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LEIBNIZ & VOLTAIRE

FILOSOFIA
Professora: Margarida Sibaldo
Gottfried Wilhelm Leibniz
Racionalista - (1646 - 1716) - Alemanha

Afasta-se do subjetivismo do
pensamento moderno;

Foi um metafísico que valoriza mais a lógica do


que a epistemologia na fundamentação da
ciência.
Influenciou o desenvolvimento da lógica matemática e
da Filosofia da Linguagem;

Homem de muitos interesses:


*Filósofo,
Leibniz *Jurista,
(1646 - 1716)
*Linguista, Suas descobertas vão desde o cálculo
*Matemático, infinitesimal até o esforço pelo
*Historiador, ecumenismo.
*Diplomata.
Cálculo Infinitesimal diz, por exemplo, que uma reta é
uma curva de raio infinito e um ponto é um círculo de
raio infinitamente pequeno.

Leibniz
(1646 - 1716)
“Toda verdade deve ter uma razão sobre a qual ela é
verdade”.

“A tarefa da Filosofia consiste na integração da


totalidade do conhecimento humano”.
Leibniz
(1646 - 1716) “O pensamento não pode existir sem a linguagem sem um signo
ou outro”.

“Basta nos interrogarmos se


podemos fazer algum cálculo
aritmético sem usar um signo
numérico”.
“Quando Deus calcula e exerce o seu
pensamento, o mundo é criado”.

Leibniz
(1646 - 1716)
Em Leibniz temos uma concepção de realidade
constituída por uma diversidade de mônadas.

Leibniz
(1646 - 1716)
As mônadas (unidades dinâmicas e autocontidas) são
ordenadas por Deus em uma harmonia preestabelecida
hierarquicamente.

Leibniz
(1646 - 1716)
Leibniz
(1646 - 1716)
Até Deus - a suprema
mônada.

Desde a matéria inanimada (grau


mais inferior).
Esta ordem constitui o melhor dos
Leibniz mundos possíveis, já que consiste na
(1646 - 1716) concretização de um, dentre várias
possibilidades, de ordenação e relação
entre as mônadas.
Verdades da Razão
Leibniz
(1646 - 1716) X

Verdade de Fato
Verdades da Razão
● Necessarias;

● Não podem ser negadas;

Leibniz
(1646 - 1716) ● Apriori, antecedem a experiência;

● São inatas;
● Não têm contradição.
Ex. Todo triângulo tem três lados;
● Existem na mente.
Verdades de Fato
● Contingente.
Ex. O calor dilata os corpos;

● São provenientes da experiência;

Leibniz ● Mesmo assim se sustentam em um


(1646 - 1716)
princípio da Razão:

● Princípio da razão suficiente;

● A qual pode explicar a razão de sua existência.


O ideal do conhecimento é o conhecimento necessário.

Razão suficiente

Continuidade entre verdade de


Leibniz fato e a razão.
(1646 - 1716)
Razão necessária

Converter o conhecimento de
fato em conhecimento
necessário Não precisa de
explicação
Ideal de pura
racionalidade
O modelo matemático desse ideal é o cálculo infinitesimal.

Leibniz
(1646 - 1716)

A filosofia de Leibniz, propagada por Voltaire (1694 - 1778) questionou o que


Christian Wolff (1679 - 1754) teve considerava otimismo excessivo de
grande sucesso como filosofia oficial no Leibniz expresso na ideia de que
meio acadêmico alemão em meados de “vivemos no melhor dos mundos
séc. XVIII. possíveis”, pois ele é obra de Deus.
François - Marie Arouet
Iluminista - (1694 - 1778) - França

Dramaturgo, satírico escritor de


ficção e pensador.

Não acreditava que tudo estava bem;

Suspeitava profundamente do sistema filosófico


e do pensador que acreditava ter todas as
respostas.
Defensor da liberdade de expressão e da
tolerância religiosa.
Voltaire
(1694 - 1778)

Em seu livro “Cândido”, Voltaire destruiu


completamente o tipo de otimismo na humanidade -
crítica a ideia de Leibniz.
Cândido - personagem central.
O nome sugere pureza inocência.

Em uma série de episódios cômicos,


Voltaire Cândido e seu professor de filosofia,
(1694 - 1778) Pangloss, testemunham eventos
terríveis e encontram pelo caminho
diversos personagens que sofrem
desgraças horrendas.
Durante toda a história Volter critica a
filosofia de Leibniz fazendo o
professor de Cândido explicar que
tudo o que acontece: desastre natural,
Voltaire tortura, guerra, estupro, perseguição
(1694 - 1778)
religiosa ou escravidão, como mais
uma confirmação de que eles vivem
no melhor dos mundos possíveis.
A crítica a filosofia otimista de
Leibniz, torna-se evidente cada vez
que os personagens se deparam com
situações terríveis e o professor,
Voltaire apesar de reconhecer que o mal
(1694 - 1778)
existe, justifica-o como sendo
necessário para promover o melhor
dos mundos possíveis.
Voltaire
(1694 - 1778)

Ao terremoto de Lisboa em 1755, que matou mais de 20 mil pessoas, chocou


a crença de Voltaire em Deus. Ele não conseguia entender como um
acontecimento como aquele poderia fazer parte de um plano maior.
Por que um bom Deus permite que isso aconteça?

Voltaire
(1694 - 1778)
Cândido, com o passar do
tempo, e a partir das péssimas
experiências, vai se tornando
cético sobre toda a filosofia.

Voltaire
(1694 - 1778)

Um outro personagem, no final da história


sugere que é melhor parar de filosofar e
começar a trabalhar, só assim, a vida poderia se
tornar mais suportável.
Cândido concorda dizendo que

“Devemos cultivar o nosso


jardim”.

Voltaire
(1694 - 1778) Moral do livro: manter-se
ocupado.

Fazer algo útil para a humanidade.

Florescer, ser feliz.


Voltaire era diferente dos outros filósofos porque
era rico.

Possuia liberdade financeira;

Voltaire Defendia as causas em que acreditava;


(1694 - 1778)

Acabar com as injustiças era a sua paixão.


Para ele significava “Cultivar o nosso jardim”
Era deísta - alguém que
acredita haver evidências da
existência e dos desígnios de
Deus a serem encontradas na
natureza.
Voltaire
(1694 - 1778)

Observar o céu durante a noite, era tudo o


que ele precisava para provar a existência de
um criador.
Obrigada pela atenção!

Agora, você deve fazer as


atividades propostas.

Fica com Deus!

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