Você está na página 1de 13

APOSTILA 3 - 2º BIMESTRE - SABERES E INVESTIGAÇÃO DA NATUREZA

Esse material encerra o conteúdo a ser tratado no segundo bimestre. Espero que até aqui, o material tenha lhe sido
bastante útil.
Aqui, trataremos das estações de tratamento, um pouco da história e do seu funcionamento. As atividades vão desde à
solução de questões de múltipla escolha, passando por um experimento a ser realizado em sala de aula (vamos
precisar de manusear produtos químicos de baixa toxicidade e materiais cortantes) até a leitura de um longo texto
sobre o Direito a Água.
Este módulo também apresenta muitas possibilidades de interação com outros disciplinas como Química e Geografia.
O que é estação de tratamento de esgoto e qual é o seu objetivo?

De modo geral, o esgoto é formado pela água que, após a utilização, tem as suas características naturais
alteradas, tornando-se imprópria para o uso. O esgoto pode ter origem doméstica, ou seja, aquele que é produzido pela
utilização de água em atividades do dia a dia de uma residência, como lavagem de peças de roupa e de utensílios de
cozinha, limpeza de cômodos, banho, descarga de vasos sanitários e outros. A água que escorre pelos ralos de
estabelecimentos comerciais e de indústrias também cai na rede de esgoto e deve ser transportada para receber o
devido tratamento, por meio das tubulações.
O objetivo do tratamento do esgoto é remover os poluentes da água previamente usada pela população, de
forma a devolvê-la aos corpos hídricos em boas condições e de acordo com os parâmetros exigido pelos órgãos
ambientais. Para tanto, foram criadas as ETEs, ou Estações de Tratamento de Esgoto. Nesses locais, o esgoto passa
por diversos processos, químicos, físicos e/ou biológicos, que garantem a retirada dos poluentes de forma eficaz.

De modo geral, é possível dizer que o foco do tratamento dos esgotos é contribuir com a saúde da população e
preservar o meio ambiente, especialmente garantindo a qualidade das águas de lagoas, rios, mares e até de
reservatórios subterrâneos. Isso é importante para garantir a sustentabilidade desse recurso, que é finito, para toda a
comunidade biótica que depende dele, bem como oferecer melhores condições de vida para as pessoas.
Como surgiram as estações de tratamento de esgoto no Brasil?
Professor, neste site, você encontra uma excelente apresentação sobre a história do saneamento básico no Brasil que
poderá enriquecer muito as suas aulas.
https://prezi.com/qpcndalbu-v7/historia-do-saneamento-basico-no-brasil/ A
vinda da Família Real Portuguesa, em 1808,
favoreceu a disseminação da cultura europeia no Brasil, o que incluía
a preocupação com a saúde pública e o saneamento básico. Dessa
forma, um ano após a chegada da corte, criou- se o cargo de
Provedor-mor da Saúde da Corte e Estado do Brasil. Esse funcionário
era responsável por fiscalizar as quarentenas dos navios que
chegavam aos portos do Rio de Janeiro e verificar as condições de
armazenamento de mantimentos e alimentos, por exemplo.

O objetivo desse serviço era basicamente evitar a propagação de doenças entre os cidadãos. Para potencializar
esse efeito, criou-se a Junta de Higiene Pública, em 1850. Esse órgão tinha a função de unificar os serviços sanitários
do Império. Dessa forma, durante esse período ocorreram as primeiras medidas sanitárias de grande importância no
país.

Já em meados do século XIX, Dom Pedro II implementou


o serviço de limpeza das residências do Rio de Janeiro e do esgoto
das águas pluviais. Nessa época, o sistema de esgotos compreendia
duas redes separadas, sendo uma para águas pluviais e outra para
os rejeitos sanitários somado à contribuição pluvial de pátios
internos e telhados.

As obras foram inauguradas em 1864, e marcam o início


do uso de estações de tratamento de esgoto no Brasil. Na época,
elas eram constituídas por tanques de ferro de grandes proporções,
Arcos da Lapa - RJ - Construção iniciada em 1673 e abertos e com grades de barras, que
concluída em 1723.
recebiam o esgoto sanitário da população.

A limpeza era feita de forma manual, com utensílios semelhantes a grandes peneiras. Além disso, o esgoto
desses tanques recebia um tratamento químico de cal e sulfato de alumínio, que agiam como redutores de odores e
aceleravam a decantação do material em suspensão. Após esse tratamento primário, o esgoto final da estação era
lançado no mar.

A partir dos anos 40, se iniciou a comercialização dos serviços de saneamento. Surgem então as autarquias e
mecanismos de financiamento para o saneamento, com influência do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), hoje
denominada Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

Em meados da década de 50, os investimentos em tratamento de esgoto começaram a aumentar de forma


pontual. Nas décadas de 70 e 80 houve um investimento ainda maior, motivado por diversos estudos sobre a redução
da taxa de mortalidade a partir do saneamento.

Com isso, criaram-se diretrizes de implementação, medidas e infraestruturas para o saneamento básico no
Brasil. Em 1971, foi instituído o Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), com foco principalmente na expansão
do serviço de abastecimento de água. Outro marco do saneamento no país foi a Lei Federal 11.445, editada em 2007
e conhecida como o marco legal do saneamento básico, com diretrizes para viabilizar os avanços necessários para o
setor.

Por meio dessa lei, também chamada de Lei Nacional do Saneamento Básico, foi elaborado o Plano Nacional
de Saneamento Básico (Plansab), publicado em 2013, que projetou a universalização dos serviços para 2033.

Ao longo desses anos, os sistemas de tratamento de esgoto passaram por avanços e novas tecnologias foram
implementadas. Apesar disso, é evidente que em quase 50 anos, o cenário do saneamento no país pouco evoluiu.
Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) coletados em 2017, 47,6% da
população ainda não tem coleta de esgoto e 55% do esgoto gerado não é tratado no país.
Como funciona uma estação de tratamento de esgoto?

Professor, antes de iniciar a leitura do texto, levante com os alunos hipóteses relacionadas ao destino do esgoto de suas
residências. Pra onde vai o esgoto? o que é feito dele? Qual a quantidade de esgoto, em quilogramas, cada residência
produz em média? Aproveite a oportunidade para levantar o conhecimento prévio dos alunos sobre o tema.

A água utilizada nas residências, estabelecimentos comerciais e indústrias se torna o que chamamos de esgoto. Ao
deixar as casas, ele é encaminhado por tubulações para as redes coletoras e o destino final é a ETE, estação de
tratamento de esgoto.
Inicialmente, o tratamento do esgoto consiste na separação da parte líquida da sólida. Nessa primeira etapa
ocorre a remoção de materiais grosseiros, como objetos sólidos (papéis, plástico e outros), areia e gordura. O sistema é
composto geralmente por peneiras e grades, responsáveis pela retenção desses materiais.

Depois disso, o esgoto é transportado para uma caixa cuja função é retirar os resíduos de areia e a gordura que
permaneceram. Esses resíduos podem ser removidos de forma manual ou mecanizada e, posteriormente, devem ser
destinados de maneira adequada aos aterros sanitários.

Os processos subsequentes dependem da tipologia do sistema de tratamento e podem ser divididos em três
níveis: primário, secundário e terciário, de acordo com o grau de poluentes que se deseja remover.

A apresentação dos sistemas principais que compõem uma ETE pode ser feita através da leitura do texto e também
através do vídeo disponibilizado no final do módulo. Além dele, há diversos vídeos sobre o tema, mas é importante
que, ao escolher o que será disponibilizado aos alunos, você escolha material produzido por instituições de confiança.

Sistema primário

No sistema primário, ocorre apenas a remoção dos sólidos suspensos e sedimentáveis presentes no esgoto.
Nessa etapa utiliza-se somente processos físicos, como a decantação. Esse é um método simples e prático, em que a
mistura fica em repouso por algum tempo e, devido a isso, as impurezas se sedimentam, ou seja, depositam-se no
fundo do recipiente. Ao final, o líquido é escoado cuidadosamente.

O material em repouso forma um resíduo, neste caso chamado de lodo primário. É importante que o seu
excesso seja retirado do sistema a fim de não causar prejuízos nas outras etapas do tratamento. A sua remoção é feita
por meio de bombeamento para unidades de desidratação, que podem ser leitos de secagem, centrífugas, adensadores
ou outro processo definido pela empresa que controla a estação de tratamento.

Outra técnica usada é a flotação, que consiste em uma separação físico-química por meio da adição de bolhas
de ar em uma suspensão chamada de coloidal. As partículas que estão suspensas aderem às bolhas de ar e são
arrastadas para a superfície da mistura. Assim, forma-se uma espécie de espuma que pode ser removida da solução.

Comumente nessa etapa são usados separadores de água e óleo ou gordura, que são equipamentos que usam
métodos físicos para separar os dois líquidos. Um importante fator é a densidade, visto que o óleo flutua sobre a água.
Essa fase do tratamento é essencial em esgotos provenientes de áreas de manutenção industrial e lavagem de veículos
e máquinas, como em oficinas mecânicas, já que a água geralmente está contaminada com óleos e graxas.
Outra técnica é a eletrocoagulação, ou a passagem de corrente
elétrica pela água, o que coagula os poluentes. Isso acontece porque
os campos elétricos tornam as reações de oxirredução possíveis,
formando flocos de contaminantes. Esses processos são conhecidos
pela sua versatilidade, facilidade de automação e economia de custos
(se adequadamente projetados).

Sistema secundário

No sistema secundário ocorre a remoção da matéria


orgânica dissolvida, por meio de processos biológicos, em que Eletrocoagulação
um conjunto de microrganismos consome a matéria orgânica presente para se estabilizar, removendo-a do esgoto. O
objetivo desses métodos é acelerar a decomposição dos poluentes orgânicos que ocorre de forma natural, porém mais
lentamente. Nesse caso, a matéria orgânica pode estar dissolvida, solúvel ou em suspensão.

Os processos biológicos usados para remover a matéria orgânica podem ser aeróbios (que necessitam da
presença de oxigênio para acontecer) ou anaeróbios (que não requerem a presença de oxigênio). No processo
anaeróbio, a matéria orgânica é convertida em gás carbônico e gás metano, sendo
o último gerador de odores desagradáveis. O índice de remoção da matéria orgânica nessa etapa de tratamento fica
entre 60% e 75%.

No caso de decomposição da matéria orgânica feita por microrganismos que precisam de oxigênio, a matéria
orgânica é convertida em gás carbônico e água, e esse processo é mais eficiente que o anaeróbio. No entanto, é
necessário garantir aeração dentro do sistema por meio de difusores e sopradores de ar, o que envolve consumo de
energia elétrica e, consequentemente, um custo mais elevado.

Normalmente as estações de tratamento de esgoto optam pelos dois tipos de processos a fim de atingir a maior
eficiência operacional e, assim, um esgoto com baixos níveis de matéria orgânica.
Sistema terciário

No sistema terciário ocorre a remoção de compostos inorgânicos do sistema, tais como nitrogênio e fósforo.
Dessa forma, o tratamento tem foco em poluentes específicos que não foram retirados pelos processos anteriores,
como metais pesados, compostos não biodegradáveis, nutrientes e outros. Esta etapa é utilizada quando se pretende
remover esgotos com características de industrial ou remover nutrientes a uma concentração que não é possível de se
atingir apenas com o processo secundário.

O processo pode ocorrer por meio da utilização de produtos químicos (físico-químico) ou de forma biológica
(microrganismos ou bactérias). Nesse último caso é necessário criar estruturas que possibilitem um ambiente favorável
para sua ocorrência. A definição do processo depende da qualidade requerida pelo esgoto tratado e dos estudos de
viabilidade técnica e econômica.

Nesse caso, podem ser usadas várias técnicas, como:

 microfiltração: nesse processo, uma pressão aplicada realiza a separação da parte líquida do esgoto dos
sólidos poluentes;
 precipitação química: adição de substâncias químicas coagulantes, com o objetivo de formar
flocos que decantam com o lodo, removendo o poluente do esgoto, que fica mais límpido. Um exemplo é
a adição de sais de alumínio, ferro e cálcio para remoção de fósforo do efluente;
 adsorção: nesse processo, usa-se o carvão ativado para promover a adsorção, ou seja, os poluentes
são transferidos para a superfície do composto utilizado;
 troca iônica: íons poluentes que estão na água ficam retidos na resina polimérica aplicada no esgoto.

Qual é a importância da estação de tratamento de esgoto?

Professor, as estações de tratamento de esgoto são fundamentais para a preservação do meio ambiente. O esgoto
contamina rios, lagos, represas e mares porque possuem excesso de sedimentos e micro - organismos que podem
causar doenças, como a esquistossomose, leptospirose, cólera e piodermites.

Se possível, planeje para o bimestre (ou mesmo para os próximos) uma visita orientada a uma estação de tratamento
de sua cidade. A maior parte das instituições de saneamento tem parcerias desse tipo, e trata- se de uma experiência
muito interessante.

A ETE é responsável por receber o esgoto coletado no município e dar o tratamento adequado, sendo a última
etapa do sistema de esgotamento sanitário. De forma geral, um município que trata seu esgoto garante maior qualidade
de vida para sua população. Os corpos hídricos, como rios e lagoas, que recebem esgoto sem o devido tratamento
servem de abastecimento para comunidades vizinhas, colocando em risco a saúde das pessoas. Afinal, o tratamento da
água evita a proliferação de doenças de veiculação hídrica, ou seja, aquelas que têm na água um meio de propagação.
Estação de tratamento de esgoto - São Paulo

Em média 50 tipos de doenças podem ser transmitidos de uma pessoa contaminada para uma saudável por
diferentes caminhos, envolvendo as excretas humanas. Os esgotos não tratados contaminam a água, o alimento, as
mãos, os utensílios domésticos e o solo, assim como podem ser transportados por insetos (baratas e moscas, por
exemplo) e roedores, provocando novas infecções. Nesse caso, podemos citar a cólera, a hepatite, a leptospirose, as
viroses, a febre tifoide, a disenteria, as parasitoses e outras.

Para se ter uma ideia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, a cada $1 investido em saneamento, há
uma redução de $4 em gastos com a saúde. O mesmo relatório da OMS ainda reforça que uma comunidade com
esgoto tratado é mais produtiva, com menos dias perdidos de trabalho, além de ter seus imóveis valorizados, o que
impacta positivamente na economia.

Outra razão de relevância para tratar os esgotos é a preservação do meio ambiente. Os poluentes presentes no
esgoto in natura, ou seja, sem tratamento, impacta diretamente na qualidade da água e na sobrevivência da vida
aquática.

A decomposição da matéria orgânica por meio natural, por exemplo, causa a diminuição da concentração de
oxigênio dissolvido, provocando a morte do ecossistema aquático (peixes e outros organismos), escurecimento da
água e provoca cheiros desagradáveis. Também existe a possibilidade de eutrofização pela presença de nutrientes
provenientes dos restos alimentares e das fezes. Isso gera um crescimento acelerado de algas que produzem biotoxinas
na água.
Por fim, pensando mais além, a preservação dos recursos hídricos garantirá a sustentabilidade desse recurso
para as futuras gerações. Hoje em dia, temos a consciência de que a água não é um recurso natural infinito. Apesar de
renovável, devido à sua capacidade de se recompor (principalmente pelas chuvas), ela é usada em uma proporção
muito maior do que a natureza consegue produzir. Dessa forma, se os esgotos não forem tratados, pode ocorrer um
desequilibro, afetando a vida das próximas gerações.

Quais são as tendências e novidades no tratamento de esgoto?

Desenvolver nos alunos o espírito inovador é um dos objetivos dessa disciplina, por isso, esse tema está incluído neste
módulo. Há outras tecnologias sendo desenvolvidas com essa finalidade em diferentes países e também no Brasil.
Peça aos seus alunos que façam pesquisas relacionadas a esse tema e, dentro do possível, permita-os compartilhar
essas descobertas.
O desenvolvimento de novas tecnologias é importante para aumentar a eficiência nos serviços de
saneamento básico. Afinal, os sistemas que pertencem ao saneamento são bastante complexos, com redes de
distribuição que podem se estender até por dezenas de quilômetros. Dessa forma, para conseguir a ampliação da oferta
para a população, a otimização do tratamento e a redução dos custos, é necessário empregar soluções criativas e
inovadoras.
Nesse contexto, as empresas do setor de saneamento básico têm buscado por novas tipologias de tratamento de
esgoto, a fim de garantir alta performance operacional e eficiência na remoção de poluentes. Nas últimas décadas,
houve a entrada de diversos players no setor, que estudam e desenvolvem novas soluções de tratamento para agregar
tecnologia aos processos convencionais já existentes, aumentando sua performance e fazendo com que eles tragam
vantagens técnicas e econômicas para as empresas de saneamento.

Entre essas tecnologias podemos citar as membranas de microfiltração e ultrafiltração, reatores de leito móvel
com biofilme (MBBR) e a técnica do lodo granular aeróbio. O interessante é que essas novas tecnologias podem ser
utilizadas separadamente ou em conjunto para potencializar os processos convencionais, o que depende do grau de
exigência do tratamento do esgoto.

A disposição de lodo é um problema no Brasil, visto que grande parte dos municípios não têm aterros
licenciados. Por isso, as empresas têm procurado alternativas para promover a desidratação do lodo, pois assim menos
volume terá que ser disposto. Entretanto, normalmente esse processo exige custos com energia elétrica, o que onera as
despesas operacionais.

Para resolver esse e outros problemas de custos com os processos há uma tendência no Brasil para gerar
energia elétrica por meio das etapas das próprias estações de tratamento. Um exemplo é a utilização do biogás gerado
em reatores para produção de energia elétrica a ser usada pela própria planta ou então injetada na rede pública de
energia.

Além disso, a planta de biometano está sendo estudada para uso em veículos, algo que ainda é inédito no
Brasil. A energia é gerada a partir do biogás, produto que é resultante do tratamento dos esgotos. Em média, a planta
consegue produzir 1.500 Nm³ de biometano diariamente, o que é equivalente energeticamente a 1.500 litros de
gasolina comum.

Outra medida tecnológica interessante tem sido implementada em áreas remotas, onde o tratamento dos
esgotos é difícil e mais raro. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) desenvolveu uma fossa
séptica biodigestora que é capaz de tratar o esgoto diretamente do vaso sanitário e, depois, produz uma substância que
é usado para adubar o solo. Esse sistema é ideal para uma residência com até cinco moradores, e a única exigência
para o seu funcionamento é adicionar, mensalmente, uma mistura de água e esterco de boi fresco.
Fossa séptica - Embrapa

Esse processo fornece nutrientes às bactérias presentes no meio, a fim de que elas possam realizar a
biodigestão dos dejetos, transformando-os em fertilizante para o solo. O interessante é que a fossa tem baixo custo, é
de simples instalação e ainda não gera cheiros desagradáveis.

Por fim, é possível concluir que o processo realizado na estação de tratamento de esgoto é longo e bastante
complexo, demandando custos relevantes para a companhia de saneamento. Apesar disso, as etapas permitem que o
esgoto fique livre de contaminantes que trazem riscos ao meio ambiente e aos seres humanos, sendo devolvido para a
natureza sem causar impactos negativos.

Além disso, é importante que a população colabore com todo o processo. Para tanto, alguns cuidados podem
ser adotados a fim de evitar problemas com os sistemas de esgoto, como:

 sempre deixar a caixa de gordura perto da pia da cozinha, uma vez que se houver acúmulo de gordura
será mais simples limpá-la e desentupir o cano;
 investir em sistemas com sifão, visto que essas peças retêm a sujeira;
 evitar jogar restos de alimentos e de qualquer outro detrito em vasos sanitários, pias e ralos;
 evitar o descarte de lixo, como papéis, plásticos, cigarros, fraldas, absorventes, ou de qualquer outro
objeto nos vasos sanitários, pias e ralos;
 descartar o óleo de cozinha separadamente e não em pias e ralos;
 observar se toda a casa está corretamente interligada à rede de esgoto.

QUESTÃO 01
Preencha na figura a seguir as etapas que faltam para completar o processo de tratamento de água convencional e
defina os procedimentos de desinfecção e fluoretação da água.
A desinfecção consiste na adição de cloro ao tratamento, este elimina toda forma de microorganismos patogênicos. A
adição de flúor a água (etapa de fluoretação) auxilia na prevenção de cáries infantis.
2. Decantação e floculação
3. Filtração
4. Desinfecção e fluoretação.

QUESTÃO 02
No tratamento de água para abastecimento público, o processo é feito em várias etapas as quais têm a finalidade de
remover sujeiras e outras partículas em suspensão, ajustar o pH, além de eliminar bactérias que possam trazer males à
saúde dos consumidores. Para isso, diferentes produtos químicos são adicionados a água, cujas dosagens devem ser
controladas rigorosamente, necessitando de um acompanhamento contínuo dos padrões de qualidade. Analise as
afirmativas de modo a identificar as verdadeiras e as falsas acerca do processo de tratamento da água:
I. A decantação é um processo que consiste na separação de uma mistura por meio da diferença de densidade, e é
aplicável somente em misturas sólido-líquidas.
II. A filtração é um processo de separação de misturas baseado na diferença de solubilidade. Geralmente, uma mistura
sólido-líquida é passada por uma malha com abertura em escala micrométrica e a fase sólida fica retida na malha.
III. O pH da água pode ser ajustado com a adição de produtos químicos. Valores de pH abaixo de 7 indicam que a
água está básica enquanto que acima indicam que está ácida;
IV. Além de eliminar bactérias, o cloro também tem a finalidade de retirar matéria orgânica presente na água.
V. O flúor é adicionado com a função de auxiliar na prevenção de cáries nos consumidores da água fornecida.

Com base na análise, assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas:


a) I, II e III. b) II, III e V. c) I, III e V. d) II, III e IV. e) II, IV e V.

QUESTÃO 03
Associe as etapas do processo utilizado nas ETA’s (Estações de tratamento de água) com o procedimento característico.
1- Filtração
2- Floculação
3- Decantação
4- Filtros de carbono
5- Desinfecção
( ) adição de cloro para eliminar os germes nocivos à saúde.
( ) a água é filtrada para a retirada de partículas grandes de sujeira.
( ) a água fica parada para que os flocos mais pesados se depositem no fundo.
( ) sulfato de alumínio é adicionado para que as partículas de sujeira se juntem, formando pequenos coágulos.
( ) A água passa pelos filtros formados por camadas de areia, carbono e turfa.
(5)
(1)
(3)
(2)
(4)

QUESTÃO 04
A quantidade de água doce disponível para o nosso uso é muito pequena, perto de 3% do volume total de água
existente. Os outros 97% são constituídos por água salgada. Desses 3% de água doce, cerca de 1% está acessível para
a população de todo o planeta e o restante está na forma de gelo. Contudo, boa parte da água acessível encontra-se
poluída e deve ser tratada para o consumo humano.
As etapas envolvidas nas estações de tratamento da água das grandes metrópoles são
a) filtração e cloração, somente.
b) decantação e filtração, somente.
c) floculação e decantação, somente.
d) sublimação, decantação e filtração.
e) floculação, decantação, filtração e cloração.

QUESTÃO 05
Segundo uma organização mundial de estudos ambientais, em 2025, “duas de cada três pessoas viverão situações de
carência de água, caso não haja mudanças no padrão atual de consumo do produto”.
Uma alternativa adequada e viável para prevenir a escassez, considerando-se a disponibilidade global, seria
a) desenvolver processos de reutilização da água.
b) explorar leitos de água subterrânea.
c) ampliar a oferta de água, captando-a em outros rios.
d) captar águas pluviais.
e) importar água doce de outros estados.

QUESTÃO 06
O tratamento da água que determinada companhia de saneamento distribui consiste basicamente na adição de
sulfato de alumínio, cloro e flúor. A água, após o tratamento, classifica-se como
a) sistema bifásico
b) substância simples
c) mistura heterogênea
d) mistura homogênea
e) mistura azeotrópica

QUESTÃO 07
A água, antes de ser distribuída para as populações urbanas, passa por estações de tratamento, onde é submetida aos
processos de decantação, de filtração e de cloração, dentre outros.
Considerando-se esses processos, que envolvem o tratamento de água, é correto afirmar:
a) A cloração tem a finalidade de eliminar microrganismos presentes nas águas captadas de mananciais.
b) O reservatório final da estação de tratamento estoca água pura destinada à população.
c) A decantação consiste na adição de cloro à água com o objetivo de acelerar a separação de materiais, em suspensão.
d) A filtração da água consiste na separação de substâncias dissolvidas, prejudiciais à saúde da população.
e) A água pura é considerada água potável de melhor qualidade para o consumo da população.

QUESTÃO 08
Numa estação de tratamento de água para consumo humano, a água a ser tratada passa por tanques de cimento e
recebe produtos como sulfato de alumínio e hidróxido de cálcio. Essas substâncias fazem as partículas finas de
impurezas presentes na água se juntarem, formando partículas maiores e mais pesadas, que vão se depositando, aos
poucos, no fundo do tanque. Após algumas horas nesse tanque, a água que fica sobre as impurezas, e que está mais
limpa, é passada para outro tanque.
Um processo de separação ao qual o texto faz referência é a
a) levigação.
b) filtração.
c) decantação.
d) dissolução fracionada.

QUESTÃO 09
Considere as informações sobre o abastecimento de água da cidade de Manaus, AM.
Mananciais de Abastecimento: A cidade de Manaus utiliza para a produção de água, o Rio Negro, manancial
superficial, e o Alter do Chão, manancial subterrâneo.
Processo de Tratamento: A água captada nos mananciais é submetida a um processo de tratamento antes de ser
liberada ao consumo.
No caso da água do rio Negro, além da sua cor escura, destaca- se a alta acidez. Esta condição obriga a realizar uma
correção para aumentar a alcalinidade e corrigir a acidez (pré-alcalinização). Isto é necessário para ter as condições
químicas ideais para as etapas seguintes do tratamento. Esta correção é feita na adutora de água bruta, antes da
chegada à Estação de Tratamento de Água (ETA) Ponta do Ismael, onde passará pelas etapas de coagulação,
floculação, clarificação, filtração, desinfecção e ajuste final de pH.
A água do manancial subterrâneo é captada por meio de poços profundos. Esta água pa ssa por um processo em que
recebe cloro antes de chegar às casas dos consumidores.

Esquema de abastecimento de água:

QUESTÃO 10 (www.aguasdoamazonas.com.br. Adaptado.)


Com base nas informações fornecidas, é possível concluir que, no momento da captação, a água da fonte superficial,
quando comparada à captada de fonte subterrânea,
a) tem menor turbidez.
b) tem menor pH.
c) é mais alcalina.
d) tem menos micro-organismos.
e) é mais pura.

QUESTÃO 11
Assista ao vídeo a seguir que explica como funciona uma Estação de Tratamento de Esgoto.
https://www.youtube.com/watch?v=f61JxBM8wrY

Explique como funcionam os sistemas primário, secundário e terciário.

QUESTÃO 12
Leia o texto a seguir:
Professor, este é um tema de extrema importância e que deve ser discutido com os seus alunos. Há outros
bons textos disponíveis na Internet. Optei por esse pois minha experiência com meus alunos foi bastante
produtiva. Depois da leitura, promova um debate sobre o tema e se possível peça aos alunos que produzam
cartazes, cartilhas ou um varal de cordeis para serem expostos na escola.
DIREITO À ÁGUA
Luiz Antonio Timm Grassi
O direito aos usos das águas da natureza
A existência da água sob os três estados físicos e em constante mutação dentro de um ciclo hidrológico tornou
possível a vida no planeta Terra. Além de ser essencial à vida e à saúde humanas, a água é indispensável ao
equilíbrio ecológico e ao desenvolvimento social. Componente ambiental básico, sem a água nosso planeta não
seria a morada de todas as formas de vida conhecidas. A vida vem das águas, sabemos. As águas, pelo ciclo
hidrológico, possibilitam e mantêm a vida. Além disso, as águas sempre foram indispensáveis para o
desenvolvimento social e cultural da humanidade. Assim como foram fontes de civilizações, pela sua presença,
sua carência causou declínio e desaparecimento de culturas.
Hoje, com o crescimento demográfico e econômico, multiplicam-se os usos das águas e crescem rapidamente
suas demandas, embora a quantidade global disponível seja sempre a mesma. Abastecimento humano,
dessedentação de animais, indústria, agricultura, navegação, geração de energia elétrica, pesca, esportes,
diluição e biodegradação de esgotos urbanos e industriais e outros mais são usos que estão se intensificando
cada vez mais tanto global quanto localizadamente. Ao lado disso, a distribuição espacial das águas não é
uniforme: desde as regiões desérticas até as zonas úmidas, há toda uma disparidade na presença da preciosa
substância. Ainda mais, na maior parte do planeta, o próprio dinamismo do ciclo hidrológico que contribui para a
renovação contínua da vitalidade planetária (ciclos de periodicidade variável de chuvas e estiagem, enchentes
e secas) acarreta também a ocorrência de falta ou de excesso ao longo do tempo. Em outras palavras, não há
segurança de que se tenha água na quantidade adequada onde e quando ela é necessária.
Há, portanto, uma tendência de escassez global, devido à quantidade limitada frente aos usos crescentes e a
ocorrência de escassez localizada permanente em algumas regiões e temporária em outras (assim como excesso
temporário também pode afetar muitos usos). A escassez localizada, confrontada com usos crescentes na mesma
região, tende a agravar-se. Por outro lado, temos que considerar que a água é um meio receptivo à dispersão de
outras substâncias e que os corpos de água são recipientes naturais de quaisquer materiais carregados do solo ou
lançados diretamente. Assim sendo, estão sujeitos a alterações majoritariamente negativas de qualidade, o
que se traduz como poluição.
Como o estado físico e a qualidade são determinantes da possibilidade de aproveitamento para cada uso (por
exemplo, para o abastecimento humano ou para balneabilidade a condição qualitativa é bastante restritiva), não
basta ter água disponível, em determinado lugar, em grande quantidade: é preciso que tenha a qualidade
compatível com os usos que se quer. Pode-se ter, portanto, a escassez produzida pela falta de qualidade adequada
a determinados usos. Configurada a situação de escassez (efetiva, localizadamente, ou potencial; permanente ou
sazonal), cabe reconhecer que as águas naturais não podem ser consideradas mais como um bem inesgotável,
“livre” (no sentido dado pela ciência econômica), mas sim limitado na confrontação de sua disponibilidade com
suas demandas, portanto um “bem econômico”.
Esse reconhecimento não implica nenhum tipo de desqualificação da importância ambiental e social das
águas e dos corpos hídricos. Ao contrário, da enunciação das águas naturais como bem econômico (escasso) se
infere que não se está mais na situação de disponibilidade absoluta para todos os usuários, simultaneamente, em
qualquer circunstância, sem que um uso interfira com outros, competindo com eles ou até inviabilizando-os: em
um número crescente de casos, o uso da água de um rio, de um lago ou de um aqüífero implica compartilhamento,
com as conseqüências e responsabilidades daí decorrentes. Reconhecer clara e explicitamente o caráter econômico
do bem água em todas suas formas de ocorrência na natureza é passo importante para impedir ou evitar a
apropriação arbitrária do mesmo sob os pretextos de “dádiva da natureza” ou do princípio de antecedência (“o
usuário que chegou primeiro tem direito garantido”)..
Todos deveriam reconhecer que dependem de um patrimônio comum: as fontes de suprimento – mares, rios,
lagos, nascentes, lençóis subterrâneos, aqüíferos e até geleiras e gelos polares, mas a noção tradicional de que a
água é inesgotável e os corpos da água são imperecíveis mantém e reforça a atitude predatória e perdulária.
Continua o desperdício e a agressão aos corpos de água. Mesmo o reconhecimento da escassez não conduz
automaticamente a atitudes solidárias. Ao contrário, há cada vez mais disputas e conflitos pelo uso da água.
Não basta, portanto, que as águas que ocorrem no planeta sejam consideradas como bem econômico. Como
tal, é preciso verificar se pode ser enquadrado como bem privado ou público. Dois tipos de considerações definem
a questão: primeiro, a importância ambiental e social da água, sua essencialidade para a vida e para as atividades
humanas clamam pela qualificação como bem público; em seguida, as próprias características naturais
(ocorrência em um ciclo hidrológico dinâmico e
permanente, que associa fluidez, mudanças de estado físico e interação com outros meios ou substâncias) fazem
com que não se enquadre nos princípios consagrados pela ciência econômica para definir um bem privado –
“rivalidade no consumo” (somente um consumidor pode usufruir do bem, a cada vez) e “exclusão” (quem não
paga pode ser excluído do benefício). Assim, as águas devem ser, necessariamente, reconhecidas e proclamadas
como bem econômico público.
Reforçando essa qualificação, a situação mencionada antes de competição e conflito clama pela intervenção de
um poder superior, socialmente representativo que faça a intermediação, arbitrando o atendimento dos interesses
conflitantes e superando a simples supremacia da força. Em outras palavras, existe a necessidade de uma gestão
pública exercida pelo Estado, que zele pela conservação quantitativa e qualitativa das águas e pela racionalidade
dos usos e seu justo compartilhamento. Esse parece ser o entendimento predominante no cenário mundial, hoje em
dia, seja nos contextos nacionais, seja por parte de organismos internacionais.
Em resumo:
- a água é um bem essencial à vida e à sociedade
- a água, no planeta Terra, é limitada
- face aos usos, a água da natureza- é escassa e, portanto, é um bem econômico
- a água é um bem público
- é necessária a gestão pública das águas da natureza que contemple a proteção das fontes naturais, a conservação
quantitativa e qualitativa da água e o seu uso racional e justamente distribuído.

a) FAÇA um resumo do texto, destacando as informações mais importantes.

b) O acesso à água potável e ao saneamento básico é um direito humano essencial, fundamental e universal,
indispensável à vida com dignidade e reconhecido pela ONU como “condição para o gozo pleno da vida e dos demais
direitos humanos” (Resolução 64/A/RES/64/292, de 28.07.2010). Com base no texto, destaque a importância da água
na vida das pessoas e por que ela deve ser considerada um direito universal.

c) Com base no texto, como a escassez de água aumenta as diferenças sociais em nosso planeta?

EXPERIMENTANDO
Professor, este experimento deve ser realizado sob sua orientação cuidadosa, já que faz uso de produtos químicos com
um nível médio de toxicidade e objetos cortantes. Outras orientações que irão lhe ajudar a aplicar a
atividade em sala de aula, você encontra no site
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/separacao-misturas-simulacao-tratamento- Agua.htm.
Ao final, promova uma grande discussão sobre o tema, há muitos conteúdos que podem ser integrados nesta
experiência e uma grande possibilidade de interação multidisciplinar.

O objetivo desse experimento é lhe ajudar a compreender como as técnicas de separação de misturas são aplicadas nos
sistemas de tratamento de água.
ATENÇÃO! Você vai precisar da ajuda de seu professor, pois vamos utilizar produtos químicos com pequeno
grau de toxicidade e objetos cortantes.

Materiais e reagentes:
 3 garrafas de refrigerante de 2 L;
 Areia fina;
 Areia grossa;
 Pequenas pedras bem lavadas (se estiverem sujas, o resultado do experimento será
comprometido);
 Carvão ativo;
 Algodão;
 Terra;
 Água;
 Solução de sulfato de alumínio saturada (o sulfato de alumínio pode ser encontrado em locais que
comercializam materiais para piscina);
 Solução de hidróxido de cálcio saturada (a cal hidratada, ou hidróxido de cálcio, pode ser encontrada em lojas
de materiais de construção e deve ser manuseada com cuidado. Para obter a sua solução, basta adicionar
pequenas quantidade de cal hidratada à água);
 Colheres plásticas.
Procedimento Experimental:
1. Corte as garrafas pela metade, de modo a formar os recipientes da ilustração abaixo. A garrafa D deve ter um
orifício lateral próximo à parte superior. Tenha cuidado ao cortar as garrafas. As extremidades que podem ser
cortantes devem ser envolvidas com uma fita adesiva, de preferência.
2. Arrume o filtro na parte C conforme o esquema abaixo (de baixo para cima: 10 cm de algodão seco, 1 camada fina
de carvão ativo, camada de 2cm de espessura de areia fina, 2 cm de espessura de areia grossa e 4 cm de pedras).
Lembre-se que o filtro deve estar úmido antes de iniciar o experimento;

3. Misture uma colher de terra com 100 mL de água no recipiente A;


4. Aguarde 5 minutos e despeje o líquido da fase superior no recipiente B;
5. Adicione 1 colher cheia de sulfato de alumínio e uma de hidróxido de cálcio sob agitação ao recipiente B;
6. Deixe o recipiente em repouso e observe o que ocorre após alguns minutos;
7. Transfira o líquido da fase superior para o recipiente C (filtro em camadas);
8. Recolha o filtrado no recipiente D.

Resultado e Discussão:
Produza um relatório relacionando os processos feitos com os métodos de separação aprendidos na teoria e as
respectivas etapas do tratamento de água.
Por exemplo, por duas vezes mandou-se deixar a mistura em repouso e depois de algum tempo transferir apenas a
fase superior para outro recipiente. Esse processo de separação de misturas é denominado decantação e na
estação de tratamento de água a decantação é aplicada para a deposição dos flocos de sujeira no fundo do decantador.
Além disso, outra etapa que foi feita e é realizada nas estações é a floculação, isto é, adição de sulfato de alumínio
ou de cloreto de ferro e cal, que são substâncias que aglutinam as impurezas.
A filtração também foi feita retendo as partículas que não foram separadas na decantação.

Agora responda:
a) Quais fases do tratamento de água de uso doméstico não foi mencionada nesse experimento?
b) Por que a água tratada no experimento proposto não pode ser consumida?

Bibliografia
- https://blog.brkambiental.com.br/estacao-de-tratamento-de-esgoto
- http://www.abes-rs.org.br/rechid/direito-a-agua.htm
- https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-quimica/
- https://www.youtube.com/watch?v=f61JxBM8wrY
- https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/145436

Você também pode gostar