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Estudo dos movimentos mandibulares

10ª aula

Patrícia FonsecaDMD, PhD


MIMD - Unidade Curricular de Oclusão - UCL IV
2018/2019
2018-12-14
Movimentos mandibulares

ESTUDO DOS MOVIMENTOS MANDIBULARES - CINEMÁTICA


MANDIBULAR

- Plano sagital
- Plano horizontal
- Plano frontal

- Importância destes movimentos na etiologia, diagnóstico e


terapêutica dos DTM

- Noções de cinesiografia, electromiografia e axiografia

Patrícia Fonseca DMD, PhD


Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Movimentos

Movimentos bordeantes
• Movimentos extremos, voluntários ou passivos
• Traçado limite  área de movimento  espaço de movimento
• Os movimentos bordeantes são limitados pelos ligamentos, exceto o
movimento lateral que é limitado pelo osso.

Movimentos intra-bordeantes - Movimentos funcionais


Movimentos livres / movimentos contactantes

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Movimentos bordeantes

Abertura máxima homens 60 mm e


mulheres 50 mm
Protrusão máxima - ± 10 mm
Retrusão máxima - ± 2 mm
Lateralidade máxima - ± 15 mm
(mínimo 10 mm)

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Movimentos mandibulares tridimensionais

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Movimentos mandibulares tridimensionais
• A dinâmica mandibular é condicionada pelas superfícies oclusais e

pelas ATMs sob a dependência do sistema neuromuscular

• Os movimentos mandibulares começam e terminam na posição

fisiológica de repouso (quer sejam voluntários ou reflexos)

• A posição de IM é o ponto de partida dos movimentos funcionais,

da análise funcional e o ponto final dos trajetos funcionais

mastigatórios
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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Movimentos mandibulares tridimensionais
• Os movimentos mandibulares extremos s/contacto dentário
dependem do sistema neuromuscular e das capacidades cinéticas
da ATM

• Durante a deglutição a arcada inferior entra em contacto com a


arcada superior, enquanto que desce na fonação

• A posição de repouso reencontra-se quando os músculos se


relaxam depois da função
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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Abertura e fecho

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Movimento de trabalho

• Côndilo de trabalho: rotação


• Côndilo de não trabalho:
translação

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Movimento de trabalho

Movimento de Bennett
Os movimentos do côndilo
de trabalho efetuam-se
dentro de um cone (cone
de GUICHET)

Altura 1,5 - 3 mm
Ângulo 60º
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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Eixo terminal de charneira

Linha imaginária em torno da


qual a mandíbula efetua
movimentos de rotação

Movimento de rotação bidimensional


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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Cinemática condilar

Abertura
Protrusão
Retrusão
Lateralidade
Latero-protrusão
Latero-retrusão

Plano axio-orbitário – plano horizontal formado pelo eixo terminal de charneira e


o ponto infra-orbitário
O – Ponto condilar - centro de rotação tridimensional do côndilo DMD, PhD
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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Cinemática condilar tridimensioal

Eixo horizontal coronal


Eixo vertical
Eixo horizontal sagital

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR

Axiógrafo mecânico
Sistema tridimensional de Walker

Cinesiógrafo Axiógrafo eletrónico


Movimentos mandibulares

ArcusDigma Kawo
DINÂMICA MANDIBULAR
Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR

MOVIMENTOS MANDIBULARES
PLANO SAGITAL

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Plano sagital

Plano frontal

Plano horizontal

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

Representação dos
movimentos limite
(bordeantes) no plano
sagital

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT Movimento de
translação

PAO – plano áxio-orbitário


Centro de rotação do côndilo
Itc – inclinação da trajetória condilar

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

Eixo de bisagra transversal da mandíbula


Os côndilos rodam segundo um eixo de rotação situado no osso temporal e deslizam sobre
um eixo transversal funcional DMD, PhD
Patrícia Fonseca
Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT
ABERTURA

Rotação Rotação e translação


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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

Arco de cêntrica Movimento de rotação à Abertura máxima


volta de um ponto fixo no côndilo
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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

Oclusão em relação cêntrica


Deslizamento em cêntrica

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

Relação cêntrica

Intercuspidação máxima

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

1- relação cêntrica
2- intercuspidação máxima
II- fim da abertura em
rotação
III- fim da abertura em
translação (abertura
máxima)

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT
Oclusão em relação cêntrica = Intercuspidação máxima

RC=IM

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

Topo-a-topo

Protrusão

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

Protrusão máxima c/ contacto

Protrusão

Protrusão máxima s/ contacto


Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT
Abertura Protrusiva

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

Posição de Repouso (R)

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

Posição de Repouso (PR)

A mandíbula situa-se 2 a 4 mm abaixo da posição de IM


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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

Abertura habitual

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT

Rotação
Fecho Abertura
Translação

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Sagital – diagrama de POSSELT
2 A

1 1 – Movimento de
abertura retrusivo
4 2 – Movimento protrusivo
3 – Movimento de abertura
B protrusivo
4 – Movimento funcional
A-B – Arco de cêntrica
3 B-C – Abertura e translação
1 C – Abertura máxima

C
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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR

MOVIMENTOS MANDIBULARES
PLANO HORIZONTAL

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Horizontal – Arco Gótico

Traçado de Gysi
Arco gótico

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Horizontal – Arco Gótico

movimento lateral esquerdo movimento lateral esquerdo protrusivo

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Horizontal – Arco Gótico
movimento lateral direito movimento lateral direito protrusivo

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Horizontal – Arco Gótico

Movimentos
bordeantes
Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Horizontal – Arco Gótico

Movimentos
bordeantes

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Horizontal – Arco Gótico

1- ORC
2 - IM
3 - lat. direita
4 - protrusão máxima
5 - lat. esquerda

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Horizontal – Arco Gótico
Movimento de lateralidade esquerda – movimento do côndilo de trabalho

Rotação pura Movimento lateral para fora Para fora e para a anterior

Para fora e para posterior Patrícia Fonseca DMD, PhD


Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Horizontal – Arco Gótico
Movimento de lateralidade esquerda – movimento do côndilo de trabalho

Movimento de
Bennett
Translação do
côndilo de
trabalho
durante o
movimento de
lateralidade

Ângulo de Bennett
Ângulo, medido no plano horizontal, que resulta da interseção da trajetória do côndilo de não
trabalho e um plano paralelo ao plano sagital
(Orientação dos sulcos vestíbulo-linguais dos dentes inferiores)
Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Horizontal – Arco Gótico
Movimento do côndilo de trabalho - cone de Guichet

AL

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Horizontal – Arco Gótico
Movimento do côndilo não trabalho

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Limitação dos movimentos
Arco de cêntrica – feixe oblíquo do ligamento temporomandibular
Mov. translação até à abertura máxima – cápsula
Protrusão – ligamento estilomandibular
Retrusão – feixe horizontal do ligamento temporomandibular
Movimento bordeante anterior – cápsula
Movimento de lateralidade
 Posição do côndilo de NT na fossa mandibular
 Inclinação da parede medial da fossa mandibular (NT)
 Feixe horizontal do ligamento temporomandibular do lado de trabalho
 Cápsula
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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR

MOVIMENTOS MANDIBULARES
PLANO FRONTAL

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Frontal
Movimento superior lateral
esquerdo Movimento abertura lateral esquerda

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Frontal
Movimento superior lateral
Movimento abertura lateral direita
direito

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Frontal 1- IM
2 - abertura máxima
Movimentos bordeantes 3 - lat. direita
4 - lat. esquerda

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Movimentos mandibulares

DINÂMICA MANDIBULAR
Plano Frontal
Movimentos bordeantes

Mov. bordeantes superiores


 Anatomia dentária
 Tipo de oclusão
 Grau de desgaste
Movimentos de abertura
 Estruturas articulares
 Músculos Área de movimentos
 Ligamentos
funcionais dentro dos
movimentos bordeantes
realizados no plano frontal
Evolução histórica dos conceitos de
oclusão. A oclusão ideal.

11ª aula

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Evolução dos conceitos em oclusão

Tipos de Oclusão / Oclusão ideal

Esquemas Oclusais

Escolas de Oclusão (evolução de conceitos oclusais)

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Evolução dos conceitos em oclusão
Oclusão Ideal
O conceito de oclusão ideal refere-se tanto a um ideal estético como
fisiológico

Coexistem uma harmonia neuromuscular e uma estabilidade oclusal


perfeitas
Equilíbrio muscular
Relação oclusal estável e harmoniosa em ORC e IM
Dinâmica mandibular com movimentos simétricos e sem restrições
Direção axial das forças oclusais
Não existem fenómenos de adaptação
É rara (2-3/1000) e transitória
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Evolução dos conceitos em oclusão
Oclusão Fisiológica

Oclusão na qual existe equilíbrio funcional entre todos


os componentes do sistema estomatognático
 Os processos biológicos e os fatores do meio ambiente estão em
equilíbrio (adaptação)

 Contactos diários de cerca de 20 minutos

 A oclusão fisiológica pode ser uma “má-oclusão” (variações


morfológicas)

 Existem sinais de adaptação


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Evolução dos conceitos em oclusão
Oclusão Fisiológica - adaptação

Dentário
• Pequenos desgastes dentários – facetas de abrasão
ATM
• Remodelação progressiva/regressiva do côndilo
Muscular
• Pequenas hipertrofias musculares unilaterais
Periodontal
• Espessamento do ligamento e da lâmina dura
• Hipercimentose

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Evolução dos conceitos em oclusão
Oclusão Patológica
Oclusão em que os componentes do sistema estomatognático
perderam o seu equilíbrio em resposta às exigências funcionais

 As exigências funcionais excedem as capacidades adaptativas do


sistema estomatognático

 Os componentes do sistema estomatognático entram em colapso

 Disfunção articular

 Trauma oclusal (primário e secundário)


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Evolução dos conceitos em oclusão
Oclusão Patológica
TRAUMA OCLUSAL PRIMÁRIO

Mobilidade dentária devida a forças


oclusais intensas aplicadas a um
dente, com uma estrutura de
suporte periodontal basicamente
normal.

Forças oclusais:
Frequência
Duração
Velocidade

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Evolução dos conceitos em oclusão
Oclusão Patológica
TRAUMA OCLUSAL SECUNDÁRIO

Forças oclusais que podem ser normais ou


raras vezes intensas que atuam sobre umas
estruturas de suporte periodontal já
debilitadas.

Forças oclusais:
Frequência
Duração
Velocidade

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Evolução dos conceitos em oclusão
Esquemas Oclusais

Função de grupo posterior

Guia canina

Função de grupo anterior

Função de grupo total

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Evolução dos conceitos em oclusão
Esquemas Oclusais

Função de Grupo Anterior

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Evolução dos conceitos em oclusão
Esquemas Oclusais
Guia Canina

• Classe I de Angle • Mais comprido


• Contacto em IM • Plano guia mais vertical
Evolução dos conceitos em oclusão
Esquemas Oclusais
Guia Canina

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Evolução dos conceitos em oclusão
Esquemas Oclusais
Função de Grupo Posterior

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Evolução dos conceitos em oclusão
Esquemas Oclusais
Função de Grupo Posterior

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Evolução dos conceitos em oclusão
Esquemas Oclusais
Função de Grupo Posterior

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Evolução dos conceitos em oclusão
Esquemas Oclusais
Função de Grupo Total

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Evolução dos conceitos em oclusão
Esquemas Oclusais
Função de Grupo Total

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Evolução dos conceitos em oclusão
Esquemas Oclusais
Função de Grupo Incaracterística

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Evolução dos conceitos em oclusão
História da Oclusão

Construção de próteses totais

Requisitos

• Posição espacial mandibular em relação ao maxilar superior


• Relações antero-posteriores e laterais da mandíbula em
relação ao maxilar superior
• Relações oclusais estáticas
• Relações oclusais dinâmicas

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Evolução dos conceitos em oclusão
História da Oclusão

Dentição natural
Reabilitação
• Equilíbrio oclusal Requisitos semelhantes
• Restauração aos da prótese total

• Tratamento ortodôntico

Controvérsia
Os conceitos da prótese total podem e (ou)
devem ser aplicados à dentição natural?

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Evolução dos conceitos em oclusão
Escolas de Oclusão
 Protesistas – (1925) – Victor Sears
 Ortodontistas – (1928)
 Periodontologistas – (1929) – Schuyler
 Escola gnatológica de Los Angeles – 1939- McCollum; Stuart; Stallard
 Função de grupo posterior –(1955) - Jankelson; Ash; Shore: Ramfjord
 Guia canina – (1958) – D’Amico
 Oclusão mutuamente protegida (1960) – Stuart; Stallard
 Conceito esférico – (1960) – Pankey e Mann
 Oclusão miocêntrica – (1960) – Jankelson
 Escola Escandinava – (1974)
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Evolução dos conceitos em oclusão
Escolas de Oclusão
 Protesistas – (1925) – Victor Sears
 Ortodontistas – (1928)
 Periodontologistas – (1929) – Schuyler
 Escola gnatológica de Los Angeles – 1939- McCollum; Stuart; Stallard
 Função de grupo posterior –(1955) - Jankelson; Ash; Shore: Ramfjord
 Guia canina – (1958) – D’Amico
 Oclusão mutuamente protegida (1960) – Stuart; Stallard
 Conceito esférico – (1960) – Pankey e Mann
 Oclusão miocêntrica – (1960) – Jankelson
 Escola Escandinava – (1974)
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Escolas de Oclusão
OCLUSÃO BALANCEADA

Contactos oclusais anteriores e posteriores, bilaterais e


simultâneos quer nas posições estáticas como nas posições
dinâmicas

 Bonwill – 1850
 Walker – 1893
Adaptação dos conceitos de prótese total
 Spee – 1890 à dentição natural
 Gysi – 1910
 Monson - 1920

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Escolas de Oclusão
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA
Stuart e Stallard – 1960

 IM e ORC devem coincidir


 Tripoidismo
 Lado de trabalho
 Lado de não trabalho
 Protrusão

Esquema oclusal em que os dentes posteriores protegem os anteriores de contato


excessivo na IM e os anteriores protegem os posteriores, desocluindo-os, durante os
movimentos excursivos mandibulares
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Escolas de Oclusão
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA
Escolas de Oclusão
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA

Contactos bilaterais, estáveis e simultâneos em IM com uma adequada distribuição de


forças no fecho mandibular

Os dentes posteriores protegem os anteriores e as ATM’s


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Escolas de Oclusão
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA

A resultante das forças é direcionada segundo o grande


eixo dos dentes - Forças axiais
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Escolas de Oclusão
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA
Stuart e Stallard – 1960
Lado de trabalho Lado de não trabalho
Função de grupo anterior ou guia canina Ausência de contactos

O grupo de trabalho protege o de não trabalho


Patrícia Fonseca DMD, PhD
Escolas de Oclusão
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA
Stuart e Stallard – 1960
Protrusão
Relação 6/8 a nível dos dentes anteriores

Os dentes anteriores protegem os posteriores

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Escolas de Oclusão
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA
Stuart e Stallard – 1960

Neste tipo de oclusão, os dentes trabalham o


indispensável e com o mínimo de esforço

Conceito de Peter Thomas


As cúspides não ocluem nas cristas marginais (cúspides cunha), mas
nas fossas dos dentes antagonistas

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Escolas de Oclusão
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA
Lauritzen, Stuart, Peter Thomas

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Escolas de Oclusão
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA
Lauritzen, Stuart, Peter Thomas

Articulador de Stuart

Pantógrafo de Stuart

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Escolas de Oclusão
ESCOLA ESCANDINAVA
Contactos bilaterais simultâneos e estáveis
em todos os dentes em ORC, que deve coincidir com IM
Longa cêntrica
Lado de Trabalho - função de grupo posterior com desoclusão canina ou função de
grupo anterior
Lado de Não Trabalho - ausência de contactos
Protrusão - relação 6/8 dos dentes anteriores com separação imediata de todos os
dentes posteriores
A resultante das forças oclusais deve ser axial
Existência de espaço livre interoclusal
Função bilateral
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Escolas de Oclusão
ESCOLA ESCANDINAVA

 É a mais biológica
 Poupa tecido dentário
 Dá muita importância à função
 Adaptação individualizada
 Função de grupo posterior c/ desoclusão canina - lesa menos o
periodonto (forças tangenciais)
 Função bilateral – com inclinação simétrica dos planos guia

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Escolas de Oclusão
MÉTODO UTILIZADO NA UCP
 Contactos bilaterais simultâneos e estáveis
no maior nº de dentes em ORC
 Longa cêntrica anterior
 Lado de Trabalho - função de grupo anterior ou guia canina
 Lado de não trabalho - ausência de contactos
 Protrusão - ausência de contactos posteriores à custa de pelo menos um dente
anterior de cada lado da linha média
 Forças axiais
 Existência de espaço livre
 Função bilateral (com individualização funcional de cada ATM)
 Controlo de seis em seis meses Patrícia Fonseca DMD, PhD
Fisiologia e patologia neuro-oclusal I

12ª aula

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2018/2019
2019-01-04

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