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Literatura de Ficção

Romance Erótico

Atenção!
Somente no livro físico Vontade de Pecar –
O Padre contém as fotos do padre Matteo
nu com a roupa de Padre, e as demais
imagens eróticas dele em si.
Também está incluso no livro as imagens
da dos lugares que ele frequenta entre
outras circunstâncias citadas no livro.
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livro:
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Classificação para o livro físico, acima de
18 anos.
Thais Zonta

Vontade de Pecar
O Padre

Curitiba
2021

Copyright © 2021 THAIS ZONTA


Vontade de Pecar – O Padre
Capa: Thais Zonta
Revisão: Thais Zonta
Diagramação: Thais Zonta
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa obra
poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma,
meios eletrônicos ou mecânico sem consentimento e
autorização por escrito do autor/editor.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e
acontecimentos descritos são produtos da imaginação da
autora. Qualquer semelhança com fatos reais é mera
coincidência. Nenhuma parte desse livro pode ser utilizada
ou reproduzida sob quaisquer meios existentes – tangíveis
ou intangíveis – sem prévia autorização da autora. A
violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei nº
9.610/98, punido pelo artigo 184 do código penal.
TEXTO REVISADO SEGUNDO O ACORDO ORTOGRÁFICO DA
LÍNGUA PORTUGUESA.
Dedicatória

Para você, leitor,

que mesmo na tempestade,


não alterou seu curso.

Pode-se dizer que nos dias de hoje na igreja católica o


celibato clerical, ou seja, o voto que obriga os padres a
permanecerem castos, não é um dogma de fé, e sim, um
regulamento da igreja, inclusive afirmado pelo Papa
Francisco.
De todo o clérigo da igreja há ainda uma perspectiva para
aqueles que já são casados, mas desejam desempenhar
papéis mais religiosos dentro do catolicismo. Atualmente, a
Igreja Católica ordena homens casados como "diáconos
permanentes". Assim, eles podem desempenhar quase
todas as funções dos sacerdotes, com exceção da
consagração da hóstia na comunhão e da absolvição dos
pecados na confissão
Para muitos na atualidade, até mesmo dentro do próprio
clero, padres questionam se chegou a hora de mudar essa
posição, para muitos a norma do celibato deveria ser
abolida, "por ser algo da Idade Média ao qual foi
estabelecido". A Igreja deveria ordenar casados e manter a
possibilidade de celibato àqueles que quisessem fazer uma
entrega mais radical. Porém, pelo concílio do Vaticano essa
regra não se prevê mudanças, e as leis defendidas ainda no
Concílio de Latrão (1215) e pelo Concílio de Trento (1545-
1563) permanecem até os dias atuais.
Em Vontade de Pecar – O Padre, o sacerdote vive o celibato
absoluto por anos, mas com a chegada de uma mulher que
surgirá em sua vida, ele passa a ser tentado e acaba tendo
que escolher por sua vida eclesiástica ou abrir mão do
sacerdócio e se entregar a um matrimônio.

Sou Matteo, Padre honrado e devoto a Deus. Aquele


que por anos pregou a palavra de Cristo aos fiéis. Aquele
que por anos se abdicou do mundo, assim como manchei
minhas vestes sacerdotais, desonrei a gola clerical que
carregava em meu pescoço. O símbolo que me mantinha
fechado para o mundo e aberto para Cristo já não existe
mais, a tentação foi maior, o desejo carnal falou mais alto.
Fui um Padre honrado, fui, pois hoje já não posso dizer isso,
quanto mais aquela garota se aproximava de mim, mais eu
me sentia em pecado. Provocante e sedutora, ela era o
diabo em forma de mulher. Quanto mais eu rezava para que
os pensamentos promíscuos saíssem da minha mente, mais
fixos e constantes eles se mantinham. Quanto mais eu
tentava me afastar, mas ela se mantinha presente.
O nome da pecadora? Ísis.
Foi então que eu cometi,
Vontade de Pecar.
Saio do pequeno banheiro com a toalha presa em
minha cintura, quando piso no quarto ela está sentada sob
minha cama nua, se levanta e caminha até mim.
- Ísis, pare! É pecado isso.
Ela se ajoelha a minha frente e me olha de baixo com seu
rosto de menina. Com suas mãos delicadas solta a minha
toalha fazendo cair ao chão me deixando nu a sua frente.
- Me dá seu prazer absoluto em meu rosto Padre Matteo.
__ela diz colocando a língua fora da boca.
Acordo no meio da noite mais uma vez ofegante e suando.
Estico meu braço e acendo o abajur no pequeno criado
mudo ao meu lado passando a mão entre meus cabelos
ajeitando meus fios bagunçados. Puxo o lençol e abaixo
minha cueca, vejo o líquido branco viscoso que encharcou o
tecido. Eu havia ejaculado enquanto dormia.
Me levanto da cama e vou pro chuveiro. Essa rotina estava
se fazendo presente nos últimos tempos. Só eu sei o quanto
tenho lutado contra isso. Saio do box e me enxugo em uma
toalha, a prendo na cintura e saio do banheiro. Ainda é
noite, o dia nem amanheceu. Quando entro de novo no
quarto olho o crucifixo na parede a cima da minha cama,
me repreendo baixando meu olhar envergonhado.
- Me ajude Senhor! Me ajude a me manter firme e na sua
presença divina.
__Desligo o abajur e volto a dormir.
Me chamo Matteo Mazzini, 35 anos de idade, e sou Padre
formado desde os 30 anos, nos dias atuais eu ministro na
Igreja Esplendor, na cidade de São Paulo. Comecei minha
vocação a igreja desde os meus 18 anos. Antes disso eu era
um frequentador assíduo nas missas na minha
adolescência. Quando entrei no seminário passei pelo
período de propedêutico no primeiro ano, depois tive que
estudar filosofia e teologia nos anos seguintes. Foram
longos anos de estudo para que eu conseguisse me formar
e poder entrar no clero da igreja católica. Estar no clero
significa você pertencer ao grupo de sacerdotes católicos,
sendo esses padres, bispos, arcebispos, cardeais e o Papa, e
cada um possui sua própria função na hierarquia da Igreja, e
são responsáveis pelos cultos.
O diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem. O
presbiterado padre é o segundo e o episcopado (bispos) é o
terceiro. Portanto, todo diácono católico deve ser ordenado
por um Bispo num ritual próprio.
Quando terminei os estudos me tornei diácono, ou
eclesiástico, termo dado a essa denominação. Ser diácono é
assistir o sacerdote ou bispo, pregar, batizar e distribuir a
comunhão. Com minha devoção absoluta por anos, fui então
nomeado pela Igreja Católica como Padre, eu poderia a
partir daí ministrar missas em uma igreja.
O clero me designou para comandar a igreja do Esplendor,
em São Paulo, fazem 5 anos que ministro desde então. O
dever de um Padre é segundo o concílio Vaticano II, pregar a
Palavra de Deus contida, pelo cristianismo de denominação
católica. E se entregar absolutamente a igreja e nada fora
dela, principalmente a vida solitária, não é aceito manter
uma relação com uma mulher.
Na minha adolescência eu frequentava as missas fielmente
com meus pais. Eu costumava sentar sempre nos primeiros
bancos e olhava com admiração o Padre que ministrava a
igreja. Um dia depois dos ritos finais, eu fui até o Padre
Antunes e contei a ele minha vontade de um dia ser igual
ele. Lembro-me muito bem das suas palavras.
- Determinação será o que você precisará para chegar até
aqui garoto.
__foi o que ele me disse.
Desde os meus 18 anos, vivi dentro do seminário, hoje em
dia mesmo tendo me tornado Padre permaneço morando no
seminário durante a semana, pois ensino os novatos
propedêuticos a se prepararem para os anos seguintes e
mantê-los focados nesse primeiro ano. Muitos desistem já
no começo, a vida restrita é algo que muitos jovens não
conseguem se adaptar. Uma vida reclusa, sem festas,
bebidas e namoros. Se um seminarista iniciante consegue
passar a etapa primária dos três primeiros anos no
seminário, ele tem grandes chances de entrar no clero da
igreja católica. Se você deseja ser Padre, você deve abdicar
do mundo e da promiscuidade, e se manter no celibato
absoluto.
Celibato é o estado em que sacerdotes da igreja católica se
comprometem em não se casar ou manter relações sexuais
com outra pessoa. Por norma, o celibato é uma prática
comum entre alguns religiosos, que abdicam dos prazeres
mundanos para se dedicar exclusivamente a servir a Deus.
Nunca namorei na minha adolescência, eu era um rapaz
tímido nos tempos de escola, e sempre focava em estudar e
ter boas notas, tão pouco tive relações sexuais. Hoje com 35
anos ainda sou virgem e puro, nunca me entreguei a uma
mulher, tampouco senti o sabor de um beijo nos lábios.
Entreguei minha vida a igreja e a Cristo nosso Senhor no
momento em que pisei no seminário no meu primeiro dia de
aprendizado para me formar Padre.
Costumo dormir nos dias da semana no seminário, possuo
um quarto aqui. E nos fins de semana vou para minha casa
descansar. É uma casa confortável, e fica localizada em um
condomínio tranquilo próximo da igreja Esplendor. Foi a
herança deixada pelos meus pais antes de falecerem. Lugar
que até meses atrás era o meu retiro e sossego espiritual,
mas depois disso se tornou o local onde evito ao máximo
ficar por longos períodos. Já não posso estudar e ler minhas
palestras que vou dar aos seminaristas, não consigo mais
me concentrar em minha própria casa.
A poucos meses chegou ao lado da minha residência uma
nova família, mais especificamente uma garota e um senhor
de aproximadamente 60 anos, seu pai. Garota essa que
mais parece o diabo em forma de mulher, e tenho motivos
comprovatórios para afirmar dessa maneira a denominação
que dou a essa garota. Estou tentando com todas as minhas
forças me manter firme em Cristo. Tenho conseguido, mas
ela é audaciosa demais.
Quando chega o fim de semana, e sei que vou para minha
residência, quando estou próximo do condomínio minhas
mãos chegam a suar enquanto seguro o volante. Suas
atitudes são as mais perversas para chamar minha atenção,
ela não tem timidez alguma, não tem pudor, não me
respeita como deveria respeitar. Quando ela se dá conta
que estou chegando e vou passar meu fim de semana em
minha casa, ela junta suas munições de pecadora e me
ataca descaradamente.
Quanto mais me afasto, mas ela se aproxima. Quanto mais
a evito olhar, mas ela se mostra presente. E quanto mais
me repreendo, mas constante ela está nos meus sonhos.
Meus malditos sonhos.
Seu nome, Ísis ... Ísis Roosevelt!
8 da manhã ...
O despertador toca, abro meus olhos que estão
pesados, eu havia acordado de madrugada e tive que ir de
novo pro chuveiro me limpar da promiscuidade dentro do
meu sonho, que resultou em acordar sujo. Sento na cama e
desligo o despertador me sentindo sonolento.
Vou ao pequeno banheiro logo a frente da minha cama e me
olho no espelho, estou cansado, dormi pouco essa noite.
Fecho o cenho quando lembro do motivo. Enxáguo o rosto
com água gelada e escovo os dentes, observo que minha
barba está crescendo, não gosto dela assim. Puxo na gaveta
do armário o barbeador e aparo ela deixando rente e sutil,
prefiro assim, me sinto bem. Depois de toda minha higiene
matinal troco de roupa e visto uma das minhas roupas
sociais e por cima coloco minha batina sagrada.
A batina é a vestimenta mais ansiada pelos seminaristas.
Ela é sagrada, veste-se a roupa comum por baixo e
colocamos ela por cima. Ela é preta, o que significa a morte
para o mundo, tem 33 botões, que é a idade de Cristo, e 5
abotoaduras, as chagas de Jesus.
Hoje era dia de dar aulas para os seminaristas, o Diácono
Martin iria me ajudar. Abro a porta do meu quarto e sigo
reto o longo corredor gigantesco. Haviam outros cômodos
de quartos onde muitos seminaristas dormiam. Desço a
escadaria e vou até a sala de palestras no primeiro andar. O
Diácono Martin já está na sala organizando as folhas, entro
e me aproximo.
- Bom Dia Padre Matteo.
- Bom Dia Martin.
Ele me entrega as apostilas e vou colocando uma a uma em
cada mesa. Era o conteúdo sobre teologia, os seminaristas
iriam estudar a apostila de duzentas folhas que eu redigi em
minha casa, e entregariam na semana seguinte para
avaliarmos com teste oral cada um deles. Eles iriam
responder alguns temas abordados nela.
O relógio marca 08:25, os alunos começam a entrar na sala
e se acomodarem em suas cadeiras. Início minha aula
palestrando o tema Teologia, que é o estudo da existência
de Deus, das questões relacionadas ao conhecimento da
divindade e das tradições religiosas e seus contextos
históricos. É um estudo científico da relação entre homem e
religião, além do seu impacto na sociedade como um todo.
No fim da aula, todos recolhem as apostilas e levam com
eles para se aprofundarem mais no assunto, além da minha
aula presencial. Focar a mente dos seminaristas iniciantes é
a peça chave primordial. Eles precisam ocupar o máximo de
tempo com estudos, a leitura da Bíblia, aulas presenciais,
palestras com vídeos na sala de teatro. Quanto mais
focados na palavra de Cristo, menos tempo eles tem de
lembrar do mundo fora daqui.
Ajeito os livros que emprestei da biblioteca aqui mesmo no
seminário e me despeço de Martin, quando estou na porta
de saída, ele me chama.
- Padre Matteo.
- Pois não Martin.
- Hoje e amanhã os seminaristas vão estar designados a
limpeza dos quartos. O seu está incluso Padre, se importaria
de se ausentar dois dias?
- Tudo bem. Eu passo o fim de semana em minha casa. Volto
domingo a noite. Com licença.
Era sexta-feira, voltei para meu quarto e retirei com cuidado
minha batina, eu geralmente dava aulas aos seminaristas
com a batina ou a vestimenta de Padre. Acomodei ela no
cabide e vesti o saco protetor. Eu iria levar comigo, pois
sábado e domingo iria ministrar as missas na igreja
Esplendor. Na mala coloquei meus itens pessoais, peguei o
cabide com minha batina e saí do quarto, mas não sem
antes me ajoelhar de frente ao crucifixo em minha parede e
agradecer a Deus pelas benfeitorias em minha vida e
agradecer de poder estar vivendo em sua presença.
Me despedi dos diáconos, presbíteros e sacerdotes do
seminário e fui até o estacionamento onde estava meu
carro. Acomodei minhas coisas no porta malas e entrei no
banco do motorista. Segui rumo a minha casa, cerca de
quase trinta minutos eu estava chegando na entrada do
condomínio.
A portaria liberou minha entrada, respirei fundo e coloquei o
pé no acelerador entrando para dentro. Minhas mãos
começaram com uma sudorese, eu já sabia o porquê dessa
reação no meu corpo, sabia muito bem. Entrei até o final,
minha casa era a última no condomínio. Era um local de
classe média, as residências eram sobrados sofisticados e
com um gramado impecável, que era cuidado pelo
jardineiro do condomínio.
Desacelerei o carro e virei o volante entrando na frente da
minha casa. Como era um condomínio fechado, não havia
portões, as casas eram separadas por cercas nas laterais, e
nada mais. Estacionei meu carro dentro da cobertura, desci
e peguei minhas coisas no porta malas.
Era em torno de 15:45 da tarde, estava ensolarado e
quente. Já dentro da casa, coloquei as chaves do carro na
estante e abri as janelas, subi para o andar de cima indo até
meu quarto, coloquei minha batina no armário e fui abrir a
janela para ventilar o ambiente. Não devia ter feito isso!
Puxei a cortina de linho bege e abri a janela de vidraça.
Quando olhei para fora, logo a minha frente vi a garota na
piscina nadando lentamente. Ela estava com uma
vestimenta muito pequena e seu corpo estava praticamente
todo exposto. O reflexo do sol batia na sua pele molhada e
reluzia. Seus cabelos que mais parecem de fogo estavam
esparramados na superfície da água. Ela submergiu da água
e me viu na janela.
- Oi Padre Matteo.
__balançou a mão acenando pra mim.
Ergui levemente a minha sendo simplesmente cordial.
- Não quer entrar na piscina comigo? Está muito calor hoje.
__ela gritou da água sorridente.
- Não, obrigado!
__respondi seco.
Saí da janela, e me afastei para que ela não tivesse minha
visão mais. Por Deus, como vou ficar no meu quarto em paz
com essa garota na piscina bem na frente da minha janela.
Sentei na cama e podia ouvir suas batidas de braço na água
nadando. Ela estava com aquela mesma música tocando
alto, Enigma - Return to Innocence. Todas as vezes que eu
vinha para minha casa descansar, eu escutava daqui ela
ouvir aquela música incansavelmente. Ela não se cansa de
ouvir sempre a mesma música?
Desci para baixo e fui até a cozinha, peguei uma maçã na
fruteira sob a mesa e cortei em quatro partes. A irmã
Scarlet costumava vir durante a semana cuidar da limpeza
da minha casa, e ela deixava alguns alimentos toda sexta
de manhã frescos pra mim. Me sentei na escadaria, e ainda
sim eu ouvia ela se debatendo na água e risos, ela ria
sozinha.
Depois que comi ali mesmo na escada a fruta, fui para a
sala e me sentei na poltrona, coloquei meus óculos de
leitura e abri a Bíblia, estava lendo Genesis, o versículo que
dizia sobre a criação da mulher.
" Mas, o Altíssimo criou Adão e Eva para serem seres
livres, capazes de escolher entre o bem e o mal. Deus
queria que o amor dos seres humanos para com Ele
fosse por livre e espontânea vontade, e não algo
imposto."
Notei que os barulhos de água haviam cessado. Agradeci
por aquilo, eu estava perturbado com ela se debatendo
constante com aquelas vestimentas ao lado da minha casa.
Voltei minha atenção de novo a leitura na poltrona, quando
ouvi a campainha tocar, duas vezes seguidas.
Quem poderia ser? Eu não costumava receber ninguém
quando vinha pra cá. A única pessoa que vinha até minha
residência era a irmã Scarlet para fazer a faxina semanal.
Mas hoje não era o dia dela vir. Apoiei meus óculos sob a
Bíblia na mesa ao lado e me levantei da poltrona, girei a
chave destrancando a porta. Quando abri, era a encarnação
do demônio na minha porta.
- Oi Padre Matteo.
__ela disse com um sorriso largo.
- Pois não. Algum problema no condomínio?
- Sim, porém na minha casa. Minha porta do guarda roupas
caiu e eu não sei colocar de volta. Precisa usar a chave de
fenda.
Olhei aos arredores brevemente para ver se não havia
algum vizinho observando. Ísis era chamativa, e falava alto.
E o pior de tudo, ela estava na frente da minha porta
trajando aquela vestimenta promíscua. Era um tecido muito
pequeno e de cor branca, e estava molhado. Por Deus!
- Não posso ajudar. Não tenho chave de fenda, com licença.
__Me afastei para fechar a porta.
- Mas eu tenho Padre, aqui está. Só não sei colocar a porta
de novo. Pode me ajudar?
__ela levantou de uma de suas mãos a ferramenta.
Sorri desconfortável, sua audácia era surpreendente todas
as vezes que ela vinha até mim.
Ela continuava ali, parada na minha porta esperando
uma resposta com um sorriso no rosto, e com aquela roupa
promíscua. Eu olhava seu rosto, ou baixava meu olhar para
o chão evitando ao máximo ver seu corpo. Minha vontade
era fechar a porta e passar as chaves, mas minha educação
não me permitia agir com essa grosseria.
- Você pode pedir ao seu pai para ajudar você.
__eu disse esperando que ela concordasse e saísse dali.
- Ele não está em casa. Só volta amanhã, e eu preciso da
minha porta encaixada.
Ela estendeu a chave de fenda na minha direção e me
olhava de uma forma muito estranha, eu fiquei muito
nervoso com aquele olhar que ela me lançou e senti meu
rosto queimar.
- Estou um pouco ocupado agora. Estou lendo a Bíblia.
Ela sorriu de orelha a orelha.
- É mesmo? Está lendo o que?
- Sobre a criação do Senhor.
- Muitos dizem que a melhor obra que Deus fez foi a mulher.
Você não concorda Padre Matteo?
Ela disse e jogou seus cabelos de fogo pro lado e deu uma
volta na ponta dos pés sorridente. Depois que girou,
espalmou suas mãos com as unhas pintadas da cor do
pecado, de um vermelho forte em meu peito.
- A melhor criação foi Os Dez Mandamentos. Acho que todos
deveriam cumprir as leis de Deus.
__eu disse a ela calmamente.
Ísis passou por mim e entrou dentro da minha sala, fiquei
estarrecido. Ela tinha que sair dali o quanto antes. Já dentro,
viu a Bíblia apoiada na mesa ao lado da poltrona e se jogou
sentando com aquela vestimenta molhada e pegou minha
Bíblia nas mãos.
- Padre, você poderia me mostrar onde está as leis dos dez
mandamentos? Eu não lembro de todos eles.
Coloquei as mãos no meu rosto, ou ela não tinha noção
nenhuma, ou sabia muito bem provocar. O que os
moradores iriam pensar de mim se algum deles viu ela
entrar na minha casa dessa maneira.
Peguei a Bíblia das suas mãos e fechei colocando sobre a
mesa ao lado de novo. Ísis me olhou sem entender, e me
olhava com aquele rosto de menina. Ela se levantou e ficou
bem próxima de mim, engoli minha saliva em seco. Ela
estava tão próximo que eu podia ver cada pinta das sardas
que ela tinha no rosto, e algumas nos lábios. Ela era
extremamente ruiva, até mesmo suas sobrancelhas eram
ruivas, seus cabelos de fogo batiam na cintura, e cintura
essa que era fina e curvilínea. Seus seios eram grandes. E
era dona de uma boca de um tom avermelhado natural.
- Padre, você está nervoso?
- Não, porque estaria?
Ela levantou uma de suas mãos de unhas de tom do pecado
e levou até minha testa, passando seu polegar entre minha
pele e meus cabelos.
- Está suando.
- Ísis seu nome não é? Então Ísis, eu acho melhor você ir
para sua casa. Estou realmente ocupado.
Ela sorriu e mantendo o sorriso no rosto foi descendo seu
olhar em mim para baixo, e cada vez mais para baixo, até
chegar onde não deveria ter olhado. Ela segurou o olhar ali
por alguns segundos e subiu de uma só vez para meus
olhos de novo.
- Outro dia sonhei com você Padre Matteo. Mas acho melhor
nem contar. Você não ia gostar de saber o teor do meu
sonho.
Ela riu tapando a boca, em seguida pegou a chave de fenda
que estava em minhas mãos e foi em direção a porta. Antes
de sair pra fora, parou na porta e me olhou por cima dos
ombros.
- Talvez você tenha mesmo que se ocupar agora Padre. Eu
peço para meu pai arrumar pra mim amanhã. Até logo.
Ela fechou a porta e saiu. Soltei minha respiração que eu
estava segurando e respirei aliviado.
- Por Deus, isso só pode ser obra do maligno contra mim.
Subi para meu quarto e puxei a cortina bege tapando toda a
visão que dava para fora. Eu estava com meu membro
extremamente endurecido por ela. Me ajoelhei aos pés da
cama segurando meu crucifixo firme, e fiz uma oração
pedindo perdão pelos pensamentos sujos que estavam
surgindo na minha mente. Eu não queria sentir isso, eu
estava sofrendo. Sofrendo por não conseguir controlar algo
dentro de mim que estava se acendendo, e eu sabia muito
bem o que era ... O desejo carnal.
Passei o resto do dia com aquela perversa na minha mente,
e a imagem dela na minha sala se mantinha firme nos meus
pensamentos, vestida como uma mulher mundana,
promíscua e suja. Tentei ocupar minha cabeça lendo a Bíblia
e preparando a próxima apostila para os seminaristas.
Consegui com esforço tirar ela do foco, e finalizar meus
deveres. A noite, deitei e dormi. Mas aquele maldito sonho
aconteceu de novo, me levantei da cama e estava
novamente sujo. Em oração me puni no banho me culpando
pelos meus sonhos.
Dia Seguinte
Era sábado, acordei cedo. Seis da manhã eu estava em pé
preparando meu café da manhã. A missa iria iniciar na
igreja do Esplendor as 07:30. Assim que me arrumei, tomei
meu café e saí. Estacionei o carro na parte de trás da igreja,
onde os sacerdotes tinham a vaga disponível. Peguei minha
batina no porta malas e entrei. Cumprimentei quem já havia
chego, e fui para a sacristia me preparar.
A Sacristia é um pequeno cômodo anexo a igreja, ou
dependência dela, onde são guardados os paramentos e
outros objetos de culto, e onde nós vestimos as vestes do
culto, no meu caso a batina.
Vesti minha batina com cuidado e coloquei meu cordão de
crucifixo no pescoço. Peguei minha Bíblia e fui para o altar
no púlpito preparar a missa da manhã. Eu conversava com
alguns coroinhas quando os fiéis começaram a entrar e se
acomodar nos bancos. Não olhei para o público. Fiquei
focado em minha Bíblia anotando as passagens bíblicas que
eu iria dizer na missa depois de ler o evangelho.
A missa ia se iniciar, e a canção de entrada foi tocada.
Enquanto a música tocava eu entrei com os coroinhas e os
sacerdotes pelo corredor cantando um coro único. Assim
que chegamos no altar, fui para o púlpito e cumprimentei
todos os fiéis.
Quando olhei a multidão, vi seus cabelos de fogo, eles eram
presentes e chamativos. Ela estava sentada no primeiro
banco da frente, como sempre fazia propositalmente, e se
não bastasse, me olhava o tempo inteiro, sem desviar o
olhar, sem sorrir, séria.
Durante a missa evitei meu contato visual com ela. Mas eu
sentia seus olhos esverdeados me olhar o tempo todo, me
queimar, eu sentia, eu sei que ela estava me olhando.
Enquanto eu falava sobre o evangelho no microfone olhando
para a multidão, ela chamou minha atenção jogando
aqueles malditos cabelos de fogo cumpridos para o lado.
Olhei pra ela, quando nossos olhos se cruzaram, Ísis afastou
as pernas no banco, ela usava uma saia branca e uma blusa
preta.
Desviei o olhar assim que a vi abrindo as pernas e voltei a
falar o evangelho no microfone. Mas o meu maldito instinto
aguçou, eu desejei olhar de novo pra ela, tentei me
controlar enquanto dizia a palavra no púlpito, não consegui.
Lancei o olhar para ela, ela estava me olhando fixo, e
quando cruzamos os olhos ela abriu as pernas de novo e vi
sua calcinha. Ela estava bem no banco da frente, eu pude
ver ela úmida, o tecido estava úmido. Subi o olhar para seu
rosto, ela mordeu os lábios e sorriu de canto.
- Demônia pecadora.
Falei em voz alta me esquecendo que estava com o
microfone ligado. Os fiéis me olhavam sem entender a frase
que eu havia dito.
- Repitam comigo, Santa Curadora, curai aqueles que
andam no caminho do fogo.
Ela estava me tirando o foco completamente, olhei pra ela
que ria de canto com cara de satisfeita pra mim.
Agradeci a Deus quando a missa terminou. Os fiéis foram
saindo ainda com os cânticos. Eu desci do púlpito e estava
indo em direção a sacristia, quando senti alguém tocar meu
pulso. Me virei, e era a pecadora.
- Padre Matteo, posso ir até sua casa hoje? Quero me
confessar.
Ela me olhava inocentemente enquanto passava o
sacerdote ao nosso lado. Mas assim que ele se afastou, seu
olhar era outro. Era profano, era ousado e sexy.
- Confissões são feitas na sala do confessionário, aqui na
igreja. Não na minha casa.
- E eu preciso ficar ajoelhada na sua frente enquanto digo
meus pecados Padre Matteo?
Respirei fundo.
- Não. __sorri sem graça. __Você fica ajoelhada no âmbito,
mas fora da cabine no confessionário.
- Entendi. Achei que eu ficava ajoelhada aos seus pés e
depois você me punia quando eu contasse meus pecados.
Olhei para os lados, alguém poderia estar ouvindo os seus
absurdos profanos. Porque eu sabia que eram absurdos que
ela dizia. Aquilo não podia ser ingenuidade da sua parte.
Eu disse a Ísis que em outro momento ela se
confessaria, mas não hoje. Eu não me sentia a vontade para
ouvir suas confissões nesse momento. Fui até a sacristia e
troquei de roupa. Deixei a minha batina pendurada no
cabide ao lado da mesa onde estavam acomodadas as
alfaias litúrgicas. Eu a usaria no dia seguinte, na missa da
manhã. A igreja estava sendo fechada pelas irmãs, eu já
estava de saída, me despedi de quem ainda estava
presente e fui para a ala de trás onde estava meu carro.
Quando virei o corredor, vi ela encostada no meu carro.
- O que faz aqui garota?
- Pensei que poderia me dar uma carona até em casa Padre.
Coloquei minhas mãos na cintura. Isso não podia estar
acontecendo, não comigo. Por Deus, eu não mereço essa
cruz. Não fiz nada para ter que carregar essa cruz Senhor.
Pensei comigo.
- Vá de táxi garota.
- Não trouxe dinheiro.
- E como veio até aqui?
__perguntei irritado.
- Meu pai me trouxe, mas teve que ir resolver alguns
problemas onde ele trabalha. Não quero ficar aqui
esperando, não sei que horas ele irá voltar.
- Ligue pra ele e pergunte.
- Não trouxe meu telefone. Está em casa.
Minhas orações não estavam resolvendo de nada. Quanto
mais eu evitava contato, mas ela estava presente. Quanto
mais eu rezava para esses pensamentos impuros saírem da
minha cabeça e eu conseguir viver em paz como eu vivia
antes, pior era. E quanto mais eu a queria longe de mim,
mas perto ela estava. Tão perto que desta vez quer entrar
em meu carro.
Eu estava de costas pra ela pensando em uma saída para
me ver livre dela, eu não sou obrigado a levar essa menina
até sua casa só porque moramos no mesmo condomínio.
- Padre, sinto que você parece querer me evitar. Porque faz
isso?
- Você ainda me pergunta?
- Mas eu não fiz nada de errado. Só quero uma carona Padre
Matteo. Afinal eu moro ao lado da sua casa, inclusive meu
quarto é de frente para o seu.
- Nossa, você diz coisas desnecessárias.
- Lembre-se Padre, você deve fazer o bem, sem olhar a
quem. E eu somente quero uma carona até em casa.
Apertei o botão do alarme e destravei as portas do meu
carro, eu sequer havia lhe dado uma resposta se a levaria
ou não, mas ela simplesmente entrou correndo no banco do
passageiro.
- Não prefere sentar atrás? Acho melhor.
- Atrás? Prefiro outra coisa atrás Padre. Vou ficar aqui
mesmo, obrigado pela preocupação.
Eu não tinha mais dúvidas, essa garota era o demônio em
forma de mulher. Ela me provocava a todo instante. E ainda
se fazia de inocente quando eu a repreendia.
Ardilosa, perversa, pecadora, promíscua, libertina, profana e
irresistivelmente tentadora. Essa era a definição que eu
dava a Ísis.
No carro eu me mantive sério com as mãos firmes no
volante. Ela falava comigo, mas eu somente respondia sim e
não. Até que ela desceu o vidro da janela, tirou as sandálias
e ficou de joelhos no banco do passageiro, com seu rosto
para fora do carro. Seus cabelos de fogo eram beijados pelo
vento. Olhei de relance e vi ela de costas, seus pés
descalços mostravam sua sola rosada, não sei explicar mas
fiquei excitado ao ver suas solas rosadas dos pés. Pensei
algo profano e logo me repreendi por isso.
Pedi a ela que se sentasse, mas ela não me dava ouvidos e
se apoiava na porta pegando a brisa do vento. Sua saia
estava erguida, o cós batia a cima do umbigo, e dava pra
ver uma parte do seu bum ...por Deus!
- Por favor Ísis, tenha modos. Eu te peço.
Ela saiu da janela e se sentou ajeitando seus fios de cor
cobre que estavam esparramados.
- Não fiz nada de mais Padre, só estava pegando um ar
fresco.
__ela disse revirando os olhos.
- Qual sua idade menina?
__perguntei curioso.
- 18 anos.
- Hum. O que faz da vida? Estuda?
- Já terminei meus estudos. Hoje em dia eu trabalho em
uma loja, como vendedora.
- Já trabalha, que bom isso. Trabalha em que ramo?
- Sexo! Em uma loja de produtos eróticos. Se chama
Afrodite.
- Senhor Cristo!
- Poderia ir lá conhecer qualquer dia desses Padre. Eu
mesma vou te atender. Talvez se interesse por algum
brinquedo. Fica na Avenida Paulista, a fachada é bem
chamativa, vai encontrar fácil.
Ela gesticulava seus absurdos e se mexia no banco do carro
virada pra mim sorridente. Eu me mantive mais do que
nunca sério, jamais poderia continuar essa conversa devido
ao teor para onde estava indo o assunto. Olhei Ísis
diretamente e sorri desconfortável, sua saia estava toda
revirada e as coxas nuas até o limite.
- Você por acaso não tem roupas mais longas em casa?
- Tenho, mas nunca uso. Gosto de me sentir bonita e
desejada pelos homens.
Ela era muito perversa e desinibida. Eu estava literalmente
no fogo.
- Você acha que sou uma mulher desejável por um homem
Padre?
- Acho que você é uma garota que precisa de bons modos. E
precisa estar mais na presença do Senhor. Você é mundana.
Ela me olhava sorrindo, mas quando terminei a frase seu
sorriso se desfez completamente. Ela apoiou as mãos sob as
coxas e se manteve em silêncio e imóvel o resto da viagem.
Assim que entramos na portaria do condomínio parei o carro
em frente a sua casa. Ela desceu e não me olhou, nem se
despediu. Quando ela deu a volta pela frente do carro, pude
ver entre um vão dos seus cabelos de fogo que ela estava
chorando.
Talvez foi melhor assim. As palavras duras que eu disse a
ela instantes atrás no carro pra mim seriam a certeza que
ela iria se afastar de mim. Era o que eu queria naquele
momento. Ísis o mais longe possível de mim.
Passei o resto do dia preparando os estudos para os
seminaristas para a semana seguinte. Quando era noite eu
já estava em meu quarto, estava me levantando da beira da
cama onde eu havia acabado de fazer minhas orações da
noite.
Troquei de roupa e vesti um moletom com uma camisa de
algodão. Apaguei a luz e fui até a minha janela fechar a
vidraça. Olhei em direção a casa de Ísis e a vi nua em seu
quarto. Ela estava com as luzes acessas, a vidraça estava
fechada, mas a cortina de cor rosa pink do seu quarto
estava aberta.
Ela estava com uma das pernas apoiadas na cama e
derramava uma farta quantia de loção em suas coxas.
Então começou a esparramar com suas mãos aquele creme
em suas pernas. Eu ainda estava ali parado, a observando.
Depois ela pegou novamente a loção e jogou sua cabeça
pra trás fechando os olhos e derramou o creme branco em
seus seios fartos. E começou a massagear e esparramar
aquele líquido branco em seus bicos.
Fechei a cortina com força e me ajoelhei aos pés da cama
de novo.
- Senhor, por favor ouça minha prece. Me ajude pai, me
ajude a não cair em tentação Senhor. Eu te imploro, não
permita que seu filho se perca nesse mundo mundano.
Domingo
Acordei como de costume bem cedo e me preparei para sair
para a missa de domingo. Depois da missa eu iria voltar
para o seminário. Eu havia avisado o Diácono Martin que
retornaria domingo a noite.
Fechei a casa, e entrei em meu carro. Liguei a chave e saí
descendo a calçada para a rua do condomínio. Quando eu
estava com metade do carro para fora Ísis passou de
bicicleta na frente do meu carro pela calçada. Suas
vestimentas eram totalmente impróprias para o que ela
fazia. Andando de bicicleta ela usava um vestido solto,
porém curto, as alças eram finas e mal seguravam o volume
dos seus seios, parecia que aquela fina alça iria arrebentar a
qualquer momento, e pra finalizar pedalava descalça, seu
solado dos pés rosados estavam marcados do pedal.
Eu ainda estava ali, com o carro parado sendo que ela já
havia passado por mim, eu deveria já ter seguido meu
caminho, mas não, algo dentro de mim me segurava a ficar
observando ela daquele jeito. Continuei a olhando, ela foi
até o final da rua, minha casa era a última, então deu a
volta e voltou pedalando agora de frente. Conforme ela
pedalava eu podia ver sua calcinha.
- Pecadora promíscua.
__proferi dentro do carro.
Quando ela estava se aproximando acelerei um pouco o
carro e dei bom dia a ela, mas ela tão pouco me olhou e não
me respondeu. Segui com o carro pela rua do condomínio.
Olhei pelo retrovisor, ela ainda pedalava daquele jeito pela
calçada.
Qualquer homem que passasse na calçada a veria como eu
vi. Engatei a ré para ir pra trás e alcançar ela de novo. Mas
desisti. Isso não era da minha importância.
Quando saí do portão do condomínio, vi a irmã Scarlet
descendo do táxi. Parei o carro e aguardei que ela fizesse o
pagamento ao motorista.
- Bom Dia Irmã Scarlet.
- Bom Dia Padre Matteo. Vim limpar sua casa como de
costume. Assim que terminar voltarei ao seminário. Semana
que vem daremos início a limpeza da biblioteca.
- O envelope eu deixei na mesa da sala irmã. Tenha um bom
dia.
A irmã Scarlet entrou pela portaria e seguiu reto para minha
casa. Ela fazia a limpeza da minha casa semanalmente, ou
quando havia tempo livre para isso.
A missa da manhã havia iniciado. No altar enquanto
eu pregava a palavra de Deus, meus olhos corriam pela
multidão a sua procura, ela não veio a missa. Sempre ela
costuma sentar no primeiro banco, bem na minha frente,
para me atentar, ela não estava ali hoje. Me senti chateado
por isso, eu desejei a ver ali. Eu estava entrando em
pecado.
Tenho quase certeza que ela não veio por causa das
palavras que eu disse a ela no dia anterior, no carro, quando
a levava para casa. Depois da missa me fechei na sacristia
e rezei cem Pai Nosso, e cem Ave Maria como punição por
pensar na profanação contra as leis da igreja. Isso era um
dos maiores pecados. Um Padre não pode ter, muito menos
desejar uma mulher.
Hoje haveria um almoço beneficente no salão da igreja. O
salão era usado muitas das vezes para as voluntárias da
igreja realizar bazares. E faziam também almoços
beneficentes em quase todos os finais de semana. Como eu
iria da igreja para o seminário, decidi almoçar no salão da
igreja. Durante a tarde fizemos orações e dei a benção as
crianças que estavam presentes, e atendi algumas mães
com crianças de colo. Algumas dessas mães não pareciam
querer benção alguma, pois quando eu estava fazendo a
oração da benção, seus olhares eram similares ao que Ísis
me lançava.
Quando estava para anoitecer eu fui embora. Entrei no meu
carro e segui para o seminário. As 19:00 em ponto da noite
eu cheguei ao grandioso portão. Entrei acionando o controle
remoto e estacionei meu carro na vaga de costume. Saí do
carro e peguei meus pertences junto com minha batina
sagrada. Entrei a dentro e segui para meu quarto que era
no segundo andar. Estava tudo impecável, os seminaristas
haviam organizado os quartos, e feito a limpeza, os lençóis
estavam trocados e bem alinhados na cama. Havia um
aroma sutil de calêndula no ambiente. Sorri.
Entrei e tranquei a porta, acomodei minhas coisas
novamente no meu armário e guardei com zelo minha
batina. Deixei meu telefone sobre a mesa ao lado da minha
cama fazendo carga enquanto decidi tomar um banho.
Voltei até meu armário e peguei uma calça moletom, cueca
e uma blusa de mangas compridas de algodão. Quando eu
estava entrando no banheiro meu telefone vibrou sob a
mesa. Deixei as roupas limpas em cima da cama e fui
verificar se era alguma notificação do clero arquidiocesano.
Sentei na cama e peguei o telefone, era uma mensagem de
um número desconhecido. Abri para ler, e não pude
acreditar, era ela, a pecadora.
" Padre, não pude ir a missa hoje, acredito que tenha
notado minha falta. Eu iria me confessar aos seus
pés. "
- Como ela conseguiu este meu número?
__falei em voz alta irritado.
Me levantei da cama e passei a mão sobre meus cabelos, fui
até a janela e respirei fundo. Eu estava me perguntando e
pensando em como essa menina havia conseguido meu
número de telefone. E porque estava fazendo isso comigo.
Quando outra notificação chegou, ouvi vibrar. Voltei até o
celular e abri.
" Sabe Padre Matteo, você me disse em seu carro que
eu usava roupas curtas demais, que sou mundana.
Agora já deitada em minha cama, não uso nada.
Assim está melhor?"
Abaixo tinha uma foto dela. Pecadora suja e promíscua. Ela
havia enviado uma foto nua em sua cama, mas suas
intimidades estavam cobertas por um lençol branco. E seus
malditos cabelos de fogo soltos beijando sua pele clara. O
desejo carnal estava invadindo aos poucos minha sanidade,
eu estava entrando em desespero. Eu sentia meu membro
endurecendo, tentei evitar, mas era inútil, ele tinha decisão
própria eu não conseguia controlar.
- Deus! Não me deixe, não me abandone agora. Eu clamo
pelo Senhor. Não permita que este demônio entre pelas
frestas.
__clamei segurando meu crucifixo que estava no meu
pescoço.
Fui rápido para o banheiro e tirei toda minha roupa. Liguei o
chuveiro na água fria e entrei. Em baixo da água ela vinha
com força extrema nos meus pensamentos, seu rosto, seus
olhos esverdeados. A imagem que eu havia acabado de ver
estava nítida a minha frente quando fechei os olhos, nua
naquele lençol, aqueles cabelos de fogo.
- NÃOOO.
__proferi.
Meu membro estava debaixo da água endurecido. Eu me
punia por isso. Baixei a cabeça e olhei pra ele, a vontade de
me tocar e me saciar pensando nela era extremamente
absurda, estava doendo. Comecei a chorar em baixo do
chuveiro e pedia a Deus pra me ajudar, para que me
afastasse dessa tentação, para que a levasse para longe.
Longe de mim, o mais longe possível.
Em prantos fiz uma oração forte ali mesmo. E consegui me
acalmar, eu já não estava excitado como antes mas ainda
estava volumoso. Sai da água e me enxuguei, fui até o
quarto e vesti a roupa que havia deixado sobre a cama.
Agradeci a Deus por não ter recebido mais nenhuma
mensagem, e deletei o que ela havia enviado. Deitei na
cama e minutos depois dormi.
Saio do pequeno banheiro com a toalha presa em minha
cintura, quando piso no quarto ela está sentada sob minha
cama nua. Ela se levanta e caminha até mim.
- Ísis, pare! É pecado isso.
Ela se ajoelha a minha frente e me olha de baixo com seu
rosto de menina. Com suas mãos delicadas solta a minha
toalha fazendo cair ao chão me deixando nu a sua frente.
- Me dá seu prazer absoluto em meu rosto Padre Matteo.
__ela diz colocando a língua fora da boca.
Eu estou com meu membro duro, ela segura na base e sinto
sua mão quente o agarrar, então ela leva lentamente a
ponta até sua língua, quando acontece o toque do calor em
mim eu fecho os olhos e digo seu nome. Ela então o afunda
em seus lábios, o acomodando pra dentro. Olho pra ela, e
seu rosto de menina está com meu membro todo na sua
boca, com minha respiração acelerada e meus lábios
entreabertos eu a olho me satisfazer. Ela levanta o olhar pra
mim e tira da boca começando a bater com ele em seu
rosto.
- Ohh Padre Matteo, que pecado profano mais delicioso.
Acordo assustado com batidas na porta constantes.
- Já vou, só um momento.
Sento na cama, afasto meu moletom da cintura e olho a
minha cueca branca, está molhada, encharcada. Passo a
mão no rosto, aquele maldito sonho teve a continuação que
eu nunca via, eu sempre acordava com a primeira frase
dela. Hoje foi diferente, era o mesmo sonho, mas teve a
sequência. Eu estava com meu membro excitado quando
acordei. Peguei meu roupão e vesti por cima, eu não podia
deixar que me vissem desse jeito. Destranquei a porta e
abri.
- Bom Dia Padre Matteo. Se atrasou hoje?
- Acho que sim, que horas são?
- São 09:25. Você recebeu minha mensagem em seu
telefone ontem a noite?
- Eu? Não, recebi da Ís..quer dizer não sei do que está
falando Martin.
- Te mandei uma mensagem ontem a noite. O Bispo chegará
hoje a tarde no seminário. Ele antecipou a vinda.
- Ótimo. Quero me confessar com ele Martin. Eu preciso me
confessar.
__disse aflito.
- Tudo bem, vou falar com ele assim que ele chegar. Vou
pedir que preparem seu café da manhã, com licença.
Fechei a porta, e me encostei. O Bispo estava chegando no
seminário, e eu iria aproveitar para me confessar. Estou
completamente impuro, e cheio de pecados. Ele havia
chegado em uma boa hora pra mim, eu precisava me limpar
espiritualmente, já que fisicamente estava cada vez mais
sujo.
Fui até o banheiro e tomei um banho, debaixo do
chuveiro eu lembrei da foto. Me repreendi no mesmo
instante e foquei meus pensamentos em minha confissão ao
Bispo. Voltei ao quarto e abri meu armário. Vesti uma nova
cueca, a calça preta social, meias, e peguei do cabide a
camisa preta.
De frente ao espelho vesti a camisa toda preta, inclusive os
botões. Fui até a gaveta do criado mudo e peguei minha
gola clerical. Voltei ao espelho e a vesti devagar. A camisa
preta representa a morte para o mundo, e a gola clerical
branca representa a pureza. Passei meus dedos na gola
clerical, mas não havia pureza alguma em mim, só
promiscuidade nos últimos tempos. Me senti sujo e não
merecedor de estar a usando. Me afastei do espelho e calcei
meus sapatos e escovei meus cabelos pra trás. Peguei meu
telefone e saí. Eu estava pronto!
Saí do quarto e segui o longo corredor, o refeitório era no
andar de baixo, desci as escadarias encontrando alguns
alunos seminaristas. Vi seus rostos de felicidade por
estarem ali, eu também um dia estava assim, feliz por estar
entrando na presença de Cristo, mas hoje, sinto vergonha.
Vergonha de estar aqui e ter pensamentos do mundo lá
fora, da luxúria, e da vontade de pecar.
Cheguei ao refeitório e meu café estava disposto no lugar
onde eu sempre costumava me alimentar. Cumprimentei os
que estavam presentes e me sentei. Café puro, leite, pães,
manteiga e geleia de figo. Esse era meu café da manhã.
Enquanto comia peguei meu telefone, a mensagem não lida
de Martin estava ali, eu devia ter dormido na hora que ele
enviou. A informação da antecipação do Bispo ao seminário
havia também sido enviada. E eu não vi nada do que
deveria ter visto, pelo contrário, vi a mensagem da
promíscua com sua foto vulgar. Isso eu vi. Padre pecador!
Depois do café da manhã fui para a biblioteca. Lá encontrei
algumas irmãs limpando as prateleiras e pondo em ordem.
Uma das irmãs quando me viu, desceu as escadas e veio
até mim.
- Bom Dia Padre Matteo.
- Bom Dia Irmã Scarlet. Como vai?
- Vou bem. Padre eu gostaria de me confessar. Tenho
pecados.
Como eu não iria fazer nada importante no momento, fui
com a irmã Scarlet até a sala do confessionário. Assim que
entramos na sala, fui até o confessionário e me sentei na
cadeira. A irmã Scarlet ficou do lado de fora ajoelhada no
âmbito de confissões.
- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
- O senhor esteja no teu coração para que confesses os teus
pecados com espírito arrependido.
- Já se passaram cinco meses desde a minha última
confissão Padre. Os meus pecados são o ato do desejo
carnal, tenho me corrompido com o desejo carnal e cometi o
ato libidinoso Padre. Eu fiz sexo, e meu pecado é muito
grande, pois fiz sexo com um sacerdote.
- Irmã, precisa se afastar da promiscuidade, o ato carnal é o
pecado extremo para quem segue na presença de Cristo
dentro da igreja.
- Eu sei, por isso precisava me confessar.
- Não cometa mais esse pecado irmã.
- Não sei se vou conseguir Padre. O desejo é muito forte,
quando nos vemos não pensamos em mais nada. Minha
vulva pulsa perto dele.
A irmã Scarlet me deixou no confessionário sem palavras
para a aconselhar antes da punição que eu deveria dar. E
pensar que poucas horas depois vou fazer o mesmo diante
do Bispo confessando meu pecado carnal, por sentir desejo
por uma menina.
- Sua penitência pelo pecado é rezar em joelhos trezentas
Ave Maria e jejuar por um dia fazendo uma oração sincera
antes e depois do jejum.
- Meu Deus porque sois tão bom, tenho muita pena de vós
ter ofendido. Ajudai-me a não voltar a pecar.
- Eu te absolvo dos teus pecados. Em nome do Pai, e do
Filho e do Espírito Santo. Vá em paz irmã.
Assim que a irmã Scarlet saiu da sala de confissões caí de
joelhos no chão e segurei com força meu crucifixo. Em
pensamento orei para que afaste-me do pecado. Que atire
longe de mim a mulher pecadora, que me cerca e tenta me
seduzir a cometer adultérios a Cristo, a igreja e a mim
mesmo.
Voltei para a biblioteca, a irmã Scarlet não estava ali.
Deveria estar fazendo as trezentas orações de punição
pelos seus pecados. Fui até a quarta fileira e peguei um livro
de Teologia, sentei em uma mesa e comecei a redigir minha
nova apostila para os seminaristas. Eles estudavam uma
nova apostila a cada mês. Eu mesmo as elaborava baseado
nos meus estudos e nos livros.
Já era perto do horário de almoço, me juntei ao Diácono
Martin no refeitório para almoçarmos juntos. Muitos
seminaristas estavam ali e algumas irmãs, dentre elas a
irmã Scarlet. Eu estava comendo minha refeição quando a
irmã Scarlet passou ao lado da nossa mesa, e vi quando ela
sorriu de canto para o Diácono Martin. Olhei discretamente
para ele e o vi sorrir pra ela e morder seu próprio lábio. Ali
eu tive a certeza que o sacerdote a quem ela se referiu ter
feito sexo era com ele. Me mantive em silêncio e continuei
comendo. Confissões não podem sair da sala de confissões.
Quando era em torno de 14:00 da tarde o Bispo Lorenzo
chegou ao seminário. Depois de todas as formalidades e
cordialidade que eram feitas na chegada de um membro do
clero nos sentamos para conversar sobre o andamento e
comportamento dos seminaristas. Na semana passada, dois
deles haviam desistido dos votos a Igreja, e se entregado de
novo ao mundo.
- Matteo, o Diácono Martin me passou que desejas
confessares a mim.
- Sim. Preciso muito Bispo Lorenzo.
Sentado de frente ao Bispo Lorenzo com as mãos juntas eu
confirmei ao Bispo que era minha vontade. Seguimos até a
sala de confissões e me pus a ajoelhar-me no âmbito.
- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
- O senhor esteja no teu coração para que confesses os teus
pecados com espírito arrependido.
- Já se passaram seis meses desde a minha última confissão
Bispo. O meu pecado é sentir desejo carnal por uma mulher.
Eu não a toquei e nem farei isso. Mas meus pensamentos
estão impuros, eu penso em atos sexuais com ela a todo
momento. Ela me provoca Bispo. Ela fez acender em mim
uma chama desconhecida, que arde minha pele assim como
aqueles seus malditos cabelos de fogo.
- Se afaste da pecadora Padre, você sempre foi um homem
honrado e entregue a Cristo. Não deixe que o satanás o
envolva em seu manto de fogo e de promiscuidade. Sua
penitência pelo pecado é rezar em joelhos duzentos Pai
Nosso e cem Salve Rainha.
- Meu Deus porque sois tão bom, tenho muita pena de vós
ter ofendido. Ajudai-me a não voltar a pecar.
- Eu te absolvo dos teus pecados. Em nome do Pai, e do
Filho e do Espírito Santo. Vá em paz Padre.
Eu saí da sala de confissões pior do que entrei. Assim que
pus meus pés fora dali, meus pensamentos foram pra sua
imagem nua no lençol naquela cama. E minha vontade era
de possuí-la, de todas as maneiras.
Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e
esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados
filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste
vale de lágrimas. Eia pois advogada nossa, esses vossos
olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro,
mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre. Ó
clemente ! ó piedosa ! ó doce sempre Virgem Maria! Rogai
por nós Santa Mãe de Deus. Rogai para que sejamos dignos
das promessas de Cristo. Amém.
Rezemos. Ó Deus, cujo Filho unigênito, por sua vida, morte
e ressurreição, comprou para nós as recompensas da vida
eterna, concede, nós te suplicamos, que meditando sobre
estes mistérios do santíssimo Rosário da Bem-Aventurada
Virgem Maria, nos pode imitar o que eles contêm, e obter o
que eles prometem, pelo mesmo Cristo nosso Senhor.
Amém.
Ajoelhado em meu quarto finalizo minha última oração da
minha punição aplicada pelo Bispo Lorenzo. Durante o
passar da semana o Bispo ficou no seminário. Eu passei a
semana toda com ele, fazendo estudos, palestras e o
acompanhando nas aulas presenciais com os novatos
seminaristas. Ele era um homem honrado e digno de estar
no clero da igreja, ao contrário de mim.

Dias Depois ..
Me levanto e troco de roupa tirando minha vestimenta de
Padre e colocando uma roupa social simples. Hoje era meu
dia de descanso. Eu iria sair com Martin para jantarmos em
um restaurante. Eu costumava fazer isso com ele quase
toda semana. Nesse dia, eu escolhi um restaurante italiano
muito conhecido em São Paulo, o Mamma Celeste.
Assim que chegamos ao local, estacionei o meu carro no
estacionamento privativo do restaurante, já estava pra
anoitecer, mas como costumávamos jantar cedo no
seminário e dormir cedo, esse era o horário normal para
nós. Descemos do carro e nos apresentamos na entrada
com mesa reservada. O maitre nos acomodou até nossa
mesa. Quando tirei meu casaco notei que havia deixado
minha carteira no carro. Pedi licença ao Diácono Martin e
voltei ao estacionamento. Abri meu carro e peguei minha
carteira no porta luvas. Coloquei em meu bolso traseiro e
apertei o alarme. Quando me virei, ela estava parada me
olhando, a pecadora.
- Boa noite Padre Matteo.
- Ísis, boa noite.
Ela estava irresistivelmente provocante, eu deveria ter a
cumprimentado e já seguido, mas não, fiquei ali, parado
admirando cada detalhe, a olhando como um homem olha
para uma mulher. Aquelas suas malditas vestimentas
faziam meu corpo reagir aquilo. Trajava uma saia de couro
curta demais e vestia uma blusa preta onde seu decote
expunha todo seus seios, por cima vestia um casaco de lã e
saltos altos. Mas seu rosto, estava natural, sem maquiagem
alguma, notei apenas um leve brilho nos lábios. Ela tem um
rosto de menina que me deixa lou..Por Deus!
- Eu gosto desse restaurante sabe Padre Matteo.
- É mesmo?
Ela jogou para o lado aqueles cabelos de fogo e deu dois
passos a frente chegando próximo ao meu ouvido.
- Já olhou a fachada com o nome Padre? Mamma!
- Ísis, por favor. Sou um Padre, peço que me respeite. Você
fala com duplo sentido comigo sempre.
Ela sorriu de canto olhando para mim e tocou com sua mão
meu peito.
- Então vou falar no sentido que quero! Que seria você
dizendo pra mim o seguinte Padre Matteo. Então se ajoelha
Ísis, e mama.
Foi o que ela disse no meu ouvido enquanto se apoiava na
ponta dos pés, fechei meus olhos e minha mente suja foi
para esse pensamento, enquanto isso ela ainda ficou alguns
segundos próxima do meu ouvido, e senti ela cheirar meu
pescoço profundamente.
Perdi meu controle, comecei a sentir meu corpo arder em
brasa forte, como se algo tivesse se apoderando de mim, e
proferi palavras a ela no ouvido enquanto segurava seu
braço com tamanha força, que sentia meus dedos
afundarem em sua carne.
- Não me provoque Ísis. Vai se arrepender de me desvirtuar.
- Será que vou me arrepender mesmo? Sou pior que o
capeta.
__ela desafiou.
Soltei seu braço com brusquidão e segui para a entrada do
restaurante, assim que entrei senti um calafrio dos pés a
cabeça, e uma sensação que algo havia saído do meu
corpo. Quando entrei, procurei Martin com o olhar e o
encontrei na mesa me aguardando. Ele já havia feito o
pedido do nosso cardápio. Assim que me sentei o garçom
estava servindo a nossa mesa.
- Você demorou pra voltar Matteo.
- Desculpe Martin. Acho que me distraí no carro.
Assim que terminei de falar, vi Ísis entrar ao restaurante
acompanhada do seu pai. O maitre os levou para uma mesa
de frente para a nossa. Ela tirou com calma seu casaco de lã
e o acomodou sob a cadeira, então se sentou de frente pra
mim e sorriu largo. Retribuí o cumprimento baixando a
cabeça, e cumprimentei seu pai. Minhas mãos começaram a
suar do nada, a sua presença tão próxima de mim, me
causava isso sempre. Quando ela se sentou levantou sua
saia de couro, deixando suas coxas expostas debaixo da
mesa, olhei discretamente.
- Matteo.
- Oi, desculpa Martin, estava pensando no conteúdo das
apostilas dos seminaristas.
- Eu perguntei o que você acha se uma noviça do convento
começar a despertar interesse.
- O que?
Ele olhou para os lados e se aproximou mais da mesa
enquanto jantávamos.
- Estou louco de tesão por uma noviça do convento. Já me
puni por isso Matteo, já me confessei. Mas ela é uma delícia.
Eu trepei com ela na sala de confissões no seminário.
Olhei pra ele estarrecido. Eu e o Diácono Martin éramos
muito amigos, e ele sempre me contava tudo da sua vida
pessoal.
- Ainda não entendo até hoje porque construíram o
convento atrás do seminário Martin. E ainda deixaram a
biblioteca em uso comum entre o convento e o seminário.
Você mesmo já está de graça com uma das freiras.
- Ela não é freira ainda! É noviça. Eles fizeram na época a
construção conjunta porque o quarteirão inteiro dava para
fazer o convento para noviças e o seminário para
seminaristas.
- As noviças tem acesso a biblioteca livremente Martin, elas
vivem lá dentro limpando aqueles livros.
- Ótimo. Assim posso admirar a Scarlet sempre. Inclusive
outro dia nós fizemos gostoso pra caralho entre aqueles
livros velhos.
Enquanto ele continuava contando suas promiscuidades
com Scarlet, eu olhava a diaba a minha frente. Ela estava
abrindo as pernas debaixo da mesa e me olhando. Ninguém
via sua vulgaridade ali, todos estavam ocupados demais
conversando. Mas eu vi, e não consegui parar de olhar
aquela maldita enviada pelo satanás.
- Por Deus Martin. Você precisa voltar para o caminho da
luz, de Cristo.
__ aconselhei Martin, mas esse conselho mais parecia servir
para mim mesmo.
- Não consigo largar da Scarlet Matteo. Ela é uma loira
deliciosa demais. Quando ela tira o hábito e seus cabelos
caem na cintura com seu corpo nu, eu esqueço o clero,
esqueço as leis da igreja.
Ele contava suas promiscuidades enquanto eu olhava Ísis
afastando sua calcinha branca. A mesa era próxima da
nossa e eu vi quando ela afastou as pernas e fez questão de
me mostrar sua calcinha úmida. A pecadora afastou a
calcinha e expôs a minha frente sua intimidade. Eu respirei
pesado e tentava disfarçar para Martin não perceber nada,
mas ele estava tão focado falando de Scarlet, que nem
prestava atenção em nada mais.
Sua intimidade era rosada, e muito carnuda. Fechei meus
olhos e baixei a cabeça. Pedi a Deus discernimento para não
cair na tentação e não a olhar mais. Coloquei minha mão na
perna e a levei até meu membro discretamente o apertando
forte. Ele estava muito duro, essa maldita pecadora estava
me levando ao inferno, ali naquele restaurante.
Levantei meu olhar e olhei pra ela de novo. Não devia ter
feito isso. A promíscua estava se acariciando na sua
intimidade, sua mão com esmalte de cor do pecado
vermelho estava fazendo movimentos circulares.
Eu estava suando, senti quando uma linha de suor escorreu
na lateral do meu rosto e desceu próximo da têmpora.
Impossível controlar uma coisa dessas, essa diaba tinha
poder de sedução.
Levantei meu olhar de novo, ela estava com dois dedos
dentro da sua entrada, quando ela tirou eu vi seus dedos
melados e o brilho em volta deles, ela abriu mais as pernas
e com as duas mãos embaixo da mesa abriu sua vulva toda
pra mim. Meu membro estava bem endurecido nas calças e
eu sentia minha cueca molhada, ele estava babando.
Martin se levantou dizendo que iria ao toilette. Continuei
tentando jantar, mas voltei a olhar ela de novo. Ela estava
com as bochechas avermelhadas e esfregava rápido sua
intimidade, foi então que ela deu um tranco na cadeira, e
suas pernas tremiam, ela havia gozado pra mim, para me
provocar e me levar ao mundo profano.
- Puta pecadora!
__disse a ela baixo e lento.
Ela leu meus lábios e respondeu.
- A puta do Padre!
Ela fechou as pernas e baixou a saia de couro e começou a
comer como se nada tivesse acontecido, e não olhou mais
pra mim. Fiquei com um ódio absurdo daquela profana do
diabo. Ela me deixou duro como uma barra de ferro, eu
estava cheio de desejo e vontade de expelir meu prazer.
Só eu sei a dor que senti no meio das minhas pernas.
Havia já trocado de roupa, vesti a roupa de Padre, a
camisa preta de botões pretos, a gola clerical branca e a
calça social preta. Antes de sair do meu quarto do
seminário, olhei para o espelho, ajeitei meu cabelo e
lembrei dela, mas especificamente dela naquele restaurante
se tocando vulgarmente aos meus olhos sem pudor algum.
- Que tentação! Senhor, me afaste desses pensamentos
impuros.
__clamei em voz alta.
Saí do meu quarto e desci as escadas. Os estudos de
Teologia ocupavam minha mente no tempo livre. Eu
ministrava as missas na igreja do Esplendor somente aos
finais de semana. Durante a semana ensinava os
seminaristas e preparava seus estudos.
Com meus óculos de leitura em mãos, olhei meu relógio de
pulso, eram 10:15 da manhã quando entrei pela porta da
biblioteca e fechei. Acomodei em uma mesa minha Bíblia e
meu caderno de anotações, fui até a terceira prateleira e
procurava a edição do livro que eu estava tomando notas
para a apostila, quando ouvi alguns barulhos estranhos.
Parei e fiquei quieto para ver se ouvia algo de novo, então
ouvi um som que parecia vir do final da biblioteca. Saí da
terceira prateleira e fui andando o corredor lentamente até
chegar aos sons, quanto mais perto eu chegava mais eu
ouvia aquilo. Ao chegar na última prateleira vi um hábito
jogado ao chão na entrada do corredor. Avancei mais dois
passos e encontrei o Diácono Martin fazendo sexo com a
irmã Scarlet.
Ela estava em uma mesa sentada nua e com os cabelos que
eu nunca havia visto descobertos e soltos. Scarlet era loira,
de fios bem claros e pele alva, bem branca. Seus olhos
eram pretos, e tinha lábios grossos. Martin é um rapaz bem
afeiçoado, ele tem seus 33 anos de idade, é um moreno
claro de cabelos pretos, tem olhos castanhos claros, e
vendo agora nu em ato carnal, tem seu corpo atlético e bem
definido.
Suas pernas estavam abertas e o Diácono Martin estava
também nu a penetrando em sua intimidade com violência.
A irmã Scarlet falava palavras pecadoras a ele.
- Ah Martin, soca essa tromba toda em mim.

- Sua noviça putinha. Não consigo parar de te comer.


__ele disse logo em seguida engolindo um dos seus seios na
boca.
A irmã Scarlet gemia como uma gata no cio. Eu nunca fiz
sexo na minha vida toda. Nunca cometi o ato carnal de me
penetrar em uma mulher. E ver eles dois fazendo aquilo me
deixou com vontade. Martin parecia estar em outro mundo,
ele a devorava inteira e dizia coisas profanas a ela. Dei dois
passos para trás e saí dali, voltei até a mesa onde estavam
minhas coisas, juntei com cuidado para não fazer barulho e
saí da biblioteca. Eu não o repreendi pelo o que havia visto,
pelo contrário, omiti e ainda fiquei com meu membro
endurecido de ter visto esse ato profano.
Eu usava a calça social e percebi que o volume estava
muito grande e chamando a atenção. Segurei meu caderno
de anotações com os braços juntos e baixados a frente do
membro e segui para a sala de aprendizado dos
seminaristas. Assim que entrei fechei a porta e tranquei.
Coloquei minhas coisas em uma mesa próxima e me
encostei na parede pondo as mãos no rosto. Eu sentia meu
membro ainda absurdamente endurecido. E lembrava da
cena que havia visto a pouco.
Então eu soltei a fivela e desci o zíper da minha calça social,
baixei um pouco minha cueca e meu membro saltou pra
fora do tecido. Eu o olhava, ele parecia ter vida própria, ele
pulsava e estava todo babado na ponta de um líquido
espesso, soltei um gemido, eu estava com vontade de me
tocar. Coloquei minha mão nele e segurei firme e imaginei a
cabelos de fogo ajoelhada diante dele, quando ouvi três
batidas na porta da sala. Me recompus as pressas e fechei
minha fivela, mas eu estava duro, então peguei meu
caderno de anotações e segurei na frente, ou eu passaria a
maior das vergonhas assim que abrisse a porta.
Destranquei, e respirei fundo abrindo em seguida, encontrei
com a pior pessoa que poderia aparecer, o Bispo Lorenzo
estava do lado de fora.
- Bom Dia Padre Matteo.
- Bom Dia Bispo.
- Sabe onde está o Diácono Martin? Eu não o encontro no
seminário.
- Eu? Não ...não sei onde está. Mas ele havia dito que sairia
hoje pela manhã para comprar mais folhas de sulfite para as
aulas.
- Ah sim. Bom vou até a biblioteca para ler a Bíblia. Com
licença.
O Bispo não poderia jamais entrar naquela biblioteca, não
agora. Seria o fim de Martin no clero da igreja se ele visse o
que ele estava fazendo com a irmã Scarlet lá dentro. Então
tomei uma decisão.
- Bispo.
Ele se virou e me olhou.
- Se importaria de me tirar algumas dúvidas? Estou
preparando a apostila nova dos seminaristas e gostaria de
endossar ela com algo que aprofundasse mais o interesse
dos novatos.
- Claro que não Padre Matteo, vamos fazer isso agora
mesmo.
Ele sorriu e voltou na minha direção, entrando na sala de
aulas. Respirei fundo por ter conseguido contornar esse
flagrante. Deixei que ele passasse a minha frente e me
sentei na mesa do seu lado oposto. Agradeci por aquilo,
meu membro ainda estava enrijecido, ao menos sentado ele
não veria essa situação a qual eu me encontrava, Martin iria
se ver comigo depois.
Depois de um tempo Martin entra com sua roupa de
Diácono impecavelmente perfeita. Quem o via passar por
aquela porta com aquela feição de bom rapaz, jamais
desconfiaria que ele estava instantes atrás dentro de uma
das irmãs do convento a possuindo carnalmente com
violência, enquanto a própria revirava seus olhos e falava a
ele falas sujas e mundanas. Ele nos viu e entrou sorridente.
- Eu estava te procurando Diácono. Matteo disse que foi
comprar folhas sulfite para as aulas. Onde estão?
Martin me olhou sem entender, pelo olhar eu disse a ele
para confirmar o assunto que o Bispo dizia.
- Sim, eu fui. Mas não encontrei. Só haviam as coloridas, as
brancas tinham acabado. Vou mais tarde em outro local
procurar. Precisamos de muitas.
Ele disse tranquilamente sorrindo ao Bispo que aceitou sua
desculpa esfarrapada. Nisso a irmã Scarlet apareceu na
porta da sala chamando o Bispo. Ela estava impecável com
seu hábito de noviça, e quem olhava diria até que ela
parecia uma santa. Scarlet chamou o Bispo para a
secretária, pois a Madre das irmãs queria falar com ele.
Assim que ele saiu pela porta Scarlet trocou olhares com
Martin e seguiu com ele.
- Matteo, que história foi essa de folhas sulfite?
Me levantei da mesa e o encarei com reprovação
- Ou eu dizia que você foi atrás de folhas para as aulas. Ou o
Bispo entraria na biblioteca e veria você dentro da irmã
Scarlet, nua sem seu hábito sob uma mesa. E
consequentemente você seria expulso do clero da igreja.
Martin me olhou aterrorizado, fechou a porta da sala de
aulas e veio até perto de mim.
- Eu esqueci de trancar a porta da biblioteca Matteo. Estava
tão cheio de tesão que nem pensei nesse detalhe.
- Mantenha seus modos Martin.
- Ah Matteo, por favor somos amigos. Tanto que você me
acobertou desse flagrante. Agradeço por isso. Mas não me
peça modos quando se trata de Scarlet. Aquela noviça me
deixa o dia todo de pau duro. Eu a fodo e já quero a foder
de novo, gostosa.
Martin gesticulava com as mãos enquanto falava de Scarlet
com malícia. Ele apertava seu membro e revirava os olhos
falando dela. Será que sentíamos toda essa luxúria depois
de estar dentro de uma mulher? Eu fiquei curioso, ele
parecia obcecado pelo corpo dela, louco, ele falava que
precisava de novo entrar nela e sentir o calor da sua boca
em seu membro.
- Eu ainda não consigo acreditar que você é virgem Matteo.
- E assim vou permanecer. Não vou me entregar a
promiscuidade como você.
Ele parou e me olhou sério se aproximando.
- Porque nunca esteve dentro de uma buceta quente. E
nunca encheu aquela fenda carnuda da tua porra. Não sabe
o tesão que é ver escorrer teu prazer da buceta de uma
mulher, e saber que você esteve ali. Meu pau fica duro só
de pensar na buceta da Scarlet cheia do meu gozo.
Ele me despertava cada vez mais curiosidade.
A semana passou rápido, quando foi sexta-feira eu
fui para minha casa no condomínio. Assim que entrei
portaria a dentro aquela maldita vontade se fez presente,
eu queria ver ela. E torci interno para que ela me visse
chegar. Isso era muito, muito errado! Mas logo me arrependi
quando passei devagar com o carro em frente a sua casa, e
a vi lavando a calçada, com vestimentas promíscuas.
Ela estava com os cabelos soltos, usava um short jeans todo
rasgado que na parte de trás se via o início do seu traseiro.
Em cima usava uma peça pequena rosa claro que cobria
apenas os seios. E pelo tecido podia se ver os seus bicos. Eu
pude ver todos esses detalhes pois passei em frente a sua
casa quase que parando o carro, de tão devagar que eu
estava no volante.
Sem contar que ela lavava aquela maldita calçada descalça,
quando ela caminhava eu via a sola dos seus pés rosados.
Os pés dela descalça me davam uma sensação estranha.
Quando a vi aquele dia andando de bicicleta descalça, vi
suas solas marcadas pelo pedal, e dentro do carro tive
pensamentos obscenos com eles.
Quando ela se deu conta que eu estava entrando com o
carro, a vi desligar a torneira. Então entrei para a minha
casa estacionando o carro, peguei meus pertences e meu
telefone e desci. Quando saí e fechei a porta ela estava
parada na parte de trás do meu carro.
- Veio passar o fim de semana Padre Matteo?
- Sim, é minha casa aqui.
Ela estava com o corpo todo molhado, inclusive aquela
vestimenta de cima. Me aproximei dela e parei, suas sardas
do rosto a deixavam mais bela.
- Pode sair da frente? Quero passar.
Ela se afastou e passei ao seu lado indo para minha porta,
tirei as chaves do bolso mais não olhei pra trás. Entrei
dentro da casa, quando ia fechar a porta ela pulou pra
dentro.
- Ísis, por favor saia.
- Já vou Padre. Só quero te fazer uma pergunta.
- Diga e saia.
Ela jogou os cabelos pro lado e colocou as mãos nas costas
andando pela sala.
- Recebeu minha mensagem que enviei a alguns dias atrás?
- Como conseguiu meu número de telefone? Poucos tem
acesso a ele.
- Nunca vou te dizer isso. Quero saber se leu a mensagem.
- A mensagem pecaminosa você quer dizer não é menina?
Eu apaguei.
Ela sorriu e foi até minha poltrona onde eu costumava
sentar e ler minha Bíblia. Coisa que conseguia fazer antes
dela se mudar para esse condomínio. Depois da sua
chegada, mal consigo ter paz dentro da minha própria casa.
Hoje mesmo, cheguei pensando que iria ter paz, mas assim
que cheguei ela já me abordou, e se não bastasse invadiu
minha sala, e quase semi nua. Essa roupa que ela está
usando me deixa muito nervoso. Ela sentou e ficou com o
rosto apoiado em seus joelhos abraçado em suas pernas.
- Pense com o nome que julga melhor pra você Padre. Mas
quero saber se viu minha mensagem e minha foto.
- Vi. E peço que nunca mais mande isso pra mim. Sou um
Padre.
- Porque Padre? Fiz algum mal?
- Que pergunta! Você sabe muito bem o teor do que você
me enviou menina.
Saí de perto dela pondo as mãos em meu rosto. Por Deus,
essa menina não pode simplesmente se levantar da minha
poltrona e sair daqui? E ir pra sua casa e esquecer que sou
seu vizinho?
- O que fez depois que viu minha foto Padre?
- Não vou te responder mais nada. Saia da minha casa por
favor.
Me virei de costas, pois meus olhos estavam percorrendo
seu corpo desnudo. Eu estava nervoso com sua presença,
na verdade não era nervosismo, era outra coisa e eu sabia
bem o que era. Senti ela tocar meu ombro.
- Padre Matteo.
- Para Ísis, por favor, para.
- Me deixa te tocar Matteo.
- Por favor, para de me fazer ter vontade de pecar Ísis, não
faz isso comigo.
Ela deu a volta vindo a minha frente, e ficamos a
centímetros um do outro. Ela me olhava com aqueles olhos
esverdeados, e a boca entreaberta. Eu estava tentando me
controlar, mas era um carma. Eu sentia seu cheiro de fêmea
entrar nas minhas narinas. Foi quando ela colocou a mão
por cima da minha calça social no meu membro e encontrou
ele endurecido.
- Que Padre pecador!
__ela disse.

Eu gemi ao seu toque em mim. Era a primeira vez que as


mãos de uma mulher me tocava tão íntimo. Ela continuou
com sua mão ali, e acariciava olhando meu volume e me
apertava. Foi então que ela se enlaçou em meu pescoço e
nos beijamos.

Ela passava sua língua toda dentro da minha boca, seu beijo
era intenso e quente, eu a ouvia gemer enquanto me
beijava. Puxava meu lábio inferior levemente com os dentes
e voltava a invadir com sua língua minha boca. Maldita
mulher dos cabelos de fogo, ela estava me levando a
luxúria.
Então ela se afastou de mim de repente e sorrindo largo
saiu correndo até a porta de entrada. Me olhou mais uma
vez e mordeu seus próprios lábios saindo pela porta e indo
embora. Eu fiquei ali na sala parado, e com minha boca
molhada dos seus beijos e sentia ainda o sabor doce que ela
havia deixado.
Subi rápido a escadaria e fui para meu quarto, puxei a
cortina, e abri a janela a procura dela. Ela estava na frente
da casa de novo com a torneira molhando a calçada, além
de molhar o chão ela jogava água em seu próprio corpo e
passava a mão por cima do pequeno tecido que cobria seus
seios. Ela estava me levando a cometer o pecado, eu já
havia o cometido só de pensar nela, agora com aquele beijo
eu havia consumado.
Eu estava com meu membro duro, me encostei ao lado da
janela e tirei minha fivela, desci o zíper da calça, e baixei a
cueca, meu membro saltou fora, a ponta estava toda
babada, uma gota pingou no chão entre meus pés. Com
uma das mãos o segurei firme na base e comecei a me
tocar enquanto virei meu rosto a olhando brincar naquela
água se molhando inteira, deixando seu corpo ensopado,
assim como estava meu membro.
- Ísis.
A sensação de fazer aquilo era malditamente deliciosa, meu
membro latejava sem parar na minha mão, implorando pra
ser tocado. Eu fazia movimentos de sobe e desce e deitava
minha cabeça pra trás soltando pequenos grunhidos. Como
isso era bom, voltei a olhar pela janela enquanto me
mantinha firme no sobe e desce segurando meu membro
com desejo.
- Olha o que me fez fazer.
Eu continuava me estimulando, e sentindo um prazer único
fazendo aquilo, minhas pernas mal ficavam em pé.
Continuei olhando aquela pecadora no sol toda molhada. Eu
estava sentindo o extremo da sensação deliciosa aumentar,
intensifiquei o ritmo e meu membro expeliu dele o líquido
viscoso, quente e farto no chão. Minhas pernas estavam
fracas e eu ofegante, meus cabelos caiam suados na minha
testa.
Olhei pela janela, a maldita pecadora estava parada me
olhando, então sorriu e lançou um beijo com a mão, saindo
em seguida da minha vista.
- Você vai se arrepender de me afastar da presença de
Cristo, sua pecadora infame.
__proferi enquanto a olhava pela janela.
De joelhos na minha cama, me puni a noite inteira
ajoelhado rezando, e pedia perdão a Deus do meu pecado
cometido. Eu havia fracassado na promessa de fidelidade a
Cristo.
Ísis, a mulher enviada pelo demônio conseguiu me
desvirtuar. Ela me fez tocar-me e sentir prazer enquanto eu
a olhava de longe. Ela me corrompeu, ela me levou ao
mundo, ela era a culpada por isso. Somente ela. E iria pagar
um preço alto por seduzir um Padre que a vida toda foi
temente a Deus e honrado.
Desde que ela se mudou para essa maldita casa ao lado, ela
vem me seduzindo aos poucos, me fazendo sentir desejo
carnal por ela, usando roupas promíscuas, dizendo palavras
de duplo sentido, lançando olhares maliciosos, e me
fazendo endurecer por ela.
Era sábado, acordei bem cedo, eu iria ministrar a missa na
Igreja Esplendor. Vesti minha calça social, a camisa preta e
coloquei a gola clerical em meu pescoço. Vesti meu cordão
de crucifixo e penteio meus cabelos pra trás. Eu estava
vestido de Padre, porém pecaminoso e sujo agora, impuro. A
pecadora me sujou. Me olhei no espelho e passei os dedos
pela minha gola clerical. Baixei a cabeça e saí do meu
quarto.
Desci as escadas e peguei minha Bíblia sobre a mesa ao
lado da poltrona, juntei minhas chaves do carro, meu
telefone e tranquei a porta de entrada. Entrei no carro e
segui rumo a igreja Esplendor. No caminho eu pensava no
meu pecado e no erro que deixei o mal fazer eu cometer,
caindo no poder de sedução da pecadora. Eu sentia nas
minhas narinas seu cheiro de fêmea. Assim que cheguei na
igreja, peguei minha batina e fui para a sacristia, não falei
com ninguém e nem cumprimentei. Eu pensava mais nela
do que na palavra de Deus.
Com a porta da sacristia chaveada, olhei sério para todas as
coisas que haviam naquela pequena sala, crucifixo na
parede, Bíblia na mesa, alfaias litúrgicas, vestimentas
sacerdotais, alguns ornamentos e na entrada existe uma pia
de água benta que simboliza o batismo. Nada daquilo me
interessava, um desejo carnal estava presente em mim.
Caminhei lentamente pela sacristia, meus pensamentos
eram nela, na pecadora, só de pensar nela eu estava com
meu membro duro, apertei ele por cima da calça e gemi
lembrando do beijo que ela me deu.
Ísis era a única culpada, e pagaria um preço alto por me
desvirtuar. Me olhei no espelho mais uma vez e um sorriso
se formou em meu rosto, meus olhos se escureceram, meu
sorriso era perverso. O meu lado onde se habita o demônio
estava surgindo, meu lado animal, perverso e sádico.
Agarrei minha camisa de Padre e puxei com força, os botões
se soltaram rapidamente um a um, somente a gola clerical
estava intacta. Segurando o tecido da camisa com meu
peito a mostra, olhei ao alto e proferi..
- Eu a quero mais que tudo! Vou fazer atos libidinosos com
ela. Quero sentir prazer com uma mulher! Sinto vontade de
pecar!
Desci uma das minhas mãos e segurei meu membro que
implorava por ela, com veias sobressaltada, duro, latente e
babando. Ali mesmo na sacristia me masturbei
deliciosamente pra ela, Ísis, até atingir o que eu buscava
com aquilo, prazer. Gozei. Levantei minha calça social preta
novamente e ainda de membro endurecido vesti minha
roupa escura de Padre novamente. Passei o polegar pela
gola clerical e sorri maliciosamente. Padre Matteo honrado
não existia mais. Eu sentia vontade de pecar! Vesti a batina,
ela se alinhou impecável em meu corpo. Me olhei no
pequeno espelho, eu estava caracterizado de Padre!
Destranquei a sacristia e subi para o altar da igreja e fui até
o púlpito acomodar a Bíblia, os coroinhas vieram me
cumprimentar, os abençoei e saí de perto. Os fiéis
começaram a entrar, e no meio da multidão, minha
ovelhinha perdida estava entre eles. Ela não seria levada de
volta ao rebanho, eu a queria longe do rebanho, eu a queria
só pra mim.
Os fiéis iam se acomodando, ela se sentou no banco da
frente e seu pai estava ao seu lado. Os cânticos de entrada
se iniciaram, saí pela lateral e ritos iniciais começaram,
compostos pela minha entrada, pelo sinal da Cruz e
saudação aos fiéis, pelo Ato Penitencial, pela Glória e pela
Oração da Coleta. Cantei com todos o louvor quando
cheguei ao púlpito, mas meus olhos estavam o tempo todo
sobre ela, ela me olhava e sorria, e eu a retribuía com um
olhar escuro e cheio de malícia.
A missa iniciou, fiz minha atuação de Padre Matteo honrado,
mantinha meu semblante sereno, mas meu corpo queimava
em brasa. Eu sentia minha pele queimar em chamas.
Ninguém percebia nada do que realmente estava se
passando por baixo das minhas roupas. Logo após ler o
evangelho iniciei a entrega da hóstia. Os fiéis fizeram uma
única fila, e de um em um eu entregava a hóstia. Ísis estava
na fila, quando chegou sua vez ela me olhou nos olhos e pôs
a língua fora da boca. Levei a hóstia até sua boca e passei
meu polegar em seus lábios.
- O Corpo de Cristo.
- Amém.
Os ritos finais da missa aconteciam, esta parte da
celebração recorda aos fiéis que a missa acabou, mas a
missão continua. Só não para mim mais. Com os cânticos
finais na caixa de som em volume sutil, os fiéis iam saindo
para fora da igreja. Desci do altar e Ísis veio até mim com
suas investidas no velho Padre Matteo.
- Padre, quero me confessar com você hoje.
__disse sorrindo.
- Claro, vamos até a sala do confessionário aqui na igreja.
__respondi sorrindo de canto.
Andei tranquilamente entre os demais sacerdotes
presentes, Ísis vinha logo atrás de mim. Assim que
chegamos na frente da porta da sala de confissões girei a
maçaneta e entrei, dei espaço e ela entrou em seguida.
Fechei a porta e sorri a chaveando.
Olhei para Ísis de cima a baixo, ela trajava suas vestimentas
promíscuas, um vestido solto, porém curto demais para
entrar em uma igreja e se sentar no primeiro banco, de
frente ao Padre. As alças do vestido mal seguravam seus
seios, a pecadora gostava de se exibir.
Estiquei o braço e mostrei o âmbito para ela se ajoelhar,
entrei na ala de confissões e me sentei na cadeira. Pelo
elemento vazado eu via seu rosto de menina. A menina que
havia me enfeitiçado e me levado a entrega da
promiscuidade. Meu membro estava duro, apertei ele por
cima da batina com força. Ele suplicava pra ser liberto.
- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
- O senhor esteja no teu coração para que confesses os teus
pecados com espírito arrependido.
- Já se passaram oito meses desde a minha última confissão
Padre. O meu pecado é sentir atração por um homem
proibido. Homem esse que faz minha vulva pulsar
libidinosamente por ele Padre. Eu o desejo desde o primeiro
dia que o vi. Sou apaixonada por ele.
- É mesmo menina? Diga mais.
- Eu tenho sonhos eróticos com ele. Sonhos que me fazem
acordar encharcada Padre Matteo. Sou uma pecadora.
- Sim, você é uma pecadora. Uma libertina com rosto de
menina.
- Qual será minha punição Padre Matteo? Quais orações vou
ter que fazer e quantas?
- Orações? Será apenas uma única oração pecadora. Se
levante e venha até mim.
Sentado de frente, Ísis veio até mim parando na minha
frente, olhei sua roupa promíscua, e seus peitos quase
saltando fora do tecido que os cobria. Pecadora suja,
pecadora gostosa. Corpo moldado pelo demônio só pra
mim. Ela me olhava com seus olhos esverdeados
aguardando sua punição.
- Se ajoelha libertina.
Ela ajoelhou-se a minha frente, suas coxas encostavam na
minha perna. Olhei nos olhos dela profundamente e levantei
minha batina até a cintura. Soltei minha fivela e desci meu
zíper sem tirar os olhos dela e do seu corpo pecador. Eu
estava sem cueca, e meu membro saltou pra fora da calça
apontando para seu rosto, ele estava inchado e todo
babado. Eu estava louco pra sentir sua boca pela primeira
vez em mim.
- Agora reza com meu membro na tua boca Ísis. Faça isso
agora sua pecadora safada.
Ela veio mais perto de mim ficando no meio das minhas
coxas e segurou ele com vontade, eu latejei na mão dela.
- Oh Padre Matteo, não sabe como eu queria isso.
- Põe a boca nele por favor. Me deixa sentir você me
chupando.
Ela se abaixou e acomodou a ponta na sua língua, lambeu
fazendo círculos enquanto me olhava nos olhos, então
sugou toda minha ponta inchada pra dentro daquela
perdição de boca e começou a me sugar.
- Oh, como isso é bom.
Seus lábios se moldavam lindos acomodando ele. Ela fazia
lento, então tirou da boca e o olhava inteiro, depois beijou a
ponta e colocou na boca de novo chupando só a cabeça
dele fazendo sons deliciosos. Eu chegava a revirar meus
olhos. Agarrei suas finas alças e desci pelos seus ombros,
seios lindos saltaram fora e exibiam os bicos arrebitados e
duros. Fiquei louco de ver os seios dela pela primeira vez.
- Que peitos!
Senti vontade de socar contra a boca dela. Então levantei e
empurrei a cadeira pra trás. Fiquei em pé, ela estava me
chupando todo. Segurei aqueles cabelos de fogo que eu
tanto desejei por minhas mãos por meses, e enlacei entre
meus dedos. Então comecei a socar contra a boca dela meu
membro, como se estivesse comendo seus lábios. Que
sensação!
- Ah pecadora promíscua.
Parei de socar e tirei da boca dela dando surra em seu rosto
com ele, como eu desejei fazer isso nas minhas vontades
secretas.
- Me puna Padre Matteo. Me puna por tê-lo feito me desejar.
- Suja, profana.
Ela agarrou meu membro de novo e voltou a colocar
naquela boca quente e macia, ela estava desesperada por
ele. Ela o deixava todo babado e me masturbava com as
mãos.
- Isso pecadora, molesta o Padre.
Eu não parava de latejar na boca dela, urrava, grunhia,
puxava seus cabelos e socava contra ela. Eu senti que a
sensação extrema estava vindo, eu ia ejacular.
- Fica parada ovelhinha rebelde. Deixa o Padre Matteo lavar
seu rosto de todos os pecados mundanos.
Tirei da boca dela e ejaculei em todo seu rosto de menina,
meu líquido caía sobre suas bochechas e boca em grande
quantia, ela estava lavada do meu prazer no rosto.
- Eu te absolvo dos teus pecados menina pecadora.
Ela se levantou do meio das minhas pernas e se
afastou. Guardei dentro da calça meu membro saciado da
sua boca tanto desejada e fechei meu zíper. A batina caiu
sob meus pés se alinhando a mim. Ela estava parada
olhando para minha gola clerical. Fui me aproximando dela
lentamente enquanto ela mantinha seu olhar na faixa
branca.
- Viu o que você fez o Padre devoto fazer?
__disse tirando meu lenço que estava no bolso da camisa.
Limpei todo seu rosto marcado por mim com o lenço, depois
dobrei e guardei em meu bolso da calça. Destranquei a
porta, e dei espaço para Ísis passar, ela saiu como se nada
tivesse acontecido, antes de ir eu segurei seu pulso, ela se
virou e me olhou.
- Ísis.
- Diga.
__ela me olhava com aquele rosto delicado e meigo.
- Eu quero mais.
- Padre pecador!
Ela seguiu o pequeno corredor e foi para a igreja, fui atrás
dela. Seu pai a aguardava sentado em um dos bancos.
Quando ela chegou até ele, ele levantou e me
cumprimentou de longe com as mãos. Então saíram indo
embora.
Continuei na igreja ajudando o Diácono Martin e os demais
sacerdotes a organizar e limpar a igreja. Depois de tudo em
ordem voltei a sacristia e retirei minha batina, minha gola
clerical, e a camisa preta. Vesti uma camiseta normal e uma
calça jeans. Deixei minhas vestimentas de Padre na sacristia
e saí. Encontrei com Martin na área externa da igreja.
- Matteo, vai ficar em sua casa hoje ou volta pro seminário?
- Vou pra casa. Não quer ir comigo Martin? Podemos jogar
conversa fora, rir um pouco.
- Queria voltar pro seminário na verdade. Tô louco pra ver a
Scarlet, aquela noviça desvirtuada e gostosa.
- Você não merece estar no clero Martin. Que o Bispo nunca
descubra suas obras pecadoras.
- Ah Matteo, se você sentisse o calor da boca de uma
mulher no teu pau, pensaria igual a mim.
- Sou um Padre honrado.
__disse sorrindo de canto com malícia em meus
pensamentos secretos.
Martin mal sabia que eu havia acabado de sentir prazer na
boca da minha cabelos de fogo rebelde. E já estava louco
pra ver ela de novo.
Nos despedimos e ele seguiu para o seminário, entrei em
meu carro e fui para o centro da cidade. Assim que cheguei
coloquei meu carro em um estacionamento e fui até o local
onde marcava no meu GPS.
O lugar era discreto, vesti minha jaqueta de couro que
segurava no braço e entrei no recinto. O homem de terno
me levou até a sala, olhei todos os aparatos que estavam
em exposição, alguns suspensos, outros nas paredes
presos, e prateleiras de ferro com inúmeros acessórios. O
homem me acompanhava e dizia a finalidade de cada uma
das peças que eu pegava em minhas mãos, me explicando
com teor malicioso cada detalhe.
- Só quero as algemas.
__disse tocando meus dedos sobre a que eu queria, toda em
aço.
- Como desejar, com licença.
Ele se afastou e entrou por uma porta. Continuei olhando as
peças, eu olhava cada uma e imaginava Ísis sob o efeito
delas, eu já estava com ereção só de pensar nisso. Baixei
minha cabeça e olhei meu volume nas calças enorme.
- Olha como essa menina me deixa.
O homem voltou e me encontrou olhando para o meio das
minhas pernas e sorriu.
- Essas mulheres são terríveis, não é mesmo?
__disse me entregando uma sacola de camurça negra.
Ele me guiou até um pequeno balcão e paguei o valor. Me
despedi e saí do local. Eu tinha mais uma coisa a fazer
antes de ir pra casa, andei dois quarteirões e cheguei na
loja de enxovais para casa, procurei o que eu queria mais
não encontrava. Até que uma jovem ruiva veio até mim.
- Precisa de ajuda?
Eu olhava seus cabelos presos em um coque. Seus fios eram
da mesma cor que os da minha ovelhinha rebelde. Mas seu
rosto não era igual, ela não chegava aos pés da beleza de
Ísis.
- Lençóis de cetim vermelho sangue.
- Temos. Me acompanhe por favor.
A segui até o fundo da loja, havia diversas cores claras e
brancas, mas eu queria a cor do pecado. Ela se abaixou e
alcançou um que me fez sorrir de canto, exatamente a cor
que eu desejava.
- Esse é o da melhor qualidade senhor. Todo vermelho, com
super brilho e maciez.
Ela tirou da embalagem e aproximou o tecido das minhas
mãos. Passei os dedos e senti a maciez, a cor forte de um
vermelho acesso me atiçou.
- Esse mesmo. Vou levar quatro jogos, não esqueça das
fronhas.
A ruiva se abaixou e começou a separar os lençóis com as
fronhas. Enquanto ela arrumava eu voltei a passar meus
dedos de leve naquele tecido vermelho, e imaginar Ísis
deitada com seu corpo profano sobre ele na minha cama,
deixando seu cheiro nesse lençol da cor do pecado, e
esparramando aqueles cabelos de fogo sob o tecido, meu
membro endureceu de imaginá-la assim.
A garota terminou de separar meu pedido e se virou me
olhando, ela notou o volume enorme no meio das minhas
pernas e sorriu com malícia pra mim.
- Isso não é por sua causa. __apertei meu membro sob a
calça olhando a ruiva. __Ele só ficou eufórico por imaginar a
dona dele sob esses lençóis profanos.
Peguei das mãos dela os quatro jogos e virei as costas indo
até o caixa.
Paguei pela compra e retornei ao estacionamento onde
havia deixado o carro. Coloquei os lençóis e a sacola de
camurça negra no porta malas e entrei no carro. Me olhei no
retrovisor, meus olhos estavam escuros e meu corpo ardia
em chamas, meu corpo implorava por ela.
Girei o volante, e entrei na calçada da minha casa no
condomínio, já era por volta das 18:00 da tarde quando
estava enfim em casa. Desci e peguei as sacolas no porta
malas. Entrei pra dentro e tranquei a porta.
Assim que entrei senti um cheiro diferente no ambiente, um
cheiro marcante e adocicado. O mesmo cheiro que senti
quando Ísis estava no meio das minhas pernas logo após a
missa na sala de confissões. No mesmo instante suspeitei
que ela estivesse dentro da minha casa. Soltei as sacolas no
chão da sala e fui até minha pequena biblioteca, depois na
sala de jantar, e depois na cozinha. Quando cheguei na
cozinha a porta que dava acesso aos fundos estava com a
portinhola balançando. Ela tinha um espaço para entrada e
saída de pets. Eu não tinha animais, mais quando comprei a
casa já estava com isso.
Sorri de canto e balancei a cabeça, eu tive a certeza que a
minha ovelhinha rebelde estava aqui dentro, seu cheiro é
forte e marcante. Ela havia entrado aqui. Abusada,
perversa, libidinosa, sensual e provocante, Ísis era o resumo
de todas as promiscuidades mundanas. E estava me
deixando louco com essas atitudes.
Voltei para a sala e peguei as sacolas e subi para o segundo
andar. A porta do meu quarto estava aberta, eu havia
deixado fechada no dia que saí pela última vez e fui para o
seminário. E mesmo se a irmã Scarlet veio fazer a limpeza
da casa, ela por costume mantinha as portas fechadas dos
cômodos
- Abusada. __falei pra mim mesmo.
Entrei no quarto e assim que passei meus olhos na minha
cama, vi um envelope marrom claro sobre ela. Coloquei as
sacolas na poltrona ao lado da cama e fui até o envelope.
Peguei na mão, havia um adesivo na dobra em formato de
coração na cor vermelho. Mas não tinha nada escrito, nem a
frente, nem ao verso.
Puxei o adesivo e abri o envelope, dentro vi um papel e uma
calcinha branca. Tirei o pequeno tecido que quase sumia
nas minhas mãos de tão pequeno e peguei o papel.
"Um presente pra você Padre Matteo. Usei ela hoje
quando fui me confessar perante a você de joelhos"
Por Deus! Essa menina sabia muito bem me provocar e me
desvirtuar. Olhei de novo o tecido preso as minhas mãos,
trouxe ele até meu rosto e cheirei. Seu cheiro de fêmea
estava ali, forte e inebriante. Eu tentei me manter firme e
não fraquejar inúmeras vezes, tentei em orações afastar
meus pensamentos sujos, nada adiantou. Desde que Ísis se
mudou para a casa ao lado há 5 meses atrás eu não consigo
parar de pensar nela, com o passar dos meses se tornaram
desejos obscenos e vontade de sentir seu corpo.
Ela me provocava o tempo todo desde que nos vimos pela
primeira vez. Ela passou a frequentar minhas missas,
começou a puxar assuntos, mas sempre usando duplo
sentido em tudo, trajando vestimentas promíscuas perto de
mim, mostrando seu corpo extremamente sensual, fazendo
nascer vontades libidinosas em mim. Entrou em minha casa
com roupas molhadas de banho, me deixando cada vez
mais instigado a pecar. E eu pequei, deixei que o mundano
se apoderasse do meu corpo e me desvirtuei com ela hoje
dentro do pior lugar, na sala de confissões. E ela fez em
mim o que eu desejava a muito tempo, e isso só fez eu a
desejar mais, eu a quero pra mim, ela será minha.
Coloco sua calcinha e o envelope na minha gaveta de
cuecas. Volto até a cama e arranco todo o lençol branco, e
as fronhas, levo até a lavanderia e subo de novo. Pego um
dos jogos de cetim, e estendo sobre a cama, ajeito tudo
como estava antes, mas agora com a cor do pecado. Jogo os
travesseiros com as fronhas vermelhas em cima e sorrio
maliciosamente. Meu quarto estava caracterizado de
promiscuidade, de pecado.
Vou até o banheiro no meu quarto e tiro toda minha roupa,
me olho no espelho e entro no box ligando o chuveiro
entrando embaixo daquela água quente. Enquanto o sabão
escorria pelo meu corpo que eu sentia arder em brasa de
tanto desejo, eu não conseguia tirar Ísis dos meus
pensamentos. Ela tem ocupado minha mente parcialmente
durante o dia. Não consigo parar de ter flashes do que
fizemos mais cedo na sala de confissões, estou endurecido
só de lembrar.
Eu deveria nesse momento estar elaborando apostilas para
meus alunos, estudando a Bíblia para palestrar a eles. Era
isso que eu fazia nos meus fins de semana. Mas não, estou
no chuveiro endurecido e pensando naquela cabelos de
fogo, e na sua maldita calcinha com seu cheiro do seu meio
das pernas.
- Padre Matteo.
Ouvi meu nome enquanto estava no banho e me virei para
o vidro do box. E vi Ísis parada me olhando.
- Como entrou aqui?
- Acho que você já sabe.
__ me responde sorrindo travessa.
Ela desceu as alças do vestido lentamente enquanto olhava
meu corpo desnudo na água pelo box. Olhou meu tórax
ensaboado, e desceu seus olhos para baixo me encontrando
totalmente duro, eu estava pensando nela antes dela
aparecer do nada no meu banheiro. Ela mordeu os lábios e
tombou seu vestido no chão, sem calcinha alguma ela ficou
toda nua a minha frente, só o box embasado do vapor nos
separava.
- Posso entrar?
- Não faz isso comigo Ísis. Eu não estou conseguindo resistir
a você mais.
- Eu não quero que resista Padre Matteo, quero que me
tenha.
Ela abriu a porta do box, e eu contemplei seu corpo todo nu
pela primeira vez, o que antes era só imaginação, agora eu
via a olho nu toda sua sensualidade. Seus seios fartos de
pele clara, e bicos rosados e empinados, me fizeram latejar.
Sua barriga delicada, bem branquinha de cintura fina, então
desci meus olhos sedentos de desejo pra sua fenda do
pecado. Soltei um leve gemido, era tão carnuda e linda.
Seus pelos ralos eram da cor dos seus malditos cabelos,
fiquei fascinado.
- Ísis saia. Eu não vou conseguir me controlar. Isso não é
certo. Sou Padre, tenho minha fidelidade a igreja, tinha,
quer dizer preciso ter, você está fazendo eu sair do foco que
me mantenho a anos.
Ela não me obedeceu, e continuou parada me olhando
inteiro. Eu ainda sentia arrependimento do que havia feito, e
agora prestes a cometer ainda mais. Mas algo dentro de
mim invadiu minha razão, e tomou posse do meu
discernimento.
- Porque me provoca tanto?
Peguei ela pela cintura e trouxe até mim. Olhei seus olhos
esverdeados, eu via neles que ela me desejava
desesperadamente, seu corpo mostrava isso, assim como
eu.
- Eu nunca transei com uma mulher Ísis.
Ela me olhou surpresa. Como se eu estivesse falando algo
absurdo.
- Nem antes de se tornar Padre?
- Não. Nunca fiz isso, eu sou virgem ainda.
- Não acredito nisso Matteo.
- Não me chame de Matteo. Padre Matteo.
- Esse cacete enorme é intacto ainda? Eu vou ser a mulher
que vai sentar nele pela primeira vez?
- Sinto tanta vontade de pecar em você Ísis.
- Ah Padre Matteo.. Eu vou te descabaçar todinho. Vou te
levar para o mundo mais sacana e gostoso. Vai implorar pra
ter meu corpo grudado ao seu outra vez. Vai suplicar pra me
ter. Não haverá reza nem Bíblia que vai fazer você me
esquecer.
Ela se enlaçou em meu pescoço e avançou minha boca.
Começamos um beijo extremamente excitante, a água
quente caia nas minhas costas, e meu corpo ardia em
chamas. Eu coloquei toda minha língua dentro da sua boca,
e iniciei um beijo perverso e cheio de maldade. Isso era
muito bom, isso era delicioso, a boca dela era viciante.
Quanto mais nos beijávamos, mais eu queria beijar. Ísis se
encostou na parede e avancei sua boca macia de novo,
descendo minhas mãos pelo seu corpo perfeito.
Apertei seu traseiro com vontade e mergulhei meus dedos
no vão chegando até aquele buraquinho pequeno. Passei
meu dedo lento nele e arfei, ainda continuávamos nos
beijando. Desci minhas mãos em suas coxas e fui subindo
de novo. Então toquei sua fenda.
- Fala Padre Matteo, fala coisas profanas dela. Fala que
minha buceta será tua. Que vai encher de leite minha
buceta.
- Ísis. Eu quero muito isso. Deve ser tão gostosa.
- Minha bucetinha vai engolir esse cacete guloso todinho.
Meu Padre pecador.
- Me faz teu homem Ísis.
Í
Ísis estava presa na parede pelos meus braços, ela
desceu uma das mãos pegando meu membro e começou a
esfregar ele na sua intimidade de fogo. Baixei minha cabeça
e a via esfregando a ponta nela e tirando, eu tentava entrar,
mais ela me impedia.
- Você quer ela Padre Matteo?
- Sim.
- Quer afundar inteiro esse cacete duro, grosso e cheio
dessas veias deliciosas em mim?
- Me deixa Ísis, por favor. Sinto doer.
Ela agarrou com a mão meu maxilar e me beijou na boca
um beijo molhado, gostoso. Se afastou de mim e puxou o
box de vidro. Secou brevemente os cabelos do excesso de
água com minha toalha me entregando em seguida.
- Quero na tua cama Padre. Eu amei aquele lençol brilhante
vermelho.
- Ele me lembra você. O pecado.
Ela puxou minha mão enquanto eu me enxugava e me
levou para meu quarto. O ambiente estava aconchegante,
já era noite e a luz do abajur foi acesa por ela, uma
iluminação amarelada tomou conta do ambiente.
Eu estava em pé na lateral da cama, Ísis veio nua de
cabelos molhados e caiu de joelhos em mim. Me olhando de
baixo, passou sua língua quente em toda a extensão do
meu membro .
- Gosta disso Padre?
- Não para.
- O cacete mais lindo que já vi na vida Padre. Grande,
branquinho, essa cabeça rosada que parece um cogumelo,
cheio de veias grossas ....vou me acabar nele todo. Delícia.
Ela engoliu pra dentro da sua boca a ponta, eu latejei dentro
dos seus lábios fechando meus olhos. Então ela começou a
me masturbar de leve e chupava a ponta deliciosamente.
Ela desse jeito era linda demais com ele na boca. Enquanto
me punia com aquela boca pecadora, passava suas unhas
no meu peito com força fazendo alguns arranhões, deixando
minha pele avermelhada.
Ísis largou meu membro, e foi até a poltrona subindo e
ficando de costas e de joelhos expondo todo seu traseiro
pra mim. Ísis era a promiscuidade mais tentadora que
existia. Enquanto ela rebolava pra mim, a sacola negra de
camurça caiu da poltrona e a algema rolou para fora da
sacola. Ísis viu no mesmo instante.
- Uma algema!
Ela pegou nas mãos, e deixou a chave dela na poltrona e
veio até mim.
- Me prenda Padre Matteo. Sei que comprou pra usar em
mim. Me puna por ser uma pecadora má que irá te levar ao
inferno.
Ísis foi até minha cama e deitou nos lençóis de cetim. Se
esfregava como uma gata no cio marcando do seu cheiro o
tecido. Sua buceta estava molhada e manchava deixando
úmido o tecido dos seus fluídos. Ela fazia isso e me olhava
latejando por ela. Então Ísis ficou deitada de costas, com
seu traseiro empinado e colocou os pulsos para trás na sua
cintura.
- Me prenda Padre. E me puna com esse teu cacete enorme.
- Você é uma promíscua Ísis.
- Então fode essa vadia promíscua na tua cama.
Que mulher. Por Deus! Eu subi na cama e coloquei a algema
em seus pulsos fechando a trava. Atrás dela fui até seu
rosto e beijei sua boca, depois chupei a pele do seu
pescoço, deixando uma marca vermelha.
- Esse teu cheiro de mulher me enlouquece.
- Eu tô melada Padre. Se afunda em mim por favor. Te
imploro. Tenha piedade de mim.
Ela rebolava, coloquei meu membro no seu traseiro e batia
nas suas nádegas, a surrando. Sua intimidade carnuda
estava toda lubrificada e escorrendo pelas pernas seus
fluídos transparente. Segurei meu membro na base e fui
descendo a ponta para sua intimidade. Eu estava muito
ansioso por isso.
- Ísis, o protetor. Preciso usar aqueles preservativos.
- NÃO! Me come pele na pele Padre. Fode minha buceta. Eu
tomo anticoncepcionais, relaxa. Agora se afunda na minha
florzinha e deixa ela toda assada.
Queria sentir seu calor dentro, sentir a sensação, queria
expelir dentro dela o líquido que me dava o prazer absoluto.
Desci mais um pouco e cheguei na sua entrada toda
encharcada, passei a ponta algumas vezes naquele melado
e então afundei lentamente.
Eu não aguentei de tanto tesão e revirei meus olhos com
minhas duas mãos cravadas na carne da sua bunda. Eu não
conseguia parar de olhar, sua intimidade engolia meu
membro, e era apertada. Eu sentia ele deslizar para dentro
e suas paredes me contrariem me fazendo enlouquecer.
Quando nossos corpos se tocaram, eu estava inteiro dentro
dela, não havia nada fora.
- Ohh Ísis.. que buceta! Inferno .. que delícia isso.
- Agora fode minha buceta com violência Padre. Me come!
Me come agora.
Uma vontade animalesca me invadiu, e um eu
desconhecido por mim surgiu naquele momento, eu me
transformei. Agarrei com as duas mãos seus cabelos de
fogo e puxei pra trás, fazendo sua cabeça erguer. E comecei
a socar dentro dela, eu olhava ela sendo invadida por mim e
dar gemidos altos de prazer. Fiquei simplesmente fascinado,
quanto mais ela gemia e chamava meu nome, mas vontade
eu tinha de maltratá-la.
- Que delícia isso.
- Me bate Padre Matteo. Me xinga, por favor.
Soltei seu cabelo, e desci meu corpo até seu rosto, segurei
seu queixo com a palma das minhas mãos e fiz ela me olhar
nos olhos.
- Tentação. Que delícia de mulher.
Avancei sua boca e beijava de língua enquanto me
afundava deliciosamente nela. Segurava sua fina cintura,
sua pele alva estava ardendo de tão quente, entre meus
lábios ela gemia. Eu estava amando cometer essa luxúria.
Soltei seus lábios e voltei pra trás, levantei minha mão e dei
um tapa único e forte no seu bumbum.
- Vira, quero você de frente, toda exposta pra mim.
Saí da cama e peguei a chave da algema, soltei seus pulsos
que estavam avermelhados e liberei suas mãos. Ísis se virou
na cama e deitou de frente. Me encaixei no meio de suas
pernas e avancei seus lábios, enquanto ela afundava seus
dedos no meu cabelo. Soltei sua boca da minha e entrei
nela de novo, sua intimidade era a luxúria pura. Penetrei
nela até o fundo e agarrei seus seios chupando enquanto
me movimentava dentro dela.
- Ohh Matteo.
Larguei seu seio, e bati em seu rosto com força.
- É Padre Matteo pra você. Pra você saber que está dando a
um Padre que você desonrou.
- Bate na minha cara de novo, por favor.
Dei outro tapa mais forte. Ela desceu uma das suas mãos do
meu cabelo, e levou até sua intimidade se acariciando sem
parar. Eu a socava com força e violência enquanto segurava
seu pescoço e olhava dentro dos seus olhos esverdeados.
Pela primeira vez eu estava sentindo prazer com uma
mulher, uma sensação absurdamente gostosa, eu tive a
certeza que não iria mais conseguir parar de fazer isso.
Era como o Diácono havia me dito quando o flagrei com
Scarlet no seminário. Com Ísis perto de mim e agora na
cama me dando prazer absoluto, eu esqueço que sou Padre,
que pertenço ao clero, e pouco me importo com as leis da
igreja. Eu só quero agora me afundar nessa coisinha
carnuda que ela tem no meio das pernas e dar meu gozo a
ela. A conexão entre nós dois era muito forte, ela seria meu
alimento.
Ísis, fincou suas unhas em meu peito e rasgou minha pele,
ela estava revirando os olhos e gemendo alto, seu corpo
inteiro estremecia. Eu me excitei ao extremo e senti meu
ápice vindo. Agarrei seus cabelos de fogo, e trouxe sua
cabeça até a minha unindo nossas testas. Então eu ejaculei
nela, bem no fundo da sua intimidade carnuda.
- Sinta o prazer do Padre que você desvirtuou dentro dessa
buceta quente como o inferno.
Respirando pesado, senti meus últimos espasmos do ápice.
Beijei sua boca, suas bochechas estavam pegando fogo. Saí
de dentro dela e pude ver escorrer meu líquido viscoso e
denso entre suas pernas. Peguei Ísis no colo e a levei para o
chuveiro junto comigo.
Debaixo do chuveiro nos ensaboamos, eu lavei seu corpo
suado inteiro, por último me abaixei e lavei sua intimidade
bem devagar, enchi minha mão de sabão e lavei suas
dobras macia e pequena. Seu monte de vênus tinha pêlos
ralos ruivos, bem laranjinhas. Depois que fiquei longos
minutos concentrado ali ela me puxou pra parede e então
começou a me lavar inteiro, eu já estava duro por ela de
novo, muito duro.
- Me faz teu homem no novo Ísis.
Eu fui dela mais uma vez debaixo daquele chuveiro.
0
Estava amanhecendo o dia, eu havia acordado bem
cedo. Vesti uma camiseta, uma blusa de moletom e um
calção, coloquei o tênis e saí para fazer corrida por fora do
quarteirão do condomínio. Quase sempre me exercitava de
manhã bem cedo, tanto em minha casa ou quando estava
no seminário. Eu gostava de fazer exercício pela manhã, me
sentia relaxado e com bem estar. Depois de trinta minutos
correndo, voltei pra casa e tomei um banho. Na volta passei
em frente a casa dela, e parei, no mesmo instante me
lembrei de todos os detalhes de ontem na minha cama
quando ela me fez homem pela primeira vez.
Caracterizado como um homem benevolente e santo, eu
terminava de abotoar o último botão da minha camisa
preta. Coloquei minha gola clerical e calcei meus sapatos.
Estava caracterizado como o honrado Padre Matteo, por
mais que nos últimos momentos eu preferisse estar sem
roupa alguma por um motivo específico, ou melhor, pessoa
específica, ainda sim, tinha de agir como bom Padre.
O último acessório seria a batina que colocaria na igreja.
Olhei meu relógio de pulso, marcava 6:30 em ponto. Desci
as escadas e encontrei a pecadora parada na minha sala.
Ela entrava pela portinha de pet da cozinha agachada. Só
de imaginar a cena já fico daquele jeito.
- Eu vou na missa Padre Matteo.
- Pecadora.
Fui em sua direção e peguei ela a carregando em meu
ombro até o sofá. Sentei e a coloquei em pé a minha frente.
Olhei sua roupa, e não gostei.
- Vai vestida assim?
Ela confirmou com a cabeça. Ela usava um jeans escuro
com botas baixas, e uma fina blusa de lã.
- Troque de roupa.
- Porque?
- Coloque suas roupas promíscuas. Aquelas que me deixam
louco, e sente no banco da frente na igreja, como de
costume.
Ela mordeu os lábios, e sorriu maliciosa pra mim.
- Assim você vai ficar duro debaixo da batina Padre Matteo.
- Essa é a minha intenção sua profana.
Puxei ela pela cintura e a fiz sentar em meu colo. Assim que
ela sentou sentiu toda minha virilidade potente sobre seu
corpo pequeno. Enquanto ela ajeitava meu colarinho branco
rebolava lentamente em mim.
- Vou promover a missa enquanto me delicio nesse seu
corpo de mulher, com meu membro duro embaixo da minha
batina.
- Padre!
- Seu pai vai acabar desconfiando Ísis. Se ele ver você
saindo da minha casa irá tra...
- Não vai Matteo. Eu disse que estou sendo voluntária na
igreja, e ajudando o Padre.
Puxo Ísis para mais perto do meu peito, e ela rebola me
deixando fervendo de tesão.
- Falou pra ele que seu voluntariado é ficar de joelhos na
sala de confissões chupando o Padre da igreja pecadora?
__digo a olhando sério.
- Não posso dizer isso.
- Sua profana! Se os fiéis soubessem como você realmente
é Ísis.
- O que sou Padre Matteo?
- A enviada do demônio para me desvirtuar da santidade.
Ela sai do meu colo e tira sua blusa de lã, evidenciando por
baixo dela seus peitos expostos pra mim. A pecadora não
usava nada por baixo daquela blusa de lã. Minha feição
muda no mesmo instante quando ela para bem na minha
frente ainda sentado no sofá e junta seus seios perfeitos
com as mãos me provocando.
- Estou conseguindo cumprir meu papel Padre Matteo?
Ela diz enquanto passa sua língua em um dos bicos me
olhando atrevida. Uma das minhas mãos desce para minha
calça social. Aperto forte meu membro sob o tecido, não
resisto e desço meu zíper o libertando fora. Está babado e
duro ...muito duro.
- Olha o que fez comigo Ísis.
Me acaricio olhando seus peitos arrebitados. Ela se abaixa,
se curvando e apoia as mãos no sofá ao lado das minhas
coxas. Meu membro está a centímetros do seu rosto de
menina e seus cabelos de fogo tocam minhas coxas.
Ísis olha em meus olhos e desce seu rosto nele, coloca sua
língua pra fora e passa na base do meu membro subindo
bem lentamente enquanto me olha feito um babaca cheio
de desejo, tarado e pervertido por ela. Sua língua ainda está
percorrendo meu comprimento. Quando ela chega na ponta,
passa a língua em círculos e coleta toda minha baba ali
presente, me fazendo soltar um gemido alto.
- Vou trocar de roupa Padre Matteo. Até mais tarde na
missa.
- Não, volta aqui por favor.
Ela sai correndo em direção a cozinha e me deixa ali,
naquela situação a flor da pele... Maldita profana suja! Ela
me faz cometer o pecado de novo. Agarro meu membro
com uma das mãos sedento de vontade de gozar e ali ..no
sofá mesmo começo a me acariciar olhando meu membro
implorando pelo prazer absoluto. Início movimentos
intensos, e assim me mantenho cada vez mais rápido até
conseguir o que quero, meus pensamentos são imaginando
o que ela deveria ter terminado de fazer, e me acabo num
gozo violento sujando minha calça social do líquido viscoso
enquanto gemo proferindo o nome da mundana.
- Ahh .. Ísis... Gostosa.
Sou obrigado a subir para meu quarto e trocar de calça
social. Com isso acabo me atrasando e chego na igreja para
a missa da manhã atrasado. Os fiéis já estavam todos
sentados, os bancos estavam lotados. Entro pela lateral às
pressas e vou até a sacristia vestindo minha batina.
Quando entro na igreja com os demais sacerdotes e
coroinhas no rito de entrada, já avisto a pecadora com seus
cabelos de fogo onde pedi, no primeiro banco da frente. Dou
a volta no altar e subo no púlpito.
Cumprimento os fiéis, e meus olhos me traem e vão de
encontro a pecadora. Ela está irresistivelmente tentadora,
usava um vestido acima dos joelhos de cor vermelho, a cor
do pecado. Mundana! Sorrio de canto rapidamente pra ela,
dando a entender que gostei da sua roupa promíscua, ela
morde os lábios me provocando.
Assim que todos sentam meus olhos vão nela de novo, suas
coxas são brancas e macias, pois eu já havia me deliciado
com minhas mãos em cada pedaço da sua carne que estão
expostas aos meus olhos. Seu decote quase salta fora do
tecido fino. Meu membro começa a endurecer embaixo da
batina de homem santo.
Depois da missa e dos ritos finais, abençoo alguns fiéis que
insistem. Em seguida vou para a sacristia, poucos
acessavam essa área. E quando eu estava dentro dela
ninguém entrava. Na sacristia eu tirei meu crucifixo e o
acomodei na estante, quando ouvi duas batidas na porta.
Vou até ela e abro pensando ser um dos sacerdotes da
igreja, mas não, encontro com a visão deliciosa mandada do
inferno, Ísis.
Ela caminha provocante com aquele vestido pra dentro da
sacristia. Tranco a porta no mesmo instante e vou até ela
acariciando suas costas nuas com a ponta dos meus dedos.
- Matteo.
- Não. Pra você é Padre Matteo.
Puxo ela no meu colo na cadeira, ela admirava minha beleza
de homem. Grande, de coxas grossas, meus cabelos são
claros, num tom louro castanho claro, com um corte
raspado nas laterais e cabelos em cima. Com olhos verdes,
tenho a barba é mediana e bem aparada, além de ser muito
macia.
Dono de uma boca extremamente convidativa pra se perder
em beijos molhados, boca essa que nunca havia beijado
uma mulher antes, ela me olhava hipnotizada. Meu rosto é
bem desenhado de pele clara. E se não bastasse tudo isso,
tenho uma voz sensual e marcante, falo calmo e tranquilo, e
minha risada é a mais deliciosa de se ouvir. Eu sei que sou
assim aos olhos da pecadora.
Eu a abracei com uma das mãos enquanto a outra
acariciava sua bucetinha por cima da calcinha.
- Você é muito gostosa.
- Nem tanto.
- É sim.
Seu perfume é embriagador, ela cheira tão bem. A beijo na
boca e seguro sua cintura.
- Vem aqui.
__digo já me levantando da cadeira.
Puxei ela pra mim e encostei seu corpo sexy na parede. Tirei
as pressas minha batina, o desejo me consumia, a luxúria e
o pecado gostoso. Me desfiz da batina e joguei na cadeira.
Quando olhei ela de novo, a encontrei ajoelhada pra mim,
pronta pra pagar seus pecados de profana.
Soltei o botão da minha calça social e desci o zíper, logo
saltou pra fora meu membro já muito duro pra ela.
- Chupa.
De joelhos cheia de desejo na minha frente ela obedeceu
minha ordem. Abriu a boca e acomodou meu membro
deliciosamente e da melhor forma entre seus lábios.
Começou a chupar e sentir meu gosto de homem, era
maravilhoso sentir sua boca quente. Como eu desejei isso
por meses, só eu sei.
- Ahh .. nossa.
Olhei de cima em seus olhos, ela me olhava cheia de tesão
e desejo. Cuspiu na ponta enquanto me olhava e engoliu de
novo o chupando enquanto me masturbava. Segurei sua
cabeça e a fiz engolir ele inteiro dentro da sua boca. Seu
rosto tocou minha pele e ele estava todo atolado na
garganta dela me deixando louco.
- Ahh..
Eu soltava gemidos de prazer constante, sim ...eu gemia
gostoso. Isso é tão bom...
A afastei para pegar ar nos pulmões e fiz ela abocanhar
essa perdição de homem que sou, que até então estava
recluso e enclausurado nas palavras divinas, mas já não
mais agora. Me engolindo ao máximo até onde ela
conseguia agarrei sua cabeça de novo e comecei a socar
meu membro na sua garganta até o talo, eu estava
comendo a boca dela. Segurava sua cabeça pra que ela não
se afugentasse da minha potência.
- Que boca quente!
__eu disse com a voz embargada.
Afastei sua cabeça e comecei a surrar seu rosto de menina
com ele todo babado da sua boca. Eu a batia na cara e
mantinha meu olhar nela, eu estava amando surrar seu
rosto com meu membro. Então fui mais além, safado que
passei a ser, dei um tapa forte no rosto dela, depois outro e
mais outro. Eu ainda olhava em seus olhos, eu via muito
desejo neles. Sim... eu via.
- Todo loirinho.
__ ela disse a mim enquanto olhava meus poucos pêlos
claros bem aparados.
- Vem aqui.
A puxo até a mesa da sacristia e a viro de costas erguendo
seu vestido, sua bunda branquinha surge na minha frente,
traseiro redondo e macio. Ela se debruça na mesa e olha pra
mim por cima dos seus ombros, eu avaliava sua bunda
ainda vestida com uma calcinha vermelha.
- Da cor do pecado!
Agarrei com minhas mãos grandes as laterais e desci a
calcinha até em baixo. Sem cerimônia meti minha mão na
sua intimidade encontrando ela pronta pra mim.
- Já tá toda molhada?
- Humm... Não tem como não ficar com você Padre Matteo.
Eu passava os dedos nas suas dobras e levava sua
lubrificação até seu cuzinho. Ela já sabia que eu ia querer
ele, sou tarado por isso, desde a primeira vez que a vi um
dia usando um jeans justo, me imaginei pecando no seu
traseiro.
Foi então que me enterrei dentro dela de uma só vez até o
fundo e ouvi seu gemido, enquanto eu revirava meus olhos
sentindo ela toda.
- Ohh Ísis.
Socava sem pena e puxava seus cabelos de fogo, virei seu
rosto pra trás e fui até sua boca a beijando, aquela boca
carnuda e deliciosa. Solto seus lábios dos meus e agarro sua
cintura com as duas mãos me acabando de prazer na sua
intimidade, pelo reflexo do espelho eu via sua feição de
desejo e satisfação. Eu acariciava sua pele e dava tapas na
bunda com força enquanto segurava seu seio farto
apertando forte. Eu gosto de judiar dela, gosto de chamar
ela de suja, profana, libertina, promíscua, isso é gostoso.
Pois é isso que Ísis é, uma despudorada.
Num tranco rápido, eu a viro de frente pra mim. Desci mais
minha calça até a altura dos tornozelos e apoio suas pernas
em meu ombro, em seguida me afundo dentro dela de
novo, gemendo de tesão, ela implora pelo meu prazer
dizendo em palavras sujas.
- Goza na minha bucetinha Padre.
A olho e sorrio safado fazendo negação.
- Vou gozar na tua boca. Nessa tua cara. Você quer?
- Sim.
Volto a socar ela todinha bem gostoso e a chamava de
gostosa. Baixei a alça do vestido um pouco e deixei seus
seios expostos pra mim. Desci meu olhar no mesmo
instante, me deliciando de ver aqueles bicos rosados.
- Que peitos pecadora!
Tiro sua perna do meu ombro a deixando de lado e vou com
a boca até seu seio o chupando. Volto na mesma posição
anterior com suas pernas em meu ombro e volto a socar
naquela delícia de mulher enquanto acariciava os bicos dos
seus seios com os dedos.
Desci sua perna e a fiz se virar de costas pra mim, a
debruçando na mesa de novo. Sem avisar direciono meu
membro no seu traseiro e fui entrando sem ser convidado.
- Você quer meu rabo né, safado.
- Você não gosta? Eu gosto, quero sentir ele ali dentro
pecadora.
- Devagar Padre.
- Agora quer paciência pecadora? Na hora de me seduzir
você foi rápida.
Peguei a lubrificação da intimidade dela, e levei pra trás.
Então fui me enterrando naquele mal caminho mais gostoso
que eu já havia provado. O caminho da perdição, da
promiscuidade. Enquanto eu me enterrava eu via seu
traseiro me engolir todo.
- Nossa Ísis!
- Gostou? Fode meu cu todo Padre.
- Que apertado! É uma delícia.
Foi então que eu me enterrei com tudo no seu traseiro e
ouvi aquele gemido delicioso vindo dela. Nos meus
pensamentos eu olhava ela pelo reflexo do espelho e
pensava as piores promiscuidades sujas em palavras, porém
eu não tinha coragem de dizer em voz alta.
- Goza no meu cuzinho Padre.
- Quer que eu faça isso nele?
- Onde você quiser.
__ela disse jogada naquela mesa enquanto era socada por
mim por trás.
- Ah Ísis, tá vindo ..ohun
Eu me enfio até o fundo dentro do seu traseiro, e socava
sem pena alguma, como isso é gostoso. Com batidas fortes
contra ela, eu buscava meu prazer, ele vinha com tudo.
Agarrei sua carne com minhas mãos, e quando comecei a
ejacular bati com força na sua bunda e proferi palavras a
ela.
- Eu te absolvo dos seus pecados sua profana. E coloco em
você meu prazer bem dentro do teu rabo, te lavando da
promiscuidade.
É tão gostoso viver no pecado!
O fim de semana acabou. Era hora de voltar para o
seminário e ensinar os seminaristas a serem totalmente
devotos a igreja e ao Senhor. Com um sorriso irônico ajeito
minha gola clerical de frente ao espelho e saio do meu
quarto do seminário. Meu celular vibra, no corredor em
direção ao refeitório tiro ele do meu bolso e desbloqueio a
tela. Uma mensagem, da pecadora.
- Bom Dia Padre Matteo.
- Bom Dia profana.
Um sorriso de satisfação sai dos meus lábios de receber sua
mensagem. Quando estou colocando de novo meu celular
no bolso outra mensagem chega.
- Acordei agora pouco Padre. Estou no banho.
Em anexo uma foto. Abro a imagem e vejo Ísis nua com seu
corpo ensaboado. Ela tirou uma foto dentro do chuveiro,
seus cabelos estão molhados e seus seios arrebitados estão
banhados de sabão.
Digito rapidamente uma resposta a ela.
- Tentação do diabo. Não sabe o que me faz sentir com isso.
- O que faço você sentir?
- Vontade de te foder.
Ela enviou um diabinho em resposta. Entrei para o refeitório
e encontrei com Diácono Martin já sentado. Guardei meu
telefone e fui até ele, puxei a cadeira e sentei a sua frente
na mesa. Em cima estava disposto pães, café, leite,
manteiga e frios.
- Bom Dia Matteo. Chegou hoje?
- Bom Dia. Não, vim ontem a noite mesmo. Mas cheguei e já
me recolhi para meu quarto.
- Ainda bem que o Bispo já foi embora. Velho chato.
- Porque diz isso do Bispo Lorenzo Martin?
__digo surpreso.
- Ah por favor né, aquele velho ficava atrás de mim o tempo
inteiro querendo que eu o ajudasse com parábolas para os
seminaristas.
- E qual o problema nisso?
Martin me olha e balança a cabeça em negativo enquanto
se serve de mais um pouco de café puro em sua xícara.
- Eu lá quero saber de parábolas Matteo. Eu queria era
comer a Scarlet. Perdição de mulher. E não pude por causa
dele.
- Você está brincando com fogo Diácono. Vai acabar se
queimando.
- Que me queimando o que. O que queima é meu corpo
quando estou perto daquela loira profana. Naquele hábito
parece uma santa, mas fora dele ...Ah Matteo, ela é uma
diaba deliciosa.
Lembro de imediato de Ísis quando Martin diz a palavra
diaba. Minha cabelos de fogo pecadora estava sob a mesa
da sacristia da igreja ontem debruçada, enquanto eu fodi
pela primeira vez aquele traseiro dela. Que delícia é aquilo,
não dá vontade nenhuma de sair de dentro daquele cuzinho
apertado.
- Matteo? Ei, Matteo.
Martin me balança pelo braço, e saio dos meus
pensamentos pecaminosos. Eu estava fora dali, totalmente
mergulhado na lembrança do dia anterior.
- Desculpe. Estava pensando em quais aulas exercer
durante a semana aos seminaristas.
- Quer ajuda? Te ajudo nas palestras da semana com eles.
Depois do café seguimos para a sala de aulas. Hoje eu daria
aulas para os alunos que ainda estavam no primeiro ano
propedêutico, um ano inicial quando eles estão entrando na
espiritualidade divina. Nesse ano é ensinado aos
seminaristas cinco matérias principais:
Espiritualidade: Que tem por finalidade dar aos alunos um
conhecimento metódico da vida espiritual em seus
principais elementos.
Primeira Parte: Princípios fundamentais da vida espiritual;
Segunda Parte: Exercício negativo da vida espiritual ou
morte ao pecado.
Terceira Parte: Exercício positivo da vida espiritual
Apêndices: A devoção a Nossa Senhora, Estudo dos
caracteres, e a Espiritualidade Sacerdotal.
Introdução à Sagrada Escritura – A licito divina. Síntese
cronológica do Antigo e do Novo Testamento. As civilizações
Antigas.
Introdução à Liturgia – Noções gerais, livros, língua e
canto litúrgico, lugares, objetos e vestes sagradas.
Catecismo – Leitura e explanação do Catecismo da Igreja
Católica.
Apologética – Temas polêmicos: Cruzadas, Inquisição,
Indulgências, S. Joana D´Arc, Galileu, Celibato, etc.
Esses são os principais aprendizados que eu os ensino.
Durante a aula ministro a Introdução a Liturgia, e lhes
ensino sobre cantos litúrgicos e das vestes sagradas que
usamos, e o porque cada sacerdote é designado a usar uma
roupa específica.
Depois de cerca de três horas em aula eu e Martin
finalizamos e liberamos os seminaristas para seus deveres
do dia que ainda iriam ocorrer. Observo que um dos
seminaristas permanece sentado na cadeira mesmo todos
os demais já tendo saído. Vou até ele o observando
atentamente, e acho que já sei o que está havendo.
- Está tudo bem Gustavo?
Ele levanta seu olhar e fixa os olhos na minha gola clerical.
- Padre. Não quero usar isso.
__ele diz apontando para minha gola clerical.
Me sento ao seu lado puxando uma cadeira, ele está sério e
firme na sua afirmação.
- Porque entrou no seminário se não tem no seu mais
profundo íntimo a vontade absoluta de se tornar um Padre
Gustavo?
- Achei que era minha real vontade, mas sinto vontade
todos os dias de me tocar Padre Matteo. Não me sinto bem
aqui no seminário. Estou arrependido de estar aqui.
- Gustavo, o celibato é uma das principais prioridades para
quem almeja estar na presença de Deus. O ato de tocar-se
mesmo que sozinho é pecado, e está incluso no celibato.
- Deixei minha namorada que tinha para entrar no
seminário Padre. Na época eu achei que era o que eu
queria. Mas sinto falta dela, do seu corpo, da sua boca.
Martin que estava junto comigo me traz a apostila onde
ficam armazenados o histórico de cada seminarista. Ele me
entrega na página o histórico de Gustavo. Suas notas são
baixas a meses, e seu rendimento deixa a desejar para um
seminarista. Realmente aqui não era o lugar dele, não nesse
momento. Era mais um dos alunos que estavam
abandonando o início do celibato, por não aceitar o seu
corpo fechado para o mundo.
Conversei com Gustavo por cerca de uma hora sobre sua
decisão de sair do seminário. Ele estava determinado, e
forçar um aluno a permanecer não é obrigatório, isso tem
que partir somente de cada um deles.
- Escreva a carta de desligamento em punho Gustavo. E não
esqueça de mencionar os motivos que o fizeram desistir da
presença de Cristo. Iremos encaminhar ao Bispo Lorenzo.
Ele se retirou da sala de aula como se tivesse tirando um
peso das costas, seu semblante era de felicidade bem estar.
Fecho a apostila de histórico dos seminaristas e me viro
para Martin.
- Perdemos mais um.
- Normal Matteo. Gustavo nunca se empenhou como
deveria. Eu sabia que uma hora ele ia desistir.
- Quem deveria desistir também é você Martin. Não sei
porque é Diácono se está de caso com Scarlet.
- Já pensei nisso Matteo. Inclusive disse a Scarlet que largo o
clero se ela quiser.
- Está louco? Quer instruir na cabeça da irmã Scarlet que ela
deixe de ser irmã da igreja?
- Estamos apaixonados Matteo. Que porra! Vou fingir até
quando ser o que não sou?
Foi como um tapa na minha cara! Eu mesmo estava
começando a fingir ser um Padre que até então era honrado
e temente a Deus. E agora, começo a profanar nas leis da
Cristo. E da pior forma ainda, pois possuí Ísis dentro da sala
da sacristia do jeito mais perverso, a enrabando por trás em
meio aos ornamentos litúrgicos e um crucifixo na parede.
- Se Scarlet decidir deixar de ser freira, eu vou com ela
Matteo. Eu abro mão do clero por ela. Estou louco por essa
mulher.
E eu estou pela pecadora! Mas não posso contar isso ao
Martin. Não estou preparado ainda. Me sinto envergonhado
de dizer isso a ele. E não tenho o mesmo jeito desinibido
dele de falar sobre as coisas, como se isso fosse natural. Pra
mim não é, por anos fui fiel a igreja. Fui fiel por 17 anos ao
clero arquidiocesano. Desde os meus 18 anos quando entrei
no seminário até então. Não é tão simples pra mim, contar a
alguém que me desvirtuei. Eu não entrei a pouco tempo
aqui, estou há 17 anos. Sempre fui bem visto e respeitado
pelos sacerdotes, irmãs e pelo Bispo Lorenzo.
Meu telefone vibra na minha calça. Desbloqueio a tela, uma
mensagem da minha pecadora.
- Estou com saudade!
Se ela soubesse o quanto estou gostando dela. Se ela
soubesse o quanto estou em suas mãos.
Quinta-feira, ainda daquela semana ...
O dia de hoje foi movido a aulas na parte da manhã
sobre teologia. Um breve almoço de cerca de uma hora e
meia, em seguida na parte da tarde eu, Martin e outros
sacerdotes trabalhamos a espiritualidade dos seminaristas
em uma aula dinâmica no jardim do seminário.
Fizemos uma grande roda, e todos sentados em cadeiras
iniciamos uma conversa com cada um deles, onde poderiam
fazer perguntas, tirar dúvidas, e eu iria avaliar com Martin o
ponto de vista de cada um deles, pedindo para que
falassem um pouco da sua experiência no seminário e seu
propósito de estar aqui.
Essas aulas dinâmicas são importantes, pois conseguimos
ter mais intimidade com cada um, ouvimos o que ele pensa,
o que sente e se está caminhando na presença de Deus. As
aulas teóricas são de extrema importância, mas as
dinâmicas são mais ainda.
O restante da tarde passou muito rápido, eu mesmo nem
havia percebido o tempo passar. Foi quando o Diácono
Martin me avisou que já eram mais de 17:30 da tarde.
Liberei os seminaristas para descansarem e tomar o café da
tarde.
Eu já havia cumprido meu dever do dia. Então fui para o
meu quarto descansar depois que saí do refeitório e tomei
café da tarde com alguns sacerdotes e seminaristas que
estavam ali. Já no meu quarto me sentei na cama apoiando
as costas na cabeceira almofadada, coloquei meus óculos
de leitura e abri a Bíblia em uma página aleatória. Meus
olhos caíram sob um parágrafo..
"Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O
espírito está pronto, mas a carne é fraca." Mateus
26:41
Desviei meu olhar em culpa e olhei para a janela. Caí na
tentação, e que tentação Senhor! Minha carne foi fraca, e
me tentei mais de uma vez, pequei contra a santidade e fiz
libertinagem com ela. Fecho a Bíblia, respiro fundo e abro
novamente, na folha que se expõe aos meus olhos o
seguinte parágrafo ..
" Nossa carne representa nossas fraquezas, a parte
de nós que deseja o pecado. Todos temos dois lados:
o nosso espírito, que quer fazer a vontade de Deus, e
a nossa carne, que quer pecar. " Galatas 5"
- Chega! Não quero ler isso!
__disse em voz alta fechando a Bíblia e guardando sob o
criado mudo.
Me levanto da cama e me olho no espelho, meu semblante
é sério, meus pensamentos são perversos e libertinosos.
Passo meus dedos sob a gola clerical branca em meu
pescoço enquanto me olho ainda fixo no espelho.
- Levo a palavra de Deus aos meus fiéis. Mas no meu íntimo,
levo a luxúria e a vontade de pecar cada vez mais perversa.
Me afasto do espelho e olho pra janela, já é noite lá fora, a
brisa noturna entra pela minha janela refrescando meu
quarto. Coloco as mãos atrás do meu pescoço para retirar a
gola clerical branca, quando estou prestes a desarmar meu
telefone vibra. Não desarmo a gola clerical e vou até meu
telefone sob minha cama. Uma mensagem, dela, a
pecadora!
- Boa noite Padre Matteo.
Meu coração acelera quando leio sua mensagem de boa
noite.
- Boa noite Ísis.
Instantes depois, ainda ansioso segurando o telefone na
expectativa de uma nova mensagem dela, eis que chega.
- Padre, tenho uma surpresa pra você.
Respondo no mesmo instante.
- Que surpresa pecadora?
Um ... dois longos minutos, então ela me responde. Na
notificação uma mensagem com uma foto anexada.
- Quero que me foda vestida com essa roupa Padre Matteo.
Fode minha buceta melada com esse cacete delicioso que
você tem por baixo dessa roupa do clero.
Somente de ler a mensagem começo a ficar excitado com
suas palavras sujas. Clico na imagem e a foto se expande
ocupando toda a tela do meu telefone. Era Ísis, vestida
como uma freira mundana. Na foto, ela estava em cima da
minha cama, em minha casa, sob os lençóis de seda
vermelho sangue. Vestia uma roupa de freira com o hábito
na cabeça, e estava ...Senhor ..ela estava com as pernas
abertas e mostrava sua intimidade rosada e carnuda.
- Não faz isso comigo Ísis.
__respondi a ela e voltei a olhar a foto.
Com meu polegar eu passava os dedos na tela onde estava
sua intimidade. Fechei meus olhos e imaginei fazendo
promiscuidades com ela na minha cama daquele jeito. Sinto
vibrar meu telefone, abri meus olhos e li a mensagem.
- Como você está Padre Matteo?
- Duro!
- Então me fode! Me fode agora.
Tentação do diabo. Li sua mensagem que implorava para
fodê-la. Ela me provocava mesmo de longe ao extremo.
Enquanto eu lia o teor das mensagens anteriores dela e a
foto que enviou, com a outra mão eu desci indo até meu
membro por cima da calça e apertei com força. Ele estava
muito, muito duro por ela.
- Só volto para minha casa na sexta a noite minha pecadora
profana.
Segundos depois ela responde.
- Me come Padre Matteo. Me come com essa roupa santa,
de freira. Estou aqui!
- ? Aqui? Como assim?
Não entendo sua mensagem e pergunto. Logo ela responde
com uma foto. Era a foto da frente do seminário onde eu
estava.
- Estou no portão. Vim dar pra você Padre.
Por Deus! Como ela tem coragem de fazer isso? Ainda não
consigo acreditar na sua mensagem. Olho pro quarto, e
procuro com meus olhos a chave do meu carro. Encontro
sob a cômoda perto do meu crucifixo. Agarro as chaves com
pressa e saio do meu quarto. No meu miolo de chaves havia
a do portão do seminário. Eu costumava voltar da minha
casa aos domingos a noite. Então eu mesmo abria os
portões.
Enquanto eu caminhava em direção a frente do edifício,
passava pelos corredores com luzes já apagadas. Os
seminaristas se recolhiam aos seus aposentos assim que
anoitecia. Quando abri a porta da entrada saí pelo pátio.
Levantei meu olhar e olhei os portões de ferro. Vi uma
mulher parada na frente, era ela, a pecadora.
Conforme eu caminhava em direção a ela, quanto mais eu
me aproximava, mais eu via seu corpo. Ela trajava um
sobretudo com capuz preto, estava toda coberta. Parei no
portão, somente ele nos separava. Ela realmente era capaz
de tudo! Ísis veio até o seminário atrás de mim.
- Não acredito que está aqui Ísis.
Ela sorri e abre o sobretudo lentamente. Meus olhos se
detém em suas mãos pintadas de vermelho. Ela solta os
botões e começa a aparecer em seu corpo uma vestimenta
de freira, na cabeça ela usa um hábito, que cobre seus
cabelos de fogo.
- Sou tua Padre Matteo.
- Promíscua demais!
Abro os portões e avanço em sua boca de palavras profanas
e sujas. Boca quente, que arde como o fogo do inferno sob a
minha. Sua língua invade a minha boca e ela geme
deliciosamente enquanto nos beijamos. Estou ali, rendido a
uma mulher libidinosa, em frente ao seminário onde eu
prego e exerço as leis da igreja e da divindade.
Ísis desce uma de suas mãos pela minha camisa preta, sinto
suas unhas arranharem meu peito por cima do tecido. Ela
desce mais e enche a mão por cima do meu membro, o
encontrando extremamente excitado e duro.
- Me come Padre Matteo. Minha buceta tá toda melada
querendo teu cacete babado.
- Olha o que você diz pra mim Ísis. Eu fico louco com essa
sua boca suja.
__eu digo acariciando seu lábio e a olhando com desejo.
Puxo ela pra dentro do seminário e fecho o portão. Assim
que bato o cadeado uma das luzes principais do edifício se
acende. Alguém havia levantado, e estava vindo em nossa
direção.
- Vão nos ver aqui Ísis. O que fazemos?
- Me segue Padre pecador.
- Abre Matteo, abre o carro.
Coloco ela contra a porta do carro e agarro um seio dela e
com a outra mão seguro seu maxilar.
- Padre Matteo pecadora. Pra você, é Padre Matteo.
Ela segura minha mão que está agarrada em seu maxilar, e
pega meu dedo indicador o levando pra dentro da boca
dela. Começa a chupá-lo e me olha com o olhar mais
perverso que já vi nela.
- Que tentação pecadora ... Parece que está chupando o
meu...
- TEM ALGUÉM AÍ?
A porta principal do edifício se abre e o Diácono Martin com
um dos sacerdotes saem pra fora. Pego a chave do meu
carro e destravo as portas, puxando Ísis para junto comigo
no banco de trás. O pátio está escuro, fecho a porta sem
fazer barulho. Ela está em baixo de mim e olha pela janela
de trás. Eu a observo, ela estava vestida como uma
freirinha perversa. Sua boca está com batom vermelho
aceso, seus lábios são carnudos e grossos, o batom
chamativo faz suas sardas do rosto ficarem mais
encantadoras.

- Você é louca de fazer isso. Como pode vir até aqui Ísis?
Aqui é um seminário.
Ela volta seu olhar agora pra mim, e me olha nos olhos
descendo para meus lábios. Vejo ela começar a tirar aquele
sobretudo e o lança no banco da frente. Depois de saltos
altos em uma sandália sensual, ela senta no meu colo
erguendo o hábito fazendo sua calcinha tocar minha calça
social. Acaricia minha gola clerical branca e morde os lábios.
- Quero que foda minha bucetinha usando ela no pescoço
Padre, não tire essa camisa.
Ela desabotoa minha camisa preta deixando apenas o
último botão que está rente a gola clerical. Joga o tecido
para os lados e deixa meu peito desnudo a mostra.
Rebolando ela me provoca esfregando sua intimidade sob
meu membro, eu começo a gemer com isso. Estou louco pra
entrar nela, Ísis percebe, minha respiração está
descompassada.
- Fala Ísis, fala palavras sujas e profanas ..fala por essa boca
pecadora essas coisas que me deixam duro.
- Vim te ver Padre Matteo. Minha buceta não estava mais
aguentando de vontade de você foder ela.
- Fala mais profana.
Ela tira o hábito que cobria sua cabeça e surgem seus fios
de fogo descendo como lava de vulcão em meu peito
desnudo. Irresistível, tentadora e promíscua ela solta minha
fivela com uma rapidez que quando me dou conta ela já
está com meu membro em suas mãos me masturbando.
Não consigo parar de olhar ela me acariciar, meu membro
está melado, da ponta não para de sair uma baba
transparente que escorre pelo meu comprimento.
- Porque ele fica tão babado assim quando estou com você
Ísis?
- Porque ele é um cacete pecador.
Estou duro dentro do meu carro no estacionamento do
seminário, onde leciono para meus alunos seminaristas as
leis da igreja, com uma menina mulher de 18 anos
segurando meu membro babado de desejo por ela.
- Que cacete babão Padre Matteo, que delícia. Põe ele na
minha bucetinha.
Ísis afasta sua calcinha bem pro lado, minha calça já está na
altura dos joelhos, meu membro não para de pulsar. Ela se
esfrega em mim rebolando enquanto nossa respiração está
acelerada e nos olhamos com desejo um pro outro. A
calcinha da Ísis é bem pequena, o tecido é quase que
engolido pelo seu traseiro. Afundo minhas mãos em sua
carne macia e cheirosa enquanto ela me pune se roçando
em mim me fazendo querer entrar de uma vez nela.
A luz que ilumina os paredões do edifício clareia um pouco
dentro do carro. Consigo ver o rosto de Ísis, seu corpo cheio
de curvas e sua pele viçosa. Meus olhos descem para seus
pés, ela usa uma sandália de salto com uma fivela fina com
pedrarias. Consigo ver as solas rosadas dos seus pés, fico
mais excitado ainda e arco olhando seus pezinhos, ela
percebe e olha para onde estou fascinado.
- Padre, deixa eu foder seu cacete com meus pés?
- Hã?
Ela sai rapidamente do meu colo e tira com sensualidade as
sandálias, estou fascinado pelos pés dela. Ordena que eu
sente de frente pra ela e estique uma das pernas no banco,
enquanto a outra está descansando no tapete do carro. Já
estou sem a calça social, meu membro está muito duro e
me acaricio olhando ela. Ísis senta no banco de frente pra
mim escorada com as costas na porta. Então ela traz um
dos seus pés até meu membro e acaricia ele de baixo pra
cima. Eu estou babado na ponta, muito babado, ela esfrega
a sola rosada na minha baba e passa por todo meu
comprimento.
- Ahh Ísis ...eu já imaginei isso tantas vezes. Continua.
Estou gemendo, eu já havia nos meus pensamentos
perversos imaginado seus pés no meu membro. Abro os
olhos e vejo seus dedos delicados pintados da cor do
pecado me esfolando. Seus dois pés estão agarrados nele e
ela me masturba com os pés deliciosamente. Seus seios
estão expostos pra mim, arrebitados, duros e de uma cor
que me excita, sinto uma tremenda vontade de mamar eles.
Mas não consigo agora, estou cheio de luxúria e quero
continuar sentindo ela esfregando seus pés lindos no meu
membro.
- Não para Ísis...continua.
Imploro quando ela tira os pés e me deixa em ponto de
bala. Eu queria gozar nos pés dela, queria ver seus dedinhos
sujos do meu prazer viscoso.
- Me come Padre Matteo, fode minha buceta ela tá pingando
de tanta vontade pra que você meta nela. Por favor .. me
come.
Com brusquidão avanço sobre Ísis e a puxo para o meio do
banco, agarro suas coxas e as afasto ao máximo. Ela tá com
as pernas abertas e vejo tudo. Dou um tapa em seu rosto
com força por raiva de ter tirado seus pés e me enterro
naquela garota com força e vontade.
- Bate na minha cara de novo Padre Matteo.
Dou outro tapa, depois mais outro e outro.
- Sua libertina!
- Me xinga Padre, me come e me humilha com xingamentos.
Sinto meu membro arregaçando as paredes vaginais dela.
Ísis é muito apertada, mesmo molhada ela continua
apertadinha. Ela arqueia as costas quando estou inteiro
dentro dela.
Aperto seu pescoço e me atolo todo dentro dela, paro, e vou
com meu rosto até o dela.
- Puta pecadora!
Ah, que delícia xingar ela. Depois que a xingo começo a
socar contra ela. Ísis é rápida e já está com a mão se
esfregando na sua intimidade com velocidade enquanto
está olhando minha gola clerical branca. Ela é obcecada em
olhar a gola quando estou dentro dela.
- Isso Padre, olha como minha buceta tá vermelhinha de ser
socada por você. Fode ela Padre, me xinga seu filho da puta.
- Vagabunda!
Estou explodindo de tesão por Ísis, meu corpo está ardendo
em brasa, parece que estou no fogo do inferno, estou
suando, os vidros estão embaçados, e meu membro está
mais duro que nunca. Aperto seu pescoço com mais força e
a humilho deliciosamente.
- Isso vagabunda, geme enquanto eu como essa tua buceta.
Rameira, meretriz, toda libertina, gostosa demais ..inferno!
Ela revira os olhos e fala que vai gozar, em seguida ela
começa a gemer bem alto, o mais delicioso gemido. Tenho
que tapar sua boca para abafar o grito. Estou socando sem
parar, vê-la nessa luxúria toda embaixo de mim faz minha
carga intensificar e sinto a sensação do gozo vindo, eu vou
gozar, em poucos segundos vou gozar na Ísis.
- Vou gozar meu leite nessa buceta do pecado.
Desço meus olhos para a buceta dela, meu membro está
ejaculando dentro dela, vejo ele dar espasmos. Dou a Ísis
sete gozadas violentas de porra. Quando sinto a última caio
sob o corpo dela acabado de prazer.
- Meu pecador!
- Minha pecadora!
Os vidros estão embaçados, mas abri uma pequena
fresta para entrar ar. Estou deitado ainda nu no banco de
trás e Ísis está apoiada no meu peito deitada em cima de
mim. Seus cabelos estão derramados no meu peito, sou
fascinado pelos seus fios de fogo. Mergulho meus dedos por
eles e acaricio lentamente. Ela está abraçada em meu peito
de olhos fechados. Não quero que esse momento acabe,
estou gostando muito disso.
- Como veio até aqui?
- De táxi.
- Você é louca Ísis? Olha o que fizemos. Aqui é um lugar
sagrado.
Ela se levanta do meu peito e me olha com aquele jeito de
menina.
- É mais gostoso. Eu sinto muito tesão quando pecamos
nesses lugares.
- Não nego. Eu também sinto isso.
Olho meu relógio no pulso. Já são 21:23 da noite. Ísis pega o
sobretudo longo e veste por cima do seu corpo nu, a vejo
calçar as sandálias, ela fica tão sexy com elas.
- Preciso ir pra casa antes que meu pai chegue em casa. Vou
chamar um táxi.
- NÃO! Eu vou te levar. Jamais vou deixar que vá a essa hora
sozinha em um táxi.
- Ciúmes?
- Sim pecadora. Eu te levarei.
Ela pula em meu colo e nos beijamos deliciosamente. Ísis
tem um beijo e uma boca viciante, ela beija tão bem. Seu
rosto está ainda marcado dos tapas seguidos que dei na
cara dela quando tirou seus preciosos pezinhos do meu
membro sem terminar o que eu tanto queria.
Saio do banco de trás e vou para o motorista, ligo o carro e
dou a ré saindo pelos portões. No caminho Ísis pula para o
banco da frente e começa a me acariciar por cima da calça.
- Já foi mamado enquanto dirige um carro Padre Matteo?
Olho pra ela e balanço a cabeça rindo, ela sabe que não.
Pois fui dela pela primeira vez, foi seu toque, suas mãos e
seu corpo que me fizeram homem. Quando dou por mim Ísis
já está com meu membro fora da minha calça. Respiro
pesado ao sentir de novo o calor das suas mãos envolta
dele. Desço meu olhar brevemente para baixo e vejo ela
fazer sugar a ponta rosada dele que estava coberta pela
pele.
- O que vai fazer Ísis?
- Te mamar Padre.
Ela cai com os lábios no meu membro assim que termina de
falar. Agarro o volante com minhas duas mãos e olho pra
baixo. Que delícia, que perdição de boca! Ouço os sons dela
me esmagando em sua garganta. Ela engole ele até o fundo
e começa a socar contra sua boca.
- Senhor. O que é isso Ísis... Que boca.
Eu mal conseguia me concentrar na estrada. Apertava meus
olhos em cada esmagada que ela dava com os lábios nele.
Ísis me desvirtuou literalmente da presença de Cristo. Eu
não tinha espaço em minha mente para ler mais a Bíblia,
não tinha vontade de criar minhas novas aulas para
ministrar no seminário, tão pouco vontade de exercer a
liturgia nas missas de fim de semana. Minha única vontade
era ver ela, sentir seu corpo quente no meu, entrar dentro
daquela buceta apertada, eu queria ejacular nela. Infinitas
vontades promíscuas estavam surgindo na minha cabeça.
Eu queria fazer muitas coisas perversas nela.
Soltei uma mão do volante e levanto seu sobretudo, sua
bunda grande ficou exposta com aquela calcinha vermelha
sendo engolida pelo seu traseiro branquinho. Apertei com
vontade sua bunda e dei um tapa forte.
- Vagabunda .. vou gozar na sua boca Ísis, tá vindo...tá
vindo muito.
Ela intensificou a velocidade e com uma safadeza que eu
nunca tinha visto por uma mulher eu gozei na boca dela
toda urrando parecendo um bicho, um animal. Eu via o
líquido branco e viscoso entre os lábios dela. Ela não largou
meu membro e ficou de joelhos no banco bem próxima de
mim mostrando todo o líquido na sua boca, então ela jogou
a cabeça pra trás e engoliu tudo goela a baixo. Voltou a me
olhar, eu estava feito um babaca encantado com ela
bebendo meu prazer. Ela desceu para meu membro de novo
e chupou ele inteiro guardando em seguida dentro da minha
calça.
- Que delícia de pau você tem Padre. Eu não te largo por
nada. Sou capaz de invadir na calada da noite seu quarto no
seminário e te acordar chupando teu pau, até deixar duro,
enorme e cheio de veias.
- Por Deus Ísis. Você está me levando a loucura. Essas
coisas que você fala de mim ...
Paro o carro em frente ao nosso condomínio. Não sei nem
como consegui chegar aqui.
- Gostou da surra de boca Padre Matteo?
Essas palavras xulas que saem da boca dela me fazem até
tremer. Ela fala isso pra mim sem pudor algum.
- Sim.
- Preciso ir Padre. Nos vemos na missa de sábado?
Olho pra ela estático, é uma mistura de sentimentos,
promiscuidade, luxúria. Ela é o pecado em forma de mulher.
Eu estou louco por ela, confesso.
- Sim.
- Vou na missa como uma vadia de rua pra você no sábado.
- Hã?
- Isso mesmo que ouviu. Vou como uma puta. Quero você
ministrando com esse cacete enorme duro na calça social.
Vai ficar obcecado no meu corpo a mostra, meus seios, e
louco pra querer foder minha buceta ali mesmo, no altar de
frente para os fiéis. Boa noite!
Ela sai do carro assim que termina a frase fechando a porta.
Eu a quero mais, abro minha porta e vou atrás dela que está
chegando no portão do condomínio. Puxo sua cintura e
prendo na parede de vegetação. Agarro seu rosto e beijo
desesperado sua boca, como se ela fosse o motivo pra que
eu respirasse.
- Ísis.
- Matteo.
- Não me chama de Matteo. Me chama de Padre Matteo, não
sabe o tesão que sinto quando ouço sua voz me chamando
assim.
- Você é um pervertido.
- Você fez isso comigo. Eu te quero Ísis. Já tô duro de novo.
Como pode isso?
Ela mete a mão no meio das minhas calças e me encontra
como falei, duro pra ela. Ísis é libertina demais, ela sorri e
desce meu zíper fazendo meu membro ficar fora dele, ali na
rua escura. Ela me coloca na parede encostado na
vegetação e fica de costas na minha frente levantando seu
sobretudo.
- Soca na minha buceta ruivinha Padre Matteo. Come ela
...aqui ..na rua.
Não ligo pra mais nada. Arqueio suas costas e afasto sua
calcinha, duro me enterro nela de novo revirando meus
olhos. Sinto a buceta dela molhada demais, ainda tinha
resquícios do meu prazer nela, eu gozei 7 jatos dentro dela
no carro, estou louco de tesão de colocar de novo meu
membro nela com a sua buceta suja de porra minha. Ísis
começa a rebolar no meu membro e dar tranco pra trás.
- Maldição de buceta gostosa. Inferno. Quero te comer a
todo instante.
É coisa rápida, eu agarro sua cintura com muita força a
impedindo de se afastar e bato contra ela sem parar com
muita força e velocidade. Eu tô inebriado de desejo, meu
gozo logo virá, eu sinto o ápice aumentando cada vez mais.
- Quero leite na minha buceta. Me santifica do seu prazer
Padre Matteo.
- Cala a boca Ísis. Sua profana.
Não aguento essas falas dela e ejaculo tremendo minhas
pernas dentro dela. Ali, no meio da rua, encostado na
parede de vegetação, com meu carro com a porta aberta e
a luz acesa dos faróis, em ponto de passar alguém, ou um
carro e me ver naquela libertinagem com a menina mulher
de 18 anos, que vai ferrar com minha vida no clero, que
aliás, já ferrou. E o pior, eu ainda usava minha camisa preta
com a gola clerical branca, trajando as vestimentas de um
Padre.
Um Padre pecador e libertino.
- Matteo ? Matteo?
Sinto alguém empurrar meu braço e saio dos meus
devaneios. Martin me olha segurando as apostilas nas
mãos.
- Onde você está Matteo? Estou falando com você. Sequer
notou minha presença eu acho.
- Desculpa. Dormi pouco essa noite.
Estamos na biblioteca, eu estava sentado preparando as
aulas para as seguintes semanas. O Diácono Martin entrou e
nem notei sua presença, eu estava com meus pensamentos
com Ísis ontem com a boca no meu membro dentro do
carro. Inclusive estou aqui na biblioteca sentado e
endurecido nas calças só de lembrar nas profanidades que
fizemos ontem quando ela apareceu do nada aqui no
seminário.
- Matteo.. quero te confidenciar algo. Só que já vou
avisando, é libertinagem. E você todo santo e devoto pode
não querer ouvir.
- Diga, eu quero ouvir.
Ele me olha estranhando, mas logo puxa a cadeira e senta
de frente pra mim.
- Eu e a Scarlet estamos realizando desejos sexuais... É
fantasias eróticas que cada um tem.
- Não me diga!
- Digo ..e digo mais. Hoje é minha vez de realizar a minha.
Tenho a tara de comer a Scarlet com outro homem olhando
enquanto fodo ela.
- Martin...você está totalmente fora dos princípios de Cristo.
O que faz aqui?
- Não quero saber dessa besteira Matteo. Só quero gozar na
Scarlet. O problema é que não tenho uma pessoa de
confiança para ser o voyeur que vai assistir eu comer ela. Tô
louco pra realizar essa fantasia. Porra!
Me levanto da cadeira e tranco a porta da biblioteca, vou
em todos os corredores e verifico se há alguém por ali. Não,
estamos sozinhos na biblioteca. Martin está na cadeira me
olhando sem entender minha atitude. Puxo minha cadeira e
sento de novo.
- Posso confiar em você?
- Na verdade eu quem estou confiando em você Matteo.
Tenho te contado todas as luxúrias que estou fazendo com
uma das noviças do clero. Se eu não confiasse em você,
jamais diria isso.
- Me corrompi como você.
Ele me olha sem entender nada. A lembrança da minha
promiscuidade vem com força na minha mente e me lembro
de cada detalhe. Aperto meu membro que está duro, e
Martin me olha assustado.
- Puni uma fiel da igreja fazendo ela me mamar vestido com
minha batina na sala do confessionário, há algumas
semanas.
- O QUÊ? VOCÊ DEU SEU PAU PRA SER ESCARALHADO POR
UMA MULHER?
- Sim. E isso foi muito bom.
Martin agarra minha camisa preta e implora pra que eu
conte tudo a ele. Pede detalhes e ainda conselhos. Começo
a rir, pois ele mesmo já estava nos atos mundanos e
profanos bem antes que eu, e agora quer conselhos!
- Você gozou na cara dela?
- Sim.. naquele rostinho inteiro.
- Porra Matteo. Você pagava de santo na minha frente e
estava dando sua rola pra ser mamada?
- É uma história longa Martin. Vou te contar com calma. Mas
eu acho que estou me apaixonando por ela.
Martin se levanta da cadeira e começa a andar de um lado
para o outro pensativo e me olhava as vezes. Então ele ri
alto e afirma já saber de quem estou falando.
- Sei quem é ela.
- O que?
Ele bate na mesa com as mãos e me parabeniza.
- A ruiva? Você tá pegando a ruiva do seu condomínio.
- Da onde tirou essa conclusão?
Ele senta na cadeira e me olha com ar de satisfação, como
se tivesse acertado os números da loteria.
- Scarlet me falou dela, da ruiva.
- Falou o que?
- Ela me disse que a ruiva do seu condomínio toda vez que
ela vai limpar sua casa a cercava e fazia inúmeras
perguntas sobre você Matteo. Inclusive ela conseguiu tirar
da Scarlet seu número de telefone.
- Então foi assim que ela conseguiu meu número?
- E digo mais! Scarlet e ela estão amigas agora.
Me levanto e sento na mesa da biblioteca.
- Você não conhece a Ísis. Ela vai levar a Scarlet pro pior
caminho Martin. Ela é muito sem vergonha. Ela faz coisas
que eu mesmo fico constrangido perto dela. Ela fala coisas
absurdas.
- Então eu quero que ela seja amiga da Scarlet. Pois assim
como eu, ela está conhecendo o sexo agora. E se a ruiva é
como você diz, eu não vou me importar delas trocarem
confidencias.
A porta da biblioteca da duas batidas e a voz da irmã
Scarlet está do outro lado. Ela chama por Martin. Ele me
olha estranho e pede para que eu me esconda em uma das
prateleiras da biblioteca antes de abrir a porta.
- Matteo, tá afim de assistir uma foda ao vivo? Combinei de
foder com a Scarlet hoje aqui na biblioteca. Porque não
assiste minha desenvoltura com ela? Não sabe o quanto
isso me enlouquece.
- O que? Você quer que eu veja ela nua Martin?
- Você só irá ver, não vai penetrar naquela noviça safadinha.
Scarlet é minha. Mas sinto tesão de ser observado por outra
pessoa enquanto sinto prazer nela. Vamos Matteo, aceita
vai.
- Não sei se vou conseguir. Eu conheço a irmã Scarl....
- Ah chega Matteo. O máximo que irá acontecer é você ficar
de pau duro e querer bater uma bem gostosa. Vou abrir a
porta, se esconda.
Ele se afastou e foi em direção a porta. Fiquei sem saída e
fui para longe, entrando em uma das prateleiras de livros.
Me encostei na prateleira e fiquei sem saber o que fazer. Eu
ouvia os risos da Scarlet e eles falando coisas sacanas um
para o outro. Minha vontade era de estar com minha
cabelos de fogo aqui, junto com eles. Uma tara absurda
passou pela minha cabeça.
Fechei meus olhos e comecei a imaginar ela aqui ajoelhada
nos meus pés acabando comigo. E pior que isso, senti
vontade de fazer o mesmo que Martin, possuir Ísis com ele
olhando. Enquanto eu estava perdido nos meus
pensamentos, eu ouvia ecoando pela biblioteca os sons de
Martin batendo contra o corpo de Scarlet, eles estavam
fazendo sexo. Eu ouvia os gemidos dela e sua imploração
por mais.
Martin queria que eu olhasse ele cometendo o ato com ela,
mas não tinha coragem de fazer isso.
- Delícia de buceta! Vadia!
Ele gritou falas sujas e em seguida ouvi um tapa. Fiquei
curioso, confesso. E acabei saindo de encosto com a
prateleira e fui até a beirada. A cena que vi, nunca mais vou
esquecer. Scarlet estava em cima da mesinha de quatro,
Martin estava em pé nu e socava na intimidade dela com
força enquanto batia em sua bunda.
Nunca vi Scarlet nua, a não ser aquele dia na biblioteca,
mas foi muito rápido, logo em seguida eu saí. Olhando
agora com calma, ela tem os cabelos loiríssimos até a
cintura e ondulados. Sua pele é bem branca, mas clara que
da minha cabelos de fogo. E ela geme muito alto. É preciso
Martin tapar a boca dela as vezes.
Seu traseiro está todo vermelho, ele não para de bater nela.
Quanto mais ele bate mais ela pede para apanhar. Eu estou
duro! Não resisto e coloco meu membro fora da calça e
começo a me masturbar, ali na biblioteca do seminário, eu,
um Padre até então honrado por 17 anos a igreja, agora
assistindo o Diácono foder a irmã do clero.
Martin olha pra trás e me vê se masturbando. Ele sorri e
mostra com as mãos o tamanho do traseiro da Scarlet e
morde os lábios dele, então volta sua atenção a ela,
socando com violência e falando palavrões absurdos.
Estou com tesão, e sem aguentar mais me acabo
ejaculando jatos quentes no chão. Por sorte eu tinha um
lenço no bolso, então limpei minha marca de prazer no chão
com o pequeno lenço e o guardei no bolso para descartar
depois que conseguisse sair dessa biblioteca. Voltei pro
corredor da prateleira que eu estava e um tempo depois
Martin e Scarlet terminaram seu ritual sexual extremo em
cima daquela mesa.
Aguardei eles se ausentarem da biblioteca e minutos depois
eu também saí. Fui direto para o meu quarto e sumi com o
lenço dispensando na lixeira do meu banheiro. Eu senti um
tesão com essa situação que participei a instantes atrás
mesmo sem querer ou programar aquilo. É algo surreal que
jamais imaginei vivenciar na minha vida. Nunca pensei
nesse tipo de coisa, mas acabei me excitando vendo eles
fazerem sexo aos meus olhos.
Sento na minha cama e vejo a minha Bíblia sobre a cômoda
a minha frente. Me levanto e tiro ela das minhas vistas a
colocando dentro da gaveta. Agora é a pior hora para que
eu veja essa Bíblia. A profanação das leis de Cristo está
sendo exercida por mim, Martin e Scarlet dentro do pior
lugar, no seminário! E o mais absurdo ainda, estou pouco
me importando com isso, pelo contrário, compactuei com
essa promiscuidade e gostei do que fiz. Por Deus! Eu gostei.
Poucos meses depois...
O fim de semana chegou! E com isso dei graças de
sair do seminário. Eu estava indo pra minha casa no
condomínio, pra perto da minha cabelos de fogo pecadora.
Assim que dobrei a rua e cheguei de frente ao condomínio
meu coração acelerou de uma maneira absurda. Eu sentia
palpitar na minha garganta.
Acionei o controle, e o portão se abriu. Entrei com o carro
em baixa velocidade, pois eu acabava de ver a Ísis. Ela
estava andando de bicicleta pelas calçadas do condomínio
com um short jeans curto, um tipo de blusa que cobria
somente seus peitos enormes e com aqueles malditos pés
descalços. Aqueles pezinhos rosados.
Fiquei com ciúmes de a ver daquela maneira aos olhos de
outros homens. Passei com os vidros fechados por ela, mas
Ísis reconheceu meu carro e vi pelo retrovisor ela sorrir largo
quando me viu passar.
Entrei na cobertura da minha casa e fiquei dentro do carro
olhando pelo retrovisor. Os segundos foram passando.. os
minutos e ela não passou de bicicleta, tão pouco veio até
mim. Saí do carro e fui até a calçada, meus olhos correram
o condomínio inteiro, eu não vi ela em lugar nenhum. Eu
não acredito que ela entrou pra dentro da casa dela sem vir
me ver!
Voltei pra trás e peguei minhas vestimentas sacerdotais no
porta malas. Entrei para dentro e tranquei a porta chateado.
Como de costume, a casa estava limpa e na cozinha quando
entrei encontrei frutas frescas sob a mesa. A irmã Scarlet
havia vindo deixar tudo em ordem.
Abri as janelas do andar de baixo, e subi para meu quarto.
Quando girei a maçaneta e abri a porta tive a visão mais
linda. Ísis estava em cima da minha cama de quatro sem
nada, nua, somente com aquele pequeno tecido que cobria
seus seios. Mas embaixo ela estava toda nua. E assim que
abri a porta meus olhos encontraram sua intimidade rosada
e seu traseiro enorme.
- Que rabo!
- Tô cheia de saudade Padre Matteo.
- Ísis!
Vou até ela louco de saudade, eu estava morrendo de
vontade de tocar seu corpo, sentir seu calor. Me ajoelho na
beira da cama e fico a centímetros da sua bunda, minhas
mãos agarram sua carne macia, aperto com vontade e dou
um tapa forte nela. Escorrego meus dedos pra dentro e
acaricio seu cuzinho, ele é o mal caminho mais delicioso
que já provei. Eu senti o poder que esse pequeno
buraquinho foi capaz de fazer comigo aquele dia na sacristia
da igreja, quando não resisti e entrei nele sem ser
convidado.
Minha boca chega a salivar, não resisto a esse rabo da Ísis e
me perco com minha boca dando uma passada de língua no
seu cuzinho, assim que ela sente o toque áspero ela geme e
chama pelo meu nome. Dou um tapa forte na bunda dela.
- É Padre Matteo pecadora... Padre.
Volto a olhar fascinado ajoelhado aquele buraquinho e
começo a passar minha língua sem parar nele, que delícia,
que tentação.
- Põe o dedo dentro Padre.
Ísis abre a bunda pra mim com as duas mãos nas laterais,
enquanto sua cabeça está deitada no colchão de lençóis
pecadores vermelho, eu acaricio circulando bem lento, está
molhado da minha língua, então com meu dedo eu vou
invadindo aquele buraquinho rosa claro. Vejo suas
preguinhas se expandirem aos poucos e meu dedo sendo
engolido por ele, quando me dou conta já está todo dentro
dela. Começo a movimentar ele com meu dedo, ela geme e
rebola enquanto maltrato seu buraquinho profano.
- Você é linda Ísis, e safada demais.
- Como você tá Padre?
- Duro! Muito duro pra você.
A cabelos de fogo agarra meus cabelos com força e desce
meu rosto mais para baixo, fazendo eu chegar na sua fenda
do pecado. Seu cheiro está inebriante e intenso, o melhor
perfume que já senti, o cheiro mais íntimo de uma mulher.
Me atento segundos intermináveis captando sua essência
em minhas narinas. Minha boca chega a salivar, sem
suportar mais essa tentadora eu sinto seu sabor pela
primeira vez. Minha língua desesperada passa de forma
áspera pelas suas dobras, ela está muito úmida, mais que
isso, Ísis está melada.
- Que língua é essa Padre!
Ouvir dos lábios dela me chamar de Padre enquanto estou
em pecado no seu corpo me deixa louco. Minha língua
desce com força cada vez mais em sua intimidade e eu
lambo e sorvo ela como se fosse o último cálice de vinho.
Estou tão fascinado que faço com tanta vontade e
desespero que ouço Ísis gritar em cima da minha cama de
prazer.
- Ahh . Tô gozando na sua boca! Sorva-me.
É doce, é viciante. O gosto é inexplicável, e fico
decepcionado quando coleto com minha língua a última
gota ainda ali na sua fenda saciada pelos meus lábios. Ela
se afugenta do meu rosto que se deliciava nela inteira indo
para o meio da cama e fazendo uma pilha na cabeceira com
os travesseiros de seda.
- Se encosta ali.
__ela diz apontando para os travesseiros amontoados.
Ísis me ajuda a tirar minhas vestes, ela é rápida sempre. Em
questão de poucos segundos ela me despiu inteiro e me
deixou sem nada me jogando com força em cima da cama
quando lançou suas mãos em meu peito. Caí no colchão nu
e com meu membro duro. Vou até o monte de travesseiro e
me encosto ficando sentado.
Ísis sobe na cama e vem engatinhando até mim, ela para
com o rosto bem na frente do meu membro e o olha por um
longo tempo me deixando com um pouco de vergonha.
Mesmo que já tenha feito atos carnais com ela, ainda sim
me sinto envergonhado com certas atitudes que ela tem.
Sinto sua língua percorrer meu comprimento todo até
chegar na ponta. Ali ela dá uma atenção especial e passa
em círculos lentamente a língua enquanto me olha fixa nos
olhos. Seu olhar é o mais perverso, mais sedutor e cheio de
luxúria.
Suas unhas estão rasgando meu peito, ela não se importa
de deixar suas marcas ali. Está avermelhado e com
inúmeros arranhões, ela olha cada unhada feita por ela e
sorri satisfeita. Já com seu rosto perto do meu ela me olha
nos olhos, nossa conexão se mantém forte, então Ísis
avança minha boca e me beija de forma devassa. Sua língua
me invade, seus lábios sugam os meus com certa violência,
ela é afoita e não faz charme algum, ela me ataca.
- Boca gostosa, boca que eu mesma levei ao pecado.
__ela fala lambendo meus lábios feito uma selvagem.
Se afasta de mim e fica sentada com as pernas esticadas a
minha frente, no meio das minhas coxas estão seus pés. Ela
me olha mordendo os lábios e daquela maneira que me
sinto constrangido, estou endurecido feito uma rocha a sua
frente e louco pra que ela me deixe penetrá-la.
- Deita nesses lençóis de costas pecadora. Você fica linda de
costas pra mim.
- NÃO!
É então que ela mostra suas garras de gata, e do que é
capaz pra me enlouquecer quando estou com ela. Ísis
aproxima um dos seus pés delicados com aquela sola
rosada alisando minha coxa na parte interna. Eu olho seus
pés me acariciando e respiro fundo, ele me causa euforia.
Suas unhas estão de tom vermelho, ela só usa essa cor de
esmalte. Subindo cada vez mais por dentro da minha coxa
ela chega onde me faz me tremer por inteiro e salivar de
desejo. Ísis acaricia com seu pé meu membro, eu acabo
gemendo baixo.
- Você gosta disso?
- Sim, sou fascinado nas solas dos seus pés. É tão
rosadinho, tão macio.
- Seu podólatra safado.
- Me chame do que quiser, mas não para Ísis. Me deixa
ejacular nos seus dedinhos e nessa sola. Sou louco por isso.
Ela traz o outro pé, e com maestria agarra meu membro o
envolvendo em suas solas e começa a me masturbar, eu
estou salivando pelo meu membro. Dali não para de sair
uma baba densa.
- Você tem o cacete mais lindo que já vi Padre Matteo. Ele é
branquinho e tem essa cabeça rosada. E olha essas veias,
consigo ver elas todas de tão branquinho que ele é. E ainda
é babão.
- Não consigo me acostumar com essa sua boca suja se
referindo a mim.
__digo com dificuldade, tamanho o tesão que estou sentindo
com suas carícias.
- Ainda vou fazer você falar como eu Padre. Vou te ensinar a
falar sacanagens pra mim. Você é um Padre muito puritano
ainda. Quero que seja um Padre safado e pervertido. Que
fale absurdos no meu ouvido.
Ela termina sua fala sorrindo e intensifica seus movimentos
sem parar de me olhar nos olhos. Estou em delírio, não paro
de olhar seus pés dançarem enlaçando meu membro. Ele
está inchado e a sensação gostosa está vindo. Eu sinto que
vou gozar, ela está me fodendo com os pés de uma forma
deliciosa que não resisto.
- Vou gozar Ísis.
Minhas mãos estão apoiadas no colchão, meu coração
acelerado, se eu pudesse ver meu rosto agora no espelho,
com certeza veria um homem louco de tesão com os olhos
cheios de luxúria querendo ver o que mais deseja. O líquido
quente e pegajoso sujando seus pezinhos.
- Isso Padre Matteo, mela meus dedinhos de leite. Ohh..que
delícia.
Estou gozando, os jatos escorrem em farta quantia pelo
meu comprimento a baixo e o vão dos dedos dela são
preenchidos pelo meu prazer. Ainda estou ejaculando, veio
bem carregado dessa vez. Seus pés estão lavados, o líquido
branco e denso se perdeu em suas solas e me deu a melhor
sensação que eu imaginava em minha mente por meses. O
prazer de gozar nos seus pés.
- Agora só me olha Padre, não faz nada.
Ela colocou seus pés gozados em cima cada uma de uma
coxa minha e com as pernas abertas começou a se
masturbar na sua intimidade em círculos e gemendo alto
me olhando nos olhos. Enquanto ela se masturbava, falava
coisas sujas o tempo todo, me xingava e se intitulava como
a puta do Padre.
Meus olhos admiravam ela por inteira, sua feição era de
mais pura luxúria e safadeza. Suas bochechas pegavam
fogo de tão avermelhadas, sua bucetinha estava muito
inchada, me dava água na boca ver ela a poucos
centímetros de mim, uma vontade de cair com minha boca
era enorme, mas ela queria que eu a assistisse se
masturbar na minha frente. Molhada ...muito molhada ela
estava, mergulhar meu membro naquele pedacinho carnudo
não me faltava vontade, meu membro estava escorrendo
baba da ponta, era muito judiação comigo o que ela estava
fazendo.

Ísis acabou gozando da forma mais linda que já vi, ela


revirava os olhos e dizia meu nome entre gemidos de prazer
e satisfação enquanto eu me acariciava lentamente.
Passamos a tarde juntos na minha casa ainda aquele
dia. Depois da promiscuidade mais louca que tive com ela
na minha cama, desci com Ísis no meu colo a escadaria e
fomos pra cozinha. Lá ela me ajudou a fazer algumas
torradas com café.
Era pra mim estar estudando a Bíblia hoje. E preparando a
liturgia da missa de amanhã cedo na igreja Esplendor. Mas
cada dia eu estava mais desfocado dos propósitos divinos e
de Cristo. Eu estava com Ísis dentro da minha casa semi
nua na minha cozinha ouvindo aquela música que ela
sempre escutava incansavelmente, e que por ironia se
tornou a minha favorita, pois me lembra ela.
"Amor-Devoção
Sentimento-Emoção
Não tenha medo de ser fraco
Não tenha tanto orgulho de ser forte
Apenas olhe dentro do seu coração, meu amigo
Esse será o retorno a você mesmo
O retorno à inocência
Se você quer, então comece a rir
Se você deve, então comece a chorar
Seja você mesmo não se esconda
Basta acreditar no destino
Não importa o que as pessoas digam
Apenas siga seu próprio caminho
Não desista, e use a oportunidade
Para retornar à inocência
Esse não é o começo do fim
Esse é o retorno a você mesmo
O retorno à inocência"
Depois que tomamos café juntos eu subi de novo para o
meu quarto com ela. Mas dessa vez de porta fechada eu a
fiz minha deitada nos meus lençóis de cor do pecado de
quatro, e em pé na beira da cama me saciei em seu corpo
como um louco.
Um banho juntos tomamos logo depois, ela havia ficado
toda suada assim como eu. No chuveiro eu parecia um
garoto descontrolado, e implorei a Ísis por ela de novo. Ela
me presenteou com sua boca ficando de joelhos naquele
pequeno espaço do box e me saciou deliciosamente com
seus lábios. No ápice do prazer ela me masturbou fazendo
meu prazer se lançar em seu rosto inteiro. Ela ficou toda
marcada por mim. Se ela soubesse como fica linda desse
jeito, na verdade ela sabe, eu disse logo depois que gozei
enquanto ela ainda segurava meu membro passando em
seu rosto.
Já era quase 19:00 da noite quando Ísis teve que voltar pra
casa e eu fiquei sozinho. De pijama de algodão macio e de
blusa com mangas compridas eu desci para a sala e abri a
Bíblia. Comecei então a preparar a liturgia que eu iria
exercer na missa da igreja Esplendor. Coloquei meus óculos
e passei para minha agenda um rascunho de passagens
bíblicas que eu acrescentaria na missa de amanhã.
Como de costume no seminário, e depois de passar o dia
preso nos braços da Ísis eu acabei indo me deitar cedo e
adormeci ...apaguei totalmente.
Acordei o dia seguinte com meu despertador tocando no
chão. Não sei o que fiz que ele foi parar longe da cama,
estirado no chão perto da poltrona. Me levanto e desligo ele
o colocando sobre a cômoda. Meus olhos encontram as
algemas de aço sobre ela apoiada, logo lembro de Ísis na
minha cama vulnerável e de costas pra mim usando em
seus pulsos. Fecho meus olhos e os flashes daquele dia me
vem com força e riqueza de detalhes na mente. Tão cheios
de detalhes que chego a me lembrar das suas falas sujas.
- "Me puna Padre, por ser uma pecadora que vai te levar ao
inferno."
Já são 6:14 da manhã, sigo ao banheiro e ligo a água
quente, no banho tento ser breve e rápido, mas meu corpo
está como a água quente e escaldante, pensar na cabelos
de fogo me faz arder em brasa, me faz ficar louco de
vontade dela. E como um avalanche todas as lembranças
que já tive com ela desde o dia que ela me roubou aquele
beijo vem com tudo na minha cabeça. O dia que a levei na
sala de confissões e senti seus lábios ardentes no meu
membro. Assim como o momento que estive dentro dela por
completo ali na minha cama. Sem contar no carro dentro do
seminário, aquilo realmente foi muito profano e insano, mas
é o que me faz ficar endurecido embaixo desse chuveiro ao
lembrar.
Perdi a noção do tempo, e saí do chuveiro já era 6:40.
Caminho nu no meu quarto e vou até o armário, abrindo a
porta encontro de forma alinhada e impecável a vestimenta
onde agora me escondo do que realmente tenho sido. A
roupa de Padre, pego o cabide com todas as peças
armazenadas ali e jogo sobre a cama dos lençóis vermelhos
de cetim.
Já estou de boxer, mas meu membro insiste em ficar
endurecido por baixo dela. Não consigo baixar a ereção, ele
tem vida própria. Coloco a calça preta social, e a camiseta
preta. De frente ao espelho fecho o último botão rente ao
meu pescoço. Alcanço a gola clerical branca, sem querer
dou um leve sorriso irônico. Pois ela me fez lembrar Ísis, ela
tem uma tara estranha. Gosta de me ver com a gola clerical
no pescoço enquanto está acabando comigo perversa como
ela é, o que deveria me fazer lembrar da pureza entregue a
Cristo, que é o que simboliza esse item, me faz lembrar de
atos depravados.
Giro a chave no volante, estou a caminho da igreja
Esplendor, de forma rápida tomei meu café da manhã. Não
queria chegar outra vez atrasado como já aconteceu, isso
não é de bom agrado. Sempre fui pontual em meus
compromissos, mas aquele dia Ísis me fez me masturbar na
sala do meu sofá quando mostrou seus peitos embaixo da
blusa de lã e saiu me deixando lá cheio de desejo, cheguei a
igreja aquele dia quando os fiéis já estavam todos sentados
nos bancos aguardando minha chegada.
Desço do carro e sigo direto para a sacristia anexa a igreja.
Carrego em meu braço a batina apoiada e entro pela porta,
um dos coroinhas está pegando as alfaias litúrgicas. Dou a
benção a ele a seu pedido e ele sai com elas contente.
Visto minha batina e saio da sacristia, eu havia esquecido
minha Bíblia no porta luvas do carro. Pego ela e vou para a
igreja, de longe avisto Martin ajudando o coroinha a apoiar
as alfaias litúrgicas nos devidos lugares.
- Bom Dia Matteo, que bom que veio cedo hoje.
- Bom Dia. Sabe que gosto de ser pontual.
Seu ar irônico é por conta do dia que Ísis aprontou comigo
na minha sala de casa. Apoio minha Bíblia rapidamente sob
o púlpito e vou até alguns ministros da igreja conversar
sobre o almoço beneficente que iria acontecer ainda hoje.
- Padre, o senhor irá ficar conosco no almoço beneficente de
hoje?
- Claro Jairo, será um prazer almoçar com todos, e ainda
poder abençoar as crianças.
- Que maravilha Padre, pois algumas mães já vieram
perguntar se estaria presente durante a tarde.
Martin me olha com olhar sacana, ele sabe bem que essas
mães não querem benção nenhuma pra si, tampouco para
os filhos. Me afasto deles e ele vem até mim.
- Ah Matteo, se eu estivesse no seu lugar eu pegava todas
essas mães safadas e dava uma surra de vara nelas. Essa
seria minha benção.
- Cale a boca Martin. Alguém pode ouvir seus absurdos.
- Já estou de saco cheio de me mascarar nessas roupas,
quando na verdade quero dormir com a Scarlet em uma
cama e a foder todinha.
- E o que faz no clero então?
- Só estou por causa dela, se eu sair não a verei mais. Como
vou entrar no seminário sem ser do grupo seleto? E ela não
pode sair por nada daquele calabouço sozinha.
- Já te disse para tomar cuidado lá dentro. Outro dia o Bispo
por pouco não flagrou vocês dois em atos carnais.
- Eu sei, não quero prejudicar a Scarlet. Estou tomando mais
cuidado agora. Estou louco por ela, porra acho que estou
até apaixonado.
Me engasgo com minha própria saliva e começo a tossir.
Apaixonado ... Um termo forte pra usar, porém sinto uma
pontada no peito quando ele fala essa palavra e me sinto
atingido assim como ele.
- Cadê sua ruiva?
__Martin me pergunta olhando os fiéis entrarem aos poucos.
- Ainda não chegou.
Falo com um ar natural e sem dar importância, mas por
dentro não paro de olhar a porta de entrada esperando ela
aparecer toda promíscua com aquelas roupas que fazem até
mesmo os fiéis homens que frequentam a missa mal
prestarem atenção no evangelho, e ficam com aqueles
olhos colados no corpo dela. Ísis vem com roupas curtas e
justas, que deixa sobressair suas curvas e ainda vem com
aquele par de seios quase saltando fora da roupa.
Desço do altar e vou até uma mulher loira que me chama,
enquanto caminho ela me olha e sorri. Me mantenho sério
com as mãos a frente unidas.
- Bom Dia Padre Matteo, não pude vir na semana passada.
Senti falta de receber sua benção.
- Bom Dia. Que Deus te abençoe.
Faço o sinal da cruz em sua testa e me viro para voltar ao
altar, mas sinto ela segurar firme meu pulso. Paro e me viro
a olhando de novo, seu olhar é outro nesse momento, é um
olhar libidinoso lançado a mim.
- Preciso me confessar Padre. Hoje logo depois da missa vou
para a sala de confissões e te espero.
- SINTO MUITO QUERIDA! Mas hoje o Padre Matteo estará
ocupadíssimo comigo.
Ísis surge por trás de mim falando em tom alto e áspero,
enquanto lança suas mãos delicadas a altura do meu rosto,
onde seguro e dou a benção a ela. Ísis não se dá por
satisfeita e para de frente a mulher loira a encarando de
maneira hostil.
- Ele tem um evento beneficente hoje aqui na igreja. Não
terá tempo para confissões de mulheres dizendo que
pecaram aqui e acolá. Não é mesmo Padre Matteo?
Fico sem graça diante das duas se engalfinhando com
olhares entre si. Ouço Martin me chamar e agradeço a Deus
por aquilo. Peço licença e me retiro imediatamente indo
para o altar.
- Obrigado.
- Eu percebi que você estava desconfortável Matteo, por
isso lhe chamei.
- Não sabe como agradeço por isso.
Os ritos iniciais de cânticos se iniciam e entro pelo corredor
principal com os coroinhas, Martin e outros sacerdotes. Já
avisto minha cabelos de fogo no banco de sempre, bem de
frente ao altar. Hoje ela está lindíssima, trajando um vestido
preto justo ao corpo sem alça alguma segurando os seios,
um tipo de tomara que caia. Porém ele vai até seus joelhos.
Hoje ela ousou em me provocar deixando aquele par de
peitos correndo o risco de saltarem fora do tecido, e
escondeu suas pernas. Na boca, carrega um batom
vermelho claro bem forte, e como sempre seus cabelos
estão soltos beijando seus ombros desnudos.
Início no púlpito a missa fazendo o sinal da cruz e saúdo
todos os presentes. Quando toco minha Bíblia e abro para ir
a passagem do evangelho do qual vou ministrar, ao abrir a
Bíblia há um vão entre as folhas, abro e me deparo com
uma calcinha pequena de renda de cor vermelha dentro
dela, sinto seu cheiro exalar, a essência da sua intimidade.
Fecho no mesmo instante a Bíblia e levanto meu olhar pra
Ísis, ela sorri e me lança um beijo, depois joga seus cabelos
de fogo pro lado e não me olha mais.
- Por Deus!
Perco o rumo de tudo naquele momento. E sinto meu
membro endurecer por baixo da batina. Ísis jogou uma
calcinha sua usada dentro da minha Bíblia. Como ela fez
isso? Que horas ela fez essa artimanha?
Abro a Bíblia novamente e agarro entre meus dedos aquele
pequeno tecido perverso. Discretamente coloco no bolso da
minha calça social por baixo da batina. Aproveito que minha
mão está escondida aos olhos dos outros por baixo da
batina e não resisto, aperto com força meu membro que
está endurecido e eufórico pelo fato daquela calcinha.
Os ritos seguem como no cronograma, então é chegada a
hora da eucaristia. Os fiéis fazem a longa fila e um a um
para receber a hóstia sagrada. Minha ovelha rebelde está na
fila, mas Ísis com todos os adjetivos que dou a ela não tem
noção alguma de estar nessa fila para receber hóstia
alguma. Pois ela é como o corpo de Cristo que ele ofereceu
na cruz, e o vinho é seu sangue derramado para remissão
da humanidade. E Ísis é a promiscuidade, pois a própria
atenta sob um Padre honrado o fazendo sair da presença de
Cristo e se render a ela, a luxúria e ao prazer.
Observo discretamente enquanto entrego a hóstia que os
homens não tiram os olhos dela um instante sequer
enquanto ela aguarda de cabeça baixa. Não me sinto
enciumado, mas excitado de saber que eles desejam aquela
mulher que é minha.
A vez dela chega, coloco o hóstia em sua língua, sua boca
está com batom vermelho, olho fascinado seus lábios e me
perco acariciando eles de leve com meu polegar.
- Corpo de Cristo.
- Amém.
Assim que ela sai deixa um rastro do seu perfume, exalo
profundamente. Ela me deixa louco, absurdamente louco
por ela. Maldita pecadora, está me levando ao inferno aos
poucos, e mesmo eu sabendo disso, caminho em sua
direção.
Após os ritos finais, sou cercado por alguns fiéis para
benção e curiosos para saberem se eu estaria presente no
almoço beneficente. Levanto meu olhar pela igreja a
procura dela, mas não encontro. Fico frustrado com sua
saída e irritado com aquelas pessoas me cercando sem que
eu possa sair dali e procurar por ela.
Depois de longos minutos consigo me desvencilhar de todos
e vou a sua procura fora da igreja, mas ela não está em
lugar algum. Frustrado sigo para a sacristia. Entro e tranco a
porta, vou até o espelho tirando minha batina e a
acomodando no cabide. Decido usar a roupa preta de Padre
mesmo no almoço. Apenas coloco por cima da camisa
escura minha jaqueta de couro. Ajeito meus cabelos e
destranco a porta.
- Oi Padre gostoso e safado.
- Ísis!
__falo seu nome já abrindo um sorriso largo
descaradamente pra ela.
Puxo ela pelos pulsos para dentro da sacristia observando
se ninguém está por perto antes. Já dentro tranco a porta e
a admiro de cima a baixo.
- Você está uma tentação nesse vestido Ísis.
- Só não estou com minha calcinha Padre Matteo. Perdi ela,
você não viu por aí?
Coloco a mão no bolso e tiro aquele tecido de renda
segurando pendurado no meu dedo.
- Essa?
- Essa mesma, onde estava?
- Dentro da minha Bíblia. Você é muito abusada Ísis, como
tem coragem de por uma calcinha dentro da Bíblia?
- Esqueceu de um detalhe Padre. Uma calcinha, "usada".
Sorrio safado pra ela e levo o tecido no meio do meu rosto
cheirando profundamente. Seu cheiro está nela.
- Tá com o cheirinho da minha buceta Padre?
- Sim.
- Então fala ..fala que tá com o cheiro da minha bucetinha,
quero ouvir da sua boca. Fala..
- Essa calcinha vermelha tá com o cheiro da sua buceta, sua
pecadora!
Agarro Ísis assim que termino a frase sedento por ela, aqui
mesmo na sala da sacristia, lhe dou um beijo intenso e
delicioso.
Só de beijá-la já fico com meu membro endurecido por ela.
Não consigo disfarçar meu desejo por Ísis, e meu desespero
por ela, chego a gemer baixo enquanto estamos nos
beijando. Ela me leva ao extremo, não consigo entender
porque me sinto tão vulnerável e necessitado dela dessa
forma. Ela é como se fosse meu alimento do pecado.
- Que cacete duro Padre Matteo. Adoro ele assim.
- Te quero agora Ísis, aqui mesmo na sacristia.
- Quer comer minha bucetinha toda?
- Sim.
Ela me empurra com força contra a parede, minhas costas
batem. Então ela caminha me olhando nos olhos de forma
profunda e intensa demais, estou ofegante e muito
excitado.
- Mas eu quero mamar essa cabeça do seu cacete, feito
uma bezerrinha. Põe pra fora Padre.
Obedeço feito um cordeirinho nas suas mãos. Desço meu
zíper e Ísis agarra meu cinto arrancando da calça. Então ela
laça ele no meu pescoço e me puxa contra sua boca quente
como o inferno. Um beijo voraz, línguas desesperadas, e
gemidos.
- Anda, põe esse cacete cheio de veias pra fora ..quero
mamar ele.
Faço o que ela manda. E deixo ele saltar fora da calça, ela já
está ajoelhada e ele bate na sua bochecha quando o liberto.
- Sabe aquele velho ditado Padre ..ajoelhou, tem que rezar?
É o que vou fazer agora ...nesse pau mais lindo que já vi na
minha vida.
Ela segura na base e abocanha de forma lenta somente
minha ponta rosada e começa a fazer uma sucção deliciosa
demais, por longos minutos ela se mantém assim, me
levando ao delírio.
- Ahh Ísis, que boquinha profana.
Ela ri com meu membro entre seus lábios me olhando de
baixo. Sei que é um pecado abominável que eu estou
fazendo. Estou em uma sacristia tendo orgia com uma
mulher, algo inaceitável no ero da igreja católica, mas eu
não resisto a essa mulher e aos seus encantos.
Agarrada com a mão no meu membro, Ísis ri e olha pra
mim...
- Aqui é onde a filha chora e o pai não vê.
- Você é muito perversa.
- Hora de gozar Padre Matteo. Não vai resistir com isso aqui.
Ela solta as mãos do meu membro e começa agora a
esfregar a língua de forma intensa e bem babada no frênulo
do prepúcio. O tesão que sinto é inexplicável, sem sequer
me masturbar ou usar as mãos, Ísis faz com sua língua no
meu frênulo eu sentir os espasmos do meu ápice vindo,
aviso ela que vou gozar.
- Vou gozar.
Ela não fala nada e não para, se mantém passando a língua
rápido no mesmo lugar, então começa a esvair meu prazer.
Ele escorre pra baixo de quantia densa e farta. Um tanto
despenca para o lado da Ísis e sua boca vai sendo melada
pelo meu gozo. Ela está agora passando a língua bem
devagar e sutil, pois sabe que fiquei sensível.
- Quietinho Padre. Agora vou limpar esse pau babador de
porra, vou beber tudo.
Ela coloca suas mãos por baixo da minha camisa preta e me
unha com força. Eu já estou no meu peito arranhado dela de
outra vez que a fiz minha na cama, e agora ela me unha
com força deixando novas marcas. Ela passa a língua por
todo meu comprimento coletando tudo e deixando ele limpo
sem nenhum vestígio.
- Não sabe como fica lindo com esse cacete duro pra fora e
usando essa camisa com a gola clerical. Você é uma delícia
Padre Matteo.
Sem esforço algum da minha parte em nada, ela agora está
acomodando meu membro dentro da boxer e fecha o botão
da minha calça social. Ajeita minha camisa por dentro da
calça de forma impecável.
Seus olhos estão fixos na minha gola clerical, vejo ela
erguer uma de suas mãos e com seus dedos ela acaricia a
gola, seus olhos brilham. Ela então levanta seu olhar e me
olha no fundo dos olhos, era como se ela quisesse dizer
algo, vejo ela abrir os lábios para dizer algo, mas desiste, os
fechando em seguida.
- Me deixa te fazer gozar Ísis.
Ela sorri de canto e acaricia meu rosto descendo para minha
barba aparada. Ísis me olha intenso ainda, seus dedos
passam nos meus lábios e depois volta sua atenção em
minha barba.
- Estou indo embora Padre Matteo.
- Pra casa, agora? Fica por favor.
- Não, indo embora de São Paulo.
Sinto meu corpo fraquejar e algo dentro do meu peito se
dilacera quando ela fala isso. Um aperto me corrói por
dentro de forma arrebatadora. Como assim indo embora de
São Paulo?
Senti um nó na garganta, como se algo estivesse
entalado ali. Com certeza minha feição era de completo
desespero diante dela com sua afirmação repentina.
- Não entendo Ísis.
Abraçando seu próprio corpo com os braços ela se vira de
costas pra mim. De cabeça baixa ela repete novamente a
mesma frase, ela estava indo embora de São Paulo.
- Foi um pedido do meu pai Matteo.
Pela primeira vez não exijo que ela me chame de Padre. Vou
até ela e viro seu pequeno corpo na minha direção, seus
olhos estão levemente marejados. Ela não está feliz.
- Meu pai Afonso está muito debilitado, de tempos pra cá ele
vem piorando cada vez mais. O câncer já avançou seus
órgãos e o médico me disse que ele tem poucos meses.
Abraço ela a aninhando em meu peito e beijo sua cabeça.
Eu não sabia detalhes da sua vida particular, ela nunca me
contou. E eu também nunca perguntei, agora me arrependo.
- Ele pediu para que voltemos para Minas Gerais. Ele quer
ficar perto do meu tio, irmão dele até a chegada da sua
mor...
- Xiii ..não precisa terminar Ísis. Eu compreendo. Vem aqui.
Meu coração está apertado. Eu estou me segurando ao
máximo pra não estampar tanto na minha cara a minha
angústia e insatisfação de saber que ela está indo pra longe
de mim.
- Quando pretendem partir?
- Já no próximo mês. Vamos de avião. Preciso organizar a
mudança ainda e estou iniciando meu aviso prévio da loja
que trabalho, aquela dos produtos eróticos.
- Sim, eu sei. Passei de carro outro dia, fiquei curioso em ver
onde trabalhava.
Ísis se desmonta e desaba em um choro agudo e de soluçar.
Enquanto chora ela diz que me ama e está apaixonada. Ao
mesmo tempo diz que está dividida entre mim e seu pai.
- Ei, me escute Ísis. Sua família em primeiro lugar minha
pecadora. Ele precisa de você mais que tudo agora. Entenda
isso.
- Eu quero ficar perto de você Matteo. Eu não queria ir.
- Podemos conversar todos os dias por telefone. Vou estar
sempre disponível pra você conversar, chorar, rir.
Sentei na cadeira e coloquei Ísis em meu colo, ela se
aninhou perfeitamente em meus braços. Começamos a nos
beijar de uma forma tão íntima, intensa e completa que eu
não queria mais que ela saísse dos meus braços.
- Vou te levar pra casa minha pecadora. Se importa se eu ir
ver seu pai? Queria abençoar ele, fazer uma oração
também.
- Não precisa, eu vou de táxi. Você tem que participar do
almoço beneficente hoje.
- Agora minha única preocupação é você Ísis, vamos, vou te
levar em casa.
- Ele vai gostar muito da sua visita Matteo.
__ela diz sorrindo.
Assim que chegamos no condomínio com meu carro,
estaciono na minha garagem. Saio e abro a porta para a Ísis
descer, ela ficou calada a viajem toda desde que saímos da
igreja. Vou com ela até sua casa, ela está apreensiva e
ansiosa.
De mãos entrelaçadas subimos juntos a escadaria da sua
casa, então ela para de frente ao quarto dele.
- Se importa se somente eu entrar Ísis?
- Claro que não. Vou fazer um café enquanto isso.
- Está bem.
Ela sorri e desce de novo, eu giro a maçaneta e entro,
encontro Afonso deitado na cama olhando pro nada, como
se estivesse perdido em seus pensamentos, longe daqui.
Caminho devagar até ele, ainda estou trajando minha
vestimenta de Padre. Ele nota então minha presença e fica
emocionado.
- Como vai Sr. Afonso? Vim visitá-lo. Sua filha Ísis me disse
hoje na igreja que não vai bem da saúde.
Ele bate com uma das mãos no colchão e pede para que eu
sente ao seu lado. Obedeço seu pedido e seguro firme sua
mão.
- Não vou bem Padre Matteo. Eu sei que meus dias aqui
estão chegando ao fim. É fato.
- Não pense dessa maneira. Vim fazer uma oração e
abençoar você.
Ele sorri com dificuldade e sinto sua mão apertar mais forte
a minha.
- Então faça isso Padre. Faça enquanto ainda é Padre e me
abençoe. Quero chegar a Deus abençoado.
Não entendi suas palavras e fiquei confuso. Afonso me
olhava no fundo dos olhos, era como se ele conhecesse
minha alma. Senti meus pêlos se eriçar.
- Enquanto ainda sou Padre? Estou na igreja há 17 anos já
Sr. Afonso.
- Não por muito tempo mais. Sou velho e com a velhice
ganhei experiência Padre Matteo. Acha que nunca percebi
os olhares da minha filha Ísis e os seus para ela? Acha que
não vi como se olham em todas as missas de sábado e
domingo?
- Sr. Afonso eu ...
Ele me interrompe levantando a mão, e pede para que eu
deixe ele terminar de falar. Concordo e fico em silêncio.
- Você a ama mais ainda não se deu conta. Vai sofrer com a
ausência dela. Eu vou partir e ela ficará sozinha aqui, sua
mãe já é falecida. Se no seu coração houver amor por ela,
peço que cuide de Ísis pra mim. Em breve você irá
abandonar a vida Cristã por causa de uma mulher.
- Me perdoe, me sinto envergonhado com suas palavras.
- Só estou dizendo o que vejo.
O pai da Ísis ainda naquela tarde me falou muitas coisas e
me deu conselhos de vida. Ele falava com segurança em
sua palavras, e eu nada disse, apenas ouvi cada frase que
ele me dizia. Me contou tudo sobre sua vida e me falou
muitas coisas de Ísis. Uma delas foi que ela começou a
namorar desde muito nova com seus 15 anos. Que teve três
namorados, e deixou os três enfeitiçados por ela e depois os
largou.
Me contou também que depois que Ísis veio morar em São
Paulo aqui no condomínio e me conheceu a meses atrás, a
quase cerca de um ano, ela passou a ter um brilho nos olhos
que nunca ele havia visto.
- Ísis nunca gostou de igreja Padre Matteo. Ela sempre foi
uma garota atrevida e arredia. Mas depois que nos
mudamos pra cá, ela bateu o pé que queria frequentar as
missas. Não demorou muito para eu descobrir o porque
desse interesse repentino ao catolicismo.
- Eu confesso que ela me despertou algo que nunca
conheci. É tudo novo pra mim. Eu gosto dela, e tenho
consciência que é profano isso.
- Mas você sabe o que fazer caso decida seguir seu coração.
Eu mesmo abri mão da minha carreira pela mãe da Ísis.
Afonso conversava comigo como se me conhecesse no meu
mais íntimo e a muitos anos. Por incrível que possa parecer,
eu me senti a vontade diante dele.
- É mesmo. Como foi?
- Eu era Almirante de Esquadra da Marinha, cargo mais
almejado pelos marinheiros. Eu amava meu trabalho mais
que tudo. Até conhecer Ellen Roosevelt. Uma mulher
lindíssima que estava a passeio em um dos navios que eu
comandava, Ellen era a ruiva mais linda que eu já havia
visto em minha vida.
- Por isso a peca ..quer dizer a Ísis é ruivinha.
Ele me olha e da risada. Depois levanta a mão e me aponta
com o dedo a parede atrás de mim, nela haviam todas as
suas insígnias conquistadas na Marinha em uma estante de
vidro fixada na parede.
- Sim. Ísis tem todos os traços da mãe. Eu me apaixonei por
ela na época, foi apenas uma semana. Mas o suficiente para
ela estraçalhar meu coração. Eu viajava por meses, essa era
minha vida, e de uma hora para outra me vi desesperado
por uma mulher. Abri mão da minha carreira, de tudo e fui
atrás dela. Nos casamos e tivemos nossa rebelde Ísis.
- O que houve com a mãe da Ísis?
Afonso distância seu olhar para a direção da parede, é como
se em seus olhos viessem memórias da sua esposa e vejo
ele sorrir e ao mesmo tempo entristecer seu semblante.
- Ela foi vítima de um assalto na nossa antiga casa. O
homem roubou e atirou na Ellen quando ela foi proteger a
Ísis das mãos dele. Nossa menina tinha 14 anos, o homem
que invadiu o casarão roubou os pertences de valor e foi
tentar violar nossa filha. Mas Ellen lutou contra ele e foi
baleada, ele fugiu do casarão logo em seguida.
- Por Deus!
A porta se abre e Ísis entra com uma bandeja disposta com
xícaras. Acomoda nos pés da cama e enche as três xícaras
de café.
- Sobre o que estão conversando?
- Padre Matteo estava me contando como te conheceu
minha filha.
Afonso era célere nas palavras e pensamentos. Ele soube
sair com desenvoltura admirável do teor desgostoso da
lembrança da morte de sua esposa Ellen. Confesso que
queria ir além e continuar a conversa com ele por mais
tempo. Mas com a chegada da Ísis no quarto e o rumo onde
foi levado o assunto, agora seria impossível continuar.
Ela serviu a xícara de café para seu pai com uma pequena
tigela com alguns sequilhos e depois serviu outra xícara pra
mim. Depois que tomamos o café Afonso pediu a Ísis que se
retirasse do quarto, ela o obedeceu e saiu sem reclamar.
Posteriormente ele e eu ainda conversamos por mais duas
horas a portas fechadas. Ele me deu conselhos, me disse
como agir como um homem de caráter e contou mais da
Ellen, seu único amor.
No final da minha visita a ele eu fiz a oração e o abençoei.
Era meu dia de descanso, hoje eu não iria dar aulas
no seminário. Como Martin não tinha compromisso fixo com
seminaristas assim como eu, e sim me auxiliava nas
palestras e aulas, ele acabava tendo o dia livre também.
Eu não sei como ele conseguiu fazer isso, mas quando
estávamos entrando no meu carro no estacionamento do
seminário eu e ele por volta das 17:40 da tarde, quando eu
sentei no banco do motorista e olhei o retrovisor, vi Scarlet
sentada no banco de trás.
- Scarlet! O que faz no meu carro?
__perguntei assustado.
- Eu a coloquei aqui Matteo. Ela vai com a gente curtir.
- O que? E se derem pela falta dela no convento? Ela pode
se prejudicar Martin. O que você tem na cabeça?
- Relaxa. Eu e minha loura fatal preparamos tudo. Depois te
explico. Agora vamos se mandar desse calabouço Matteo,
vamos curtir a noite hoje.
Scarlet tirou o hábito da cabeça e se aproximou entre o vão
dos bancos da frente, ela estava eufórica e se sentia muito
a vontade com essa situação. Realmente seu lugar parecia
não ser o conv ento e tampouco ser freira.
- A Ísis está esperando nós três Matteo.
__Scarlet diz pra mim enquanto ajeita seus cabelos olhando
o retrovisor.
- O QUE?
- Porra Matteo, você parece um padreco puritano. Não
ouviu? A Scarlet disse que a Ísis está te esperando. Ela vai
junto, já combinamos tudo. Mas você com seu puritanismo
era melhor ser o último a saber. Vamos, acelera esse carro e
vá pegar a ruivinha.
Martin pula pro banco de trás e se agarra na Scarlet sem
pudor algum comigo ali. Dou a ré e saio do seminário
rápido, afinal de contas eu seria o responsável se caso
alguém daqui de dentro visse a Scarlet dentro do meu carro.
No caminho para meu condomínio enquanto eles dois
estavam se beijando no banco de trás, de relance vi Scarlet
com uma das mãos dentro da calça do Martin. Peguei meu
celular e enviei uma mensagem para a pecadora.
- Você não tem limites Ísis. Tenho certeza que há dedo seu
nessa fuga da Scarlet.
Pouco tempo depois ela me responde.
“Padre ..vou com calcinha ou sem? Estou super na
dúvida!”
- Com calcinha pecadora.
“ Tem tara de afastar pro lado ela e daí meter esse
cacete na minha buceta? Te dá tesão né Padre
Matteo? “
- Até que seria uma boa ideia. Mas não falei por isso.
“ Ok. Vou colocar uma calcinha pequena bem atolada
no meu rabo. “
- Promíscua demais!
Apoio o telefone no banco ao meu lado e sigo o percurso,
mas não por muito tempo. Uma vibração me alerta que uma
nova mensagem chegou. Desbloqueio a tela e abro a
mensagem, uma foto que ela me enviou. De costas com a
bunda desnuda e usando uma calcinha de renda branca,
que simplesmente some, sou traseiro redondo engole todo
aquele tecido. Meu membro começa a endurecer na calça,
Ísis me provoca demais.
- Que rabo pecadora.
Estou chegando no condomínio, ela não me manda mais
nada. Aperto o controle e o portão se abre, já é um pouco
mais das seis da tarde. Paro o meu carro na frente da casa
da Ísis e desço.
Ela surge pela porta dentro de um vestido preto que deixa
seus seios em evidência em um decote profano demais.
Acabo mordendo meu lábio inferior e chego a salivar. Seus
cabelos estão soltos, nos pés uma sandália que deixa o
peito do pé todo desnudo e seus dedinhos, sou louco pelos
pés dela. Quando ela para na minha frente estou sem ar,
seu rosto de menina sem maquiagem pesada me fascina,
ela parece um anjo rebelde.
- Oi Padre. Aposto que está de pau duro nas calças.
- Você está lindíssima.
Ela se joga nos meus braços e se enlaça no meu pescoço,
olho seu rosto e suas sardas que a deixam tão sensual.
Então ataco sua boca e beijo aqueles lábios que só sabem
soltar frases sujas e libidinosas, e que eu adoro ouvir.
- Vamos?
__ela se solta dos meus lábios e agarra minhas mãos.
- E seu pai Ísis? Ele não está muito bem não é?
__digo preocupado.
- Eu chamei uma cuidadora pra ficar com ele. Estou com
meu telefone, ela tem instruções pra me ligar por qualquer
motivo que ela achar necessário.
Sorri mais tranquilo, ao menos Ísis mostrava zelo e cuidado
com seu pai. Fiquei feliz e admirado. Ela deu um leve aperto
no meu queixo e pulou no banco do carro do passageiro.
Assim que entrei ela cumprimentou Scarlet sorridente e
começaram a conversar vários assuntos entre elas. Elas
haviam se tornado muito amigas, foi o que Martin me disse.
- Ok. Vamos para qual restaurante?
Me viro pra trás perguntando para Martin e olho elas. Então
vejo Martin sair do banco de trás com Scarlet para fora do
carro. Ísis pula para o banco de trás como sempre rápida e
gatuna. Fico sem entender direito o que está havendo.
- Deixa que eu dirijo Matteo. Vai lá com sua ruiva pra trás.
Hoje eu quem vou escolher o lugar, na verdade já
escolhemos. Anda, vai lá pro banco de trás.
Abri a porta e saí do carro, nisso Scarlet entrou e sentou no
passageiro.
- Martin, o que vocês estão planejando afinal? Eu estou me
sentindo um trouxa sabia. Não sabia de nada disso, e ainda
continuo sem saber.
- Relaxa Sr. Puritano, hoje você vai viver uma loucura das
boas. Vamos brincar com o que há no meio das nossas
pernas. Agora entra na porra do carro.
Ele me virou as costas e entrou no meu carro fechando a
porta, em seguida ligou o motor e buzinou chamando a
atenção da vizinhança. Entrei às pressas no banco de trás e
Ísis me puxou com tudo.
- Humm.. você tá tão cheiroso Padre.
Ísis enfiou seu rosto no meu pescoço e começou a cheirar
profundamente, lambidas da sua língua quente começaram
a passear por ele, me causando arrepios e deixando meus
pêlos eriçados.
Não demorou muito pra ela pular no meu colo e se esfregar
em mim como uma gatinha no cio. Ela estava me
seduzindo, eu sabia e caía nas suas artimanhas sexuais.
- Você tá me deixando maluco Ísis, para com isso.
__falei baixo no seu ouvido de olhos fechados enquanto eu
agarrava forte seus cabelos.
- Você tá tão duro pra mim Matteo...
Puxei forte seu cabelo e trouxe seu rosto de encontro ao
meu a encarando cheio de desejo nos olhos dela.
- É Padre Matteo pecadora.
- Ahh ..Acaba com meu pau sua cadela gostosa.
__ouvi Martin gritar.
Com Ísis no meu colo tapando a visão na frente, olhei pro
lado e vi Scarlet de joelhos no banco do passageiro e sua
boca estava no membro do Martin enquanto ele dirigia. Com
uma mão ele segurava o volante e a outra ele segurava a
cabeça dela forçando toda pra baixo, de forma que ela
estava com todo o comprimento dele na boca.
Ísis segurou meu queixo e virou meu rosto pra ela. A vi
morder o lábio e olhar pra trás assistindo a cena que eu
acabava de presenciar.
- Quer ganhar uma surra de boca também Padre?
- Aqui? Agora? Na frente deles Ísis?
- Aqui...agora ...aposto que está babando pelo pau,
salivando de vontade de ganhar uma mamada também.
- Eu quero. Põe a boca nele, por favor.
Eu mesmo desci meu zíper e soltei o botão da calça,
aproveitando e abrindo os botões da minha camisa,
deixando meu peito desnudo. Meu membro saltou inchado
pra fora, minha cabeça estava bem rosada e babava. Soltei
um gemido não conseguindo me controlar.
- Porra Padre Matteo, que cacete lindo você tem. Eu vou
tirar uma foto dele pra guardar quando sentir saudades.
Não me opus em nada, a Ísis pegou o telefone dela da bolsa
e bateu uma foto do meu membro duro enquanto eu me
acariciava me babando todo de tesão.
- Se já coberto naquela roupa preta aquelas fiéis cachorras
se atiram em você. Imagine se verem essa obra de Deus no
meio das suas pernas Padre Matteo. Que delícia.
Ela termina de falar e cai com a boca no meu membro de
uma só vez. Na primeira abocanhada ela me engole até o
fundo da garganta, não deixando nada fora dos seus lábios.
- Ahh ..caralho Ísis... que boca do pecado. Isso, me engole
sua libertina.
Pela primeira vez não aguentei e soltei palavras sujas uma
atrás da outra pra ela. Ao ouvir ela se mostrou mais agitada
ainda e arranhou com força minha coxa, e espremeu meu
membro ainda mais nos seus lábios... Eu fechei meus olhos
e pouco me importei coma presença da Scarlet e Martin no
carro.
- Isso...me deixa comer tua boca, sua profana rameira.
Caralho você me engole todo, como consegue isso... não
tira a boca ..fica aqui.
De olhos fechados eu sentia ela acabar comigo, me
mamando como uma bezerrinha. A sensação era como se
eu estivesse fodendo sua buceta apertada, só que mais
gostoso, porque além dela fazer o movimento de entra e sai
com a boca, ela ainda usava a língua e acariciava nas
chupadas meu frênulo do prepúcio, me fazendo revirar os
olhos e agarrar forte seus cabelos de tanto tesão.
- Que tesão, que boca, que mulher senhor.
Abri meus olhos e vi Martin e Scarlet me olhando sendo
surrado com a boca da Ísis. A Scarlet não tirava os olhos do
meu membro quando a Ísis tirava da boca pra respirar. Olhei
pro Martin que sorriu de forma maliciosa pra mim e a fez
sentar no banco e começou a masturbar ela com uma das
suas mãos, enquanto ela acariciava seus próprios seios fora
da blusa ainda olhando sem parar para o meu rosto e meu
membro.
- Vadia ...gamou no tamanho do pau do Matteo né? Mas ali
você não pode noviça safada, só aqui, no meu.
__ Martin disse a Scarlet enquanto dava tapas na cara dela.
Não pude deixar de notar seus seios, porém eles eram bem
menores do que os da minha pecadora promíscua ..os dela
são mais deliciosos .. e são só meus.
Ísis engoliu dentro da sua boca uma das minhas bolas e
começou a fazer uma sucção dançando sua língua junto, e
ao mesmo tempo me masturbava sem parar. Eu não
aguentava mais segurar, ali era meu limite, então avisei ela
quase sem conseguir soltar a voz...
- Vou gozar...me dá tua cara de menina.
Ela rapidamente ficou no tapete do chão e Martin puxou o
banco pra frente dando mais espaço pra ela. Eu estava
sentado e ela no meio das minhas pernas no tapete no
chão, então agarrei seus cabelos ruivos e trouxe seu rosto
bem de frente para meu membro... Foi aí que lancei bem na
sua boca e língua meus jatos violentos de prazer, eles
desciam na sua língua goela a baixo e ela me olhava no
rosto enquanto eu me acabava na sua boca do pecado.
Martin e Scarlet assistiram minha cena do ápice máximo do
meu prazer, eu vi luxúria nos olhos deles dois. Eu acabava
de cometer o ato mais profano que já havia feito na minha
vida. E não parou por aí...
... Quando me dei conta Martin estava entrando dentro de
um motel de luxo. Fomos parar em um quarto enorme, com
luzes eróticas, havia piscina e jacuzzi naquele quarto. Nessa
noite Ísis me disse que faríamos a maior suruba das nossas
vidas, e fizemos.
Nunca mais vou esquecer esse dia! No mesmo ambiente
nós quatro transamos de todas as maneiras e posições
possíveis. Porém cada um com a sua parceira, chegamos a
ter os quatro relações juntos na mesma cama, pois ela era
enorme, na cama Martin fodia a Scarlet de quatro, enquanto
a Ísis estava sentada de costas pra mim sentando aquela
bunda enorme e redonda no meu membro. Sem contar na
jacuzzi que as duas ficaram de quatro na água, então eu e
Martin fodemos até gozar.
Demos uma pausa pra descansar e pedimos no quarto um
jantar. Assim que nos servimos e comemos, um tempo
depois fomos pra pequena piscina que havia em um jardim
de inverno, ali com nós quatro iniciou beijos quentes,
passadas de mãos gostosas até não aguentar mais as
brincadeiras e ir de novo pra segunda rodada de sexo.
Eu dessa vez me acabei no traseiro da Ísis, e fodi ele como
um louco. Ela me obrigou a bater nela e xingar. Eu estava
tão excitado, essa situação me deixou a flor da pele, e eu
bati na minha pecadora, xinguei, apertei seu pescoço,
deixei ela acabada. Depois a levei pra dentro de um
chuveiro em um box de vidro que ficava exposto no quarto
mesmo perto da cama, e ali eu lavei ela todinha, tomamos
banho juntos presos a beijos e confidências de amor.
Nessa noite não houve troca de casal alguma. Antes de
entrar no quarto conversamos os quatro no carro e tivemos
um acordo consensual. Faríamos suruba juntos,
explicitamente, porém sem troca. Foi perfeito, o que eu
achava antes uma profanação, era algo delicioso e que
certamente eu e eles iríamos fazer outras vezes.
2 Semanas depois ...
Eu e Ísis estávamos aproveitando todos os dias antes
dela ir para Minas Gerais com o pai. Durante a semana que
eu tinha que ficar no seminário por conta das minhas
responsabilidades durante o dia com os seminaristas,
quando dava a noite eu ia atrás dela, todas as noites.
Eu queria ficar perto dela o máximo que eu pudesse, eu
estava sofrendo com sua ida embora, mas não queria
demonstrar isso a ela. Ísis já estava triste pelo fato de ter
que ir embora, e ainda o fato do seu pai doente, que por
sinal estava cada dia mais debilitado. Ísis me disse que ele
chora e pede que Deus venha o buscar para ele poder
reencontrar Ellen. Não está sendo fácil pra ela tudo que está
acontecendo na sua vida, ela é sozinha e não tem ninguém
para ajudar.
Hoje como de costume nos últimos tempos entrei no meu
carro e saí do seminário, fui direto para o condomínio. Eu ia
buscar a Ísis para darmos uma volta, durante o dia
trocamos mensagens, mas ela parecia triste. Então hoje eu
vou levar ela para jantar e depois quero colocar ela no meu
peito aninhada e enche-la de carinho e amor ..
Eu estou completamente apaixonado pela Ísis, ainda não
disse em palavras pra ela. Mas preciso dizer antes que ela
vá embora. Estou entregando meu coração de homem a
uma mulher, completamente rendido a ela. A maior parte
do meu tempo durante o dia que antes era rezar e ler minha
Bíblia, agora é ocupado por ela, meus pensamentos, desejos
e vontades são voltados pra Ísis. Eu penso nela de forma
absurda, sinto sua falta, longe só de fechar meus olhos sinto
seu perfume de mulher.
Porém por dentro estou sofrendo, pois tenho ultimamente
me caracterizado de um homem que já não sou mais. Estou
enganando a mim mesmo e aos outros a minha volta, me
sinto impuro com isso. Pois carrego nas costas uma
responsabilidade e um cargo dentro do clero da igreja
católica. Quem me olha de dentro do clero arquidiocesano
jamais sabe o que está se passando no meu coração e no
meu mais profundo íntimo.
Me sinto em pecado todos os dias quando acordo. Me sinto
culpado por ter cometido atos profanos diversas vezes
dentro da casa de Cristo, naquela sacristia. Fazer nossas
libidinagens fora dos lugares sagrados eu não me sinto
culpado, mas quando lembro que pequei em local santo me
envergonho, e carrego um peso de culpa enorme por isso.
Por 17 anos fui entregue totalmente a igreja, e de repente
estou profanando dentro dela, isso é muito errado.
São exatamente 20:00 da noite em ponto, acabei de parar
em frente a casa dela, meu coração está acelerado como
sempre quando estou prestes a ver ela. A luz do andar de
baixo se acende, instantes depois ela sai pela porta linda de
viver.
Desço do carro e vou até ela, não resisto e beijo ali mesmo
sua boca. Já não me importo mais se algum dos moradores
irá me ver beijando uma mulher, eu estou rendido por Ísis.

- Você é a mulher mais linda que já vi na vida.


- São seus olhos!
__ela diz acariciando minha barba.
Abro a porta do carro e seguimos para o restaurante
Mamma Celeste, aquele mesmo onde há meses atrás ela
fez promiscuidades debaixo da mesa aos meus olhos. Assim
que chegamos somos acompanhados pelo maitre até uma
mesa em um canto discreto.
- Salmão grelhado com molho de limão por gentileza.
__Ísis fecha o cardápio e entrega ao garçom.
Eu peço uma garrafa de vinho suave e seguro suas mãos a
olhando apaixonado. Ela está linda, traja um vestido
vermelho de alças finas, um decote se forma exibindo seu
colo generoso e carrega no pescoço o colar em ouro que dei
a ela com seu nome.
- Você devia ter mandado gravar outra coisa Matteo.
__segurando com delicadeza o colar ela diz me olhando de
forma safada.
- O que deveria gravar no lugar do seu nome?
- Pecadora!
Ela sorri e morde seus lábios me provocando, olho em seus
olhos de maneira perversa. Por baixo da mesa sinto ela
passar seus pés na minha coxa na parte interna.
- Ísis, alguém pode ver.
- A toalha da mesa vai até o chão Matteo. Você não observa
os detalhes mesmo né.
Sinto ela avançar mais e agora seu pezinho que faz loucuras
em mim e sou fascinado, está acariciando meu membro.
- Uau, já tá duríssimo safado. Vou entrar embaixo da mesa e
te dar uma surra de boca.
Minhas bochechas começam a queimar. Eu nunca duvido
das coisas que a Ísis fala, ela é capaz de tudo, ainda mais
quando se trata de devassidão.
- Só não vou fazer porque você geme alto quando estou te
mamando, e as pessoas vão descobrir que estou debaixo da
mesa surrando seu pau com minha boca.
- E como eu fico agora? Você me deixou duro.
- Põe pra fora, por baixo da toalha ninguém vê. Vou te fazer
gozar com meus pés. Vai ser rapidinho...sei como te deixar
louco e gozar rápido. Vai ..põe esse cacete fora da calça.
Eu sempre entro nos jogos sexuais da Ísis, já não tenho
pudor algum mais, ela me faz perder a razão. Estou sentado
em um restaurante que está com a casa cheia de clientes,
meu membro está fora da calça social embaixo da mesa
endurecido por ela, e Ísis está com os dois pés firmes
envoltos dele me masturbando sem parar enquanto me olha
nos olhos.
- Ahh..
__gemo e tombo minha cabeça levemente até o encosto da
cadeira.
- Xii ..não geme Matteo. Se controla.
- Não para Ísis, acaba comigo sua pecadora safada.
Não aguento de curiosidade e levanto discretamente a
toalha de cor bege, e vejo aqueles pés de unhas vermelhas
dançando um sobe e desce entre meu membro, estou muito
duro e inchado, minha cabeça está bem vermelha. Não
consigo parar de olhar ela acabando comigo com aqueles
pés, solto um gemido alto, não aguento e acabo assistindo
meu membro expelir meu gozo de quantia farta como
sempre. Ele escorre deixando seus dedos e o peito do pé
todo gozado. Estou ofegante, de forma mais lenta ela ainda
passa os pés no meu membro, está tudo melado.
Pego com discrição alguns guardanapos da mesa e agarro
seus pezinhos e limpo eles do meu prazer. Tomo cuidado pra
não deixar nada, passo o guardanapo entre o vão dos seus
dedos, no peito do pé e naquelas solas rosadas.
Depois de limpar, ela os acomoda de novo no seu salto
scarpin e age como se nada tivesse acabado de acontecer
jogando seus cabelos de fogo para o lado e me olha com
aquele rostinho de menina que me leva a loucura. Guardo
meu membro dentro da calça de novo e tombo a toalha da
mesa de novo pra baixo. Que loucura!
Instantes depois o garçom chega com nosso jantar, salmão
grelhado com molho de limão. De acompanhamento vem
arroz branco e salada. Na taça, o garçom nos serve o vinho
com muito requinte.
Nossa noite só estava começando ...
Missa de Domingo
A Bíblia está acomodada no púlpito aberta no
evangelho do dia. Já está tudo preparado para a missa se
iniciar nesse domingo. Estou com minhas vestes sacerdotais
de Padre. Os cânticos dos ritos iniciais começam, pelo
corredor eu entro cantando um louvor muito bonito, Hosana.
Eu vejo o rei da glória
Vindo com o seu poder
A terra vai estremecer
Eu vejo sua graça
Os pecados perdoar
A terra vai então cantar
Hosana, (hosana)
(Hosana nas alturas) hosana
Hosana, hosana
Hosana nas alturas
Eu vejo um povo eleito
Assumindo o seu lugar
Pra sua fé compartilhar
Eu vejo aqui e
Eu vejo o avivamento
Quando o teu povo orar
E te buscar
E te buscar
Hosana, hosana
Hosana nas alturas
Hosana, hosana
Hosana nas alturas
Adore ao rei
Hosana
Limpa o meu coração
Abre os meus olhos pra que eu possa ver
Com o amor que tens por mim
Te amo
Diga a ele, oh Deus
Eu quero ser igual a ti
Tudo o que sou é pra o teu louvor
Pois contigo vou viver pra sempre
Hosana, hosana
Hosana nas alturas
Hosana, hosana, hosana
(Hosana nas alturas) levante as suas mãos bem alto
Declare: Hosana ao rei
Hosana, hosana
Hosana nas alturas
Hosana, hosana
Hosana nas alturas

Chego ao altar e vou ao púlpito, no microfone cumprimento


todos os fiéis presentes na igreja, está cheio, não há um
banco que esteja vazio. Em todas as minhas missas sempre
tive a honra de ter a igreja repleta de fiéis nos bancos.
Sorrio feliz por mais um dia glorioso na casa do Senhor.
- Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a
memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e
Senhor Nosso Jesus Cristo. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
- Amém!
__um coro único dos fiéis é dado em resposta.
Recitando alguns versículos da Bíblia aos fiéis eu fazia a
liturgia da palavra, onde é o momento da celebração
litúrgica em que se proclama, escuta e reflete as escrituras
sagradas no cristianismo.
Eu estava no púlpito olhando para a multidão quando vi na
porta de entrada da igreja Martin na parte de fora falando
ao telefone. Continuei no microfone a liturgia, mas percebi
que ele estava nervoso e tenso. Logo ele desligou o telefone
e da porta da igreja me olhou diretamente.
Continuei a missa e acabei não vendo ele na porta mais, eu
falava ao microfone quando Martin subiu no altar e ficou ao
meu lado.

- Matteo, desculpa mas o pai da Ísis faleceu. A Scarlet me


ligou agora e disse que encontrou a Ísis no chão do quarto
desmaiada quando chegou para visitar ela. Ela desmaiou
quando percebeu que o seu pai estava morto na cama.
No mesmo instante soltei o microfone e desci do altar, um
dos ministros segurou meu pulso quando eu saía.
- Padre, está no meio de uma missa. Onde vai?
- Tem uma pessoa que precisa de mim agora. Terminem um
de vocês a missa, não vou ficar aqui.
Martin saiu da igreja comigo e fomos direto para o meu
carro, no caminho até o estacionamento tirei minha batina e
entrei a jogando no banco de trás. Assim que dei a partida
peguei meu telefone no porta luvas e desbloqueei.
- Ela não me ligou.
- Nem tinha como Matteo. A Scarlet explicou que chegou de
táxi para ir fazer a limpeza da sua casa hoje, porque ontem
ela tinha compromissos no convento e não pôde ir. Então
hoje quando chegou disse que foi antes até a casa da Ísis
para cumprimentá-la.
- E como foi que ele morreu?
- Então, ela disse que a porta estava entreaberta e ela
entrou e chamou, mas ninguém respondeu. Ela subiu até o
andar de cima e encontrou a Ísis caída no chão desmaiada.
- Meu Deus, a minha menina estava sozinha.
__aperto meus olhos e sinto uma dor no peito.
- Ela conseguiu acordar ela, então a Ísis contou a ela que
entrou no quarto para levar o café da manhã para seu pai e
o encontrou já sem vida e gelado.
- Provavelmente ele morreu ainda de madrugada. Como ela
estava dormindo não viu. E quando foi de manhã foi levar o
café e encontrou ele já sem vida. Meu Deus, eu quero tanto
abraçar ela Martin, ela deve estar sofrendo tanto.
- Fora a burocracia agora para o funeral e o sepultamento.
Posso ajudar nessa parte Matteo.
- Claro, eu agradeço muito. Nessa hora a gente fica sem
chão, perdido. Eu quero ficar com ela, por favor me ajude
nessa parte.
Segui o trajeto com ele conversando sobre os detalhes que
viriam a seguir. Assim que chegamos no condomínio a
ambulância do SAMU estava parada na frente da casa da
Ísis, a vizinhança toda estava rondando a casa. Parei o carro
na minha garagem e fui até a casa dela.
Quando entrei haviam caixas lacradas por todo canto da
casa. Ísis iria se mudar para Minas Gerais na quinta-feira. Os
móveis e caixas seriam levados em um caminhão e ela iria
com Afonso de avião, já haviam comprado até mesmo as
passagens.
Ouvi meu nome em um grito quando entrei na casa, e logo
reconheci a voz, era da minha pecadora.
- MATTEO.
Fui até ela correndo e a abracei deitando sua cabeça em
meu peito, aninhei toda em meu braço e a envolvi em meu
corpo, eu ouvia seu fungo abafado e ela me dizia que
quando entrou no quarto encontrou ele sem vida.
- Eu estou aqui com você meu amor. Não vou te deixar
sozinha nem um minuto.
- Eu te amo Matteo.
__ouvi ela dizer e agarrar suas mãos mais firmes envolta da
minha cintura.
Os paramédicos estavam descendo com o corpo de Afonso
na maca, eles passaram por nós o levando até a
ambulância. Um deles pediu para Ísis assinar o formulário e
então eles iriam solicitar o encaminhamento ao Instituto
Médico Legal que daria prosseguimento aos trâmites. Nesse
caso, será o IML, o responsável por emitir a Declaração de
Óbito de Afonso.
Martin foi com Scarlet junto com a ambulância para dar
início aos trâmites de encaminhamento com a funerária.
Combinei com ele de resolver tudo pra Ísis, eu até poderia
fazer isso sem problema algum, mas agora eu estava mais
preocupado com ela, eu queria ficar perto dela nesse
momento.
Entreguei a chave do meu carro ao Martin e depois que a
ambulância saiu, eu fechei a casa dela e seguimos
abraçados para a minha. Os vizinhos se mantinham na
frente de suas casas e alguns pelas janelas observando
tudo. Pouco me importava mais o que eles pensassem sobre
as coisas, eu abri a porta da minha casa e entrei com a
minha pequena para dentro.
Peguei Ísis no colo e subi até meu quarto, ela estava
chorando e com seu rosto já inchado. Juntei os travesseiros
na cabeceira e a coloquei sentada em minha cama, tirei sua
sandalinha e joguei meu cobertor em cima dela.
- Fica aqui meu amor. Eu vou fazer um chá de camomila pra
você, e um pra mim também. Está bem?
- Tá bom.
Peguei o controle e liguei a tv, estava em um canal de
desenho animado, baixei o volume, beijei sua testa e desci
as escadas. Quando eu estava na cozinha deixando a
camomila em fusão na água quente ouvi batidas na porta
da minha casa. Segui até a porta e abri.
- Bom Dia Padre Matteo.
Era a vizinha do lado oposto do condomínio, ela me
cumprimentou e seus olhos corriam pela minha sala, para
dentro da minha casa.
- Pois não? O que deseja?
- Bem, estamos sabendo do falecimento do pai da menina
Ísis, afinal vimos o alarde da ambulância. Vim prestar
solidariedade a ela nesse momento.
- Talvez amanhã. Ela está abalada agora senhora.
- Não acho de bom grado ela ficar na casa do senhor. Se
quiser ela pode ficar em minha casa Padre Matteo.
- Não! Ela vai ficar aqui. Que tal a senhora ir cuidar da sua
vida e parar de se meter na vida de outras pessoas? Acha
que não sei que foi você que esparramou para o condomínio
absurdos ao meu respeito?
- Visto que o senhor é um Padre, não vejo de bons olhos
estar com uma mulher em sua casa.
- Não por muito tempo mais. Logo irei arrancar essa gola
clerical que carrego em meu pescoço. Agora vá cuidar da
sua vida e do seu marido que está lá na janela da sua casa
te observando fazer futricas da minha vida.
Perdi minha educação e fechei a porta em sua cara. Eu não
estava com tempo e nem paciência para aguentar essa
vizinhança hoje. Minha preocupação agora era cuidar da
Ísis, e nada além disso. Voltei para a cozinha e finalizei o
chá de nós dois.
Quando subi de volta para meu quarto ela estava dormindo.
Com carinho eu a acordei e lhe dei o chá para beber,
desliguei a luz e deixei o abajur ligado. Coloquei
rapidamente meu pijama de algodão e deitei ao seu lado
bebendo meu chá.
A aninhei em meu peito e minutos depois ela acabou
dormindo novamente, ela estava cansada e abalada
emocionalmente. Enviei uma mensagem ao Martin dizendo
que iria dormir um pouco com a Ísis, mas que ele poderia
me ligar se fosse preciso. Aumentei o volume do meu
telefone ao máximo e coloquei sob o criado mudo. Puxei o
cobertor e me agarrei a minha pequena, acabei
adormecendo com ela nos meus braços.
Entardecer ainda daquele dia ...
Ainda nesse dia mais no fim da tarde se iniciou o velório na
capela próxima da igreja Esplendor. Eu fiquei ao lado da Ísis
a pedido dela todo o velório, os cochichos dos que estavam
presentes eram somente sobre mim e Ísis, sobre nossa
proximidade. E se não bastasse, a vizinha que me difamou
no condomínio fez questão de contar a todos ali no velório
que Ísis havia passado o dia em minha casa.
O que acabou indo parar nos ouvidos da Ísis, ali mesmo no
velório. Mesmo abatida pela morte do seu pai, eu vi quando
Ísis se exaltou e levou a Carmem, a velha fofoqueira para
fora da capela e a expulsou do velório. Por dentro eu ri
diabolicamente de satisfação com sua atitude. Eu já estava
de saco cheio daquela mulher.
29 de agosto de 2020
Matteo Mazzini
Arquidiocese Católica de São Paulo
Rua Oliveiras de Jerusalém, 33 - São Paulo - SP
Carta de Desligamento
Caro Concílio do Vaticano,
Esta carta deve servir como um aviso oficial do meu
desligamento como Padre da arquidiocese de São
Paulo e da Igreja Católica Esplendor, a partir de 29 de
agosto de 2020. Essa decisão foi difícil, porém eu
realmente acredito que esse é o melhor para mim
nesse momento. Embora minha posição na Igreja
tenha preenchido meu coração com um senso de
propósito e pertencimento por muitos anos, seria
inadequado nesse momento eu permanecer na igreja
com meu propósito de vida sendo outro.
Hoje carrego em meu coração uma mulher, do qual
me apaixonei sem intenção alguma. Ela me fez
conhecer algo que eu não conhecia, o amor. Nunca
vivi esse sentimento em minha vida, sempre fui
recluso a igreja desde meus 18 anos. Mas agora
conhecendo o desconhecido, eu opto nesse momento
por viver feliz, ao lado da pessoa que me fez sorrir de
uma forma que enche meu coração de prazer.
Gostaria de agradecer por todo o apoio que toda a
igreja me deu nos últimos anos. Minha transição para
a posição de Padre não foi fácil, e vocês sempre
estavam lá para me levantar e manter minha cabeça
no lugar. Serei sempre grato por suas orientações.
Não hesite em contactar-me com quaisquer
perguntas ou comentários que possam tornar esse
processo mais suave. Mais uma vez, obrigado pela
oportunidade de servir em uma igreja tão
maravilhosa. Toda a congregação sempre estarão em
minhas orações.
Atenciosamente,
Matteo Mazzini
Dobrei a carta escrita em punho e coloquei no envelope o
lacrando em seguida. Era definitivo, eu estava me
desligando da igreja permanentemente. Do momento que
conheci Ísis pela primeira vez até a data que renuncio ao
sacerdócio por ela, se passou exatos 10 meses. Pode
parecer pouco aos olhos das outras pessoas, mas para mim
foram os meses mais sofridos e longos, somente eu sei o
que senti em meu coração sendo um membro do clero da
igreja católica, e ter que carregar escondido meu amor por
uma mulher.
O Padre que decide deixar de exercer o sacerdócio deve
solicitar sua desvinculação no Tribunal Diocesano, com
desdobramento em Roma. Em seguida, é obrigado pelo
Vaticano a assinar uma carta de desligamento. A última
etapa é o certificado de dispensa emitido pelo Papa, que
permite que ele se case, ou viva uma relação com uma
mulher.
Eu já havia feito o pedido no Tribunal Diocesano há semanas
atrás, então foi aguardado o tempo para se desdobrar em
Roma, depois de aceito foi feito o pedido da carta em punho
feita por mim explicando os motivos da minha saída da
igreja. A carta será enviada a ele, e em seguida irei receber
pelo Papa a dispensa das responsabilidades sacerdotais no
clero eclesiástico.
Seminário de São Paulo
14:30 da tarde
Trajando uma roupa social com blazer de cor bege, estou
entrando agora no seminário onde vivi muitos anos. A
pedido meu o Bispo Lorenzo veio até aqui hoje, eu iria me
confessar com ele. É algo que está no meu coração, eu
preciso fazer isso. Quero me confessar, me desculpar com
Cristo.
Entro no seminário e Martin me recebe na porta de entrada
sorridente, somos muito amigos. Adentramos e seguimos o
corredor conversando muitos assuntos, um deles eu fico
surpreso quando ele me diz, mas somos interrompidos com
a presença do Bispo Lorenzo.
- Seja Bem Vindo Matteo.
__Bispo segura minhas mãos e faz seu cumprimento cordial.
- Obrigado por atender meu pedido Bispo Lorenzo, e se
deslocar até aqui.
- Faço questão Matteo. Sabes que sempre gostei de ti
quando era Padre. Queres se confessar nesse momento?
- Sim.
Seguimos então para a sala de confissões. Assim que entro
vou direto para o âmbito e me ajoelho. O Bispo vai até o
confessionário e se senta.
- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
- O senhor esteja no teu coração para que confesses os teus
pecados com espírito arrependido.
- Já se passaram cinco meses desde a minha última
confissão Bispo. Os meus pecados são profanos aos meus
olhos, o ato do desejo carnal foi consumado por mim dentro
da casa de Cristo. Me sinto em culpa por isso. Mesmo
estando no clero da igreja pequei e me apaixonei por uma
mulher, cometi a luxúria com ela sendo que carregava em
meu pescoço minha gola clerical. Me sinto no dever de
confessar meu pecado a você e a Cristo hoje. Me sinto
envergonhado do que fiz e peço perdão.
- Fico admirado por seu caráter Matteo. Poderia omitir isso,
mas não o fez. Se arrependeu de pecar na casa de Cristo e
teve a disciplina de vir até mim e pedir perdão.
- Sim, não quero sair da igreja e carregar essa culpa. Peço
perdão a Cristo e a igreja.
- Sua penitência pelo pecado é jejuar por 1 dia, inicie uma
oração sincera antes e depois do jejum. Sua penitência é
recitar o Salmo 51 de joelhos por 5 vezes.
- Meu Deus porque sois tão bom, tenho muita pena de vós
ter ofendido. Ajudai-me a não voltar a pecar.
- Eu te absolvo dos teus pecados. Em nome do Pai, e do
Filho e do Espírito Santo. Vá em paz.
Saímos da sala de confissões e me despedi do Bispo
Lorenzo. Com um forte abraço ele me abençoou e desejou
felicidade em minha nova jornada. Eu saí do seminário
muito emocionado. Senti um peso sair de cima de mim, me
senti aliviado e bem espiritualmente.
Quando eu estava no estacionamento indo para meu carro
vi Martin correndo me chamando.
- Matteo, espere.
- O que houve?
- Eu e Scarlet pedimos o desligamento. Eu não vou mais
pertencer ao clero, e ela pediu renuncia no convento. Foi
uma decisão certa Matteo, aqui não é nosso lugar. Por mais
que ela agora não vá pertencer a igreja, eu poderia ficar no
clero e casar com ela. Mas eu quero sair da igreja, já não
sou mais entregue como antes.
- Fez bem Martin. Sabemos que aqui não era lugar para nós
três há muito tempo.
Martin baixa a cabeça e entende o que quis dizer, eu me
referia aos atos carnais que ele cometeu com Scarlet aqui
no seminário. Até mesmo eu com a Ísis aquele dia a noite
no meu carro.
Me despeço dele, e sigo para minha casa no condomínio.
Assim que entro me recluso em meu quarto, eu tinha um
dever a cumprir, minha penitência.
1. Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua
benignidade; apaga as minhas transgressões,
segundo a multidão das tuas misericórdias.
2. Lava-me completamente da minha iniqüidade, e
purifica-me do meu pecado.
3. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu
pecado está sempre diante de mim.
4. Contra ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que é
mau diante dos teus olhos; de sorte que és
justificado em falares, e inculpável em julgares.
5. Eis que eu nasci em iniqüidade, e em pecado me
concebeu minha mãe.
6. Eis que desejas que a verdade esteja no íntimo;
faze-me, pois, conhecer a sabedoria no secreto da
minha alma.
7. Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me,
e ficarei mais alvo do que a neve.
8. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se
regozijem os ossos que esmagaste.
9. Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga
todas as minhas iniqüidades.
10. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova
em mim um espírito estável.
11. Não me lances fora da tua presença, e não retire
de mim o teu santo Espírito.
12. Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-
me com um espírito voluntário.
13. Então ensinarei aos transgressores os teus
caminhos, e pecadores se converterão a ti.
14. Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da
minha salvação, e a minha língua cantará
alegremente a tua justiça.
15. Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca
proclamará o teu louvor.
16. Pois tu não te comprazes em sacrifícios; se eu te
oferecesse holocaustos, tu não te deleitarias.
17. O sacrifício aceitável a Deus é o espírito
quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não
desprezarás, ó Deus.
18. Faze o bem a Sião, segundo a tua boa vontade;
edifica os muros de Jerusalém.
19. Então te agradarás de sacrifícios de justiça dos
holocaustos e das ofertas queimadas; então serão
oferecidos novilhos sobre o teu altar
Ajoelhado aos pés da cama segurando o crucifixo que por
anos carreguei no meu pescoço eu terminava de recitar pela
quinta vez o Salmo 51.
Em meu quarto pego todas minhas vestimentas de
sacerdote. A batina preta, meus conjuntos pretos sociais e
por último a Alva, uma túnica talar branca. Ela é a veste
litúrgica própria do sacerdote que eu usava em batizados na
igreja. Acomodo todas as roupas em uma mala grande e
então fecho caminhando o zíper lentamente enquanto
passagens da minha vida toda desde seminarista até o
último dia, hoje, de Padre passava na minha cabeça.
Acomodo a mala em meu guarda roupa, em uma porta
raramente aberta. E era ali, a partir de hoje que minha vida
sacerdotal iria se manter, lacrada. E agora uma nova chama
se acende e um novo Matteo surge, sem peso na
consciência, livre e feliz.
1 ano e 1 mês depois ...
A Ísis olha a fachada da loja pela milésima vez.
Realmente ficou bem chamativa, quem passa de carro na
avenida é impossível não olhar, pois tem uma boneca
gigante na ponta do prédio presa a estrutura de ferro que
levanta a blusa e mostra os seios a cada 30 segundos. Só
nesse aparato escandaloso na fachada a Ísis desembolsou
17 mil reais.
- Agora eu parei a Avenida Paulista Matteo. Eu vim pra
causar nessa rua.
- Você é terrível pecadora.
__digo rindo e olhando a boneca gigante.
Pego Ísis no colo e a faço enlaçar suas pernas em torno da
minha cintura. E sem cerimônia a beijo voraz e feito um
louco sedento pelos seus lábios. Hoje é mais um dia de
trabalho na loja de produtos eróticos que ela montou na
Avenida Paulista.
A fachada é da cor do pecado, vermelho! A boneca gigante
que mostra os seios é sexy e não há quem não olhe aquilo.
E o nome da loja em caixas de aço galvanizado tingidas de
preto foi escolhido a dedo por ela, se chama SexAppel - A
loja do sexo. A noite o luminoso se acende e vira um
verdadeiro carnaval a fachada. Ísis divulga até mesmo a
noite a loja, quem passa de madrugada por ali, certamente
irá notar.
Dento do recinto ela e Scarlet organizam em uma prateleira
um brinquedo inusitado e riem sem parar, são diversos
pênis de silicone, em uma vasta gama de cor, tamanho e
espessura. Elas cochicham falando absurdos sobre aquele
acessório. Scarlet trabalha na loja com a Ísis, eu e Martin.
Ela fez a proposta de todos nós trabalharmos juntos, afinal a
loja é uma das maiores de São Paulo, e além de sermos
muito amigos, iríamos ser também vizinhos em breve.
A SexAppel - A loja do sexo ocupa um terço da quadra da
rua, o espaço é enorme. E além da loja física, Ísis e Scarlet
montaram a loja virtual para entrega em todo o Brasil, eu e
Martin trabalhamos na parte online, e elas na presencial
recebendo clientes na loja física. O escritório fica no piso
superior do edifício. O ambiente é clean, porém na parede
há alguns quadros de posições sexuais de Kama Sutra e
algemas na parede, porém é tudo coisa da cabeça da Ísis
essa decoração. Na sala do escritório estão dispostas duas
mesas com computadores, uma minha e outra do Martin, o
lugar é confortável e ainda tem um frigobar e sofá pra
descanso.
Na parte de trás da loja, há o depósito. É lá que ficam
armazenados os produtos e embalagens de estoque e para
a loja virtual. Dois funcionários trabalham no estoque para
receber os pedidos que eu e Martin lançamos pelo
computador das compras online. Então eles faturam a nota
fiscal, embalam e despacham os pacotes e caixas para os
correios.
Depois que Afonso faleceu, a Ísis viveu seu tempo de
lamentação, e aos poucos foi curando a ferida da dor da
perda. Ela demorou sete meses para conseguir de fato se
reorganizar na sua vida. Eu estava com ela em todo o
momento, afinal de contas estamos de alianças douradas no
dedo agora. Eu pedi ela em casamento e nos casamos a
pouco tempo em uma cerimônia discreta, somente alguns
amigos e pessoas queridas do nosso convívio. Fomos morar
na minha casa no condomínio eu e ela. Quando a vizinhança
descobriu que larguei a batina para casar com uma garota
17 anos mais nova que eu, aquele condomínio virou um
jornal de notícias.
Toda vez que chegássemos de carro, todos os vizinhos
ficavam olhando pelas frestas das cortinas da janela, e
haviam os que tinham a cara de pau de sair pra fora da
casa, uma dessas pessoas era Carmem, a vizinha que
morava bem em frente nossa casa, uma senhora de cerca
de 58 anos. Na verdade com o tempo passei a saber lidar
com eles, afinal era surpresa para todos ver um homem que
entregou sua vida por anos a igreja e se tornou Padre, em
questão de poucos meses largar o clero e ir viver com uma
mulher. Eu não os julgo.
Ísis usou um pouco dos fundos que há no banco que eram
do seu pai Afonso e montou a loja que ela sempre sonhou.
Ela trabalhava em um sex shop próximo daqui, e ganhou
experiência e aprendeu muitas coisas. Então arriscou tudo
montando sua própria loja, e deu certo! Mal inauguramos e
foi sucesso.
Ela trouxe Scarlet que é sua amiga inseparável para
trabalhar com ela. Martin veio junto a pedido da Ísis. Ela
acertou com eles um acordo e fechou contrato de um valor
fixo. Ambos fizeram assim como eu o pedido de
desligamento do clero arquidiocesano dias depois que eu
pedi minha renúncia. Eles estão noivos e vão se casar em
breve. Como eu e a Ísis nos casamos, fomos morar juntos
na minha casa, então a Ísis cedeu sua casa ao lado da
minha para Scarlet morar com Martin. Eles estão de
mudança.
Depois que saí da igreja eu me senti um homem feliz. Eu
estava enfim liberto para amar sem precisar me esconder.
Quando contei a Ísis que pedi a renúncia do sacerdócio por
amor a ela, um desmaio ela sofreu e caiu no chão da minha
sala. Quando eu acordei ela de novo, Ísis me perguntou não
acreditando no que eu havia dito instantes atrás a ela.
- Você largou a igreja Matteo?
- Sim. Por amor a você pecadora. Eu te amo.
- Ah, não acredito que consegui fisgar esse pedaço de
homem pra mim. Eu sabia que eu iria conseguir um dia.
- Ísis...
- Ah Matteo...você acha que as fiéis metidas a puritanas na
igreja não estavam de olho em você? Usei todos os meus
artifícios pra te seduzir. Ou elas pegavam ou eu, minha
sorte que nenhuma viu a mala que você tem no meio das
pernas.
- Você só fala absurdos pecadora.
- Isso não é pau Matteo, isso é uma obra de Deus. Ele
caprichou no meu brinquedo aqui dentro dessa cueca. Acha
que é fácil dar conta desse cacete de 21cm?
- Como sabe o tamanho do meu membro Ísis?
- Porque eu medi um dia que acordei e você estava de pau
duro dormindo. E ainda bati uma foto dele, na verdade de
você inteiro dormindo de pau duro. Tenho meu acervo de
fotografias do meu pedaço de homem.
Quando eu pensava que já tinha visto todos os absurdos da
Ísis eu me surpreendia cada vez mais. Ela pegou seu
telefone e abriu uma galeria oculta de fotos minhas que eu
sequer vi ela tirar. Algumas eu reconheci, como a foto que
ela tirou do meu membro duro no meu carro quando
fizemos nossa primeira suruba com Martin e Scarlet naquele
motel.
Ela tinha fotos minhas nu dormindo, até mesmo com meu
membro na boca dela enquanto eu dormia. Sem contar
fotos enquanto eu estava tomando banho.
- Por Cristo Ísis, você é uma diaba mesmo.
- Trouxe um plug anal da loja Matteo. Vou colocar no meu
cuzinho enquanto você fode minha buceta. Assim já vai
acostumando o rabinho pra você me comer por trás antes
de gozar. Hoje quero que me foda nos três buracos. Boca
buceta e depois cuzinho.
E assim fiz, eu acatava todos os seus caprichos sexuais.
Semana passada fizemos um inferninho nós quatro na casa
onde a Ísis morou, ao lado da minha. Esse foi o nome
batizado por mim e Martin, quando íamos nos curtir nós
quatro, chamávamos de “inferninho”. Naquele dia elas
fizeram eu e o Martin nos vestir de polícias e simular uma
abordagem dentro da casa. A instrução dada pelas duas era
entrar na casa para fazer averiguação por perturbação de
sossego. Fizemos como foi pedido, cheguei com Martin no
meu carro no condomínio vestidos de policiais por volta das
20:00 da noite. Descemos do carro e paramos na frente da
porta da casa apertando a campainha.
- Pois não? Em que posso ajudá-los?
__Scarlet abriu meia porta e pôs a cabeça fora.
- Recebemos uma reclamação da vizinha da frente que
estão causando perturbação de sossego no local.
Precisamos fazer a averiguação. Abra a porta.
__eu disse sério.
A Ísis apareceu na porta e abriu, quando a porta foi toda
aberta as duas estavam apenas de calcinha enfiada no rabo
e os seios a mostra, e calçavam um scarpin preto.
Eu e ele entramos e continuamos com nossa encenação,
sérios e segurando a arma no coldre. Elas foram para a sala
e encontramos a televisão ligada em um canal pornô, onde
estava passando um ménage a trois, de dois homens com
uma única mulher.
- É que na verdade seu policial nós duas só acabamos nos
empolgando vendo tv. Minha amiga estava se masturbando
com os dedinhos e estava gemendo alto. Não é mesmo
Scarlet?
A Scarlet veio até a frente de mim e Martin e disse com a
voz manhosa...
- Sim. Como não tem uma vara de macho aqui pra me
saciar eu tive que foder minha bucetinha com meus
dedinhos e acabei gemendo alto. Acho que a vovó da frente
não gostou e chamou a polícia.
Ela dizia acariciando seus pequenos seios e apertando os
biquinhos.
- Se saciou senhorita Scarlet? Ou não foi como receber uma
rola de verdade?
__ Martin perguntou pra ela se aproximando.
- Não! Sabe policial porque você não usa sua arma e me
sacia de verdade.
__ ela disse passando a mão por cima da calça do Martin e
olhava pra nós dois com a maior cara de rameira.
Ísis veio até Scarlet e virou seu rosto pra ela e beijou a boca
dela em um beijo de línguas e depois apertou os seios da
Scarlet e lambeu seus bicos.
- Acho melhor nós duas brincarmos Scar ... Esses policiais
não são de nada. São dois fracotes.
Avancei na Ísis e a coloquei contra a parede puxando seus
pulsos pra trás.
- ESTÃO PRESAS. Por desacatar uma autoridade. Algeme
essa loira Martin. Que eu vou algemar essa ruiva abusada e
mostrar pra ela quem é fracote aqui.
- Essas vadias vão aprender a nos respeitar Matteo.
Puxamos elas para o meio da escadaria. Tiramos a algema
do bolso da calça e prendemos um dos pulsos de cada uma,
a outra argola fixamos no corrimão da escada. Ambas
estavam com uma das mãos algemadas e a outra livre.
Tirei o cinto da minha calça e virei Ísis de costas lhe
lançando uma cintada no rabo.
- AI!
- Aí o caralho ruivinha desgraçada. Vou te foder inteirinha.
Quero ver se tem a buceta gostosa. Porque esses peitos são
uma delícia.
Virei ela de frente e caí com a boca naquele par de peitos
enormes dela. Eu mamava feito um bezerro. O Martin
estava do meu lado e colocou uma das coxas da Scarlet
apoiada no ombro dele, ele estava de joelhos com a
calcinha dela afastada e lambendo a bucetinha toda.
- Elas são uma delícia Matteo.
- Elas precisam ser punidas Martin. Hora de meter nosso
mastro nas duas.
Viramos as duas de costas e começamos a desferir tapas na
bunda de ambas. Eu batia no traseiro da Ísis e depois no da
Scarlet e apertava sua carne branquinha. Martin e eu
havíamos feito um acordo consensual entre nós. Do qual
poderíamos tocar e acariciar a parceira do outro, mas sem
haver penetração e beijo. O mesmo Scarlet e Ísis
combinaram, elas poderiam tocar qualquer um de nós, sem
haver beijo e penetração.
Enquanto estivesse sendo prazeroso para todos assim
iríamos permanecer. Mas se um de nós passasse a não
gostar iríamos romper. Mas eu acredito que é algo que irá
acontecer, porque Ísis e Scarlet são duas putinhas safadas
demais e deliciosas. Elas sabem deixar nos dois loucos de
tesão, principalmente a Ísis, ela já ensinou absurdos para
Scarlet, que antes era recatada e puritana, agora é uma
rameira de primeira categoria.
De costas agarradas no corrimão da escada eu e Martin
fodíamos a bucetinha delas com força e sem pena alguma,
com direito a tapas e xingamentos. Quanto mais a gente
maltratava elas, mas as duas gemiam.
- Mais forte policial, não estou sentindo nada.
- Cala tua boca ruivinha ..tô vendo você revirar os olhinhos.
Se reclamar vou meter nesse teu cuzinho tentador.
- Ahh caralho ...essas duas são gostosas pra CARALHO.
Martin metia feito um louco na Scarlet e com a mão
esquerda surrava com tapas a bunda da Ísis enquanto eu
fodia sua bucetinha com meu mastro que ela chama de seu
brinquedo de 21 cm. Quando fazíamos suruba eu ficava no
extremo, não demorava pra mim gozar. Dei sinal pro Martin
que logo eu gozaria, então ele intensificou o ritmo, nós dois
íamos gozar juntos.
- VIREM PRA NÓS VAGABUNDAS!
As duas obedeceram e ficaram na escadaria de joelhos
juntas com a língua pra fora uma tocando e lambendo a
língua da outra. Já sem suportar mais eu e Martin
ejaculamos nosso leite grosso e farto na boca das duas e
naquelas carinhas de menininhas.
- Essa é a punição por terem nos afrontado. Cachorras.
Rameiras.
__eu dizia enquanto passava com Martin nosso pau na cara
delas meladas de porra.
Depois da brincadeira de polícias, subimos os quatro pra
cima e elas foram tomar banho pra limpar aquelas carinhas
de menininhas da nossa surra de porra. Aproveitamos e
deitamos na cama pra descansar um pouco, não é tão fácil
dar conta daquelas duas diabinhas. Martin é dois anos mais
novo que eu, tendo 33 anos. Scarlet e Ísis tem a mesma
idade, fizeram 19 anos esse ano, elas são muito atentadas.
Eu estava deitado de olhos fechados quando senti uma
língua quente abocanhar uma das minhas bolas e começar
a sugar bem lento e gostoso, soltei um gemido e desci
ainda de olhos fechados minha mão até seus cabelos, era
ela, minha pecadora promíscua.
- Ísis.
- Quietinho ..deixa eu preparar ele pra você fazer garganta
profunda em mim.
Ela iniciou lambidas pelo meu comprimento e carícias, aos
poucos eu fui tendo uma outra ereção, enquanto ela
mamava só a ponta eu já estava duro, muito duro de novo.
Ísis largou meu membro com aquela boca quente e me
levantou. Então ela deitou na cama e a Scarlet fez o mesmo
ao seu lado.
Nuas, elas deitaram na cama com a cabeça levemente
inclinada pra baixo na beira do colchão. Eu e Martin
estávamos a ponto de bala a essa altura.
- Vem ..fodam a garganta da profana de vocês.
No mesmo instante demos nosso membro na boca de cada
uma, essa posição nunca tínhamos feito. Era cada surpresa
que elas faziam, que só deixava a gente mais louco e
apaixonado. Porra, que mulher é essa!
Coloquei meu membro na boca da Ísis e ele deslizou até o
fundo, sumindo na boca dela garganta a dentro. Então
comecei a foder a boca dela como se fosse a buceta, e
porra, isso era alucinante demais.
- Como consegue engolir sem engasgar sua profana?
__ perguntei curioso batendo com ele nas suas bochechas
rosadas.
- Eu e a Scar treinamos algumas vezes com um pau de
silicone da loja. Até ficarmos aptas pra dar conta de vocês.
Né Scar?
- Sim... Agora meta na minha garganta Martin. Quero sentir
você gozar lá dentro seu pervertido.
- Eu pervertido Scarlet? Vocês que estavam treinando com
pau de silicone e vem falar que eu sou pervertido. Safada.
Toma na garganta sua gostosa.
Ele deu um tapa no rosto da Scarlet e voltou a foder a
boquinha dela. O mesmo fiz com minha pecadora, isso era
delicioso pra caramba. Eu podia ver meu membro
deslizando na garganta dela pelo seu pescoço. Um tesão
descomunal se apoderava de mim, meu instinto animalesco
implorava pra socar mais rápido, e assim fiz, soquei
seguidas vezes rápido e frenético. Ísis agarrou minha perna
e deu sinal que precisava respirar, mais eu já estava pra
gozar, então tirei e deixei que ela pegasse folego, ela sorriu
safada pra mim e abriu a boquinha de novo, voltei a comer
a boca dela, foram mais algumas poucas socadas até eu
não resistir mais e com meu membro garganta a dentro
ejaculei gemendo e urrando saciado e ensandecido de
prazer.
Olhei pro Martin que havia também acabado de gozar,
porém a Scar acabou se engasgando com tanta porra que o
filho da mãe deu pra ela, confesso que ela ficou linda
engasgada e com a boca escorrendo do leite dele. Mas era
questão de treino pra ela dar conta assim como deu minha
pecadora.
Semanas depois ..
Estou na SexAppel na parte de baixo onde há atendimento
aos clientes. Eu estava na seção de calcinhas comestíveis
que haviam acabado de chegar. Eu ainda estava me
acostumando com todos esses aparatos sexuais. Muitos
desses produtos na loja eu nem sabia pra que serviam
ainda. A Ísis as vezes fazia surpresas quando estávamos em
casa juntos a noite.
Eu olhava aquelas calcinhas curioso, eram comestíveis e
distraído imaginava a Ísis usando uma delas quando senti
alguém tocar em meu ombro.
- Padre Matteo.
Uma voz suave e doce soou atrás de mim, me virei devagar
e vi uma loira alta sorrir pra mim.
- Desculpe, mas não sou mais ..
- O que faz dentro de um sexshop Padre Matteo? Olhando
calcinhas comestíveis. Gosta de uma safadeza então?
Era uma das fiéis que frequentavam a igreja nos domingos
na igreja Esplendor. A mesma que um dia Ísis a proibiu de
se confessar comigo na sala de confissões.
- Olá ..Eu não sou mais Padre atualmente, inclusive estou
casa..
- Isso mesmo, CA-SA-DO. Comigo, Ísis. Prazer sou a esposa
do Matteo. Precisa de ajuda em nossa loja?
Ísis se atravessa no meio e levanta minha mão com a
aliança dourada exibindo a sua também para a loira. O
sorriso que havia no rosto dela se desmorona, ela olha
depois a Ísis com um certo desdém.
- Abandonou a igreja Padre? Realmente faz meses que
nunca mais o vi nas missas de domingo.
- E NEM IRÁ VER. Eu fisguei esse pedaço de homem pra mim
e o enlacei. Aqui já tem dona.
Ísis ri e debocha descaradamente na frente da loira alisando
suas mãos em meu corpo todo, e quanto digo todo, é até
mesmo no meu membro por cima da calça.
- Gostou da calcinha comestível bebê? Qual delas o meu
pedaço de homem quer tirar com a boca essa noite?
- A vermelha.
__digo na frente delas.
Ísis agarra a embalagem da vermelha e enlaça suas mãos
na minha. Ela pede pra Scarlet atender a loira e me puxa
para longe daquele corredor me levando para o escritório
com ela.
- Você foi um pouco rude com a cliente minha pecadora.
- Claro, ela estava mais interessada em você do que
qualquer outro produto na loja.
- Nada a ver isso.
- Matteo...não se faça de ingênuo. Aquela rapariga já te
cercava na época que era Padre. Se eu não tivesse chego
aquela hora na igreja, você teria ido com ela ao
confessionário e ela iria erguer sua batina lá dentro.
- Haha.. jamais eu faria isso com ela.
- Mas fez comigo. Lembra que me deu seu cacete enorme
pra mim mamar na sala da sacristia?
- Eu estava apaixonado por você Ísis, é bem diferente. Fiz
coisas profanas na casa de Cristo por sua causa.
- Meu Padre pecador...
- Minha pecadora. Agora tira a roupa que tô louco pra te
fazer minha. Sua profana ciumenta e gostosa. Eu te amo!

.......

E assim seguiu minha vida, me casei com a mulher que me


apaixonei, a minha pecadora que me desvirtuou da
santidade. Estou feliz, e também fui muito feliz enquanto
estive na igreja, eu amava ser Padre, porém conheci o
desconhecido, o amor! E agora vivo um novo ciclo em
minha vida, tenho a convicção do que quero hoje, estou
conhecendo coisas que nunca conheci, vivendo o que nunca
vivi, e o melhor tendo uma mulher ao meu lado que me faz
sorrir dia após dia. Eu a amo mais que a mim mesmo, mas
esse segredo não conto a ela, minha eterna pecadora, Ísis
Roosevelt.
Esse sou eu .... Matteo!

Fim.
Atenção!
Somente no livro físico Vontade de Pecar –
O Padre contém as fotos do padre Matteo
nu com a roupa de Padre, e as demais
imagens eróticas dele em si.
Também está incluso no livro as imagens
da dos lugares que ele frequenta entre
outras circunstâncias citadas no livro.
Acesse meu Instagram para compra do
livro:
@autoradehot
Classificação para o livro físico, acima de
18 anos.

Contato da Autora do livro:


Autora: Thais Zonta
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E-mail:
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