya, onde a lua
está totalmente escura.

Da mesma forma, para outros planetas (exceto Rahu-Ketu), quanto mais


longe estiverem do Sol, mais brilhantes serão.

Dentro do mesmo contexto, seguro mencionar aqui sem entrar em


detalhes, está o fato de que os planetas externos - Marte, Saturno e
Júpiter ficam retrógrados quando estão longe do Sol e, portanto, quando
os planetas retrógrados geralmente têm um IP mais alto.

II) Distância do ponto de exaltação - Quanto mais próximo o planeta


estiver do seu ponto de exaltação profunda, maior seu IP e menor seu KP.
Vice-versa também é verdade.
Agora, quando você adiciona os pontos (I) e (II), um ponto importante a
ser observado é que um IP baixo NÃO implica automaticamente um KP
alto . Pode, mas não necessariamente.

Como exemplo, assuma Saturno a 15 graus em Libra. Este Saturno está a 5


graus do seu ponto de exaltação mais profundo a 20 graus de Libra e,
portanto, terá um KP muito baixo e um IP alto por padrão. Agora suponha
que o Sol esteja a 10 graus de Libra. Agora, Saturno estando tão perto do
Sol reduzirá drasticamente o IP de Saturno, mas NÃO aumentará o KP.
Portanto, esse Saturno terá um KP muito baixo e um IP baixo. Por outro
lado, observe como a Sun está no ponto exato de debilitação. Portanto, a
Sun terá um KP muito alto e quase NIL IP.

Outro exemplo - a lua a 3 graus Touro e o Sol em Escorpião a 3 graus terão


um IP completo (100%) e zero KP como totalmente brilhante e também
em profunda exaltação.

Recursos importantes para conhecer IP & KP -

1) Isso não faz parte do cálculo padrão de Shadbala para a força de um


planeta

2) O intervalo matemático varia de um número absoluto de 0 a 60. 60 é o


IP mais alto de qualquer planeta e 0 no mais baixo

3) Rahu-Ketu são excluídos nesta análise por não serem corpos ou


planetas reais

4) Planetas com alto IP tendem a fornecer facilmente os resultados


prometidos em suas dasas, em oposição aos planetas com alto KP. Um
planeta com um alto KP tenderá a lançar muitos obstáculos no caminho
do nativo durante o seu dasa. No entanto, o resultado final não é ditado
pelo IP / KP. É dicada pela natureza funcional, dignidade, Yogas, etc., em
que o planeta está envolvido.

OS GRAHAS
(Trecho do livro)

Entender os Grahas é o passo da fundação em Jyotisa. Ter uma boa


compreensão dos Kārakatvas dos Grahas é importante para entender
como estão associados a vários assuntos na nossa vida. Kārakatvas são os
significativos de vários elementos de Jyotisa, como Grahas, Rāśis,
Nakṣatras etc. Eles são os assuntos, ideias e conceitos que os vários blocos
de construção de Jyotisa representam, e incluem o gamut inteiro de coisas
no universo manifestado e não manifestado.
***
Não há nada neste universo que seja desprovido de um representante
Graha, e essa é a base de Jyotisa. Para comandar uma boa compreensão
do assunto, embora seja importante memorizar os Kārakatvas dados nos
textos clássicos, é igualmente importante compreender a sua essência e,
também as razões pelas quais certos Kārakatvas são atribuídos a um
Grahas específico. Sem ter uma compreensão completa dos Kārakatvas, a
sua essência e o seu propósito, é quase impossível aplicá-los em situações
da vida real.
***
Maharṣi Parāśara diz " Ó Brāhmaṇa, ouça o relato da colocação dos
Nakṣatra (Bhā) e planetas (Graha). Dos muitos corpos luminosos avistados
no céu alguns são Nakṣatras e alguns são Grahas. Aqueles que estão
fixados em suas posições são os Nakṣatras." É adequadamente claro que
os Maharṣi fizeram uma clara distinção entre os " Nakṣatras ", que são
fixos no céu e os " Grahas " que se movem no céu, com o céu. Nakṣatras
no pano de fundo.
***
Aqui, Maharṣi Parāśara chama a nossa atenção para os Nakṣatras face aos
Grahas, no entanto, ele não falou sobre os Rāśis, os 12 sinais zodíacos. A
partir disso, podemos inferir que Maharṣi Parāśara nos aconselha a usar o
Nakṣatra como pano de fundo fixo, e esse é o fundamental para a base de
" Nirāyana Jyotiṣa ", também chamada de " Astrologia Sideral ". Também
podemos inferir isso no céu, enquanto os Nakṣatras são primários, os
Rāśis são secundários, i. e., aqueles que são derivados dos Nakṣatras. Sem
o conceito de Nakṣatras, não pode haver Rāśis e nem Jyotiṣa. Alguns
estudiosos de Jyotisa enganam os requerentes a acreditar que o Hindu
Jyotisa é Sāyana, i. e., um baseado no zodíaco tropical, mas nada pode
estar mais longe da verdade do que esta.
***
Maharṣi Parāśara afirma que os objetos que se movem através dos
Nakṣatras no zodíaco são chamados de Grahas. O dito zodíaco é composto
por 27 Nakṣatras a partir de Aśvinī. A mesma área é dividida em 12 partes
iguais a 12 'Rāśis' a partir de Mesa. Os nomes dos Grahas começam a
partir de Sūrya. O termo Graha é derivado da raiz "Grah" que significa
agarrar, pegar, segurar, entender, escolher, cativar, tomar posse, prender
etc. Os Grahas são chamados assim, por causa da sua capacidade de
tomar o controle de nossas vidas e nos levar a agir de certa forma ou
experimentar certas coisas.
***
Os Grahas são nomeados por Deus para administrar nossas vidas com
base no nosso próprio Karma nas vidas passadas. Eles são como juízes que
dão recompensa e castigo pelas nossas ações. Enquanto, os planetas
físicos aparecem apenas como uma esfera composta por rochas, solo, gelo
e atmosfera, o que é importante aqui, não é o que aparece aos nossos
olhos, mas sim o que não parece aos nossos olhos. Por exemplo, todos nós
somos alma, mas o que aparece aos nossos olhos é o corpo físico e não a
alma. Da mesma forma, a alma dos Grahas não é visível aos nossos olhos e
só o corpo deles o faz. Cada Graha é um Devatā, dotado de características
específicas, que iremos estudar.
***
As características internas (ao nível da alma) de um Graha refletem-se em
suas características externas, cujo estudo nos dá uma pista para decifrar a
personalidade do Devatā a que estão associados. Por exemplo, Sūrya
representa o rei entre os Graha, é feroz na natureza, que também é vista
da Sūrya Física, o Graha que está no centro da Mandala Saura. Alguns
presumem que os índios antigos não sabiam que os Grahas se movem em
torno de Sūrya, o que está claramente incorreto, porque, o sistema solar é
chamado de Mandala Saura dos tempos antigos, e o tratado para calcular
as posições dos Graha chama-se Sūrya Siddhānta. Isto significa que num
Maṇḍala, Sūrya está no centro, e Grahas estão girando em torno dele. Se
eles realmente acreditavam que Pṛthvī está no centro, o tratado deveria
ter sido chamado de Pṛthvī-Siddhānta em vez disso. Há amplas evidências
em Sūryasiddhānta de que, os antigos sabiam sobre o modelo
heliocêntrico, mas escolheram calcular as posições geocêntricas dos
Grahas porque isso é o que importa de um ponto de vista Jyotisa.

Om olho sentado

O PREAD DO NÚMERO 4 E 13

Em numerologia, os dois números são temidos. Vamos ver a perspectiva


de Jyotisha disto. O número 4 é governado por Rahu, que é uma terrível
Graha. Rahu provoca Grahana (eclipse) de Surya, o doador de brilho, luz e
calor ao mundo. Surya é o karaka primário para a criação e mantém a
ordem. Quem enfraquece Surya e o eclipses, não pode ser bom. Rahu
também indica queda do rei existente (ordem), que abre o caminho para
um novo rei. O estado da entrega do poder está cheio de perigo.

O número 13 é uma expansão do número 4. É composto por 1-Surya e 3-


Brahspati. Como é que o yoga Surya e Brhaspati pode ser mau? Não é mau
como tal, mas é temido como porque dá subida ao número 4. Aqui, o 1 + 3
= 4, deve ser interpretado como o Devata (Brhaspati) está agindo sobre o
Rei existente (Surya) para causar uma mudança no mar, uma
Transformação (Rahu). Rahu representa a escuridão, o que é incerto. E,
tememos mais a incerteza, já que não conseguimos ver o que está à
espreita lá.

Na minha experiência pessoal, o número 13 tem sido extremamente


benéfico para mim. Em vez de ser perturbador, ele tem sido útil. Ele
sempre foi um indicador de uma mudança positiva. Isso é talvez porque
no meu Kundali Brhaspati e Surya estão numa Sambandha muito Shubha -
o yoga entre o 1º e o 9º Senhor, em 3-9 eixo. Assim, deve-se aplicar os
princípios da numerologia no seu próprio Kundali, e julgar o que os
números dizem.

Om tatuagem sentado

GOVERNCIAS GRAHA
(Trecho do livro)
BPHS 3.12-13.
Na guarda com o kumudabāndhavaḥ de dois anos |
sattvaṁ kujo budhaiḥ prokto budho vāṇīpradāyakaḥ || 12 ||
Devejyo Jñānasukhado Bhṛgurvīryapradayakaḥ |
ṛṣibhiḥ prāktanaiḥ proktaśchāyāsūnuśca duḥkhadaḥ || 13 ||

Sūrya (divānātho) é a alma do mundo (sarvātmā), Candr


(kumudabāndhavaḥ) é a mente (manah), Maṅgala é a força decorrente da
justiça (sattva), Budha governa o discurso (vāṇīpradāyaka), Guru governa a
felicidade e a sabedoria) , Śukra governa a potência (vīrya), enquanto Śani
governa sobre a dor (duḥkha).

Os Grahas significam vários aspectos do Kālapuruṣa, o tempo


personalizado. De acordo com Maharṣi Parāśara, as governanças são - (1)
Sūrya - Alma, (2) Candra - Mente, (3) Maṅgala - Força (Sattva), (4) Budha -
Discurso, (5) Guru - Conhecimento e felicidade, (6) Śukra - Sémen, força,
coragem (Sémen chama-se Śukra dhātu ou vīrya. Diz-se que está
associado à habilidade física e resistência física, também chamada de
Ojas), (7) Śani - luto (tristeza, misérias, ansiedade). Jātaka Pārijāta 2.1 e
Sārāvalī 4.1. dão as mesmas governanças.

Os vários constituintes de Kālapurussa serão fortes ou fracos em


proporção à força dos vários Grahas que os governam. Mas Śani é uma
exceção. Segundo Sārāvalī, quando Śani é forte, há menos miséria,
quando ele é fraco, a miséria predomina. " Sārāvalī 4.1-2. O sol é a alma
do Kālapuruṣa, a mente da Lua, força de Marte, discurso de Mercúrio
(voz), inteligência de Júpiter, Vênus conforta, ego Rāhu e luto de Saturno.
Se ao nascer planetas indicativos de alma etc. são fortes, esses
significativos serão igualmente fortes. Se esses planetas são fracos, os
efeitos são apenas pequenos. Mas no caso de Saturno é o contrário, i. e.,
quando Śani é fraco, as misérias são mais ". Podemos esperar um efeito
predominante destas qualidades durante o Daśā-Bhukti da Graha em
causa.

No que diz respeito à governança da felicidade por Bṛhaspati, a palavra


"Sukha" deve ser traduzida como felicidade tanto da riqueza,
descendência, boa saúde e conhecimento. Diz-se no Índio Śāstras que não
há maior felicidade ou miséria do que o nascimento e a morte do filho
(dhanasya sukhaparasādhanatvāt sukhaśabdena dhanamapi gṛhyate |
sukhaśabdena punarapatyamapyucyate | putrajanmavipattibhyā parashi
é, portanto, portanto, o Bhashi |). doador de saúde, riqueza,
descendência e é por isso que o seu yuti-dṛṣṭi é o mais benéfico.

1: Sūrya: Ātma, Alma: Conhecimento de si mesmo, auto-consciência, auto-


realização, identidade, conexão com o verdadeiro eu, tendo luz própria,
resplandecente, ardente, ativa, pulsando e brilhante, vigorosa e calma ao
mesmo tempo o tempo, não pode ser destruído e sempre existente

2: Candra: Manah, Mente: Estado Mental - imaginação, desjeção,


felicidade, tristeza, psicologia, motivação e condução, cintilhando e
flutuante, difícil de controlar, procurar habitar no luxo e cumprimento da
luxúria e desejos

3: Maṅgala: Sattva, Força: Força surge de Sattva, proteção, segurança,


garantir o território, ousado, propenso à guerra, agressivo e assertiva, dá
aumento a conflitos, brigas e disputa, demonstração de poder muscular

4: Budha: Vāṇī, Discurso: Comunicação, interação, competências sociais,


misturar-se com os outros, amizade, falador, talento em mimetismo e
diálogo, atraem multidão, mobilizar pessoas com o seu discurso, maestria
sobre o Mantra

5: Bṛhaspati: Jñānasukha: Conhecimento e felicidade: Conhecimento,


sabedoria, felicidade decorrentes de várias coisas como crianças, riqueza,
saúde e conhecimento, doador dos frutos do trabalho, alto benevolente,
doador de bons resultados e sucesso nas empresas

6: Śukra: Vīrya, Potency: Força, poder, capacidade de combater a tristeza e


miséria, rejuvenescimento, cumprimento dos desejos, um lutador
atencioso, grandeza na estratégia de guerra, bom em determinar a
fraqueza do adversário e esperar pelo oportuno Hora de atacar

7: Śani: Duḥkha, luto: Alta tolerância à miséria, nunca desistir da


mentalidade, resistência, paciência, perseverança, alturas de tolerância à
dor, vontade de absorver a dor do mundo, habitar na dor e sofrimento
Om tatuagem sentado

Pra vs. Barriga de quilômetro

De acordo com Jyotiṣa Kalpadruma 2.88-89 e Jataka Pārijāta 2.8, Sūrya e


Candra são os Prakāśa Graha. Maṅgala, Budha, Bṛhaspati, Śukra e Śani são
os Tārā Graha. Rāhu e Ketu são os Tamo Graha

O Sol e a Lua são chamados de Luminares em Inglês e em sânscrito, eles


são chamados de Prakāśa Grahas, como dizem ter a sua própria luz.
Sabemos que Candra não tem sua própria luz, mas reflete a luz de Sūrya,
mas ainda é chamado de Prakāśa Graha, porque depois de Sūrya, ele é o
mais brilhante do céu. Os restantes 5 planetas são chamados de Tārā
Graha e eles são governador do Pañcamahābhūta. Eles aparecem como
estrelas no céu. Rāhu e Ketu são os nós de Candra e são chamados de
Tamo Graha ou corpos sem luz (escuridão completa).

Quais são os nós da Candra? A órbita de Candra em torno de Pṛthvī está


inclinada contra o plano eclíptico, no qual Pṛthvī gira em torno de Sūrya.
Por causa da inclinação de dois aviões, eles cruzam-se, fazendo uma linha
de cruzamento. Os pontos finais desta linha de cruzamento, que termina
na órbita de Candra são chamados de Rāhu e Ketu. Quando Candra se
junta a Rāhu, ELE sobe acima da eclíptica, enquanto quando ele se junta a
Ketu, ele desce abaixo da eclíptica. Eles são chamados de Chāyā Grahas,
porque, são desprovidos de corpos. Eles são personificados como um
demônio (Svarbhānu), Dragão ou uma cobra (Sarpa), por causa da sua
capacidade de causar Grahaṇa (eclipse) em Sūrya e Candra.

Quando Sūrya e Candra estão em oposição (dois lados opostos de Pṛthvī),


se juntarem a qualquer um de Rāhu e Ketu, significa que Candra está bem
na eclíptica. Isto faz com que o Chāyā de Pṛthvī caia sobre Candra, fazendo
com que Candra Grahaṇa. Por outro lado, quando Sūrya e Candra são
conjuntas (o mesmo lado de Pṛthvī e na mesma linha que vista de Pṛthvī),
a conjunção de Candra com um Chāyā Graha implica que Candra está bem
no Ecliptico. Isso faz com que Sūrya seja obscurecida por Chāyā de Candra,
fazendo com que Sūrya Grahaṇa. Assim, os Chāyā Grahas são
indiretamente responsáveis pelos Sūrya e Candra Grahaṇa.
Om tatuagem sentado

Saumya (Gentil):

Feminina, submissa, dependente, emocional, receptiva, intuitiva,


conteúdo, passiva, cooperativa, sensível, compassivo, simpática, fofura,
compreensão, quente e rendimento, nutrir, graciosa, comunicativa,
materna, orientada, responsivo, conservadora, seguindo, relacional ,
orientado para grupos

Krūra (feroz):

Masculino, dominante, independente, competitivo, racional, forte,


assertivo, analítico, forte, corajoso, corajoso, ousado, ambicioso, ativo,
insensível, agressivo, alienado, estoico, lógico, analítico, franco, orientado,
iniciando, liderando, decisivo , individualista, autodependente,
aventureiro, pegador de risco

“Guru, aquele que dissipa a ignorância”

Na Índia, Júpiter é chamado de Guru, que superficialmente significa


"professor". O seu significado mais profundo, no entanto, é expresso na
Advayatārakopaniṣad, que diz:
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
गुशब्दस्त्वन्धकारः स्यात ् रुशब्दस्तन्निरोधकः ।
अन्धकारनिरोधित्वात ् गरु
ु रित्यभिधीयते ॥ १६॥
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
“A sílaba ‘gu’ significa escuridão e ‘ru’, aquele que dissipa. Portanto, quem
tem tal poder de dissipar a escuridão da ignorância é um guru”.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Logo, alguém capaz de guiar um indivíduo da treva de tamas (inércia,
escuridão ou ignorância) à luminosidade de sattva (bondade, equilíbrio ou
conhecimento) pode ser chamado de guru. No entanto, guru também
pode se referir a alguém que remove nossas dúvidas quanto a um
determinado ramo de conhecimento, não necessariamente espiritual, pois
de um ponto de vista mundano, qualquer pessoa que tenha vasta
experiência e conhecimento em um determinado tema também pode ser
considerado um guru, ou seja, um mestre.

Outra tradução da palavra guru é "pesado", referindo-se ao fato de um


guru deter vasto conhecimento e estar firmemente alicerçado na verdade
absoluta, ou seja, ele é um tattva-darśī (um vidente da verdade).
Astrologicamente, Júpiter é quem personifica todas essas características.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Sendo o regente do akāśa-tattva, o elemento éter/espaço, Guru também é
responsável por harmonizar e oferecer o espaço necessário para que cada
coisa seja acomodada apropriadamente. Isso também nos leva a
compreender que Guru aumenta a capacidade do que influencia de
acomodar mais coisas em si, expandindo as possibilidades dos pontos
influenciados, dando-lhes maior liberdade, ou seja, um efeito que é
oposto ao de Śani (Saturno), que restringe as possibilidades do que afeta.
Como interpretar Guru (Júpiter) no horóscopo:

Em um mapa, Guru, também chamado de Bṛhaspati, é quem desempenha


essa grandiosa e pesada função. Inclusive, a palavra Guru tem também o
significado de pesado, no sentido não só de suas grandes
responsabilidades, mas também de seu vasto conhecimento. O verdadeiro
Guru é alguém que, imóvel como os Himalaias, está firmemente
estabelecido na verdade absoluta.

Seguem abaixo considerações importantes quanto a Guru e como


devemos interpretá-lo em um mapa:

(1) Guru é, dentre os grahas, a personificação da mansidão. Embora seja


masculino, sua natureza é sattva (pura e bondosa), saumya (gentil) e sua
constituição é kapha, o que o torna pacífico, tolerante e compassivo, ou
seja, muito distinto dos outros dois grahas masculinos, Sūrya e Maṅgala.
Os signos, casas e grahas influenciados por Guru são abençoados por sua
graça, tendo os seus males em grande parte mitigados.

(2) Parāśara diz que Guru é o significador de jñāna sukhada, o


conhecimento que nos concede júbilo, ou seja, a sabedoria. Quando Guru
é proeminente em um horóscopo, o indivíduo extrai significado e júbilo
mesmo de situações em que outros ficariam confusos e desesperançosos,
pois Guru se apóia na fé e em uma visão otimista da vida.

(3) Guru obtém força em câncer, sagitário, peixes, retrógrado, na casa um


(dig-bala) e em todas as demais casas, exceto na três, seis, oito e doze. Sua
fraqueza se dá em capricórnio e em signos inimigos, embora Vaidyanātha
(02.65, Jātaka pārījāta) considere Guru favorável mesmo em seu signo de
debilitação (capricórnio), o que revela sua natureza auspiciosa a qual é
capaz de beneficiar a tudo. Quando forte, Guru confere generosidade,
sabedoria, tolerância, júbilo, prosperidade, benevolência,
magnanimidade, firmeza moral, devoção, altruísmo, amor a verdade, um
caráter justo, eloqüência, nobreza, capacidade de aconselhamento,
conhecimento e realizações espirituais, austeridade, entusiasmo,
expansão, liberalidade, habilidade com semasiologia, transparência,
bençãos dos preceptores, favor divino, integridade, genialidade, erudição,
humildade, fé genuína, compaixão, misericórdia, intuição, capacidade de
compreender o significado das coisas, harmonia, um espírito gregário,
inspiração, capacidade de ensinar, vocação religiosa, sinceridade,
veracidade, idealismo, etc. Se Guru estiver fraco, pode-se esperar
ingratidão, desarmonia, ateísmo, presunção, negligência, incapacidade de
ouvir bons conselhos, extravagância, arrogância, improvidência, hipocrisia,
consumismo, infortúnio, juízo errôneo, credulidade, falso entusiasmo,
infelicidade, heterodoxia, lascívia, infidelidade, intolerância, fanatismo,
obesidade, desconfiança, exagero, blasfêmia, exibicionismo, insatisfação
dos preceptores, ausência de fé, etc.

(4) Personificam o arquétipo de Guru as crianças, os legisladores,


banqueiros, eruditos, filósofos e os gurus (espirituais ou simplesmente
professores de diferentes temas). Dentre os avatāras, Guru relaciona-se a
Vāmana e a Mahāviṣṇu, além de também estar associado a Sambaśiva e a
Indra. Harihara ainda diz em sua Praśna mārga que Guru representa a
divindade em si, onde quer que esteja presente no mapa.

(5) De acordo com Parāśara, os conselheiros estão relacionados a Guru,


porém, nesse caso, ele se refere a conselheiros que nos instruem a
perseguir o dharma, ou seja, o que é certo e está de acordo com a
natureza das coisas. Enquanto brāhmaṇa, Guru preza pela justiça, além de
sempre visar o que é bom para todos e não só para si. Portanto, onde
possuímos Guru, é onde geralmente manifestamos altruísmo e uma
natural sabedoria.

(6) Ākāśa, ou em outras palavras, o espaço/éter é o elemento que Guru


preside. Sem o espaço, nenhum outro tattva (elemento) pode se
manifestar. Além disso, dentre todos os tattvas, o espaço é o mais sutil e,
portanto, aquele que mais se aproxima da realidade transcendente.
Quando Guru está aflito em um mapa, o indivíduo tem dificuldades de
perceber a conexão existente entre todas as coisas, desrespeitando assim
o espaço dos demais e não conseguindo encontrar o seu próprio espaço.
Intolerância, fanatismo, desarmonia e ignorância são alguns dos efeitos
causados por um Guru aflito. Bem colocado, Guru dá a percepção de
propósito e conexão entre as coisas, além de favorecer um convívio
saudável e enriquecedor com todos os seres.

(7) Por ser um brāhmaṇa piedoso, Guru lança olhares plenos as casas nove
e cinco a partir de sua posição natal, as quais estão relacionadas ao guru e
aos discípulos, respectivamente. Isso revela a sua preocupação em
preservar a paramparā (a sucessão). Além disso, cinco e nove também
falam sobre sādhana (prática espiritual), estudos e são duas casas
chamadas por Parāśara de Lakṣmī sthana (local de residência de Lakṣmī, a
própria Deusa da fortuna), revelando a proximidade de Guru a śaktī
(potência) de Bhagavān
.
(8) Enquanto kāraka (significador) das casas dois, cinco, nove e onze, casas
que significam a riqueza de um indivíduo, Guru tem a capacidade de
expandir e trazer prosperidade àquilo que influencia no mapa. Inclusive, é
notável que Guru seja significador de filhos, os quais são uma expansão do
indivíduo, que por sua vez, também possuem a mesma capacidade de se
expandir, preservando assim uma linhagem por incontáveis gerações. Essa
capacidade de prolongar a existência é um atributo que advém do ākāśa,
o único tattva que se preserva mesmo após a destruição dos demais.

(9) No nāḍi jyotiṣa, Guru é chamado de jīva, o significador da vida.


Tomando-o como um lagna (ascendente), é possível descrever o caminho
que o indivíduo veio perseguir e as experiências a serem vivenciadas. Isso
se dá pelo fato de que, dentre todos os grahas, Guru é aquele que
representa o reino humano, o único onde a busca pelo sentido da
existência é possível. No entanto, a leitura a partir da posição de Guru no
horóscopo serve apenas como um pano de fundo, visto que o mesmo
permanece um ano inteiro em um mesmo signo, diferente do lagna que
muda em cerca de duas horas.
A partir dessas informações, interpretar Guru em um horóscopo se torna
uma tarefa mais fácil.

oṁ tat sat
Texto por Goura Hari dāsa do Jyotiṣa-śāstr

O 12 BHĀVAKĀRAKAS

Existem 12 Bhāvas em um Kuṇḍalī e cada Bhāva é governado por um


Kāraka. De acordo com textos como Jātakapārijāta e Phaladīpikā, há mais
de um Kārakas para quatro Bhāvas, 4º, 6º e 9º e 10º. Como um Rāśi é
governado por um Graha, chamado de Rāśyādhipati, da mesma forma, um
Bhāva é governado por um Graha, chamado de Bhāvakāraka. Um
Bhāvakāraka tem igual significado ao dos Rāśyādhipati dos Rāśi segurando
o Bhāva. Por exemplo, para um nativo Dhanu Lagna, a Putrabhava é
mantida por Meṣa Rāśi. Portanto, o Meṣa Rāśyādhipati Maṅgala torna-se
o Bhāvādhipati, enquanto Brishaspati se torna o Bhāvakāraka. Em
diferentes Kuṇḍalī, o Bhāvādhipati podem ser diferentes dependendo da
lagna, mas o Bhāvakāraka permanecerá o mesmo. Aqui, estamos a referir-
nos à Sthira Bhāvakāraka, que permanece inalterada. Mas há outro
Bhāvakāraka que muda dependendo das circunstâncias. Maharṣi Parāśara
os chama de Viśeṣa Bhāvakārakas, e nós também podemos chamá-los de
Cara Bhāvakārakas, porque o termo Cara é usado nesses casos, onde as
coisas mudam. Por exemplo, eu nasci em Dhanu Lagna - Meu Putra
Bhāvādhipati é Maṅgala, Sthira Bhāvakāraka é Brishaspati, e Cara
Bhāvakāraka é Śukra, que é a minha Cara Putraka. No meu Kuṇḍalī, o
destino dos Putrabhāvā depende destes 3 Grahas, Maṅgala, Brishaspati e
Śukra.
***

Śrī Mantreśvara afirma em Phaladīpikā 15.17: Os Karakas dos Bhavas


começando com a lagna são: (1) Sūrya, (2) Brishaspati, (3) Maṅgala, (4)
Candra e Budha, (5) Brishaspati, (6) Śani e Maṅgala, (7) Śukra, (8) Śani, (9)
Sūrya e Brishaspati, (10) Brishaspati, Sūrya, Budha e Śani, (11) Brishaspati
e (12) Śani. Phaladīpikā 15.25: Todos os detalhes sobre a mãe, irmão, pai,
filho.; etc., de um Bhāva devem, portanto, ser divididos por uma
referência ao Bhāva e seu Kāraka. Quando qualquer Bhāva, seu senhor e
seu Kāraka são fortes, deve-se prever bons efeitos para esse Bhāva.
Phaladīpikā 15.6. A Bhāva sofre aniquilação quando o próprio Bhāva, o seu
senhor e seu Kāraka estão desprovidas de força e arco emmed em betwixt
Krūrahas, ou são associados a ou aspetados por planetas malefic ou não
por outros; ou se Dharma e Mokṣa Trikoṇa dos Bhāva são ocupados por
Krūrahas. Isto torna-se mais evidente quando qualquer dois ou são três
das condições especificadas acima sincronizam.

***

Um Bhāva é fortificado quando o Bhāva está tendo yutidrisṭi do


Rāśyādhipati dos Rāśi segurando o Bhāva. Da mesma forma, quando o
Bhāva é submetido a yutidṛṣṭi do Bhāvakāraka, o Bhāva é fortificada.
Apesar de haver algum defeito associado a alguns Bhāvakāraka que
ocupam certas Bhāvas como Sahaja Maṅgala, Suta Brispati, Dārā Śukra,
Randhra Śani etc., mesmo nesses casos, as significações internas dos
Bhāvas são reforçadas. Significado, Maṅgala em Sahaja confere coragem,
Brishaspati em Suta conhecimento e sabedoria, Śukra na paixão de Dārā,
Śani na longevidade de Randhra e assim por diante. Enquanto para a
maior parte dos Bhāvas, há apenas um Bhāvakāraka, para quatro Bhāvas,
viz., os dias 4, 6º, 9º e 10º, há mais de um. Dados abaixo estão os
Bhāvakārakas como por Jātaka Pārijāta, que é amplamente aceito.
Também são dadas Bhāvakārakas como por Maharishi Parāśara. A
distinção entre estes dois é dada numa próxima seção.

Om tatuagem sentado
 · 

Classificar essa tradução

MÓVEIS- CARDINAL

FIXOS-

DUPLOS-MUTATES

Maṅgala favorável: Aquisição de propriedade desembarcada, ouro, armas,


favor do comandante-em-chefe, e graça do senhor Subrahmaṇya, lucros
com a perda de inimigos, irmãos e reis.

Maṅgala desfavorável: mal-entendidos com irmãos, perda de propriedade


desembarcados e ouro, medo do fogo, ladrões e inimigos; ira de Deus
Subrahmaṇya, problemas do pessoal militar, doenças decorrentes de
sangue impuro, febre, doenças dos olhos, perda de vasos e cortes e
feridas no corpo causado por armas

Maṅgala é um Tamas-Krūra-Agni graha, muito feroz e representa fogo


descontrolado, como o incêndio florestal. É muito comandante na
natureza, pois é o comandante-chefe do exército. Ketu sendo o
representante do exército de Devatā, está ligado ao comando de Maṅgala.
Os únicos bons posicionamentos de um Krūra Graha como Maṅgala são os
Triṣaḍāyas 3-6-11. Além disso, como Sūrya, Maṅgala atinge Dikbala no
Karma Bhāva, daí dá excelentes resultados aqui. No entanto, há sempre
um custo associado aos bons resultados dos concedidos por este Graha, i.
e., independentemente do que Bhāva Maṅgala ocupa, causa destruição ao
povo governado pelo Bhāva, pois é o Kāraka para Mṛtyu (morte). Assim,
embora esteja bem colocado na 3 ª casa, pode causar problemas aos
irmãos, a menos que seja fraco (Nīca). Nīca Maṅgala (Karka Rāśi) tons
abaixo do fogo e dá poderosos co-nascidos.

É pior colocado no sensível bhāvas no horóscopo 4-8-12, i. e., o Mokṣa


Trikoṇa. Nestas Bhāvas, Maṅgala arruína completamente as significações
de Bhāva e causa perturbações graves. Os Mokṣa Trikoṇas são delicados e
gentis e estão associados à vitalidade, felicidade e liberdade do stress. Nas
4 H, causa problemas na casa própria e torna o nativo desejoso de viver
nas casas dos outros, constituição doente, e sendo a naisargika Lagneśa, e
o Kāraka para imobiliário tornam a pessoa rica. Nas 8 h, o nativo tem uma
existência difícil; ele é abandonado por sua esposa e filhos. Enquanto, na
12 ª casa, o nativo é moralmente caído e deficiente.

No Kendras, Maṅgala predominantemente dá bons resultados na 10 ª


casa, e até certo ponto na Lagna e na 4 ª casa e menos bons resultados na
7 ª casa. Sendo o deus da guerra, na Lagna torna os nativos corajosos,
fortes, respeitados, poderosos, mas também muitas feridas e ferimentos
no corpo, mente inconstante, de curta duração, selvagens, indolentes, e
sofram de doenças biliosas. Tanto Agni Tattva Grahas Sūrya como Maṅgala
na Lagna dão letargia e indolências. Na 10 ª casa, os nativos podem
alcançar posição de liderança, respeitada pelas pessoas, e é altamente
inteligente. Na 7 ª casa subjugada à sua esposa, e pode ser forçado a
deixar sua terra natal e viver no exterior.

O pior lugar para Maṅgala é o Saptama Bhāva, pois é o Maraṇa-Kāraka-


sthāna para Maṅgala e causa uma vida cheia de batalhas. Esta posição é
conhecida como Kuja Doṣa, que é causada por Maṅgala quando ocupa os
4-8-12 ou 1-7 da Lagna, Candra ou Śukra. Um estudo detalhado deste
Doṣa precisa de ser feito para a aliança matrimonial.
Em relação ao Trikoṇa, Maṅgala também não é bem-vindo nestes Bhāvas,
pois representam o futuro da pessoa e boa sorte. Entre os ditos aos
posicionamentos, 5º é pior, mas no 9º, pode dar honra do rei. 5 H
Maṅgala torna o luto nativo, mal-natureza mas inteligente, inteiro na 9 ª
casa, o nativo torna-se cruel, cruel e propenso a matar animais e até
mesmo pessoas. Essas pessoas podem fazer bem no exército.

Nas Bhāvas ligadas à riqueza, i. e., 2 ª e 11 ª casa, Maṅgala dá maus


resultados na 2 ª, mas bom resultado na 11 ª casa. Na 2 ª casa, causa
despesas pesadas, membros aleijados e discurso duro. Enquanto, na 11 ª
casa, concede aos nativos excelentes qualidades de cabeça e coração.

O Fluxo de SVARAS

O fluxo de Iḍā e Piṅgala é governado pelos Pakṣa e os Tithis. Śuklapakṣa é


Saumya e Kṛṣṇapakṣa Krūra. Śuklapakṣa é Iḍā e Kṛṣṇapakṣa Piṅgala.
Portanto, o 1º Tithi de Śuklapakṣa começa com Iḍā Svara em Sūryodaya,
enquanto o 1º Tithi de Krishṇapakṣa começa com Piṅgala Svara em
Sūryodaya. A duração de cada Svara, seja Iḍā ou Piṅgala é de 2.5 Ghaṭikā
ou 1 Horā. Assim, no dia de 24 Horās ou 60 Ghaṭikās, o Iḍā flui por 12
vezes, e Piṅgala 12 vezes, dando origem a 24 Svaras.

Os Iḍā e Piṅgala alternam uns com os outros como uma mulher e macho
abraçando-se uns aos outros e a dar voltas. Cada Pakṣa tem 15 Tithis, e
eles estão agrupados em grupos de 3, dando origem a 5 desses grupos. Os
grupos são 1/2/3, 4/5/6, 7/8/9, 10/11/12, 13/14/15. Os grupos estranhos
são 1/2/3, 7/8/9 e 13/14/15, e podem ser chamados de Ojapada Tithis,
onde Oja é estranho , e o termo Pada é usado para a sequência de 3
Padas. Os Grupos Eventos são 4/5/6 e 10/11/12 e podem ser chamados
como Yugmapada Tithis. No Ojapada Tithis, existem 2 Oja Tithis em cada
grupo, e no Yugmapada Tithis, existem 2 Yugma Tithis.

Os Ojapada Tithis estão ativos, e Yugmapada são passivos. Numa


Śuklapakṣa onde Candra é a líder, o ativo Ojapada Títhis correspondem a
Iḍā (Candra) e a passiva Samapada Tithis, Piṅgala (Sūrya). Por outro lado,
em um Krishṇapakṣa onde Sūrya é o líder, o ativo Ojapada Tithis
correspondem a Sūrya e ao passivo Yugmapada Tithis, Piṅgala. Se o 1º
Svara do Vāra for Iḍā, o último Svara será Piṅgala e assim por diante. A
alternação de Iḍā e Piṅgala Nāḍī dá origem a um equilíbrio entre as forças
femininas e Masculinas da Natureza.

Este ciclo é harmonioso dentro de cada Pada, i. e., digam Tithis 1/2/3.
Quando há uma mudança das Padas, de Ojapada para Yugmapada, no
início do Vāra, os últimos Svara da Horā anterior e o primeiro Svara da
atual Horā são os mesmos, causando o o mesmo Svara para prevalecer
por 2 Horās. Tomemos um exemplo para compreender isto. A última Horā
de Śukla Tṛtīya é Piṅgala Nāḍī, e a 1 ª Horā de Caturthī também é Piṅgala,
portanto, Piṅgala está ativo para 2 horās contínuas. Da mesma forma, o
último Svara de Śukla Ṣaṣṭhī e o primeiro Svara de Śukla Saptami são Iḍā,
portanto, Iḍā está ativo para 2 horās contínuos. Estas transições dão
origem a problemas.

Numa Śukla Pratipada, Iḍā corre por uma hora, seguido de Piṅgala e assim
por diante. Quando há transição de Iḍā para Piṅgala ou Piṅgala para Iḍā,
por pouco tempo, o Svara flui através de ambas as narinas, que dá origem
ao Suṣumnā Svara. Este Svara é ideal para meditação e sādhanā, e deve
ser evitado para todas as atividades mundanas, seja Saumya ou Krūra,
caso contrário, essas atividades terminarão em fracassos.

Om tatuagem sentado

O Piṅgala Nāḍī é favorável para Krūrakarma, i. e., o trabalho que requer


força, ferocidade, coragem e heroísmo. Os Ṣaṭkarma como Maraṇa,
Mohana, Stambhana, Vidveśana, Uccāṭana e Vaṣīkaraṇa são bem-
sucedidos neste Nāḍī. Um cumpre a paixão de alguém no seu Nāḍī, pois
isso é curto e rápido. Portanto, é recomendada aventura sexual com a
própria esposa, ou uma prostituta neste Nāḍī. No entanto, a visita a
parentes, Guru etc., que tem uma importância duradoura é recomendada
em Iḍā Nāḍī. Este Nāḍī também é favorável quando é necessário um alto
alerta da mente, e uma vontade de colocar alto esforço, como o início do
estudo de um novo Śāstra, ou até mesmo se preparar para exames. As
lutas e as batalhas legais neste Nāḍī são altamente recomendadas, uma
vez que isso requer um nível de alerta mental significativamente elevado.
Atividades intensivas de esforço como fazer tijolos, quebrar sones, cortar
madeira é favorável neste Nāḍī. Afirmados abaixo estão várias outras
atividades favoráveis neste Nāḍī. Este Nāḍī manifesta a violência sem nós.
Portanto, quando alguém tem pensamento violento, como matar alguém,
animais açougueiro ou outros pensamentos criminosos, como fazer sexo
forçado, ferir alguém, roubar etc., deve-se imediatamente tentar mudar o
Svara para Iḍā. Ter Piṅgala Svara a fluir durante e o dia inteiro sem mudar
para Iḍā pode ter um efeito desastroso!

Manhã de Shiva 114-116. Piṅgala é favorita para estudo ou ensino de


cruzeiro e ciência eficaz (educação dura), companhia de uma mulher ou
mulher (Strīsaṅgavēśyāgamanē), companhia de uma mulher ou de uma
mulher (Mahānaukādhirōhaṇē) e tornar-se um grande navio
(Mahānaukādhirōhaṇē) e se tornando um grande navio
(Mahānaukādhirōhaṇē), (Mahānaukādhirōhaṇē), bebendo vinho
(Surāpānē), meditação de um vīramantra (Vīramantrādyupāsanē). , em
estado de luta livre (Dele), na construção do país (Vid ' dhansadēśādau),
na construção dos inimigos (Viṣadānēcavairiṇām), prática da ciência
(Viṣadānēcavairiṇām), prática da ciência (Śāstrābhyāsē), prática da ciência
(Śābhyāsē) , jornada da ciência (Śāstrābhyāsē), caça (Morto), fazendo
rochas, quebrando casas, corte de madeira, corte de madeira e pedras de
Gemstonesas (Pedra de madeira de Ishtika). Aqueles que estão
aprendendo a estudar e estudar na escola. Associação das Mulheres vai
aceitar um ótimo trabalho. 114: Ministério corajoso da corrupção. No
mundo de Deus, 115: o animal que morreu na ciência da ciência. O atrito
da ishtika, a jóia do mundo. 216

Manhã Shiva 117-121. Piṅgala Renda também é favorita para: prática de


velocidade (Gatyabhyāsē), máquina de prática, técnica (máquina), mover
um forte ou uma montanha (Durgaparvatarōhaṇē), jogo (Dyūtē), roubo
(Cauryē), roubo (Cauryē) , domar (Cauryē), domar, elefante ou um cavalo,
dirigindo uma carruagem (Gajāśvādirathasādhanavāhanē), ṣaṭkarma,
como a morte, e ucāṭana (māraṇōcāṭē ṣaṭkarmādikasādhanē), ou um
próximo yakṣinīs, oeste, veneno e espíritos malignos (o presidente do
presidente do presidente do presidente do presidente do presidente do
presidente do presidente do presidente do presidente do presidente do
presidente do presidente do presidente do presidente do presidente do
presidente do presidente do presidente do presidente do presidente do
presidente do presidente do ; um cavalo, dirigindo um cavalo, elefante de
búfalo ou cavalo (Kharōṣṭra), atravessando um rio torrencial ou um mares
(Nadījalaughataraṇē), prática de medicina (Bhēṣajē), prática de medicina
(Bhēṣajē) e escrevendo um humano (escrito); na morte , mohana,
stambhana, educação, educação e matança. Stambhē Vidvēṣōcāṭanē,
inspirando os outros a fazerem algo (Inspirações), cultivo (Karṣaṇē),
envolvendo-se e perturbar (Kṣōbhē), comprando e vender (presente),
comprando e venda (Krayavikrayē), comprando e vendendo
(Krayavikrayē), comprando e venda (Krayē) , comprando e vendendo
(Krayavikrayē), comprando e vendendo (Krayavikrayē), comprando e
vendendo (Krayavikrayē), comprando e vendendo (Krayavikrayē),
comprando e vendendo (Krayē), comprando e venda (Krayavikrayē),
comprando e vendendo (Krayavikrayē), Hostilidade, erradicar ou castigo
um inimigo (inimigo do ódio), enquanto mata um inimigo numa batalha
(Bairiyud 'dhe ), enquanto atingiu um inimigo em uma batalha ( Bairiyud'
dhe), visitando um rei (Rājadarśanē), visitando um rei (Rājadarśanē) ,
visitando um rei (Rājadarśanē), visitando um rei (Rājadarśanē), visitando
um rei (Rājadarśanē), tendo um inimigo (Rājadarśanē), tendo um inimigo
(Rājadarśanē), ou castigo um inimigo (Bairiyud ' dhe), usando um inimigo
em Uma batalha (, banho (os), Negociações Mercanteis (negócios) e obras
de Illuminati, ou trabalho de resgate (Dīptakāryē). A última máquina é
muito tempo. 117: 117: 117: o trabalho do ṣaṭkarmādikasādhanē. O
presidente do yakṣiṇīyakṣavētālaviṣabhūtādi está chegando. 118: as
pessoas reais do mundo. A escrita da água do rio é escrita por 119: 119:
aquele que é o que é o que é o que é o que é o que é o que é o que é o
que é o que é o que é o que é o que é o que é o Quem é o que é o que é o
que é o que é o que é o que é o que é o que é o que é o que é o que é o
que é o que é o que é o que é o que é o que é o que A luz do mundo é a
luz do mundo: 121
O pensamento de fazer sexo vem do Piṅgala Nāḍī, pois isso é masculino na
natureza, como Maṅgala / Sūrya. Considerando que o pensamento de ter
companhia de esposa, família e amigos vem de Iḍā, pois isso é de natureza
feminina, e como Śukra / Candra. Maṅgala denota paixão e harmonia
Śukra. Sūrya Nāḍī não só acende o fogo sexual dentro de nós, como
também acende o fogo digestivo. Portanto, ter comida durante o fluxo de
Sūrya Nāḍī é favorável. À noite, quando dormimos, ativar o Sūrya Svara
ajuda a digerir a comida que comemos no jantar e revigora o corpo. No
entanto, aquele que sofre de insônia ou sono leve, deve ativar o Iḍā Nāḍī,
pois isso ajuda a arrefecimento, e superação do calor (Pitta), que causa
estas maladies. O Iḍā pode ser ativado dormindo do lado, para que a mão
direita toque na cama, e a mão esquerda esteja em direção ao céu. Em
geral, Sūrya Svara é favorável a atividades que exigem um forte desejo e
paixão, para superar obstáculos e para alcançar a vitória sobre as
adversidades.

Śiva Svarodaya 122. Wise men say gratifying one’s senses (भुक्तमार्गे),
activating the appetite and increasing digestive fire (च मन्दाग्नौ), seducing
a woman (स्त्रीणां वश्यादिकर्मणि) and sleeping (शयनं) should always be
done best under Piṅgala Nāḍī. भुक्तमार्गे च मन्दाग्नौ स्त्रीणां वश्यादिकर्मणि।
शयनंसूर्यवाहे न कर्तव्यं सर्वदा बुधैः॥१२२॥

Śiva Svarodaya 123. Every kind of cruel work (क्रूराणि सर्वकर्माणि), or


working requiring movement, or are temporary or transient (चराणि
विविधानि) are successful under Sūrya Nāḍī. There is no doubt about it.
क्रूराणि सर्वकर्माणि चराणि विविधानि च। तानिसिध्यन्ति सूर्येणनात्र
कार्याविचारणा॥१२३॥
OmO Iḍā NĀ₱ | CANDRA SVARA | Partiu NOSTRIL

Iḍā Nāḍī é Saumya como é governada por Candra. Portanto, quando a


Candra Svara / Narina Esquerda / Iḍā Nāḍī está ativa, deve-se empreender
trabalhos de natureza duradoura, e o benefício desse trabalho é
experiente durante um longo período. Geralmente, tipos de rituais
auspiciosos (Śubhakarma) são favoráveis em Iḍā Nāḍī, onde como o
Krūrakarma como o Maraṇa, Uccāṭana etc., é bem sucedido no Piṅgala
Nāḍī. Neste Nāḍī deve-se empreender atividades de caridade, e
benevolentes, como a construção de lago etc., para o bem-estar público,
construir um Āśrama, templo etc., ou seja, para estabelecer devotos e
Deus etc. Todas estas atividades têm uma importância duradoura e,
portanto, devem ser realizadas em Candra Nāḍī. Sūrya Nāḍī, por outro
lado, é favorável a coisas que devem ser feitas em curtos, como guerra,
luta e duelo. As seguintes ślokas mencionam várias outras atividades deste
tipo.

Śiva Svarodaya 103-105. The Iḍā Nāḍī is favourable for: Stationary work
(स्थिरकर्म), collection of ornaments (अलङ्कार) and other necessities of the
house, going to a distant place (दरू ध्वगमने), construction of a hermitage
(आश्रमे), temple (धर्मप्रासादे ), pond (वापी), well (कूप) and tank (तडाग),
consecration of the idol of a Deity (प्रतिष्ठा स्तंभदे वयोः), travel and charity
(यात्रादाने), marriage (विवाहे ) and for the purchase of clothing and
ornaments (वस्त्रालंकारभष
ू णे); performance of rituals for pacification
(शांतिके) or attainment of worldly prosperity (पौष्टिके), preparations of
divine medicines or chemicals (दिव्यौषधिरसायने।), interview with one’s
master or a friend (स्वस्वामिदर्शने), trade and business (वाणिज्ये) and
collection of food grains (कणसंग्रहे ), entry into a newly constructed house
(गह
ृ प्रवेशे), service (सेवायां), agriculture (कृषौ), sowing seeds (बीजवापने।),
auspicious works (शभ
ु कर्मणि), efforts for peace negotiations (संधौ) and in
going out (निर्गमे). अथ इडा स्थिरकर्मण्यलंकारे दरू ध्वगमने तथा। आश्रमे
धर्मप्रासादे वस्तूनां संग्रहे ऽपिच॥१०२॥ वापीकूपतडागादे ः प्रतिष्ठा स्तंभदे वयोः।
यात्रादाने विवाहे च वस्त्रालंकारभूषणे॥१०३॥ शांतिके पौष्टिके चैव
दिव्यौषधिरसायने। स्वस्वामिदर्शने मित्रे वाणिज्ये कणसंग्रहे ॥१०४॥ गह
ृ प्रवेशे
सेवायां कृषौ च बीजवापने। शुभकर्मणि संधौ च निर्गमे शुभः शशी॥१०५॥

Śiva Svarodaya 106-109. Iḍā is also favourable for: Beginning of Study


(विद्यारभ्यादिकार्येषु), meeting with relatives (बान्धवानां च दर्शने), in birth
and emancipation (जन्ममोक्षे), religious activities such as visiting a temple
etc. (च धर्मे) and initiation into a religious order (च दीक्षायां), mantra
sādhanā (मन्त्रसाधने), practice of Jyotiṣa Śāstra (काल विज्ञानसूत्रे), bringing
cattle to the house (चतुष्पादगह
ृ ागमे।), in the treatment of serious diseases
(कालव्याधि चिकित्सायां) and at the time of addressing one’s master
(स्वामिसंबोधने); riding a horse or mounting an elephant (गजाश्वारोहणे),
taking a new bow (धन्विगजाश्वानां), tying an elephant or a horse (च
बंधने।), performance of charitable acts (परोपकरणे) and establishment of a
treasure (निधीनां स्थापने); in singing, playing on a musical instrument,
dancing (गीत वाद्यादि नत्ृ यादौ), study of the science of dancing
(नुत्यशास्त्रविचारणे।), entry into a village or town (परु ग्रामनिवेशे), wearing
the sandal-paste mark on the forehead, and the purchase of land or in
coronation (तिलकक्षेत्रधारणे). विद्यारभ्यादिकार्येषु बान्धवानां च दर्शने।
जन्ममोक्षे च धर्मे च दीक्षायां मन्त्रसाधने ॥१०६॥ काल विज्ञानसूत्रे तु
चतष्ु पादगह
ृ ागमे। कालव्याधिचिकित्सायां स्वामिसंबोधने तथा ॥१०७॥
गजाश्वारोहणे धन्विगजाश्वानां च बंधने। परोपकरणे चैव निधीनां स्थापने तथा॥
१०८॥ गीतवाद्यादिनत्ृ यादौ नुत्यशास्त्रविचारणे। परु ग्रामनिवेशे च
तिलकक्षेत्रधारणे ॥१०९॥

Śiva Svarodaya 110. Idā is also favourable when one is thinking about a
sick relative (स्वजनस्वामिसम्बन्धे), or is brooding over his illness
(आर्तिशोकविषादे षु), fever (ज्वरित), or state of senselessness (मूर्छि तेऽपि),
and at the time of storage of food-grains or fuel wood (अन्नादे र्दारुसंग्रह).
आर्तिशोकविषादे षु ज्वरितमर्छि
ू तेऽपि वा। स्वजनस्वामिसम्बन्धे अन्नादे र्दारुसंग्रह
॥११०॥

Śiva Svarodaya 111. O lady with a beautiful face (वरानने)! Iḍā Nāḍī is also
favourable at the time of putting on dental ornaments by ladies (स्त्रीणां
दन्तादिभष
ू ायां), coming of rains (वष्ृ टे रागमने), worship of the preceptor
(गुरुपूजा), removal or purge of poisonous materials (विषादीनां चालने).
स्त्रीणां दन्तादिभूषायां वष्ृ टे रागमने तथा। गुरुपूजाविषादीनां चालने च वरानने ॥
१११॥

Embora Iḍā seja favorável a vários karma, como explicado antes, também
temos de nos conquistar para o Jala e Pṛthvī Tattva no momento da
performance do Karma. Isto porque, Jala e Pṛthvī são governados por
Saumya Grahas, Śukra / Candra e Budha respectivamente. Por outro lado,
os Vāyu e Agni, que são governados pelos Krūrahas, Śani, Maṅgala / Sūrya
devem ser evitados para o desempenho do Śubhakarma, senão resultam
em fracassos. É apenas após o julgamento tanto do Svara quanto do
Bhūta, deve-se realizar uma atividade. Agora, Ākāśa Tattva é governado
por Bṛhaspati, então por que deveria ser evitado? É porque Ākāśa é
favorável apenas para meditação e sādhanā, e para atividades mundanas,
causa fracassos.
Śiva Svarodaya 112. Although Iḍā has been declared as favourable for
Yogic practices, yet when the Vāyu, Agni and Ākāśa Bhūtas are
predominant, such practices should be avoided. इडायां सिद्धिदं प्रोक्तं
योगाभ्यासादि कर्म च। तत्रापि वर्जयेद्वायुं तेज आकाशमेव च ॥११२॥

Śiva Svarodaya 113. All works whether at day or at night are successful
under the flow of Iḍā. In fact, the flow of Candra Svara is favourable for all
kinds of Śubhakarma. सर्वकार्याणि सिद्धयन्ति दिवारात्रिगतान्यपि। सर्वेषु
शभ
ु कार्येषु चन्द्रचारः प्रशस्ते॥११३॥

Om tatuagem sentado tatuagem sentado

PAÑCA SAMVATSARA YUGA

Estamos no 10º Pancha Samvatsara Yuga, que é governado pelo Indrāgni


Devatā. Isto consiste em Samvatsaras (46) Paridhāvī; (47) Pramādī, (48)
Ananda, (49) Rākṣasa e (50) Anala. Os resultados indicados por estes 5
Samvatsaras são os seguintes:

Bṛhat Saṅhitā 8.44. Primeiro ano do próximo Yuga sagrado a Indrāgni é


conhecido como (01) Paridhāvī; os anos restantes são (02) Pramādī, (03)
Ananda, (04) Rākṣasa e (05) Anala.

Bṛhat Saṅhitā 8.45. No ano Paridhāvī Madhyadeśa sofrerá, os príncipes


governantes perecerão, haverá ligeira chuva e medo do fogo; no ano
Pramādī a humanidade será eliminada para estar inativa; os aldeões
estarão em conflito; flores vermelhas e sementes vermelhas serão
destruídas.

Bṛhat Saṅhitā 8.46) No próximo ano a humanidade ficará feliz. Nos anos
Rākṣasa e Anala haverá mortes e decadência na terra; em Rākṣasa,
novamente as culturas de verão prosperarão e em Anala haverá medo do
fogo e muito sofrimento na terra.
Estamos neste momento no 47º Samvatsara chamado Pramādī, cuja
duração é de 2019-04-10 a 2020-04-05. Isto é seguido de 48. Ananda, que
durará entre 2020-04-05 e 2021-04-01.

Como devem notar, as previsões para Pramādī são: inatividade entre as


pessoas (bloqueio), conflitos entre os aldeões (a classe trabalhadora e os
moradores estão expostos à maior ameaça), flores vermelhas e sementes
vermelhas devem ser destruídas (note a cor da bandeira chinesa) ...

Felizmente, haverá algum descanso no ano de Ananda. Mas isso é seguido


por Rakshasa (2021-04-01 a 2022-03-28) e Anala (2022-03-28 a 2023-03-
24).

O Yuga Indragni é um período problemático, pois isso mostra o Ire de


Indra (Brhaspati), e pode causar fogo generalizado e calamidade. Apenas
um ano entre Ananda é libertado do problema.

Om tatuagem sentado

Combinação astrológica para COVID-19

Astrologia Védica e remédios astrológico

Qualquer vírus pode facilmente atacá-lo apenas quando sua imunidade é


fraca. O Coronavirus também é um vírus que entra no seu corpo e atinge
diretamente o seu sistema imunológico. Portanto, você deve tomar
algumas medidas preventivas para mantê-las afastadas.

Combinação astrológica para COVID-19

Se o seu Lagna (ascendente) e seu senhor são fracos no mapa de


nascimento.

Se sexto senhor da casa colocado no Lagna ou em conjunto com o senhor


do Lagna.

Se o sexto senhor da casa e Rahu estiverem juntos em uma casa ruim e o


período de Rahu estiver acontecendo.
Se Rahu e Lua estiverem em conjunto na 2ª, 6ª, 8ª ou 12ª casa e o período
de Rahu ou Lua estiver acontecendo, nessa situação, o vírus COVID-19
poderá ser afetado.

Se um planeta inaceitável como Saturno, Rahu, Ketu e Marte for colocado


ou aspecto da casa da doença (6ª Casa), você poderá ser afetado.

Se o período ou subperíodo Rahu, Ketu, Saturno estiver em andamento,


tenha cuidado.

Se o 3º, 6º, 8º e 12º senhor Dasha estiverem acontecendo, você poderá


ser afetado por esse vírus.

Papel do Transito de planetas

Trânsito do senhor Lagna em uma casa inauspiciosa como 6, 8 e 12.

Se Saturno e Júpiter aparecerem no sexto ou sexto senhor em trânsito,


tenha cuidado.

Se a Lua transitar na 3ª, 6ª, 8ª ou 12ª casa, tome cuidado extra para não
viajar ou fazer nenhum movimento em um local público lotado.

Efeitos Dasha ou Período

Se o seu período e subperíodo não forem favoráveis.

Se o 6º, 8º e 12º senhor Dasha estiverem acontecendo, você poderá ser


afetado por esse vírus.

Se o período ou subperíodo Rahu, Ketu, Saturno estiver em andamento,


tenha cuidado.

Se seu Sadhesati está acontecendo e a lua está fraca e quaisquer dois


planetas maléficos, como Saturno, Rahu, Ketu, Marte, tomar uma
prevenção extra.

Remédios Astrológicos

Se alguma pessoa for afetada por um Coronavírus, antes de tudo, elas


devem tomar medidas para fortalecer seu sistema imunológico. Você
pode melhorar o sistema imunológico com este mantra
Om Hrim namo loye savvasaahunam

ॐ ह्रीं णमो लोए सव्वसाहूणं

Respire fundo enquanto canta este mantra e expire lentamente. Durante


todo esse processo, concentre sua atenção no Shakti Kendra (Shakti
Kendra). Continue cantando esse mantra sempre em sua mente, fazendo
isso, a resistência aumentará dentro de seu corpo, o que o deixará
saudável em breve. Este mantra deve ser feito continuamente por pelo
menos meia hora.

Mantra para se livrar da Doença

Om em Hrim klim klaum Blaum Arham Namah

ॐ ऐं ह्रीं क्लीं क्लौं ब्लौं अर्हं.

Se você recitar diariamente o mantra acima em sua mente, é claro que sua
doença será curada em breve. Você é solicitado a cantar o mantra acima
mencionado com total devoção e fé; se você fizer isso, certamente obterá
o benefício.

Mantra para proteção contra a morte

Om trayambakm yajaamahe sugandhim pushtivardhanam Urvaarukamiv


bandhanaanmrityormukshiy maamritaat .

ॐ त्र्यम्बकं यजामहे सुगन्धिं पुष्टिवर्धनम।्‌ �उर्वारुकमिव बन्धनान्मत्ृ योर्मुक्षीय


माऽमत
ृ ात॥्‌

Se você recitar o mantra acima todos os dias em frente ao ídolo de Lord


Shankar, certamente a tristeza, o medo, o pecado, etc. da pessoa são
destruídos da mesma maneira que a escuridão quando o nascer do sol.

Remédios Astro-Ayurveda

Astrologia e Ayurveda têm um relacionamento profundo a partir dos anos


e, portanto, alguma prevenção especial foi sugerida para você seguir:
Primeiro de tudo, você coloca cardamomo, cravo, pimenta, maça e
cânfora juntos em uma pequena sacola e sempre o leva no bolso.

Beba chá de folhas de Tulsi pelo menos cinco vezes por dia.

Tome 5 a 10 folhas de manjericão e coloque-o em um copo de água à


noite e beba-o com o estômago vazio na manhã seguinte. Ao fazer isso,
você será energizado e o poder de combater doenças aumentará.

Segundo o Ayurveda, consumir limão, pimentões verdes, laranjas, alho e


iogurte Aumentará sua imunidade.

Além disso, a vitamina C deve ser consumida para evitar doenças


infecciosas. Pode ser encontrada em quantidade suficiente em limão,
laranja.

A vitamina D ajuda muito no combate a doenças no corpo. A principal


fonte de vitamina D é a luz solar. Para que pelo menos meia hora consuma
os raios do sol todas as manhãs.

GUNA TAMÁSICA

Tamas significa obscuridade ou ignorância. Dentre os guṇas (qualidades da


natureza), esse é o mais inferior de todos, pois reside no extremo oposto
de sattva, sendo identificado principalmente por manifestações de ira e
rancor.

Loucura, indolência, ilusão, sonolência, intoxicação, escuridão e inércia


são sintomas proeminentes de tamas. Outros sintomas são intolerância,
raiva, mesquinhez, afirmar coisas sem a autoridade dos śāstras, inveja,
violência, hipocrisia, fadiga crônica, natureza briguenta, falta de higiene,
lamentação, ilusão, infelicidade, depressão, sono excessivo, falsas
expectativas, vícios, medo, vampirismo, dependência dos demais e
preguiça.
Conhecimento em tamas (tamasika-jñāna) é parco, materialista, contrário
a verdade e toma um determinado tipo de trabalho como se fosse tudo o
que existisse, enquanto a ação em tamas (tamasika-karma) desconsidera
śāstra-viddhi (injunções dos śāstras) e qualquer tipo de reação,
aprisionamento futuro ou dano que venha a causar a algo ou alguém.
Inclusive, quem age em tamas (tamasika-karta) é materialista, teimoso,
enganador, hábil em insultar os demais, preguiçoso, procrastinador,
melancólico e taciturno, além de agir sempre de forma contrária ao śāstra.

A discriminação em tamas (tamasika-buddhi) move-se sempre na direção


errada, pois toma adharma (irreligião) como sendo dharma (religião) e o
dharma como sendo adharma. De forma igualmente obscura, tamasika-
dhṛti, a determinação em tamas, não consegue ir além dos sonhos, é
marcada por temor, lamentação, morosidade e ilusão, enquanto a
felicidade em tamas (tamasika-sukha) é cega ante a importância da auto-
realização e da espiritualidade, é ilusória do começo ao fim e advém do
sono, da preguiça, da degradação e da ilusão.

A devoção em tamas é caracterizada pelo envolvimento com espíritos ou


divindades baixas e pelo desejo de prejudicar os demais, como vemos
entre pessoas que se dedicam a magia negra e que são motivadas por
rancor, vingança, inveja e ódio. Tamas encobre a consciência, o que evoca
estupidez e lentidão. Quando alguém come alimentos impuros (carnes,
ovos, aliáceos, cogumelos, sobras, alimentos congelados ou estragados),
que causam aflições ao corpo e que foram preparados horas atrás, afetam
o corpo e a mente de maneira tamasika. Frequentar bares, prostíbulos,
locais onde há jogatina, intoxicação e sujeira também geram impressões
tamasika.

Em jyotiṣa, Maṅgala, Śani, Rāhu e Ketu são tamasika e dentre os rāśis,


virgem, escorpião, capricórnio e aquário podem ser classificados dessa
forma. Logo, se há algum tipo de proeminência desses grahas e rāśis, isso
pode ser um indicativo de tamas. Contato dos tamasika grahas com o
lagna, lagneśa, Chandra, assim como a força desses em casos onde os
sattvika grahas estão fracos também predispõem o indivíduo a tamas. Até
mesmo a fraqueza desses, em certos casos, predispõem o indivíduo a uma
natureza mais tamasika, enquanto a sua força pode atenuar tais efeitos,
desde que outros elementos contribuam para isso.

Dentre os varṇas, os śūdras (quarta classe, dos trabalhadores) são


considerados tamasika e, por conta disso, o melhor é que se dediquem a
servir os demais varṇas, pois assim podem se elevar gradualmente e
superar suas tendências mais baixas.

O exemplo clássico de um indivíduo tamasika é Charles Manson, com Śani,


Rāhu e Chandra conjuntos em capricórnio na dez, enquanto Sūrya ocupa a
sete debilitado e Maṅgala residia na cinco, uma indicação de tamasika-
buddhi.

Om tat sat

Texto por Gaura Hari dāsa do Jyotiṣa-śāstra: Astrologia Hindu

Motivo da supremacia

Todos os outros Sahasranamas não estão completos em fornecer


avirbhava, alancara, vaibahava e vilasa etc.

Também foram apresentados de uma forma que precisavam de usar " e "
" com " etc para se juntarem a outras namas usando vai, Eva, cha, qui etc.

Lalitha Sahasranama sahithya alcançou um lugar primordial, pois sua


proeza literária é inimaginável. Todos os 1000 nomes são independentes.
Ninguém estava ligado ao outro usando "e" ou qualquer outra palavra
adjunto.

Isto representa o sthoola de Devi, sukshma e adhyathmika swaropa.


Contém a evolução, sua presença em todas as matérias, suas encarnações,
abharana, alncara, sthana, devathas e upadevathas rodeadas por ela,
formas de adorá-la através do mantra, tantra, yantra, vamachara,
kulachara; e paradevathas anugraha, dana, udara gunas ... É um kavya em
si mesmo.

Aqueles que adoraram Lalitha Paradevatha não são mencionados por


ordem cronológica. Ele brota vezes sem conta.

Samayanthasatha (97) - adorado por Siva e Sakthi, Samayachara thathpara


(98) - adorado do Chakra Mooladhara e acima. Saradhaa-radhya (123) -
adorada por Sarada (Saraswathi), sendo também adorada durante Sarath
kala Navarathri. Sarva manthra swaroopini (204) - personificação de todas
as mantras. Sarva yanthrathmika (205) - representada por todos os
yantras. Sarva thanthra roopa (206) - adorada pelo método Thanthric.
Maha poojya (213) - adorada por grandes pessoas.

Maha Chathusashti koti Yogini gana sevitha (237) - adorado pelo crore
Yoginis de 64 no nava-varna. Punyapunya phala pradha (288) - dá frutos
do papai e punya com equanimidade. Sivaradhya (406) - adorado por
Paramasiva. * Kamalaksha nishevitha (558) - adorado pelos olhos de lótus
Vishnu. Gandharva Sevitha (636) - adorado por Gandharvas. Lopa
mudrarchitha (647) - adorada por Lopa Mudhra. Rambha adhi vandhitha
(741) - adorado pelo Rambha e outros dançarinos celestiais. Dasa mudhra
samarad“Ketu, o decapitado”

Ketu é o ponto descendente de intersecção da eclíptica com a órbita lunar


e, enquanto Rāhu é caótico, ativo e extravagante, Ketu é o seu extremo
oposto, pois é introvertido e busca um autocontrole obsessivo,
premeditado e que pode chegar ao ponto da implosão.
Sua natureza é passivo-agressiva, pois não age, apenas testemunha,
demonstrando um contínuo, mas resignado descontentamento onde se
situa. Uma vez que não tem iniciativa, seus efeitos acabam sendo
negativos e consequenciais. Além disso, Ketu guarda relação com a
contemplação, a renúncia e o transcendentalismo, também temas
inversos aos de Rāhu.

Uma característica notável de Ketu é a sua influência desagregadora, que


desmaterializa, desmembra e desumaniza o que toca, afinal, sua meta
última é a transcendência, o que implica ir além do próprio homem e de
todos os seus constructos mentais, sociais, etc. No caso de um sādhaka
isso o levará a contemplar a natureza última e transcendente das coisas
por meio de uma refinada percepção abstrata e espiritual. Porém, no
outro extremo estão os marginais que, por destruírem ou abandonarem
todo tipo de referência, perdem o caminho e vivem à margem,
degradados, doentes, excêntricos e excluídos.

Logo, pode-se relacionar Ketu tanto a transcendência com toda a sua


beleza sublime, quanto ao abuso de intoxicantes, a esquizofrenia e outros
tipos de perturbações severas da mente. Tudo isso se adéqua
perfeitamente ao simbolismo de Ketu, enquanto alguém que em seu mito
teve a sua cabeça decepada, estando fadado a viver eternamente
desmembrado e desconectado de todo raciocínio. Por sinal, isso também
nos permite relacionar Ketu a terroristas e religiosos fundamentalistas,
pois esses também vivem desconectados da razão e são os maiores
fomentadores de um verdadeiro desmembramento ou cisão social.

Compreendendo a natureza e os efeitos de Ketu

Dentre os grahas, os mais difíceis de compreender e interpretar são, sem


dúvida alguma, os chāyā-grahas: Rāhu e Ketu, afinal, são sombras (chāyā),
desprovidos de tangibilidade. Nos clássicos, inclusive, é dito que os nodos
são nebulosos e de uma compleição escura, o que nos remete ao mistério,
a coisas veladas e de difícil percepção.
P. e., se Ketu ocupa a segunda casa o indivíduo pode vir a conter as suas
palavras ao ponto de viver verdadeiras implosões internas, evitando de
pôr para fora aquilo que gostaria de dizer ou pensa. No entanto, sua
expressão facial ou silêncio muitas vezes deixará claro que está
descontente com algo, embora persista em não verbalizar o que se passa.
Tal comportamento pode gerar, p. e., problemas de garganta, quando no
ápice da implosão.

(2) Nos clássicos é dito que Ketu representa indivíduos de casta mista, e
que, portanto, sentem-se deslocados ou alienados do meio social. Esse
sentimento se transporta para os temas que Ketu afeta no mapa e que a
depender das demais influências sobre o mesmo podem levar a uma
sensação de liberdade ou a marginalização, ao torpor e a desorientação.
Quando Ketu influencia um graha, p. e., esse tem seus significados
prejudicados e sua expressão adquire contornos apáticos, excêntricos,
uma vez que Ketu é desligado, indiferente e nada convencional.
Basicamente, Ketu desliga/liberta o graha de suas preocupações
convencionais e externas, de forma forçosa, abrupta e incoerente quando
sob influência de um graha maléfico, ou natural, consciente e
espiritualizante quando sob influência de um graha benéfico. Nesse caso,
é importante notar também se Ketu ocupa um signo benéfico ou maléfico,
uma vez que isso também incide sobre a natureza da sua influência que
poderá ser libertadora ou degradante.

3) Parāśara diz que Ketu e Rāhu são semelhantes, uma vez que são os dois
extremos de um único eixo (a intersecção da órbita lunar com a eclíptica),
dessa forma, há uma série de significados descritos nos clássicos que
cabem tanto a um nodo quanto ao outro. Esses significados são
basicamente: compulsão, irregularidade, descaso com costumes e limites
sociais, alienação, inconsciência, medos, fobias, pesadelos, conhecimento
espiritual e esotérico, imoralidade, doenças e desequilíbrios mentais,
envolvimento com pessoas vis ou de classe inferior, marginalização,
adições e maus hábitos, venenos, descontentamento, desilusões,
parasitas, espasmos, mudanças radicais, doenças incuráveis ou de difícil
diagnóstico, roubo, extremismo, assassinato, aprisionamento, magia,
úlceras, câncer e doenças de pele.
No entanto, há também características completamente opostas entre a
natureza de Rāhu e Ketu, pois embora formem um único eixo, como foi
dito acima, tratam-se de pólos opostos e complementares um ao outro.
Logo, qualquer ideia propagada por aí como "você deve cultivar o seu
Rāhu para evoluir" ou "você deve cultivar o seu Ketu para se libertar" é
apenas enganação e equívoco, uma vez que ambos são complementares e
igualmente importantes.

(4) Da mesma forma que o ascendente e o descendente são os pontos de


intersecção do horizonte terrestre com a eclíptica, Rāhu e Ketu são os
pontos de intersecção da eclíptica com a órbita lunar. Logo, Rāhu e Ketu
estão para Chandra assim como o lagna e o descendente estão para Sūrya.
O que isso significa? Basicamente, Rāhu e Ketu descrevem o destino da
consciência, do egoísmo (Rāhu) a rendição (Ketu), enquanto o lagna e o
descendente tratam do destino do corpo, que vai do nascimento (lagna) a
morte (descendente). Quem esclarece esse ponto é Ernst Wilhelm em seu
Graha sutras.

Não a toa Ketu é um graha de importância fundamental nos jātakas


(horóscopos) de sādhakas (praticantes espirituais) e sādhus (santos). P. e.,
Ketu na doze do lagna, ātmākāraka ou ārūḍha é uma das configurações
que pode conferir mokṣa - libertação do ciclo de nascimentos e mortes -,
especialmente quando em signos de água ou fogo e sob influência de um
graha benéfico como Śukra ou Guru.

(5) Embora Ketu guarde consigo um significado espiritual, deve-se


entender que a maior parte dos horóscopos manifestará sua faceta mais
problemática, ao invés da faceta sublime e transcendente. Mas
infelizmente, o que vejo por aí são inúmeras descrições da natureza de
Ketu e de seus efeitos que ignoram completamente aquilo que está dito
nos clássicos e que foi consubstanciado por inúmeros autores
contemporâneos respeitáveis, como B. V. Raman, Girish Chand Sharma, P.
K. Vasudev, James Braha, R. Santhanam e outros.

Muitos estudantes e astrólogos dos dias de hoje retratam apenas metade


de Ketu, descrevendo-o como um graha sublime e imaterial que a tudo
liberta e eleva, enquanto Rāhu é o vilão cruel. Na verdade o que vemos
em sua maior parte em relação aos efeitos de Ketu é desorientação,
decadência, excentricidade, desespero e apatia.
P. e., quando Ketu ocupa o lagna, ārūḍha lagna ou está conjunto ao
lagneśa o indivíduo incorporará muitas das características intrínsecas de
Ketu, tais como excentricidade, temor, apatia, ingratidão,
descontentamento, uma expressão compulsivamente contida,
desorientação, risco de decadência, imoralidade e marginalidade,
envolvimento com pessoas vis e de classe inferior, insegurança e uma
presença apagada e distante, etc. No entanto, se Ketu ocupa um signo
benéfico ou está sob a influência de um graha benéfico, os bons atributos
como intuição, autocontrole, sensitividade, capacidade de abstração e
interiorização se tornarão mais proeminentes, favorecendo as inclinações
mais sublimes e espirituais de Ketu, embora o caráter problemático do
graha não deixe de transparecer em certos pontos, afinal, trata-se de um
graha maléfico.

Mesmo no caso de sādhus onde Ketu se destaca de alguma forma, um


comportamento excêntrico e distante ainda pode ser notado. Inclusive,
tendem a ser vistos com estranheza e repulsa por aqueles que não tem
educação espiritual e que vivem atados a máscaras sociais e a valores
materiais, pois Ketu é justamente o graha que desafia a lógica e todo tipo
de convenção, uma vez que vive além das regras e do que se diz "normal".

(6) Uma característica notável de Ketu é a sua influência desagregadora,


que desmaterializa, desmembra e desumaniza o que toca, afinal, sua meta
última é a transcendência, o que implica ir além do próprio homem e de
todos os seus constructos mentais, sociais, etc. No caso de um sādhaka
isso o levará a contemplar a natureza última e transcendente das coisas
por meio de uma refinada percepção abstrata e espiritual. Porém, no
outro extremo estão os marginais que, por destruírem ou abandonarem
todo tipo de referência, perdem o caminho e vivem à margem,
degradados, doentes, excêntricos e excluídos.

(7) No que se refere a dignidades, não há consenso nos clássicos quanto a


qual seria a regência, exaltação e debilitação de ambos os nodos. Em
minha prática pessoal percebo que ignorar as dignidades, assim como os
aspectos, no caso dos nodos, é o melhor a se fazer, pois não vejo
diferenças de força significativa neles a partir do signo ocupado e nem
mesmo vejo eficácia nos ditos aspectos que lançam.
(8) Nos clássicos, pontua-se que Ketu confere bons resultados em signos
benéficos, sob influência de benéficos e em triṣaḍāyas, ou seja, nos bhāvas
três, seis e onze. Nos demais bhāvas seus resultados são
predominantemente negativos, o que é agravado se ele estiver em signo
maléfico ou sob a influência de um graha maléfico. No entanto, se Ketu
ocupar um kendra sob a influência de um senhor de koṇa ou um koṇa sob
a influência de um senhor de kendra, atuará como um yogakāraka,
conferindo rāja yoga quanto aos assuntos relacionados e durante a sua
daśā. Nos dusthānas (com uma certa exceção da seis) e mārakas, Ketu
geralmente confere ansiedades, problemas de saúde, perdas, fracassos e
risco de morte.

(9) Durante a mahādaśā de Ketu, é comum nos libertarmos do que ele


influencia, o que pode ser desde algo físico como um dente que não tem
mais utilidade, como também coisas materiais, relacionamentos, padrões
emocionais, crenças, etc. Mas é importante salientar que se Ketu estiver
relacionado a grahas benéficos e fortes, assim como bem colocado, então
em sua daśā o indivíduo conquistará muitas coisas materiais também,
gozará de status, etc., embora sua participação em tais eventos possa ser
simplesmente passiva, ao invés de ativa. Ou seja, tratam-se de ganhos e
conquistas geralmente consequenciais de karma passado, ao invés de
esforços presentes. No entanto, mesmo em tais condições, a mahādaśā de
Ketu favorece um maior grau de introspecção e espiritualização, desde
que preserve consigo algum auspício.

Caso contrário, a desorientação e destruição pessoal podem se manifestar


em tal período, afinal, a serpente (Rāhu e Ketu) é tanto símbolo de vida
quanto de morte.
Com esse artigo espero que possam ter uma ideia mais clara da natureza e
dos efeitos de Ketu em um jātaka. O escrevi baseando-me em experiência
pessoal, inúmeras referências clássicas e também nos escritos de alguns
astrólogos contemporâneos, como James Braha, Barbara Pijan e Ernst
Wilhelm.

oṁ tat sat

hya (977) - adorada por dez mudras.


O primeiro passo em Aṣṭakavarga é preparar Aṣṭakavarga
individual dos 7 Grahas e Lagna, ou seja, 8 corpos no
total. Estes são chamados de Prastāra Aṣṭakavarga, que
literalmente significa espalhar Aṣṭakavarga. Prastāra
significa espalhar-se. Em Prastāra Aṣṭakavarga de um corpo
(Graha ou Lagna), as posições favoráveis e desfavoráveis são
determinadas a partir das posições de 8 pontos
principais. Por exemplo, no Aṣṭakavarga de Sūrya, Candra é
favorável a quatro posições de sua própria posição, a saber,
3, 6, 10 e 11.

Para entender Aṣṭakavarga, vamos imaginar que existem


oito Reinos diferentes, cada um governado por um Graha ou
Lagna. Os reinos são o reino de Sūrya, o reino de Candra, o
reino de Maṅgala, o reino de Lagna e assim por diante. Em
um reino, há um rei e sete ministros. Digamos, no Reino de
Sūrya, Sūrya é o rei e outros sete corpos, a saber, Candra,
Maṅgala, Budha, Bhashasi, Shukra, Shani e Lagna são os
ministros. Da mesma forma, no reino de Candra, enquanto
Candra é o rei, Sūrya é um dos ministros junto com outros
6. Em um reino, os assuntos do estado e as políticas do
estado são segregados em 12 portfólios ou ministérios,
variando entre saúde, riqueza e outros, cada um governado
por um ministro. As 12 carteiras representam os 12 Bhāvas,
onde o rei denota o Lagna. Por exemplo, no reino de Sūrya,
o Rāśi de Sūrya se torna o Lagna, governando o portfólio de
saúde, vitalidade e reputação, o 2º Bhāva de Sūrya governa a
riqueza e os assuntos familiares e assim por diante. Em um
reino, o rei e os ministros são favoráveis a apenas algumas
das carteiras, dependendo de sua própria posição no
reino. Por exemplo, no reino de Sūrya, Candra é favorável a
quatro Bhāvas, 3, 6, 10, 11 dele mesmo. Por exemplo, em um
Kuṇḍalī, Sūrya está em Siṅha Rāśi e Candra Vṛścika, no
reino de Sūrya, o Lagna é Siṅha. Candra é favorável para 3,
6, 10 e 11 de Vṛścika Rāśi, ou seja, Makara, Meṣa, Siṅha e
Kanyā. Da posição de Sūrya ou Lagna, eles representam o
portfólio de Bhāva 6 (doenças, fraquezas), Bhāva 9 (religião,
fé, templo e santuários), Bhāva 1 (saúde, reputação) e Bhāva
2 (riqueza e família), respectivamente. Portanto, neste
Kuṇḍalī, podemos dizer que Candra é favorável a Bhāva 1, 2,
6 e 9 de Sūrya, o rei. Candra ser favorável a certos Bhāvas de
si mesmo implica que, ele deve favorecer os assuntos desses
Bhāvas.

Notamos que Candra é favorável a apenas 4 Bhāvas no A


inakavarga de Sūrya, no entanto, sua preferência varia no
mundo dos diferentes Grahas. Por exemplo, no reino de
Maṅgala (Bhinnāṣṭakavarga de Maṅgala), Candra é favorável
apenas a 3 Bhāvas de si mesmo, isto é, 3, 6 e 10. Como
Candra, todo Graha é favorável a diferentes conjuntos de
Bhāvas dele nos oito Reinos. Este é o fundamento de
Aṣṭakavarga. No reino de Sūrya, Sūrya é o rei, e tudo o que
ele governa deve ser julgado de sua posição. Nesse reino,
Candra é favorável a 3, 6, 10 e 11 de sua própria
posição. Quaisquer que sejam os portfólios que caem nesses
quatro Bhāvas reconhecidos no trono de Sūrya (o Lagna),
garantem as bênçãos de Candra. Se Candra estiver na 4ª
posição de Sūrya, ele é favorável a 6, 9, 1 e 2 de Sūrya. Isso
significa que, neste Kuṇḍalī, Candra é favorável ao
Kārakatva de Sūrya, mapeado para os quatro Bhāvas 6, 9, 1 e
2. Sūrya é pai, então Bhāva 1 no reino de Sūrya pode
representar a saúde e a reputação do pai, 2 - a riqueza do pai
e assim por diante. Podemos dizer que Candra é favorável a
esses assuntos!

O sistema Aṣṭakavarga, os Graha Kārakatvas, são os fatores


mais importantes. Por exemplo, no reino de Sūrya, os
assuntos governados por Sūrya são de extrema importância,
a saber: pai, status, poder, influência, reino, força física,
alegrias e tristezas etc. Em seu reino, seus vários Kārakatvas
são diferenciados em 12 diferentes Bhāvas calculou do trono
do rei. Por exemplo, em seu reino, o Pai é julgado a partir do
dia 9 de Sūrya, força física e vitalidade 1, tristezas e
problemas ao sistema esquelético 6, boa sorte ou Bhāgya 9,
influência e seguidores 5º etc. Aqui, estamos tentando
sobrepor os Bhāva Kārakatvas aos Grahas '. Por exemplo, a
sexta é a casa dos ferimentos - portanto, na Aṣṭakavarga de
Sūrya, a sexta casa pode indicar riscos de incêndio ou
ferimentos causados por armas de fogo, etc.

A extensão da preferência de diferentes Grahas nos oito


reinos de Sūrya a Lagna é mostrada na tabela
abaixo. Percebemos que, no reino de Sūrya, o rei Sūrya e
seus dois ministros Maṅgala e Śani são altamente favoráveis,
pois contribuem com suas bênçãos para oito Bhāvas de si
mesmos, na forma de Rekhās. Por outro lado, no reino de
Sūrya, Śukra é menos favorável, pois ele contribui com suas
bênçãos para apenas 3 Bhāvas. Se compararmos os
diferentes reinos entre si, notamos que os reinos de Budha,
Bṛhaspati e Śukra são relativamente mais favoráveis, pois o
rei e os ministros contribuem com mais de 50 Rekhās, na
forma de suas bênçãos. Sabemos que esses três Grahas,
Budha, Bṛhaspati e Śukra são os Śubhagrahas. Por outro
lado, os reinos de Maṅgala e Śani são os menos
favoráveis, como eles têm escassos 39 Rekhās contribuídos
pelo rei e pelos ministros. Em verdade, Maṅgala e Śani são
os Krūragrahas. Os reinos de Sūrya, Candra e Lagna estão
no meio e representam um equilíbrio entre os dois mundos,
Śubha e Krūra. Eles representam os 3 Lagnas.
Rekhas contribuiu por Grahas em diferentes Bhinnastakavargas

A tabela acima, quando dividida em Bhāvas individuais, nos


quais um Graha contribui com Rekhā nos oito reinos, é
transformada na tabela abaixo. Na tabela abaixo, as figuras
contra um Graha denotam os Bhāvas contados daquele ele
ao qual ele é favorável. Devemos lembrar que os Bhāvas são
os Rāśis contados nos Grahas e não os Bhāva conforme
Bhāva Calit, como sugerem alguns estudiosos. Por exemplo,
o 2º Bhāva de Candra é o 2º Rāśi de sua posição. Na tabela
abaixo, por questões de brevidade e facilidade de referência,
os Bhāvas 1 a 9 são indicados como tal, mas os Bhāvas 10, 11
e 12 são indicados por A, B e C, respectivamente. Por
exemplo, no Aṣṭakavarga de Sūrya, Sūrya é favorável a oito
Bhāvas, que são 124789AB. Isso significa que Sūrya's
contribui com um Rekhā em 1, 2, 4, 7, 8, 9, 10 (A) e 11
(B). Da mesma forma, no Aṣṭakavarga de Sūrya, Śukra
recebe 67C, indicando que Śukra contribui com Rekhā em 6,
7 e 12 ©. A tabela resume todo o cálculo do Aṣṭakavarga em
forma de cápsula e é a única tabela necessária para a criação
do Aṣṭakavargas. Na tabela abaixo, A = 10, B = 11 e C = 12. A
primeira tabela é de Bṛhatparāśara Horā Śāstra, junto com a
qual forneci tabelas de outros textos clássicos importantes,
pois cada um deles tem algumas diferenças. Embora a
reconciliação dessas diferenças exija um esforço
considerável, é melhor estar ciente dessas diferenças, para
que as use conscientemente. Na tabela abaixo, A = 10, B = 11
e C = 12. A primeira tabela é de Bṛhatparāśara Horā Śāstra,
junto com a qual forneci tabelas de outros textos clássicos
importantes, pois cada um deles tem algumas
diferenças. Embora a reconciliação dessas diferenças exija
um esforço considerável, é melhor estar ciente dessas
diferenças, para que as use conscientemente. Na tabela
abaixo, A = 10, B = 11 e C = 12. A primeira tabela é de
Bṛhatparāśara Horā Śāstra, junto com a qual forneci tabelas
de outros textos clássicos importantes, pois cada um deles
tem algumas diferenças. Embora a reconciliação dessas
diferenças exija um esforço considerável, é melhor estar
ciente dessas diferenças, para que as use conscientemente.
Ashtakavarga De acordo com Maharishi Parashara
Ashtakavarga Segundo Sri Varahamihira
Nos reinos, o rei e os ministros têm suas próprias
características únicas. Por exemplo, Sūrya como rei ou
ministro em seu próprio reino e no dos outros tem um
comportamento característico específico em comparação
com outro Graha, Śani. A tabela acima mostra Maṅgala e
Budha contribuem com o maior número de Rekhās nos 8
Reinos diferentes, pois contribuem com até 53
Rekhās. Maṅgala é mais favorável aos reinos de Sūrya e
Budha e menos aos de Lagna. Por outro lado, Budha é mais
favorável aos de Candra, Guru e seu próprio Reino e menos
aos de Śukra. Essas pequenas nuances ajudam a entender as
correntes subjacentes na análise de Aṣṭakavarga.

Agora, em que reino é o lugar mais favorável para se


estar? Isso depende da Graha, cujo reino tem o maior
número de Rekhās contribuídos pelos reis e
ministros. Notavelmente, o reino de Guru é o mais
favorável, seguido pelos de Budha e Śukra. Isso torna
Bṛhaspati (56) o mais Śubha entre os Grahas, seguido por
Budha (54) e Śukra (52). Por outro lado, os reinos de Śani
(39) e Maṅgala (39) estão cheios de desafios, pois são a
maioria dos Krūra entre os Grahas. Agora, o que significa
um reino favorável ou desfavorável? Isso significa que os
assuntos governados pelos reis dos reinos favoráveis, a
saber, Guru, Budha e raukra geralmente dão sucesso,
felicidade e prosperidade ao nativo. Isso ocorre porque
nesses reinos, a maioria dos Grahas apoia muito o mandato
do rei (os Kārakatvas de Graha).
Para entender isso claramente, vamos imaginar que todos
nós estamos cercados por 8 esferas resplandecentes
concêntricas (de 8 cores diferentes), cada uma governando
certo aspecto de nossa vida. Essas esferas são governadas
por 7 Grahas e o Lagna. Três dessas esferas estão cheias de
felicidade, alegria e otimismo, enquanto duas estão cheias
de miséria e melancolia e as três restantes são um tanto
moderadas. Cada uma dessas esferas possui 12 segmentos
que regem 12 Bhāvas, correspondendo a diferentes aspectos
de nossa vida. Podemos dizer que as 8 esferas que governam
8 * 12 = 96 segmentos de nossa vida. Por exemplo, o 2º
Bhāva representa comida, família, riqueza, fala etc. Na
esfera de Candra, o 2º Bhāva representa alimento e família,
na esfera de Bṛhaspati, o mesmo 2º Bhāva representa
riqueza e, na esfera de Budha, representa o discurso. Da
mesma forma, a 6ª casa representa doenças, processos
judiciais, acidentes, tios maternos etc. Mas eles são
segmentados em 8 segmentos correspondentes às 8
esferas. Por exemplo, na esfera de Śani, o sexto Bhāva
denota doenças, em Budha, tios maternos e batalhas legais,
em Maṅgala, dívidas, acidentes e ferimentos. Pode-se
consultar o capítulo sobre Análise de Bhāva para ter uma
compreensão completa dos assuntos governados pela
combinação de Bhāvas e Grahas.

Os lugares que não são favoráveis (Karaṇaprada) não


implica que sejam neutros. Por exemplo, sabemos que no
Aṣṭakavarga de Sūrya, o Candra é favorável a 3, 6, 10, 11.
Isso não significa que o Candra seja neutro em relação aos
outros Bhāvas. Por outro lado, podemos dizer que Candra é
prejudicial para os outros Bhāvas, 1, 2, 4, 5, 7, 8, 9 e 12. Do
ponto de vista da contribuição de Graha, Aṣṭakavarga é
sobre resultados binários, 1 ou 0, "Sim ou Não", "Bom ou
Ruim", "Branco ou Preto". Eles não representam os tons de
cinza, como “Pode ser isso” ou “Pode ser aquilo” - não há
incerteza ou probabilidade em Aṣṭakavarga. No entanto, em
um nível agregado, os vários tons de cinza passam a
existir. Do ponto de vista de Bhāva, quando os Rekhās e
Karaṇas de vários Grahas são agregados, chegamos às
sombras de cinza. Por exemplo, o 2º Bhāva de Sūrya tem um
Rekhā de Candra, mas um Karaṇa de Maṅgala - isso indica
uma mistura de coisas boas de Candra e coisas ruins de
Maṅgala. Portanto, na vida real Kuṇḍalī, devemos reconciliar
e misturar as influências decorrentes de vários Grahas e
Lagna e estimar as probabilidades de bom e ruim.

BPHS 66.69.
Nos gráficos de Aṣṭakavarga Karaṇa é representado por
um bindu, um ponto (.) Ou um zero (0) e Sthāna por um
Rekhā, ou linha (1). Karaṇa é auspicioso, enquanto Sthāna
é auspicioso.

De acordo com Maharṣi Parāśara, os lugares auspiciosos são


indicados por Sthāna, Rekhā, Line ou número "1". Por outro
lado, os lugares não auspiciosos são indicados por um
Karaṇa (bindu), um ponto, cifra ou número "0". Há um
profundo significado filosófico por trás do conceito de
Rekhā e Karaṇa. O Karaṇa representa o mundo não
manifestado, enquanto o Rekhā significa o manifesto. Esta é
provavelmente a base sobre a qual os hindus descobriram o
Zero e seu significado muito antes de o mundo ter
conhecimento sobre isso. O conceito de binário, 0 ou 1,
baseia-se no princípio da ausência ou manifestação não
manifestada ou manifestada, Sūrya ou Candra, Puruṣa e
Prakriti, inércia e ação. Um Rekhā representa uma bênção
do Graha contribuinte, enquanto um Karaṇa representa a
ausência dele (ou uma maldição). Quando as bênçãos de um
Graha estão ausentes de um Bhāva, está marcado com uma
cifra, "0". Por outro lado, onde a bênção está presente, ela é
marcada com um Rekhā, "1".

Zero ou Cifra é considerado auspicioso de acordo com


Maharṣi Parāśara, enquanto Rekhā é considerado
auspicioso. Esta convenção ainda é seguida na parte norte
da Índia. Enquanto no sul da Índia, a notação é invertida, ou
seja, Karaṇa é considerado auspicioso, enquanto Rekhā o
contrário. Neste livro, segui a convenção de Maharṣi
Parāśara, ou seja, Rekhā = auspicioso e Karaṇa =
inauspicioso. Maharṣi Parāśara é muito particular sobre os
lugares de Karaṇas e Rekhās .Ele imaginou que o
conhecimento poderia ser corrompido no início do Kaliyuga,
motivo pelo qual ele não deixou margem para
especulações. Ele não apenas declarou os lugares favoráveis
(Rekhās) para os Grahas em diferentes Aṣṭakavargas, mas
também os lugares desfavoráveis (Karaṇas). Neste capítulo,
por uma questão de consistência e clareza, mencionei todos
os bons lugares como Rekhās e os ruins como
Karaṇas. Também ajustei apropriadamente os versos de
textos clássicos como Praśna Mārga para refletir o mesmo.

Om Tat Sat
BPHS 10.4.

Lagneśa is singly capable of counteracting all evils if he is strongly placed


in a Kendra, just as Lord Śiva, the holder of the Bow destroyed the three
cities, built of gold, silver and iron for the demons by Māyā. एक एव
विलग्नेशः केन्द्रसंस्थो बलान्वितः । अरिष्टं निखिलं हन्ति पिनाकी त्रिपरु ं यथा ॥
४॥

Quando Lagneśa é forte, ele protege. Agora, qual é a distinção entre a


Lagna e o Lagneśa? Qual é a diferença entre a Lagna ou Lagneśa ser forte?
Em um Kuṇḍalī, enquanto a Lagna indica o fundo ou o contexto social em
que se deu à luz, o próprio nativo é mostrado pelos Lagneśa. Um " Rāśi "
denota um campo de atividade, enquanto um " Graha ", a pessoa agindo
no campo. Os Grahas ocupando a Lagna ou aspetindo ela denota as
influências nativos desde a configuração social a que pertence, a partir da
família imediata, ao lugar nasce, e a configuração social em que nasce.
Quando se cresce e se torna capaz de cuidar de si mesmo, sua
individualidade e personalidade madura, que é quando o Lagneśa se torna
mais proeminente. No entanto, uma vez que não se pode afastar
completamente da configuração social em que se deu à luz, a Lagna
permanece ativa durante todo o lado.

A força de Lagneśa implica, quão forte é a individualidade, lutar contra o


poder, o desejo, paixão e conduzir. Quando Lagneśa é fraca, gosta de
tomar um banco de trás na vida, e esperar que as coisas aconteçam. Por
outro lado, quando o Lagneśa é forte, um é dotado de iniciativa e
conduzir, e um forte desejo de assumir o controle da própria vida, e
moldar a vida baseada em desejos próprios. Mais uma vez, temos de
saber que os desejos não existem isolados, mas são moldados pelo nosso
ambiente. Portanto, o Lagneśa não está desconectado da Lagna, e os
desejos e desejos na vida são moldados pelas influências tanto na Lagna
Lagneśa. A Lagna representa as influências do ambiente no nativo, e o
Lagneśa denota a reação a essas influências.

O Lagneśa num Kuṇḍalī é como Sūrya e Maṅgala, que são


respectivamente, os Kāraka para a Lagna e Naisargika Lagneśa. Ambos,
sendo Agni Graha, representam iniciativa, paixão e conduzir. Quando o
Lagneśa está em Kendra, um é dotado de tremendo poder de luta, para
combater as probabilidades na vida. Entre os Kendras, o melhor é o 10º,
porque tanto Sūrya como o Maṅgala atingem Dikbala neste Bhāva, e é a
Kendra mais forte. No entanto, dependendo da Lagna específica, o
Lagneśa pode alcançar Dikbala ou Ucca em um dos outros Kendras, o que
também importa. Para Meṣa e Makara Lagna, o Lagneśa atinge a Ucca na
10 ª casa, mas entre eles, Maṅgala é mais eficaz porque ele também
atinge Dikbala no mesmo lugar. Desta forma deve-se entender a gradação
do efeito para as diferentes Lagnas.

Já vimos anteriormente a força da auspiciosidade de um Graha depende


da dignidade deles i. E., Ucca, Mūlatrikoṇa, Sva e Mitra Rāśis. Isto também
deve ser tomado em consideração enquanto faz um julgamento sobre a
força do Lagneśa. Pelo contrário, a colocação de Lagneśa no Śatru / Nīca
Rāśi ou sua combustão, a derrota em um Grahayuddha é desastrosa. Estes
devem ser examinados no que diz respeito à colocação de Lagneśa em
Śubha / Dignified Dreṣkāṇa / Navāñśa. Aqui, digno significa colocação em
Sva, Ucca etc. Vargas. Quando um Graha é fraco / aflito no Kṣetra (Rāśi)
Kuṇḍalī, mas alcança Vargas digno, ele não perde completamente as suas
potenciências para combater as probabilidades na vida. Da mesma forma,
aspecto do poderoso Śubhagrahas, Śubhakartari yoga etc. acrescenta à
força.
BPHS 10.4.

Lagneśa é capaz de contrariar todos os males se ele for fortemente


colocado em uma Kendra, tal como Lord Śiva, o titular do Laço destruiu as
três cidades, construídas de ouro, prata e ferro para os demônios por
Maya.

Mānasāgarī adiciona dois outros Bhāvas aos Kendras como fonte de força,
o 3º e o 11º Bhāvas. A 3 ª é a casa da empresa (parākrama) e valor
(vikrama). Da mesma forma, dia 11 é a casa da amizade (mitra) e ganhos
(lābha). Anteriormente, vimos que a ocupação de Śubhagrahas no Lābha,
além da Kendra e Koṇa acrescentam à sua força, e a capacidade de
combater as forças malignas. Os 3º e 11º também são Upacayas, ou as
casas de crescimento e dão força salva-vidas (paixão, desejo,
determinação, iniciativa) à pessoa de ir contra as probabilidades. O único
Upacaya Bhāva que está excluído da imagem é o Śatru Bhāva, pois é um
Dusthāna. Quando o Lagneśa ocupa a 6 ª casa, ele pode contribuir para o
crescimento de alguém, mas requer apoio adicional de Śubhagrahas, sob a
forma de seu yoga dṛṣṭi, ou Śubhakartari. Se tal Lagneśa, que está no 6º ou
em Śatru Rāśi, está submetido a Krūra yutidṛṣṭi. A situação piora quando
os Krūras que estão a ter yutidṛṣṭi no Lagneśa também são o seu Śatru.
Por exemplo, para Mithuna Lagna, a posição de Budha em Vṛścika (um
Śatru Rāśi), o 6º, submetido a yutidṛṣṭi de Maṅgala, ou Pāpakartari por
qualquer outro Krūragrahas, mar completamente a vida do dono do
Kuṇḍalī. Por outro lado, quando Lagneśa no Śatru Bhāva é fortificado por
Śubhagrahas, o nativo tem um poder tremendo para combater todas as
probabilidades, conflitos e batalhas na vida, deixando para trás todos os
concorrentes e ganhando todas as competições.

Mānasāgarī 14.418.

Quando Lagneśa ocupa o Trayoekādaśa (3, 11) ou Kendra, então remove


todo o tipo de perigo, melhora a vida e remove a má saúde.
Onde quer que o Lagneśa seja colocado, se ele for fortificado por
Śubhadṛṣṭi, Śubhakartari yoga, ou pela sua ocupação de Śubha Dreṣkāṇa
ou Navāñśa, atinge grande força para se levantar na vida, tornar-se
próspero e conhecido. Outra boa colocação do Lagneśa é um Śīrṣodaya
Rāśi, já que estes Rāśis mostram crescimento e ascensão, ou subindo para
cima. Quando o Lagneśa está em Kendra, Trikoṇa, Dhana, Lābha ou
Vikrama Bhāva, em um Śīrṣodaya Rāśi, e submetido a Śubha yutidṛṣṭi, o
nativo sobe na vida, torna-se poderoso e conhecido. Os Śīrṣodaya Rāśis
levantam-se com a cabeça e são Mithuna, Siṅha, Kanyā, Tulā, Vṛścika e
Kumbha.

Mānasāgarī 14.422.

Quando Lagneśa ocupa uma Kendra em grande força, despedida de


Krūradṛṣṭi e aspecto por Śubhagrahas, então remove todo o perigo de
morte precoce e abençoa uma vida próspera para os nativos.

Além disso, Lagneśa em Cara Rāśi também dá uma tremenda viagem para
crescer na vida. Isto é particularmente verdade quando Lagneśa é
desprovido de qualquer yoga Krūra yutidṛṣṭi ou Pāpakartari e fortificado
por Śubha yutidṛṣṭi ou Śubhakartari yoga. Alguns estudiosos excluem os
Koṇas da imagem. Porquê assim? Porque os Koṇas são as casas do
Destino. Quando Lagneśa ocupa um Koṇa, o nativo acredita fortemente no
destino e assume uma postura passiva na vida, i. e., deixe que a vida leve a
sua direção. Se tal Lagneśa for fortificado pela sua boa colocação em Rāśi,
Dreṣkāṇa e Navāñśa, e através de Śubha yutidṛṣṭi o nativo torna-se
próspero na vida, sem muito esforço, por causa das bênçãos vindas da
vida passada. No entanto, se o Lagneśa for fraco / aflito em um Trikoṇa,
por causa de Aśubha Rāśi / varga, Krūra yutidṛṣṭi etc., o nativo coloca a
menor quantidade de luta, e aceita todos os problemas da vida estão
considerando-los como seu destino e se rende a ele. Falta-lhe motivação e
conduzir para lutar e superar essas probabilidades.
Om tatuagem sentado

Sārāvalī 12.11.
Se todos os Graha estão no seu próprio Dreṣkāṇa, todos os males são
removidos, assim como Sūrya remove a escuridão.

A Dreṣkāṇa é concedido um status especial em Jyotiṣa e especialmente


nos assuntos do ioga Ariṣṭabhaṅga. Dreṣkāṇa é atribuída tanta
importância porque o corresponde à "Força". Dreṣkāṇa é a divisão da 3 ª
casa, e entendemos que um Varga Kuṇḍalī carrega as energias escondidas
do Bhava a que pertence. 3º é a casa de ação e denota o nosso braço, que
mostra a nossa capacidade de trabalho e vontade de superar desafios. 3º
é realmente chamada de casa de Parākrama, ou empresa. O Dreṣkāṇa é
talvez o único Varga Kuṇḍalī que participa do esquema de força de
Ṣaḍbala. Embora 7 Vargas, chamado Saptavargas contribua para uma
força chamada Saptavargaja Bala, a força devido ao Dreṣkāṇa é
especialmente chamada. Neste Bala, os Grahas Masculino (Surya, Mangal
e Guru) obtêm força total no 1º Dreṣkāṇa. Grahas femininas (Candra &
Śukra) obtêm força total no 2º Dreṣkāṇa. Eunuch Grahas (Shani e Budha)
recebe toda a força no 3º Dreṣkāṇa de um Rāśi. De acordo com Parāśara,
o 1º Dreṣkāṇa de um Rāśi cai no próprio Rāśi. O 2º Dreṣkāṇa cai no dia 5 a
partir dele enquanto o 3º Dreṣkāṇa cai no dia 9 a partir dele. O máximo
possível Dreṣkāṇa Bala é de 15 virupas enquanto o mínimo é zero. A
menção do Dreṣkāṇa Bala é apenas exemplificar a importância deste
Varga. Se uma fonte de força é concedida a este Varga, então sem dúvida,
este Varga deve ser crucial.

No yoga Bālāriṣṭa, um yoga significativo é a presença de Kṣiṇa Candra em


um Dusthāna e submetido a dṛṣṭi de um Krūragraha. Esse ioga certamente
causará perigo a uma criança. No entanto, para isso, Mānasāgarī afirma
que o Bālāriṣṭa é evitado, quando Candra está no Dreṣkāṇa propriedade
de um Śubhagraha, principalmente Brishaspati, Budha ou Śukra. Além
disso, em sloka 14.425, o texto afirma que, quando o Dusthāna Candra
está em um Śubha Dreṣkāṇa se todos os Śubhagrahas estiverem força, a
criança é salva. Temos de notar aqui que, independentemente de todos os
Śubhagrahas serem fortes, pelo menos o senhor Dreṣkāṇa de Candra deve
ser forte, e de preferência ocupar uma Kendra, Kona ou o Lābha. Quando
aquele Śubhagraha, que é dono do Dreṣkāṇa em que Candra está, é forte,
o Graha concede grande força a Candra, e assim protege a criança.

Mānasāgarī 14.423.
Se Candra ocupando o Randhra Bhāva, ocupa o Dreṣkāṇa propriedade de
Brishaspati, Budha ou Śukra, mesmo que o nativo tenha mortalidade
infantil, Candra protege o nativo como uma mãe altruísta.

Mānasāgarī 14.425.
Se Candra ocupou o Śatru Bhāva, vai para o Dreṣkāṇa dos Śubhagrahas
(Bṛhaspati, Budha ou Śukra), e todos os Śubhagrahas em força, ele remove
todo mal e abençoa prosperidade.
Agora, outra sloka de Mānasāgarī afirma que, quando os Śubhagrahas
estão no Dreṣkāṇa de um Śubhagraha, i. e., ou o seu próprio Dreṣkāṇa ou
o Dreṣkāṇa de outro Graha, eles tornam-se fortes e protegem a criança e
o Kuṇḍalī. Mais uma vez, é improvável que todos os Grahas tenham de
ocupar Śubha Dreṣkāṇa. Se nem todos os Grahas, o Śubhagraha que está
numa Kendra, Trikoṇa ou Lābha, tornando-se assim um socorrista de um
Kuṇḍalī, deve estar num Śubha Dreṣkāṇa. Por que só Śubhagrahas, os
Krūragrahas também devem estar em um Śubha Dreṣkāṇa para que as
manchas num Kuṇḍalī sejam levantadas. A este respeito, tanto Sārāvalī
12.3 e Mānasāgarī 14.430 afirmam que, quando os Krūragrahas ocupam
os Rāśi ou Varga de Śubhagraha e simultaneamente aspetados por
Śubhagrahas, eles removem todos os males, assim como uma senhora
dejetada permanece longe de seu marido.

Mānasāgarī 14.428.
O Śubhagrahas Brishaspati, Candra, Śukra e Budha ocupando o Rāśi ou
Dreṣkāṇa de Śubhagrahas remove todas as formas de perigo.
Sārāvalī 12.11 afirma que, quando todos os Graha estão no seu próprio
Dreṣkāṇa, todos os males são removidos, assim como Sūrya remove a
escuridão. A disposição de Grahas em Śubha Dreṣkāṇa já está entendida.
Agora Sārāvalī estende isto para possuir Dreṣkāṇa, o que significa Śani em
Makara ou Kumbha Dreṣkāṇa etc. Isto faz sentido porque um Graha em
Sva Rāśi / Dreṣkāṇa se torna forte e são abençoados pela Tattva Devatā.
Mas por que devemos limitar isto apenas a Sva Dreṣkāṇa? Acho que
também devemos estender isto a outros lugares de dignidade, como Ucca
ou Mūlatrikoṇa Dreṣkāṇas.

Agora, por experiência, trabalhando principalmente no Niṣeka / Ādhāna


Kuṇḍalī e Naṣṭa Jātaka, descobri que a consideração de Dreṣkāṇa não pára
apenas no Dreṣkāṇa do Rāśi Kuṇḍalī. Podemos e devemos estender isto ao
Dreṣkāṇa de Navāñśa e Dvādaśāñśa também. Porquê assim? Isto porque,
o que é mostrado pela disposição de um Graha em Rāśi Kuṇḍalī, às vezes o
mesmo é mostrado pelo Navāñśa Kuṇḍalī e às vezes pelo Dvādaśāñśa
Kuṇḍalī. Reparei que o Varga Kuṇḍalī, cujo senhor é poderoso, e é
colocado na Kendra à Lagna no Rāśi Kuṇḍalī, que Varga se torna
proeminente na vida. Por exemplo, digamos, para um nativo da Lagna
Vṛṣabha, a Lagna Navāñśa é Siṅha, e o senhor Navāñśa Lagna Sūrya está
em Siṅha Rāśi no Rāśi Kuṇḍalī. Por outro lado, Śukra é Nīca em Kanyā Rāśi.
Isto significa que Navāñśa Kuṇḍalī é mais forte do que o Rāśi Kuṇḍalī.
Quando isto acontece, Grahas comporta-se de acordo com os seus
posicionamentos Navāñśa, e menos para os seus posicionamentos Rāśi.

Da mesma forma, quando o Navāñśa Kuṇḍalī é dominante, a força de um


Graha poderia ser devido a Navāñśa Dreṣkāṇa, em vez de Rāśi Dreṣkāṇa.
Agora, como determinar Navāñśa Dreṣkāṇa? Digamos, no exemplo citado,
Śukra está a 12° Kanyā. Agora, isso pertence ao 4º Navāñśa, e para Kanyā
Rāśi, o 4º Navāñśa é Meṣa. Portanto, temos de colocar Śukra em Meṣa
Navāñśa, e depois encontrar o Dreṣkāṇa de Śukra de Meṣa Navāñśa. Como
é que isso pode ser feito? Precisamos de Navāñśa Sphuṭa de Śukra. O
período de 1 Navāñśa é de 3.333°. Śukra é de 2° para o 4º Navāñśa,
portanto, o seu Navāñśa sphuta é de 2/3.333 * 30 = 18°. Agora que
sabemos disso Śukra está a 18° Meṣa em Navāñśa, reparamos que Śukra
está no 2º Dreṣkāṇa (10° a 20°). O 2º Dreṣkāṇa de Meṣa cai em Siṅha.
Portanto, devemos dizer que Śukra está em Meṣa Navāñśa Dreṣkāṇa. Uma
vez que Śukra está a 12° Kanyā, o seu Dreṣkāṇa normal é o segundo lugar
de Kanyā, que é Makara. Agora, uma vez que o Navāñśa Kuṇḍalī é mais
forte nisto, Śukra deve comportar-se como se estivesse em Siṅha
Dreṣkāṇa, em vez de Makara. Mais explicação sobre isto pode ser
encontrada nos capítulos de Ādhāna ou Naṣṭa Jātaka ou no Varga Kuṇḍalī.
É evidentemente um conhecimento secreto e dificilmente pode ser
encontrado nos livros disponíveis. Também não estou 100 % resolvido
com os detalhes deste método, e a investigação continua.

Sārāvalī 12.7.
Se um Graha tem um halo e é aspecto por um Krūragraha, os males são
contra, tal como o banho de dia de Sūrya Grahaṇa em Kurukṣetra faz.
Depois de ter revisado todos os yogas Ariṣṭabhaṅga, vamos estudar alguns
yogas, que não estão cobertos noutro lugar. Quando um Graha com um
halo, é submetido a um Krūradṛṣṭi, os males são contrariados, da mesma
forma, que os males são contrariados quando se toma banho em
Kurukṣetra num dia de Sūryagrahaṇa. Um Halo é formado em torno de
Sūrya e Candra, e não de outros Grahas. Portanto, o Graha referido na
sloka só poderia ser Sūrya ou Candra.

O que causa um Halo? De acordo com a Wikipédia, Halo é um fenômeno


óptico produzido pela luz, tipicamente a partir do Sol ou da Lua,
interagindo com cristais de gelo suspensos na atmosfera. Halos podem ter
muitas formas, desde anéis coloridos ou brancos até arcos e manchas no
céu. Muitos destes aparecem perto do Sol ou da Lua, mas outros ocorrem
noutro lugar ou até mesmo na parte oposta do céu. Entre os tipos de halo
mais conhecidos estão o halo circular, devidamente chamado de halo de
22°, pilares leves e cães de sol, mas muitos outros ocorrem; alguns são
comuns enquanto outros são raros. Os cristais de gelo responsáveis por
halos são tipicamente suspensos em nuvens cirrus ou cirrostrato na
troposfera superior (5-10 km), mas em tempo frio, eles também podem
flutuar perto do chão, nesse caso eles são chamados como poeira de
diamante. A forma e a orientação dos cristais são responsáveis pelo tipo
de halo observado. A luz é refletida e refratada pelos cristais de gelo e
pode dividir-se em cores por causa da dispersão. Os cristais comportam-se
como prismas e espelhos, refratando e refletindo luz entre seus rostos,
enviando eixos de direções de luz.

Praśnamārga 9.66-73 afirma que o seguinte yogas para a curta vida e ter
Halo perto de Sūrya / Candra é um deles. Os yogas são: (1) a Lagna e a
Candralagna são fracos, submetidos a Krūra yutidṛṣṭi; (2) Lagneśa e
Candralagneśa são Asta; (3) Lagneśa / Candralagneśa estão nos 6/8/12 das
suas respectivas Lagnas ; (4) Sūrya / Candra está rodeada por um halo; (5)
Sūrya ou Candra têm Grahaṇa; (6) Nascimento ocorreu durante um
crepúsculo / terremoto / outros presságios malignos; (7) Lagna é Em
Mṛtyubhāgas de Rāśis ou Rāśi Sandhis; (8) Candra ocupa Mṛtyubhāgas em
uma Kendra Rāśis ou Randhra da Lagna; (9) Candra está no 6/8 com Krūra
yutidṛṣṭi; (10) Śubhagrahas no 6/8 tendo dṛṣṭi de Krūra Vakrīgraha; (11)
Krūragrahas estão em Kendra / Trikoṇa / Randhra. No que diz respeito aos
Mṛtyubhāgas, eles são, 1º, 9º, 22º, 23º, 25º, 2º, 4º, 23º, 23º, 18 º, 20º, 24º
e 10º de Meṣa em diante. Da mesma forma, Candra Mṛtyubhāgas são 26º,
12º, 13º, 25º, 24º, 11º, 26º, 14º, 13º, 13º, º, 25º, 5º e 12º. Reparamos
que, quando Sūrya ou Candra são apoiados por um Halo, curta vida
indicada. Portanto, ter um Halo em torno dos luminares não é uma boa
indicação para longevidade.

Agora, Sārāvalī 13.31. afirma que, no caso de um nascimento noturno,


Kṛṣṇapakṣa Candra com Pariveṣa, na metade invisível (1º a 7º) ou num dia
de nascimento, Kṛṣṇapakṣa Candra está na metade visível (7 a 1º), haverá
medo, dor etc. O contrário é o resultado quando o Pakṣa é Śukla, i. e.,
Nascimento noturno, e Candra em metade invisível, e dia de nascimento,
e Candra está na metade visível. Apesar de não ser mencionado o que
acontece quando há um Halo perto de Candra em Śuklapakṣa vs.
Kṛṣṇapakṣa, ou quando Candra está na metade visível ou invisível,
entende-se que tal Candra não é propício de coisas boas. Isto é
esclarecido em vários outros versos nos textos Jyotiṣa.

O Halo também é chamado de Pariveṣa, que ocorre em torno de Sūrya ou


Candra. Em Sūryacara adhyāya de Bṛhatsamhitā, sloka 3.35, Śrī
Varāhamihira afirma que se por vários dias aparecer Halo redondo Surya
tanto em ascensão como no cenário ou se Surya, em tais períodos, for de
cor vermelha sanguíneo, o soberano reinante é destronado e um príncipe
estrangeiro tem sucesso. Mais no capítulo, sloka 3.38 afirma, se o halo
estiver no norte (direção norte no plano horizontal) de Surya há chuva; se
para sul há vento; se em ambos os lados (leste e oeste), lá são inundações.
Se o Halo está acima de Surya (verticalmente para cima) então o rei
perece, se abaixo dele (verticalmente para baixo), então seus súditos
paróquias. É evidente que um Halo é um prender de mau presságio.

Em Rāhucāra adhyāya, Brishitā 5.94 afirma que, se, dentro de 7 dias após
o fim de um eclipse, um halo em torno de Sūrya ou Candra aparecer, as
doenças surgem na terra. Se uma aparência falso fogo aparece sobre o
horizonte, a humanidade sofre de governantes e de fogo. Se existe uma
tempestade, há medo de ladrões. Em sloka 28.6 do Sadyovarṣaṇāvyāyaḥ
adhyāya, Śrī Varāhamihira afirma que, se as montanhas parecem pretas
como o colírio, se as cavernas se sentirem muito quentes ou se o halo
lunar como a cor do olho de pénis, há chuva imediata. Isto confirma as
observações modernas que o Lunar Halo indica que se aproxima da chuva.
Em sloka 28.16 do mesmo Adhyāya, se em Sūryodaya e Sūryāsta, o
avistamento do seguinte indica uma abundância de chuvas imediatas - um
arco-íris, nuvens em forma, um Prati-Sūrya (sol simulado), parélio, a
Rohita (arco-íris reto), relâmpago ou halo. Aqui um Halo em torno de
Sūrya é declarado como um indicador de chuvas abundantes.

Um Halo, seja em torno de Sūrya ou Candra é um indicador de chuvas


imediatas, mas seu impacto é considerado inauspicioso para o
nascimento. A este respeito, Śrī Varāhamihira afirma em Bṛhat Jātaka
23.17 a., que quando há um Halo em torno de Candra, e ele se junta Śani e
aspecto por Maṅgala, a pessoa é dura, sofre de histeria e consumo.
Evidentemente, há algum transtorno psicológico quando Candra tem um
Halo à sua volta, e há outras aflições. Mas Sārāvalī dá um dictum único
que é, quando Sūrya ou Candra tem um Halo ao seu redor, dṛṣṭi de
Krūragrahas remove o mal, da mesma forma, que os males de Sūrya
Grahaṇa são removidos tomando banho em Kurukshetra. A situação é
tipo, um cirurgião qualificado a remover um tumor maligno do corpo,
através de uma cirurgia incisiva, ou quimioterapia destruindo as células
cancerosas. Não sei como verificar este ioga, porque, dificilmente vemos
um Kuṇḍalī onde tal fenômeno atmosférico ao nascer é registrado por um
Jyotiṣī.

Ao nascer, se a atmosfera é agradável, existe uma brisa agradável e o céu


é dotado de nuvem agradável, que está a proteger os denizens de Pṛthvī
do calor escaldante, isso indica que nasce com bons yogas. E, se houver
algum perigo no Kuṇḍalī, eles tornam-se pequenos ou desaparecem. Esses
eventos são também uma indicação de nascimento de alguém
significativo, que vai trazer conforto e esperança para a vida de pessoas
desesperadas. Já experimentei tais ocorrências várias vezes em Praśna,
que, tal Nimitta promete que o objetivo do Praśna será cumprido. É difícil
verificar essas coisas ao nascer, porque, um fenómeno deste tipo
dificilmente é registado. Só se houver um evento negativo, como
Bhūmikampa, chuva excessiva, tempestade etc., provavelmente são
registrados. Do lado flip, é claramente dito nos textos clássicos, que o
nascimento durante o cometa, queda de meteoros, terremoto,
perturbações ambientais (Utpāta), Grahaṇa, Halo etc., indicam uma vida
problemática para a pessoa.

Sārāvalī 12.8-9.
Se existe uma brisa agradável no momento do nascimento e o céu está
com nuvens agradáveis e os corpos celestiais estão com esplendor, os
males desaparecem num fillip, assim como as chuvas assentam pó.

Há alguns yogas de longevidade ilimitada, que superam os yogas Bālāriṣṭa,


yogas como estes abençoam um com uma vida excepcionalmente longa.
De acordo com Śrī Kalyāṇavarmā, tal yoga ocorre quando Bṛhaspati é
conjuntado com Candra em Karka Rāśi, em uma Kendra (exceto 7º), e ao
nascer, Budha é conjuntado Śani em Tulā, enquanto o resto dos Grahas, i.
E., Maṅgala está em um Triṣaḍāya. Sūrya e Śukra devem estar em Kanyā
ou Vṛścika, porque, eles não podem estar longe de Budha, que está em
Tulā.

Sārāvalī 12.14.
Quando Bṛhaspati e Candra estão em Karka, idênticos aos 4º, 10º, ou
Lagna, Budha e Śani estão em Tulā, enquanto outros estão nos dias 11, 3º
e 6º , um tem longevidade ilimitável.

Um ioga um pouco diferente é declarado por Maharṣi Parāśara no BPHS


43.55, que se chama Amitāyu. De acordo com os Maharṣi, ocorre quando
o nascimento ocorreu em Karka Lagna com Brishaspati e Candra,
enquanto Śukra e Budha estão em Kendras e outros estão em Triṣaḍāya.
Mais um yoga de acordo com o BPHS 43.57, afirma que um nascido em
Karka Lagna vive até ao fim do Yuga, se Bṛhaspati estiver em uma Kendra,
em Gopurāñśa, enquanto Śukra está em um Koṇa em Paravatāñśa. O
Gopurāñśa, Paravatāñśa etc. são as dignidades Varga e são ocorrências
extremamente raras. Quando ocorrem Bṛhaspati está na Lagna Karka,
então um é concedido excepcionalmente longo Āyuṣa, i. e., viver até ao
fim do yuga. Na idade atual, quando esse ioga ocorre, devemos apenas
dizer que a criança viverá muito tempo, desprovido de perigo. Vivendo até
ao fim de um yuga, ou excepcionalmente longo, como Śrī Aśvatthamā etc.
requer algumas bênçãos especiais, além do yoga.

Om tatuagem sentado

CULTO A GANESH NO BUDISMO.

Sabemos que o famoso deus hindú com cabeça de elefante, chamado


popularmente de GANESH e nos meios budistas como GANAPATI, se
originou com o Brahmanismo e a cultura védica, sendo filho dos deuses
Shiva e Parvati. No budismo, existem dois sutras que mencionam Ganapati
e um com seu "Dharani" (mantra) que pode ser recitado por qualquer
pessoa.
Um deles é o Dharani Sutra do Ganapati Dourado, que foi entregue pelo
Buda ao seu discípulo Shariputra quando o Buda residia em Shravasti. No
final do Sutra, o próprio Ganapati aparece e garante que protegerá e
concederá desejos àqueles que sustentarem (praticarem) esse Dharani. O
outro texto é o "Arya Maha Ganapati Hridaya Dharani" [ Dharani do
Coração de Maha Ganapati] apresentado no final deste texto.
No budismo Ganesh é visto de várias formas, ora uma divindade mundana
dedicada a proteger o budismo, ora um bodhisattva e consorte de
Avalokiteshvara. Em algumas linhagens tântricas ele é uma divindade
iluminada ou Yidam.

Na maioria das tradições tântricas Ganapati Maha Rakta (tibetano: tsog gi


dag po, mar chen. Português: O Grande Senhor Vermelho dos Anfitriões
ou Ganas) é uma forma budista tântrica de Ganapati relacionada ao Ciclo
de Tantras Chakrasamvara. Esta forma de Ganapati é considerada uma
emanação de Avalokiteshvara.

DIA ESPECIAL DE GANESH OU GYALPHUR DRUBJOR.


QUINTA FEIRA 25 DE JUNHO

Segundo a astrologia tibetana, existem 28 constelações que giram


diariamente pelos céus. A sétima constelação é conhecida como "Gyal"
(rgyal), que significa Vitória. Quinta-feira é conhecida na língua tibetana
como "Phurbu" e é o dia da semana que é propício para acumular virtudes
e se dedicar a prática do Dharma.
O auspicioso dia astrológico de "Gyalphur" ocorre quando o aparecimento
da sétima estrela (gyal) cai na quinta-feira (phur). Isso acontece apenas
duas ou três vezes por ano e se diz nos textos tântricos de Ganesh, que
neste dia ele viaja pelo universo para aparecer aos praticantes do Dharma
que fazem rituais ou oferendas a ele. Quando Ganapati aparece, ele traz
vida longa, boa saúde, riqueza, mérito, sabedoria, prosperidade, glória e
realização dos desejos. Muitos sinais miraculosos são contados pelos
lamas tibetanos, como estátuas tomarem o leite oferecido, entre outras.

OFERENDAS PARA GANESH

A tradição hindú fala que esta divindade prefere "doces", "cheiros doces"
e "flores doces", devido a seu carácter ser considerado muito amistoso.
Geralmente as ofertas são colocadas diante de um quadro ou estátua de
Ganesh. Porém na falta delas, no budismo, podem ser apenas projetadas
mentalmente através da visualização.

PUJA OU CERIMÔNIA DE OFERENDA A GANESH

Refugio em Buda, Dharma e Sangha, as Três Jóias.

Geração de Bodhichita

Dedicar o mérito da prática à causa da Iluminação para o benefício de


todos os seres.

Ārya Mahā Gaṇapati Hṛdaya


namo bhagavate āryamahāgaṇapatihṛdayāya

namo ratnatrayāya
Assim ouvi. Uma vez, o Abençoado estava hospedado em Rajagriha, no
Pico dos Abutres, junto com uma grande assembléia de monges: quarenta
e cinco centenas de monges e numerosos grandes Bodhisattvas. Naquela
ocasião, o Abençoado disse ao Venerável Ananda:

“Ananda, quem quer que seja filho ou filha de nascimento, que lembrar,
recitar ou propagar esses“ mantras” de Ganapati, terão as realizações de
todas as suas aspirações”

oṃ namo ‘stu te mahāgaṇapataye svāhā |


oṃ gaḥ gaḥ gaḥ gaḥ gaḥ gaḥ gaḥ gaḥ |
oṃ namo gaṇapataye svāhā |
oṃ gaṇādhipataye svāhā |
oṃ gaṇeśvarāya svāhā |
oṃ gaṇapatipūjitāya svāhā |
oṃ kaṭa kaṭa maṭa maṭa dara dara vidara vidara hana hana gṛhṇa gṛhṇa
dhāva dhāva bhañja bhañja jambha jambha tambha tambha stambha
stambha moha moha deha deha dadāpaya dadāpaya dhanasiddhi me
prayaccha

oṃ rudrāvatārāya svāhā |
oṃ adbhutavindukṣubhitacittamahāhāsam āgacchati |
mahābhayamahābalaparākramāya mahāhastidakṣiṇāya dadāpaya svāhā |
oṃ namo ‘stu te mahāgaṇapataye svāhā |
oṃ gaḥ gaḥ gaḥ gaḥ gaḥ gaḥ gaḥ gaḥ |
oṃ namo gaṇapataye svāhā |
oṃ gaṇeśvarāya svāhā |
oṃ gaṇādhipataye svāhā |
oṃ gaṇapatipūjitāya svāhā |
oṃ suru suru svāhā | oṃ turu turu svāhā | oṃ muru muru svāhā |

"Esses Ananda, são os mantras do coração de Ganapati"

“Qualquer filho ou filha de alto nascimento, seja monge ou monja, irmão


ou irmã leigo que realize qualquer tarefa [como] realizar os [ritos de
chamar um ser sagrado por meio de] mantra, adorando as Três Jóias,
viajando para outro país , indo à corte real ou ocultando [de vista], ao
adorar o Buda Abençoado, pratique sete vezes o Arya Ganapati Hrdaya
[Dharanis]: para ele todas as tarefas serão cumpridas; não há dúvida sobre
isso! Ele deve sempre acabar com todas as disputas e brigas, violência e
inveja, e tornar-se completamente calmo. Dia após dia, cumprindo as
regras e praticando um total de sete vezes: será uma fortuna grande! Ao
chegar à corte real, haverá grande bondade (prasada). Ele se tornará
"Guardião da audição". Não haverá nenhuma doença grave em seu corpo.
Ele nunca assumirá a descida como uma tara-praksina ou a descida como
uma abelha humilde: nada mais lhe ocorrerá que a Mente do Despertar.
Em todo nascimento, ele se lembrará dos nascimentos [anteriores]. ”

Assim falou o Abençoado, e ao receber [seus ensinamentos] esses


monges, esses grandes Bodisattvas e toda a assistência, o mundo com os
deuses, os humanos, os asuras, os garudas e os gandarvas se alegraram
com as palavras do Abençoado.

Seu mantra sagrado é: OM BHRUM GANAPATI SOHA

(No final de sete recitações do sutra e do dharani e do mantra se dedicam


os méritos da forma tradicional).

Compilado de fontes tracionais.

Quais planetas são os mais maléficos e benéficos?

Os planetas são divididos em duas categorias: gentis (saumya) e cruéis


(krura), são popularmente conhecidos como benéficos e maléficos. Cada
planeta possui um grau de força em seu maleficio ou beneficio. Segundo
Parashara isto se apresenta desta forma:

"A Lua brilhante, Mercúrio, Júpiter e Vênus são benéficos em ordem


ascendente. A Lua escura, o Sol, Saturno e Marte são maléficos em ordem
ascendente (34.09, BPHS)".

Saturno e Marte são totalmente maléficos, constituídos por tamas guna.


Vênus e Jupiter são puramente benéficos. Lua e Mercúrio varia sua
condição de acordo com as influencias e associações que possuem. Já o
Sol, embora seja maléfico, é constituído de Sattva, ou seja, suas ações
maléficas são por razões justas, como a justiça de um Rei.
Portanto, por meio de Parashara vemos que Vênus é mais benéfico do que
Júpiter e Marte mais maléfico do que Saturno.

Vênus confere todo tipo de conforto, luxos, prazeres, sortes e regalias


materias. Júpiter esta relacionado a ideologias, fé, sabedoria e
conhecimento "jñāna" ( riqueza que nunca pode ser roubada ou perdida).

Quanto a Marte e Saturno, a intensidade do seus malefícios pode ser visto


na maneira que eles causam o mal. Marte age de forma brutal, súbita e
imprevisível, como nos casos de acidentes, explosões, assaltos e etc.
Quanto a Saturno, a sua ação é mais lenta e gradual, e manifestam-se à
partir de maus hábitos que perduram criando doenças , por meio de
tristezas, restrições, pobreza, ignorância e velhice. Portanto, vemos o por
que Parashara definiu Marte mais maléfico do que Saturno, pois seus
males são mais difíceis de deter.

OM TAT SAT

Arjuna

Arjuna ( sânscrito : अर्जुन, IAST : Arjuna ) é um protagonista do épico


indiano Mahabharata e também aparece em outros textos hindus antigos.
No épico, ele é o terceiro entre os Pandavas , os cinco filhos de Pandu . Ele
nasceu quando Indra , deus da chuva, abençoou Kunti e Pandu com um
filho. A família fazia parte da linha real do Reino Kuru .

Desde a infância, Arjuna foi um aluno brilhante e foi favorecido por seu
amado professor, Drona . Arjuna é descrito como um arqueiro habilidoso
e ganha a mão de Draupadi em casamento. Ela se torna sua primeira
esposa e ao mesmo tempo se casa com os irmãos de Arjuna por causa do
mal-entendido de Kunti.

Ele é duas vezes exilado, primeiro por quebrar um pacto com seus irmãos;
e em segundo lugar junto com eles, quando seu irmão mais velho é
enganado para tirar o trono do jogo. Alguns incidentes notáveis durante o
primeiro exílio foram o envolvimento de Arjuna no incêndio da Floresta
Khandava e seus casamentos com Ulupi , Chitrāngadā e Subhadra . De
suas quatro esposas, Arjuna teve quatro filhos, um de cada esposa,
Shrutakarma , Iravan , Babhruvahana e Abhimanyu .

Durante seu segundo exílio, Arjuna ganhou muitas armas celestes. Apesar
de ser um poderoso guerreiro, Arjuna também era hábil em música e
dança. Para Agyatvāsa (Incógnito), Arjuna permaneceu no Reino de
Matsya e se disfarçou como um eunuco chamado Brihannala. Após o
exílio, seu discípulo Uttarā casou-se com seu filho Abhimanyu . Antes do
início da Guerra Kurukshetra , o Senhor Krishna tornou-se seu cocheiro e
ensinou-lhe o conhecimento sagrado do Gita . [1] Na guerra, Arjuna
derrotou e matou muitos guerreiros, incluindo Bhagadatta , Jayadratha e
Karna .

Etimologia e epítetos:

A palavra Arjuna se refere ao personagem de pele branca e mãos limpas.


Ele é conhecido por muitos outros nomes, como:

Vijaya - sempre vitorioso, invencível e invencível

Dhanañjaya - aquele que conquistou riqueza e ouro

Gudakesh - aquele que conquistou o sono

Savyasachi - aquele que pode atirar flechas com as duas mãos

Shvethavāhana - aquele com cavalos leitosos brancos montados em sua


carruagem branca pura

Anagha - aquele que não tem pecado

Bībhatsu - aquele que sempre luta nas guerras de uma maneira justa,
elegante e incrível

Kiriti - aquele que usa o diadema celestial apresentado pelo Rei dos
Deuses, Indra

Jishnu - triunfante

Phalguna - nascido sob a estrela Uttara Phalguni ( Denebola em Leão )

Mahabahu - aquele com braços fortes


Gandivadhari - portador de um arco chamado Gandiva

Pārtha - filho de Pritha, também conhecido como Kunti

Formação literária:

A história de Arjuna é contada no Mahabharata , um dos épicos sânscritos


do subcontinente indiano . A obra foi escrita em sânscrito clássico e é uma
obra composta de revisões, edição e interpolações ao longo de muitos
séculos. As partes mais antigas da versão sobrevivente do texto datam
provavelmente de cerca de 400 AEC.

Os manuscritos do Mahabharata existem em várias versões, em que as


especificidades e os detalhes dos personagens e episódios principais
variam, muitas vezes de forma significativa. Exceto pelas seções contendo
o Bhagavad Gita, que é notavelmente consistente entre os numerosos
manuscritos, o resto do épico existe em muitas versões. As diferenças
entre as recensões do norte e do sul são particularmente significativas,
com os manuscritos do sul mais profusos e mais longos. Os estudiosos
tentaram construir uma edição crítica, baseando-se principalmente em
um estudo da edição "Bombay", a edição "Poona", a edição "Calcutá" e as
edições "sul da Índia" dos manuscritos. A versão mais aceita é aquela
preparada por acadêmicos liderados por Vishnu Sukthankar no Instituto
de Pesquisa Oriental Bhandarkar , preservada na Universidade de Kyoto ,
Universidade de Cambridge e várias universidades indianas.

Nascimento e infância:

Arjuna era um dos cinco irmãos Pandava da linhagem real, cujo nome
coletivo deriva de seu pai e herdeiro da dinastia lunar , Pandu. No
entanto, Pandu estava sob uma maldição pela qual morreria se tivesse
relações sexuais com uma mulher e, portanto, seus filhos nasceram
usando um mantra dado a Kunti pelo sábio Durvasa durante seus dias de
solteira. Suas esposas - Madri e Kunti - invocaram deuses diferentes e
foram abençoadas com filhos. De acordo com a lenda, Arjuna era um
semideus , que nasceu como uma bênção depois que sua mãe Kunti
invocou o deus Indra. Ela invocou o deus a pedido de seu marido.
Enquanto o épico Devi Bhagavata registra Arjuna como uma reencarnação
de umrishi chamado Nara, o Mahabharata não faz nenhuma menção a
isso.

Apesar de ser o irmão mais novo de Dhritarashtra , foi Pandu quem


sucedeu seu pai como rei de Bharata . Isso ocorreu porque Dhritarashtra
era cego, uma deficiência que o fez perder o direito à sucessão real.
Dhritarashtra gerou 100 filhos, conhecidos como irmãos Kaurava , e
ascendeu ao trono com a morte de Pandu. Os irmãos Pandava foram
então criados com seus primos, os Kauravas, e a educação de todos esses
meninos foi supervisionada por Bhishma. Entre seus professores estava o
guerreiro brâmane chamado Drona , que considerava Arjuna seu favorito.
De acordo com Swami Parmeshwaranand, Arjuna era o aluno mais
talentoso de Drona. Ele nota um incidente onde Drona considerou que de
todos os seus alunos, nenhum exceto Arjuna tinha o foco constante para
atirar no olho de um pássaro de brinquedo em uma árvore usando um
arco e flecha, e que Drona estava certo.

O teste de Dronacharya:

No entanto, George M. Williams considera outro aluno, Karna , tão capaz


quanto Arjuna. Karna nasceu em Kunti antes de seu casamento com
Pandu, abençoada com Surya, mas depois abandonada para ser criada por
uma família de casta inferior. Ele era secretamente um meio-irmão de
Arjuna e contrastava com ele por ser de baixo status. Conforme a lenda
avança, esses colegas se tornam inimigos, com Karna e os Kauravas se
aliando contra Arjuna e seus quatro irmãos.

Depois que os príncipes completaram seu treinamento, Arjuna derrotou


Drupada de Panchala , que ficou impressionado com as habilidades do
príncipe, como o gurudakshina de seu amado professor Drona. Mais tarde,
Duryodhana e seu tio materno Shakuni planejado para queimar Pandavas
vivos junto com sua mãe Kunti. Eles construíram um palácio de laca em
uma vila chamada Varanāvata. Os Pandavas, porém, conseguiram escapar
da casa de laca com a ajuda de Vidura por um túnel secreto.

Casamentos e filhos:
Arjuna é um personagem central nas epopéias hindus e aparece em
centenas de situações. Entre os mais notáveis está seu casamento com
Draupadi , a filha nascida no fogo de Drupada , que era o rei de Panchala .

Após o evento de Lakshagriha , Arjuna, sua mãe e irmãos decidem se


esconder de Hastinapura. Um dia, Arjuna fica sabendo que Drupada está
realizando um torneio de arco e flecha para determinar quem deve se
casar com sua filha. O torneio consistia em levantar e amarrar um arco e
flechas de fogo para perfurar o olho de um peixe dourado apenas olhando
seu reflexo na água. No Swayamvara, quase todos os monarcas variados
foram incapazes de completar o desafio. No final, Arjuna, vestido de
brâmane, vence o torneio. Irritados com a derrota, os reis atacam Arjuna,
mas ele os derrota e corre para casa para contar a sua mãe sobre seu
sucesso, gritando "veja o que encontramos". Os comentadores variam
quanto a Kunti pensar que ele estava se referindo a esmolasencontrado
na floresta ou a algum grande prêmio desconhecido para ela. Ela diz a ele
que a descoberta deve ser compartilhada com seus irmãos, pois eles
sempre compartilharam essas coisas no passado. Esse mal-entendido,
combinado com o protocolo de que o mais velho dos irmãos,
Yudhishthira, deveria se casar primeiro, leva a um acordo de que todos os
cinco irmãos se casem com ela. Este é um dos raros exemplos de
poliandria na literatura sânscrita . Os irmãos concordaram que ninguém
deveria se intrometer se Draupadi estivesse sozinha com um dos outros, a
pena por fazer isso era passar um ano no exílio durante o qual o culpado
deveria permanecer celibatário.

Quando Arjuna, seus irmãos, mãe e Draupadi voltaram para Hastinapura,


Dhritarashtra decidiu evitar uma rivalidade que se desenvolvia pelo
controle de Hastinapur dividindo o reino, com a metade sendo deixada
para seu próprio filho mais velho, Duryodhana , e a outra metade para o
filho mais velho de Pandu, Yudhishthira .

Arjuna inadvertidamente quebrou o pacto com seus irmãos,


intrometendo-se enquanto procurava coletar armas enquanto
Yudhishthira estava sozinho com Draupadi. Ele se sentiu obrigado a ir para
o exílio apesar das tentativas de Yudhishthira de dissuadi-lo. Foi este
evento que o levou a formar um relacionamento próximo com seu primo
Krishna [a] porque ele ignorou a condição de celibato do pacto e se casou
com três pessoas em suas viagens, a primeira das quais foi uma princesa
Naga chamado Ulupi , com quem teve um filho chamado Iravan . Seu
segundo casamento foi com uma princesa de Manipura, Chitrangada , que
deu à luz um filho chamado Babhruvahana . O terceiro foi com Subhadra,
a irmã de Krishna. Este último evento, que ocorreu em Dvaraka , não é o
primeiro encontro entre Krishna e os Pandavas na história, mas marca o
início de um vínculo, selado com o nascimento do filho do casal,
Abhimanyu , a quem Krishna adora .

Queima da Floresta Khandava:

Foi enquanto em Indraprastha , a capital dos Pandavas, para o nascimento


de Abhimanyu que Arjuna e Krishna se envolveram no que Alf Hiltebeitel
descreve como "uma das cenas mais estranhas do épico", sendo a queima
do Floresta Khandava. Essa história dentro de uma história foi
interpretada de várias maneiras.

A essência desta parte do mito é que Arjuna e Krishna estão na floresta


quando são abordados por uma pessoa faminta. Eles concordam em
ajudar a saciar sua fome, momento em que ele se revela ser Agni , o deus
do fogo. A fome de Agni só pode ser saciada consumindo toda a floresta e
tudo nela, mas suas tentativas anteriores de fazer isso foram frustradas
por Indra, que é o protetor da floresta e enviou chuvas para apagar o fogo.
Os primos concordam em afastar Indra e qualquer outra pessoa que possa
interferir; para este fim, Arjuna se armou com o arco Gandiva e Krishna
com seu Sudarshana Chakra, armas adequadas para uma luta com os
deuses. Eles então começam a destruir a floresta, lutando contra Indra e
outros deuses, bem como demônios, animais e cobras. Depois que a
floresta foi embora, após seis dias de incêndio e matança, Arjuna e Krishna
receberam agradecimentos de Indra, que se retirou com os outros deuses
no meio do processo ao ser comandado por uma voz misteriosa para
recuar e assistir.

O jogo de dados:

Como herdeiro do senhorio de Kurukshetra , Yudhishthira atraiu a


indesejável atenção de seu primo Kaurava, Duryodhana, que buscava o
trono. A consagração real envolvia uma elaborada cerimônia védica
chamada rajasuya que se estendia por vários anos e incluía o jogo de
dados ritualizado . Este jogo em particular, descrito como "o jogo de
dados mais notório da literatura indiana" por Williams, foi manipulado
por Duryodhana, fazendo com que Yudhishthira jogasse e perdesse tudo,
incluindo seu reino e sua esposa Draupadi. Ele e seus irmãos só obtiveram
a liberdade porque Draupadi se ofereceu aos Kauravas em troca. Ela então
foi tão humilhada por eles que a vingança por seu tratamento se tornou
mais uma motivação para os Pandavas na rivalidade com seus primos.
Durante sua humilhação, Karna a chamou de prostituta por se casar com
cinco homens. Isso levou Arjuna a fazer o voto de matar Karna. Os irmãos,
incluindo Arjuna, foram forçados a um exílio de 12 anos, seguido por um
ano vivendo incógnito se Yudhishthira recuperasse seu reino.

Exílio dos Pandavas:

Enquanto estava neste exílio, Arjuna realizou doze trabalhos. Ele recebeu
instruções no uso de armas de Parashurama , o sexto avatar de Vishnu , e
visitou o Himalaia para obter armas celestes que ele seria capaz de usar
contra os Kauravas. Depois disso, ele aprimorou suas habilidades de
batalha com uma visita a Swarga , o paraíso de Indra, onde emergiu
vitorioso em uma batalha com os Daityas e também lutou por Indra, seu
pai, com o Gandiva.

Ganhando Pashupatastra:

Depois da batalha em Khandava , Indra prometeu a Arjuna dar a ele todas


as suas armas como um benefício por combiná-lo em batalha com a
exigência de que Shiva estivesse satisfeito com ele. Durante o exílio,
seguindo o conselho do Senhor Krishna de meditar ou tapasya para obter
essa arma divina , Arjuna deixou seus irmãos para uma penitência na
Colina Indrakeeladri.

Quando Arjuna estava em meditação profunda, um javali correu até ele.


Ele percebeu isso e pegou uma flecha e atirou no javali. Mas, outra flecha
já havia perfurado o javali. Arjuna ficou furioso e viu um caçador ali. Ele
confrontou o caçador e eles se envolveram em uma luta. Depois de horas
de luta, Arjuna não foi capaz de derrotá-lo e percebeu que o caçador era
Shiva. Shiva ficou satisfeito e assumiu sua forma real. Ele deu a ele
Pashupatastra e disse que o javali era Indra, pois ele queria testar Arjuna.
Após obter a arma, Indra o levou para o céu e deu-lhe muitas armas.

Amaldiçoado por Urvashi:

Urvashi amaldiçoa Arjuna, o que se torna uma bênção mais tarde na vida
de Arjuna.

Durante seu exílio, Arjuna foi convidado ao palácio de Indra , seu pai. Uma
apsara chamada Urvashi ficou impressionada e atraída pela aparência e
talento de Arjuna, então ela expressou seu amor na frente dele. Mas
Arjuna não tinha nenhuma intenção de fazer amor com Urvashi. Em vez
disso, ele a chamou de “mãe”. Porque uma vez Urvashi era a esposa do rei
Pururavas, o ancestral da dinastia Kuru . Urvashi se sentiu insultado e
amaldiçoou Arjuna dizendo que ele seria um eunuco pelo resto de sua
vida. Mais tarde, a pedido de Indra, Urvashi reduziu a maldição para um
período de um ano.

No reino de Matsya:

Arjuna passou o último ano do exílio como um eunuco chamado


Brihannala no rei Virata ‘s Matsya Unido . Ele ensinou música e dança para
a princesa Uttarā .

Depois que Kichaka humilhou e tentou molestar Draupadi, Arjuna a


consolou e Bhima matou Kichaka. Quando Duryodhana e seu exército
atacaram Matsya, Uttar , irmão de Uttarā, com Brihannala como seu
cocheiro foi para o exército. Mais tarde naquele dia, o ano de Agyatavasa
acabou. Arjuna levou Uttar para longe do exército para a floresta onde ele
guardava seu arco divino, Gandiva, e revelou sua identidade para Uttara.
Mais tarde, quando revelou sua identidade a todos os Matsya, Uttarā se
casou com o filho de Arjuna, Abhimanyu .

Guerra Kurukshetra

Bhagavat Gita
O Bhagavad Gita é um livro do Mahabharata que descreve um diálogo
entre Arjuna e Krishna imediatamente antes do início da Guerra
Kurukshetra entre os Panadavas e Kauravas. De acordo com Richard H.
Davis:

A conversa trata da propriedade moral da guerra e muito mais. O Gita


começa com Arjuna em confusão e desespero, largando suas armas;
termina com Arjuna pegando seu arco, todas as dúvidas resolvidas e
pronto para a batalha.

Na guerra:

Arjuna foi um guerreiro-chave na vitória do Pandava na Guerra de


Kurukshetra. Ele matou muitos guerreiros poderosos e importantes do
lado de Kaurava.

Queda de Bhishma : No 10º dia de batalha, Shikhandi acompanhou Arjuna


na carruagem do último e eles enfrentaram Bhishma que não disparou
flechas em Shikhandi. Ele foi então derrubado em batalha por Arjuna,
perfurado por inúmeras flechas. Com Sikhandi na frente, Bhishma nem
mesmo olhou naquela direção, Arjuna atirou flechas em Bhishma,
perfurando todo o seu corpo. [39]

Morte de Bhagadatta : No 12º dia da guerra, Arjuna matou poderoso rei


de Pragjyotisha Bhagadatta , juntamente com seu poderoso elefante
Supratika .

Morte de Jayadratha : Arjuna ficou sabendo que Jayadratha bloqueou os


outros quatro Pandavas, na entrada de Chakravyuha, devido ao que
Abhimanyu entrou sozinho e foi morto injustamente por vários guerreiros
Kaurava no 13º dia da guerra. Arjuna jurou matá-lo no dia seguinte antes
do pôr-do-sol, caso contrário ele se mataria pulando em uma fogueira.
Arjuna entrou no exército Kaurava no 14º dia, matando 7 aukshohinis (1,5
milhão) de seu exército e, finalmente, decapitou Jayadratha no 14º dia da
guerra.

Morte de Susharma : Arjuna no 17º dia, matou o rei Susharma do Reino


de Trigarta , um principal aliado Kaurava.
Morte de Karna : A batalha tão esperada entre Arjuna e Karna ocorreu no
17º dia de guerra. A batalha continuou ferozmente e Arjuna matou Karna
usando Anjalikastra .

Vida posterior e morte:

Arjuna joga suas armas na água conforme aconselhado por Agni

Depois que Krishna deixou seu corpo mortal, Arjuna levou os cidadãos de
Dwaraka, incluindo 16.100 esposas de Krishna, para Indraprastha. No
caminho, eles foram atacados por um grupo de bandidos. Arjuna desistiu
de lutar vendo a lei do tempo.

Após o início da Kali yuga e agindo sob o conselho de Vyasa , Arjuna e


outros Pandavas se retiraram, deixando o trono para Parikshit (neto de
Arjuna e filho de Abhimanyu). Desistindo de todos os seus pertences e
laços, os Pandavas, acompanhados por um cachorro, fizeram sua jornada
final de peregrinação ao Himalaia . O ouvinte do Mahabharata é
Janamejaya , filho de Parikshit e bisneto de Arjuna.

Templo de Aranmula Parthasarathy:

De acordo com as lendas, Arjuna construiu o Templo Aranmula


Parthasarathy durante sua conquista para Ashwamedh Yagna no sul da
Índia. O Templo de Aranmula Parthasarathy é um dos " Divya Desams ", os
108 templos de Vishnu reverenciados pelos 12 santos poetas, ou Alwars
localizado perto de Aranmula , uma vila no distrito de Pathanamthitta ,
Kerala , sul da Índia .

Representações da cultura popular:

Monumento de Arjuna Wijaya em Jacarta , Indonésia

Os extraordinários talentos e habilidades de Arjuna fizeram dele um nome


comum na cultura popular.

O astrônomo americano Tom Gehrels nomeou uma classe de asteróides


com baixa inclinação, baixa excentricidade e período orbital semelhante
ao da Terra como asteróides de Arjuna .
O Prêmio Arjuna é concedido todos os anos na Índia a um esportista
talentoso em cada esporte nacional.

Arjun é um tanque de batalha principal de terceira geração desenvolvido


para o exército indiano .

Mayilpeeli Thookkam é uma arte ritual de dança realizada nos templos de


Kerala. Também é conhecido como Arjuna Nrithyam ('dança de Arjuna')
como um tributo às suas habilidades de dança. [ citação necessária ]

Arjuna também é um Servo da classe Arqueiro no jogo para celular Fate /


Grand Order . Ele é um antagonista menor no capítulo da história E
Pluribus Unum, onde deseja lutar contra Karna novamente.

Além disso, o protagonista do livro The Legend of Bagger Vance de Steven


Pressfield , Rannulph Junuh, é baseado em parte em Arjuna (R. Junuh).

#Durga

Krishna

Krishna, Kṛṣṇa (Críxena) (em sânscrito: कृष्ण, pronunciado Krishna ou


[ˈkr̩ʂɳə]) a Suprema Personalidade de Deus de acordo com a teologia
Gaudiya Vaishnava, também revelado assim pelo avatar Shri Chaitanya
Mahaprabhu, conforme a Escritura Shri Chaitanya Charitamrita. É o oitavo
avatar de Vishnu. É o aspecto de Deus mais cultuado em toda a Índia, por
ser compreendido como o Ser Supremo, o Guru de Arjuna no Bhagavad-
Gitā que é parte da Escritura Mahabharata, e por causa das comunidades
Hare Krishna de seus devotos, espalhados pelo planeta todo.

Krishna é descrito e retratado em suas atividades sobre-humanas como


uma Criança que rouba manteiga para comer e matando diversos tipos de
demônios, um jovem rapaz tocando uma flauta que com sua musica
encantava todos os habitantes de Vrindavana, também descrito em sua
vida adulta como Príncipe Guerreiro, travou centenas de batalhas,
matando milhões de guerreiros de tendencias demoníacas, casou-se com
16.108 princesas e se expandiu em 16.108 Krishnas entrando nos seus
palácios simultaneamente todos os dias. Bhagavata Purana. Dá direção e
orientação como no Bhagavad-Gitā. As histórias de Krishna aparecem em
várias tradições filosóficas e teológicas hindus que o retratam de vários
modos: um Deus-Criança, um Brincalhão, um Modelo de Amante, um
Herói Divino e o Ser Supremo. As escrituras principais que discutem a
história de Krishna são o Mahabharata, o Harivamsa, o Bhagavata Purana
e o Vishnu Purana.

Nome e títulos:

A palavra em sânscrito kṛṣṇa é essencialmente um adjetivo que significa


"negro", "azul" ou "azul-escuro". Como um substantivo feminino, kṛṣṇa é
usado no sentido de "noite", "escuridão" no Rigveda. Krishna é um nome
de Deus que significa "o Todo Atraente", a Verdade Absoluta.

A palavra 'krish' é a característica atrativa da existência divina, e 'na'


significa 'prazer espiritual.' Quando o verbo 'krish' é adicionado ao 'na', ele
se torna 'krishna', que indica a Suprema Verdade Absoluta.

Krishna também é conhecido por diversos nomes, epítetos e títulos, que


refletem suas múltiplas qualidades e atividades. Entre os mais usados,
estão Hari ("Aquele que tira" [pecados, ou que afasta samsara, o ciclo de
nascimentos e mortes]), Govinda ("Aquele que dá prazer às vacas, à Terra
e aos sentidos") e Gopala ("Protetor das vacas" ou, mais precisamente,
"Protetor da vida").

Iconografia:

Krishna é facilmente reconhecido por suas representações artísticas. Sua


pele é retratada na cor preta ou azul-escura, conforme descrito nas
Escrituras, embora em representações pictóricas modernas ele
geralmente seja mostrado com pele azul.

Ele aparece usando um dhoti de seda amarelo e uma coroa de penas de


pavão. Representações comuns mostram-no como um bebê, um menino
ou um jovem. Normalmente, está com uma perna dobrada na frente da
outra, levando uma flauta aos lábios, esboçando um sorriso misterioso, e
acompanhado por vacas.

A cena no campo de batalha de Kurukshetra, nomeadamente quando se


dirige a Arjuna no Bhagavad Gita, é outro tema comum para sua
representação. Nessas cenas, ele é mostrado como um homem de dois
braços atuando como cocheiro, ou com as típicas características da arte
religiosa hindu (tais como braços ou cabeças múltiplas) e com atributos de
Vishnu, como o chakra.

Biografia:

Este resumo se baseia no Mahabharata, no Harivamsa, no Bhagavata


Purana e no Vishnu Purana . Os fatos narrados ocorreram no norte da
Índia, a maior parte nos atuais estados de Uttar Pradesh, Bihar, Haryana,
Deli e Gujarat.

Nascimento e infância:

De acordo com o Bhagavata Purana, Krishna nasceu sem uma união


sexual, mas por meio da "transmissão mental" ióguica da mente de
Vasudeva no ventre de Devaki. Baseado em dados das escrituras e
cálculos astrológicos, a data de nascimento de Krishna, conhecida como
Janmastami, é o dia 18 de julho de 3228 a.C. Krishna pertencia ao clã
Vrishni dos Yadavas, de Mathura, capital dos clãs Vrishni, Andhaka e
Bhoja. Foi o oitavo filho da princesa Devaki e seu marido Vasudeva

O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena
(rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que
pertencia à classe dos Kshatriyas, mas que, de algum modo, havia se
desviado do Dharma universal.

No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, Kamsa escutou uma
voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte.
Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela
vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à
presença de Kamsa.

Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo,


sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era
morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria
apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhum e matava a todos.
Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que, em breve, Vishnu
nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que,
em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado
Kalanemi que tinha sido morto por Vishnu.

E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu - Bhagavan Sri Krishna. O
local do nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi,
onde um templo foi erguido em honra. Como sua vida corria risco na
prisão, foi tirado da prisão e entregue aos pais adotivos Yashoda e Nanda
em Gokula.

Juventude:

Nanda, pai adotivo de Krishna, era o líder de uma comunidade de pastores


de gado. As histórias da infância e juventude contam a vida e relação com
as pessoas da região. Uma dessas histórias conta que Kamsa, descobrindo
que ele havia sido libertado da prisão, enviou vários demônios para
impedir que isso acontecesse. Todos falharam. São muitas as façanhas de
Krishna e as aventuras com as Gopis da vila, incluindo Radha, aventuras
estas que se tornaram conhecidas como Rasa lila.

Krishna, o Príncipe :

Krishna, então um jovem homem, retorna para Mathura, acaba com o


governo de Kamsa, e institui o pai, Vasudeva, que havia sido aprisionado
por Kamsa, como rei de Yadavas. Em seguida declarou a si mesmo príncipe
da corte. Neste período, iniciou a amizade com Arjuna e outros príncipes
de Pandava do reino de Kuru. Casou-se com Rukmini, filha do rei Bishmaka
de Vidarbha. Ele também teve 150 mil esposas, incluindo Satyabhama e
Jambavati.

A guerra de Kurukshetra:

Krishna possuía primos em ambos os lados na guerra entre os Pandavas e


os Kauravas, porém ele tomou o lado dos Pandavas e concordou em ser o
cocheiro da carruagem de Arjuna - o primo e grande amigo - na batalha
decisiva. O Bhagavad Gita consiste nos conselhos dados por Krishna a
Arjuna, antes do início do combate.
Últimos dias:

Segundo o Mahabharata, a Batalha de Kurukshetra resultou na morte de


todos os cem filhos de Gandhari. Na noite antes da morte de Duryodhana,
o Senhor Krishna visitou Gandhari para oferecer suas condolências.
Pressentindo que Krishna conscientemente não tinha posto fim à guerra,
Gandhari teve um acesso de raiva e tristeza, e amaldiçoou Krishna e toda
a dinastia dos Yadu a morrerem no prazo de 36 anos.

Em um festival, uma briga começou entre os Yadavas, que exterminaram


uns aos outros. Balarama, o irmão mais velho de Krishna, entregou
conscientemente o corpo usando yoga. Krishna se retirou para a floresta e
sentou-se debaixo de uma árvore em meditação. Um caçador chamado
Jara confundiu o pé parcialmente visível de Krishna com um veado, e
atirou uma flecha ferindo-o mortalmente.

De acordo com os eruditos vaishnavas, o corpo de Krishna é


completamente espiritual, e não seria corruptível nem sujeito à morte e à
deterioração. Mesmo assim, na execução de seus passatempos terrenos,
ele "aparenta" nascer e morrer como uma pessoa comum.

Ao ver que tinha ferido Krishna, o caçador ficou muito perturbado e pediu
perdão. Krishna então respondeu-lhe: "Você era Vali em seu nascimento
anterior, e eu era Rama, que o matei secretamente. Você queria se vingar,
e, assim, neste meu aparecimento, estou cumprindo seu desejo; tudo isso
fazia parte do meu plano". Dizendo isso, Krishna partiu para Goloka, sua
morada celestial.

Segundo as Escrituras hindus, o desaparecimento de Krishna ocorreu na


meia-noite de 17 para 18 de fevereiro de 3102 a.C. e marca o fim de
Dwapara Yuga e o início de Kali Yuga, a era da hipocrisia e das desavenças.
Devido à presença de Krishna no planeta, o demônio Kali não se atreveu a
manifestar-se com toda a sua força. Mas neste mesmo dia, Kali entra no
mundo na forma do delito de ferir uma vaca - justamente o animal
preferido de Krishna.

Devoção a Krishna:

Krishna segundo o Bhagavata Purana:


Segundo o Srimad Bhagavatam, Krishna é a forma original de Vishnu,
superior a todas as outras expansões divinas, já que todas emanam dele.
Krishna é um ser eterno, sem nascimento nem morte, que adotou uma
manifestação temporária na terra para poder agraciar seus devotos e
aniquilar os demônios - mas que simultaneamente está presente
eternamente em seu planeta espiritual.

Gita Govinda:

Vários trabalhos foram importantes na difusão da devoção a Krishna,


especialmente o Gita Govinda, escrito por Jayadeva Goswami na Índia
oriental, no século XII. Trata a respeito da relação íntima de Krishna com
uma gopi em particular, Radharani (que no Mahabharata teve papel
secundário).

Movimentos recentes de Krishna-bhakti:

Derivações posteriores das primeiras tradições de devoção a Krishna


incluem a que foi promovida pelo santo bengali Caitanya Mahaprabhu, no
século XVI. Seus seguidores consideram-no uma encarnação de Krishna e
Radharani num só corpo. Vários movimentos pertencem a esta tradição,
entre eles o Movimento Hare Krishna.

Fundado em nova York pelo guru indiano Bhaktivedanta Swami


Prabhupada em 1966, o Movimento Hare Krishna é o principal
responsável pela disseminação contemporânea da figura de Krishna no
Ocidente.
Horā
A primeira divisão de um signo é a horā, que consiste em uma divisão de dois. Logo, os 30º
de um signo passam a ser divididos em duas partes de 15º, onde nos signos masculinos a
primeira metade é solar, enquanto a segunda lunar. No caso dos femininos, o contrário é
que deve ser considerado.
Varāhamihira, Harji, Balabhadra e outros astrólogos usavam a horā da seguinte forma:
krūra-grahas (maléficos) ganham força em horās solares, enquanto os śubha-grahas
(benéficos) ganham força nas horās lunares. Melhor ainda é se o krūra-graha, além de cair
em horā solar, ainda ocupar um signo masculino, ou então, se o śubha-graha cair em signo
masculino e hora lunar.
A evidência disso está no seguinte verso do Bṛhat jātaka de Varāhamihira (21.4-5):
“Caso os krūra-grahas ocupem a horā solar na primeira metade dos rāśis masculinos, o
indivíduo será famoso, perseverante, poderoso, saudável e dotado de poder. Similarmente,
śubha-grahas ocupando a primeira metade dos rāśis femininos outorgarão ao indivíduo
qualidades como gentileza, beleza, confortos, boa sorte, inteligência e um discurso
agradável.
Se o rāśi for masculino e a horā lunar, enquanto o graha é krūra, os resultados serão
medianos. Similar é o caso de um saumya-graha que ocupe um rāśi feminino em uma horā
solar. O resultado será adverso, caso o saumya-graha ocupe um rāśi masculino em uma horā
solar e vice-versa”.
Há ainda em textos como Mānsagari e Horā ratnam descrições dos resultados dos grahas em
cada uma das duas horās, solar e lunar. Em suma, é isso que os autores clássicos
consideravam em relação a horā. Nenhum deles a usou para tratar de finanças. Eles
basicamente consideravam que os grahas ásperos teriam afinidade de natureza com os
signos e horās ásperas, enquanto os grahas gentis teriam afinidade de natureza com os
signos e horās gentis. A análise era qualitativa e também quantitativa, já que a afinidade do
graha com o signo e a horā decidiriam também a sua força e eficiência.
oṁ tat sat
Goura Hari dāsa
Nosso Ascendente, ou casa 1 do mapa, é a primeira casa conecta a este Purushartha pois
nela encontramos a natureza que da base a nossa manifestação. Em sânscrito ela foi
chamada de Tanu, que podemos traduzir como corpo, isso porque nessa casa é onde
ganhamos forma. Vivemos uma vida inteira e muitas vezes não reconhecemos nosso corpo,
que foi nos cedido por nossos Pais de forma tão amorosa, para manifestar nossa Natureza,
para vivermos nosso Dharma e por fim para realizar os ensinamentos dos Seres Santos o
DHARMA LIBERTADOR.
Putra Bhava, ou casa 5 do mapa, é a segunda casa conecta a este Purushartha pois nela
encontramos o potencial impacto que nossa natureza causará no mundo, ou seja, o Dharma
que realizaremos nesta vida. Muitas vezes esta casa é associada a filhos, isso é verdade, mas
também está ligada a discípulos, alunos e toda forma de propagação de uma linhagem pois é
nessa casa que nossas ações se estendem a gerações seguintes.
Dharma Bhava, ou casa 9 do mapa, é a terceira casa conecta a este Purushartha, nela
encontramo-nos com o Mestre espiritual, interno e externo, essa casa fala de nosso poorva-
punya (ações meritórias de vidas passadas que resultam em bençãos nesta vida), nesta casa
temos a experiência do estudo, aprimoramos a ética e virtudes espirituais, também é aqui
que encontramos os estudos acadêmicos, visto que será este estudo que determina nossas
ações como profissionais.
Em geral, estas três casas muitas vezes chamadas de DHARMA-TRIKONA trazem
respostas sobre a ética, virtudes, valores e natureza do nativo. Através dos Planetas
relacionados a estas casas compreendemos melhor como podemos guiar nossas ações de
acordo com nossa natureza e com o Dharma que viemos realizar.

Casa 10 sempre foi status na vida e o modo como você age, se você é
capaz de atos de crueldade ou não independente de yogas presentes
mostrando coragem ou timidez. É certo que a profissão é causa de status
ou perda dele, mas eu prefiro ver os significadores de ganhos pra saber
com O QUE a pessoa vai lucrar, pois status até um bom vivant pode ter
sem, contudo, trabalhar pra prover seu sustento.

Mantras para estados interiores específicos


Não se deve persuadir alguém a praticar estes mantras. Se você sentir-se
atraído a usar estes mantras, inicie sua disciplina. Se você achar que
alguém poderia ser beneficiado por esse método de mudança dos estados
emocionais, recomende-o . Mas lembre-se de que estará actuando sobre
o karma. Isso significa que nada deve ser forçado. Como dizem os
orientais, “não se pode arrancar a pele de uma cobra. Ela tem de cair por
si mesma”.

Raiva (em geral) – Krodha – Shante Prashante Sarva

Krodha Upasha Mani Swaha.

Raiva (entre duas pessoas) – Mah-na – Shante Prashante Sarva Mah-Na


Upasha Mani Swaha.

Orgulho – Mada – Shante Prashante Sarva Mada Upasha Mani Swaha.

Inveja – Matsarya – Shante Prashante Sarva Matsarya Upasha Mani


Swaha.

Ignorância/Ilusão – Moha – Shante Prashante Sarva Moha Upasha Mani


Swaha.

Avareza – Lobha – Shante Prashante Sarva Lobha Upasha Mani Swaha.

Desejo Obsessivo –Kama – Shante Prashante Sarva Kama Upasha Mani


Swaha.

Desconfiança/Suspeita – Avish-Vasa – Shante Prashante Sarva Avish-Vasa


Upasha Mani Swaha.

Vergonha – Laja – Shante Prashante Sarva Laja Upasha Mani Swaha.

Inconstância – Pishu-Nata – Shante Prashante Sarva Pishu-Nata Upasha


Mani Swaha.

Medo – Bhaya – Shante Prashante Sarva Bhaya Upasha Mani Swaha.

Ciúme – Irsha – Shante Prashante Sarva Irsha Upasha Mani Swaha.

Aversão/Asco – Ghrina – Shante Prashante Sarva Ghrina Upasha Mani


Swaha.
Arrogância – Dambha – Shante Prashante Sarva Dambha Upasha Mani
Swaha.

Presunção – Ahankara – Shante Prashante Sarva Ahankara Upasha Mani


Swaha.

Mágoa – Shoka – Shante Prashante Sarva Shoka Upasha Mani Swaha.

Desânimo/Depressão – kheda – Shante Prashante Sarva Kheda Upasha


Mani Swaha.

Agitação – Sam-Bhrama – Shante Prashante Sarva Sam-Bhrama Upasha


Mani Swaha.

Preguiça – Shu-Shupti – Shante Prashante Sarva Shu-Shupti Upasha Mani


Swaha.

Tristeza – Vishada - Shante Prashante Sarva Vishada Upasha Mani Swaha.

Prashante Sarva Kapata-Ta Upasha Mani Swaha.

Falsidade – Kapata-Ta – Shante

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