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Tratamento de água para abastecimento publico

I. INTRODUÇAO
A água que chega às nossas casas começa por ser captada no meio hídrico, seguindo
para as Estações de Tratamento de Água onde é tornada adequada para consumo. É
armazenada em reservatórios e a partir daí distribuída à população. Depois de utilizada é
recolhida e novamente tratada para ser devolvida à natureza em condições ambientalmente
seguras.
II. LEGISLAÇAO
(Deve fazer uma resenha histórica da evolução da legislação aplicável ao
tratamento das águas para abastecimento público, incluindo a legislação atual).

https://www.asae.gov.pt/pagina.aspx?
f=1&lws=1&mcna=0&lnc=122284687469AAAAAAAAAAAA&mid=5118&codigoms=0&codigono=579
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O novo regime da qualidade da água destinada ao consumo humano veio criar


uma autoridade competente - o ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e
Resíduos, responsável pela implementação do diploma que veio revogar o Decreto-Lei
nº 243/2001, de 5 de setembro - o Decreto-Lei nº 306/2007, de 27 de agosto, alterado
pelo Decreto-Lei nº 92/2010, de 26 de julho. Este novo diploma, define o essencial das
entidades gestoras, designadamente o Programa de Controlo da Qualidade da Água
(PCQA), mudando o paradigma do controlo, porquanto estabelece que o controlo da
qualidade da água passa a ser feito na torneira do consumidor.

Segundo o Diário da República:

O primeiro decreto lei foi publicado em 1951

Decreto-Lei n.º 379/93, de 5 de novembro [Revogado]

“Permite o acesso de capitais privados às atividades económicas de captação,


tratamento e rejeição de efluentes e recolha e tratamento de resíduos sólidos”
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Objecto
1 - O presente diploma tem por objecto o regime de exploração e gestão dos
sistemas multimunicipais e municipais de captação, tratamento e distribuição de água
para consumo público, de recolha, tratamento e rejeição de efluentes e de recolha e
tratamento de resíduos sólidos.
Os artigos 2 e 3 explicam o que são sistemas multimunicipais
2 - São sistemas multimunicipais os que sirvam pelo menos dois municípios e
exijam um investimento predominante a efectuar pelo Estado em função de razões de
interesse nacional, sendo a sua criação precedida de parecer dos muncípios
territorialmente envolvidos.
3 - São sistemas municipais todos os demais não abrangidos pelo número
anterior, bem como os sistemas geridos através de associações de municípios.
Os artigos 10 e 11 explicam a formação e conteúdo de contratos

Declaração de Retificação n.º 232/93

“De ter sido rectificado o Decreto-Lei n.º 379/93, do Ministério do Ambiente e


Recursos Naturais, que permite o acesso de capitais privados às actividades económicas
de captação, tratamento e rejeição de efluentes e recolha e tratamento de resíduos
sólidos, publicado no Diário da República, n.º 259, de 5 de Novembro de 1993”
Este retifica algumas alíneas dos artigos 11 e 10.
Necessário mencionar???

Decreto-Lei n.º 236/98 de 1 de Agosto

Estabelece normas, critérios e objectivos de qualidade com a finalidade de


proteger o meio aquático e melhorar a qualidade das águas em função dos seus
principais usos. Revoga o Decreto-Lei n.º 74/90, de 7 de Março
Artigo 2º
Âmbito 1 — Para a prossecução do objectivo mencionado no artigo anterior, o
presente diploma define os requisitos a observar na utilização das águas para os
seguintes fins:
a) Águas para consumo humano: a1) Águas doces superficiais destinadas à
produção de água para consumo humano; a2) Águas subterrâneas destinadas à produção
de água para consumo humano; a3) Águas de abastecimento para consumo humano.

Decreto-Lei n.º 112/2002, de 17 de abril

“Aprova o Plano Nacional da Água”

O planeamento dos recursos hídricos nacionais é, de resto, uma exigência legal,


emergente do referido Decreto-Lei n.º 45/94, de 22 de Fevereiro, o qual apontava em
termos programáticos para a necessidade de elaboração de um plano nacional da água
até ao ano de 1997.

[Tese Bragança]
Em Portugal, o Decreto-Lei 236/98 de 1 de Agosto, define para as águas
destinadas à produção de água para consumo humano diferentes classes de acordo com
a sua qualidade. Classe A1 para as águas que apresentam melhor qualidade, A2 para as
intermédias e A3 para as que têm menor qualidade. No Anexo II do referido Decreto-
Lei são definidos os tratamentos a aplicar, em função da categoria em que a água se
encontra:
- Classe A1 – tratamento físico e desinfeção; - Classe A2 – tratamento físico e
químico e desinfeção; - Classe A3 – tratamento físico, químico de afinação e
desinfeção.
III. FONTES DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO
PÚBLICO
(Deve referir as fontes de água para o abastecimento público, incluindo as suas
características físicas, químicas e biológicas)

O homem possui dois tipos de fontes para seu abastecimento que são as águas
superficiais (rios, lagos, canais, etc.) e subterrâneas (lençóis subterrâneos).
Efetivamente essas fontes não estão sempre separadas. Em seu deslocamento
pela crosta terrestre a água que em determinado local é superficial pode ser
subterrânea em uma próxima fase e até voltar a ser superficial posteriormente.
As águas de superfície são as de mais fácil captação e por isso havendo, pois,
uma tendência a que sejam mais utilizadas no consumo humano. No entanto
temos que menos de 5% da água doce existente no globo terrestre encontram-se
disponíveis superficialmente, ficando o restante armazenado em reservas
subterrâneas. Logicamente que nem toda água armazenada no subsolo pode ser
retirada em condições economicamente viáveis, principalmente a localizada em
profundidades excessivas e confinada entre formações rochosas. Quanto a sua
dinâmica de deslocamento as águas superficiais são frequentemente renovadas
em sua massa enquanto que as subterrâneas podem ter séculos de acumulação
em seu aqüífero, pois sua renovação é muito mais lenta pelas dificuldades
óbvias, principalmente nas camadas mais profundas.
Devido ao maior contato com os materiais geológicos, baixa velocidade de fluxo
e maiores pressões e temperaturas, as águas subterrâneas são geralmente mais
mineralizadas do que as águas superficiais.

IV. ESQUEMAS TÍPICOS DE TRATAMENTO


(Deve referir os vários esquemas típicos de tratamento de água, usados de
acordo com o tipo de origem da água)
Os múltiplos esquemas de tratamento identificados podem ser interpretados
como variantes das sequências ditas convencionais. Foram identificados os
esquemas-tipo do tratamento das fases líquidas das ETA que processam água de
origem superficial e água de origem subterrânea.
V. ETAPAS/PROCESSOS DE tratamento
(Deve referir e explicar em que consistem as etapas/processos de tratamento a
dar à água para abastecimento público)
Economizar água é uma questão extremamente importante, assim como tratá-la,
porque corremos o risco de sermos contagiados por diversas doenças sem tratá-
la.
Portanto, o processo de tratamento da água é indispensável para garantir uma
vida saudável à população.
As etapas que compõem esse procedimento:
Pré-cloração – Este é o momento em que a água chega à Estação de Tratamento
de Água (ETA) e é misturada com cloro, cujo objetivo é permitir a retirada de
metais e matéria orgânica.

Pré-alcalinização – É colocado cal ou soda na água para ajustar seu pH aos


valores necessários nas próximas etapas.

Coagulação – Momento em que é inserido na água sulfato de alumínio, cloreto


férrico ou outro coagulante. Posteriormente, ela passa por uma forte agitação
com o objetivo de facilitar a aglomeração das partículas.

Floculação – Nesta etapa, a água passa por um processo lento de mistura, cujo
intuito é formar flocos com as partículas de sujeira.
Decantação – Esse estágio consiste no momento em que os flocos, formados na
etapa anterior, depositam-se ao fundo do tanque.

Filtração – Nesta etapa, a água percorre os filtros formados de carvão, areia e


pedra para que as partículas resultantes da etapa anterior fiquem retidas.

Pós-alcalinização – Realização da última correção do pH da água que visa evitar


a corrosão das tubulações.

Desinfeção – Nessa etapa é usado cloro ou ozônio para eliminar as bactérias e


vírus contidos na água.

Fluoretação – Aplicação de flúor para ajudar a prevenir a formação de cárie


dentária.

VI. CONCLUSÃO/CRÍTICA
(Deve fazer uma conclusão do trabalho realizado assim como críticas/sugestões)

VII. BIBLIOGRAFIA
https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/9311/1/Sistemas%20de
%20Abastecimento%20de%20A%CC%81gua%20para%20Consumo
%20Humano_versa%CC%83o%20final.pdf
[Tese Bragança]
A proteção da saúde humana deverá ser o principal objetivo num sistema de
abastecimento de água para consumo humano (Jalba et al. 2010). Qualquer água seja
superficial ou subterrânea carece de tratamento prévio ao seu consumo de modo a
assegurar que esta não representa qualquer perigo para a saúde humana. Os perigos para
os consumidores de uma água com fraca qualidade resultam da sua eventual
contaminação microbiológica, química, física ou até mesmo radioativa (WHO, 2012).

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