NOME DO ALUNO: Isabela Sanchez DISCIPLINA: Real Evangelho

Pio Penido.
NOME DA AULA: Apóstolos
Quando falamos de apóstolo, muitas coisas vêm à nossa mente. Na aula, foram citados:

● Os doze apóstolos
● Líderes
● Visionário
● Embaixador

A realidade é que muitas outras coisas poderiam ter vindo. Como: plantador de igrejas, líder de
líderes, desbravador, empreendedor, e por aí vai.

Atos 6.1-6

“Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles
queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na
distribuição diária de alimento. Por isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram: “Não
é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas. Irmãos,
escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria.
Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra”. Tal
proposta agradou a todos. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo,
além de Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau, um convertido ao judaísmo,
proveniente de Antioquia. Apresentaram esses homens aos apóstolos, os quais oraram e lhes
impuseram as mãos.”

A partir desse texto, o professor pontuou o fato de que existia racismo e exclusão desde aquela
época. Além disso, ele aborda a questão da divisão de tarefas feita pelos apóstolos entre os
discípulos e a dedicação exclusiva à oração e ao ministério da palavra. Também o fato de que
todos se agradaram com isso.

Tais informações me encheram de esperança, expectativa, medo e frustração ao mesmo

tempo. Pensei no meu pai, que com certeza tem o dom de governo apostólico. Uma mente
visionária, vê o potencial dos liderados e direciona pros lugares certos. Além disso, ele é o
pastor sênior da nossa igreja, o que já o coloca também em uma posição apostólica. Ele se
esforça para dividir tarefas e trazer pessoas para auxiliarem no ministério. Mas ao mesmo
tempo ele se cobra demais. Vê o quanto ainda pode ser feito e dá o sangue por isso. Quando
ele percebe que o time dele não está o acompanhando muito, ele não insiste em pedir ajuda,
espera o tempo deles, mas continua trabalhando incansavelmente. Pensar em tudo isso me fez
me lembrar de um livro que havia lido na adolescência. Em uma parte desse livro havia um
cavalo que trabalhava muito e morreu de exaustão. Nessa época aquilo mexeu muito comigo,
eu vi meu pai naquele cavalo. Eu vi suas forças se esvaindo aos poucos e ele sendo sugado pelo
ministério até que não sobrasse mais nada. Até o ponto no qual ele seria totalmente arrancado
da minha vida.

Escrever tudo isso agora parece dramático demais, eu admito. Mas esse é o tanto que a aula
mexeu comigo, essas foram as impressões causadas, e acredito que devem ser totalmente
pontuadas. Nem sei mais se esse texto ainda é uma resenha, mas aqui eu sinto liberdade e
entendo que é necessário.

Voltando ao ponto, minha reflexão estava no ideal de comportamento esperado dos apóstolos
em comparação com o comportamento do apóstolo de maior referência na minha vida. E o
meu dom de governo é o apostólico. Então, eu vejo a importância de agir da maneira bíblica,
mas o fato de não saber como responder pra mim mesma toda essa comparação entre
expectativa e a realidade vivida em casa me deixou em crise. Uma conversa pós- aula me deu
muitos direcionamentos e discernimentos sobre como agir e ver a situação toda. Um peso
muito grande foi tirado de meus ombros.

Agora, espero ajudar meu pai da forma que me cabe e ao mesmo tempo, agir em
conformidade com a palavra na forma de me portar em minha vida pessoal e ministerial.

Pastor Fabão também disse o seguinte: “quem tem a responsabilidade apostólica não deve
hierarquizar a igreja, mas definir perfis a fim de organizar a igreja”. Já percebo que isso será um
desafio, pois as pessoas tendem a hierarquizar as lideranças, principalmente as pessoas da
minha igreja. Mas creio que o Espírito Santo nos conduzirá nesse processo, mostrando até que
materiais utilizar para ensiná-los.