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enfermagem
no acompanhamento
de pessoas com diabetes
mellitus tipo 2 na atenção
primária à saúde
Sociedade Brasileira
de Diabetes
Gestão 2020-2021
Presidente
Dr. Domingos Malerbi
Vice-presidentes
Dr. Levimar Araújo
Dra. Adriana Forti
Dra. Lenita Zajdenverg
Dr. Mauro Scharf
Dr. Luiz Araújo
2
Autoras
Agma Leozina Viana Souza
Enfermeira. Mestra em Educação em Diabetes. Secretaria Municipal de Saúde de Belo
Horizonte, MG, e Ambulatório de Diabetes Tipo 1 da Santa Casa de Belo Horizonte
3
Prefácio
Esta publicação é direcionada aos enfermeiros da atenção primária à
saúde (APS) e visa qualificar o cuidado às pessoas com diabetes
mellitus tipo 2 (DM2) nas consultas de enfermagem, auxiliando no
diagnóstico, prescrição e implementação de ações de enfermagem
que contribuam para a promoção e a proteção da saúde, prevenção de
agravos, recuperação, reabilitação e manutenção da saúde.
4
Sumário
1. Introdução 06
5. Referências 60
7. Anexos 67
5
1. Introdução
O diabetes mellitus (DM) é uma condição crônica que vem
crescendo no mundo, totalizando atualmente 463 milhões de pessoas
afetadas pela enfermidade. Destaca-se como um dos principais
problemas mundiais de saúde pública, pelo rápido aumento da
prevalência e pela elevada taxa de morbimortalidade.(1-2) O Brasil
ocupa o 5º lugar entre os países que mais apresentam casos de DM no
mundo (16,8 milhões de pessoas) e prevalência de 10,4% da população
na faixa etária de 20 anos a 79 anos. Estima-se que até 2045 esse
número aumente para 26 milhões de pessoas.(1)
6
Visando qualificar o cuidado prestado pelo enfermeiro nas CEs,
integrantes do Pilar de Saúde Pública, grupo vinculado ao
Departamento de Enfermagem da Sociedade Brasileira de Diabetes
(SBD), trabalharam na elaboração de orientações sistematizadas para
nortear as etapas do PE para a pessoa com DM2 da atenção primária à
saúde (APS). O grupo conta com a participação de nove enfermeiras de
diversos estados do País, com atuação na APS, secundária, na área
acadêmica e no atendimento de pessoas com diabetes.
Os instrumentos
elaborados pelas autoras
apresentados ao longo
desta publicação serão
validados em estudos
científicos posteriores.
7
2. Teoria de enfermagem
e consulta de enfermagem
Uma teoria é um conjunto de pressupostos, princípios ou
proposições interpretativas que contribuem para explicar ou orientar
a prática profissional.(8) Uma teoria de enfermagem funciona como
um alicerce para a implantação do PE com ações sistematizadas e
interrelacionadas para assistência aos seres humanos, que são o
centro do cuidado em saúde, podendo ser a pessoa, a família ou a
comunidade.(9)
8
Segundo Horta,(6) em estado de equilíbrio dinâmico, as
necessidades não se manifestam, porém estão latentes e surgem
com maior ou menor intensidade dependendo do desequilíbrio
instalado. Condições ou situações em que a pessoa, a família ou a
comunidade apresentem decorrentes de desequilíbrios exigem da
enfermagem cuidado qualificado e sistematizado. As necessidades
são comuns a todos os seres humanos, sendo que as suas
manifestações e a maneira de satisfazê-las ou atendê-las variam de
pessoa para pessoa.
9
As Necessidades Humanas Básicas (NHBs) estão interrelacionadas
e podem ser divididas em três categorias: psicobiológicas, psicossociais
e psicoespirituais.(6,11-12) Esta publicação utiliza a adequação mais
recente realizada(11-12) para a elaboração do instrumento norteador da
consulta de enfermagem para pessoas com DM2 na atenção primária à
saúde, descritas conforme a seguir.
003150
Psicobiológicas – Relacionadas às necessidades fisiológicas:
oxigenação, hidratação, nutrição, eliminação, sono e repouso, exercícios
e atividades físicas, sexualidade, abrigo, mecânica corporal, motilidade,
cuidado corporal, integridade cutaneomucosa, integridade física,
regulação (térmica, hormonal, neurológica, hidrossalina, eletrolítica,
imunológica, crescimento celular, vascular), locomoção, percepção
(olfativa, visual, auditiva, tátil, gustativa, dolorosa), ambiente e
terapêutica.
10
Entende-se que a TNHB, pelos seus conceitos, preposições e
princípios, pode fundamentar e nortear as práticas de enfermagem
no cuidado às pessoas com DM2 na APS, sendo a CE uma estratégia
potente na identificação das NHBs que estão em desequilíbrio,
exigindo da enfermagem cuidado qualificado e sistematizado.
A profissão e a CE estão
regulamentadas pela Lei do Exercício
Profissional nº 7.498/86 e devem ser
desenvolvidas em diferentes cenários,
como comunidades, domicílios,
indústrias, unidades de saúde pública,
escolas, creches, ambulatórios, hospitais
entre outros.(9)
11
O processo de enfermagem é constituído de
cinco etapas, de acordo com o COFEN:(9)
12
Implementação: realização das ações ou intervenções
4 determinadas na etapa do planejamento de
enfermagem.(9)
13
3. Sete comportamentos para
o autocuidado em diabetes na
consulta de enfermagem
A American Association for Diabetes Educators (AADE)
prescreve sete comportamentos de autocuidado. Esses
comportamentos, conhecidos como AADE7:
comportamentos para o autocuidado, contribuem para a
prevenção das complicações e incapacidades relacionadas ao
DM, por potencializar a adesão ao tratamento e possibilitar
que o usuário conviva melhor com a sua condição de
saúde.(7) Os itens a seguir descrevem e caracterizam esses
comportamentos.
14
Enfrentamento saudável: caracterizado como uma atitude
1 positiva da pessoa em relação ao diabetes e ao
autocuidado.
15
Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
6 riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
16
Apresentação de
6 Redução de instrumento norteador
riscos: caracterizado pela identificação de das
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
etapas
prevenir complicações do
ou eventos processo
adversos, tais como: de
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
enfermagem
cardiovasculares, entre outras. para pessoas
7 com
Foco na resolução de problemas: DM2 na
caracterizado comoAPS
comportamento para aumentar a confiança e a capacidade
de lidar com situações desafiadoras a partir de um conjunto
O processo de enfermagem
de estratégias utilizadas para favorece
remover asa barreiras
sistematização da
identificadas no autocuidado.consulta de enfermagem, visando
autonomia, tomada de decisões na
Os sete comportamentos para o autocuidado
condução das mantêm uma de
práticas
relação de interconectividadeautocuidado
e devem ser para
considerados
o controle e
pelo enfermeiro durante a CE,prevenção
em todas das
as etapas do
complicações pelo
PE.(2,7) DM2. Os subitens a seguir
descrevem o processo de
construção de um instrumento
norteador das etapas do PE para
pessoas com DM2 na APS como
forma de qualificar o cuidado
prestado pelo enfermeiro nas CEs.
17
4.1 Histórico de enfermagem
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
O processo de
hipoglicemia, enfermagem cetoacidose,
hiperglicemia, inicia-se complicações
pelocardiovasculares,
histórico de enfermagem, composto
entre outras.
pela coleta de dados e pelo exame físico.
7 É um roteiro sistematizado que permite o
Foco na resolução de problemas: caracterizado como
levantamento de dados e a identificação
comportamento para aumentar a confiança e a capacidade
das NHBs: psicobiológicas, psicossociais e
de lidar com situações desafiadoras a partir de um conjunto
psicoespirituais.(6)
de estratégias utilizadas para remover as barreiras
identificadas no autocuidado.
O instrumento elaborado para o
histórico de enfermagem foi idealizado
Os sete acomportamentos
buscando integralidade do para o autocuidado mantêm uma
cuidado,
relação de pessoas
contemplando interconectividade
em diferentes e devem
fases ser considerados
pelocondição
da sua enfermeiro
de durante a CE,ou
saúde, com emsem
todas as etapas do
PE.(2,7)
complicações, para poder ser utilizado de
maneira prática com base nas demandas
da pessoa com DM2, vinculadas ao
atendimento da consulta de
enfermagem.(14-15) Espera-se que esses
dados sejam significativos para que a(o)
enfermeira(o) possa identificar os
problemas reais e potenciais
criteriosamente, o grau de dependência da
pessoa para o atendimento e a rede de
apoio disponível ou necessária.(9,16-17)
18
Foram usados como referências documentos sobre CE na APS
6 vinculados
Redução aode riscos: caracterizado
atendimento à pessoa pela
com identificação
DM2, entre os dequais:
riscosde
Caderno e implementação
Atenção Básicadeem ações que visem
Diabetes mitigar
Mellitus nº. ou
36, do
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
Ministério da Saúde (MS);(14) Manual de Enfermagem em Saúde do
hipoglicemia,
Adulto, do municípiohiperglicemia, cetoacidose,
de São Paulo;(18) complicações
Linhas de Cuidado em
cardiovasculares,
Diabetes Mellitus, dos entre outras.
municípios de Florianópolis (SC),(19) Ribeirão
Preto (SP)(20) e Jundiaí (SP);(21) Linha Guia de Diabetes Mellitus do
Foco
7 Distrito na resolução
Federal,(22) de problemas:
de Santa Catarina(23)caracterizado
e do Paraná;(24)como
Programa
Nacional de Imunização
comportamento do aumentar
para Ministério da Saúde;(25) ePosicionamento
a confiança a capacidade
Oficial da SBD
de lidar sobre Diabetes
com situações e Imunização;(26)
desafiadoras a partir de um Manual de
conjunto
Autocuidado Apoiado,
de estratégias do município
utilizadas de Curitiba
para remover as (PR);(27)
barreirasdocumento
da SAE da Santa Casa
identificadas de Belo Horizonte (MG)(28) e dissertação de
no autocuidado.
Pimentel(15) sobre construção e validação de instrumento para
consulta de
Os sete comportamentos enfermagem
para o autocuidado em mantêm umaDM2.
relação de interconectividade e devem ser considerados
A construção
pelo enfermeirodo histórico
durante deem
a CE, enfermagem foi dividida
todas as etapas do em
coleta de dados e exame físico. A coleta de dados é composta pelos
PE.(2,7)
seguintes domínios: identificação e informações sociais, demanda
vinculada à consulta em curso, história pregressa do DM2, atividades
de autocuidado, comorbidades e complicações, histórico vacinal,
antecedentes familiares, resultados de exames laboratoriais,
esquema terapêutico atual, insulinização, meta terapêutica e
monitorização glicêmica, hábitos alimentares, hábitos de vida que
englobam o lazer, atividades físicas, sono e repouso.
19
Para aprofundamento de algumas etapas de avaliação, sugere-se o
emprego dos seguintes instrumentos:
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
❖ Avaliação
riscos cognitiva: Mini de
e implementação Exame doque
ações Estado Mental
visem (MEEM).(29)
mitigar ou
❖ Avaliação
prevenir da adesão terapêutica:
complicações MAT-ADOs
ou eventos adversos,e MAT-insulina.(30)
tais como:
❖ Avaliação do grau
hipoglicemia, de dependência:
hiperglicemia, Índice de
cetoacidose, Katz.(29)
complicações
❖ Avaliação do autocuidado:
cardiovasculares, Compasso.(31)
entre outras.
7 Na Foco
apresentação do histórico
na resolução de enfermagem,
de problemas: caracterizado a como
seguir, estão
inseridas chamadas numéricas
comportamento sobrescritas,
para aumentar as quais,
a confiança e pela quantidade
a capacidade
(27 no total), deixam de ser apresentadas como notas de rodapé de
de lidar com situações desafiadoras a partir de um conjunto
página para serem agrupadas ao final do instrumento de coleta de
de estratégias utilizadas para remover as barreiras
dados, coincidindo com o final do subitem 4.1, sob o título Notas
identificadas no autocuidado.
importantes.
Os sete comportamentos para o autocuidado mantêm uma
relação de interconectividade e devem ser considerados
pelo enfermeiro durante a CE, em todas as etapas do
PE.(2,7)
20
Histórico de enfermagem para pessoas com
DM tipo 2 na APS
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
21
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
22
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
23
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
24
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
25
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
26
6 Redução de riscos: caracterizado pela
identificação de riscos e implementação de
ações que visem mitigar ou prevenir
complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose,
complicações cardiovasculares, entre outras.
7
Foco na resolução de problemas:
caracterizado como comportamento para
aumentar a confiança e a capacidade de lidar
com situações desafiadoras a partir de um
conjunto de estratégias utilizadas para
remover as barreiras identificadas no
autocuidado.
27
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
28
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
29
6
Redução de riscos: caracterizado pela identificação
de riscos e implementação de ações que visem
mitigar ou prevenir complicações ou eventos
adversos, tais como: hipoglicemia, hiperglicemia,
cetoacidose, complicações cardiovasculares, entre
7 outras.
30
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
31
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
32
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
33
4.2 Diagnóstico/resultado
6
e Redução
intervençãode riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de enfermagem
de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
Os diagnósticos
hipoglicemia, de enfermagem
hiperglicemia, (DEs) correspondem
cetoacidose, à segunda
complicações
etapa do processo deentre
cardiovasculares, enfermagem
outras. e são fundamentais para o
planejamento das intervenções específicas de enfermagem,
7 constituindo
Foco na a base parade
resolução o plano de cuidados
problemas: que devecomo
caracterizado considerar a
pessoa com DM2 empara
comportamento sua aumentar
complexidade, singularidade
a confiança e contexto
e a capacidade
sociocultural. Devem
de lidar com ser elaborados
situações em conjunto
desafiadoras a partircom o paciente,
de um conjunto de
forma a
de estratégias respeitar
utilizadas paraasremover
suas escolhas.(3,9,44)
as barreiras
identificadas no autocuidado.
A partir da identificação dos DEs é possível desenvolver o
planejamento de enfermagem, que envolve a determinação dos
Os sete comportamentos para o autocuidado mantêm uma
resultados que se espera alcançar, e das ações ou intervenções de
relação de
enfermagem interconectividade
(IEs), e devem
que serão realizadas com ser considerados
base nas respostas do
pelo enfermeiro durante a CE, em todas as etapas
paciente, da família ou da coletividade em um dado momentodo do
PE.(2,7)
processo saúde e doença, subsidiando a etapa de implementação das
ações ou intervenções requeridas.(9)
34
A partir das discussões e estudos da literatura realizados
durante
Reduçãoos de
encontros do grupo pela
riscos: caracterizado de identificação
trabalho técnico
de do
6 Departamento de Enfermagem
riscos e implementação de ações daque
Sociedade Brasileira
visem mitigar ou de
Diabetes (SBD)
prevenir foi possívelou
complicações compreender a importância
eventos adversos, tais como: do PE e
da padronização
hipoglicemia,da linguagem de
hiperglicemia, enfermagem
cetoacidose, para qualificação
complicações
do cuidado às pessoas
cardiovasculares, com
entre DM2 na APS. A padronização da
outras.
linguagem utilizada pelos enfermeiros, para definir o que é
identificado, avaliado dee problemas:
Foco na resolução tratado, alicerçada
caracterizadonacomoteoria de
7 enfermagem,
comportamento no para
raciocínio
aumentarclínico e em
a confiança intervenções
e a capacidade
fundamentadas nas melhores
de lidar com situações evidências
desafiadoras científicas,
a partir contribui
de um conjunto
paradea acurácia e expressão
estratégias utilizadasda prática
para do enfermeiro.(5)
remover as barreiras
identificadas no autocuidado.
Procurou-se
Os identificar na
sete comportamentos literatura
para os
o autocuidado mantêm uma
DEs/REs/IEs
relação derelacionados ao tratamento
interconectividade e devemdeser considerados
pessoas com DM2durante
pelo enfermeiro na APS a em
a CE, partir daas etapas do
todas
utilização
PE.(2,7) da terminologia de referência
encontrada na Classificação para a prática
de enfermagem (CIPE®) (2019-2020).(46) As
IEs foram construídas e adaptadas por um
grupo de nove enfermeiros especialistas em
DM e estão fundamentadas nos sete
comportamentos para o autocuidado
(AADE7 Self-Care Behaviors®) da American
Association for Diabetes Educators,(7) nas
Diretrizes Clínicas da Sociedade Brasileira de
Diabetes,(2) na prática clínica das autoras e
em demais autores.(47-51)
35
Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
6 prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
36
Diagnósticos, resultados e intervenções de
enfermagem para pessoas com DM tipo 2 na APS
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
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como:Hospital
Síriohipoglicemia,
Libanês; Ministério da Saúde. 2020.
hiperglicemia, p. 25-27. 175p.
cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Coordenação de Trabalho
e Rendimento. Pesquisa de orçamentos familiares 2017-2018: primeiros
7 Foco na resolução de problemas: caracterizado como
resultados. . Rio de Janeiro: IBGE; 2019. p. 69.
comportamento para aumentar a confiança e a capacidade
de Ministério
Brasil. lidar com dasituações desafiadoras ade
Saúde, Departamento partir de um
Atenção conjunto
Básica. E-SUS.
de estratégias utilizadas para
Brasília: Ministério da Saúde; 2020. remover as barreiras
identificadas no autocuidado.
Brasil. Ministério da Saúde. Sistema Universidade Aberta do SUS
Os sete comportamentos
(UNA-SUS). Atenção integral paraà saúdeo autocuidado
do adulto: mantêm
método uma
clínico
relação
centrado nade interconectividade
pessoa. e devem ser considerados
Curso de especialização
em pelo
saúdeenfermeiro durante a CE, emdatodas
da família. Brasília:Ministério as 2013.
Saúde; etapas do
PE.(2,7)
Nyirjesy P, Sobel JD. Genital mycotic
infections in patients with diabetes.
Postgrad Med. 2013;125(3):33-46.
Pérez-Guzman C, Torres-Cruz A,
Villarreal-Velarde H, Salazar-Lezama
MA, Vargas MH. Atypical radiological
images of pulmonary tuberculosis
in 192 diabetic patients: a comparative
study. Int J Tuberc Lung Dis.
2001;5(5):455-61.
62
Potter PA, Perry AG, Stocker PA, Hall AM. Fundamentos de
6 enfermagem.
Redução de riscos:
8. ed. caracterizado
Rio de pela2013
Janeiro: Elsevier; identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir
Rawat complicações
J, Sindhwani ou D.
G, Biswas eventos
Effect adversos,
of age on tais como: with
presentation
hipoglicemia,
diabetes: hiperglicemia,
comparison of cetoacidose,patients
nondiabetic complicações
with new
cardiovasculares,
smear-positive entre outras.
pulmonary tuberculosis patients. Lung India.;
2011;28(3):187-90
7 Foco na resolução de problemas: caracterizado como
comportamento
Seiscento para aumentar
M. Tuberculose a confiança
em situações e a capacidade
especiais: HIV, diabetes
de lidar
mellitus com situações
e insuficiência renal.desafiadoras a partir de um conjunto
Pulmão RJ. 2012;21(1):23-26
de estratégias utilizadas para remover as barreiras
Stewart M, Brownno
identificadas JB, McWillian CL, Freeman TR. Medicina centrada
autocuidado.
na pessoa: transformando o método clínico. Porto Alegre: Artmed;
2010.
Os sete comportamentos para o autocuidado mantêm uma
relação de interconectividade e devem ser considerados
pelo enfermeiro durante a CE, em todas as etapas do
PE.(2,7)
63
ANEXOS
6 Redução
Anexo de riscos:
1 - Escala decaracterizado
Katz pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
Formulário de avaliação
prevenir complicações oudas atividades
eventos adversos,de
taisvida
como:
diária
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
64
Anexo 2 - Instrumento MAT ADOs(30)
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
66
Fonte: Extraído ipsis litteris de Boas
LCG-V et al. (30)
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
Anexo 4 - Prato: Alimentação
cardiovasculares, entre outras. Saudável
67
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
Anexo 5 - MEEM
hipoglicemia, – Mini Exame
hiperglicemia, do Estado
cetoacidose, Mental
complicações
cardiovasculares, entre outras.
68
Anexo 6 - Instrumento para avaliação do autocuidado
6 Redução de riscos: caracterizado
em diabetes pela identificação de
(Compasso)
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações ou eventos adversos, tais como:
hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose, complicações
cardiovasculares, entre outras.
71
6 Redução de riscos: caracterizado pela identificação de
riscos e implementação de ações que visem mitigar ou
prevenir complicações
Protocolo Mudança deouComportamento
eventos adversos, tais como:
emhipoglicemia,
Diabetes hiperglicemia, cetoacidose, complicações
Mellitus
cardiovasculares, entre outras.
72
SBD.Diabetes socbrasdiabetes @diabetessbd