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Os racionalistas partem da mesma tese de que o filósofo grego 

Platão partia:

O conhecimento advindo da experiência engana.

Filósofos racionalistas modernos (todos eram matemáticos):

René Descartes

La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650. Foi

um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna, também foi

conhecido pelo seu nome latino “Renatus Cartesius” e por vezes era chamado de "o

fundador da filosofia moderna" e "pai da matemática moderna". Foi e, continua a ser

considerado um dos pensadores mais importantes da História do Pensamento Ocidental.

“Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores. Muitos

especialistas afirmam que a partir de Descartes, inaugurou-se o racionalismo da Idade

Moderna”. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes)

Foi um dos primeiros racionalistas e acreditava que o “conhecimento de verdades

eternas” como a matemática poderia ser adquirido por meio da razão, sem que existisse

a necessidade de qualquer experiência sensorial. A famosa frase “Penso, logo existo” é

uma conclusão alcançada a priori, não por meio da experiência.

Baruch de Espinoza

Amsterdão, 24 de novembro de 1632 — Haia, 21 de fevereiro de 1677. Filho de pais

judeus-portugueses, cresceu como judeu ortodoxo, cuja educação enfatizava o estudo

do Talmude. Aos 24 anos de idade, suas ideias filosóficas se chocaram com as crenças

judaicas. Era muito influenciado por Descartes e expandiu os princípios básicos do


Racionalismo de Descartes. Como qualquer pensador de seu tempo, também era um

polímata (estuda vários tipos de ciências, técnicas e conhecimentos).

Em seu livro Ética, Spinoza escreveu que a geometria fornece a melhor maneira de

provar algo sistematicamente porque começa com definições e axiomas básicos, dos

quais proposições mais complexas são deduzidas. Esse é exatamente o sistema que ele

usa em Ética, o que faz com que sua obra pareça mais um texto matemático do que um

tratado filosófico. No entanto, "Ética" apresentou teorias inovadoras sobre Deus, o

universo e a natureza humana. Em seus escritos, Espinosa defendeu a ideia de que

Deus é um com a totalidade da natureza e que os humanos são meras minúsculas

partículas do divino. Spinoza acreditava que Deus é a única entidade absoluta e que

todos os aspetos da natureza, incluindo o homem, fazem parte da entidade eterna de

Deus. O conceito monoteísta tradicional de Deus é que ele é o ser onipotente que criou

o universo, mas ele existe fora de toda a sua criação. Portanto, o universo não é uma

parte de Deus. Essa conceção monoteísta tradicional – às vezes chamada de visão

transcendente de Deus – contrastava com a ideia de que o universo como um todo é

Deus. Essa doutrina de Spinoza foi chamada de panteísmo e foi fortemente condenada

pela comunidade judaica. Segundo Spinoza, o caminho para o homem conhecer a

Deus é conhecer a natureza.

Gottfried Wilhelm Leibniz

Leipzig, 1 de julho de 1646 — Hanôver, 14 de novembro de 1716. Leibniz fez

contribuições enormes e importantes nos campos da metafísica, epistemologia, lógica,

filosofia da religião, matemática, física, geologia, direito e história. Desde criança se

dedicou ao aprendizado e se intensificou aos 6 anos, quando seu amor pelo

aprendizado foi despertado pela morte de seu pai (professor de filosofia na

Universidade de Leibniz) que lhe legou uma enorme biblioteca. Nos anos seguintes à
morte de seu pai, Leibniz começou a aprender sozinho latim e grego. Quando

ingressou na Universidade de Leipzig, aos 14 anos, já havia se tornado um grande

conhecedor de filosofia, teologia e direito. Ele se formou aos 20 anos em direito e

filosofia. Ironicamente, a universidade vê a pesquisa matemática como sua fraqueza.

Ironicamente, Leibniz e Isaac Newton são creditados com a descoberta do cálculo

moderno.

Leibniz foi um escritor prolífico, mas publicou muito poucas obras durante sua vida.

Aparentemente, a filosofia era um de seus assuntos menos interessantes. Com exceção

do Tractatus (único tratado de Leibniz em vida), publicado em 1710, seus escritos

filosóficos limitavam-se a pequenos ensaios (artigos de periódicos acadêmicos,

manuscritos e cartas), o que tornava seu pensamento filosófico fragmentado. Escrito

em 1710, Theodicey é uma obra teológica e filosófica que busca justificar a aparente

imperfeição do mundo e tenta resolver a difícil questão de como o mal pode existir em

um mundo criado por um Deus bom.

Leibniz afirmou que nosso mundo é o melhor de todos os mundos possíveis - nosso

mundo deve ser o melhor e o mais equilibrado simplesmente porque foi criado por um

Deus perfeito. No final de sua vida, Leibniz publicou um ensaio, The Principles of

Nature and Grace, Founded on Reason (1714), no qual formulou a lei da razão

suficiente. Esse princípio defende a visão de que todo fato tem uma explicação e toda

pergunta tem uma resposta, mesmo as aparentemente intratáveis. Ele foi

provavelmente o primeiro filósofo a fazer explicitamente a pergunta: "Por que existe

algo em vez de nada?". Esta é a questão fundamental que outros filósofos têm evitado

confrontar. Sua resposta: Deus.


https://www.educabras.com/vestibular/materia/filosofia/aulas/racionalismo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Baruch_Espinoza

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes

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