[1] Fernando Carreira Camara Filho foi sacerdote por seis anos, mas há um ano decidiu deixar o sacerdócio para seguir o caminho do matrimônio. [2] Ele relata ter passado por crises de ansiedade no mosteiro onde foi monge devido aos valores em conflito, e ter sofrido assédio de um padre na paróquia. [3] Ele pede a bênção do Papa e a liberação do celibato, afirmando que agora compreende que sua vocação é para a família.
[1] Fernando Carreira Camara Filho foi sacerdote por seis anos, mas há um ano decidiu deixar o sacerdócio para seguir o caminho do matrimônio. [2] Ele relata ter passado por crises de ansiedade no mosteiro onde foi monge devido aos valores em conflito, e ter sofrido assédio de um padre na paróquia. [3] Ele pede a bênção do Papa e a liberação do celibato, afirmando que agora compreende que sua vocação é para a família.
[1] Fernando Carreira Camara Filho foi sacerdote por seis anos, mas há um ano decidiu deixar o sacerdócio para seguir o caminho do matrimônio. [2] Ele relata ter passado por crises de ansiedade no mosteiro onde foi monge devido aos valores em conflito, e ter sofrido assédio de um padre na paróquia. [3] Ele pede a bênção do Papa e a liberação do celibato, afirmando que agora compreende que sua vocação é para a família.
Camara Filho, fui sacerdote por seis anos, mas faz mais ou menos um ano que conversei com meu bispo e deixei a paróquia onde estava e tive o desejo de trilhar o caminho do matrimônio. Inicialmente fui monge, sendo ordenado sacerdote no dia 24 de Novembro de 2012 no mosteiro Regina Pacis. Depois fui para a diocese de santo Amaro e fiquei de Agosto de 2018 até 27 de Dezembro de 2019 na paróquia Nsra da Esperança, fiquei também dois meses na paróquia Nsra Aparecida (tudo isto na diocese de Santo Amaro). Já no mosteiro iniciei a ter muitas crises de ansiedade, pois os valores ali vividos, em muito, não batiam com os que eu professava e nem mesmo com o que se espera de um monge católico, por muitos anos tive medo de sair, pensei também que muitas coisas eram para a nossa formação, depois com o tempo a ficha foi caindo sobre o mau-caratismo do fundador. Atualmente continuo com meus tratamentos, estou namorando e gostaria de suplicar a sua Santidade sua benção e a liberação das obrigações sacerdotais com relação ao celibato. Não me sentia bem nas funções sacerdotais, talvez tenha faltado coragem para sair antes ou discernimento. Na diocese passei um ano com um padre muito bom o qual me deu muitos exemplos, o Pe Marcelo António da Silva, depois fui com um outro sacerdote, Pe Francisco da Silveira, o qual muitas vezes pegava dinheiro da paróquia para cobrir viagens pessoais, era bastante arrogante e algumas vezes o peguei me observando nu em meu quarto, tais atitudes, sobretudo a última me chateou muito, pois um sacerdote deveria ser homem e celibatário, então decidi sair e meu plano era sair e sumir do mapa, não queria falar disto com ninguém e nem ter que dar explicações a ninguém, recomeçar onde eu pudesse ser eu mesmo. Durante todo este período fiz acompanhamento psicológico e psiquiátrico, paguei os profissionais mais caros de SP, mas nada de resultados. Hoje, me sinto muito feliz, acredito mesmo que minha vocação seja à família, quero ter filho, quero trabalhar etc.. Sempre me chamou muito a atenção o amor que sempre tive pelos jovens e crianças, pensava eu que deveria ser como Dom Bosco, mas agora sei que minha vontade mesmo era de ser pai e isto cresce a cada dia mais. Suplico-lhe, Santo Padre, humildemente sua benção e a liberação das obrigações sacerdotais, compreendendo também o celibato. Termino por fim, dizendo que aprendi muito na Igreja e sou muito grato a Ela, continuo rezando pelos irmãos que ficaram sacerdotes para que sejam santos.