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Laicato- Encontro para o dia 30/08/2022

Dinâmica “A Vocação”

Material necessário: etiquetas colantes, se houver possibilidade,


tenha também um equipamento de som para tocar uma música
durante a dinâmica.

Preparação:

Prepare o ambiente do local do encontro como de costume, mas


organizando as cadeiras em círculo ou semicírculo, deixando um
grande espaço no centro.

1- Cada catequizando recebe uma etiqueta colante na qual vai


escrever seu nome em letra de forma.
2- Depois o catequista gruda essas etiquetas no alto das costas de
cada um. Colocar o grupo em círculo, de costas para o centro.
Todos devem estar com os olhos fechados.
3- Começa a tocar uma música de vocação. Ex: “O Senhor
necessitou de braços”, ou “Vem, eu mostrarei que o meu caminho
te leva ao Pai”, ou “Antes que te formasses dentro do ventre de sua
mãe”
 Usaremos a música "A Caminhada"
Enquanto a música toca, o/a catequista circula no centro, por trás
dos catequizandos e aproxima-se de um catequizando e lhe diz ao
ouvido: ....(nome), vem e segue-me!
4- O catequizando chamado abre os olhos e vai para o centro,
seguindo o/a catequista. O catequista continua a andar e escolhe
outro para chamar, sempre repetindo o nome do catequizando e as
palavras “vem e segue-me” em voz baixa, no ouvido de cada um
que é chamado.
5- Depois que todos foram chamados, a catequista pede que voltem
a seus lugares, e a música para.
6- Então pergunta-se a eles o que sentiram com esse chamado.
7- Em seguida, catequista lê o Evangelho de Mt 4,18-22 e Mt 9, 9-
10.
8- Ao terminar a leitura do Evangelho, pergunta aos catequizandos
qual a relação entre o Evangelho que leu e a dinâmica que fizeram.
9- O catequista dá tempo para que todos falem.
10- Concluindo, o/a catequista fala sobre “Vocação”

Cristãos leigos e leigas.

Vocação laical, o que é?


Quem é o leigo(a)?

Vocação leiga, primeira e básica vocação geral de cada filho ou


filha de Deus. Pelo Batismo somos feitos participantes da vida da
Trindade, somos feitos cristãos leigas e leigos.

Durante a caminhada da vida, alguns escolhem vocações


específicas para viver sua vocação cristã, outros permanecem
leigas e leigos. A Vocação leiga, como diz o Papa João Paulo II em
sua encíclica Chisti Fidelis Laici, é o modo de viver o anúncio do
Reino, a Boa Nova, no meio do mundo. Lidando com as realidades
do mundo, buscando a transformação da Sociedade. O Papa diz
que é aí que somos chamados.  Que não se trata apenas de uma
realidade sociológica ou antropológica mas sim é o seu lugar
teologal. O próprio do cristão leiga/o é a inserção na Sociedade.
Talvez por ser uma vocação que em princípio é geral, muitas vezes
nem foi considerada vocação. Mesmo a vocação matrimonial que
pertence ao campo leigo também tem dificuldade de ser vista como
vocação. Grande parte dos cristãos entende que vocação é apenas
a sacerdotal ou religiosa.
Temos dificuldade em resgatar nosso lugar e fazer compreender
nossa vocação talvez, também, porque não nos comportamos como
“sal e fermento na massa”, como dizem … não fazemos a diferença.
Muitas vezes vivemos como se não tivéssemos um chamamento e
somos muito influenciados pelo que a Sociedade pensa e faz. Ou
seja, ao invés de ser um elemento de transformação nos tornamos
mais um entre tantos.
Precisamos recuperar o amor e a estima à nossa vocação. Isso se
faz levando a sério os ensinamentos de Jesus de Nazaré, para
nossa vida e ação.
Seremos uma nova presença no mundo, seremos transformadores
da Sociedade, seremos anúncio do Reino se tivermos um encontro
pessoal com Jesus e com Ele nos comprometermos. Se
assumirmos com responsabilidade e autonomia nossa missão, não
somente nas tarefas pastorais mas também na edificação de um
Novo Mundo possível e querido por Deus. Ser leiga/o, é ser um
cristão/ã batizado que sabe o quanto é importante assumir o projeto
de Jesus Cristo para a Salvação de toda a Humanidade. Significa
que onde quer que o cristão leiga/o esteja, é lá que estará presente
o Amor misericordioso de Deus e o serviço aos irmãos,
principalmente os mais necessitados e marginalizados.
Somos convidados e convocados a ler e estudar o Documento 105
da CNBB que nos iluminará na compreensão e na vivência de
nossa vocação leiga.

Santo Agostinho
Celebramos, neste dia, a memória do grande Bispo e Doutor da
Igreja que nos enche de alegria, pois, com a graça de Deus, se
tornou modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste,
no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã
Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse
de Deus.

Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual,


profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas
respostas existentes tanto nas paixões como nas diversas correntes
filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.

Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos


estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de
passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido
pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa
da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio.
Até que, por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a
mudar sua vida.

O seu processo de conversão recebeu um “empurrão” quando, na


luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: “Toma e lê”, e
assim encontrou, na Palavra de Deus (Romanos 13,13ss), a força
para a decisão por Jesus:”…revesti-vos do Senhor Jesus Cristo…
não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe
satisfazerdes as concupiscências”.

Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano
430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado
por Santo Ambrósio. Depois de perder sua mãe, voltou para a
África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração,
estudo da Palavra e caridade. Isso até ser ordenado sacerdote e
bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e
teólogo da graça e da verdade.

Santo Agostinho, rogai por nós!

Santa Teresa de Ávila

Com grande alegria, lembramos, hoje, da vida de santidade daquela


que mereceu ser proclamada “Doutora da Igreja”: Santa Teresa de
Ávila (também conhecida como Santa Teresa de Jesus). Teresa
nasceu em Ávila, na Espanha, em 1515, e foi educada de modo
sólido e cristão, tanto assim que, quando criança, se encantou tanto
com a leitura da vida dos santos mártires a ponto de ter combinado
fugir com o irmão para uma região onde muitos cristãos eram
martirizados; mas nada disso aconteceu graças à vigilância dos
pais.
Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila onde viveu um
período no relaxamento, pois muito se apegou às criaturas,
parentes e conversas destrutivas, assim como conta em seu livro
biográfico.

Certo dia, foi tocada pelo olhar da imagem de um Cristo sofredor,


assumiu a partir dessa experiência a sua conversão e voltou ao
fervor da espiritualidade carmelita, a ponto de criar uma
espiritualidade modelo.

Foi grande amiga do seu conselheiro espiritual, São João da Cruz,


também Doutor da Igreja, místico e reformador da parte masculina
da Ordem Carmelita. Por meio de contatos místicos e com a
orientação desse grande amigo, iniciou aos 40 anos de idade, com
saúde abalada, a reforma do Carmelo feminino. Começou pela
fundação do Carmelo de São José, fora dos muros de Ávila. Dali
partiu para todas as direções da Espanha, criando novos Carmelos
e reformando os antigos. Com isso, provocou muitos
ressentimentos por parte daqueles que não aceitavam a vida
austera que propunha para o Carmelo reformado. Chegou a ter
temporariamente revogada a licença para reformar outros
conventos ou fundar novas casas.

Santa Teresa deixou-nos várias obras grandiosas e profundas,


principalmente escritas para as suas filhas do Carmelo : “O
Caminho da Perfeição”, “Pensamentos sobre o Amor de Deus”,
“Castelo Interior”, “A Vida”. Morreu em Alba de Tormes na noite de
15 de outubro de 1582 aos 67 anos, e em 1622 foi proclamada
santa. O seu segredo foi o amor. Conseguiu fundar mais de trinta e
dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas
carmelitas, juntamente com São João da Cruz. Teve sofrimentos
físicos e morais antes de morrer, até que em 1582 disse uma das
últimas palavras: “Senhor, sou filha de vossa Igreja. Como filha da
Igreja Católica quero morrer”.

No dia 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI reconheceu-lhe o


título de Doutora da Igreja. Sua festa litúrgica é no dia 15 de
outubro. Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores
gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-
pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta
inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo
e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja,
Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a
escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual,
enaltecendo-a em muitos de seus escritos.

Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!


Oração:
“Ó Santa Teresa de Jesus, vós sois a mestra da genuína oração e
nos ensinais a rezar conversando com Deus Pai, Filho e Espírito
Santo. Ó Santa Teresa, ajudai-nos a rezar com fé e confiança, sem
nunca duvidar da bondade divina. Ajudai-nos a rezar com inteira
conformidade de nossa vontade com a vontade de Deus, com
insistente perseverança até alcançarmos aquilo que necessitamos.”

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