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HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA

Atividade
As duas bases do conhecimento racional são a Filosofia e a Ciência. Ao longo da história, as duas foram se
separando e cada uma foi definindo um campo específico de atuação. Mas, apesar desse distanciamento
histórico, no mundo contemporâneo é impossível se pensar em áreas do saber isoladamente. Diante disso, dê
um exemplo de um fato do cotidiano ou da mídia que aponte para a relação entre Ciência e Filosofia.

GABARITO
Apesar do distanciamento entre Filosofia e Ciência, a primeira suscita questões éticas e morais a respeito do
objeto de estudo da segunda, o que demonstra a ligação entre elas. Assim, qualquer resposta que deixe claro
essa relação responde ao que foi solicitado.

Exemplos:
Elucidação de um crime — por seus aspectos técnicos (ciência) e psicossociais (Filosofia);
Pesquisa para novos medicamentos — questões técnicas e morais.

De acordo com o que foi estudado, o que você entende por Filosofia?
GABARITO
Essa resposta será pessoal. No entanto, ela deve contemplar a característica fundamental da Filosofia, que é a
atitude de questionar, de querer saber sobre a origem (por que é), a essência (o que é) e a finalidade (para que é)
de todas as coisas.

De acordo com o que foi estudado e com os fragmentos escritos por


Aristóteles e citados nesta aula, por que, segundo esse filósofo, é preciso
filosofar?

GABARITO
A resposta deve contemplar que, para Aristóteles, a Filosofia é uma atividade própria do ser humano, pois
prioriza o uso da razão.

Questão 1: O que é atitude filosófica?

a) É o afastamento do conhecimento fundamentado em busca do senso comum.

b) É a aproximação do senso comum em busca do conhecimento fundamentado.

c) É o afastamento do senso comum em busca do conhecimento fundamentado.

d) É a aproximação do conhecimento fundamentado em busca do senso comum.

e) É o afastamento de todo e qualquer tipo de conhecimento.


Questão 2: O que reflexão filosófica?

a) É a reflexão que fazemos acerca do mundo e da vida.

b) É a reflexão acerca do senso comum.

c) São as questões fundamentais da Filosofia: o que é? Como é? Por que é?

d) É a reflexão do pensamento sobre si mesmo.

e) É a negação do conhecimento aparente e o questionamento sobre o significado desse conhecimento.

Questão 3: A reflexão filosófica nos oferece três grupos de questionamentos que sempre devemos fazer. A
partir dessa afirmação é correto afirmar que:

a) A reflexão filosófica nos leva a pensar sobre a finalidade ou a intenção do que dizemos, pensamos ou
fazemos.

b) A reflexão filosófica nos leva a questionar apenas assuntos ligados ao conhecimento filosófico.

c) A reflexão filosófica é uma tentativa de dar credibilidade ao senso comum.

d) Os questionamentos da reflexão filosófica indagam sobre o significado e a origem do mundo.

e) A reflexão filosófica consiste na negação o senso comum e na exaltação do conhecimento científico.

Atividade
No texto, Vernant (2001) afirma que “A religião grega não é uma religião do livro”. A partir dessa afirmação,
podemos pensar nas religiões que possuem seus livros sagrados e consideram suas narrativas míticas que lá
estão como verdades reveladas por Deus; como é o caso do Judaísmo e a Torá, o Cristianismo e a Bíblia, o
Islamismo e o Alcorão.

A partir de seus conhecimentos e de tudo que foi estudado até aqui, responda: que relações de semelhanças e
diferenças são possíveis estabelecer entre o pensamento religioso grego e as religiões citadas?

GABARITO
Apesar de a resposta ser aberta, é esperado que você destaque a dimensão dogmática das religiões. As
religiões apontadas na questão são dogmáticas, ou seja, seus livros contêm verdades inquestionáveis. Já a
religião grega, por não ter nenhum livro ou escrito sagrado dado aos humanos pelos deuses, admitia uma
abertura muito maior.
Esse mito explica a imortalidade dos deuses. Inspirando-se nas imagens
acima e no mito de Cronos, pesquise um mito - moderno ou antigo - e
elabore uma interpretação.
GABARITO
Você poderá apresentar qualquer mito. Contudo, deve haver uma explicação, qual o conceito ou fenômeno está
sendo explicado a partir do mito escolhido.

Atividade
De acordo com o que foi estudado, qual a relação entre o mito e a Filosofia?

GABARITO
Em um primeiro momento, a Filosofia se opôs ao mito, pois procurava uma explicação racional para a gênese.
Contudo, a Filosofia não rejeitou o conhecimento mítico, mas se afastou dele, reformulando-o.

Atividade
De acordo com o que foi estudado, explique com suas palavras a diferença entre mitologia e religião.

GABARITO
Em sua resposta, você aluno deve contemplar o mito como uma narrativa fantasiosa que procura explicar os
fenômenos naturais a partir de seres sobrenaturais. A religião também é uma explicação da natureza, mas a
partir de deuses. O mito, ao contrário da religião, não possui ritos nem rituais. Você deve abordar, também, a
questão dos dogmas, ou seja, aquilo que não pode ser questionado.

Exercícios
Questão 1: Quando falamos em cosmogonia estamos nos referindo:

a) A mitos de povos, cujos deuses são antropomórficos.

b) À narrativa sobre a gênese a partir de pais divinos.

c) Ao surgimento da Filosofia.

d) À aproximação entre mito e religião.

e) À explicação dada pelo senso comum sobre um mito.

Questão 2: Ao nascer, a Filosofia se caracteriza por sua cosmologia. Podemos afirmar que a cosmologia:

a) É a reflexão que fazemos acerca do mundo e da vida.


b) É a narrativa sobre a origem dos deuses.

c) É a explicação mitológica para a origem do cosmos.

d) É uma narrativa fantasiosa para explicar a origem de tudo.

e) É a busca de uma explicação racional para a origem de tudo.

Questão 3: Sobre a Teogonia, é correto afirmar que:

a) Trata-se da narrativa da origem dos deuses.

b) Trata-se de algo que é semelhante ao homem ou que tem forma humana.

c) Trata-se de narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir da geração de pai e mãe divinos.

d) Trata-se de verdades reveladas por Deus e que não admite contestação.

e) Trata-se de um tipo de conhecimento que, apesar de passar pela experiência, não se utiliza da razão e nem do
rigor crítico.

Um tema contemporâneo que tem levantado discussões acirradas é a


utilização medicinal do canabidiol (maconha). No Quadro 2 há uma breve
retrospectiva da história dessa substância.

Leia a matéria que nos leva a refletir sobre as posições contrárias e favoráveis
à utilização medicinal do canabidiol. Aponte elementos ou objetivos filosóficos
presentes nessa discussão. Como forma de elucidação, pense que, para se
iniciar a produção massiva de medicamentos à base dessa substância, há que
se liberar o manuseio e a utilização de produtos que contenham canabidiol em
sua formulação. Posicione-se quanto a esse assunto e procure usar
argumentos racionais para embasar sua resposta.

GABARITO
Você deverá ter a liberdade de se posicionar favorável ou contrário à utilização de medicamentos a base de
canabidiol. No entanto, deverá apresentar argumentos que possam sustentar sua resposta, especialmente no
que se refere à questão da legalização de utilização dessa substância.

Questão 1: A invenção do calendário foi importante para o surgimento da Filosofia por quê:

a) Provou que os lugares distantes não eram morada dos deuses, mas de outros homens.
b) Permitiu o registro de acontecimentos e descobertas importantes.

c) Possibilitou aos gregos calcular o tempo, demarcar as estações do ano e perceber que os fenômenos
naturais são cíclicos.

d) Permitiu a expansão das relações comerciais.

e) Impulsionou o desenvolvimento da política.

Questão 2: Quando afirmamos que a Filosofia desenvolveu a capacidade de síntese, queremos dizer que:

a) Ela limitou o olhar do homem, privilegiando o pensamento mítico.

b) Ela desenvolveu as cidades-estado e a política, por consequência.

c) Ela ampliou a área de atuação da arte e da política.

d) Ela levou o homem a perceber que um mesmo objeto pode se apresentar de diversas formas.

e) Ela levou o homem a perceber que um mesmo objeto só pode se apresentar de uma única forma.

Questão 3: A Filosofia apresenta dois conceitos importantes para a ação humana: o necessário e o
contingente. Sobre esses dois conceitos, é correto afirmar que:

a) O necessário é aquilo que pode ou não acontecer; o contingente é aquilo que acontece e sempre acontecerá,
independentemente da nossa vontade.

b) O contingente é uma possibilidade de acontecer ou não, depende da nossa vontade; o necessário é aquilo que
acontece e sempre acontecerá, independentemente da nossa vontade.

c) O necessário depende da nossa vontade para acontecer; o contingente depende da nossa vontade para
acontecer.

d) Contingente e necessário, quando se refere a ação humana, são sinônimos, ou seja, dependem da ação
humana para acontecer.

e) O contingente é aquilo que pode ou não acontecer; o necessário é aquilo que acontece e acontecerá sempre,
independentemente da nossa vontade.

Questão 4: Por que a invenção da política foi fundamental para o


nascimento da Filosofia?
GABARITO
Sua resposta deve contemplar o fato de a invenção da política ter possibilitado o surgimento de leis como
representação do interesse da coletividade, além de ter valorizado o pensamento racional e ter criado condições
para o surgimento do discurso político.

Questão 5: Quais os principais aspectos da Filosofia nascente?


GABARITO
Sua resposta deve contemplar os principais aspectos destacado nesta aula: a disposição pela racionalidade;
busca de um pensamento que se justifique a partir de regras universais; não aceitação de conceitos e
explicações preconcebidos; capacidade de generalização.

Atividade
Com o desenvolvimento do Período Clássico da História grega, em que haverá o auge da Filosofia grega, muitas
batalhas foram travadas. Uma das mais importantes é a Guerra do Peloponeso (431-417 a.C.).

Essa batalha influenciará a História da Filosofia grega. Assista aos vídeos indicados, faça uma síntese dos
motivos que levaram a essa batalha e conclua informando quem foi o grande vencedor da Guerra do
Peloponeso.

● A Guerra do Peloponeso: Esparta vs Atenas - O Prelúdio do


Conflito.
● Guerra do Peloponeso: Um Conflito Diferente (Esparta x Atenas) .
● Atenas parte para o ataque (Esparta vs Atenas) Guerra do
Peloponeso.
● O Pesadelo de Esparta (Guerra do Peloponeso - parte 4).
● Esparta Contra-Ataca: Guerra do Peloponeso.
● Atenas Invade a Sicília — Guerra do Peloponeso.
● Esparta vs Atenas: O Desfecho - Guerra do Peloponeso.

GABARITO
Você deverá destacar as importantes alianças que foram feitas durante todo o período da guerra; o revezamento
na soberania grega, Atenas ou Esparta, de acordo com as batalhas travadas; a importância do respeito à
democracia ateniense frente a qualquer decisão (todas as decisões eram colocadas em votação na
assembleia); os pontos fortes de cada cidade e, por fim, informar quem foi o grande vencedor da guerra e a que
preço essa guerra foi vencida (acordo com o maior inimigo, os persas.

Exercícios
Questão 1: A área de estudo desenvolvida no período Pré-Socrático foi:

a) A Cosmogonia.

b) A Política.
c) A Ética.

d) As Estratégias de Guerra.

e) A Cosmologia.

Questão 2: O período da História grega em que surgem as classes e as desigualdades sociais é:

a) Pré-Homérico.

b) Homérico.

c) Clássico.

d) Arcaico.

e) Helenístico.

Questão 3: Surgiram no período arcaico e tinham como característica a autonomia política. Estamos
falando:

a) De filósofos Pré-Socráticos, pois estes foram os autores da política.

b) Dos eupátridas, que eram que grupos familiares que acreditavam descender do mesmo ancestral político.

c) Das cidades-Estados, pois eram núcleos urbanos ou centros comerciais independentes, que também tinham
como característica a autonomia política.

d) Dos cidadãos gregos do período helenístico pois, como cosmopolitas que eram, levaram a autonomia política
a vários locais.

e) Do Império Macedônia, que levou essa autonomia políticas às colônias gregas que conquistou.

Questão 4: Como você explicaria o devir?

GABARITO
A resposta deve abordar que, o significado de devir (movimento), para os gregos é mais que simplesmente um
movimento. Esse movimento segue leis rígidas determinadas pela physis e somente o pensamento é capaz de
conhecê-las. Essa ideia é importantíssima para o pensamento desse período da história da Filosofia, pois está
em busca da explicação da origem do mundo e das transformações na natureza.
Questão 5: O que você entende por arché?
GABARITO
A resposta deve contemplar que arché é uma palavra grega que significa princípio e, no contexto filosófico, é o
elemento primordial que estaria presente no princípio de tudo ou que teria dado origem a tudo o que existe e,
portanto, é o objeto de estudo dos filósofos Pré-Socráticos.

Questão 6: Quais os principais aspectos da Filosofia nascente?


GABARITO
Sua resposta deve contemplar os principais aspectos destacado nesta aula: a disposição pela racionalidade;
busca de um pensamento que se justifique a partir de regras universais; não aceitação de conceitos e
explicações preconcebidos; capacidade de generalização.

Atividade
Alguns filósofos Pré-Socráticos acreditam que o mundo está em constante movimento e transformação. As
coisas nascem, crescem, se desenvolvem, envelhecem e perecem. Isso acontece conosco também. E o que
deixamos são lembranças em quem conhecemos e que conviveram conosco. Como exemplo temos os museus,
que contam a história da humanidade, de nossos antepassados.

Leia a notícia sobre o Museu virtual que mostrará raridades de Bagdá.


Após a leitura, redija um pequeno texto com suas considerações sobre a importância e o valor da memória no
mundo contemporâneo. Diante de tanta tecnologia, ainda valorizamos aquilo que não mais existe? Ou tendemos
a supervalorizar as novidades tecnológicas, em detrimento da nossa história?

GABARITO
Você deve ter liberdade para expor sua opinião, mas sua resposta deve contemplar a importância da memória
da história passada para o desenvolvimento da civilização futura. O passado é importante, pois é a base para o
progresso intelectual das futuras gerações.

Exercícios
Questão 1: “Nada do que foi será/ De novo do jeito que já foi um dia/ Tudo passa/ Tudo sempre passará/ A
vida vem em ondas/ Como um mar/ Num indo e vindo infinito/ Tudo que se vê não é/ Igual ao que a gente/ Viu
há um segundo/ Tudo muda o tempo todo/ No mundo/ Não adianta fugir/ Nem mentir/ Pra si mesmo agora/ Há
tanta vida lá fora/ Aqui dentro sempre/ Como uma onda no mar. (Lulu Santos e Nelson Motta)
Os versos dessa canção nos remetem ao filósofo pré-socrático que defendia que a arché estava:

a) Na água.

b) No ar.

c) Nos quatro elementos.

d) No fluxo (mobilismo) constante.

e) No repouso (imobilismo) eterno.


Questão 2: Pitágoras acreditava que o princípio que rege tudo o que existe se encontra nos números.
Segundo ele, tudo que existe no Universo está organizado de acordo com proporções equilibradas, governado
pelos números racionais. Ele chegou a essa conclusão a partir:

a) Do descobrimento de seu famoso teorema, pois, segundo a fórmula estipulada por ele, tudo no universo
poderia ser expresso com base na mesma fórmula.

b) Da percepção que os intervalos musicais podem ser expressos por proporções numéricas e, portanto, tudo
no universo poderia ser expresso da mesma forma.

c) Do descobrimento do teorema de Tales, pois esse teorema fundamentou a descoberta de seu próprio
teorema e, assim, ele percebeu a ligação entre tudo através das expressões numéricas.

d) Do descobrimento do universo como resultado da mescla dos diferentes elementos nas mais diversas
quantidades.

e) Da descoberta do átomo. O átomo é o único ser infinito e com propriedades como a indestrutibilidade, a
eternidade, a homogeneidade, a indivisibilidade etc. A descoberta do átomo levou à descoberta do vazio, que ele
representou com seu teorema, com base nos números racionais.

Questão 3: Ao contrário do que sabemos hoje, para os atomistas gregos, o átomo é indivisível. A
indivisibilidade do átomo para eles é fundamental por quê:

a) O átomo é o único ser infinito e com propriedades como a indestrutibilidade, a eternidade, a


homogeneidade, a indivisibilidade, identificado assim com a arché.

b) A existência do átomo implica necessariamente no reconhecimento de um ser uno, imutável e eterno, o ser, e
no seu oposto, o não ser.

c) A partir da admissibilidade da existência do átomo e de sua indivisibilidade foi possível a Tales prever um
eclipse solar em 585 a.C.

d) Permitiu reconhecer o movimento como algo ilusório e, então, defender a distinção entre o que é percebido e
o que é refletido.

e) Possibilitou reconhecer que o princípio de tudo é indeterminado, sem fim e em movimento constante. E desse
movimento constante dos átomos surgiram todos os elementos visíveis.

Questão 4: Tales, Anaximandro e Anaxímenes são filósofos da Escola


Jônica. Os filósofos dessa escola acreditavam no princípio único de tudo,
mas divergiam quanto a qual seria esse princípio. Qual é a arché para
cada um deles? O que determinou a escolha de cada um por essa arché?
GABARITO
Os filósofos da escola jônica chegaram à conclusão de que o princípio devia ser uma única matéria a partir da
observação da natureza e dos processos de transformação que a caracterizavam. Para Tales, esse princípio era
a água, para Anaximandro era o ápeiron (indeterminado, infinito) e para Anaxímenes era o ar.

Questão 5: Qual a principal oposição entre Heráclito e Parmênides, que


influenciará toda a filosofia posterior?
GABARITO
A resposta deve contemplar que para Heráclito o mobilismo é a origem de tudo, ou seja, o movimento
incessante de tudo. A única coisa que permanece inalterada é o logos. Já para Parmênides, o princípio
fundamental reside na unidade e imobilidade do ser, isto é, o ser é uno, imutável e eterno e o contrário disso
(não ser) não existe.

Atividade

Fonte: Um Sábado Qualquer, de Carlos Ruas. Disponível em: <//www.umsabadoqualquer.com/942-socrates-8/>

Marcondes (1998) ensina que, em 399 a.C., o filósofo Sócrates é acusado de graves crimes por alguns cidadãos
atenienses. […] Em seu julgamento, segundo as práticas da época, diante de um júri de 501 cidadãos, o filósofo
apresenta um longo discurso, sua apologia ou defesa, em que, no entanto, longe de se defender objetivamente
das acusações, ironiza seus acusadores, assume as acusações, dizendo-se coerente com o que ensinava, e
recusa a se declarar inocente ou pedir uma pena. Com isso, ao júri, tendo que optar pela acusação ou pela
defesa, só restou como alternativa a condenação do filósofo à morte.

A partir da tirinha acima e do texto indicado, procure explicar os motivos da condenação à morte de Sócrates
pelos atenienses.

GABARITO
Muitos dos alunos de Sócrates eram jovens, que conversavam com o filósofo sobre diversos assuntos, em
praça pública, incluindo política e religião. Nesses diálogos, Sócrates demonstrava ser ignorante, fazendo
perguntas aos entendidos dos assuntos. Com isso, acabava colocando-os em situações de onde não
conseguiam sair (aporia). Sócrates demonstrava também a ignorância daqueles que se diziam sábios (sophos).
Desse modo, o filósofo foi colecionando inimigos e, por fim, acabou sendo acusado de corromper a juventude e
de não reconhecer os deuses gregos. Foi condenado à morte.

Exercícios
Questão 1: Ao contrário dos sofistas, que partiam de opiniões para chegar a um conhecimento, Sócrates
acreditava que o homem poderia alcançar o conhecimento verdadeiro quando:

a) Vencesse os sofistas nos debates públicos.

b) Reconhecesse sua própria ignorância.

c) Conhecesse todas as teorias da genealogia pré-socráticas.

d) Atingisse a imortalidade.

e) Provasse ser possível convencer qualquer um de qualquer coisa.

Questão 2: O fato é que nunca ensinei pessoa alguma. Se alguém deseja ouvir-me quando falo ou me
encontro no desempenho de minha missão, quer se trate de moço ou velho (...) me disponho a responder a
todos por igual, assim os ricos como os pobres, ou se o preferirem, a formular-lhes perguntas, ouvindo eles o
que lhes falo.”

PLATÃO. Apologia de Sócrates. Belém: EDUFPA, 2001. (33a – b)


O texto destacado faz referência ao Método Socrático. Sobre esse método, é correto afirmar que:

a) Sócrates não ensinava nada. Ele apenas discursava para qualquer um que se dispusesse a ouvi-lo, utilizando
discursos que partiam da tradição poética e que levavam seus interlocutores a fazer perguntas sobre tudo. A
ironia, portanto, era utilizada contra seus adversários, apenas como forma de disputa verbal.

b) O reconhecimento da ignorância e a ironia de Sócrates fazem parte de sua estratégia de refutação por meio
de perguntas e respostas, e consiste em uma maneira de reverter os argumentos do interlocutor para fazê-lo
cair em contradição. A refutação socrática desvela a presunção de saber do interlocutor, pela insuficiência de
suas definições e pela aporia.

c) Sócrates nunca ensina nada a pessoa alguma, pois, pelo reconhecimento da própria ignorância, encoraja seus
discípulos a adquirirem sabedoria com o deus do Oráculo de Delfos. Desse modo, a ironia socrática não
passava de uma dissimulação que, pela zombaria, revelava as disposições do ínfimo número de interlocutores
que se encontravam aptos para aprender a filosofar.

d) Sócrates nunca ensinava nada a ninguém sem antes testar sua aptidão filosófica por meio de perguntas e
respostas. Desse modo, ele buscava destruir as definições do adversário por meio da ironia. A ignorância
socrática encorajava o interlocutor a revelar suas opiniões verdadeiras e, somente pela refutação dessas
opiniões, era possível adquirir aptidão para a vida filosófica.

e) A base da Filosofia de Sócrates era a educação, a partir de diálogos políticos e jurídicos ocorridos nos
tribunais atenienses. Sócrates partia das proposições dos interlocutores para encontrar um discurso aporético
que fosse retoricamente persuasivo.
Questão 3: Sócrates é considerado um “divisor de águas” na Filosofia grega. Seus antecessores são
conhecidos como filósofos pré-socráticos. Seu método, que parte do pressuposto “só sei que nada sei”, é a
maiêutica, que tem como objetivo:
I. Dar luz a ideias novas, buscando o conceito.
II. Partir da ironia, reconhecendo a ignorância até chegar ao
conhecimento.
III. Encontrar as contradições das ideias para chegar ao
conhecimento.
IV. Trazer as ideias do céu à terra.
Assinale:

a) Se apenas I e II estiverem corretas.

b) Se apenas I e III estiverem corretas.

c) Se apenas II, III e IV estiverem corretas.

d) Se III e IV estiverem corretas.

e) Se I e IV estiverem corretas.

Questão 4: Acerca de suas críticas aos sofistas, Sócrates afirmava que


eles não amavam a sabedoria, nem respeitavam a verdade. Por que ele
afirmava tal coisa?
GABARITO
Na visão de Sócrates, o compromisso sofista não era com a verdade, nem com a sabedoria, mas com a
capacidade de oratória e com a retórica. Os sofistas não acreditavam na existência da verdade e, segundo eles,
esta partia de opiniões e, portanto, era múltipla e inacabada.

Questão 5: O Período Socrático se caracteriza pelo desenvolvimento da


democracia grega. Mas aquela democracia diverge do conceito de
democracia que temos hoje. Quais as principais características da
democracia grega ateniense?
GABARITO
A democracia grega defendia a igualdade entre todos os homens perante a lei, bem como a garantia de
participação deles no governo da cidade; e a liberdade e direito a todos os que participavam do governo das
cidades de defender, exprimir e discutir em público suas decisões e posições visando o bem comum. Entretanto,
para os gregos, somente eram considerados cidadãos os homens livres, adultos e naturais daquela cidade-
Estado. Dessa forma, mulheres, escravos, idosos, crianças e estrangeiros não eram considerados cidadãos. Isso
significa que não tinham o direito de se manifestar publicamente quanto às decisões políticas daquela cidade.
Atividade

Fonte: //www.fanorte.edu.br/noticias/o-mito-da-caverna-moderna-uma-releitura
“Com efeito, uma vez habituados, sereis mil vezes melhores do que os que lá estão e reconhecereis cada
imagem, o que ela é e o que representa, devido a terdes contemplado a verdade relativa ao belo, ao justo e ao
bom. E assim teremos uma cidade para nós e para vós, que é uma realidade, e não um sonho, como atualmente
sucede na maioria delas, onde combatem por sombras uns com os outros e disputam o poder, como se ele
fosse um grande bem.” (PLATÃO. A República. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994. p.326).

Compare a charge com a Alegoria da Caverna (disponível


em: //www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/203.pdf ) e explique o que representa, do ponto de
vista político, a saída do homem da caverna e a contemplação do bem.

GABARITO
Na charge, o personagem está preso por correntes ao televisor. Na alegoria, os homens estão presos à caverna.
Na TV, a realidade é forjada pelos programas, e na alegoria, a realidade era forjada dentro da caverna por alguns
homens livres dos grilhões. Para os homens, nos dois casos, as sombras são tidas como verdadeiras, porém
quando libertos, eles passam a enxergar a realidade. A saída dessa prisão indica a possibilidade de autonomia.
No âmbito político, ela representa a possibilidade do exercício do governo à luz da justiça e o afastamento das
formas de dominação.

Exercícios
Questão 1: Entre as formas possíveis de governo, Platão defendia a:

a) Democracia, pois era uma escolha direta do povo.

b) Aristocracia, pois era o governo dos melhores e, naquele caso, eram os filósofos.

c) Monarquia, pois o governo era uma escolha divina.

d) Anarquia, pois os gregos eram tão organizados e desenvolvidos que não necessitavam de um governo.

e) Oligarquia, pois apenas poucas pessoas deviam governar.


Questão 2: Ao desenvolver a Doutrina das Ideias, Platão estabelece uma relação entre razão e sensação.
Sobre essa relação, como Platão se posiciona?

a) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.

b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.

c) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis.

d) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.

e) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.

Questão 3: O mito da caverna, relatado por Platão, pode ser analisado sob dois pontos de vista: o
epistemológico (sobre como surge o conhecimento humano) e o político (sobre quem é apto para governar). Do
ponto de vista epistemológico (do conhecimento), é correto afirmar:
I. Acima do mundo ilusório sensível, há o mundo das ideias e essências imutáveis.
II. O mundo sensível só existe se participa do mundo das ideias.
III. O homem atinge as essências imutáveis por meio da contemplação e da depuração dos enganos dos
sentidos.
IV. A alma humana pode elevar-se das coisas múltiplas e mutáveis às coisas unas e imutáveis.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

e) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

Questão 4: “Do lado oposto da caverna, Platão situa uma fogueira - fonte da
luz de onde se projetam as sombras - e alguns homens que carregam objetos
por cima de um muro, como num teatro de fantoches, e são desses objetos as
sombras que se projetam no fundo da caverna e as vozes desses homens que
os prisioneiros atribuem às sombras. Temos um efeito como num cinema em
que olhamos para a tela e não prestamos atenção ao projetor nem às caixas de
som, mas percebemos o som como proveniente das figuras na tela” (Danilo
Marcondes. Iniciação à história da filosofia, 2001).
Qual o significado filosófico da Alegoria da Caverna de Platão? Responda a
questão observando a distinção entre aparência e essência.
GABARITO
Você deve abordar que a Alegoria da Caverna quer explicar a realidade da cidade de Atenas na época. Mas,
ainda hoje, ela explicaria bem várias realidades. Os homens vivem suas vidas encantados com imagens, ou seja,
com a aparência da realidade. Muitos se encontram presos a uma ilusão e não conseguem se libertar dessa
prisão. O filósofo é quem consegue se livrar da prisão e quebrar os grilhões que o impedem de sair desse
estado. É fundamental, segundo Platão, realizar esse movimento de sair da caverna para perceber que a
aparência explicitada pelas imagens não revela muito sobre a verdade descoberta fora da caverna. A aparência
é apenas uma ilusão produzida na caverna, a essência é uma descoberta feita livre do confinamento neste lugar
que os homens vivem, chamado “cidade”.

Questão 5: O que significava a reminiscência para Platão?


GABARITO
Para Platão, a alma é o que o homem tem de eterno, imutável e divino. Já o corpo é a prisão dessa alma.
Entretanto, somente a alma pode acessar o mundo inteligível por ser eterna e imutável. Dessa forma, ela já
contemplou as essências que lá existem. Ao se prender a um corpo, a alma passa por um processo de
esquecimento do conhecimento que ela já tem em si. Contudo, os sentidos humanos são os meios pelos quais
alma vai se lembrando daquilo que ela já conhece. Esse processo de relembrança e reconhecimento é o que
Platão entende como reminiscência.

Atividade
Fonte: Escola de Atenas.
Ao destacarmos a imagem central da famosa pintura A Escola de Atenas do pintor renascentista Rafael Sanzio
(1483-1520), veremos as imagens de Platão e Aristóteles. Platão aponta para o alto enquanto Aristóteles aponta
para baixo. O objetivo do autor foi enfatizar a diferença entre a Filosofia Platônica e a Aristotélica. Explique a
principal diferença ente as duas filosofias.

GABARITO
Você deve destacar que Platão e Aristóteles apresentam inúmeras diferenças entre si, porém a principal diz
respeito à forma de se alcançar o conhecimento. Ainda que os dois façam a separação entre o conhecimento
sensível e inteligível, Platão busca a verdade em um mundo ideal. Aristóteles busca a verdade no mundo
material, não reconhecendo a distinção entre os dois mundos. Isso explica o fato de, na pintura de Rafael, Platão
apontar o dedo para cima (fazendo referência ao mundo das ideias) e Aristóteles apontar para baixo (referindo-
se ao mundo material).

Exercícios
Questão 1: A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses
atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais
justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas
mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade.

ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.


No trecho, Aristóteles reconhece que a felicidade reúne em si os melhores atributos. Dessa forma, o filósofo
identifica a felicidade com:

a) a conquista de bens materiais e títulos sociais.

b) a realização espiritual e pessoal.

c) a finalidade das ações e conduta humanas.

d) o conhecimento das verdades eternas, perfeitas e imutáveis.

e) a conquista do reconhecimento público e do sucesso individual.

Questão 2: “Segundo Aristóteles, tudo tende a passar da potência ao ato; tudo se move de uma para outra
condição. Essa passagem se daria pela ação de forças que se originam de diferentes motores, isto é, coisas ou
seres que promoveriam esta mudança. No entanto, se todo o Universo sofre transformações, o estagirita
afirmava que deveria haver um primeiro motor [...]”
CHALITA, G. Vivendo a filosofia. SãoPaulo: Ática, 2006, p. 58.
Sobre o conceito aristotélico de primeiro motor, assinale a alternativa que contenha duas características do
mesmo.

a) O primeiro motor é imóvel, caso contrário, alguma causa deveria movê-lo e ele não seria mais o primeiro
motor; é imutável, porque é ato puro.

b) O primeiro motor é imóvel, mas não imutável, pois pode ocorrer de se transformar algum dia, como tudo no
Universo.

c) O primeiro motor é imutável, mas não imóvel, pois do seu movimento ele gera os demais movimentos do
Universo.

d) O primeiro motor não é imóvel, nem imutável, pois isto seria um absurdo teórico. Para Aristóteles, o primeiro
motor é móvel e mutável, como tudo.

e) O primeiro motor é imóvel, caso contrário, alguma causa deveria movê-lo e ele não seria mais o primeiro
motor; seria potência pura.

Questão 3: Acerca da lógica aristotélica, analise as afirmativas.


I. A forma mediata do pensamento ou raciocínio é chamada, por
Aristóteles, de silogismo.
II. Em grego, syllogismós significa argumento, palavra oriunda do
verbo syllogizo, que significa unir, juntar pelo pensamento,
conjeturar.
III. O silogismo é um raciocínio indutivo.
IV. O exemplo clássico de silogismo é aquele que contém duas
premissas e uma conclusão.
Marque a alternativa correta.

a) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

b) Somente a afirmativa III é falsa.

c) Todas as afirmativas são falsas.

d) Todas as alternativas são verdadeiras.

e) Apenas as alternativas II e IV são verdadeiras.

Questão 4: De acordo com a filosofia aristotélica, o que se entende por ato e potência?

GABARITO
Em sua resposta, você deve abordar que, ao desenvolver a doutrina de ato e potência, Aristóteles estava
buscando responder a uma questão importante: o movimento das coisas. Para enfrentar essa questão, o
filósofo parte dos conceitos de substância e acidente para criar os conceitos de ato e potência. Dessa forma,
potência diz respeito às possibilidades, presentes em determinado objeto, de ele ser transformado em outro, e
ato é aquilo que o ser já é; é a realização de uma potência.

Questão 5: Em relação ao conhecimento, Aristóteles classifica as


ciências de diferentes formas. Explique cada uma dessas classificações.
GABARITO
Para Aristóteles, as ciências se dividem em ciências técnicas, ciências teoréticas e ciências práticas. As ciências
técnicas são as responsáveis pela produção de objetos e/ou a obtenção de resultados úteis ou estéticos. As
ciências teoréticas são aquelas que possuem um fim em si mesmas, ou seja, que se concretiza na medida em
que o conhecimento é produzido. As ciências práticas são aquelas que promovem o aperfeiçoamento do
homem. O exercício dessas ciências conduz o homem a uma melhora qualitativa de sua existência.

Atividade
Leia com atenção a matéria publicada na revista Veja de 8 de setembro de 2004. A experiência descrita está de
acordo com os preceitos epicuristas, segundo os quais valores como amizade e pensamento, e as artes são
formas de obter satisfação para o espírito.

Como você vê a aplicação desses conceitos epicuristas no mundo atual? Tais valores são reconhecidos no dia a
dia e na mídia? Hoje ainda há preocupação de cultivá-los?

GABARITO
Ao responder esse questionamento, você deve levar em consideração a importância que é dada a esses valores
na atualidade, diante de tanta evolução tecnológica e da alteração na forma de se viver a amizade, de se formar
o pensamento diante da mídia — as contribuições que a internet e suas diversas possibilidades podem trazer
nesse quesito, e no conceito de arte — aqui também entra uma mudança de visão proporcionada pela
tecnologia. Amigos virtuais, e-books e visitas virtuais a museus são alguns dos parâmetros que devem ser
levados em consideração ao se refletir sobre os preceitos epicuristas na contemporaneidade.

Exercícios
Questão 1: Sobre a Filosofia Helenista, analise as afirmações e assinale a opção correta.

1. É o último período da Filosofia grega antiga, quando a pólis


desapareceu em razão de muitas invasões que ocorreram ao longo
de todo esse período, especialmente por persas e romanos, sendo
substituída pela cosmopolis, entendida como uma categoria de
referência que alterou a percepção de mundo do grego,
principalmente no que diz respeito à dimensão política.
2. É um período constituído por grandes sistemas e doutrinas que
apresentam explicações da natureza, do homem, concentrando
suas especulações no campo da filosofia prática, principalmente
da ética.
3. Surgem nesse período a Filosofia Estoica, o Epicurismo, o
Ceticismo e o Neoplatonismo.
a) Todas as afirmativas.

b) Apenas I e II.

c) Apenas III.

d) Apenas II e III.

e) Apenas I.

Questão 2: No período helenista, um pensador nascido em Élis, chamado Pirro, defendia os fundamentos do
ceticismo. A escola filosófica que ele fundou pregava a ideia de que:

a) Seria impossível conhecer a verdade.

b) Seria inadmissível permanecer na mera opinião.

c) Os princípios morais devem ser inferidos da natureza.

d) Os princípios morais devem basear-se na busca pelo prazer.

e) Os princípios morais e a opinião eram a base da verdade.

Questão 3: No pensamento filosófico de Epícuro, o homem deve...

a) valorizar os deveres e as obrigações sociais.

b) aceitar o sofrimento e o rigor da vida com resignação.

c) refletir sobre os valores e as normas dadas pelos deuses.

d) defender a indiferença e a impossibilidade de se atingir o saber.


e) alcançar o prazer moderado e a felicidade.

Questão 4: Quais as preocupações filosóficas do período Helenístico?


GABARITO
É o último período da Filosofia antiga. É nesse período que a pólis perde sua autonomia e sua importância como
centro político, uma vez que a Grécia passa a estar sob o domínio do Império Romano. Com isso, os filósofos
perdem sua principal referência política e se entendem como cidadãos do mundo. Dessa forma, suas
preocupações filosóficas giram em torno de questões éticas, além da reflexão acerca das relações entre os
homens e a natureza e desses dois com Deus.

Questão 5: Na concepção epicurista, o que eram intermundos?

GABARITO

Os epicuristas defendiam a ideia da existência de múltiplos mundos, que eles chamavam de intermundos. Era
nesses mundos que as divindades viviam sem se preocupar com a existência humana nem mesmo a ponto de
intervir ou reagir a ela.

Atividade
A imagem retrata um dos pensamentos de Agostinho. Faça uma pesquisa e relate quais as principais
contribuições desse santo para a Patrística.

Fonte: https://br.pinterest.com/explore/mensagem-de-santo-agostinho/
GABARITO

Você deve destacar os principais pontos da Filosofia Patrística, especialmente aqueles desenvolvidos por Santo
Agostinho, tais como a relação entre o bem e o mal e a Teoria da Iluminação Divina.

Exercícios
Questão 1: Apesar de ter sido influenciado pela Filosofia de Platão, por meio dos escritos de Plotino, o
pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenças se comparado ao pensamento de Platão. Assinale a
alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenças:

a) Para Agostinho, é possível ao ser humano obter o conhecimento verdadeiro, enquanto, para Platão, a verdade
a respeito do mundo é inacessível ao ser humano.

b) Para Platão, a verdadeira realidade encontra-se no mundo das ideias, enquanto para Agostinho não existe
nenhuma realidade além do mundo natural em que vivemos.

c) Para Agostinho, a alma é imortal, enquanto para Platão a alma não é imortal, já que é apenas a forma do
corpo.

d) Para Platão, o conhecimento é reminiscência, a alma reconhece as ideias que contemplou antes de nascer;
Agostinho diz que o conhecimento é resultado da Iluminação divina, a centelha de Deus que existe em cada
um.

e) Para Agostinho, a alma é mortal e o conhecimento verdadeiro só pode ser atingido por ela. Já para Platão a
alma também é mortal, mas a mesma não consegue acessar o conhecimento.

Questão 2: A Patrística é o primeiro momento da Filosofia Cristã. Sobre esta corrente filosófica, leia as seguintes
afirmativas:

1. A Patrística é um movimento de pensadores cristãos que procura


justificar teórica e filosoficamente a concepção de vida e de mundo
depreendida da Bíblia.
2. Tertuliano não é considerado um pensador da Patrística.
3. Plotino é um pensador considerado como participante da
Patrística.
4. A Patrística sempre rejeitou a Filosofia greco-romana em seu todo.
5. Santo Agostinho é considerado o maior pensador da Patrística.
6. Um dos temas fundamentais da Patrística é a discussão entre fé e
razão.
Assinale a alternativa CORRETA:

a) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.

b) Somente as afirmativas I, II,V e VI são corretas.

c) Somente as afirmativas III, V e VI são corretas.

d) Somente as afirmativas I, V e VI são corretas.

e) Somente as afirmativas II, V e VI são corretas.

Questão 3: A sociedade do período medieval possuía como uma de suas características a estrutura social
extremamente rígida e segmentada. A sociedade dos homens era um reflexo da sociedade divina. Essa
estrutura é uma herança da Filosofia:

a) Patrística, de Santo Agostinho.

b) Escolástica, de Abelardo.

c) Racionalista, de Platão.

d) Ceticista, de Pirro.

e) Dialética, de Hegel.

Questão 4: Como o logos grego se relaciona com a Patrística de Justino?

GABARITO

Justino parte da noção de logos grego e estabelece uma relação ente a Filosofia e o Cristianismo. Para ele, o
logos se identifica com a Sabedoria Divina revelada plenamente na pessoa de Jesus, ou seja, Jesus é o logos ou
o Verbo encarnado. Entretanto, segundo Justino, já havia uma centelha do logos na humanidade antes mesmo
de Cristo. Essa centelha está presente em cada um por meio da razão, pois é por ela que todos participam do
mesmo Cristo.

Questão 5: Por que, segundo Tertuliano, não era possível a relação entre
fé e razão?

GABARITO
Para ele não era possível haver concordância entre a revelação divina e a razão humana. Enquanto a revelação
divina é a fonte de toda a verdade, a responsável pela salvação e purificação humanas, a razão é a fonte de todo
erro, ela corrompe e leva a perdição.

HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA


DGT0340_A1_202008642825_V1 Ca
Lupa
lc.

Aluno: Matr.:
Disc.: HISTÓRIA DA FILOSO 2023.3 EAD (G) / EX

Prezado (a) Aluno(a),

Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e
AVS.

1. ... ainda que as questões filosóficas digam respeito a todos os homens, nem todos se tornam
filósofos. Por diferentes motivos, a maioria fica tão presa ao cotidiano que a admiração pela vida é
relegada a segundo plano!¿ (GAARDER, J. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia Letras, 2012,
p.30).
O fragmento acima, se entendido no contexto da INTRODUÇÃO À FILOSOFIA, pode nos ajudar a
definir a condição para sermos filósofos com:

A necessidade de pensar da mesma forma que todos os demais filósofos.

A importância em encontrar respostas verdadeiras para as nossas dúvidas.

A capacidade de admirar-se do mundo.

A capacidade de responder a tudo com sinceridade.

A necessidade de abandonar definitivamente o cotidiano.

Explicação:

A admiração, desde Aristóteles, tem sido apresentada como a simples ¿ porém a mais difícil
¿ característica do bom filósofo.
2. "Os homens têm passatempos diferentes... Mas não existe algo que interessa a todo mundo?
Não existe alguma coisa que afeta a todos - independentemente de quem sejam ou onde vivam?
Sim, querida Sofia, existem algumas perguntas comuns a todos os homens..." (GAARDER, J. O
Mundo de Sofia. São Paulo: Cia Letras, 2012, p.24).
No contexto da INTRODUÇÃO À FILOSOFIA, este fragmento nos ajuda a perceber que o mais
importante na atitude filosófica é:

Pensar diferentemente de todos os homens.

Pensar de forma similar a cada homem.

Descobrir as verdadeiras respostas sobre o mundo.

Elaborar boas perguntas sobre o mundo que nos cerca.

Saber que nem tudo pode ser questionado.

Explicação:

A maioria dos autores defende que o nascimento da Filosofia está ligado ao fato dos primeiros
filósofos começarem a fazer perguntas verdadeiramente fundamentais para a compreensão do
mundo em que viviam; muito mais do que encontrar as respostas!

3. Etimologicamente a palavra reflexão deriva da palavra reflexo, que tem sua origem no latim
reflexus. RE significa outra vez, novamente. FLEXUS vem do verbo latino flectere que significa
dobrar. Portanto refletir, como verbo intransitivo, significa pensar com detenção e mais de uma
vez, tornar a pensar, refletir. Esse mesmo significado atende bem a reflexão filosófica. Assim,
reflexão filosófica é compreendida como:

Eliminar o pensamento científico que impede a reflexão filosófica.

Levar o pensamento a libertar-se da Filosofia para que se expanda.

Romper com as interrogações que produzem a reflexão filosófica.

Valorizar o senso comum como canal prioritário para reflexão filosófica.

Levar o pensamento a pensar sobre si mesmo; pensar o pensamento.


Explicação:

A reflexão filosófica nada mais é que levar o pensamento a pensar sobre si mesmo; pensar o
pensamento. Sócrates, frase ¿conhece-te a ti mesmo¿ eterniza a reflexão filosófica.
Conhecermo-nos a nós mesmos significa estar pensando sobre nós mesmos, sobre nossas
atitudes, sobre quem somos e o que estamos fazendo. Esse é um processo contínuo, ou seja,
devemos sempre estar pensando sobre nós mesmos. Só assim conseguiremos nos conhecer um
pouco melhor. O que a reflexão filosófica nos propõe é exatamente isso, mas não limitar nosso
pensamento apenas sobre nós mesmos. Ela nos propõe refletir sobre tudo o que nos rodeia,
sobre o mundo, sobre nossas relações com a natureza, com nossos semelhantes.

4. Não questionar os porquês é um comportamento contrário à atitude filosófica. Dos argumentos


abaixo, qual é o INCORRETO com relação à essa afirmativa?

A Filosofia exige o significado do conhecimento, o que de fato ele é e não o que eu acho
que seja.

Questionar os porquês nos afasta do conhecimento do senso comum.

A atitude Filosófica acolhe o pré-concebido no cotidiano como verdades aceitas.

Os porquês fazem parte de um conhecimento fundamentado, que é próprio da Filosofia.

A atitude filosófica consiste na negação do conhecimento aparente.

Explicação:

A primeira característica da atitude filosófica é negativa, isto é, um dizer não ao senso comum,
aos pré-conceitos, aos pré-juízos, ao que é pré-concebido no cotidiano e tido como verdades
aceitas, ao que dizem e pensam a massa. Por em razão nossas crenças para interrogar sobre
suas causas e seu sentido. A segunda característica da atitude filosófica é a positiva, isto é, uma
interrogação sobre o que são as coisas, as ideais, os fatos, as situações, os valores, os
elementos do cotidiano e da existência: O que é? Por que é? Como é? Essas são as indagações
fundamentais da atitude filosófica.
5. Filosofia é uma palavra grega que significa amor à sabedoria e consiste no estudo de problemas
fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e
estéticos, à mente e à linguagem. Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si
mesmo, sem uma visão pragmática, movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da
realidade. O Termo Filosofia foi criado por:

Anaximandro

Demócrito

Heráclito

Pitágoras.

Sócrates

Explicação:

Amor à Sabedoria. Filosofia é uma palavra de origem grega, resultante da soma de duas outras
palavras: Philo, que deriva de Philia e significa amizade, amor fraterno; e Sophia que significa
sabedoria. Sophos, portanto, é aquele que é sábio. Etimologicamente, Filosofia significa amizade
pela sabedoria, amor pelo saber. O filósofo grego Pitágoras teria sido o inventor da palavra
Filosofia.

6. Filosofia está presente em nossa vida, no nosso dia a dia; ela faz parte da vida. Existem muitos
significados para a palavra filosofia, mas nem todas tem em si o mesmo significado. Sobre a
Filsofia é INCORRETO afirmar que:

Filósofo grego Tales de Mileto é considerado como o inventor da palavra Filosofia.

Filosofia é uma palavra de origem grega, resultante da soma de duas outras palavras:
Philo e Sophos

Sophos, portanto, é aquele que é sábio. Etimologicamente, Filosofia significa amizade pela
sabedoria, amor pelo saber.

Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si mesmo, movido pela curiosidade


e sobre os fundamentos da realidade.

Philo deriva de Philia e significa amizade, amor fraterno; e Sophia que significa sabedoria.

Explicação:
Filosofia é uma palavra grega que significa amor à sabedoria e consiste no estudo de problemas
fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e
estéticos, à mente e à linguagem. Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si
mesmo, sem uma visão pragmática, movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da
realidade. O Termo Filosofia foi criado por Pitágoras.

HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA


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Prezado (a) Aluno(a),

Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e
AVS.

1. É uma forma que o ser humano encontrou de explicar, de forma fantasiosa, aquilo que ele não
conseguia entender racionalmente sobre a origem dele próprio, das coisas, da natureza, do
mundo. Ele também aborda aspectos da condição humana, como as relações sociais, por
exemplo. Essa definição corresponde ao conceito de:

Religião

Política

Filosofia

Ciência

Mito

Explicação:

O mito teve uma função importante. Ele é uma forma de conhecimento e foi fundamental para o
nascimento da Filosofia. É uma fantasiosa, uma forma de explicação que parte de cosmogonia e
da teogonia. Os mitos, em suas explicações, admitem contradições e falhas. A Filosofia não os
admite! As crenças que os mitos veiculam, enquanto acarretam a adesão, não possuem qualquer
caráter de força ou de obrigação; elas não constituem um corpo de doutrinas que fixam as raízes
teóricas da piedade, assegurando aos fiéis, no plano intelectual, uma base de certeza indiscutível.

2. A maioria dos autores defende que o nascimento da Filosofia está ligado ao fato dos primeiros
filósofos começarem a fazer perguntas verdadeiramente fundamentais para a compreensão do
mundo em que viviam; muito mais do que encontrar as respostas!

Ceticismo

Empirismo

Senso Comum

Criticismo

Racionalismo

Explicação:

O Senso Comum, embora corriqueiro e sempre presente em nossa vida cotidiana, deve ser
¿superado¿ como fonte de conhecimento, já que é baseado em hábito, tradição cultural...
Elementos incompatíveis com o pensamento filosófico.

3. Os vikings imaginavam habitar um mundo que era uma ilha constantemente ameaçada por
perigos externos. À parte habitada deste mundo eles chamavam Midgard (algo como ¿reino do
meio¿). Em Midgard também ficava Asgard, a morada dos deuses... (GAARDER, J. O Mundo de
Sofia. São Paulo: Cia Letras, 2012, p.35-36).
Embora no contexto da cultura nórdica, não é difícil fazer um paralelo com a cultura grega pré-
filosófica. Por isso, podemos afirmar que, em se tratando de NASCIMENTO DA FILOSOFIA, o
fragmento representa:

Um conto literário, portanto, mera ficção.

Uma concepção mística de mundo.

Uma ideologia dominante, imposta a todos.

Uma concepção mítica de mundo.

Um relato fantasioso, não aceito pela maioria das pessoas.

Explicação:

Embora algumas das opções possam fazer uma análise ao menos parcial do fragmento, somente
ao identifica-lo como ¿concepção mítica¿ podemos entendê-lo no contexto proposto. Afinal, a
Filosofia nasce exatamente quando o homem grego busca superar sua percepção mítica do
mundo.

HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA


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Disc.: HISTÓRIA DA FILOSO 2023.3 EAD (G) / EX

Prezado (a) Aluno(a),

Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e
AVS.

1. Fisófos da disciplina teológica, que o nome deriva do Deus Grego Apolo, própria de uma religião
que se propõe a demonstrar a verdde da própria doutrina, defendendo-a de teses contrárias.
Filósofos que se dedicaram a divulgar o cristianismo ente as classes mais altas e cultas,
especialmente entre os romanos, a fim de alcançar tolerância para os cristãos e, quem sabe,
convertê-los à nova religião. Utilizavam a linguagem filosófica para fazerem-se entender e, assim,
comunicar o cristianismo. Como são denominados esses Filósofos?
Exegetas.

Hermenêutas.

Catequetas

Apologistas

Homiletas

Explicação:

No século II aparecem os primeiros representantes da filosofia cristã, os apologistas. São filósofos


que conheciam bem a filosofia grega e também abraçaram o cristianismo. Nessa época, os
cristãos já eram perseguidos e o cristianismo era muito atacado. Esses filósofos se dedicaram a
divulgar o cristianismo ente as classes mais altas e cultas, especialmente entre os romanos, a fim
de alcançar tolerância para os cristãos e, quem sabe, convertê-los à nova religião. Essas pessoas
de classe mais alta e com cultura tinham sua educação baseada na filosofia antiga dos gregos.
Com isso, os apologistas utilizavam a linguagem filosófica para fazerem-se entender e, assim,
comunicar o cristianismo. Entre os principais nomes desse período destacamos São Justino,
Tertuliano e Santo Agostinho.

2. Neste ambiente urbano ocorreu um salto da maneira de pensar. Cada indivíduo podia, por sua
conta, questionar a organização da sociedade. Desta forma o indivíduo tinha como elaborar
questões filosóficas sem precisar recorrer aos tradicionais mitos. (GAARDER, J. O Mundo de
Sofia. São Paulo: Cia Letras, 2012, p.39-40).
Sabemos que algumas condições favoreceram o nascimento da Filosofia na Grécia. No contexto
do fragmento acima, poderíamos afirmar que:

A Filosofia é filha da Pólis.

Só há mitos em ambientes rurais.

Toda sociedade urbana produz bons filósofos.

Embora o comercio tenha atrapalhado muito, a Filosofia nasceu neste ambiente urbano.

O mito desapareceu completamente com o surgimento da Filosofia.

Explicação:

A Pólis (e especialmente a Ágora), onde se dá o surgimento da moeda, da escrita, do


desenvolvimento do comércio, possibilitou as condições materiais para o nascimento da Filosofia.
3. Apologética é a disciplina teológica própria de uma religião que se propõe a demonstrar a
verdade da própria doutrina, defendendo-a de teses contrárias. Esta palavra deriva-se do Deus
Grego Apolo. Sobre os Filósofos Apologistas para o Cristianismo é CORRETO afirmar:

I. No século II aparecem os primeiros representantes da filosofia cristã, os apologistas. São


filósofos que conheciam bem a filosofia grega e também abraçaram o cristianismo. Nessa época,
os cristãos já eram perseguidos e o cristianismo era muito atacado.

II. Esses filósofos se dedicaram a divulgar o cristianismo ente as classes mais altas e cultas,
especialmente entre os romanos, a fim de alcançar tolerância para os cristãos e, quem sabe,
convertê-los à nova religião. Essas pessoas de classe mais alta e com cultura tinham sua
educação baseada na filosofia antiga dos gregos.

III. Os apologistas utilizavam a linguagem filosófica para fazerem-se entender e, assim, comunicar
o cristianismo. Entre os principais nomes desse período destacamos São Justino, Tertuliano e
Santo Agostinho.

Somente II e III estão corretas.

Somente I e II estão corretas.

Somente I e III estão corretas.

Somente I está correta

Todas estão corretas

Explicação:

Filósofos que se dedicaram a divulgar o cristianismo ente as classes mais altas e cultas,
especialmente entre os romanos, a fim de alcançar tolerância para os cristãos e, quem sabe,
convertê-los à nova religião. Utilizavam a linguagem filosófica para fazerem-se entender e, assim,
comunicar o cristianismo.

4. Os vikings imaginavam habitar um mundo que era uma ilha constantemente ameaçada por
perigos externos. À parte habitada deste mundo eles chamavam Midgard (algo como ¿reino do
meio¿). Em Midgard também ficava Asgard, a morada dos deuses... (GAARDER, J. O Mundo de
Sofia. São Paulo: Cia Letras, 2012, p.35-36).
Se buscarmos compreender as condições materiais que levaram ao nascimento da Filosofia no
mundo Grego, a partir do fragmento acima, poderemos afirmar que:

I . O nascimento da Filosofia se deu quando, através do Milagre Grego, o homem abandonou


definitivamente o Mito e abraçou a Filosofia.

II. Condições materiais, como o surgimento da moeda (por conta do desenvolvimento comercial),
exigiram do homem grego uma abstração que o Mito não comprtava.

III. A Democracia, como a Filosofia, é filha da Pólis; ou seja: agora o homem grego deve buscar
argumentar por sua opinião pública, e não mais submeter-se aos oráculos.

Todas são verdadeiras, exceto I.

Todas são falsas.

Todas são falsas, exceto III.

Todas são verdadeiras.

Somente II é verdadeira.

Explicação:

O erro da afirmativa I está no termo milagre grego, hoje não reconhecido neste processo. Ou seja:
não houve mudança automática nem definitiva, mas sim um processo lento, fundamentado em
uma série de circunstâncias no mundo grego daquele período.

5. Qual a importância dos Filósofos Apologistas para o Cristianismo?

I. Conheciam bem a filosofia grega e também abraçaram o cristianismo.

II. Dedicaram a divulgar o cristianismo ente as classes mais altas e cultas, especialmente entre os
romanos.

III. Utilizavam a linguagem filosófica para fazerem-se entender e, assim, comunicar o


cristianismo.

Somente I e III são corretas.

Somente I e II são corretas.

Somente III é correta.

Somete II e III são corretas.


Todas estão corretas.

Explicação:

Todas estão corretas.

6. A Filosofia nos deixou um legado: a explicação mitológica, apesar de ter sua importância em
determinado momento da história, não deve ser a base do conhecimento verdadeiro. Um
conhecimento, para ser considerado verdadeiro, deve ser explicado pela:

Percepção

Razão

Sensação

Emoção

Apreensão

Explicação:

A Filosofia não vai negar o conhecimento mitológico, mas reformulá-lo, dando início, assim, à
consciência racional e filosófica. Alguns acontecimentos e descobertas históricas colaboraram
para o florescimento dessa consciência.

HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA


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Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e
AVS.

1. A percepção de períodos históricos, no contexto cronológico, é fundamental para


compreendermos o contexto em que se deu a Filosofia no ambiente grego. Assim, assinale a
sequência correta (Cronológica) dos Períodos Históricos da Grécia:

I. PRÉ-HOMÉRICO
II. HOMÉRICO
III. ARCAICO
IV. CLÁSSICO
V. HELENÍSTICO

I, IV, III, V, II

III, I, II, V, IV

I, II, III, IV, V

I, III, IV, II, V

V, III, I, II, IV

Explicação:

Os Períodos Históricos Gregos apresentam-se exatamente na ordem definida no enunciado.

2. Os períodos da Filosofia grega não correspondem exatamente aos períodos da história grega,
mas está inserida em alguns períodos dessa história. Sobre a história da Filosofia Grega é
FALSO afirmar:

Os filósofos antes Sócrates se preocupavam muito com os fenômenos da natureza.

O apogeu da Filosofia não coincide com o apogeu grego e acontece durante o período
Homérico.
A primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI a.C foi
a Pré-Socrática.

No período pré-socrático o principal campo de estudo era a gênese do mundo e as


transformações naturais.

A Filosofia grega vai surgir aproximadamente no período histórico arcaico.

Explicação:

Os períodos da Filosofia grega não correspondem exatamente aos períodos da história grega,
mas está inserida em alguns períodos dessa história. A Filosofia grega vai surgir
aproximadamente no período histórico arcaico. Contudo o apogeu da Filosofia coincide com o
apogeu grego, ou seja, durante o período clássico.

3. Embora saibamos que a Filosofia grega tenha nascido no período Arcaico, foi no período Clássico
que ele atingiu seu apogeu. Neste sentido, podemos afirmar:

I - No Período Arcaico, a preocupação filosófica estava centrada nas transformações naturais.

II - No Período Arcaico temos a presença dos Filósofos Pré-socráticos, e sua preocupação


antropológica.

III - No Período Clássico as preocupações filosóficas passas a ser cosmológicas, pois


apresentam-se mais desenvolvidas.

Das afirmativas acima:

Somente II é verdadeira.

Todas são falsas.

Todas são verdadeiras.

Todas são falsas, exceto I.

Todas são verdadeiras, exceto II.


Explicação:

No Período Arcaico, a preocupação filosófica estava centrada nas transformações naturais.

HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA


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Aluno: Matr.:
Disc.: HISTÓRIA DA FILOSO 2023.3 EAD (G) / EX

Prezado (a) Aluno(a),

Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e
AVS.

1. Os filósofos pré-socráticos são identificados por suas cidades de origem: Tales, da cidade de
Mileto; Pitágoras, da cidade de Samos; Demócrito, da cidade de Abdera, e assim
sucessivamente. Esses filósofos são também chamados de filósofo da natureza porque essa
primeira fase da investigação filosófica se desenvolve a partir de questões da natureza, do mundo
exterior. Por isso que essa fase da filosofia é conhecida como filosofia:

Empirista

Racionalista

Naturalista

Futurista

Animista

Explicação:

Os filósofos pré-socráticos também chamados de filósofo da natureza porque essa primeira fase
da investigação filosófica se desenvolve a partir de questões da natureza, do mundo exterior. Por
isso que essa fase da filosofia é conhecida como filosofia naturalista. Os pensadores desse
período acreditavam que era possível encontrar na natureza o elemento primordial que está
presente em todos os seres vivos, ou seja, algo que seja comum a todos. Eles estão a procura da
arché. O principal instrumento do filósofo desse período era a observação. Eles observavam
constantemente as transformações que ocorriam na natureza, a fim de encontrar uma explicação
racional para aqueles eventos. Eles não queriam apenas explicações para raios, trovões,
terremotos, sol, lua. Eles estavam atrás de princípios eternos, da causa primeira, da origem de
tudo. A partir desse pensamento e dessa curiosidade desses primeiros pensadores é que,
futuramente, teremos as áreas de conhecimento que temos hoje, como a biologia, a astronomia, a
física, etc.

2. Segundo Tales de Mileto, a substância que deu origem ao mundo natural é:

A água

A terra

O apéiron

O ar

O fogo

Explicação:

Para esse filósofo a arché era a água, ou seja, a água seria o princípio de todas as coisas.
Considerado o fundador da escola jônica, viveu provavelmente entre 624-546 a.C. e não deixou
nada escrito. Os poucos relatos que temos sobre esse pensador indicam que, além de filosofar,
ele também atuava na política, buscando unir as cidades da Jônia. Ele também tinha habilidade
como engenheiro, com projetos que visavam mudar o curso de rios a fim de favorecer a irrigação
e a navegação. Era também astrônomo e previu um eclipse solar que aconteceu em 585 a.C.

3. Os filósofos dessa escola acreditavam que não havia apenas um princípio, uma arché. Dessa
forma, a arché pode ser formada por vários princípios que, combinados, formam a multiplicidade
que deu origem a tudo. Daí nome da escola. Assinale a opção que apresenta os principais
filósofos da escola pluralista:
Xenófanes de Cólofon, Parmênides de Eléia, Zenão de Eléia.

Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto.

Heráclito de Éfeso, Pitágoras de Samos, Filolau de Crotona.

Anaxágoras de Clazômena, Empédocles de Agrigento, Demócrito de Abdera.

Parmênides de Eléia, Demócrito de Abdera, Filolau de Crotona.

Explicação:

A escola pluralista é uma escola de filosofia composta por Anaxágoras, Empédocles e


Demócrito. O denominador comum nas posturas filosóficas, desses pensadores consiste em
admitir que não há um princípio único que explique todo o universo. Existem vários princípios que,
misturando-se, formam a multiplicidade das coisas existentes, daí a denominação "pluralista".
Empédocles: terra. água, fogo e ar; Anaxágoras: partículas minúsculas; Leucipo: elaborou teoria
dos átomos ou atomismo; Demócrito: átomos.

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para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e
AVS.

1. O período socrático, por investigar questões relacionadas à natureza humana ficou conhecido
como período:

Teológico
Humanístico

Antropológico

Gregário

Sociológico

Explicação:

A filosofia de Sócrates teve um momento também conhecido por Período Antropológico. Mais
uma vez temos uma palavra de origem grega composta por outras duas: Antropos e Logos. Logos
significa ciência ou estudo de determinado assunto. Antropos significa Homem, no seu sentido
genérico, marcando a qualidade de Ser Humano enquanto espécie destacada das demais.
Devido à busca do autoconhecimento como meio de se chegar ao conhecimento verdadeiro, é
que o período socrático ficou conhecido como antropológico.

2. A ironia socrática correspondia à primeira parte do diálogo. O verbo que originou a palavra ironia
(eirein em grego) significa perguntar. Assim, o objetivo de Sócrates nunca foi constranger o seu
interlocutor. Ao contrário, ele buscava purificar seus pensamentos, desconstruindo os conceitos
errôneos que logo vinham à tona. Dessa forma ele levava seus interlocutores à:

Aporia.

Physis.

Sophos.

Aretê.

Logos.

Explicação:

Muitos dos alunos de Sócrates eram jovens. Estes conversavam com Sócrates sobre diversos
assuntos, em praça pública, incluindo política e religião. Nesses diálogos Sócrates demonstrava
ser ignorante, fazendo perguntas aos entendidos desses assuntos. Com isso, acabava
colocando-os em situações de onde não conseguiam sair (aporia). Assim, Sócrates demonstrava
também a ignorância daqueles que se diziam sábios (sóphos). Dessa forma o filósofo foi
colecionando inimigos e, por fim, acabou sendo acusado de corromper a juventude e de não
reconhecer os deuses gregos. Assim ele foi condenado à morte.
3. Os sofistas tinhas um importante ponto em comum com os filósofos da natureza: eles criticavam a
mitologia tradicional. Mas ao mesmo tempo rejeitavam tudo que consideravam especulação
filosófica desnecessária...(GAARDER, J. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia Letras, 2012, p.77).

Um dos pontos-chave deste período foi exatamente o confronto entre os Sofistas e Sócrates.
Enquanto este Filósofo defendia embora o conhecimento pessoal pudesse ser relativo, mas a
Sabedoria era universal; os Sofistas afirmavam que:

Também a opinião é universal.

Não é possível chegar a conhecer alguma coisa verdadeiramente.

Todo homem, por natureza, aspira conhecer.

A Filosofia é a medida da verdade.

O homem é a medida de todas as coisas.

Explicação:

A frase é atribuída a Protágoras e marca a essência do pensamento sofista, que relativiza o


conhecimento, estando este a serviço da circunstância.

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Prezado (a) Aluno(a),

Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e
AVS.
1. A Teoria das Ideias ou Teoria das Formas é um corpo de conceitos filosóficos criado por
________________, na Grécia Antiga. Esta teoria declara que a realidade mais fundamental é
composta de ideias ou formas abstratas, mas substanciais. Para ele estas ideias ou formas são
os únicos objetos passíveis de oferecer verdadeiro conhecimento. A teoria foi desenvolvida em
vários de seus diálogos como uma tentativa de resolver o problema dos universais. Quem criou
esta Teoria foi?

Sócrates

Pitágoras

Heráclito

Platão

Aristóteles

Explicação:

A Teoria das Ideias ou Teoria das Formas é um corpo de conceitos filosóficos criado por Platão,
na Grécia Antiga. Esta teoria declara que a realidade mais fundamental é composta de ideias ou
formas abstratas, mas substanciais. Para ele estas ideias ou formas são os únicos objetos
passíveis de oferecer verdadeiro conhecimento. A teoria foi desenvolvida em vários de seus
diálogos como uma tentativa de resolver o problema dos universais.

2. Há na obra de Platão duas maneiras de entender a Filosofia: a de Sócrates, para quem esta é
buscar a sabedoria, e é mais claramente um modo de viver, e a de Platão, para quem a Filosofia
é encontrar a sabedoria, em uma verdade conhecida; e aí ela pode se transformar mais
facilmente em uma doutrina. O caminho seguido por Sócrates para atingir o conhecimento era
através do diálogo. Assim ele desenvolveu um método para levar seus interlocutores a
perceberem seus erros e, ao mesmo tempo, guia-los no caminho de busca do verdadeiro
conhecimento. Este método de Sócrates, que se valia de perguntas e questionamentos, é
denominado método dialético ou método socrático, e possui duas etapas:

Ironia e Hermenêutica

Hermenêutica e Peripatética

Maiêtica e Hermenêutica
Hermenêutica e e Ironia

Ironia e Maiêutica

Explicação:

A Ironia e a Maiêutica eram as duas etapas do método dialético de Sócrates, ou simplesmente


método socrático. Por essas duas vias o filósofo desfazia equívocos e possibilitava a reflexão,
levando à conclusão de juízos cada vez mais fundamentados na razão.

3. Aristóteles entendia o conhecimento como a abstração da natureza dos objetos e dos seres.
Assim seria possível alcançar um conceito, um pensamento, de uma forma diferente da
apresentada por Platão em sua Teoria das Ideias. Sobre aTeoria das Ideias de Platão é
INCORRETO afirmar que:

As ideias ou formas são os únicos objetos passíveis de oferecer verdadeiro conhecimento.

A teoria foi desenvolvida em vários de seus Diálogos como uma tentativa de resolver o
problema dos universais.

A realidade mais fundamental é composta de ideias ou formas abstratas, mas


substanciais.

A realidade mais fundamental é composta de dados concretos, reais e visiveis e não de


formas abstratas.

Estas ideias ou formas são os únicos objetos passíveis de oferecer verdadeiro


conhecimento.

Explicação:

A Teoria das Ideias ou Teoria das Formas é um corpo de conceitos filosóficos criado por Platão,
na Grécia Antiga. Esta teoria declara que a realidade mais fundamental é composta de ideias ou
formas abstratas, mas substanciais. Para ele estas ideias ou formas são os únicos objetos
passíveis de oferecer verdadeiro conhecimento. A teoria foi desenvolvida em vários de seus
diálogos como uma tentativa de resolver o problema dos universais.
4. Sócrates não deixou nada escrito. Tudo o que sabemos desse filósofo nos chegou principalmente
através das obras de seu mais ilustre discípulo:

Kant

Platão

Epicuro

Descartes

Tales de Mileto

Explicação:

Sócrates não deixou nada escrito. Suas referências remetem principalmente a Platão (seu
discípulo) e outros escritores contemporâneo a ele (Xenofonte e Aristófanes). O caminho seguido
por ele para atingir o conhecimento era através do diálogo. Assim ele desenvolveu um método
para levar seus interlocutores a perceberem seus erros e, ao mesmo tempo, guia-los no caminho
de busca do verdadeiro conhecimento. Este método de Sócrates, que se valia de perguntas e
questionamentos, é denominado método dialético ou método socrático, e possui duas etapas:
ironia e maiêutica.

5. Em sua obra A República, Platão relata a partir de um diálogo entre Sócrates e Glauco, seu irmão
sobre uma Alegoria. Esse diálogo se desenvolve em torno de um assunto que era muito
importante para Platão: a educação. Partindo da doutrina das ideias e das formas, ou teoria dos
dois mundos, Platão criou a Alegoria da:

Fenix

Mitologia

Educação

Caverna

Religião

Explicação:

A alegoria da caverna, também conhecido como parábola da caverna, mito da caverna ou


prisioneiros da caverna, é uma alegoria de intenção filósofo-pedagógica, escrita por Platão.
Encontra-se na obra intitulada A República (Livro VII), e pretende exemplificar como nós podemos
libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade em que Platão
discute sobre Teoria do Conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal.

6. Após a morte de Sócrates, Platão deixou Atenas e viajou para diversos lugares, mas
especialmente para a Sicília e a Itália. Na Sicília ele estudou com Pitágoras. Em
aproximadamente 387 a.C. Platão retorna a Atenas e funda sua Academia. Sobre a Academia de
Platão é FALSO afirmar que:

I. Era um lugar aberto onde se preservava a liberdade de pensamento e se promovia debates


sobre os mais diversos assuntos

II. Não havia registro da presença de mulheres, pois democracia grega não alcançava as
mulheres.

III. Entre seus alunos na Academia estava Aristóteles, aquele que viria a ser seu mais ilustre
discípulo.

Somente I é Falsa

São falsas I e III

Todas são falsas

São falsas II e III

Somente II é falsa

Explicação:

Academia de Platão era um lugar aberto onde se preservava a liberdade de pensamento e se


promovia debates sobre os mais diversos assuntos. A democracia grega não alcançava as
mulheres, no entanto, há registros da presença de mulheres na Academia platônica. Entre seus
alunos na Academia está Aristóteles, aquele que viria a ser seu mais ilustre discípulo.

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mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e
AVS.

1. Acidente se diz daquilo que pertence a um ser e pode ser afirmado dele com verdade, mas não é
nele nem necessário nem constante. (Metafísica).

Esta afirmação de Aristóteles compõe uma das bases sua Teoria do Conhecimento. Nela, é
comum que os conceitos apreçam em forma de oposição, para que se compreenda mais
facilmente a relação entre eles.

No contexto do fragmento acima, podemos dizer que a oposição que pode ser inferida é:

Ser x Ente

Substância x Acidente

Acidente x Forma

Verdade x Falsidade

Necessidade x Completude

Explicação:

Substância e Acidente são conceitos fundamentais na Teoria do Conhecimento aristotélico, pois


enquanto a substância mar a essência do ser, o acidente não é nem necessário nem constante.

2. Suponhamos que você seja o responsável pela árdua tarefa de verificar a qualidade do estoque
de barras de chocolate. Tal estoque é composto de 30 caixas de 50 barras cada. Obviamente,
você não poderá provar TODAS as barras! Deverá, então, aleatoriamente escolher algumas
caixas, e algumas barras nestas caixas... E prova-las! Assim, se você as considerar com
qualidade, poderá afirmar que o estoque inteiro é de boa qualidade.

Portanto, nesta situação, no contexto das categorias aristotélicas, podemos afirmar que:

I. Você utilizou o Raciocínio Dedutivo, já que apenas deduziu que todas as barras eram de
qualidade.

II. Você utilizou o Raciocínio Indutivo, que embora permita esta generalização, não possa garantir
que sua afirmação seja
plenamente verdadeira.

III. A utilização de Raciocínio em situações como esta é impossível, já que não pode ter certeza
da verdade nas afirmações.

Das afirmativas acima:

Somente I é falsa.

I e III são falsas.

Somente II é falsa.

II e III são falsas.

Todas são falsas.

Explicação:

O raciocínio utilizado (sim! Utilizou-se o raciocínio) foi o Indutivo (e não o Dedutivo), pois partiu de
premissas particulares para inferir a premissa geral; ainda que não haja garantia de acerto na
afirmação sobre determinado conhecimento novo.

3. Conceitos como Substância e Acidente, Matéria e Forma são essenciais na Teoria do


Conhecimento de Aristóteles. Porém, ele depara-se com uma questão que sempre trouxe
problema à Filosofia, dos Pré-socráticos a Platão: o movimento (ou mudança dos seres).

Para resolver isto, ele chega a outros conceitos: Ato e Potência. Sobre eles, podemos afirmar:
I. Potência diz respeito às possibilidades presentes em determinado objeto dele ser
transformado em outro.
II. Ato é aquilo que o ser já é; é a realização de uma potência.
III. Tudo tende a passar de potência a ato; ou seja, tudo tende a se transformar em algo, a partir
do movimento.

Das afirmativas acima:

Somente II é falsa.

Todas são verdadeiras.

Somente III é falsa.

Todas são falsas.

Somente I é falsa.

Explicação:

A FALSIDADE na afirmativa III está no fato de inverter o que seria a INFERÊNCIA CORRETA
ACERCA DA MUDANÇA DOS SERES: ¿Tudo tende a passar de ato a potência; ou seja, tudo
tende a se transformar em algo, a partir do movimento.

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Prezado (a) Aluno(a),

Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e
AVS.

1. Com o crescimento do Império Romano, houve uma ampliação do comércio e o contato com
povos e culturas orientais foram inevitáveis. Dessa forma, os filósofos dessa época
estabeleceram contato com pensadores ligados à essas culturas e religiões, advindo daí o
desenvolvimento de novas correntes de pensamento. Essas correntes vão influenciar o
Cristianismo que viria logo a seguir. São elas

Cinismo, Ceticismo, Estoicismo, Epicurismo

Cinismo, Pragmatismo, Estoicismo, Cientificismo

Cinismo, Romantismo, Estoicismo, Apologismo

Romantismo, Ceticismo, Prgamatismo, Epicurismo

Cientificismo, Ceticismo, Estoicismo, Romantismo

Explicação:

Com o crescimento do Império Romano, houve uma ampliação do comércio e o contato com
povos e culturas orientais foram inevitáveis. Dessa forma, os filósofos dessa época
estabeleceram contato com pensadores ligados à essas culturas e religiões, advindo daí o
desenvolvimento de novas correntes de pensamento. As principais correntes filosóficas desse
período vão tratar da intimidade, e da vida interior do ser humano. A perda da importância política
individual fez muitos se dedicarem cada vez mais à busca da felicidade pessoal através da
religião, da magia ou da Filosofia. Essas correntes vão influenciar o cristianismo que viria logo a
seguir. São elas o cinismo, o ceticismo, o estoicismo e o epicurismo.

2. O mais famoso dos filósofos do Cinismo, que viveu no século IV a.C. levou o cinismo ao extremo
e algumas histórias contam que ele vivia em um barril, na mais absoluta pobreza. Quem é este
Filosófo?

Diógenes

Habermas

Descartes

Nietzsche

Maquiavel

Explicação:

Defendia que o homem devia viver de acordo com a virtude e com a natureza. Abrir mão das
normas sociais e viver apenas com o suficiente para o atendimento às necessidades vitais, como
a alimentação, por exemplo. Todas as necessidades que não fossem extremamente vitais deviam
ser desprezadas. O mais famoso dos filósofos dessa corrente foi Diógenes, que viveu no século
IV a.C.

3. O Cinismo se espalhou pelo Império Romano e perdurou até o final do século V d.C., quando
desapareceu. Sobre essa corrente da Filosofia é correto dizer, EXCETO:

A felicidade depende da autossuficiência humana e da indiferença para com as


adversidades da vida.

A felicidade não depende de nada que está fora do homem, isto é, de coisa materiais,
preocupações, reconhecimento.

O bem maior não está na ação, mas exclusivamente no pensamento. Somente pelo
pensamento o homem adquire a felicidade plena.

O objetivo do homem deve ser a busca da felicidade através das virtudes. Esse deveria
ser o objetivo de vida do homem.

As práticas contemplativas auxiliam o homem a se libertar de influências desse mundo que


não tem valor, tais como a riqueza, a fama e o poder.

Explicação:

O termo cinismo vem do grego kynos, que significa cão, e designa a corrente dos filósofos que se
pro¬puseram a viver como os cães da cidade, sem qualquer propriedade ou conforto. Levavam
ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo
e desprezar todos os bens materiais. Por isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa
escola, é conhecido como o Sócrates demente, ou o Sócrates louco, pois questionava os valores
e as tradições sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava
moralmente corretos. Sãos inúmeras as histórias e acontecimentos na vida desse filósofo que o
tornaram uma figura instigante da história da filosofia.

4. Essa corrente de pensamento foi fundada por Antístenes, que viveu aproximadamente entre 445-
365 a.C. e foi discípulo de Sócrates. Defendia que o homem devia viver de acordo com a virtude e
com a natureza. Viver nessas condições, segundo os cínicos, implicava em abrir mão das normas
sociais e viver apenas com o suficiente para o atendimento às necessidades vitais, como a
alimentação, por exemplo. Todas as necessidades que não fossem extremamente vitais deviam
ser desprezadas. Poder, riqueza, reconhecimento social e todo o resto eram desprezados.
Essa corrente se chama?

Utilitarismo

Positivismo

Relativismo

Cinismo

Pragmatismo

Explicação:

Cinismo: doutrina filosófica grega fundada por Antístenes de Atenas (444-365 a.C.), que
prescrevia a felicidade de uma vida simples e natural através de um completo desprezo por
comodidades, riquezas, apegos, convenções sociais e pudores, utilizando de forma polêmica a
vida canina como modelo ideal e exemplo prático destas virtudes.

5. Intelectual e espiritualmente, de fato, a época de Alexandre assinala na Grécia uma mudança


decisiva, que afetou especialmente as minorias cultas. No novo mundo dos grandes impérios,
quando a civilização grega havia se espalhado por todo o Oriente Próximo...(ARMSTRONG apud
CHALITA, Vivendo a Filosofia).

Este fragmento diz respeito a um período da História Grega, denominado Helenismo.


Este período é caracterizado por:

I. Expansão da cultura grega no mundo civilizado;

II. Último período da Filosofia antiga;


III. As polis perdem sua autonomia e sua importância como centro político, uma vez que a Grécia
passa a estar sob o domínio do Império Romano.

Das afirmativas acima:

Todas são verdadeiras, exceto II.

Todas são verdadeiras, exceto III.

Todas são falsas.


Todas são verdadeiras, exceto I.

Todas são verdadeiras.

Explicação:

As afirmativas apresentam exatamente as características do Helenismo. Poderia acrescentar


ainda seu período (sec. III a.C. a VI d. C.), por exemplo.

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Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e
AVS.

1. Nós recebemos a revelação de que Cristo é o primogênito de Deus e, anteriormente, já


afirmamos que Ele é o Logos do qual todo gênero humano participa. Assim, os que viveram
conforme o Logos são cristãos, mesmo que tenham sido considerados pagãos, como aconteceu
entre os gregos Sócrates, Heráclito e muitos outros. (Apologia, I,46, 2-3). Segundo este
Apologista já havia uma centelha do logos na humanidade antes mesmo de Cristo. Essa centelha
está presente em cada um através da razão, pois é por ela que todos participam do mesmo
Cristo. Este Filósofo é:

Tertuliano

Voltaire

Justino

Pitágoras

Maquiavel
Explicação:

Para o Apologista Justino, o logos se identifica com a Sabedoria Divina revelada plenamente na
pessoa de Jesus, ou seja, Jesus é o logos ou o Verbo encarnado. Segundo ele, já havia uma
centelha do logos na humanidade antes mesmo de Cristo. Essa centelha está presente em cada
um através da razão, pois é por ela que todos participam do mesmo Cristo. Ele parte do conceito
estoico de elemento organizador do universo, dessa forma entende o cristianismo como uma
continuação natural da filosofia grega. Parte da noção de logos grego e estabelece uma relação
ente a filosofia e o cristianismo.

2. A Filosofia Greco-Romana é marcada, entre outros elementos, pela presença do Cristianismo. E


esta PRESENÇA apresentou como uma de suas principais características a Patrística.
Esta, definitivamente a PRIMEIRA Filosofia Cristã (sec. II d.C.), apresenta um contraste com todo
o Cristianismo.
Neste sentido podemos afirmar:

I. Nesta época, os cristãos já não eram mais perseguidos e o Cristianismo era muito valorizado

II. Esses filósofos se dedicaram a divulgar o Cristianismo entre as classes mais altas e cultas, a
fim de alcançar tolerância para os cristãos e, quem sabe, convertê-los à nova religião.

III. Os apologistas utilizavam a linguagem filosófica para fazerem-se entender e, assim, comunicar
o Cristianismo.
Das afirmativas acima:

Somente I é falsa.

Somente II é falsa.

Somente III é falsa.

Todas são verdadeiras.

Todas são falsas.

Explicação:

A falsidade da afirmativa I está no fato de negar a perseguição aos cristãos, que ainda existia no
séc. II. Exatamente por isso, os Apologistas buscavam o caminho da ¿conquista pelo
conhecimento¿, buscando mais tolerância. Entre os principais nomes desse período destacamos
São Justino, Tertuliano e Santo Agostinho.
3. A Filosofia Greco-Romana é marcada, entre outros elementos, pela presença do Cristianismo.
Mas esta PRESENÇA apresentou características bem específicas, a saber:

I. No princípio, o Cristianismo era ignorado pelos romanos, pois eles o viam como apenas mais
umas seitas místicas das que povoavam aquela realidade.

II. Em pouco tempo os cristãos fossem acusados de ateísmo, porque não acreditavam na
existência dos deuses, a não ser no Deus único que pregavam.

III. Os cristãos também foram acusados também de serem antipatriotas e de antissociais, pois se
recusavam ao alistamento no exército romano e não participavam de festas e celebrações
romanas.

Das afirmativas acima:

Todas são falsas.

Todas são falsas, exceto II.

Todas são falsas, exceto III.

Todas são falsas, exceto I.

Todas são verdadeiras.

Explicação:

As afirmativas apresentam exatamente a relação entre cristianismo e autoridades romanas. Esta


mesma relação, sob o governo do imperador Nero, a partir do ano 64, levou os cristãos a serem
perseguidos, presos, torturados e mortos. Porém, ao contrário do que se podia imaginar, o
Cristianismo ficava mais e mais forte.

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