Você está na página 1de 29

CONFECÇÃO DE MODELOS

EM
ORTODONTIA

24 de Setembro de 2015
Susana Silva
Armandino Alves
IMPORTÂNCIA MODELOS
ORTODÔNTICOS
oAnálise e diagnóstico;
oRegisto permanente da oclusão pré-tratamento;
oAvaliação das modificações ocorridas com o
tratamento;
oConfecção de aparelhos e dispositivos
ortodônticos;
oInteresse médico-legal;
oComunicação com outros profissionais e com o
paciente;
oAuto-avaliação clínica;
oMotivação para o tratamento ortodôntico
MODELOS ORTODÔNTICOS
MATERIAL NECESSÁRIO
 Moldes
 Gesso Tipo III ou IV
 Água
 Tigela de borracha
 Espátula
 Vibrador de gesso
 Máquina de cortar gesso
 Peça de mão
 Brocas de gesso
 Faca de gesso
 Alicate de cortar gesso
 Molde e registo da oclusão máxima
 Papel de lixa
 Abrilhantador ou solução saponificada
 Pano macio de algodão
CONFECÇÃO PRÁTICA
DE MODELOS DE ESTUDO ORTODÔNTICOS

 Proporção:
Água/gesso: 24ml para 100g
 Temperatura da água:
23ªC
CONFECÇÃO PRÁTICA
DE MODELOS DE ESTUDO ORTODÔNTICOS

 Colocar numa tigela de borracha a quantidade de


água necessária;
 Saturar a água com gesso adicionado pouco a
pouco;
 Espatular manualmente/mecânicamente;
 Colocar a tigela em cima do aparelho vibrador;
 Remover a água em excesso da superfície do
molde com jacto de ar;
 Encostar a moldeira ao bordo do aparelho;
 Depositar no molde pequenas quantidades de
gesso de modo que ele flua vagarosamente da
extremidade posterior para anterior.
CONFECÇÃO PRÁTICA
DE MODELOS DE ESTUDO ORTODÔNTICOS

 Adicionar maiores quantidades de gesso;


 Separar o modelo;

 Analisar criticamente os modelos;

 Confeccionar as bases;

 Desgastar os modelos na máquina de corte;

 Acabar e polir os modelos;

 Desinfectar os modelos;

 Secar os modelos;

 Catalogar os modelos.
ANALISAR CRITICAMENTE OS MODELOS
- ERROS
CONFECCIONAR AS BASES

 Método clássico
- numa única fase
- em duas fases
 Métodos da cofragem
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Segundo ABO
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

 Cada modelo é constituído por duas partes essenciais:

- a porção anatómica – 2/3 da altura do modelo


- a base – 1/3 da altura do modelo
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO
 3 planos de referência:
- Plano oclusal
- Plano sagital médio
- Plano das tuberosidades
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Plano oclusal – orientação dos modelos


CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Plano sagital médio – acompanha a rafe palatina

x
x

x
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Plano das tuberosidades – limite distal da maxila


CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Regras
o O plano oclusal deve ser paralelo às superfícies superior e
inferior das bases dos modelos;
o As bases dos modelos ao serem cortadas não devem dar ideia da
existência de anomalias, quando elas não existem;
o As superfícies posteriores devem ser perpendiculares ao plano
sagital médio;
o Durante o corte, deve haver um suporte de cera entre os dentes.
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

MÁQUINAS DE CORTE
Corte Polimento

Corte de grandes excessos Corte mais minucioso


CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Modelo superior

o Superfície superior cortada paralela ao plano oclusal.


CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Modelo superior

o Parte posterior cortada perpendicularmente à rafe


palatina média – 5 a 7 mm do último dente erupcionado.
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Modelo superior

o Parte posterior cortada perpendicularmente à rafe


palatina média – 5 a 7 mm do último dente erupcionado.
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Modelo superior
o Segmentos laterais – fazem uma angulação de 65º com a
superfície posterior do modelo, simetricamente e, relação
à linha média;
o Desgasta-se até a uma distância de 8 a 10 mm da face
vestibular dos dentes;
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Modelo superior
o Segmentos laterais – fazem uma angulação de 65º com a
superfície posterior do modelo, simetricamente e, relação
à linha média;
o Desgasta-se até a uma distância de 8 a 10 mm da face
vestibular dos dentes;
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Modelo superior
o Segmento anterior – 8 a 10 mm do incisivo mais protruído;
25º de inclinação.
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Modelo superior
o Segmentos posteriores – angulação de 115º com a
superfícicie posterior, distância de 5 a 7 mm das
tuberosidades, com uma extensão de 13 mm.
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Modelo Inferior
o Base inferior cortada paralela ao plano oclusal.
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Modelo Inferior
o Parte posterior cortada perpendicularmente à projecção
da rafe palatina na mandíbula.
CORTE DOS MODELOS DE ESTUDO

Modelo Inferior
o Segmentos laterais – fazem uma angulação de 55º com a
superfície posterior do modelo, simetricamente e, relação
à linha média;
o Desgasta-se até a uma distância de 8 a 10 mm da face
vestibular do incisivo mais anterior;
ACABAMENTO
POLIMENTO

Você também pode gostar