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MATERIAIS DENTÁRIOS

MATERIAIS DENTÁRIOS
• 1 - Cimentos Odontológicos
• 2 - Materiais Restauradores
• 3 - Materiais Para Moldagem
• 4 - Gessos Odontológicos
• 5 - Outros Materiais Dentários
CIMENTOS ODONTOLÓGICOS

• A – Cimento de Óxido de Zinco e


Eugenol
• B – Cimento Fosfato de Zinco
• C – Cimento Cirúrgico
• D – Cimento Ionômero de Vidro
• E – Cimento Hidróxido de Cálcio
• F – Cimento Resinoso
A – CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E
EUGENOL
Indicação:

• Selamento temporário de cavidades (curativo). PROTEÇÃO DO


COMPLEXO DENTINA-POLPA
• Forramento de cavidades (bom isolante térmico)
• Menos irritante dos materiais dentários; Eugenol é um
“anestésico da polpa”
A – CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E
EUGENOL
Apresentação Comercial:

Pó branco: óxido de zinco;


Líquido: eugenol.
B - CIMENTO FOSFATO DE ZINCO
Indicação:
• Restaurações indiretas (cimentação definitiva)

Cimentação:
Restauração Metálica Fundida RMF (bloco), coroa
métalo-cerâmica, coroa métalo-plástica (coroa Veneer),
ponte fixa metálica/metálo-cerâmica/métalo-plástica,
núcleo fundido (pino) e banda ortodôntica;
B - CIMENTO FOSFATO DE ZINCO
B - CIMENTO FOSFATO DE ZINCO
B - CIMENTO FOSFATO DE ZINCO
B - CIMENTO FOSFATO DE ZINCO

• Material utilizado: placa de vidro grossa e espátula metálica no


24 ou 36 e dosador de pó duplo;
• Consistência média “massa de vidraceiro” pegajosa;
• Dividir o pó em partes iguais;
• Incorporar cada parte de pó ao líquido com ampla área de
espatulação (liberação de vapores tóxicos).
B - CIMENTO FOSFATO DE ZINCO
B - CIMENTO FOSFATO DE ZINCO
• Manipulação (cont.):

• Seguir sempre as instruções de cada fabricante;


• Manter o recipiente do líquido bem fechado, quando não estiver
proporcionando o material, pois haverá adição de água em
ambiente úmido e, perda de água em ambiente seco.
• Tempo rápido de espatulação (para não enfraquecer a “massa”)
– 60 a 90 segundos;
B - CIMENTO FOSFATO DE ZINCO

• Método da placa de vidro resfriada: para aumentar o tempo


de trabalho e diminuir o tempo de presa após a colocação na
boca. Resfriada no refrigerador à 6ºC ou em freezer à -10ºC.
B - CIMENTO FOSFATO DE ZINCO
C – CIMENTO CIRÚRGICO

Indicação:

Após cirurgias periodontais.

Apresentação Comercial:

Pó e líquido (com eugenol);


Pasta base x pasta catalisadora (com e sem eugenol).
C – CIMENTO CIRÚRGICO
Manipulação:

Material utilizado: placa de vidro e espátula no 24;

Pó e líquido: sem medida específica; espatular até


que a massa se torne consistente e homogênea
(“massa de vidraceiro”);

Pasta x pasta: colocar comprimentos iguais das


pastas.
C – CIMENTO CIRÚRGICO
Apresentação Comercial;
D – CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO
Indicação:

- Selamento provisório de cavidades;

- Forramento de cavidades (restaurações mistas tipo


“sandwich”);

- Restaurações classe III e V (área de abrasão e


erosão);

- Restaurações em dentes decíduos


(Odontopediatria);

- Cimentação de próteses fixas;


D – CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO
Apresentação Comercial:

- Pó e líquido (recipientes separados);

- Quimicamente ativados e fotopolimerizáveis;


D – CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO
Manipulação:
- Material utilizado (pó e líquido): placa de vidro,
bloco de papel encerado, espátula no 24 e dosador
de pó;
- Pó incorporado ao líquido por aglutinação sem
exceder 45 segundos;
- Consistência de gel cremoso, liso e brilhante;
- Recipiente do líquido deve estar na posição vertical
para evitar bolhas de ar;
- Tempo de presa: varia de 4 a 8 minutos; No caso de
cimentos fotopolimerizáveis a manipulação é idêntica,
porém o endurecimento só ocorre com o aparelho
fotopolimerizador.
D – CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO
Vantagens do uso;

- Liberação de íons flúor (prevenção);


- Adesividade;
- Bom isolante térmico;
- Resistente.

Desvantagem;

- Estética: cor desfavorável.


E – CIMENTO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Indicação:

- Forramento de cavidades;
- Cimentação provisória;

# entre forro e base:


Forro: usado em cavidades rasas, possuem fina
espessura, ex.: vernizes, adesivos;
Base: cavidades profundas, camadas protetoras
espessas
E – CIMENTO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Apresentação Comercial:

- Pasta base x pasta catalisadora (bisnagas);


- Pó (P.A.= Pró-análise)
E – CIMENTO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Manipulação:

- Material utilizado (pasta base x pasta


catalisadora): bloco de papel, porta hidróxido de
cálcio ou espátula;
- Misturar as pastas em quantidades iguais até obter
coloração homogênea;

- Material utilizado (hidróxido de cálcio P.A. – pó):


placa de vidro ou pote Dappen, espátula, soro ou
água destilada;
- Misturar sem medida específica até obter uma
pasta.
E – CIMENTO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Manipulação:
E – CIMENTO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Marcas Comerciais:
Dycal, Hidro C, Liner, Life.
F – CIMENTO RESINOSO
Indicação:

- Qualquer tipo de restauração indireta;


- Cimentação de trabalhos definitivos em porcelana
pura, cerômeros, pinos pré-fabricados, próteses fixas
adesivas, entre outros;
F – CIMENTO RESINOSO
Apresentação comercial;

- Pasta base X Pasta catalisadora

• Reação de Presa:
Quimicamente ativados (polimerizáveis), Fotopolimerizáveis
e Dual - POLIMERIZAÇÃO
• Manipulação:
• Material utilizado: bloco de papel, espátulas no 1 ou 24;
• Misturar as pastas em quantidades iguais até obter
coloração homogênea.
F – CIMENTO RESINOSO
F – CIMENTO RESINOSO
Vantagens de Uso :
- Adesividade ao dente, às ligas metálicas, às resinas
compostas e as porcelanas utilizadas em restaurações
indiretas;
- Variedade de cores.

Desvantagens de Uso:
- Custo;
- Dificuldades na técnica;
- Dificuldades na remoção de excessos no ato de
cimentação.
MATERIAIS DENTÁRIOS
• 1 - Cimentos Odontológicos
• 2 - Materiais Restauradores
• 3 - Materiais Para Moldagem
• 4 - Gessos Odontológicos
• 5 - Outros Materiais Dentários
2 – MATERIAIS RESTAURADORES
A – Resinas Compostas Fotopolimerizáveis
B – Amálgama de Prata
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.

Definição:
Material restaurador direto estético utilizado em dentes
anteriores e posteriores.

Finalidade:
Substituir a estrutura dental perdida e modificar a cor e
o contorno dos dentes, melhorando a estética facial.
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Indicações:

• Restaurações em dentes anteriores e posteriores


• Núcleo de preenchimento
• Colagem de piercing dental
• Colagem de fragmento dental
• Alteração de forma, cor e tamanho dos dentes
• Colagem de braquetes ortodônticos
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Apresentação Comercial:
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
São subdivididas em Cores, Dentina e Esmalte.
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
São subdivididas em Cores, Dentina e Esmalte.
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Vantagens:

• Estética;
• Conservação da estrutura dental sadia;
• Menor taxa de microinfiltração;
• Mau condutor térmico (bom isolante térmico);
• Boa resistência ao desgaste.
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Desvantagens:

• Técnica sensível;
• Alto custo;
• Difícil visualização das margens;
• Difícil colocação na cavidade.
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Núcleo de Preenchimento
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Colagem de Piercing Dental
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Colagem de Fragmento Dental
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Alteração de Forma, Cor e Tamanho dos Dentes
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Colagem de Braquetes Ortodônticos
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Técnica Restauradora

A resina composta se adere às estruturas dentárias


através da técnica do condicionamento ácido ou ataque
ácido no esmalte e na dentina;

- Aplicação do ácido fosfórico a 37% por 15 segundos;


- Lavar pelo dobro do tempo;
- Secar a cavidade;
- Aplicar o adesivo e fotopolimerizá-lo de 20 a 40
segundos.
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Técnica Restauradora

Inserção da resina composta em pequenos incrementos


e fotopolimerização de 40 a 60 segundos;

- Remoção de excessos, acabamento e polimento;


- Proteção superficial.
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Materiais Utilizados:

Condicionador Ácido Dental


2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Materiais Utilizados:
Sistema Adesivo
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Materiais Utilizados:
fotopolimerizadores
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Materiais Utilizados:
Espátulas especiais
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Sistemas de Acabamento e Polimento

Tira de Carbono para articulação;


Lâmina de bisturi nº 12 ou 15;
Brocas carbide multilaminadas;
Pontas diamantadas de granulação fina e ultrafina;
Tiras de lixa;
Discos de lixa;
Pontas siliconadas;
Discos de feltro;
Escovas impregnadas;
Protetor superficial.
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Tira de Carbono
Verificação dos contatos oclusais
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.

Lâmina de Bisturi
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.

Pontas Diamantadas
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Tiras de Lixa
Remoção de excessos proximais

Classificação
Metálicas / Poliéster
3, 4, 5, 6 e 7 mm
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Discos de Lixa:

Remoção de excessos;
Diferentes granulações;
Mandril plástico ou metálico.
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Pontas de Acabamento e Polimento
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Discos de Feltro
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Pastas de Polimento
2 – RESINAS COMPOSTAS FOTO.
Enfim, tudo que precisamos é isso:
B – AMÁLGAMA DE PRATA
Definição:

O amálgama é uma liga de mercúrio apresentando um


ou mais metais.

Composição:
Ag (Prata): resistência, grande afinidade pelo Hg.
Sn (estanho): corrosão, ajuda na mistura, aumenta
escoamento.
Zn (zinco): contribui para a fabricação da liga, expansão
tardia.
Cu (cobre): aumenta a resistência à compressão. Hg
(mercúrio): permite a inserção da liga.
B – AMÁLGAMA DE PRATA
Indicações:

Molares e pré-molares, desde que não afete a estética;


Núcleo de preenchimento.
B – AMÁLGAMA DE PRATA

Vantagens:

- Alta resistência aos esforços mastigatórios;


- Ampla experiência clínica;
- Técnica simples
- Baixo custo;
- Auto-selamento;
- Durabilidade.
B – AMÁLGAMA DE PRATA
Desvantagens:

- Estética
- Preparo menos conservador
- Sofre corrosão
B – AMÁLGAMA DE PRATA
Manipulação:
B – AMÁLGAMA DE PRATA
Técnica Restauradora
- O material restaurador é colocado em pequenas porções;

- Para a correta adaptação do material na cavidade, usam-


se condensadores de diâmetros variados;

- Após o preenchimento completo da cavidade, utilizam-se


instrumentos para a realização da escultura da
restauração.
Todo o resíduo de material deve ser descartado em
um pote com tampa hermética para evitar a evaporação do
gás mercúrio que se forma com a reação química.
B – AMÁLGAMA DE PRATA
Instrumentais Utilizados
B – AMÁLGAMA DE PRATA
Acabamento e Polimento

- Polimento no mínimo, 24 horas após a realização da


restauração;
- Para este procedimento podem-se utilizar brocas
multilaminadas, borrachas de diferentes
abrasividades, associadas ou não ao uso de pastas de
polimento.
B – AMÁLGAMA DE PRATA
Acabamento e Polimento
ISOLAMENTO DO CAMPO
OPERATÓRIO

Campo Operatório

Seco - Limpo -Visível


ISOLAMENTO DO CAMPO
OPERATÓRIO

Tipos:
Relativo
Absoluto
ISOLAMENTO DO CAMPO
OPERATÓRIO
Isolamento Relativo

- Tamponamento temporário das glândulas


excretoras de saliva.

Materiais utilizados: Isolamento Do Campo


Operatório

- Sugador de saliva
- Rolete de algodão
ISOLAMENTO DO CAMPO
OPERATÓRIO
Isolamento Relativo
Indicação:
Procedimentos de pequena duração
ISOLAMENTO DO CAMPO
OPERATÓRIO
Isolamento Relativo
Indicação:
Procedimentos de pequena duração
ISOLAMENTO DO CAMPO
OPERATÓRIO
Isolamento ABSOLUTO
Indicação:
Todos os tipos de procedimentos restauradores.
ISOLAMENTO DO CAMPO
OPERATÓRIO
Isolamento ABSOLUTO

Vantagens:

- Condições adequadas de inserção dos materiais


restauradores;
- Proteção do paciente;
- Visibilidade;
- Impede interrupção pelo paciente;
ISOLAMENTO DO CAMPO
OPERATÓRIO
Isolamento ABSOLUTO

Condições Desfavoráveis ao Emprego da Técnica:


- Pacientes com dificuldades respiratórias;
- Pacientes alérgicos ao látex (tela protetora);
- Dentes que não permitem estabilidade do grampo (não
totalmente erupcionados, mal posicionados.).
ISOLAMENTO DO CAMPO
OPERATÓRIO
Isolamento ABSOLUTO
Instrumentais e Materiais:
1. Dique de borracha
2. Pinça perfuradora
3. Pinça porta-grampo
4. Porta dique de borracha
5. Retentores
6. Espátula nº. 1
7. Fio dental
8. Godiva de baixa fusão
9. Caneta
10. Tesoura
11. lubrificantes
UMA BOA NOITE A TODOS.

FIM
ESTUDO DIRIGIDO:
MATERIAIS DENTÁRIOS
• 1 - Cimentos Odontológicos
• 2 - Materiais Restauradores
• 3 - Materiais Para Moldagem
• 4 - Gessos Odontológicos
• 5 - Outros Materiais Dentários
3 – MATERIAIS PARA MOLDAGEM.

A - Hidrocolóides Irreversíveis
(Alginato)

B - Siliconas/Poliéteres/Mercaptanas

C - Pasta Zinquenólica
A – HIDROCOLÓIDES IRREVERSÍVEIS
(ALGINATO)

- Moldagem de pacientes dentados e edentados;


- Moldagem para obtenção de modelos de estudo;
- Modelos antagonistas;
- Modelos para confecção de moldeira para
clareamento;
- Modelos para confecção de próteses totais, entre
outros.
A – HIDROCOLÓIDES IRREVERSÍVEIS
(ALGINATO)

- Moldagem de pacientes dentados e edentados;


- Moldagem para obtenção de modelos de estudo;
- Modelos antagonistas;
- Modelos para confecção de moldeira para
clareamento;
- Modelos para confecção de próteses totais, entre
outros.
A – HIDROCOLÓIDES IRREVERSÍVEIS
(ALGINATO)

Apresentação Comercial:

Pó branco ou pigmentado e aromatizado, solúvel em


água, acondicionado em envelopes ou latas, estas
contendo um medidor de pó.

Reação de Presa:
Geleificação.
A – HIDROCOLÓIDES IRREVERSÍVEIS
(ALGINATO)
Manipulação:
- Material utilizado: cuba de borracha, espátula para gesso,
copo medidor de água e pó;
- Proporção de pó e água iguais;
- Coloca-se água e pó e manipula-se com movimentos
vigorosos para uní-los;
- A massa é comprimida em direção às paredes da cuba, até
uma mistura homogênea, lisa e brilhante com consistência
cremosa;
- Coloca-se a massa na moldeira de estoque e esta é levada
até o local desejado para ser moldada.
A – HIDROCOLÓIDES IRREVERSÍVEIS
(ALGINATO)
Marcas Comerciais:
Avagel, Jeltrat, Ezact, etc.
A – HIDROCOLÓIDES IRREVERSÍVEIS
(ALGINATO)

Vantagens:

- Facilidade de manipulação;
- Confortável para o paciente (sabor agradável);
- Custo relativamente baixo.
B – ELASTÔMERO - SILICONES

Silicone de Adição:
- Moldagem em prótese total, prótese total
removível, prótese fixa e prótese unitária.

Apresentação Comercial:
- Potes plásticos e bisnagas.

Reação de Presa:
- Polimerização por adição.
B – ELASTÔMERO - SILICONES
Silicone de Adição:
Manipulação:
- Técnica mais utilizada: dupla moldagem;
- Moldagem pesada – manualmente, com pasta
base e catalisador;

Moldagem leve – pastas em placa de vidro com


espátulas metálicas;

Sistema auto-misturas - através da utilização de


pistola com uma ponta misturadora.
B – ELASTÔMERO - SILICONES
B – ELASTÔMERO - SILICONES
Silicone de Condensação:
Indicação:
- Moldagem em prótese fixa, sendo um ou mais
elementos.

Apresentação Comercial:
- Moldagem pesada – pote plástico;
- Moldagem leve – bisnagas.

Reação de Presa:
- Polimerização por condensação.
B – ELASTÔMERO - SILICONES
Silicone de Condensação:
Manipulação:

- A mesma técnica utilizada na de silicone de


adição.

Deve-se usar as mãos ou luvas de vinil, pois as


luvas de látex alteram a reação química do material.
Vazar o gesso o mais rápido possível (20 min.), pois
este material sofre contração contínua por liberação
de álcool.
B – ELASTÔMERO - SILICONES
Silicone de Condensação:

Marcas Comerciais:
Speedex, clonage, Perfil etc.
B – ELASTÔMERO - POLIÉTERES

Indicação:
- Moldagem em prótese fixa, unitária ou mais
elementos.

Apresentação Comercial:
- Duas bisnagas (base e catalisador).

Reação de Presa:
- Polimerização catiônica.
B – ELASTÔMERO - POLIÉTERES
Manipulação:
- Comprimentos iguais de pastas;
- Espatulação vigorosa e rápida (45 segundos);
- Tempo de endurecimento na boca: 3 min;
- Pincela-se um adesivo específico na moldeira para
reter o material, pois este não apresenta pasta
pesada.

Excelente estabilidade dimensional, podendo ser


vazado em até 7 dias.
B – ELASTÔMERO - POLIÉTERES

Marcas Comerciais:
- Impregum Soft
C – PASTA ZINQUENÓLICA

Indicação:

- Moldagem em bocas totalmente edentadas.

Apresentação Comercial:

- Duas bisnagas (base e catalisador).


C – PASTA ZINQUENÓLICA
Manipulação:

- Comprimentos iguais de pastas;


- Espatulação até obter uma massa lisa de cor rosa;
- Tempo de endurecimento: 2 a 3 minutos;
- Utilizam-se moldeiras individuais confeccionadas
em resina acrílica autopolimerizável, através de
modelo de gesso da boca do paciente.
C – PASTA ZINQUENÓLICA
Marcas Comerciais:
- Pasta Lysandra
DESINFECÇÃO

Protocolo clínico:
- Lavagem em água corrente;
- Borrifar glutaraldeído a 2% ou hipoclorito de
sódio a 5,25% por dez segundos;
- Lavagem em água corrente;
- Seca-se com jato de ar da seringa;
- Vazamento de gesso.
FIO RETRATOR

“ É a exposição da linha do término do


preparo a nível gengival, suprasulcular ou
intrasulcular com a utilização de fios que são
inseridos no interior do sulco gengival.”
FIO RETRATOR
FIO RETRATOR
Marcas Comerciais:
AFASTAMENTO GENGIVAL
Marcas Comerciais:
Hemostático
AFASTAMENTO GENGIVAL
Inserção do Fio Retrator
MATERIAIS DENTÁRIOS
• 1 - Cimentos Odontológicos
• 2 - Materiais Restauradores
• 3 - Materiais Para Moldagem
• 4 - Gessos Odontológicos
• 5 - Outros Materiais Dentários
4 – GESSOS ODONTOLÓGICOS
Indicação:
- Modelo de estudo (análise, diagnóstico,
planejamento e enceramento);
4 – GESSOS ODONTOLÓGICOS
Indicação:
Modelo de trabalho – modelo final, onde
será confeccionada a prótese.
4 – GESSOS ODONTOLÓGICOS
Apresentação comercial:
- Pó branco ou colorido, solúvel em água.

Classificação:

- Tipo I ou gesso comum;


- Tipo II ou Paris;
- Tipo III ou pedra;
- Tipo IV ou pedra modificado;
- Tipo V ou pedra modificado extra duro.
4 – GESSOS ODONTOLÓGICOS
Material utilizado para manipulação:
- Cuba de borracha;
- Espátula para gesso;
- Frasco medidor de água (proveta);
- Balança para gesso;
4 – GESSOS ODONTOLÓGICOS
Espatulação Manual:

- Colocar a água na cuba e depois o pó;


- Misturar, pressionando a massa contra as paredes da
cuba, para evitar a incorporação de ar;
- É recomendado o uso de vibrador para evitar a
formação de bolhas de ar;
- Colocar o gesso lentamente, deixando escoar para o
fundo do molde.
4 – GESSOS ODONTOLÓGICOS
Espatulação Mecânica:

- Após a mistura manual, espatular por 20 segundos


num misturador com velocidade baixa;
- O uso do vácuo, durante a mistura, reduz o
encapsulamento do ar;
- Também é indicado o uso do vibrador para eliminar
bolhas de ar.
4 – GESSOS ODONTOLÓGICOS

Marcas Comerciais:
Herodent (pedra), Durone IV (pedra
modificado)
4 – GESSOS ODONTOLÓGICOS
Vantagens:

- Baixo custo;
- Fácil manipulação;
- Estabilidade dimensional controlável;
- Adequados níveis de dureza e de resistência à
abrasão;
- Apresentam cores que facilitam a visualização do
término do preparo cavitário (gessos especiais).
CUIDADOS COM OS MATERIAIS
-Estoque: organizado, fácil visualização e
conferência periódica.

-Armazenamento: longe de fontes de


calor, em lugares frescos e sem exposição
à luz direta.

-Refrigeração: películas radiográficas,


resinas compostas e cimentos resinosos.
CUIDADOS COM OS MATERIAIS
-Manter os vidros sempre bem fechados.

-Manter bicos de frascos e bisnagas


sempre limpos.

-Ler sempre as bulas.

-Respeitar a manipulação e proporção de


cada material.
CUIDADOS COM OS MATERIAIS
Não utilizar a mesma placa vidro ou conta-
gotas para manipular materiais diferentes.

-Não deixar manchar a roupa do paciente


com: material de moldagem, revelador e
soda clorada.

-Não esquecer de proteger a pele, os


cabelos e os olhos do paciente.
UMA BOA NOITE A TODOS.

FIM

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