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CFOC-CURSO FORMAÇÃO DE OBREIROS(A) E

COOPERADORES.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................

1. A CONDUTA DO OBREIRO............................................................................

2. O DIACONATO............................................................................................

3. AS QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS................Erro! Indicador não definido.

4. LÍDERES IRREPREENSÍVEIS............................................................................

5. O LÍDER E SEU LAR......................................................................................

6. LÍDERES BEM QUALIFICADOS.......................................................................

7. LÍDERES DA PAZ..........................................................................................

8. O LÍDER E O DINHEIRO.................................................................................

9. batalha espiritual........................................................................................

10. breve histórico ccdt...................................................................................

11. liturgia ministérial.....................................................................................

1. simbologia ministerial.................................................................................

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QUE A PAZ DO SENHOR JESUS CRISTO ESTEJA CONVOSCO!
É muito bom ter você conosco, estudando e se aperfeiçoando em tudo
aquilo que D’US te deu, ter você conosco é um privilégio para nós e a
sua dedicação aos estudos é algo que nos motiva a andar muitas
milhas com os perdidos, ajudando-os e ensinando-os na força do
Senhor Jesus Cristo.
Mantenha-se firme, não deixe de vigiar, porque o inimigo tentará de
tudo para fazer você desistir, tentando plantar sentimentos,
impedimentos e até pensamentos, porém no seu coração foi plantada
a divina semente
“(I Pedro 1:23) - Sendo de novo gerados, não de semente corruptível,
mas da incorruptível, pela palavra de D’US, viva, e que permanece
para sempre. “ D’US tem promessas, D’US nos chamou para sermos
Barnabés, formadores de Paulos, e gastarmos muito tempo com
poucas pessoas, isso é o nosso chamado, essa é a nossa vida.
Dedica-se a esse curso!, cuide da sua família, melhor do que começar
é começar e terminar, faça um voto de terminar esse curso, vamos te
ajudar, qualquer problema, procure o seu líder ou professor para te
ajudar em qualquer aspecto,Vamos lá, ganhar o Brasil pra Jesus,
contamos com você,
D’US te Abençoe!
Pr. Wherberton Gomes. Presidente da Comunidade Cristã de D’us na
Terra. Bacharel em Teologia Cristã. RGN:IDIMB 4192. Psicopatólogo
Técnico,RGN: 2020101827629731603050409. Apologeta da cultura
judaica e dos idiomas grego e hebraico bíblico

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INTRODUÇÃO
"Procura apresentar-te a D’US, aprovado, como obreiro que
não tem de que se envergonhar que maneja bem a Palavra
da verdade. " (II Tm 2:15)
Antes de Paulo mencionar sobre a postura de obreiros, ele aborda
duas situações fundamentais que não podem ser, em hipótese
alguma, negligenciadas. Ele fala sobre "procurar" atender estas
condições: "Procura apresentar-te a D’US ( 1 ), aprovado ( 2 )... ".
O objetivo primário de alguém que "procura" é simplesmente
encontrar. A questão é que algumas coisas estão mais escondidas
do que imaginamos. Também, pode-se levar um tempo maior que o
esperado para serem obtidas. Como veremos, só depois de vinte
anos no deserto em Padã Arã é que Jacó atingiu estas condições,
restaurando seus relacionamentos e redimindo sua identidade.
Na verdade, indispensavelmente, antes de fazer qualquer coisa
para D’US precisamos de um encontro com estas realidades. Este
processo vai até os porões da alma eliminando a vergonha e todas
as demais impurezas que bloqueiam o fluir do Espírito Santo.
Surge, então, uma capacidade divina de manejar bem a palavra da
verdade que se expressa através de um estilo de vida que
prevaleceu sobre cada estado crônico de reprovação.
Sob esta perspectiva, a Palavra de D’US não é a "espada do
pregador", porém, como Paulo afirma, ao mencionar a armadura de
D’US, é a "espada do Espírito Santo", que apenas corta através de
nós na mesma profundidade que cortou a nós mesmos:

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"Porque a palavra de D’US é viva e eficaz, e mais cortante do que
qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e
espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os
pensamentos e intenções do coração." (Hb 4:12)

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1. A CONDUTA DO OBREIRO
a) O obreiro deve entender o ministério como vocação divina e a
atividade humana mais excelente (1 Tm 3:1);

b) A Bíblia para o obreiro deve ser considerada como o


instrumento indispensável no seu ministério e deverá usá-la como
única regra de fé e prática (2 Tm 2:15 – 4:1-5);

c) O obreiro deve ser estudioso, mantendo-se em dia com o


pensamento teológico, com a literatura bíblica e a cultura geral (2 Tm
3:14 - 17);

d) O obreiro deve ser um modelo de boa conduta em todos os


sentidos e um exemplo de pureza em suas conversações e atitudes
como líder moral e espiritual do povo de D’US (1 Pe 5:1-3; 1Tm
4:12);

e) O obreiro deve zelar o máximo pelo bom nome do ministério,


da Palavra e do Senhor Jesus Cristo (1 CO 11:1; 4:1-2).

f) O obreiro deve ser prudente ao se relacionar com as pessoas,


principalmente as do sexo oposto (1 Tm 5:1-2);

g) O obreiro deve ter a sua vida submetida ao Espírito Santo


para que o fruto do Espírito seja manifesto em sua vida no dia a dia
(Gl 5:22; Rm 12:17-21)

h) O obreiro deve ser DIZIMISTA fiel.

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Sua coragem - Exige-se do obreiro intrepidez e ousadia.

Sua dignidade - Ter uma vida decente e respeitosa no trato com as


pessoas e com valores espirituais.

A dignidade de um obreiro se revela através:


 Da sua linguagem. O obreiro deve evitar linguagem
imprópria ao seu ofício (piadas obscenas);
 Da sua reverência no trato com as coisas sagradas e
respeitosas;
 Do seu relacionamento decoroso com o sexo oposto.
 Sua discrição. O obreiro deve ser moderado, agindo sempre
com discernimento em relação à posição que ocupa.
 Deve ter cuidado no trajar. Vestindo sempre condignamente
com a função que ocupa.
 Deve ter cuidado com os gestos.
 Deve evitar cenas patéticas que chamem as atenções para
si.
 Deve ter modos e costumes que combinem com a posição
que ocupa.
 Sua polidez. Um obreiro polido é aquele que, no trato com
as pessoas, principalmente subalternas, demonstra cortesia
e civilidade.
São as boas maneiras do tratamento, tais como:
 Saber dar ordens. Não esquecer das duas palavras chaves

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do relacionamento social obrigado e por favor.
 Saber corrigir. Ao fazê-lo não se esqueça do amor.
 Saber relacionar-se com os colegas de ministério: não
esquecer as boas formas de tratamento. Quando se referir
ao colega, é preciso demonstrar respeito.
 Saber vigiar as palavras, elas tanto curam quanto matam.
 Sua liderança. Segundo Gangel "liderança é o exercício de
dons espirituais sob o chamado de D’US para servir a
determinado grupo de pessoas, para que este atinja os alvos
que D’US lhes deu, com o fim de que glorifiquem a Cristo”.
Baseado nessa definição o obreiro tem de entender que :
o ele deve ser o exemplo para os seus liderados (I Pe
5:3b);
o nunca deve agir de forma ditatorial. Esse modelo não
funciona mais;
o deve ter motivação para alcançar os alunos se o
professor não a tem;
o nunca deve agir como dominador, porque o rebanho
não é sua propriedade particular (I Pe 5:3a.). Ele é,
apenas, confiado a homens chamados por D’US;
o deve avaliar sempre o perfil de sua liderança, se ela
está enquadrada no modelo bíblico.

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2. O DIACONATO
Com base em Atos 6, os diáconos cuidam da beneficência da
igreja, um trabalho tão importante e difícil que o texto menciona a
necessidade de serem os diáconos "homens de boa reputação,
cheios do Espírito e de sabedoria" (v.3). Estêvão, um daqueles
primeiros 7 diáconos, era "homem cheio de fé e do Espírito
Santo"(v.5). Alguns diáconos receberam também o dom da profecia
e/ou do ensino e o talento natural para discursar, de modo que,
além da beneficência, exerciam também o ministério da Palavra.
Foi o caso de Estêvão (At 6:8;7:1-60) e de Filipe (At 8:5).

A Visão sobre o diaconato é que : "O diácono é o oficial


ungido pela liderança, mediante o seu preparo, submissão,
frutos e principalmente a confirmação do Senhor. Sob a
supervisão de um Presbítero, dedicar-se especialmente:

(a) à arrecadação de ofertas para fins piedosos;

(b) ao cuidado dos pobres, doentes e inválidos;

(c) à manutenção da ordem e reverência nos lugares


reservados ao serviço divino;

(d) exercer a fiscalização para que haja boa ordem na Casa de


D’US e

OS OBREIROS (A) EM SEU RELACIONAMENTO

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 Com D’US
 Com seu Trabalho
 Com sua Família
 Com sua Igreja (quando este dirige, ou quando apenas
congrega)
Verificaremos cada um deles em suas prioridades, esta é a maneira de
vermos e de priorizar cada uma das necessidades adequadamente.
CFO CURSO FOMAÇÃO DE OBREIROS CCDT 2022
Três tipos de Obreiros

 O obreiro a quem D’US o chama (D’US o faz)


 O obreiro a quem o Pastor chama (Pastor o faz)
 O obreiro a quem ele próprio se diz obreiro (Ele se faz)
ALGUNS DEVERES DO OBREIRO

 Ser batizado e cheio do Espírito Santo


 Pronto para realizar a obra de quem lhe chamou
 Ter uma comunhão íntima com D’US
 Se relacionar adequadamente com seu trabalho
 Se relacionar bem com a sua família
 Viver uma vida de amizade, respeito e comunhão com sua
Igreja, ou a Igreja em que congrega.
 Conhecer e respeitar a hierarquia que sua Igreja tem.

OS OBREIROS EM SUAS ATIVIDADES, SEUS


RELACIONAMENTOS E DEVERES
Aplicação- O Obreiro em geral (diáconos, presbíteros, evangelistas e
pastores), sua vida e seus deveres de se relacionar com D’US – II Tm
2:15-16

 No seu Trabalho – I Pe 2:18 – Cl 3:22-23

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 Com sua Família – I Tm 3:4-5 e 8:8
 Com sua Igreja – I Tm 3:2 – Tt 2:7-9
Consigo mesmo – Fp 4:10-12
OS SIGNIFICADOS DE DIÁCONO, PRESBÍTERO E PASTOR
Diácono – I Tm 3:8-10,Homem da confiança do Pastor, um atalaia que
procura colocar ordem no trabalho
a partir da porta central até o banheiro, homem que sempre está a
disposição do Pastor e de sua Igreja
sempre com alegria e respeito
por toda a obra e por todos os irmãos.Pronto a servir , e cuidar para o
bom andamento do culto.
Presbítero – (Bispo) I Tm 3:7-1 Homem escolhido por D’US para
ministrar sobre a vida das pessoas , é
responsável por todos os trabalhos, cerimônias, entre eles a Santa
Ceia do Senhor, quando este exerce a
função de pastor Dirigente, uma Pessoa de grande responsabilidade
diante de D’US.
Pastor – É escolhido como homem que apascenta I Pe 5:1-3, Jo 10:11.
O bom Pastor dá a vida pelas
ovelhas, Jesus deu literalmente a sua vida por nós, que possamos
entregar nossas vidas, vida de
trabalho e dedicação em favor das ovelhas.
Foram Pastores
Abel – Gen 4:2
Abraão, isaque, Jacó e 12 patriarcas – Gen 4:7-3
Moisés – Ex 3:1
11
Davi – I Sam 16:11
O Senhor – Sl 23:1
Amós – Am 1:1
É dever do obreiro, antes de mais nada, ser exemplo dos fiéis I Tm
4:12, I Pe 5:3, isto é sua vida Cristã e
sua perseverança na fé pode ser mencionada perante a Congregação
como digno de ser imitado. Paulo
disse, sede meus imitadores como eu sou de Cristo I Co 11:1.
Os obreiros devem manifestar o mais digno exemplo de perseverança,
fidelidade, pureza em face à
tentação deve lealdade e amor a Cristo e ao Evangelho I Tm. 4: 12 -
15.
Somos nós também responsáveis pelo ensino de ética Cristã para com
a Igreja, não apenas pregando a
palavra de D’US, mas também sendo um exemplo para todos,
andando e vivendo em conformida de com
os padrões Bíblicos, Fl 3:17, II Tm 1:13.
A VIDA DO OBREIRO
Com D’US – Não pode existir nenhuma dúvida do seu relacionamento
com o Senhor, em todas as áreas
de sua vida, o Obreiro tem que estar seguro e certo de que D’US a
quem ele serve nunca o deixará e
jamais falhará em suas promessas, temos que saber em quem temos
crido e devemos confiar em tudo
quanto a Bíblia nos promete.

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Trabalho- È dever de todo o Obreiro trabalhar em seu trabalho material
ou em qualquer outra atividade
sujeitando-se como se ao Senhor o fizesse, pois isto é agradável a
D’US I Pe 2:18 e Cl 3:22-23.
Família – É dever do Obreiro que aspira um Ministério de Benção ser
fiel no seu casamento e ter um
ótimo relacionamento familiar, sabendo cuidar dos seus, e respeitando
sua espo sa e seus filhos,
governando sua casa nos termos do Senhor, a qual constitui a família
de D’US I tm 3:2 -5, Tt 1:6.
Igreja – É dever do Obreiro ser irrepreensível, significa, literalmente,
que nada pode atingi-lo, isto tem
haver com conduta aprovada, inculpável, desde sua conversão tanto
na vida conjugal, doméstica, social,
etc. Sua reputação entre os membros é irrepreensível por ter uma vida
Cristã exemplar sem problemas
morais, servindo de modelo para todos I Tm 3:2, Tt 2:7-9.
Consigo Mesmo- Deve o Obreiro sentir-se bem consigo mesmo e o
segredo disto consiste em
reconhecer que D’US nos concede em cada circunstância da vida,
tudo quanto necessitados para uma
vida de vitória em Cristo nosso Senhor, nossa capacidade de viver
tendo vitórias, provém do Senhor, que
flui em nós e através de nós, e quando descobrimos o equilíbrio em
tudo como Paulo descobriu,
passaremos a entender tudo e saberemos que é possível todas as
coisas naquele que nos fortalece. A

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partir de então estaremos bem com nós mesmos, esperando tão
somente em D’US a vitória pois
sabemos que vivemos uma constante luta Fl 4:10-12.

AS QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS

Em I Pe 5:1-3, vemos que os presbíteros (incluindo os pastores)


devem ser "modelos do rebanho". Os diáconos, conforme
observamos em At 6:3-5, devem ser "homens cheios do Espírito
Santo e de sabedoria... e de fé". Paulo, em II Tm 2:2, fala de
"homens fiéis e idôneos." Este mesmo apóstolo, nas duas
passagens mais importantes sobre presbíteros e diáconos, I Tm
3:1-12 e Tt 1:5-9, enumera cerca de vinte qualificações que os
presbíteros e os diáconos precisam ter. São elas:

 Irrepreensível
 Esposo de uma só mulher
 Bom chefe de família
 Hospitaleiro
 Temperante
 Sóbrio
 Modesto
 Não dado ao vinho

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 Não violento
 Cordato
 Inimigo de contendas
 Não avarento
 Apto para ensinar
 Não seja neófito
 Tenha bom testemunho dos de fora
 Piedoso

Vamos estudar cada uma destas virtudes.

Nosso propósito é duplo:

(a) preparar-nos para uma eleição de presbíteros e diáconos;

(b) desenvolver estas virtudes em nossas próprias vidas.


Naturalmente, nenhum de nós possui todas estas virtudes, no grau
recomendado. Mas o importante é estarmos conscientes de sua
necessidade e crescendo na prática das mesmas...

LÍDERES IRREPREENSÍVEIS
Presbíteros, diáconos e os crentes de modo geral devem ser
irrepreensíveis (ITm3:2,8;Tt 1:6,7). Paulo coloca esta virtude em
primeiro lugar porque ela é a principal e englobam todas as outras.

4.1. O significado do termo

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Irrepreensível é "o que não merece censura; que não pode ser
repreendido" (Dicionário). Esta qualidade relacionada por Paulo não
constitui uma novidade no pensamento do Novo Testamento.
Quando a igreja enfrentou o seu primeiro problema de organização
em Jerusalém, os apóstolos recomendaram que sete "homens de
boa reputação" fossem escolhidos para ajudar a resolver o
problema da distribuição dos alimentos (At 6:3). A idéia é a mesma.
Um homem irrepreensível é um homem de boa reputação, de
comportamento exemplar.

Quando Paulo chegou a Listra em sua segunda viagem missionária,


ele ouviu falar de Timóteo. "Dele davam bom testemunho os irmãos
em Listra e Icônio" (At 16:1,2). Em outras palavras, Timóteo tinha
uma "boa reputação"; era "irrepreensível" em todo o seu
procedimento.

Observe três coisas:

 As pessoas falavam sobre Timóteo. Uma boa reputação gera


comentários, antecedentes positivos.

 Mais de uma pessoa estava falando bem de Timóteo. Este é


um bom teste para saber se uma pessoa tem ou não uma boa
reputação. Todos temos um ou dois amigos que nos admiram,
mas o que as pessoas em geral estão dizendo?

 Os irmãos falavam bem de Timóteo em Listra e Icônio. A


reputação de Timóteo era boa em casa e longe de casa.

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Quando nos dois lugares há concordância de bom testemunho
acerca de um homem, podemos saber com certeza que ele é
irrepreensível. Paulo ficou impressionado com a reputação de
Timóteo. Este era o homem (um jovem) que ele queria que
"fosse em sua companhia" (At 16:3).

Leva tempo edificar uma boa reputação. Mas deveria ser o alvo de
cada filho de D’us. Deve acontecer naturalmente enquanto
crescemos e amadurecemos na vida cristã.

4.2. “Desenvolvei a vossa salvação...”


Como dissemos, esta qualidade, que engloba todas as outras, não
aparece somente aqui em I Tm 3:2,8 e Tt 1:6-9 .

Paulo, em Ef 1:4, ensina-nos que D’US "nos escolheu nEle (Cristo)


antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis
perante Ele". E em CI 1:21-22 diz que "Ele nos reconciliou... para
apresentar-nos perante Ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis"
(Ver também Ef 5:25b-27). Em I Co 1:8, lemos esta promessa:
"Cristo vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia
de nosso Senhor Jesus Cristo". Cristo começou uma "boa obra" em
nós e há de completá-la! (Fl 1:6).

Em Fl 2:12b,15 somos exortados a cooperar com o Salvador, não na


salvação propriamente, mas no desenvolvimento das virtudes que
devem caracterizar a vida dos salvos: "... desenvolvei a vossa
salvação para que vos torneis irrepreensíveis... inculpáveis no meio

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de uma geração pervertida e corrupta..." Não há necessidade de
empurrar estas virtudes para o "dia de Cristo". Ou seja, não devemos
nos acomodar e pensar que só no fim do mundo, no dia da volta de
Cristo é que seremos irrepreensíveis. Pedro exorta aos que
aguardam aquele dia: "...empenhai-vos por ser achados por Ele...
sem mácula, irrepreensíveis... E crescei na graça..." (II Pe 3:10-18).

4.3. Modelos de rebanho


Vê-se, nestas passagens, que todos os filhos de D’US devem ser
irrepreensíveis. Mas em I Tm 3:1-13 e Tt 1:5-9, aprendemos que os
presbíteros e diáconos, por razão de suas posições de liderança,
devem ser "modelos do rebanho", nisto e em tudo o mais (I Pe 5:3).

O apóstolo Paulo, que também ocupava posição de liderança, pôde


escrever aos tessalonicenses. "Vós e D’US sois testemunhas do
modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em
relação a vós outros, que credes" (I Ts 2:10. Ver At 20:18 e 19; I Co
11:1). Este procedimento irrepreensível, de Paulo e seus
companheiros em Tessalônica, produziu frutos maravilhosos
porquanto os muitos novos convertidos naquela cidade tornaram-se
"imitadores" do apóstolo e, eles próprios, "modelos para todos os
crentes na Macedônia e na Acaia" (I Ts 1:6-7). No verso seguinte,
Paulo lhes diz: "... de vós repercutiu a palavra do Senhor... e por toda
parte se divulgou a vossa fé para com D’US..." Outra vez, a "boa
reputação"!

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5. O LÍDER E SEU LAR
Sob este título, vamos estudar as qualidades mencionadas por
Paulo em I Tm 3:1-13 e Tt 1:5-8 e que estão relacionadas com o
lar do pastor, do presbítero e do diácono, em especial, e dos filho
de D’uss, de modo geral.

5.1. “Esposo de uma só mulher”


A expressão não quer dizer que o líder filho de D’us tem que ser
casado. Significa, sim, que ele tem que ser puro e, se casado, deve
ser absolutamente fiel à sua mulher. É preciso lembrar que esta
recomendação foi feita num tempo em que a poligamia era muito
comum. Muitos conversos ao cristianismo eram de procedência
pagã e praticantes da poligamia. Havia juD’US que a admitiam. Em
nossos dias, as leis e os códigos de moral não permitem a
poligamia, mas os casos furtivos ou públicos de infidelidade
conjugal e de concubinato se multiplicam. O cinema, a televisão, a
literatura e os pseudo-conselheiros matrimoniais têm contribuído
muito para isto. E, que tragédia! Alguns crentes e mesmo líderes de
igreja têm cedido às pressões e às tentações.

Veja nas passagens seguintes a seriedade com que a Bíblia trata


deste assunto. Há muitas outras, mas o espaço aqui só nos
permite citar estas:

 Jó 31:1-12. Jó era um "homem íntegro e reto, temente a


D’US, e que se desviava do mal" (1:1). Mas ele também teve
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que fazer uma aliança com os seus olhos... Compare com II
Sm 11:2-4; Nm 15:39b; Mt 5:27-29.
 Pv 5:1-23 0 sexo, com a própria e única mulher (ou com o
próprio e único marido) é criação e dádiva de D’US, que visa
a procriação (SI 127:3; 128:3-4) e o prazer (Pv 5: 18-19; I Tm
4:3-5). Fora do casamento, o sexo é iniqüidade que prende,
cordas de pecado que detém, falta de disciplina, loucura (Pv
5:22-23).
 MI 2:14-16. Note a importância que D’US dá aos votos feitos
no casamento. Ele foi testemunha dos mesmos, e não se
esquece... O patriarca Abraão é censurado no v.15 (ver Gn
16:1-4).’‘Ninguém seja infiel para com a mulher da sua
mocidade”.

ALGUNS PASSOS PREVENTIVOS:


a. Evite as fantasias sexuais. Veja Fl 4:8.
b. Se estiver namorando ou noivando, Iembre-se de que D’US
preservou a sexo para o casamento. Veja I Ts 4:3-8. Carícias
em demasia nesse período comprometem o relacionamento
do casal depois, na vida conjugal (haverá desconfiança,
ciúme etc.).
c. Se você é casado(a), ame a sua esposa (ou o seu marido);
cultive um relacionamento feliz com ela (ou com ele).
d. A vida espiritual do casal, assim como a comunicação e o
sexo são da máxima importância. Ver Cl 3:19; I Pe 3:7; Tt 2:4-
5; I Co 7:2-5.

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e. Evite expor-se deliberadamente às tentações. Cada um
conhece a sua estrutura e as suas reações. Por que permitir-
se conflitos e riscos desnecessários? Ver I Co 6:18; II Tm
2:22.
f. Fortaleça-se com o estudo regular da Bíblia, com orações
constantes e participação na adoração da igreja. SI 119:11;
Mt 26:6-13; Hb 10:25.

5.2. “Que governe bem a sua própria casa”


Em nosso dias, mais e mais homens e mulheres estão confusos a
respeito desta importante questão: o governo da casa. Há maridos
tiranos, machistas, autoritários... E há aqueles que se curvam, se
rendem, e entregam o "governo da casa". Cuidam do seu trabalho
(às vezes nem isto) e deixam para a esposa o controle das
finanças, das compras, dos horários, e a criação e educação dos
filhos. Isto é muito cômodo... e trágico. Não importando o grau de
submissão de sua mulher (Ef 5:22-24) e da obediência dos filhos
(Ef 6:1), o marido e pai deve assumir plenamente a sua posição de
"cabeça" e governar bem a sua casa. Esse "bem" certamente
envolve amor, amizade, humildade, sabedoria, firmeza, presença,
conhecimento bíblico, oração. A ênfase dos textos parece estar na
educação dos filhos: "governe... criando os filhos sob disciplina,
com todo respeito" (I Tm 3:4); "que tenha filhos crentes, que não
são acusados de dissolução, nem são insubordinados" (Tt 1:6). A
razão desta exigência, no caso dos líderes da igreja é simples:

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"pois se alguém não sabe governar a própria casa, come cuidará
(governará) da igreja de D’US?" (ITm 3:5)

5.3. “Hospitaleiro”
Se os filho de D’uss de modo geral devem "praticar a
hospitalidade" (Rm 12:13), muito mais os líderes da Igreja. As
portas de suas casas devem estar abertas para pregadores e
evangelistas itinerantes, músicos, cantores, irmãos em Cristo e
mesmo estranhos (ainda que certos cuidados sejam necessários
nestes dias de tanta exploração, maldade, violência). Convidar
irmãos para uma refeição, acolher um Pequeno Grupo de estudo
bíblico e comunhão são formas de praticar a hospitalidade. Ver Lc
10:38; At 10:22-27; 16:15; Rm16:23; I Co 16:19.

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6. LÍDERES BEM QUALIFICADOS

Sob este título, estudaremos as virtudes relacionadas com o


equilíbrio emocional e temperamental tanto dos líderes como dos
demais filho de D’uss.

6.1. “Temperante”
I Tm 3:2. Ver também I Tm 3:11 e Tt 2:2. O indivíduo temperante
tem uma perspectiva clara e profunda da vida; seus prazeres não
são primariamente os dos sentidos, mas, sim, os da alma; não se
dá a excessos (na alimentação, no trabalho, na doutrina), mas é
moderado, equilibrado e cuidadoso. Esta virtude relaciona-se com
os gostos e hábitos físicos, morais e mentais. Ver Fl 4:5.

6.2. “Sóbrio”
I Tm 3:2; Tt 1:8. A palavra grega, que nestas passagens é
traduzida por "sóbrio", aparece em Tt 2:2-5 e é traduzida por
"sensato". Também pode significar "prudente". Talvez o melhor
comentário sobre o que Paulo tinha em mente se encontra em Rm
12:3. O apóstolo queria instruir os filho de D’uss a fazerem uma
avaliação mais "sóbria", "sensata" ou "prudente" de si mesmos em
relação a D’US e aos outros filho de D’uss.

Ver Rm 12:4-8; 1 Co 12:14-27. Nas igrejas de Roma e de Corinto,


havia crentes que tinham uma opinião demasiadamente elevada
acerca de seus respectivos dons espirituais e posição no corpo de
Cristo. Conseqüentemente, Paulo teve de escrever-lhes: "digo a

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cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que
convém, antes, pense com moderação..." (Rm 12:3). As pessoas
sóbrias são necessariamente humildes. Elas têm uma opinião
equilibrada a seu próprio respeito. Estão cônscias de que tudo o
que têm (dons, habilidades, posses, etc.) vem de D’US. Sem Ele,
não são nada (Jo 15:4).

Todavia, esta virtude não significa fraqueza. Ter uma perspectiva


adequada do nosso lugar dentro da família de D’US e reconhecer
que não somos nada sem Cristo, não significa que devemos ser
tímidos, retraídos, sem auto-estima, sentindo-nos incapazes.
Timóteo, ao que parece, tinha problemas neste setor. Paulo
escreveu-lhe: "...te admoesto que reavives o dom de D’US, que há
em ti... Porque D’US não nos tem dado espírito de covardia, mas
de poder, de amor e de moderação. Não te envergonhes,
portanto... " (II Tm 1:6-8). E "ninguém despreze a tua mocidade... "
(I Tm 4:12).

As pessoas, mesmo crentes, freqüentemente vão a dois extremos.


Ou se consideram um fracasso ou têm uma opinião exagerada de
si mesmas. Precisamos saber que tudo o que somos e temos
provém de D’US, graciosamente. Por outro lado, devemos
reconhecer e usar os recursos materiais, os talentos naturais e os
dons espirituais que D’US nos tem dado e com eles fazer grandes
façanhas para D’US (II Co 3:4-6a; Fl 4:13).

6.3. “Modéstia”
24
I Tm 3:2. No original grego, o termo significa "bem comportado",
"respeitável”, "ordeiro" ou "bem- organizado". Paulo está dizendo
aqui que o líder da igreja deve ter uma vida bem organizada, tanto
no que diz respeito à moral interior como no que se refere à
conduta exterior. Pensamentos e conceitos organizados,
arrumados e limpos; vestimenta, calçado, cabelo, barba, casa,
jardim, mesa de trabalho, carro, tudo bem tratado e com boa
aparência. Paulo usa a mesma palavra quando fala da maneira
como as mulheres devem se vestir (I Tm 2:9-10).

A forma verbal dessa palavra é ainda mais esclarecedora. Aparece


em Mt 12:44 (casa varrida e ornamentada), Mt 23:29 (túmulo
adornado), Mt 25:7 (lâmpadas preparadas), Lc 21:5 (templo ornado
de belas pedras e de dádivas). Mas talvez o uso mais expressivo
do termo seja o que Paulo lhe dá em Tt 2:9-10. Os servos devem
ser obedientes, não respondões etc., "a fim de ornarem... a
doutrina de D’US, nosso Salvador". Esta ilustração, naturalmente,
alarga o conceito da respeitabilidade ou modéstia. Paulo está
dizendo que um homem respeitável ou modesto adorna os
ensinamentos da Bíblia. A fala, a veste, o escritório, o lar, os
negócios - tudo deve ser mantido em ordem, com boa aparência, a
bem do testemunho e da doutrina. Nosso D’US é ordeiro!

6.4. “Não dado ao vinho”


I Tm 3:3,8;Tt 1:7. A posição bíblica nessa questão de beber ou não
beber vinho é a de equilíbrio, de moderação e cuidado. Paulo diz:

25
"não dado ao vinho" e "não inclinado a muito vinho". Em I Tm 5:23
ele mesmo recomenda ao jovem pastor Timóteo: "Não continues a
beber somente água; usa um pouco de vinho por causa do teu
estômago e das tuas freqüentes enfermidades". Naquela época, o
vinho era reputado medicamente útil na ajuda à cura de várias
enfermidades; e quem sofria de dificuldades de digestão poderia
ser ajudado mediante o uso moderado do vinho.

Em suas epístolas, Paulo combate a posição extremada dos


hereges gnósticos da época, os quais pregavam o ascetismo
(práticas de abstinência com fins espirituais ou religiosos). Ver I Tm
4:3-4; Cl 2:16,18. E também Jo 2:1-11; Mt 11:19.

Por outro lado, o mesmo apóstolo e outros autores sagrados


condenam veementemente o uso abusivo do vinho (suco de uva
fermentado) e de bebidas fortes. Paulo escreveu aos Efésios:
"Não vos embriagueis com vinho no qual há dissolução..." (Ef 5:18).
E o sábio Salomão escreveu nos Provérbios: "Para quem são os
ais? para quem os pesares?... para os que se demoram em beber
vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes
para o vinho quando... resplandece no copo... " Em outras palavras,
se o vinho lhe parece tão atraente, tentador, evita-o! Ver Pv 23:29-
35.

Há um outro aspecto deste assunto que precisamos considerar.


Embora Paulo não ensinasse a abstinência total por motivos
ascéticos (que estimulam o orgulho espiritual), ele disse aos

26
romanos: "... é bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer
qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar" (Rm
14:15-21 e 15:1-3). O amor aos irmãos é o princípio mais elevado.

Assim, temos dois ensinos diretos na Palavra de D’US em relação


ao vinho ou outra bebida forte:

 Não podemos ser adeptos da bebida e jamais devemos permitir


que ela nos influencie negativamente.
 Haverá circunstâncias em que a melhor coisa a fazer é abster-
nos totalmente do vinho a fim de não servir de escândalo para
outros.

Os líderes, mais que os seus liderados, têm o dever de praticar


estes princípios.

7. LÍDERES DA PAZ
Consideremos agora as virtudes que permitem que os líderes
sejam instrumentos da paz e harmonia no lar, no trabalho e na
igreja.

7.1. “Não arrogante”


Tt 1:7. Arrogar é ter como próprio, atribuir-se a si. Diz-se "arrogar-
se o direito de". O indivíduo arrogante é altivo, orgulhoso,
pretencioso, teimoso; ele pensa que nunca erra, e jamais admite
que cometeu um erro; sempre acaba fazendo o que quer. Se tiver
que entregar os pontos, ele o faz resmungando. "Esta bem" - diz
27
ele - "mas acho que esta não é a melhor maneira de resolvermos o
assunto..." O homem arrogante age corno um ditador no seu lar, e
a tendência é ser assim no trabalho e na igreja. Ele toma as
decisões e os outros quase nada podem dizer ou fazer, senão
curvar-se à sua vontade (pelo menos na sua presença).

A palavra grega traduzida por arrogante em Tt 1:7 só aparece em


mais um outro lugar no Novo Testamento: em II Pe 2:10. Aqui foi
usada num contexto mais amplo, rico em significado. Trata-se de
um caso extremo de arrogância. Pedro adverte os filho de D’uss
contra os falsos mestres e diz como reconhecê-los. Eles "seguirão
as suas práticas libertinas, e... movidos por avareza, farão
comércio de vós, com palavras fictícias..." (II Pe 2:2-3). Eles
"menosprezam qualquer governo". Serão " atrevidos, arrogantes "
(II Pe 2:10). Seu coração será "exercitado na avareza" (II Pe
2:14), e falarão "palavras jactanciosas de vaidade" (II Pe 2:18). O
perfil está claro. O homem arrogante é um homem ego-
centralizado...

7.2. “Não irascível”


Tito 1:7.0 líder filho de D’us não pode ser irascível; não pode irritar-
se ou encolerizar-se com facilidade; não pode perder as estribeiras;
não pode ser "pavio curto".

Nem toda ira é pecado. A Bíblia fala da ira de D’US (SI 76:7; Jo
3:36). Mas esta tem o sentido de "justa indignação" (SI 7:11) e
justo juízo (Rm 2:5-10; Ef 5:6). Jesus manifestou indignação
28
repetidas vezes durante o seu ministério terreno (Mc 3:5; Jo 2:13-
17). Os filho de D’uss, conseqüentemente, podem e devem irar-se,
manifestando a sua indignação e reprovação ante o pecado. De
fato, há uma grande necessidade de mais ira contra o mundo de
hoje. Devemos, diante do mal descarado, ficar indignados e não
tolerantes, zangados e não apáticos. D’US odeia o pecado e Seu
povo deve odiá-lo também. Se o mal desperta a Sua ira, também
deve despertar a nossa. Ver Nm 16:1s; I Sm 11:6; Sl119:3s.

Ao mesmo tempo, devemos lembrar-nos de que nós próprios


somos pecadores, inclinados à intemperança e à vaidade.
Precisamos vigiar esta nossa ira santa e cuidar para que não se
transforme em ira pecaminosa. Veja SI 4:4; Ef 4:26-27. Nesta
ultima passagem, Paulo tem o cuidado de equilibrar sua expressão
permissiva, "irai-vos", com três negativas:

 "Não pequeis" Devemos assegurar-nos de que a nossa ira


esteja livre do orgulho ofendido, do despeito, da malícia, da
animosidade e do espírito de vingança.
 "Não se ponha a sol sobre a vossa ira". Isto quer dizer: não
fiqueis acalentando a ira; não deixeis que degenere em
ressentimento (ver Os vs. 31-32).
 "Nem deis lugar ao diabo", porque ele sabe quão
fina é a linha entre a ira santa e a ira pecaminosa, e quão
difícil é para nós encontrarmos um uso responsável para a ira.
O diabo gosta de ficar espreitando as pessoas zangadas,

29
esperando poder tirar proveito da situação ao provocá-las
para o ódio ou a violência, ou a um rompimento do
comunhão.

7.3. “Não violento”


I Tm 3:3. Tt 1:7. 0 que Paulo condena aqui é a atitude agressiva
que resulta da ira pecaminosa. Há indivíduos que parecem estar
sempre com os punhos cerrados, prontos para uma briga; são
iracundos, belicosos. Porque D’US se agradou da oferta de Abel e
não da sua, Caim "irou-se sobremaneira" e acabou matando o
irmão (Gn 4:4-8). Moisés tornou-se um homem "mui manso, mais
do que todos os homens que havia sobre a terra" (Nm 12:3). Mas
ele também teve os seus problemas com a ira que degenera em
raiva e, por fim, em violência. Ver Êx 2:11-12; 32:19; Nm 20:11 com
vs. 8 e 12. Tiago e João, discípulos de Jesus, intentaram pedir fogo
do céu para consumir os samaritanos que não quiseram hospedá-
los, a eles e a Jesus (Lc 9:54).

7.4. “... porém cordato...”


Tt 3:2; I Pe 2:18 e Tg 3:17. Nesta última passagem descreve-se a
"sabedoria lá do alto". Esta é "pura. pacífica, indulgente, tratável,
plena de misericórdia..." Esta é a idéia. O crente cordato é
diferentemente oposto ao iracundo. Ainda que jamais compromete
a verdade bíblica, ele está disposto a ceder quando a questão
envolvida carece de importância real, e mais ainda quando se trata
dos seus próprios direitos. Isto ele faz no espírito de I Co 6:7: "O só
30
existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros.
Por que não sofreis antes a injustiça?... o dano?"

7.5. “... inimigo de contendas”


Esta expressão é ainda mais abrangente que a anterior, pois uma
pessoa pode não estar inclinada a "brigas e contendas" e, todavia,
gostar das contendas de palavras. Veja I Co 1:11-12;.3:3; I Tm 1:3-
7; Tt 3:9 e especialmente II Tm 2:23-25.

8. O LÍDER E O DINHEIRO
As expressões que vamos estudar neste bloco referem-se ao
dinheiro e aos bens materiais. Paulo diz que o (presbítero) não
pode ser "avarento" (1Tm3:3) e que os diáconos não podem ser
"cobiçosos de sórdida ganância" (v.8). Em Tt 1:7 torna a dizer:
"O bispo... não seja... cobiço de torpe ganância". Em muitas
outras passagens, a Bíblia adverte os crentes contra a avareza, a
cobiça ou a ganância. Alguns líderes, ministrando aos demais, são
especialmente tentados nesta área. Mas eles devem ser "modelos
do rebanho" nesta questão também.

8.1. O dinheiro não é mau


Inicialmente, é preciso esclarecer que o dinheiro em si mesmo não
é mau. Leia I Tm 6:9-10 e observe que a Bíblia não proíbe a posse
de riquezas, mas a ambição pela riqueza a qual expõe os homens
a "tentação e cilada", as "concupiscências insensatas e
perniciosas". E acrescenta: "o amor ao dinheiro é raiz de todos

31
os males". Não é o dinheiro que é mau, mas o "amor ao dinheiro",
a ambição desmedida, a cobiça. Note que o apóstolo está falando
de "homens cuja mente é pervertida... supondo que a piedade é
fonte de lucro" (vs. 3-5). O cifrão domina suas mentes e é a sua
motivação.

A Bíblia conta a história de grandes homens de D’US que foram


muito ricos. D’US mesmo os enriqueceu não somente porque
queria ser glorificado neles, mas também porque os amava. Além
disso, aprendemos na Bíblia que quando D’US enriquece a alguns,
Ele o faz não apenas para o seu "aprazimento", mas também e
especialmente para "que pratiquem o bem, sejam ricos de boas
obras, generosos em dar e prontos a repartir..." (I Tm 6:17-18. Ver
At 2:44-45; 4:34-35; II Co 8:14-15).

8.2. Uma questão de prioridade


Falando das necessidades materiais, Jesus disse. "...vosso Pai
celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em
primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas cousas
vos serão acrescentadas" (Mt 6:32-33). Jesus ensinou também que
não devemos ajuntar tesouros no terra, mas no céu, e acrescentou:
"Porque onde esta o teu tesouro, aí estará o teu coração" (Mt 6:19-
21). Ver também. Cl 3:1-2.

Trata-se de um "estilo de vida", determinado por aquilo que é mais


importante e duradouro. O dinheiro e os bens são importantes e
necessários, mas são meios, não o fim ou propósito de nossas
32
vidas. Tornamo-nos materialistas, egoístas, avarentos e
gananciosos quando amamos o dinheiro e os bens, e fazemos
deles o alvo de nossas vidas.

8.3. A tendência humana


A tendência humana é esquecer-se de D’US quando as riquezas
prosperam. Os filhos de Israel enfrentaram esta tentação quando
entraram na Terra Prometida. E Moisés os advertira de antemão,
dizendo: "Havendo-te, pois o Senhor teu D’US introduzido na terra
que... prometeu... te daria, grandes e boas cidades..., casas cheias
de tudo o que é bom, casas que não encheste... guarda-te, para
que não esqueças o Senhor..." (Dt 6:10-12). E outra vez: "Guarda-
te, não te esqueças do Senhor teu D’US, não cumprindo os Seus
mandamentos... Não digas no teu coração: A minha força e o poder
do meu braço me adquiriram estas riquezas" (Dt 8:11,17).
Aprendamos esta lição de Israel. As bênçãos materiais que D’US
nos concede podem vir a se transformar em uma maldição.
Podemos nos esquecer dAquele que no-las concedeu. É a
tendência humana. Podemos ficar tão envolvidos com as coisas
materiais da vida que perdemos a perspectiva espiritual. O dinheiro
pode se transformar num fim em Si mesmo e não num meio para
alcançar os propósitos divinos.

8.4. A tentação do líder espiritual

33
A Bíblia faz-nos saber que os líderes espirituais poderão enfrentar
tentações particulares em relação ao dinheiro. Eis por que Paulo,
ao especificar as qualificações dos presbíteros e dos diáconos, diz
isto: "não sejam... avarentos" , "cobiçosos de torpe ganância" (I Tm
3:3; Tt 1:7). Pedro também recomendou aos presbíteros:
"Pastoreai o rebanho de D’US. . não por sórdida ganância, mas de
boa vontade" (1 Pe 5:2). Entre os filho de D’uss verdadeiros e
espirituais do primeiro século havia homens com falsas motivações
"...enganadores... ensinando o que não devem, por torpe ganância"
(Tt 1:10,11).Entretanto, é preciso esclarecer que é a vontade de
D’US que os líderes espirituais que se dedicam integralmente ao
ministério sejam sustentados financeiramente pelas igrejas. Paulo
escreveu aos coríntios: "Se vos semeamos as coisas espirituais,
será muito recolhermos de vós bens materiais?... Não sabeis vós
que os que prestam serviços sagrados, do próprio templo se
alimentam? e quem serve ao altar, do altar tira o seu sustento?
Assim ordenou o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam
do evangelho..." (I Co 9:6-14). E a Timóteo, o mesmo apóstolo
escreveu: "Devem ser considerados merecedores de dobrada
honra (o sentido literal é dobrados honorários) os presbíteros que
presidem bem, com especialidade os que se afadigam na Palavra e
no ensino" (1Tm 5:17,18). Houve ocasiões em que o apóstolo
Paulo não recebeu dinheiro das igrejas e, além de pregar o
evangelho, trabalhou fabricando tendas a fim de sustentar-se (At
20:34; At 18:3-4). Todavia, ele dizia ter o direito de não trabalhar

34
(noutra profissão, visando sustento) e receber da igreja (I Co
9:6,7,12). Noutras ocasiões ele aceitou de bom grado as ofertas
que lhe foram enviadas (ver Fl 4:15-18). Naquelas ocasiões, ele
quis evitar que os pagãos interpretassem mal suas motivações, não
queria ser associado com os falsos mestres cuja motivação era o
dinheiro; algumas vezes, ele quis sustentar-se através de um
trabalho braçal a fim de prover um bom exemplo para indivíduos
que não gostavam de trabalhar (II Ts 3:7-11).

A lição como um todo está muito clara. Os lideres espirituais devem


ser cautelosos. Infelizmente o mundo do século vinte também está
cheio de aproveitadores religiosos. Mesmo entre os crentes
evangélicos existem Iíderes que se aproveitam das igrejas
financeiramente. E isto é uma tragédia! 0 reverso também
acontece, e é igualmente trágico. Paulo escreveu aos filipenses:
"...no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma
igreja se associou comigo, no tocante a dar e receber, senão
unicamente vós outros..." (Fl 4:15). Dar as cousas espirituais e
receber os bens materiais; dar os bens Materiais e receber as
cousas espirituais. Ver outra vez I Co 9:11 e Rm 15:26-27.

OBREIROS(A) EM BATALHA ESPIRITUAL ATÉ O FIM.

A REALIZADE DO MUNDO ESPIRITUAL PARALELO AO MUNDO


NATURAL.

35
Infelizmente muitas pessoas sofrem por ignorarem a batalha
espiritual que se dá basicamente em dois campos de existência, uma
nossa mente e outro nos ares. E nesta aula abordaremos a ambos.
Dentro da fenomenologia da religião, percebemos a importância do
estudo da
demonologia, assunto que está em conexão com todos os outros da
espiritualidade
humana. Apesar disso têm gerado polêmica, pois é um assunto
polarizador de opiniões e
BEM POUCOS MESTRES ensinam sobre este tema. Enquanto uns
encaram o assunto como
um assunto desnecessário, outros por sua vez vêem demônios em
toda parte. A primeira
impressão é que a Bíblia é muito reservada neste ponto, ou seja,
acerca da Batalha
Espiritual, Compreendendo o Campo de ação do Inimigo, deixando os
crentes à mercê de
experiências, que variam de um local para o outro, gerando diversas
teologias da
demonologia. Também a secularização traz um elemento crítico, como
o outro lado da
moeda em relação à Idade Média, quando a questão era praticamente
uma febre no meio
do povo. A forma como os fenômenos sobrenaturais são encarados
atualmente mudou de
forma geral. Muitos procuram dar uma face mais científica ao contato
com o oculto,
através da recriação de antigas religiões, tais como o Espiritismo,
Rosacrucianismo,
Meditação Transcendental, Exoterismo, Wicca, etc. Atrás de uma
aparência de ceticismo,
a sociedade ocidental mantém as antigas práticas da magia,
adivinhação, quiromancia e
até magia negra, porém com outros rótulos.
Nas igrejas a febre pelo oculto se manifesta em recentes lançamentos
editoriais,

36
sucessos, que tratam do tema satanismo e guerra espiritual, como por
exemplo o Livro de
Rebecca Brown “ELE VEIO PARA LIBERTAR OS CATIVOS” .
No âmbito não-evangélico também há uma demonologia. Vamos
estudar os
aspectos culturais, místicos, mágicos, relacionando-os com aspectos
espirituais.
Lembrando o Leitor que eu estarei Te mostrando Como o Diabo
trabalha no ocultismo. (A
VERDADE DELES) A demonologia é um tema sempre atual. A
pergunta acerca de como o
mundo invisível influencia o visível e como podemos nos defender
sempre vêm à tona
novamente. Primeiramente estamos conscientes da existência dos
demônios, alias de
todo o mundo espiritual. Em segundo lugar, muito importantes são as
observações da
bruxaria e xamanismo que penetram disfarçadas no meio cristão, sem
vocês perceberem.
A guerra espiritual existe, veja Ef 6.12. Infelizmente muitos estão
derrotados nesta guerra
por não usarem as armas CERTAS que Deus oferece.

COMPREENDENDO O CAMPO DA DEMONOLOGIA


Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Terça parte dos
anjos que
caíram do céu junto a Lúcifer. Quando envolve os estudo de textos
bíblicos, é considerada
um ramo da Teologia. No decorrer da pesquisa nós defrontamos com o
fato de que a
demonologia é um estudo que não se restringe ao cristianismo.
Demônios à parte do
cristianismo (No espiritismo por exemplo) são entendidos como seres
espirituais, que
podem ser “maus ou bons” (Já sabemos pela Bíblia que isso NÃO é
verdade). NESTE LIVRO

37
VOU MOSTRAR UM POUCO DE TUDO QUE SE DIZ RESPEITO AOS
DEMONIOS E SATANAS E
SUAS MANIFESTAÇOES E OBRAS NO MUNDO FISICO E
ESPIRITUAL SEGUNDO AS CRENÇAS
SECULARES; E A VERDADEIRA RESPOSTA BÍBLICA A RESPEITO
DA MESMA. VEM COMIGO
NA LEITURA DESTE LIVRO!
Na linguagem popular: Demônio é um ser, pessoa ou coisa que
representa um
perigo insuperável. Também outros sentidos da palavra “Demônio”:
diabo, espírito mau,
Temos que distinguir dois pontos de vista sobre o assunto: o ponto de
vista das religiões
em geral, e o ponto de vista da religião crista SEGUNDO A BÍBLIA.
Nas religiões em geral, o
termo descreve o estudo de seres espirituais, enquanto que no ensino
cristão, “o ensino
de poderes pessoais, criaturas malditas por Deus por causa de sua
maldade”. (WISSEN:
Dämonologie) Uma pergunta que procuramos responder no decorrer
deste Livro é, se
estes espíritos podem ser compreendidos como a mesma coisa que a
Bíblia denomina
demônios.
O que são os demônios? Segundo a enciclopédia alemã Wissen dá
uma opinião,
comentando o significado dos mesmos na história das civilizações.
Força sobrenatural ou subterrânea cujo ser não é tão palpável como o
dos
deuses, que geralmente é anônimo, ao lado dos deuses surge como
acaso
imprevisível com intenções boas ou más pelos seres humanos. Cada
aparição
que não pode ser explicada naturalmente nem divinamente pode ser
uma
aparição demoníaca. No imaginário popular de todas as épocas e
culturas os
demônios têm ação significativa. (WISSEN: Dämon)
38
Segundo a Crença; O termo “Demônio” Na antigüidade era usado para
referir-se a
deuses e semi-deuses (homens sobrenaturais), como por exemplo
Homero. Para Platão os
demônios eram os responsáveis pela comunicação entre os deuses e
os homens. A origem
dos demônios era entendida como espíritos de heróis da antigüidade
que agora servem
como divindades protetoras, semelhantemente aos santos romanistas
atuais. (WISSEN:
Dämon)
Com a palavra daimónion, as crenças populares gregas descrevia
espíritos de
falecidos que dispunham de poderes sobrenaturais e que intervinham
na natureza e sobre
os homens de forma sobrenatural (Bem sabemos Segundo a Bíblia,
que isso não é
verdade) Contra Estes ataques o homem precisava se defender
através da magia.
Batalha Espiritual, Compreendendo o Campo de ação do Inimigo
Página.
Mais tarde a filosofia grega os elevou a semi-deuses, ou seja,
intermediários entre
os deuses e os homens. (v. d. Born: 1987: Demônios) A título de
exemplos destes
demônios, em antigas sagas alemãs há referências a vários, como o
“Caçador Selvagem”,
“Rubezal” ou o “Monge montês” Também nas sagas orientais.
Resposta Bíblica: Os demônios são anjos caídos, como está em
Apocalipse 12.9
indica: "E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se
chama diabo e Satanás, o
sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os
seus anjos." A queda
de Satanás do céu é simbolicamente descrita em Isaías 14.12-15 e
Ezequiel 28.12-15.
Quando caiu, Satanás levou alguns dos anjos com ele - um terço
deles, de acordo com
39
Apocalipse 12.4. Em Judas 6 também menciona anjos que pecaram.
Então, biblicamente,
os demônios são anjos que, juntamente com Satanás, decidiram
rebelar-se contra Deus.
Alguns dos demônios já estão guardados "sob trevas, em algemas
eternas" (Judas
1.6) pelo seu pecado. Outros estão livres para vaguear e são referidos
como "os
dominadores deste mundo tenebroso.... as forças espirituais do mal,
nas regiões celestes"
em Efésios 6.12 (cf. Colossenses 2.15). Os demônios ainda seguem a
Satanás como seu
líder e batalham contra os santos anjos em uma tentativa de frustrar o
plano de Deus e
atrapalhar o Seu povo (Daniel 10.13).
Os demônios, como seres espirituais, têm a capacidade de tomar
posse de um corpo
físico. A possessão demoníaca ocorre quando o corpo de uma pessoa
é totalmente
controlado por um demônio. Isso não pode acontecer com um filho de
Deus, uma vez que
o Espírito Santo habita no coração do crente em Cristo (1 João 4.4).
“Dois corpos não
podem oculpar o mesmo espaço”.
Jesus, durante o Seu ministério terreno, encontrou muitos demônios.
Claro que
nenhum deles era mais poderoso que o próprio Cristo: "Chegada a
tarde, trouxeram-lhe
muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os
espíritos..." (Mateus
8.16). A autoridade de Jesus sobre os demônios é uma das provas de
que Ele era
realmente o Filho de Deus (Lucas 11.20). Os demônios que O
encontraram sabiam quem
Ele era, e temiam: "E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho
de Deus! Vieste aqui
atormentar-nos antes do tempo?" (Mateus 8.29). Os demônios sabem
que o seu fim será
40
de tormento ETERNO.
Satanás e seus demônios agora têm o objetivo de destruir a obra de
Deus e enganar
qualquer pessoa (1 Pedro 5.8, 2 Coríntios 11.14-15). Os demônios são
descritos como
espíritos do mal (Mateus 10.1), espíritos imundos (Marcos 1.27),
espíritos mentirosos (1
Reis 22.23) e os anjos de Satanás (Apocalipse 12.9). Satanás e seus
demônios enganam o
mundo (2 Coríntios 4.4), promulgam a falsa doutrina (1 Timóteo 4.1),
atacam os cristãos (2
Coríntios 12.7, 1 Pedro 5.8) e combatem os santos anjos (Apocalipse
12.4-9).
Os demônios/anjos caídos são inimigos de Deus, mas são inimigos
derrotados. Cristo
tem despojado "os principados e as potestades”, e “publicamente os
expôs ao desprezo,
triunfando deles na cruz" (Colossenses 2.15). À medida que nos
submetemos a Deus e
resistimos ao diabo, não temos nada a temer (1 João 4.4).

NOSSA HISTÓRIA.
Uma igreja comprometida com a verdade das escrituras sagradas
que tem como base única e insubstituível a palavra de DEUS a bíblia
formada pela (Antiga e nova Aliança) de formas leigas conhecidas
como “antigo e novo testamento”. Temos como meta e missão de
vida, alcançar o máximo possível de pessoas por meio da pregação
pura e genuína do evangelho de Jesus Cristo, tendo como base sua
única pregação em Mateus 4:17. Assistêncializar também de acordo
com nossas condições, a todos os necessitados tanto de alimento
material quanto do principal, que é o espiritual.
A INSTITUIÇÃO E O FUNDADOR
41
Sabemos é claro que o fundador da igreja é o próprio eterno nosso
senhor, pai de jesus cristo que é a rocha inabalável na qual a igreja
foi e continua sendo edificada.
Porém temos a consciência e convicção bíblica que ao longo da
história deus escolheu homens e mulheres capazes e incapazes para
torna-los ainda mais capazes de realizar serviços a deus e serem
seus representantes diante de seu povo e todos os outros lidere e
representantes da sociedade.
Em relação à comunidade cristã de deus na terra (CCDT ) não foi
diferente, pois é uma linda visão ministerial, na verdade mais que
isso! É uma grande incumbência! Dada por deus, ao pastor
(wherberton carlos leite gomes) desde que nasceu, mas que enfim só
tornou-se consciente desta visão e ministério após muitos anos de
conflitos internos e relutâncias acerca de seus dons chamados
vocação e capacidade, bem como veio tornar-se ainda mais disposto
a seguir em seu ministério e chamado após seu casamento com sua
esposa (raquel uchôa gomes) e de fato nossa jornada e missão aqui
é ainda mais feliz e menos desgastante, quando cumprimos com a
ordenança do criador registrada em gênesis 2:18 então o senhor
deus declarou: "não é bom que o homem esteja só; farei para ele al-
guém que o auxilie e lhe corresponda".
A comunidade cristã de deus na terra não nasceu para ser apenas
mais uma placa de instituição religiosa em meio aos milhões já
existentes que ao longo do caminho perderam suas identidades, foco
e missão, pelo contrário, nascemos para que o reino dos céus

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continue a se expandir na terra como tem sido desde que o senhor
jesus fundou sua igreja na cruz do calvário, e a confirmou no mundo
com a descido do espirito santo, como está descrito em atos dos
apóstolos capitulo de número 2: 1 em diante.
TAREFAS DOS OBREIROS PARA O BOM ANDAMENTO DA OBRA
1) O Obreiro ou a equipe, que está na escala de porta deverá chegar
mais cedo ao Culto.
 Abrir as portas da Igreja.
 Verificar os banheiros dos homens se tem papel higiênico e se estão
em ordem.
 Colocar água no púlpito.
 Verificar se tem copo no bebedouro e liga-lo.
 Estar na Porta recebendo com alegria os irmãos e visitantes para o
Culto.
 Se você chegar na igreja e ela estiver suja comece catando o lixo.
 Ajudar a zelar pelo patrimônio que é do povo de D’US .
2) O Obreiro deve receber as pessoas que estão visitando levando-as
ao banco, pois os visitantes se sentem perdidos na Igreja.
3) Senão houver lugar para sentar, comece pedindo aos jovens
homens para se colocarem em pé no
corredor lateral.
4) Coloque Pastores, Presbíteros nos primeiros bancos.
Assim vai sobrar lugar na nave da Igreja.
5) Só deverá ficar em pé no fundo da igreja os Obreiros e Obreiras de
escala.

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6) Não deixe crianças no corredor da Igreja, obreiro deverá promover a
ordem do Culto. Coloque as crianças para dentro da igreja junto com a
mãe. A não ser criança muito pequena no colo com da mãe.
7) As pessoas que não acatarem as ordens dos Obreiros deverá o
Obreiro anotar o nome e levar ao
Pastor para devido ensino e correção necessários.
8) No horário de culto não deixe ninguém sair, a não ser casos de
muita necessidade, barre na porta pergunte, aonde vai? Tem certeza
que é urgente? Não dá para esperar?
9) Nunca esqueça de ser positivo mais educado. Corrigir com respeito
e educação. Não seja ignorante
, mais flexível. Mas não seja mole e não haja com proteção.
10) Não deixe criança subir no altar, os bilhetes e avisos deverão ser
levados pelos Obreiros ao altar.
11) O Obreiro de escala tem liberdade de andar na igreja para manter
a ordem.
12) Não deixe criança fazendo festa na frente do púlpito, retire com
cuidado e leve para a mãe cuidar e
segurar seu filho. Pois tira a atenção da igreja.
13) O Obreiro deverá estar atento ao Culto, para manter a ordem e não
conversando. Estar observando tudo.
14) Se chegar um bêbado drogado ou pessoa esquisita na igreja
arrume um lugar para ele no ultimo
banco, para evitar tirar a atenção da igreja. Coloque um obreiro ao seu
lado para cuidar dele.
15) Quando a Igreja enche muito, pegamos bancos e cadeiras de todo
lado para acomodar as visitas,

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lembrando não deixe irmãs visitando em pé tire jovens e obreiros do
lugar e arrume lugar para as irmãs.
16) Terminado o culto os bancos e cadeiras tirados de outros lugares
da Igreja deverão ser colocados no lugar.

SIMBOLOGIA MINISTERIAL

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