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Instrumentos em Prótese Fixa

• Torque = força que a ferramenta é capaz de • Cabo: Empunhadura, estabilidade;


realizar. • Colo: angulação para chegar ao local
• Velocidade = número de voltas que a pretendido;
ferramenta faz - ela pode fazer 300, 600. • Lâmina: porção mais larga é a face; porção final
• A turbina pode girar muito rápido, pode dar é a borda ou gume;
uma volta completa em torno do seu eixo, mas
não necessariamente ela vai ter torque (força)
- se ela pegar uma estrutura mais resistente ela
pode não ter tanta força.
• Quando quero força = vou usar a baixa rotação
(micromotor, contra ângulo e peça reta).
• Quando eu quero velocidade = eu uso turbina.
• Momentos em que queremos mais força para
estruturas mais resistentes, a PPR trabalha
com materiais extremamente duras tanto para
o corte quanto para o polimento;
• Interessante ter uma ferramenta que não é tão
veloz, mas tem mais força!

Instrumentos manuais:
• Sistema métrico decimal é dividida em 100
partes -Ângulo reto mede 25°;
• Sistema de medidas imperial é dividido em
360 partes -Ângulo reto mede 90°

Destinados a regularização das paredes, corte. Menor


poder de corte, acabamento das superfícies. (Ex:
Cortantes de Black 28 e 29).

Fórmula do instrumento:
Pode ter de 3 a 4 números que correspondem as • Machado: (A face da lâmina está no mesmo
seguintes características seguindo o exemplo da longo eixo do cabo do Machado);
imagem acima:

• 1° (10): corresponde a largura da lâmina em


décimos de milímetros;
• 2° (4): corresponde ao comprimento da lâmina
em milímetro (4mm de lâmina esse
instrumento);
• 3° (14): o ângulo formado ao longo do eixo do
instrumento e o longo eixo da lâmina em graus
centesimais (14°);
• 4°: aparece quando o longo eixo do cabo e o
longo eixo da borda da lâmina não estão em • Recortador de margem gengival (lembra o
um ângulo reto! Na imagem abaixo está machado, mas é curvo, borda não é reta,
melhor de visualizar porque a lâmina ficou movimento em pêndulo);
mais bem posicionada na contagem dos graus.

A (Machado) B (Recortador de Margem)

Pega do instrumental:
• Cinzel: empurrar (ângulo menor que 12°
decimais, maior que isso vira enxada; • Caneta modificada inferiores direito e
esquerdo;

• Caneta modificada invertidas superiores lado


esquerdo;
• Enxada: puxar (de 12,5° a 25°, A lâmina quase
que perpendicular - ângulo reto no sistema
reto decimais que seria 25°);

• Digito-palmar: Superiores direitos e em


algumas situações anteriores superiores;
Granada (é uma mistura de elementos).

Diamante: Super abrasivo composto de carbono.


Revestimento de ligas metálicas ou em pasta usadas
para porcelanas ou esmalte. São utilizados em
inúmeros materiais.

• Corte: tem lâmina;


• Polimento deve ser feito no sentido anti-
horário;
• Olhando por cima = sentido horário.
Instrumentos rotatórios: • As ferramentas geralmente usam um spray de
água destilada e ar comprimido. Serve para
refrigeração (resfriar a superfície que estamos
trabalhando) e para limpeza (o campo fica limpo
e tem visibilidade) - limpam as partículas de
diamante, lava as regiões entre partículas e
melhora o corte ao lavar resíduos da broca,
melhora eficiência de corte e abrasão dos
instrumentos!
• Alta rotação não muda a direção de rotação,
• Desgaste (abrasão): partículas abrasivas mais logo vai girar no sentido horário e vamos
rígidas que substrato. São materiais que a partir trabalhar em direção anti-horário para que o
de contato com uma superfície ele promove a instrumento seja efetivo e tenhamos controle do
remoção de partículas do substrato; processo.
• Abrasivo mais utilizado na Odontologia é o • Polimento de cerâmicas borrachas com
Diamante; partículas aderidas, temos de diferentes formas
• Dureza maior que a substância a ser desgastada; de pontas para conseguir acessar determinada
• Alta resistência ao impacto; região;
• Alta resistência ao atrito.

Rouge: Composição óxido de ferro. É utilizado para


polimento de ligas metálicas nobres, como, o ouro e a
prata.

Tripoli: Composição rocha de sílica sedimentar. É


utilizado no polimento de ligas metálicas ou materiais
plásticos.

Pomes: É incorporado a borrachas e tem sua forma em


pó. É utilizado para polimento de esmalte dentário,
ouro, amálgama e resina acrílica.

Areia: É utilizada para remoção de revestimento de


ligas metálicas, desgaste de ligas metálicas ou resina
acrílica.

Esmeril: É utilizado no acabamento de ligas metálicas. • Pontas diamantadas são identificadas por
cores de acordo com a abrasividade dos
Corindo (óxido de alumínio): É utilizado para ligas diamantes;
metálicas.

Óxido de zinco:

Carbureto de silício: usado em ligas metálicas,


cerâmicas e acrílico
Maxicut e Minicut (Caras).

Atenção!!! Não se utiliza ponta diamantada em resina


acrílica porque derrete o material e estraga o
instrumento, resina se prende entre os diamantes!

• Ao trabalhar com fresa tem que lembrar que o


micro tem que estar em sentido horário para
cortar, caso contrário ela vai dar cacetada na
superfície amassando-a;

• 30 micras a 180 micras esse exemplo da KG;


• Cinza é utilizada para odontoplastia: 90-125
micras;
• Desadreina (apontador): tomar cuidado
porque é agressiva.

• 1:
• 2:
Instrumentos de corte:
• 3: dorso/costado
• 4: Face de corte
• Corte: lâminas;
• Aço carbono: mais macio, enferruja;
• Carboneto de tungstênio: mais duras, não
enferruja;

• Broca: corta na extremidade; • Cone invertido, usado para criar cavidades


• Fresa: corta na lateral; retentivas:
• Tem as que unem extremidade e lateral.
• Tronco cônicas: tratamento de resina:
Materiais Restauradores
Diretos: são aqueles que podem ser manipulados
dentro da cavidade bucal:

• Resinas restauradoras;
• Cimentos Odontológicos;
• Ouro para restaurações diretas;
• Amalgamas.
• Fresas e brocas: cortam mais rápido:
Indiretos: eu não consigo dar a forma necessária
dentro da cavidade, logo, devem ser manipulados fora
da boca e trazidos em boca, deve-se preparar, copiar e
em cima da réplica (modelo) fazer a restauração...

• Ligas metálicas;
• Cerâmicas odontológicas;
• Cerômeros*
Material híbrido (resina composta micro
híbrida com mais partículas de carga mineral
(66%), polimerização feita em laboratório)
*Não se utiliza materiais puros, só ligas metálicas;
Processo de cocção da cerâmica, queima! Processo de
cozimento da cerâmica.
Tipos de técnicas: usinadas, condensada e injetada;
Os cimentos mais utilizados hoje são os a base de
ionômero de vidro (em pó ou em cápsula).
Prótese Fixa - Definição: Selamento marginal progressivo = amalgama possui
essa característica.
“Trata das restaurações unitárias ou pontes Fixas
destinadas a substituir anatômica, estética e Tempos operatórios nas Odontoplastias:
funcionalmente, a estrutura ou os dentes ausentes
• Abertura e contorno;
com proteção das partes remanescentes
• Remoção da dentina cariada;
relacionadas”.
• Proteção do remanescente dentário e
material restaurador;
• Proteger o a estrutura que restou!
• Obtenção da forma de retenção e Resistência;
• Mínima intervenção em prótese Fixa é
• Tratamento das paredes de esmalte;
desgastar o necessário para o material que
• Limpeza da cavidade.
será colocado. Desgastar menos que o
necessário prejudica a resistência aos esforços.

Fatores determinantes das


restaurações:

• Destruições causadas por cárie;


• Correção de problemas oclusais; • Não pode restaurar sem mudar a conformação
• Necessidade de uso de determinado dente geométrica!
como base para restaurações protéticas mais • Criar formas!
amplas;
• Quando a estrutura dentária remanescente
• Posições anômalas da coroa clínica onde, se tiver condição de proteger o material uso a
faça necessária a reabilitação oclusal do dente; plástica;
• Destruições causadas pela erosão, abrasão, • Quando a estrutura deve ser protegida usamos
fratura, defeitos amelodentários... os materiais não plásticas;
Essa proteção e não proteção depende Em muitas situações as nossas restaurações fazem
cobertura das cúspides porque a estrutura dentária
de quais elementos?
perdida foi de grande magnitude. Se fizesse
• Retenção indiretamente; restauração só no centro (reto) provável que o dente
• Extensão no sentido vestíbulo lingual; pudesse se abrir – fraturar.
• Profundidade;
• Condições da estrutura dentária antagônica.
Cavidade que possui até 1/4 da cavidade cuspídea
(diâmetro) é indicado um material Plástico (direto):

Diferente das restaurações plásticas em que se usa


adesivos, é necessário dar condição a estrutura
dentária para auxiliar na retenção e resistência das
restaurações através da inclinação das paredes! Uma
Cavidades que possuem até 1/3 da cavidade cuspídea vez que as propriedades adesivas dos cimentos não são
(diâmetro) é indicado material restaurador Não suficientes para suportar os esforços mastigatórios.
Plástico (indireto):
Restaurações amplas = periféricas totais:

Obs: Tem restaurações de 1/4 e 1/3 em amálgama!!! Nas odontoplastias sugere-se a remoção dos prismas
de esmalte;
A tomada de decisão entre materiais restauradores
deve levar em consideração o custo, necessidade de • Não é só colocar material restaurador;
laboratório e afins, sem deixar o paciente a deriva. • Tirar os prismas de esmalte fragilizados;
Materiais plásticos em restaurações muito amplas • Limpar e descontaminar toda cavidade:
possui maior risco de falhas, mas podem ser a opção
do momento, exemplo HUB, serviço público!!!
• Munhão é o preparo do remanescente dental,
após tratamento endodôntico;
Sucesso de um material não significa estar no local!
Significa:
• Manter a cavidade fechada;
• Protegida;
• Possuir função.
Cobertura das cúspides para proteger a estrutura Classificação das Restaurações
dental remanescente, retenção para a restauração Prostodônticas:
(abraçou as cúspides)

Prótese Fixa:
• Restaurações Unitárias;
• Restaurações Múltiplas (Pontes Fixas);
Próteses Unitárias:
• Substituem as estruturas dentárias perdidas; Restaurações Intracoronárias podem ser utilizadas na
• São os diversos tipos de coroas, restaurações dentística (tradicionais).
fundidas etc. Para o amálgama, que não possui propriedades
adesivas, cavidade retentiva;

• Inlay: sem cúspides;


• Onlay: com caixa; Na prótese a cavidade deve possuir características
• Overlay: não precisa ter caixa mesio-ocluso- expulsivas para que a peça encaixe!
distal;
• Cada parede tem 2 a 3 graus de inclinação, na
Restaurações Unitárias – Classificadas qual a ordem de encontro dessas paredes/
em: grau de expulsividade será de 4 graus a 6 graus;
• A maioria das brocas da lista são tronco cônicas
Intracoronárias: se elas forem usadas paralelas ao longo eixo do
Sem proteção de cúspide (somente material dente irão formar as paredes com inclinação de
indireto); 2 a 3 graus;
Com proteção de cúspide (material indireto • Na Prótese Fixa os preparos têm
mais a proteção); características expulsivas, porque a prótese vai
1. Restauração (O) também chamada de INLAY; pronta para a cavidade.
2. Restauração (MO) é chamada também INLAY • E essas inclinações das paredes vão determinar
(sem proteção de cúspide); a retenção;
3. Restauração (MOD) é chamada também INLAY • Inclinação de 2 a 3°.
(sem proteção de cúspide);
4. Restauração que já envolveu mais de 1/3 da
distância intercúspidea e desse modo a
restauração passa a ser uma ONLAY (com
proteção de cúspide).
Para ONLAY melhor utilizar cerômeros ou cerâmica
pura devido o aspecto adesivo!

Ligas Metálicas em Laranja

Se eu não faço proteção de cúspide ela não iria


aguentar as forças, então faço uma onlay com proteção
Cerômeros em Verde Água de cúspide e ele vai aguentar melhor as forças
mastigatórias.

Onlay = caixa proximal com proteção de cúspides


• CMC (Coroa metalocerâmica), fina
estrutura metálica revestida por cerâmica;
geralmente possuem espessura de 1.5
mm, ou seja, desgasta boa parte de
estrutura dentárias, estética superior e
resistência também;
Extracoronárias:
• CLM (Coroa livre de metal), a
Parciais: infraestrutura metálica é substituída por
zircônia ou alumina aqui é possível obter
• 3/4 dentes anteriores preservando a estratificações, desse modo é obtido
vestibular, porém existe a possibilidade das 3/5 resultados estéticos melhores;
invertidas;
• 4/5 posteriores M-V-D-O e preserva a
vestibular, porém existe a possibilidade das 4/5
invertidas,
• 7/8 casos muito específicos, pouco usado,
indicado para dentes primeiros molares sup.
Cúspide mesio-vestibular ficava de fora (pois
pode aparecer no corredor bucal);
• Laminados/facetas: *Fragmentos cerâmicos; Preparo feito para receber estrutura metálica:
faz só a parte vestibular.

Do ponto de vista biológico há um custo.


Restauração 3/4:
Preparo dente anterior:

Na face vestibular necessito de mais espaço para


mimetizar, maior desgaste;
Restauração 4/5:
Preparo para dente posterior:

Totais: Intrarradiculares:
• CMT (Coroa metálica total), pega toda a • NSP (núcleo simples): são núcleos destinados
estrutura dental, é mais resistente, a dentes unirradiculares que possuem
conservadora e possui menor custo; tratamento endodôntico bem executado; o
• CMP (Coroa metaloplásticas), como se núcleo deve possuir 2/3 da raiz;
fosse uma cora total, mas com uma janela • NCP (núcleo composto): geralmente usadas
para material restaurador se desgasta com em dentes que possuem 2 canais que são
facilidade e o metal não; paralelos;
• NDV (núcleo dividido): 2 ou mais canais que
NÃO são paralelos, geralmente em molares
(canais divergentes);
• NPR (núcleo de preenchimento): único que
pode ser feito pela técnica direta.

Elementos de suporte secundário: são os dentes ou


raízes que ocupam posições intermediárias entre os
elementos de suporte principal; hoje é pouco utilizada;

• No NSP- é feito com a técnica indireta,


fundindo o material fora da boca e depois
cimentando;
• NPR- é feito com a técnica direta, copiando
o dente em boca, ele geralmente é Retentores: são elementos responsáveis pela retenção
da ponte aos elementos de suporte, ou seja, são
fabricando usando pino de fibra de vidro
restaurações (sempre onlay) não pode ser feita inlay;
(pré-fabricada e individualizada) e junto do
pino usamos um material plástico para
fazer uma composição. Pode ser em todos
os dentes: uni, bi e multirradicular
• Hoje não é feito mais pivô que era uma
única estrutura; atualmente é
recomendado as peças estratificadas
(núcleo e aí em cima dele faz a coroa);
Restaurações Múltiplas (Pontes fixas):
Pônticos: substitui anatômica, estética e
São as próteses onde as transmissões das forças funcionalmente o dente perdido. Apresenta uma ligeira
mastigatórias são direcionadas aos dentes suportes. modificação em relação ao rebordo alveolar;
Utilizadas para a substituição da anatomia e
funcionalidade dos dentes ausentes.
• Ponte fixa:
Exemplo de uma só de cerâmica (mais transparente):

Conectores: correspondem às uniões soldadas, ou seja,


as partes que unem o pôntico aos retentores.
Idealmente deveriam ser monoblocos, pois as regiões
onde soldam são regiões de maior fragilidade;

Exemplo de Cerâmica com base metálica:

Espaço protético: é o espaço ou vão resultante da


perda do dente;

Elementos de suporte principal: suportam a ponte e


estão nas extremidades (dente);
Retenção friccional é o contato entre a parede do
dente (externa) e a parte interna da coroa (interna),
Superfície de contato;

Princípios Biomecânicos Aplicados às


Restaurações Prostodônticas:0
Critérios de sucesso para o tratamento com PPF: Quanto mais paralelas forem as paredes axiais do
dente preparado maior será retenção friccional da
• Longevidade da prótese; restauração (Cimentação);
• Saúde pulpar e gengival;
Retenção associada ao paralelismo existente entra as
• Satisfação do Paciente.
paredes preparadas de um único dente ou de mais de
Exame -> Diagnóstico -> Planejamento -> Confecção um, em próteses múltiplas;
da Prótese
Paredes axiais devem ser quase paralelas entre si (6°
Parceria entre: Profissional que executa, técnico que graus);
confecciona e paciente que usa a prótese!

Princípios Gerais dos preparos dentários:


• Mecânicos;
• Biológicos;
• Estéticos.
Aspectos mecânicos:
• Quanto maior a coroa clínica maior a superfície
• Retenção: impedir que a coroa saia no sentido
de contato e retenção.
do longo eixo do dente;
• Coroas curtas – paralelismo e mais adicionais
• Resistência ou estabilidade: forças obliquas e
de retenção.
horizontais;
• Rigidez estrutural: para que o material não se
frature;
• Integridade Marginal: Cuidado com o
Periodonto.

Retenção:
Qualidade que uma prótese apresenta de atuar contra
as forças de deslocamento ao longo de sua via de
inserção.
Dentes multipreparados devem possuir suas paredes
paralelas entre si;

• Capacidade do dente preparado de impedir o


deslocamento da restauração em relação ao
longo eixo do dente, quando submetido à Plano de inserção único:
força de tração.
• Paredes mais paralelas possíveis para que a • Análise da posição e inclinação dos dentes no
prótese não se desloque; arco- modelo de estudo;

Fatores que influenciam a retenção: Delineador é utilizado para verificar a inclinação das
paredes.
• Preservação de saúde pulpar-desgastes; Meios adicionais de retenção:
• Um único plano de inserção na prótese é sinal
• Sulcos;
de que o preparo possui um desgaste uniforme
em todo o seu contorno. • Caixas;
• Visualizar o preparo em modelo: distância de • Canaletas, aumento área de contato e crio
30 cm e com apenas um olho; encaixe tipo macho - fêmea (uma área
convoca e área convexa);
O que deve ser observado nesse preparo?
• Visualização de todo o término cervical da
restauração;
• O paralelismo das paredes axiais e procurar
regiões, nas quais as paredes não estão axiais
ao longo do eixo do dente, sugerindo então
que estão retentivas demais, o que não é
indicado para prótese fixa.
Coroa curta, foi feita canaleta
Inclinação e altura das paredes axiais:
Esses meio adicionais de retenção lançamos mão
• Quanto maior for a coroa clínica de um dente
frente a coroa curtas;
preparado, maior será superfície de contato e
maior a retenção final; • Coroa curta - NÃO posso fazer término supra
• Coroas curtas devem apresentar paredes com gengival - tenho que inserir intrasulcular para
inclinação próxima ao paralelismo e receber ganhar retenção.
meios adicionais de retenção (Sulcos ou
canaletas quando a coroa for curta); O término do preparo deve ir até a axial, ou seja,
evitar a cervical;
Caso o dente tenha proporção altura/largura no limite,
pode se analisar e pedir para o periodontista fazer um
aumento de coroa clínica;
Três maneiras para aumentar retenção?
1. Extensão do término cervical intrasulcular;
2. Adição de sulcos, canaletas e caixas;
3. Cirurgia de aumento de coroa clínica.

Cimentação:
• Será usado para melhorar o imbricamento da
coroa;
• Entrepor as rugosidades da parte interna da
Central possui 3 inclinações:
coroa e da parte externa do dente;
• Só agente cimentante CONVENCIONAL não é
capaz de manter a restauração em posição;
• Interposição da película de cimento nas
irregularidades das paredes do
preparo/existentes.
• Parte interna da coroa e o preparo do dente
não são polidos – possuir ranhuras;
• Podem ser asperizadas com pontas
diamantadas ou óxido de zinco;

Tenho que respeitar a anatomia durante a Cimento de fosfato de zinco (pó e líquido) esse é bem
odotonplastia; barato, é indicado para metalocerâmicas e em zircônia;
esse cimento é solúvel em meio bucal;
Cíngulo é pequeno em extensão e largura, mas é
superimportante para retenção, não deve ser
removido!!!
Cimentação adesiva semidireta
Técnicas:
• Resina aquecida, cimentos convencionais Textura superficial:
(fosfato de zinco);
• Precisa saber tipo de material restaurador para A capacidade de união dos cimentos CONVENCIONAIS
escolher cimento; depende do contato com as micro retenções existentes
• Posso ganhar retenção dependendo do (dente/prótese).
cimento que eu usar;
• Acabamento superficial do preparado: nitidez
• Fosfato de zinco = não tem adesão;
de detalhes e textura superficial regularizada,
• Cimento resinoso = já temos adesão.
não existe necessidade de estar polida!!!
Tipos de força: Acabamento delicado, deixar ranhuras.
• Parte interna da coroa (restauração) não vai
• Compressão; ter polimento - ela vai ter um preparado como
• Tração; jateamento de óxido de zinco, com brocas FF
• Cisalhamento para garantir textura superficial para garantir
imbricamento.

Resistência ou Estabilidade:

Capacidade de impedir o deslocamento da restauração,


quando submetida às forças oblíquas, que podem
provocar sua rotação.

• Quanto mais espessa a parede do cimento


menos resistente e mais se desgasta - a largura
da película de cimento interfere!!!
• As partículas do cimento do zinco não entram
nos canalículos - por isso que tem que ter
paredes quase paralelas para haver retenção e
um bom preparo.

Obs. importante: Existe um ciclo vicioso que explica a


inter-relação, na qual as Forças mastigatórias ou
parafuncionais ----> irão gerar forças oblíquas ---->
causando tendência de rotação em torno do fulcro ---
-> rompendo a película de cisalhamento ---->
deslocando, assim, a prótese.

Metalocerâmica ZONA Z: área de resistência ao deslocamento da


restauração, ou seja, é a área do preparo oposta as
forças obliquas e quanto maior for a zona Z é maior a
área de resistência ao deslocamento;
Fulcro é a força que tenta segurar as forças opostas,
porém terá a tendência de rotacionar;
Fatores relacionados com a forma de resistência do
• Coroa clínica com altura relativamente alta terá preparo:
uma zona de resistência considerável;
• Sulcos de retenção aumentam a ZONA Z, ou • Magnitude e direção da força;
seja, áreas de resistência ao deslocamento da • Relação altura/largura do preparo;
restauração; • Integridade do dente preparado;

Fulcro sempre abaixo do ponto de contato; Tudo feito para melhorar a resistência contribui para
a retenção!

Rigidez Estrutural:

• É a capacidade da PF de resistir às cargas


funcionais e parafuncionais sem se romper ou
fraturar, dada pela correta espessura do
preparo/restauração;
• O ideal é o metal ter 0,3 mm, porém não pode
ser menor que 0,3 mm;
Para impedir o deslocamento da coroa, a altura do • A porcelana necessita no mínimo 0,9 mm de
dente tem que ser no mínimo igual a sua largura!!! espessura;
• Pontas de cúspide de CC (cúspide de
contenção Centrica) incisais de anteriores
devem ter no mínimo 2 mm; bordas incisais
devem ter no mínimo de desgaste de 2 mm;
• Nas axiais no mínimo deve ter 1,5 mm.

Coroas clínicas curtas e com paredes com inclinação Logo, o preparo deve seguir a mínima espessura
acentuada- ausência da área de resistência - rotação da necessária para que caiba todo o material restaurador
coroa quando submetida às forças laterais; desejado.

Por exemplo: um dente 11 preparado para uma coroa


total metalocerâmica deve possuir no mínimo 1,2mm
de espessura em todo o seu contorno, pois 0,3mm de
espessura é a quantidade mínima que o metal precisa
para fornecer a resistência as forças da mastigação e
não comprometer a estética e o periodonto além de
que necessita de no mínimo 0,9mm de porcelana para
que ela suporte as mesmas coisas que o metal. Na
Paredes mais paralelas são mais retentivas:
região de borda incisal é necessário no mínimo 2mm
Quais Forças atuam sob a zona Z? de espessura para caber a porcelana.

• Forças de Compressão!!! Por isso é necessário que haja uma seleção de materiais
adequados para cada caso, redução da estrutura
Quando coloco canaleta fico com duas ZONAS Z!!! dentaria adequada e o formato do contorno da
margem cervical.
• Seleção de liga metálica: Quanto melhor a
liga, podemos ser mais conservadores;
• Redução dental adequada;
• Desenho da margem cervical: O material que
será eleito definirá o desenho;
• Broca 2135 vai dar a espessura 0,5mm que
você precisa e irá formar o chanfrado que
necessitará;
• Para metalocerâmica começa com a Broca
2135 para dar a espessura de 0,5 e depois
muda para a broca 4138 para chegar a 1,5mm;
• Espessura mínima das cúspides de contenção
No laboratório vamos usar o guia de silicone moldando cêntrica é no mínimo 2mm, já as livres é um
o manequim para depois ir para a boca; 1,5mm;

Integridade marginal

• O objetivo básico de toda restauração


cimentada é estar bem adaptada e com uma
linha mínima de cimento para que a prótese
possa permanecer o maior tempo possível na
boca;
• Sempre haverá um desajuste entre as margens
da restauração e o término cervical do dente
preparado;
• Desajuste entre as margens da restauração e o
término cervical do dente será preenchido pelo
cimento;
• Degradação do agente cimentante: essa é a
característica que mais influência tendo em
vista que a doença cárie é o maior vilão das
próteses cimentadas uma vez que esse
material em meio bucal sofre degradação e
com isso forme gap na interface da restauração
e do dente fazendo com que aumente os riscos
de acúmulo de placa e consequentemente a
A outra opção é checar o contato oclusal; doença cárie nesses dentes;
• A maior porcentagem de fracasso em PPF é a
Percolação é quando a resina é infiltrada por fluidos;
cárie; tanto doença periodontal como a cárie
estão relacionadas com o desajuste marginal.
Odontoplastia/Espessura do Material:

Esquerda: depressão da mucosa no pôntico (do meio)


reabsorveu osso; direita: espessura insuficiente para Biológicos:
acomodar a cerâmica. Preservação do órgão pulpar e da saúde periodontal;

Fatores relacionados:
• Restaurações parciais ao invés de totais;
• Mínima conicidade das paredes axiais;
• Redução oclusal seguindo os planos
anatômicos;

Forma e contorno da restauração. Analisar contorno


horizontal e vertical.

• Acompanhamos a cúspide por conta dos


cornos pulpares para proteger a polpa;
Fatores que podem gerar irritação pulpar: • Resultado = dente reduzido com as mesmas
características anatômicas;
• Calor gerado no preparo, caso a irrigação não
• Protejo a polpa;
esteja adequada;
• Tenho outro desgaste na vestibular que são
• Qualidade das pontas diamantadas e da caneta
vertentes das cúspides;
de alta rotação;
• Término supra gengival – está além da gengiva
• Quantidade de dentina remanescente, caso
• Se eu posso fazer coroa parcial ao invés de
seja pequena, maiores são as chances de ter
coroa total – protejo polpa
sensibilidade dentinária pós-tratamento;
• Mínima conicidade- mais próxima do
• Permeabilidade dentária (mínima conicidade
paralelismo.
das paredes axiais e a redução oclusal seguindo
• Forma e contorno da restauração;
os planos anatômicos diminuem as chances de
• Analisar contorno horizontal e vertical.
causar injurias a polpa);
• Reação exotérmica dos materiais empregados,
Implicações clínicas da redução axial dos dentes:
principalmente da resina acrílica;
• Grau de infiltração marginal: Mal adaptada -> • Desgaste excessivo: perco em Retenção e
incidência de cárie Saúde Pulpar;
Para minimizar os riscos com a temperatura gerada • Desgaste Insuficiente: Sobrecontornos.
pela alta rotação e a broca é necessário que haja
irrigação constante em todo o COMPRIMENTO DA
Fatores relacionados à preservação do
BROCA;
Periodonto:

1. Higiene Bucal;
2. Forma e contorno da restauração;
3. Contatos oclusais e interproximais;
4. Localização da margem cervical do dente
preparado.

Higiene Bucal

1. Interesse e habilidade motora do paciente;


2. Incentivo e orientação do profissional;
3. Adaptação, contorno, forma e textura da
prótese.
É de extrema importância verificar o contorno da coroa
e ele deve ser verificado em dois planos:

Horizontal

• Subcontorno: quando a margem da


restauração se encontra com menos material
na interface restauração e término do preparo.
É necessário adicionar mais material para se
Forma e Contorno da Restauração: manter um contorno mais harmônico;
• Contorno ideal: é aquele que respeita em
1. Quais devem ser as características de formar todas as direções o perfil de emergência,
contorno de uma coroa protética? adaptação marginal e todas as outras
2. Qual o PERFIL DE EMERGÊNCIA ideal? características do terço cervical que são
essenciais para uma boa relação da prótese
com o periodonto;
• Sobrecontorno: quando as margens
horizontais da restauração ultrapassam o limite
do término. Essa situação é desfavorável
devido ao fato disso causar uma inflamação
gengival por compressão do tecido. Porém esse
• Sempre vamos tentar reproduzir dente natural caso é mais fácil de se resolver do que um
do paciente; subcontorno visto que é feito um desgaste nas
• Perfil de emergência = como ele emerge do regiões onde está com mais material.
sulco gengival (região mais crítica) - pode ter
adesão de Biofilme;
• Se tiver subcontorno ou sobrecontorno -
gengiva marginal livre quem dá sustentação é a
coroa - os dois são ruins;
• Tem que ter perfil de emergência correto;
• Ideal: não apresente nem sub nem
sobrecontorno - tem que emergir
fisiologicamente

• Desadaptação -> infiltração marginal.


Fixa de 3 elementos superiores – metaloplástica; Contatos Oclusais e proximais das restaurações:
Retração gengival;
Rx = sobrecontorno;
Bitewing = ajuda checar adaptação do copin.

Vertical:

• Subcontorno: esse é semelhante ao horizontal,


pois é uma falta de material restaurador, no
sentindo vertical mostrando que a restauração
não possui uma boa anatomia apesar de o
término está bem adaptado;
• Contorno ideal: é aquele que respeita todas as
direções do perfil de emergência, adaptação
Copin = casquete infraestrutura metálica que dá
marginal e todas outras características do terço
sustentação a porcelana;
cervical que são essenciais;
• Sobrecontorno: semelhante ao sobrecontorno
horizontal também, porém esse causa uma
inflamação da papila por compressão dela e é
favorável para o acúmulo de biofilme, visto que
é formado espaços vazios entre o equador do
dente e o tecido gengival;

Localização da Margem cervical do preparo:

Características de um Periodonto Saudável:

• Coloração rósea pálida;


• Aspecto opaco;
• Consistência firme;
• Arco côncavo com papilas gengivais impressas;
• PS≤3mm;
• Ausência de sangramento. Só se trabalha no sulco gengival, não pode chegar no
epitélio juncional.
• Intra-sulcular (necessidade estética) crítico
para higienização.

Aumento de coroa clínica, preparo intra sulcular ambos


aumentam a retenção;

Função:
Média de introdução da ponta no sulco é de 0,7mm.
O término está relacionado muito a integridade
Fatores que auxiliam na definição do término marginal, resistência estrutural;
(levam a fazer até o limite intrasulcular):
Tipos:
• Caries cervicais ou defeitos de esmalte; Vários, só que temos os mais usados;
• Recessão gengival;
• Coroas curtas (aumentar retenção); Indicação:
• Dentes vitais com sensibilidade a variação de Da cor do dente, substrato, se preciso disfarçar
temperatura; escurecimento, se precisa de desgaste maior;
• Exigências estéticas da restauração;
• Indicação do limite supra sulcular; Confecção:
O design da geometria é a ponta final - o topo da
• Sem irritação mecânica da margem de coroa e
ponta diamantada.
cimento;
• Menor acúmulo de placa;
• Higiene mais facilmente mantida;
• Moldagens facilitadas;
• Antiestéticos.

Indicação do limite sulcular:

• Estética;
• Recessão gengival;
• Maior acúmulo de placa;
• Anatomia inadequada da prótese;
• Estrutura vestibular óssea delgada;
• Falta de gengiva inserida queratinizada;
• Dificuldade na moldagem – vedamento
marginal inadequado.

Intrasulcular podemos ir em média 0,5 mm (é a


pontinha da broca).

• Contornos vestibulares e linguais planos;


• Ameias cervicais abertas; Mais utilizados circulados!!!

Classificação: Degrau 90°:

• Supra gengival; • não fazemos mais ombro reto - porque


• Equigengival gera impacto alimentar na cerâmica nova não permite ângulo reto- coroa
gengival; de jaqueta usa esse ângulo;
Degrau com bisel:
O formato tronco-cônico nos dá a inclinação que
• ouro dava para brunir - pega a ponta do precisamos nas paredes axiais.
término e faz bisel;
• Indica somente pra ligas nobres e auras;
• Não tem grande utilidade;
• Lâmina de faca;
• Uma fatia - para lente de contato, não tem
desenho de degrau - acaba em nada e dificulta
o técnico;
• Não é muito utilizado

Chanfro ou chanfrado:

• Meio círculo, degrau arredondado;


• Fazendo desgaste mais conservador do que o Conclusão:
ombro - trocou só o ombro - arredondado se
for reto ela cria trinca a cerâmica não resiste; • Conhecimento/aplicação dos princípios
• Pode usar arredondando e chanfrado. biomecânicos;
• Tipo de restauração selecionada (material);
Degrau/Ombro arredondado: • Habilidade de execução das odontoplastias;
• Idade do paciente, cor do substrato.7
• Mais desgaste que o chanfrado

Degrau chanferete:
Odontoplastias para Restaurações
• Menor espessura do chanfrado - sem entrar na Periféricas Totais e Restaurações
espessura toda; Intracoronárias com e sem Proteção de
Cúspides

Coroas Metálicas Totais:

• Inclui as restaurações extracoronárias totais;


• Envolve todas as faces dos dentes;

Usa metade da ponta

Liga de prata material mais utilizado em Odonto devido


baixo custo (R$13,0 o grama);

• Níquel e cromo ou níquel e cobalto para dar


rigidez a coroa, só cerâmica fratura;
• Usar só cerâmica demandaria mais desgaste do
substrato, utilizar em combinação com ligas
metálicas gera rigidez e menor desgaste
biológico;
• Diminui o custo porque com metal sai mais Linha do término cervical:
barato;
• Melhor polimento e ajuste em uma
metalocerâmica que em puramente cerâmica;
• Chance de falha é maior na metalocerâmica
que na de metal unicamente;

Indicações de CMT:

• Anomalias de forma, estrutura e posição;


• Severa destruição coronária com grande Instrumentais necessários:
envolvimento das paredes axiais;
• Relações oclusais anormais; • Alta Rotação, micromotor e contra-ângulo +
• Retentores de Próteses Fixas ou Próteses adaptador +saca brocas;
Parciais Removíveis; • Espelho bucal plano, pinça e explorador;
• Espaço interoclusal reduzido (coroas clínicas • Forro para bancada;
curtas); • Lápis ou grafite;
• Pacientes com briquismo (bruxismo); • Manequim porta dentes da prótese e dentes n°
• Dentes com polpa volumosa; 37 (3 unidades);
• Situações em que as restaurações do tipo • Moldeira tipo Baby;
parciais são contraindicadas. • Pincel para Vaselina;
• Pontas diamantadas 2135 e 2135F
(Sonrensen);
• Silicone densa e catalizador;
• Sonda periodontal milimetrada;
• Temporizador digital (timer);
• Vaselina Sólida.

Pode ser feita sobre dentes vitalizados e Técnica da Coroa Metálica Total:
desvitalizados sobre núcleo?

• Pode o Núcleo dividido - inserção diferente;


• Poderia ser um núcleo de preenchimento,
núcleo simples e núcleo composto;

O núcleo dá reforço estrutural ao dente?

• Ele aumenta a área e retenção, dando


resistência contra o deslocamento da
restauração;
Etapas:
Munhão faz parte do núcleo - é a parte que está na
oclusão acima da raiz! 1- Desgaste das convexidades;

• Tem munhão natural (com polpa vital) e • Ponta 2135 paralela ao longo eixo do dente, ela
artificial (núcleo) · dá a angulação necessária;
• Munhão - parte que usei para colocar minha
coroa;

Desvantagens:

• Grande sacrifício da estrutura dental quando


comparada às restaurações parciais;
• Antiestética.
• Começa pelas faces livres, inicialmente pelas
• Paralelo ao longo eixo do dente usando metade
bossas;
da ponta diamantada terei de 2 a 3° e a soma
de todos de 4 a 6°;

• Tira na distal e avança deixando paralelas;


• Até 10° soma das paredes;
• Trabalhar com ombro (diâmetro da ponta);

Pincelamento face livre:


• Linha de término supragengival com o desenho
da ponta diamantada;

Romper ponto de contato:

• Face de contato onde vou trabalhar;


• Ponta 3203 (fininha) para romper o ponto de
contato;
• Crio o espaço sem danificar o dente vizinho,
tirar fatias, nas faces livres faço pincelamento;

2- 1° Inclinação (Todas as paredes):


• Rompeu ponto de contato troco a broca para a
2135; • Altura da linha do término cervical se mantém
o mesmo;
• Acompanhar o contorno gengival;
Posso corrigir uma inclinação errada feita com a
2135 com a 3113 ou 4138 que são maiores, 3- Desgaste Oclusal:
respectivamente, mas para quem está começando
é melhor a menor para não ter desgaste • Inclinação da ponta é paralela as vertentes
desnecessário; cuspídeas;
• Aproximadamente 45°;
• Precisa de mais espessura nas C.C.C porque
recebe mais cargas, logo maior desgaste...
• Resistência, desgasto mais só onde é
necessário!
• Para ligas macias 1,5mm, mais desgaste!
• Níquel cromo metal mais duro 0,3mm de
espessura, menos desgaste;
• Menor espessura exige mais do operador,
lupas de qualidade;
• Ponta 2135;
• No espaço que entrou a 2135 entrar só metade • Depois do preparo levo o molde com resina e
da 4138; depois meço com o especímetro para ver se
todas as faces obedecem ao tamanho
necessário;

Primeiro externamente, depois interno!

• Espessura do desgaste da 2135 é de 8 décimos


de milímetros;
• Expulsividade de 4 a 6°;
• 1mm acima da margem gengival
acompanhando o contorno;
• Nas paredes circundantes desgasto 0,8mm;

2- 2° inclinação:

Vertentes linguais (de não contenção cêntrica)

• Desgaste de 1mm liga metálica;


• Desgaste de 0,3 na de liga dura;
• Desgaste menor na lingual;
Odontoplastia 2

1° Etapa - Extremidade Livre (Desgastes das


convexidades)

• Paralelo ao longo eixo do dente o Praticamente


só o diâmetro - primeiro tira fatia e depois
pincelamento;

2 ° Etapa – 1° inclinação todas as paredes:

• Sempre paralela ao longo eixo do dente;


• Fecho um dos olhos - deixo o olho dominante
aberto por cima do preparo e tentar identificar
toda linha de término - se eu vir a linha de
4- Acabamento:
término mesma espessura ficou bom;
• Ponta de granulação fina 2135F ou FF para tirar • Espessura: 0,8 - 8 décimos de milímetro o
ângulos vivos, pode ser F ou FF; Distância da gengiva: 1mm
Faço a mensuração!!!

4° Etapa – Acabamento:

• Laminadas - muito cara, usamos de granulação;


• Tirando ângulos vivos e linhas;
• Só tem um jeito de aprender - fazendo!!

Com coroa clínica curta - vai manter mesma


dimensões, mas vai ser com linha de término
equigengival ou subgengival!

3° etapa - desgaste oclusal


• Pode ser técnica de pincelamento;
• Primeira contenção cêntrica e depois de não
contenção;

Coroa de Jaqueta:

• Linha de término cervical diferente, pois


usavam degrau puro!

Pode ser feita em:

• Dentes vitais;
• Com endo e com retentor;
• Com núcleo de preenchimento;
• Núcleo metálico, que pode ser simples,
composto ou dividido;
• Munhão natural ou artificial.

Fornos computadorizados:
Indicações:

• Anomalias de forma, estrutura e posição;


• Severa destruição coronária com grande
envolvimento das axiais;
• Relações oclusais anormais;
• Retentores de Próteses Fixas pequenas
• Situações em que as restaurações do tipo
parciais são contraindicadas.

Sistema CAD- CAM (Usinagem):

• Maior nível de precisão;


• Possui biblioteca de dentes;

• Infraestrutura sobre manequim:

• Coloca a cerâmica por cima:


• Tronco cônica Ogival:

• É feito o cozimento da cerâmica;

• Linha de término é degrau inclinado em 50 a


130°

• Grande capacidade retentiva pela maior área


de atrito;
• Facilidade na obtenção do paralelismo;
• Possibilidade de corrigir forma axial.

Instrumentais:

• Forro de Bancada;
• Lápis ou grafite;
• Espelho, pinça e explorador;
• Saca brocas,
• Alta rotação, Micro-motor e contra-ângulo;
• Bucha de metal para Contra-ângulo;
• Pontas Diamantadas 3228 (ou 4230), 3118
(Sorensen);
• Manequim porta dentes.
• Faltou desgaste na vestibular por causa da
anatomia;
• Acompanha o corredor bucal - visualizar parte
de cada dente;
• Na face vestibular - pego o longo eixo da
porção do dente e aprofundo mesma
quantidade da cervical;
• A ponta 4138 - resulta no ombro arredondado
- durante todo preparo nós não vamos fazer
assim!

Para metalocerâmica:

• 0,9 para a cerâmica


• 0,3 para o metal
• 1,2 no total
• Tiro 2mm - faixa rosa da incisal – 45° pra
lingual;
• Borda incisal com 2 segmentos;
• Desgaste em forma de pera - 3118;
• Fazer lingual dos dentes anteriores;
• Canino duas concavidades linguais separada
por cristas o Concavidade lingual não vai na
cervical - não cervical 1 inclinação.

Ponta em forma de pêra 3118 para desgaste palatino:

• No acabamento mesma posição, só mudo as


pontas;

Sequência em Prótese Fixa:


Inclinação o Paralela ao longo eixo do dente
Minimamente invasivo: em prótese fixa significa retirar
1° Etapa- desgaste das convexidades a espessura mínima para o material que vou colocar ali.
• Face lingual vai ficar paralela ao longo eixo do Ou seja, se preciso de 5mm eu não posso fazer um
dente e não a face lingual preparo só de 4mm, tenho que fazer de 5mm porque o
material exige isso, assim, sou minimamente invasivo.
2° Etapa - 1 inclinação das paredes

• Romper ponto de contato;


• Metade da ponta diamantada /parte dentro da
gengiva = dilacera gengiva - não põe fio retrator
para não perder referência porque pode ficar
intrasulcular;
Moldagem:
• Quanto melhor o material, melhor detalhes –
melhor vai ser a adaptação em boca;

Dicas:
• Conhecimento dos instrumentais;
• Empunhadura correta da alta rotação;
• Importância do uso do dedo de apoio;
Agentes Cimentantes: • Visualização tridimensional do preparo;
• Uso de guias (templates);
• Treinamento.

• 1 - Cônica - remoção do ponto de contato;


Fotopolimerizadores: • 2 e 3 - Tronco-cônica - desgaste das paredes
• Esquerdo: luz do Valo. axiais;
• Direita: Normal; • 4 e 5- Bola de futebol americano = desgaste da
face palatina;
Conceitos do Preparo:
Empunhadura:
• Minimamente invasivo;
• Formato final da reabilitação;
• Espessura mínima do material restaurado;
• Cor do substrato.
Mockup: e fazer o preparo do mockup em boca, para
isso tem que ser bom!
• 1° inclinação é de 5° segunda de 6 a 10°, uso a
ponta tronco cônica paralela ao longo eixo do
dente, e ela me dá essa inclinação;
Erros comuns:
• Preparo retentivo;
• Desgaste dental excessivo;
• Superfície irregular e rugosa;
• Localização inadequada do término cervical;
• Término cervical irregular (Vertical x
Horizontal). Técnica da silhueta:
Como deve ser um provisório?
Um bom provisório ao contrário do que era pensado
antes deve ter as características mais próximas da
restauração final visto que isso faz com que o paciente
crie uma expectativa maio do quão bom vai ficar a
restauração final sendo que o provisório já está bom.
1. Tamanho, formato e cor adequada:
Por que usar provisórios?
- Estética,
Preservar o periodonto, manter a relação oclusal, - Função,
ganhar tempo de trabalho...
2. Contorno cervical adequado:
1. Proteção do elemento dental durante a fase
laboratorial: - Reduz acúmulo de alimento,
- Protege periodonto,
- Proteção contra estímulos térmicos, químicos e - Devolve o perfil de emergência gengival,
mecânicos, que poderão causar desconforto ao
paciente e uma possível hipersensibilidade 3. Adaptação do provisório na linha do término
dentinária; cervical:

2. Restauração da relação oclusal e do contato - Faz com que a manutenção da saúde dos tecidos
proximal: seja melhor justamente para facilitar a moldagem,
- Gera a proteção do complexo dentina polpa,
- Prevenção de giroversão e extrusões dos dentes e
reestabelecimento da função mastigatória do 4. Anatomia oclusal básica:
paciente na área envolvida;
- De modo a devolver a eficiência mastigatória,
3. Restauração da estética:
5. Reestabelecimento do contato oclusal:
- Harmonia E forma,
- Evita extrusão do dente suporte ou do
- Devolver autoestima,
antagonista,
- Fazer o provisório mais perto do que quer
entregar, 6. Liberdade nos movimentos excursivos;
4. Proteção do tecido gengival; - Conforto ao paciente,
- Previne deslocamento da coroa provisória,
- Restauração do contorno marginal axial do dente
e do limite adequado dentro do tecido gengival; 7. Áreas de contato proximal:
5. Orientação de higienização; - A fim de prevenir migrações e giroversões dos
dentes,
- Possibilidade instruir o paciente quanto a correta
- Impede acúmulo de alimentos,
higienização da restauração acompanhar se o
- Protege a papila interdental,
procedimento está sendo executado
- Facilita higienização do paciente,
corretamente;
- TODO provisório tem que ter contato proximal;
6. Adaptação do paciente;
8. Espessura adequada;
- Possibilitar a fase de adaptação do paciente com
- Resistência as forças mastigatórias,
relação as futuras próteses nos casos em que é
- Vai depender do material que vai ser usado
necessário alterar formato dos dentes ou padrão
oclusal; 9. Superfícies regularizadas e polidas:
*Montar uma placa de mordida e restabelecer a
DVO, avaliar com o tempo se teve uma adaptação - Proporciona o conforto ao paciente,
boa; - Reduz acumulo de alimento,
- Manutenção da saúde do tecido gengival,
7. Diagnóstico: - Facilita a higienização do paciente.
- Avaliar restauração em função -Cor, formato, O provisório deve ser exatamente como o definitivo!!!
guiais de desoclusão, alívio de preparar,
higienização do paciente, conatos oclusais, Quais materiais podemos utilizar?
reestabelecimento da DVO, por exemplo. • Resina acrílica;
Técnica da faceta de dente de estoque:
• Usar um dente de estoque como provisório
(com tamanho, cor e formato adequados);
• Dente de estoque é de resina acrílica;
• Superfície do dente deve estar limpa e seca;
• Dentes anteriores (os dentes de estoque
posteriores são menores que os naturais);
Sequência:
• Resina Fotopolimerizável;
1. Seleção do dente de estoque;
2. Preparo da faceta;
3. Preparo dental ou remoção da prótese
(colocar o gel hidrossolúvel);
4. Confecção do provisório (coloca a resina e
leva a faceta ou leva a faceta com a resina
grudada já)
5. Ajuste oclusal;
6. Acabamento e polimento do provisório
Vai começar pela cervical;
7. Cimentação;
8. Instrução de higiene;
• Resina Bisacrílica:
No início dessa técnica ao escolher o dente de estoque
ele é todo desgastado quase que por completo de
modo que fique apenas uma faceta mesmo e então é
manipulado um punhado de resina acrílica, levado ao
preparo e então colocado a faceta do dente sobre o
preparo com a resina ainda na fase plástica. Deve-se
então tomar cuidado para encaixar direito a faceta e
observar os contatos proximais e não deixar a resina ir
polimerizar de forma completa na boca do paciente.
Olhar por oclusal para ver se está bem adaptado.
Como confeccionar um provisório?

• Técnica da moldagem prévia;


• Técnica da Faceta de Dente de Estoque; Moldagem Prévia:
• Técnica da Resina Esculpida;
Integridade dental do elemento a ser restaurado;
Descreva em detalhes a técnica de resina acrílica em
Quando usar essa técnica?
tópicos; (pode ser perguntado em prova).
• Dente em coloração diferente etc.;
• Integridade dental do elemento a ser
restaurado;
• Dente deve estar em função;
• Pode ser um elemento dental
restaurado/reabilitado;
• Enceramento de diagnostico a partir do
modelo de estudo;
• Se o dente estiver quebrado pode fazer em
resina e molda;
• Primeira inclinação é da cervical ao terço
médio;
• Segunda inclinação na incisal é em torno de 10
graus;
• Trabalhar com metade do término da ponta
diamantada, irá favorecer um término correto;
• Fazer mais de um molde para recortar e levar o Término cervical pode ser supragengival ou
molde para verificar a espessura, se ela é subgengival (supra não tem perfil de emergência);
homogênea; no primeiro com um corte na
6. Acabamento e polimento;
vestibular e outro molde na vista lateral;
7. Cimentação;
• Zetalabor – Zhermack: rígido, não precisa de
8. Instrução de higienização:
moldeira;
Diferença na remoção da retirada do fio dental.
Sequência:
Tenho que tirar por vestibular, porque se o ponto
1. Moldagem do elemento dental com silicone de contato estiver muito próximo eu posso
de condensação densa; remover a coroa.

Mock up silicone de adição putty e fluida OBS.: o que justifica fazer o preparo no dente?

2. Preparo dental ou remoção de prótese: • Demanda estética (cor)?


Testar primeiro o clareamento!
Colocar gel hidrossolúvel ou vaselina (gel
preferencialmente) -Lubrificar os dentes com o gel
-Manipular a resina;
Técnica da resina esculpida:
3. Seleção de cor da resina acrílica;
4. Confecção do provisório: • Mais versátil
• Exige mais da habilidade do clínico;
Resina acrílica → fase plástica (esperar os 2 • Dentes com destruição coronária extensa;
minutos no pote tampado), não dá pra trabalhar na
fase borrachoide; Sequência:

• Fase arenosa; 1. Preparo dental ou remoção da prótese;


• Fibrilar; 2. Seleção da cor da resina;
• Plástica (inicia quando deixa de grudar na 3. Confecção do provisório (esculpir provisório)
luva); 4. Ajuste oclusal;
• Borrachoide; 5. Acabamento e polimento do provisório;
6. Cimentação;
Não levar muita resina para o molde senão terão 7. Instrução de higiene.
muitos excessos;
Nessa técnica primeiro se faz um punhado de resina
Não pode deixar a resina em posição até acrílica, coloca sobre o preparo e pede para o paciente
polimerizar porque esquenta, contrai e o istmo ocluir, ao ocluir você vai obter as referências do dente
incisal é menor. Após 1min tentar remover o molde antagônico, e assim pode se esculpir as cúspides, caso
e remover a resina da posição; seja um dente posterior. Tendo as referências é feito a
escultura regressiva, na qual é uma técnica bem
Pode começar a remover na fase plástica, mas se já
complexa e deve se ter muito cuidado para não perder
estiver na fase borrachoide deixa e remove depois
os contatos proximais, deve se marcar eles com grafite
os excessos;
e ir esculpindo de forma a preservá-los.
Utilizar a ponta do grafite na horizontal para
demarcar a circunferência, ou seja, limite externo • Deixar mais tempo o provisório quando está
do término cervical; alterando DVO;
• Vai ficar aí uns 1 ou 2 meses;
A segunda marcação será para demarcar a margem • Talvez a técnica da faceta seja mais
gengival; interessante por conta da transição de cor
(esteticamente melhor);
Entre as duas marcações ficará o perfil de
• Técnica da resina esculpida dá para fazer em
emergência;
qualquer situação;
5. Ajuste Oclusal: • Técnica do Cutback (mais estético).
Preparo axial vestibular; Sequência:
Término do preparo 1 marcação; • Preparo dental ou remoção de prótese;
• Seleção da cor da resina acrílica;
Término da gengiva outra marcação (mais externa);
• Confecção do provisório;
• Desgaste incisal;
• Acréscimo de resina e ajustes;
• Ajuste oclusal;
• Acabamento e polimento do provisório;
• Cimentação;
• Instrução de higiene.

Reembasamento:
Falta de material
Duas técnicas:
Técnica do pincel (2 dappens e pincel)
1. Faz uma perola de resina e leva sobre o
término (todo ele) depois leva a coroa em
posição;
2. Coloca mais resina em cima da coroa e dos
acréscimos;
3. Pouco desadaptado.
Término Bolinha de resina:
1. Coloca a maxicut ou a ponta esférica dentro
do provisório errado;
2. Coloca a bolinha dentro do provisório;
3. Muito desadaptado.
Cimentação:
1. Oxido de zinco sem eugenol (eugenol
atrapalha polimerização de materiais
resinosos) – pasta;
2. Cimento de Hidróxido de cálcio: toma presa
mais rápido, preparo menos retentivo – pasta
3. Precisa fazer pressão para extravasar o
cimento (até o dedo isquemiar);
4. Deve ficar igual a um copo de requeijão com o
cimento nas bordas;
5. Tirar excesso com fio dental e sonda
exploradora.
Giroverter ou extruir

• Os dentes são como passageiros em um


bus lotado

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