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MASTITE
Uso antimicrobianos na
Normal
mastite Mastite
Cascata de inflamação
Células de defesa e CCS <
50.000 cél/ml/leite
Mastite
Tipos
Principais agentes –
Infecciosa clínica –
Estafilococos e Estreptococos
tto lactação Clinica –
secagem Aguda –
sistêmica
Crônica – sistêmica +
Propriedades antimicrobianos uso intramamário
• IM
• SC
Ampicilina
Alta difusão na glândula mamária
Tetraciclina
Resistência a Oxitetraciclina
Uso antimicrobianos na
Tilosina
mastite
Mycoplasma sp.
Aminoglicosídios
Estreptomicina, neomicina e Gentamicina
Bons resultado práticos
Quinolonas
Fluorquinolonas = sucesso
Nitrofuranos e
Cloranfenicol
Proibido – risco toxicidade humanos
Tratamento Suporte na Mastite
Antiinflamatórios – flunixino – meglumina ou dexametasona
Vitaminas complexo B
perda de peso
crescimento tardio e predisposição a outras doenças.
ações obstrutivas (Ascaris spp., Dirofilaria immitis)
compressiva (hidátide)
traumática (Bunostomum spp.)
espoliadora (Fasciola hepatica)
enzimática (Strongyloides spp.)
Anti-helmíntico ideal
Composição química estável;
Ação em estágios adultos e imaturos em desenvolvimento ou inibidos;
Ação em diversas espécies de helmintos;
não interferir no estabelecimento da imunidade;
fácil administração;
uso em dose única ou esquemas de curta duração;
boa tolerabilidade pelo hospedeiro;
alta margem de segurança (pelo menos seis vezes
mais do que dose
terapêutica);
boa palatabilidade;
compatibilidade com outros compostos;
ausência de resíduos no leite e nos tecidos que possam requerer um longo
período de carência favorável relação custo/benefício.
MODO DE AÇÃO DOS ANTI-
HELMÍNTICOS
Interferem - produção de energia, coordenação neuromuscular e na
dinâmica microtubular, causando a destruição dos parasitos por inanição,
quando são esgotadas suas reservas energéticas, ou a sua morte e
expulsão decorrente de paralisia.
Substitutos fenólicos
baixo índice de segurança e reduzido espectro anti-helmíntico.
Nomes genéricos e químicos
■Disofenol: ■Nitroscanato: ■Nitroxinila:
Espectro anti-helmíntico
Eficácia sobre cestódios das famílias Taeniidae e Dipylidiidae em cães,
Anoplocephalidae em equinos
Davaineidae em aves.
Fasciolidae em ruminantes.
Modo de ação
Os substitutos fenólicos interferem no metabolismo respiratório dos helmintos, bloqueando a
produção de energia por inibição da fosforilação oxidativa mitocondrial.
SALICILANILIDAS
Ruminantes - controle de populações de nematódeos resistentes aos benzimidazóis e às
lactonas macrocíclicas.
Espectro anti-helmíntico
controle de trematódeos e cestódios e de alguns nematódeos hematófagos dos
animais domésticos, como Haemonchus spp. e Ancylostoma spp.
Modo de ação
Idem substitutos fenólicos.
PIRAZINOISOQUINOLONAS
Medicamentos de escolha no tratamento das infecções por
cestódios em animais domésticos.
Altas doses, são eficazes em estágios imaturos no hospedeiro intermediário
Espectro anti-helmíntico
O praziquantel é o cestodicida mais utilizado na Modo de ação
med vet, Efeito sobre o potencial de membrana das células
musculares, promovendo a inibição das bombas de
Epsiprantel - cestódios de cães, gatos, ovinos e sódio (Na+) e potássio (K+), aumentando a
equinos, sendo menos efetivo no tratamento da permeabilidade da membrana a cálcio (Ca2+), o que
esquistossomose. resulta na contração muscular paralítica (paralisia
espástica) e na desintegração do tegumento dos
cestódios.
Efeitos tóxicos
Doses altas causam
BENZIMIDAZÓIS incoordenação, fraqueza,
anorexia. Não há evidências de
Antinematódeos efeitos teratogênicos ou
Entretanto, o triclabendazol - alta embriotóxicos.
eficácia em estágios adultos e
imaturos de Fasciola.
Modo de ação
Desorganização estrutural no
tegumento dos cestódios e
trematódeos, causando sua
destruição.
MISCELÂNEA DE MEDICAMENTOS ANTICESTÓDIOS E
ANTITREMATÓDEOS
Clorsulon: sulfonamidina eficaz no controle de estágios adultos e imaturos
(6 a 8 semanas de idade) de Fasciola hepatica.
Pirantel
controle dos
cestódios
ASSOCIAÇÕES DE MEDICAMENTOS ANTI-HELMÍNTICOS
Associações de medicamentos anti-helmínticos, com ação em cestódios e
trematódeos.
Medicamentos Hospedeiros
Clorsulon + ivermectina Bovino e ovino
Epsiprantel + pirantel Cão
Niclosamida + oxibendazol Cão
Pirantel + oxantel Cão
Praziquantel + febantel Cão
Praziquantel + ivermectina Equino
Praziquantel + milbemicina oxima Gato
Praziquantel + pirantel Cão
Praziquantel + pirantel + febantel Cão
Praziquantel + pirantel + oxantel Cão
Rafoxanida + oxibendazol Bovino e ovino
Rafoxanida + tiabendazol Bovino e ovino
Rafoxanida + levamisol Bovino e ovino
ORGANOFOSFORADOS
Introduzidos na década de 1950 como ectoparasiticidas
posteriormente anti-helmínticos
Atualmente - ectoparasiticidas
Modo de ação
Bloqueiam ação da acetilcolinesterase na
acetilcolina, evitando a
hidrólise deste neurotransmissor - resultando em paralisia
espástica e eliminação do parasito.
Intoxicação - opacidade de
córnea, taquicardia,
Rigor mortis precoce. polipneia, hipertermia; nos casos
Pode ser usado em fêmeas fatais,
prenhes.
Nitroscanato: nematódeos gastrintestinais
de cães.
Nitroxinila: tratamento e o controle de
Haemonchus spp. (inclusive de cepas
resistentes a outros princípios ativos),
Bunostomum phlebotomum e
Oesophagostomum spp., em ruminantes.
Espectro anti-helmíntico
O levamisol apresenta atividade em estágios adultos e
imaturos em desenvolvimento de nematódeos
gastrintestinais e pulmonares de ruminantes, suínos, equino e
aves.
Não é ovicida
Baixa eficácia para Trichuris spp. e estágios imaturos
inibidos de nematódeos
não tem ação em cestódios e trematódeos.
estimula a resposta imune celular nos animais
Efeitos tóxicos
O levamisol é relativamente tóxico para equino, cães e gatos e os sintomas de intoxicação são
do tipo colinérgico, semelhantes aos organofosforados, e aparecem em 10 a 20 min após
administração do medicamento, persistindo por 4 a 6 h.
Modo de ação
Similar à do levamisol.
Combinação do pirantel com o oxantel aumenta o espectro de ação para helmintos e reduz o
potencial para desenvolvimento da resistência.
BENZIMIDAZÓIS
Após a descoberta do tiabendazol em 1961, foram sintetizados, no final dessa década, novos
benzimidazóis, o que representou um grande avanço no tratamento das helmintoses dos animais
domésticos.
Tiazólicos
■Tiabendazol ■Cambendazol
Metilcarbamatos
■Albendazol ■Fembendazol
■Mebendazol ■Oxibendazol
■Oxfendazol
Halogenado
Triclabendazol
Pró-benzimidazol
febantel
Espectro anti-helmíntico
Os benzimidazóis em geral têm alta eficácia contra estágios adultos
e imaturos de nematódeos gastrintestinais e pulmonares de ruminantes,
equinos, suínos, cães e gatos
ação ovicida
controle de cestódios e trematódeos é variável
Trichostrongylus, Cooperia e Ostertagia, nas espécies ovina, caprina e bovina, vêm
desenvolvendo resistência a este grupo de anti-helmínticos.
Modo de ação
Interrompem processos vitais para a função celular, como divisão mitótica, transporte de
nutrientes e alterações estruturais da célula.
Efeitos tóxicos
teratogenicidade: Parbendazol, cambendazol, albendazol, oxfendazol, febantel e o netobimim
■Milbemicina ■Moxidectina
Espectro anti-helmíntico
Ivermectina - estágios adultos e imaturos em desenvolvimento e inibido de nematódeos
gastrintestinais e pulmonares de ruminantes, equinos, suínos, e em microfilárias de D.
immitis em cães
Selamectina é um endectocida para cães e gatos, com espectro de ação sobre nematódeos
gastrintestinais e D. immitis (microfilárias e adultos).
Resistência.
Populações dos gêneros Haemonchus, Ostertagia e resistentes a
Trichostrongylus
ivermectina e moxidectina já foram descritas nas espécies ovina e caprina.
Em bovinos, foi relatada a resistência dos
gêneros Cooperia e Trichostrongylus a
ivermectina, doramectina e a moxidectina.
Modo de ação
Avermectinas e milbemicinas penetram nos
parasitos supõe-se que a absorção transcuticular é
a mais importante para os nematódeos
gastrintestinais