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UNINOVE

Faculdade de Odontologia
Campus Vergueiro - São Paulo

Instrumentais em
periodontia
Marcella Goetz Moro

Graduação em Odontologia – UEPG


Mestre em Clínica Integrada – UEPG
Aperfeiçoamento em Implantodontia – ABO/PR
Doutoranda em Periodontia – FOUSP
Especialização em Periodontia – Fundecto/ USP
Classificação dos instrumentais
•Sondas periodontais: WHO, Carolina do Norte e
Nabers

•Exploradores
•Instrumentos para raspagem e alisamento: foice,
curetas universais e específicas

•Instrumentos para polimento


Identificação do instrumental

Nome do Instrumento segundo sua classificação


Exemplo: Cureta, Foice, Sonda

Nome do Projetista
Exemplo: Gracey, Goldman Fox, Carolina do Norte

Identificação da Ponta Ativa


Exemplo: 11/12, n:1, 15 mm
Classificação dos instrumentais

• SONDAS PERIODONTAIS:
- Localizar, mensurar e indicar bolsas

• EXPLORADORES:
- Localizar depósitos de cálculo e cárie
Sondas periodontais
• Instrumento tronco-cônico calibrado em milímetros

• Finas, ponta arredondada e com haste angulada


Sondas periodontais
Indicações:
- Localizar e medir profundidade das bolsas

- Determina tendência ao sangramento

- Localização de depósitos de cálculo


e irregularidades na superfície dental

Moro, MG
Sondas periodontais
Carolina do Norte

9-10
4-5 mm mm 14-15 mm

1 mm
Sondas periodontais
WHO (World Health Organization)

3,5 – 5,5 mm
Sondas periodontais
Nabers

3-6-9-12 mm
Exploradores

- Delgado e flexível

- Formas e ângulos diferentes


Exploradores

Indicações:

- Localizar depósitos subgengivais e lesões de cárie

- Verificar qualidade da superfície radicular após alisamento

- Verificar integridade e sobrecontornos das margens de


restaurações
Instrumentos para raspagem e alisamento

Remover placa, cálculo e cemento contaminado, e


debridamento do revestimento de tecido mole da bolsa

• FOICES
• CURETAS
• ENXADAS, CINZÉIS E LIMAS
• INTRUMENTOS SÔNICOS E ULTRA-SÔNICOS
• INSTRUMENTOS DE PROFILAXIA E POLIMENTO
Instrumentos para raspagem e alisamento

Raspagem Supragengival
Remoção do cálculo visível, coronário à margem gengival

Raspagem Subgengival
Remoção do cálculo não visível, apical à margem gengival
Foice
Goldman Fox nº 1
Área de atuação: dentes anteriores, principalmente regiões
interproximais

Secção transversal triangular


Remover grandes
depósitos de cálculos
supragengivais e próximos
às áreas de contato.
Cureta

Instrumento de escolha para remover cálculos


subgengivais e alisamento do cemento
radicular

• Leve e delicado, não possui ponta ou dorso afilado


Curetas Universais – Mc Call

• Todas as áreas e superfícies dentais


Haste terminal
• Angulação da lâmina de 90° com
haste terminal
Bordas cortantes

• Dois bordos cortantes


Ponta
Lâmina

• Curvada em um único plano


Curetas Específicas – Gracey

• Precisas e versáteis

• Adaptação subgengival

• Melhor sensibilidade tátil


Haste terminal
• Um bordo cortante

• Curvada em dois planos Borde cortante

Lâmina
Ponta
Curetas Específicas – Gracey

Cureta Gracey
Área de uso especifico
Número
1-2 Dentes anteriores
3-4 Dentes anteriores
5-6 Dentes anteriores e pré-molares
7-8 Dentes posteriores – superfícies vestibulares e linguais
9-10 Dentes posteriores – superfícies vestibulares e linguais
11-12 Dentes posteriores – superfícies mesiais
13-14 Dentes posteriores – superfícies distais
Síntese
CURETA UNIVERSAL ESPECÍFICA
Desenhadas para
Desenhada para todas as
Áreas de utilização determinadas faces e
faces e áreas
áreas específicas
A face coronária A face coronária
determina um ângulo de determina um ângulo de
Angulação da lâmina
90° em relação a parte 60° a 70° em relação a
inferior da haste parte inferior da haste
Emprego dos ângulos de Ambos os ângulos de Somente um ângulo de
corte corte são utilizados corte é utilizado
Apresenta curvatura em
Apresenta curvatura em
um único plano. As
Curvatura dos ângulos de dois planos. A lâmina
lâminas apresentam
corte apresenta curvatura para
curvatura para cima e não
cima e para o lado
para o lado
Princípios de afiação
Desgaste do Instrumental
• Sensibilidade tátil reduzida
Ângulo de corte arredondado
• Brunimento

• Maior pressão lateral

• Dilaceração tecidual
Moro, MG

• Fadiga operador
Princípios de afiação

OBJETIVOS:

- Manter ou restaurar ângulo de corte

- Preservar anatomia do instrumento

- Manter máxima eficiência do instrumento


Princípios de afiação
Ângulo formado entre face coronária e face lateral: 70° a 80°
Ângulo formado entre face coronária e superfície da pedra: 100° a 110°
• Empunhadura palmar

• Estabilizar pedra ou
100° – 110° instrumento
70° – 80°
• Movimento de tração ou
impulsão

• Bom suporte

• Pressão suave e firme

Moro, MG
• Verificar afiação
Princípios de afiação
• Gracey
- Ângulos de corte curvos
Girar lentamente a pedra à medida que faz os
movimentos de impulsão ou tração.

Moro, MG
Princípios de afiação
Avaliação visual e tátil

• Instrumento sem ângulo de corte posicionado sob luz:


superfície arredondada reflete luz

• Ângulo de corte: linha branca em toda extremidade ativa

• Posicionar ângulo de corte contra cilindro plástico


autoclavado – instrumental se prende na superfície: afiado

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