Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
a 6 pra muitos)
“Qual o perfil do verdadeiro
pastor chamado por Deus?”
Quer descobrir quais são as características do verdadeiro pastor segundo o
coração de Deus?
Saiba que é da vontade de Deus dar ao seu povo pastores honestos, maduros, de
bom procedimento e de um caráter íntegro, que cuidem de Sua igreja!
E vos darei pastores conforme o meu coração, os quais irão vos alimentar com
conhecimento e entendimento.
(Jeremias 3:15 KJF)
Você sabe que a obra do Senhor precisa ser realizada e que Ele está chamando
obreiros para isso, então em ti deve haver o desejo de se dispor para esta obra
(Lc 10: 1-2; Jo 4: 34-35).
O pastoreado é um dom de Deus também (Ef 4:11), por isso você precisa antes
certificar-se de que Ele realmente te deu este dom e tem este chamado para ti.
A Bíblia afirma que o Senhor Jesus é o bom Pastor, e também o sumo Pastor (Jo
10:11; 1Pe 5:4); mas também afirma que Ele mesmo designou pastores e
obreiros para cuidarem de sua igreja. Isto é um privilégio! (Ef 4:11-14)
Você foi chamado por Ele para este ministério? Então não despreze o dom de
Deus que há em ti! (1Tm 4:14-16)
Mas eu posso te enviar cada uma delas com mais detalhes por e-mail; se quiser
aprender mais, clique na imagem abaixo para cadastrar-se.
Quem é sincero para com Deus, O ama e vive em seus caminhos, torna-se
irrepreensível com naturalidade (Sl 119:1-3).
#3 O verdadeiro pastor deve ser
marido de uma esposa!
“Convém, pois, que o bispo seja […] marido de uma mulher,”
O apóstolo Paulo ainda destaca em 1 Timóteo 3: 4-5, que o verdadeiro pastor
deve cuidar/governar bem a sua própria família, pois se ele não tiver cuidado da
sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?
#4 O verdadeiro pastor deve
ser vigilante e sóbrio, de bom
comportamento!
Vigilância e sobriedade são dois importantíssimos atributos de um bom pastor.
Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos
quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.
(Hebreus 13:7 ACF)
#5 O verdadeiro pastor de ovelhas
também é dado
à hospitalidade (1Tm 3:2).
Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo,
hospedaram anjos.
(Hebreus 13:2 ACF)
Aquele que julga ser um pastor escolhido por Deus, deve ele também andar
como Cristo andou! (1Jo 2:6)
Nosso Senhor foi o maior líder já existente na história (tanto que até hoje está
fazendo milhares de discípulos) porque foi também o mais humilde que já existiu!
Assim também devem ser os verdadeiros pastores. Reflita com toda atenção
em Filipenses 2: 5-8 e Mateus 11: 29.
#7 O verdadeiro pastor deve
ser apto para ensinar a Palavra de
Deus!
Portanto, se você deseja ser um pastor, cole o versículo abaixo na tábua do seu
coração, e pratique-o!
O homem de Deus que quer servir ao Reino como pastor deve certificar-se em
seu coração de que ama a Deus e verdadeiramente converteu-se a Ele, nascendo
de novo (Jo 3: 3-5; Rm 6:4; 8:5; Gl 5: 24-25).
Criar o hábito de estudar a Bíblia Sagrada é fundamental para você que quer ser
um pastor segundo o coração de Deus!
#8 O verdadeiro pastor não deve
ser dado ao vinho, nem espancador
e contencioso.
“não dado ao vinho, não espancador… não contencioso.” (1 Tim 3:3 KJF)
Na cultura dos judeus contemporâneos a Cristo e aos apóstolos, o vinho era uma
bebida comum, como o refrigerante é para nós hoje.
Mas assim como o beber refrigerante demais causa vários males à saúde (em
certos casos causa até câncer), o excesso de beber vinho, obviamente,
embriagava e causava vários males aos homens, e até mesmo os sábios se
tornavam tolos (Pv 23:29-35; Os 4:10-11).
Veja como os líderes do povo de Deus pecava antigamente por causa da bebida:
“Porém, eles também têm errado por causa do vinho, e através da bebida forte
estão fora do caminho.
O sacerdote e o profeta têm errado através da bebida forte, eles estão imersos
no vinho, eles estão fora do caminho por causa da bebida forte.
Eles erram na visão, eles tropeçam no julgamento.”
(Isaías 28:7 KJF)
Exatamente por causar controvérsias e tirar o domínio próprio do ser humano, o
apóstolo Paulo recomenda: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há excesso,
mas enchei-vos do Espírito.” (Efésios 5: 18 KJF)
Se o pastor não levar a sério sua conduta de vida, e não levar em consideração
que algum mau hábito pode influenciar negativamente algum irmão, ele não
alcançará o último requisito que o apóstolo Paulo recomendou para os
verdadeiros pastores.
Além disso, ele deve ter também bom testemunho dos que estão de fora, para
que não caia em descrédito e no laço do diabo.
(1 Timóteo 3:7 KJF)
#9 O pastor verdadeiro deve amar
ao Senhor!
O pastor deve ter um amor pelo Senhor Jesus de tal maneira que mova o seu
coração a realizar a obra de Cristo! (Jo 21:15)
Além disso, o pastor também não pode abandonar este amor ao longo da
caminhada, porque é este amor que vai manter viva a sua comunhão com o
Senhor (Ap 2: 1-5).
#10 Um pastor verdadeiro está
caminhando sempre em oração.
O pastor verdadeiro sabe que sem Cristo nada pode fazer (Jo 15: 3-5); por isso,
ao conduzir seu rebanho, está sempre humilhando-se diante de Deus e
buscando-o em oração (Dn 6:10; 10:12);
Veja o exemplo que o apóstolo Paulo dava com sua prática de vida, e o que
recomendou que os líderes da igreja também fizessem.
Por isso, antes de tudo, o pastor verdadeiro cuida de sua vida com Deus,
buscando caminhar em sinceridade diante dele e sempre corrigir-se (2Co 13:5; 1
Tm 1:18-19), e desta forma estará apto a apresentar-se a Deus como obreiro
aprovado e ensinar ao seu povo também (2 Tm 2:15).
#12 O pastor verdadeiro não é
cobiçoso de lucro imundo.
Infelizmente há por aí muitos obreiros da iniquidade, que estão lucrando de
forma injusta e ardilosa.
Muitos pastores estão por aí aos montes enganando aos crentes com falsos
discursos e doutrinas, e na verdade estão apascentando a si mesmos; mas Deus
abomina esta prática! (Ez 34: 2-3).
O apóstolo Pedro advertiu aos pastores que não fossem avarentos (1Pe 5: 2,3).
Além do mais, os que querem ficar ricos acabam, mais cedo ou mais tarde,
destruindo a si mesmos em busca de prazeres nocivos, e assim destroem sua
própria fé (1Tm 6:9,10).
#13 Os pastores verdadeiros não
são “centralizadores“!
Ou seja, concentram tudo em torno de si mesmos, com medo de perder sua
posição de pastor ou com inveja de que algum outro irmão sobressaia acima
dele, e assim acabe se destacando mais do que ele.
Antes, o verdadeiro pastor sabe que tudo é de Cristo, tudo é para a glória do
Senhor (2Pe 3:18), por isso ele valoriza o discipulado e treina novos
obreiros(as) também, a fim de que cada vez mais a igreja de Cristo cresça,
amadureça e seja edificada, abençoando muitas vidas.
Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas que
ainda restam e estabelecesses presbíteros em cada cidade, como já te mandei…
(Tito 1:5 KJF)
À partir deste versículo acima, entendemos que o pastor não é dado à
ostentação de seu ministério, mas sabe que está debaixo de uma grande
responsabilidade em apresentar para Cristo uma igreja santificada na Palavra da
Verdade (2Co 11:2).
Por isso, não trabalhe sozinho, faça como o apóstolo Paulo e construa em volta
de si um verdadeiro exército de Cristo, escolha homens e mulheres que
sejam idôneos para o trabalho de Deus também! (2 Tm 2:2)
Por isso, a exemplo de nosso Mestre, devemos ser pastores que dão a vida pelo
rebanho, isto significa dedicarmo-nos a eles (Jo 10:11; 1 Jo 3:16), pois para isso
os verdadeiros pastores foram chamados, para apascentar o rebanho de Deus,
isto é, cuidar da igreja! (1Pe 5: 2,3).
Obviamente não existem pastores perfeitos, mas seremos abençoados se
praticarmos todas estas características dos verdadeiros pastores, citadas acima
(João 13: 12-17).
Uma vez escutei um pastor dizer algo bem difícil de entender. O seu
filho morava em outra cidade, então ele o mandou buscar e disse que
precisava que esse filho assumisse a Igreja que ele pastoreava porque
ele não queria que a Igreja ficasse na mão de qualquer um.
O detalhe é aquela era uma Igreja de cerca de dez mil membros, com
pelo menos 50 pastores. Será que nenhum deles tinha preparo para
assumir a Igreja? Não estou questionando o chamado de Deus na vida
desse filho (eu o conheço e ele é um ótimo pastor também). Porém o
que questiono é que, se em uma Igreja desse porte não existir alguém
com capacidade ministerial para assumir essa liderança, então a
missão de “fazer discípulos” foi um fracasso.
Paulo não estava cobrando que os filhos adultos dos líderes cristãos
fossem crentes. O foco do apóstolo são os filhos menores que ainda
estão sob a sujeição de seus pais. Ele estava dizendo que esses
líderes deveriam conseguir passar aos seus filhos um caráter
exemplar. O obreiro precisa ter o respeito de seus filhos. Se
considerarmos todas as características citadas por Paulo antes do
versículo quatro, poderemos idealizar um exemplo de pessoa na qual a
tarefa de dominar a própria casa será um reflexo de sua conduta
exemplar.
Conselhos práticos
Nunca podemos nos esquecer que uma hora os filhos crescem, e os
pais não estarão mais com eles em momentos em que terão de tomar
decisões sozinhos. Porém, se no período de formação os filhos
tiveram exemplos de pais que conduziram bem suas casas, as
chances das escolhas desses filhos serem acertadas podem ser
maiores.
Já para os pais que são pastores, saiba que seu ministério pode ser
sim ser limitado pela falta de disciplina dentro de sua própria casa (cf.
Tito 1:6). Mas nem sempre são os filhos que limitam ou até destroem
esse ministério. Às vezes outros familiares como conjugues, pais e
irmãos contribuem para isso. Nesses casos é preciso fazer uma
reflexão pessoal e ler bem essas recomendações de Paulo. Com isso,
você precisa estabelecer a autoridade primeiramente em sua própria
vida.
Mas quanto aos filhos, lembrem-se que é fácil às vezes ficarmos tão
envolvidos em preservar os filhos dos outros, que acabamos perdendo
o controle dos nossos próprios filhos.
A Familia do Pastor
O PADRÃO BÍBLICO
MONTANDO GUARDA
UM PONTO DE PARTIDA
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
8. Um de vocês está flertando de modo perigoso com alguma outra
pessoa? ( ) Sim ( ) Não
11. Você ainda está fazendo de tudo para ter um casamento feliz?
( ) Sim ( ) Não
TOME A INICIATIVA
0 Fruto do Espírito
O Amor de Cristo
3. "0 amor não é invejoso". Portanto, vou ter prazer com a estima
e a honra dispensadas ao meu cônjuge.
4. "0 amor não trata com leviandade". Portanto, não vou atrair
para mim a atenção exclusiva de meu cônjuge.
5. "0 amor não se ensoberbece". Portanto, sei que não sou
mais importante que meu cônjuge.
6. "0 amor não se porta com indecência". Portanto, não vou
envolver meu cônjuge em atividades ímpias.
7. "0 amor não busca os seus interesses". Portanto, vou viver para
meu casamento e para meu cônjuge.
8. "0 amor não se irrita". Portanto, não vou recorrer à raiva como
solução para as dificuldades entre eu a meu cônjuge.
10. "0 amor não folga com a injustiça", Portanto, nunca vou me
alegrar com algum comportamento incorreto de meu cônjuge, nem
vou participar disso com ele.
11. "0 amor folga com a verdade". Portanto, vou ficar muito
contente quando a verdade prevalecer na vida de meu cônjuge.
14. "0 amor tudo espera", Portanto, vou esperar futuras vitórias
na vida meu cônjuge, sem perder a confiança, não importam as
imperfeições presentes.
A PERSPECTIVA BÍBLICA
8. Aceito com paciência o meu parceiro, sabendo que ele ainda está
"em construção"?
PALAVRA FINAL
BUSCAR
Rádio Imprensa
A BÍBLIA FALA
Estudo com o Pastor Bertiê Adais Magalhães (O Pastor,
Família e Igreja)
SHARE
TWEET
Efésios 4.11:
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para evangelistas e outros para
pastores e doutores.
INTRODUÇÃO
O pastor, um homem chamado por Deus, EF 4.11. Ele foi tirado no seio da Igreja
constituída. O pastor tem a função para cumprir: Aplicar o conteúdo bíblico sob
a inspiração do Espírito Santo de Deus, 2º TM 3.16, (A escritura é útil em todos
os sentidos. Exige do pastor atitude correta em sua missão de ensinar: Falar a
verdade e denunciar o pecado na vida do povo, inclusive de sua própria família;
corrigir os erros da membresia; e ensinar como viver no caminho de Deus, ao
céu de glória). O apóstolo Paulo em suas cartas paulinas dá o norte da
chamada deste homem para o exercício pastoral, 1º TM 3.1-7. O pastor é uma
ovelha que recebe da parte de Deus a vocação e chamada para pastorear as
ovelhas de Jesus, JO 21.17, (apascenta as minhas ovelhas). A perfeita função
pastoral exige aprovação no pastoreio de sua família. Porque a Igreja é
constituída de famílias. Estamos vivenciando dias em que o pastor precisa
encarar a realidade, viver no período designado como pós modernidade, onde
incide-se em o novo modelo de família social, diferente do casamento
heterossexual.
É uma tendência mundial e por força de uma minoria, vem cobrando e exigindo
a inclusão social nesta virada de milênio, de um novo modelo de cidadania, um
novo conceito de família, e isto tem uma base, um fundamento arguido nos
chamados CONSELHOS: dos direitos da criança e adolescentes; de direitos
humanos; de saúde; direitos da mulher; de educação e democracia, etc.
praticamente todos conselheiros são pessoas na maioria ligada à esquerda
mundial, que através dos conselhos organizados, recebem verbas públicas,
direito de falar e defender as ideologias propostas, poder para agir e implantar
esta nova visão de família e cidadania, e isto funciona, haja visto a busca de
independência e da individualidade, como regra de vida baseado na suas
escolhas pessoais, 2º TM 3.2, (os homens amarão a si mesmos). As pessoas
estão vivendo com excesso de liberdade. O excesso de liberdade humana a
levará ao processo de anarquia. A Igreja, o povo de Deus vai estar atentos a
estas demandas, esses conselheiros são eleitos pelo voto popular. O que
fazer? Buscar ao Senhor fervorosamente e procurar participar deste Conselhos
para sermos sal da terra e luz do mundo nestes debates. A Igreja de Cristo é a
guardiã da família. O pastor é um homem preparado e precisa ter atitude firme
nestes desafios.
Anúncio
O grande desafio pastoral é conduzir sua família e a Igreja do Senhor Jesus sob
seus cuidados numa cultura diferente, 1º JO 2.15-17; JO 17.14-16. A família
vem sendo trabalhada pelo marketing da “Unificação Global”. Unificando a
Língua Gn 11.1-4, os costumes dos povos da terra, as finanças, num governo
único e centralizado. Vejamos como exemplo, que quando Nabucodonosor
levou cativa a nação de Judá, trocou o nome dos jovens hebreus por nomes
babilônicos Dn 1.7. Estes jovens hebreus iam aprender as letras (escrita) e a
língua (idioma) dos caldeus Dn 1.4, facilitando assim sua inclusão social nos
moldes daquela nação pagã. O monarca impôs oficialmente a ração diária de
todos eles. Era uma imposição psicológica, e através de leis, para condicioná-
los ao novo modelo de vida.
A ordem do rei, não permitia mudança. Eles não podiam pensar nem raciocinar,
mas obedecer absolutamente. Não sucederam assim, eles reagiram diante do
problema, buscaram a Deus e foram vitoriosos, pois eram jovens livres e de boa
formação. Aqueles jovens vieram de famílias e lideranças que lhes deram
estrutura espiritual, moral e ética, o suficiente para discernir a vontade de Deus
em suas vidas. Onde estão os filhos dos pastores? E como estão ovelhas de
seu pastoreio? Se o pastor não é bem sucedido no pastoreio de seus filhos,
como será no pastoreio dos filhos das outras famílias? Não será de bom alvitre
deixar de pastorear e fazer uma reflexão junto a sua família revendo conceito e
valores? O sábio Salomão em Provérbios nos ensina o segredo do sucesso de
nossos filhos servir ao Senhor todos os dias de sua vida, PR 22.6.
a) A mudança de nome: Uma estratégia de subordinação. Os nomes dos jovens
em hebraico foram trocados por novos nomes na cultura dos deuses dos
caldeus. Seus nomes babilônicos era o trabalho dessa mudança e iniciava o
processo de aceitação de uma nova cidadania. Sutilmente estes nomes
declaravam uma nova crença, nova religião. A crença de subordinação do novo
império mundial, a Babilônia. Essa nova crença abrangente não se resumia
apenas ao contexto religioso, mas, filosófico, social, moral, ético, e acima de
tudo um pensamento de sujeição imperial.
Os pais de famílias estão sufocados e sem meios hábeis para salvar sua
família de um furacão avassalador, destruidor, aterrador, sombrio: O mal. A
maldade cresce a galope, e as autoridades estão inaptas, os contingentes da
segurança e da paz estão fora da realidade, da exigência atual. Não há censura
de coisa alguma, a porteira abriu, foi tirada toda restrição para operação do
mal. Deus os entregou RM 1.24, (Deus reteve, segurou enquanto pode, agora
Ele retirou a restrição; abriu a comporta da barragem total) e o mal dominou a
mente e o coração da humanidade. O mundo jaz no maligno, 1º JO 5.19. E
nesse cenário conturbado está a Família, a Igreja e o pastor, cabe cada um
cumprir bem a sua parte, e Deus será por nós, RM 8.31.
Em Cristo a família e toda Igreja está segura HB 12.2. Mas é bom voltar ao
texto: Lembrai dos vossos pastores… foi Cristo que nos constituiu pastores
para dar exemplo e conduzir suas OVELHAS.
III – A FAMÍLIA SEGUNDO O PLANO DE DEUS
Deus estava onde os pais não estavam? Onde estavam os pais que não viram a
mudança de semblante de seu filho? Que comunhão havia entre pais e filhos?
Caim em vez de corrigir seus erros e humilhar e aceitar o padrão do sacrifício a
ser oferecido ao Senhor, preferiu permanecer no pecado e ser um mal exemplo
de rebeldia em sua geração GN 4.9-15. O pecado da rebeldia endurece o
coração do homem e ele prefere fugir de Deus, GN 4.16.
CONCLUSÃO.
James K. Bridges citando Spurgeon disse que em seu livro Lições a Meus
Alunos, Charles Spurgeon exorta os ministros a se empenharem a fim de que o
caráter pessoal se harmonize, sob todos os aspectos, com o ministério que
Deus lhe confiou. Ele conta a história de uma pessoa que pregava tão bem e
vivia tão mal, que quando ele estava no púlpito, todos diziam que ele nunca
deveria sair dali; e quando não estava no púlpito, todos diziam que ele nunca
deveria tornar a subir nele. Depois, Spurgeon desafia-nos com essa analogia:
“Que nunca sejamos sacerdotes de Deus no altar e filhos de Belial fora das
portas do tabernáculo”.1 A vida cristã do pastor começa dentro de casa, junto
a sua família e não dentro da igreja, atrás do púlpito. Temos visto muitos
pastores que são como Naamã, herói para a comunidade e leproso dentro de
casa. Alguém ovacionado na nação, mas rejeitado dentro do próprio lar.
Muitos são sacerdotes dentro da igreja e filhos de Belial para a família. Não são
poucos os casos de pastores em crise familiar e não são poucos que já
partiram para o divórcio.
Porque isso tem ocorrido com a família pastoral? Creio que isso ocorre porque
muitos pastores tem rejeitado o conselho de Paulo a Timóteo: “Fiel é a palavra:
se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto,
que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio,
modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento,
porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a
própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se
alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)”
(1Tm 3.1-5). Grifo nosso.
Certa revista publicou interessante matéria sobre o piloto automático: “Um dos
grandes prodígios da ciência moderna é o piloto automático. Enormes
bombardeiros e aviões de transporte cortam o espaço a centenas de
quilômetros por hora, com a terra coberta pelas nuvens, ou pela escuridão;
seguem, porém, o seu curso com os movimentos automaticamente
controlados por giroscópios”.
A agulha giratória é usada quando o piloto determina o rumo a ser seguido
pelo aparelho; mesmo que o seu destino fique além-mar, ele sabe que será
atingido. É possível que nós, pais, pastores, ainda não tenhamos marcado
quaisquer alvos. No entanto, chegou a hora de fazê-lo; estamos, afinal de
contas, conduzindo algo muito mais precioso do que os aviões de carga;
estamos conduzindo toda a nossa família.
O jugo desigual não é só de crente com o descrente, mas pode ser também
entre crentes, principalmente em relação ao ministério. Se o pastor tem um
chamado específico para um determinado lugar e a esposa não quer o
acompanhar já começa a crise no lar. Por isso que um lar deve ser constituído
com muita oração e discernimento espiritual, pois aquilo que poderia ser uma
bênção pode tornar-se uma maldição.
O casamento deve ser para toda a vida. E esta é uma união permanente. No
projeto de Deus o casamento é indissolúvel. Ninguém tem autoridade para
separar o que Deus uniu. Por isso que antes de falar sobre divórcio, Jesus falou
sobre o casamento (Mt 19.3-6). Podemos comparar o casamento a uma viagem
a dois, onde muitas coisas podem ocorrer nesse trajeto até que a morte os
separe. Por isso que o marido e a mulher devem estar juntos na alegria e na
tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade. Só a morte
pode separá-los (Rm 7.2; 1Co 7.39).
Creio que se o casal observar esses dois princípios básicos a palavra divórcio
não existirá no vocabulário do cônjuge. O casamento foi a única instituição
estabelecida por Deus antes da queda. Ele deve ser considerado digno de
honra por todos os povos, em todos os lugares, em todo o tempo (Hb 13.4). O
casamento é uma instituição divina para os cristãos e para os não cristãos, e
Deus é testemunha dessa aliança, quer eles entendam ou não. Por isso, Deus
odeia o divórcio tanto daqueles que o conhecem quanto daqueles que não o
adoram como Senhor (Ml 2.16).2 Embora a sociedade pós-moderna esteja
fazendo apologia ao divórcio, os princípios de Deus não mudaram, nem jamais
mudarão.
Pense nisso!
Valdeci Santos
Com respeito às esposas de pastores, não seria nenhum exagero salientar que
algumas acreditam que seus maridos estão cometendo adultério com a “noiva
do Cordeiro”, pois o tempo e dedicação deles à igreja acaba afetando a “vida
comum do lar”. Isso faz com que eles nunca tenham tempo para ouví-las,
ajuda-las nas tarefas domésticas ou demonstrar interesse pelos seus projetos
pessoais. O termo irônico comumente empregado para descrever o status
dessas irmãs é “viúva-viva”. Talvez, se algumas soubessem que a assinatura
no Termo de Casamento resultaria nessa condição, teriam hesitado em
consentir com essa união. De fato, o ativismo pastoral afeta diretamente a
esposa do ministro.
Home
Séries
9 Marcas
Compartilhar
24 de maio de 2017
33
Uma esposa de pastor não tem que ter um chamado nos cinco dons
ministeriais. Ela não tem necessariamente que ter chamado para o
púlpito, mas ela precisa ter o coração na obra do ministério. Ela precisa
entender o chamado pastoral do esposo e acompanhá-lo. A esposa do
pastor deve estar envolvida na igreja local, aconselhar com seu esposo,
entender como os departamentos funcionam, e, em muitas situações,
ela precisa estar na liderança de departamentos. Com isso, ela estará
auxiliando seu marido a pastorear a igreja.
Uma esposa de pastor deve ter maturidade. Maturidade tem a ver com
ser confiável e ter responsabilidade. As pessoas não confiarão em
alguém que não sabe lidar com suas responsabilidades, em quem não
podem confiar. Uma esposa madura pensa nas consequências dos seus
atos. Alguém maduro deixa de agir ou falar movido por impulsos ou
emoções momentâneas. Pensa nos problemas que suas ações podem
acarretar.
Uma esposa de pastor não exige que seja respeitada por ser esposa do
pastor da igreja, ela precisa conquistar esse respeito das pessoas. Faça
algo bom pelas pessoas, e terá o respeito, o amor, fidelidade e honra
delas. Por que o Senhor Jesus recebe tudo isso da nossa parte? Porque
Ele fez algo por nós que ninguém poderia fazer: se deu. Então, faça
como Jesus, se dê pelas pessoas da sua igreja, e você terá o coração
delas.
Não confie na sua experiência. Uma igreja não é uma empresa. E, por
isso, ela precisa ser conduzida com a sabedoria do céu; com uma
liderança guiada pelo Espírito. Por isso, nunca deixe de depender do
Senhor para cada situação que precisa ser resolvida; Para cada conselho
que precisa ser dado.
Celebrando as diferenças
Deus nos deu dons específicos para atuarmos no corpo Cristo. Como
esposas de pastores, temos grande atuação no igreja! Em Romanos
12.8 fala que “o que exorta faça-o com dedicação; o que
contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem
exerce misericórdia, com alegria”. Acredito que é bem importante
cada mulher – tanto as esposas dos pastores presidentes, quanto as
esposas dos pastores auxiliares – entenderem o seu papel no corpo de
Cristo. As esposas dos pastores presidentes entenderem que ela é como
uma mãe, incentivando na vida pessoal, na área ministerial, acolhendo
nos momentos que precisa, exortando com zelo para o crescimento.
Também, as esposas dos pastores auxiliares entenderem sua posição de
suporte, proteção, apoio, honra para com a sua liderança. Sabendo que
se os portadores da visão estão bem, a igreja vai bem! Como ouvi de
um grande homem de Deus: “Quando sonharmos os sonhos dos nossos
pastores, Deus sonha o nosso sonho”. Desta forma, quem ganharia seria
o corpo de Cristo.
Discrição
Exemplo
Elogie o bom trabalho com sinceridade, corrija o que está errado quando
necessário, mas com moderação e elas confiarão em trabalhar com
você.
Viver no universo das mulheres não é algo tão fácil, porque somos bem
diferentes uma das outras. No que depender de você, tenha paz com
todas, mas será normal que algumas mulheres se apegarão mais a você
e outras não. Para prosseguir servindo a Deus sem pesos, você deverá
dar o seu melhor sem acepção, sabendo que não é a sua
responsabilidade agradar a todas. Sirva a Deus sem pesos e sem tantas
cobranças, isso te fará mas feliz.
Ser misericordiosa
Ser Discreta
Quando falo em ser discreta, não estou dizendo que não podemos
expressar nossa opinião sobre algo. Mas, saber o momento de falar. A
mulher que é discreta alcança admiração de todos ao seu redor. Não
podemos confundir discrição com timidez. Há um versículo
em Provérbios 13.3 que diz:. “Quem guarda a sua boca, guarda
sua vida, mas quem fala demais acaba arruinado”. Desde modo,
seremos bem sucedidas, se procedermos segundo o padrão da Bíblia
para nós.
Marizete Garcia (Guarulhos-
SP)
Por maior que seja seu potencial, por maior que seja sua mente
brilhante, por maior que seja sua inteligência, por maior que seja sua
visão, se estiver fechada e centrada em si mesma, dependendo do seu
ego e das suas razões externas, sem contudo, ousar abrir-se para a
inspiração, interpretação, percepção e revelação do Espírito Santo;
nunca conhecerá, na prática, o que seja sucesso contínuo. Levantar-se
por dentro deve ser um hábito que a ajudará a fluir na pro-atividade, a
vencer sua alma, podendo ser útil a pessoa mais simples, quanto a mais
pomposa, ambas desfrutando de benefícios que advém dela. Este estilo
de vida, inclusive no ambiente pastoral, fornecerá uma base forte, ampla
e plena para que você faça decisões qualificadas, constantes e
permanentes. Seja um referencial para outras a seguirem, podendo
ademais multiplicar-se saudavelmente.
Ser equilibrada
Aurinha Chianca
(Rio de Janeiro-RJ)
Não fazer de sua casa uma filial da igreja. Ainda que precise tratar de
questões que envolvem a igreja, que são, acima de tudo, pessoas, e que
a igreja seja a nossa vida; ter horários para isso e não levar as
demandas para as refeições, para os momentos de lazer e muito menos
para o leito.
Ter a consciência que somos mães espirituais de nossas ovelhas, e que
existe uma graça para isso. Amando cada uma com um olhar de
compaixão, tendo paciência e sempre pronta a ensinar. Confiando na
sabedoria que vem de Deus, através de uma vida de comunhão com Ele.
Uma palavra nossa, movida de compaixão, amor, generosidade, tem um
peso que não temos a dimensão. Um abraço nosso impregnado de amor
e cuidado, pode mudar a autoestima de pessoas, que chegam muitas
vezes tão feridas e desacreditadas de si mesmas.
Rita Borba
(Campina Grande-PB)
Desejar servir mais nos bastidores do que no púlpito. Isso não quer
dizer que a mulher do pastor não é para estar ministrando, claro que ela
pode ministrar, mas, existem mulheres que dão mais preferência a estar
em púlpito pregando e deixam e as coisas carentes dentro da igreja.