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Pesquise e responda:
1
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Sinais de
Sinais do déficit
Valor de normali- excesso do ele-
Eletrólito do eletrólito e Observações
dade trólito e trata-
tratamento
mento
Sódio
Potássio
Cálcio
Fósforo
Magnésio
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
5. O ponto de McBurney, que é usado para fazer o teste de Blumberg, apendicite se loca-
liza em qual quadrante do abdome?
9. Descreva ao lado da tabela quais as funções de cada camada e quais as suas parti-
cularidades.
10. Qual a única vitamina produzida pelo corpo e qual seu papel?
11. A epiderme tem vasos sanguíneos? Explique como ela recebe os nutrientes.
12. Quais são os receptores que temos na pele e quais os seus respectivos nomes? Des-
creva, sugiro elaborar uma tabela.
13. Que tipo de células encontramos na epiderme e qual a função de cada uma delas?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
15. Qual célula produz o colágeno e em que camada ele é mais presente?
18. Quais os tipos de glândulas, como elas se subdividem, onde podemos encontrá-las e o
que elas produzem?
19. O tecido subcutâneo pode receber a infusão de fluidos de forma contínua como soro
fisiológico? Qual o volume máximo que pode ser recebido em cada área do corpo?
(pesquise sobre hipodermóclise antes de responder)
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
3. Conceitue cartilagem.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
13. Como se recompõe um osso após a fratura? Quais as fases de cicatrização dos ossos?
14. É possível a punção intraóssea pelo enfermeiro? Temos Resolução do COFEN que
trata desse assunto?
17. Pesquise o que significa as seguintes doenças ósseas: (É muito importante já ir crian-
do familiaridade com os termos da clínica médica associados aos nossos assuntos de
Anatomia e Fisiologia.)
Osteomielite:
Osteopetrose:
Osteoporose:
Osteogênese imperfeita:
Osteossarcoma:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Pesquise e responda.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
16. Faça uma tabela com os músculos nos quais pode ser feita a injeção intramuscular e
quais volumes máximos de administração.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Pesquise e responda.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
9. A fala é composta de duas funções mecânicas: (1) fonação, que é realizada pela laringe
e (2) articulação, que é obtida pelas estruturas da boca. Em relação à laringe, o que ela
conecta? Como é constituída? Quais as suas funções?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
28. O que é volume residual? Como ele é mantido? Qual o seu volume?
31. O que é o volume de reserva inspiratório? Qual o seu volume? Volume de Reserva Ins-
piratório (VRI):
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
32. O que é volume de reserva expiratório? Qual é o seu volume? Volume de Reserva Ex-
piratório (VRE):
33. O que é o volume corrente? Qual é o seu volume? Volume Corrente (VC):
Nessa parte vamos apenas para abordar os conceitos iniciais, trabalharemos com deta-
lhes esses termos na matriz de emergência e de clínica médica.
Conceitue:
a. Pneumotórax:
b. Hemotórax:
c. Doença pulmonar obstrutiva crônica:
d. Asma:
42. Faça uma tabela com os valores de frequência respiratória por faixa etária.
Pesquise e responda.
4. Qual a artéria do corpo que carreia sangue pobre em oxigênio e quais veias carreiam
sangue rico em oxigênio?
12. Qual a relação da artéria coronária D e E com a parte do coração irrigada e suas
subdivisões?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
14. Quais as propriedades do músculo cardíaco? (Faça uma tabela com a lista da proprie-
dade e o que ela representa)
19. Conceitue:
pré-carga:
pós-carga:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
29. Qual a relação do Eletrocardiograma com o Ciclo Cardíaco? Tente explicar a ima-
gem a seguir.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
37. Quais os parâmetros que são utilizados para definição do percentil da PA em crianças?
38. Quais os valores de normalidade da Frequência Cardíaca (FC.) por faixa etária? (Colo-
que em tabela.)
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Pesquise e responda.
1. Explique como o sistema vascular trabalha para que a célula execute a respiração celu-
lar aeróbica, utilizando a glicose degradada com o oxigênio, transformando em energia
e gerando ATP.
10. Faça uma tabela com as diferenças das úlceras arteriais e venosas.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Pesquise e responda.
8. Diferencie linfócito T de B.
12. Conceitue:
Linfoma:
Edema:
Sinal de Godet ou cacifo:
Erisipela:
Filariose:
13. Qual a relação da mastectomia radical e o sistema linfático?
14. Porque não podemos verificar a pressão arterial no lado que a paciente fez a mastecto-
mia e nem puncionar o acesso nesse lado?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Pesquise e responda.
7. Qual a função da boca e que tipo de alimento começa a ser digerido nela?
12. Em crianças, que válvula não é desenvolvida e por isso é comum elas terem refluxo?
13. Quais são as enzimas do suco gástrico? Quais alimentos são digeridos no estômago?
18. Quais as partes do intestino delgado? Quais os dois movimentos que ele faz?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
20. Quais são os sucos digestórios lançados no intestino delgado, qual a característica de
cada um deles e como se chama o local que os recebe?
26. Quais são as partes da digestão química? Comente cada uma delas.
27. Quais as ações dos hormônios na digestão, seu local de produção, órgão alvo e a fun-
ção de cada uma delas?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Pesquise e responda.
8. O pâncreas é uma glândula mista. Quais hormônios são produzidos na porção endócrina?
12. Quais os hormônios produzidos nas gônadas masculinas e nas femininas? De quais
hormônios elas sofrem influência?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
14. Conceitue:
Diabetes:
Pancreatite:
Hipertireoidismo:
Hipotireoidismo:
Doença de Cushing:
Doença de Prolactinoma:
Hipopituitarismo:
Adenocarcinomas
Cetoacidose diabética:
Diabetes Insipidus:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
3. O que são:
a. néfrons:
b. hilo renal: ureter
c. uretra:
6. O detrusor pode ser dividido em duas porções com base nas diferenças regionais de
sua inervação simpática. Como seria essa divisão?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
19. Conceitue:
Cistite:
Uretrite:
Nefrite:
Infecção urinária:
Insuficiência renal:
Doença renal crônica:
Cálculo renal:
Incontinência urinária:
Bexiga neurogênica:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
2. O que é metabolismo?
8. Conceitue:
Icterícia:
Ascite:
Esteatose hepática:
Cirrose:
Hepatite:
Insuficiência hepática aguda:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
11. Conceitue:
Anemia:
Hemofilia:
Trombose:
Tríade de Virchow:
Mieloma múltiplo:
Plaquetopenia (incluir valores):
Neutropenia:
Anemia falciforme:
Coagulação intravascular disseminada (CID):
Púrpura trobocitopênica:
Hemoglobinúria:
Hemoglobinemia:
Hemólise:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Pesquise e responda.
2. Quais as glândulas anexas do sistema reprodutor masculino? Qual a função de cada uma?
3. O que é espermatogênese?
9. O que é vasectomia?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
15. Conceitue:
Vulvovaginite:
Síndrome do ovário policístico:
Endometriose:
Mioma uterino:
Candidíase:
Síndrome da tensão pré-menstrual (TPM):
Osteoporose:
Uretrite:
Orquite:
Prostatite aguda:
Balanopostite:
HPV:
Herpes:
Cancro mole:
Sífilis:
Disfunção erétil:
Varicocele:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
9. Como é formado o tronco encefálico e qual a função de cada uma dessas estruturas?
13. Quais são e qual a função de cada uma das meninges? Descreva com detalhes cada
uma delas.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
22. Com relação às células da glia: o que são, quais são, qual sua função?
Conceitue:
AVC:
Epilepsia:
Esclerose múltipla:
Mal de Alzheimer:
Mal de Parkinson:
Paralisia de Bell:
Neuralgia do trigêmeo (tic douloureux):
Síndrome do túnel do carpo (STC):
Síndrome de Guillain-Barré:
Doença de Lyme:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Distúrbios hidroeletrolíticos
É a temática do equilíbrio hidroeletrolítico, que é um assunto que inclui a composição
da água no corpo nos compartimentos extracelular (intravascular + interstício) e o comparti-
mento intracelular (líquido dentro das células). É importante saber nesse tópico que o líquido
dentro das células é a maior parte de água do nosso corpo.
LIC – 70% da água do nosso corpo.
A distribuição dos eletrólitos no corpo é muito importante para nossas provas.
O líquido extracelular tem grandes quantidades de sódio e cloreto e o intracelular de
fosfato e de potássio.
Memorize isso:
Intracelular: potássio e fosfato
Extracelular: sódio e cloro
Funções da água:
• Regular a temperatura corporal;
• Facilitar o metabolismo e o funcionamento químico;
• Dissolver substâncias;
• Facilitar a digestão e a eliminação;
• Ser meio de transporte de nutrientes, hormônios, enzimas e plaquetas.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Memorize!
Aumento de potássio gera arritmias e altera o ECG com elevação da onda T.
Hipovolemia
A hipovolemia, também conhecida como desidratação, é um estado de diminuição do
volume intravascular, e pode ser causada por vômitos e diarreia ou por sangramento.
Diagnóstico da Hipovolemia
Baixa PA, redução da perfusão periférica (enchimento capilar diminuído maior que 2
seg), pele fria, seca e pálida. PVC diminuída.
Crianças e idosos são mais propensos à desidratação grave.
Tratamento da Hipovolemia
Reposição de líquidos com solução isotônica (preferência por ringer lactato).
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Hipervolemia
A hipervolemia é o aumento anormal do volume de sangue de um indivíduo. A causa
mais comum é a hidratação em excesso, transfusão de sangue com volume maior que o
paciente consegue suportar e infusão de fluidos em alta velocidade.
Os pacientes que possuem problemas de base como insuficiência cardíaca, cirrose
hepática, aumento do hormônio aldosterona, terapia com corticoide e insuficiência renal têm
mais predisposição para hipervolemia.
Estudaremos o hormônio aldosterona (hormônio produzido pela suprarrenal) no capí-
tulo do sistema endócrino, ela serve para reter água e sódio e aumentar a pressão arterial.
É produzida mediante a estimulação do Sistema Renina Angiotensina Aldosterona (SRAA).
Esse sistema é muito importante para entender a ação dos anti-hipertensivos e a resposta do
nosso corpo quando há queda da PA.
Tratamento da hipervolemia
Interromper infusões, uso de diuréticos (furosemida) e restrição de líquido e sódio.
Atenção!
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
DC = FC X VS
DC – débito cardíaco
A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue dentro da artéria, com a força
proveniente dos batimentos cardíacos. Quanto mais sangue for bombeado do coração por
minuto, maior será esse valor, que tem dois números: um máximo, ou sistólico, e um mínimo,
ou diastólico.
A PA é expresso em milímetros de mercúrio (mmHg), são correspondentes à pressão
arterial sistólica (PAS) e à pressão arterial diastólica (PAD).
A fórmula da PA = DC X RVP.
DC – débito cardíaco
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Representa-
Na+ K+ Ca++ Mg++ HCO3- PO4
ção
hipomagne- hipofosfa-
Perda hiponatremia hipokalemia hipocalcemia
semia temia
e neuroquí- neural e
elétrica elétrico ossos ácido base
mica, muscular
excitabili-
contração Coagulação
dade
Entrada /
contração
saída
H2 O muscular
Maior no
extra intra extra intra extra intra
meio
Valor
135 a 145 3,5 a 5,5 8,5 -10,2 1,5 a 2,5 22 a 26 2,5 a 4
normal
Obs.: O calemia está com k para ajudar na associação com o íon correto.
Cuidado com o termo HIPOCALEMIA (redução do K) para não confundir com HIPO-
CALCEMIA (redução do cálcio)
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
(caudal)
O corpo deve está em posição ortostática, com a face voltada para frente, olhar
dirigido para o horizonte, os membros superiores estendidos ao longo do tronco (mais
fechado, em adução), com as palmas voltadas para frente, e os membros inferiores
unidos (também em adução).
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Imagine que essa tabela a seguir é o abdome. Coloque o nome das partes relacionadas
à divisão:
5. O ponto de McBurney, que é usado para fazer o teste de Blumberg (apendicite) se lo-
caliza em qual quadrante do abdome? Ponto situado entre o umbigo e a espinha ilíaca
antero-superior (quadrante inferior direito).
9. Descreva ao lado da tabela quais as funções de cada camada e quais as suas parti-
cularidades:
10. Qual a única vitamina produzida pelo corpo e qual seu papel?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
11. A epiderme tem vasos sanguíneos? Explique como ela recebe os nutrientes.
12. Quais os receptores que temos na pele e os seus respectivos nomes? Descreva na
tabela abaixo (p. 47 do PDF 1):
13. Que tipo de células encontramos na epiderme e qual a função de cada uma
delas?
Célula Função
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Camadas Característica
Atenção!
Existe uma doença chamada epidermólise bolhosa que ocorre quando há
lesão nesses desmossomos. É uma doença genética.
Estrato germinativo ou
Camada mais profunda da epiderme e em contato com a derme.
basal
15. Qual célula produz o colágeno e em que camada ele é mais presente?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
18. Quais os tipos de glândulas, como elas se subdividem, onde podemos encontrá-las e o
que elas produzem?
Glândulas sudoríparas:
1. Écrinas: dispostas por toda a superfície do corpo humano e responsáveis pela produ-
ção de suor e temperatura do corpo; e
2. Apócrinas: essas glândulas são encontradas nas axilas e próximas à área genital.
Responsáveis pelo odor causado pelo suor.
Glândulas Sebáceas: substância oleosa (sebo), que lubrifica e protege a pele. Local:
rosto e couro cabeludo.
Se liga!
Na questão abaixo falaremos sobre a HIPODERMÓCLISE, esse assunto tem sido
cada vez mais cobrado nas provas. Entender o funcionamento do tecido subcutâneo é
importante para compreensão desse procedimento de enfermagem.
19. O tecido subcutâneo pode receber a infusão de fluidos de forma contínua como soro
fisiológico? Qual o volume máximo que pode ser recebido em cada área do corpo?
(pesquise sobre hipodermóclise antes de responder)
A via subcutânea é indicada como via de segunda opção para a administração de fár-
macos de forma contínua ou intermitente nos pacientes em cuidados paliativos ou idosos
com dificuldade de acesso venoso que não podem utilizar a via oral.
Essa técnica é chamada de hipodermóclise. É segura e simples.
Pode ser administrado fármacos como: furosemida, tramadol, morfina, Ondansetrona,
escopolamina, dentre outros.
Não podem ser utilizados: Diazepam, fenitoína e eletrólitos não diluídos.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Volume e velocidade de infusão limitados até 1500 ml/24h por sítio de punção. O
volume máximo depende do sítio.
<https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2016/06/uso-da-via-subcutanea-geriatria-
cuidados-paliativos.PDF>.
Composição da hipoderme:
A hipoderme é composta, predominantemente, de tecido adiposo organizado em lóbu-
los que variam de tamanho e que são separados entre si por uma rede de septos fibrovas-
culares de tecido conjuntivo que compõem a maior parte da matriz extracelular (MEC).
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Limitador de absorção: ácido hialurônico. Pode ser usada a enzima que degrada
(hialuronidase) para aumentar a velocidade de absorção de medicamentos.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
São órgãos esbranquiçados, duros, que se unem por intermédio das articulações para
constituírem o esqueleto.
Se divide em: Esqueleto Axial, divisão composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do
tronco, e Esqueleto Apendicular, composto pelos membros superiores e inferiores.
3. Conceitue cartilagem.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
ATENÇÃO: A matriz óssea é composta por uma parte orgânica e inorgânica. A parte
orgânica é constituída por fibras colágenas, proteoglicanos e glicoproteínas, enquanto a parte
inorgânica é composta por íons de fosfato e cálcio, além de outros íons em menor quanti-
dade, como o bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Medula Amarela: constituída por tecido adiposo (não produz células do sangue).
Curto: seus comprimentos são praticamente iguais às suas larguras. Ex.: ossos do carpo.
Plano: finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto. Ex.: frontal e parietal.
Alongado: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Ex.: costelas.
Pneumático: ossos ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa. Ex.: esfenoide (face).
Irregular: formas complexas e não podem ser agrupadas em nenhuma das categorias prévias. Ex.: vértebras.
Sesamoide: presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico.
Ex.: patela.
Sutural: pequenos ossos localizados dentro de articulações. Ex.: crânio, entre os ossos maiores.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Extremidades alargadas de um
osso longo. Articula, ou une,
a um segundo osso, em uma
Epífise Extremidade do osso
articulação. Consiste de uma fina
camada de osso compacto que
reveste o osso esponjoso.
Tecido ósseo compacto: Contém poucos espaços em seus componentes rígidos. Dá proteção e suporte e
resiste às forças produzidas pelo peso e movimento. Encontrados geralmente nas diáfises.
Tecido ósseo esponjoso: Constitui a maior parte do tecido ósseo dos ossos curtos, chatos e irregulares.
A maior parte é encontrada nas epífises.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Atenção!
Quando o disco é deslocado para o espaço medular e comprime as raízes nervo-
sas, chamamos de hérnia de disco, o que gera dor no trajeto do nervo atingido. É muito
comum ocorrer nos espaços lombares, causando dor no trajeto do nervo ciático.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
13. Como se recompõe um osso após a fratura? Quais as fases de cicatrização dos ossos?
Quando o osso quebra, ocorre um vazamento de sangue, tanto dessa peça do esque-
leto como do tecido ao redor, formando um hematoma. Esse sangue traz substâncias infla-
matórias que estimulam as células que trabalharão na regeneração óssea. A consolidação de
fratura é um processo que resulta na reconstituição do tecido lesado em outro semelhante à
sua forma original, e ocorre em quatro fases intimamente integradas e sequenciais:
4) remodelação – na qual a desorganizada matriz da fase de reparo sofre processo de maturação, transfor-
mando-se em estrutura compacta e funcionalmente eficiente.
14. É possível a punção intraóssea pelo enfermeiro? Temos Resolução do COFEN que
trata desse assunto?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
No adulto, existem mais opções de sítios anatômicos de punção, como, por exemplo,
a tíbia proximal e distal, a cabeça do úmero e o esterno.
Obs.: Outras localizações, como crista ilíaca e fêmur distal, são descritos na literatura; contudo,
os sítios anatômicos mais comumente utilizados são os descritos acima, cujos dispositi-
vos e agulhas são específicos para cada local escolhido e idade do paciente.
Em geral, não existe diferença entre a absorção óssea e venosa. Tendo a mesma bio-
disponibilidade dos medicamentos, ou seja, utiliza-se a mesma dose das medicações da
via endovenosa. Todos os medicamentos usados nas emergências podem ser feitos pela
via intraóssea.
Essa é uma via de emergência como 2ª opção, quando o acesso venoso não é possível,
pode ser usada para coletar exame de sangue e para administrar fluidos e medicamentos.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Imagem
Tipo de fibra
Estriada Fusiforme Estriada
muscular
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Revestimento Túnica
Fáscia musculares Pericárdio
externo adventícia
Nome do Flexão/extensão
peristaltismo Sístole/diástole
movimento Adução/ abdução
Para que esses movimentos ocorram, é fundamental a participação dos músculos in-
tercostais, que interligam as costelas, e do diafragma.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
lenos, elevam a caixa torácica, gerando um aumento significativo do volume peitoral menor
e serrátil anterior) e durante o esforço respiratório apical dos pulmões.
Quanto à Situação:
I. Superficiais: estão logo abaixo da pele. Estão localizados na cabeça (crânio e face),
no pescoço e na mão.
II. Profundos: estão localizados abaixo da fáscia superficial. Na maioria das vezes, inse-
rem-se em ossos.
Quanto à Forma:
II. Largos: caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das gran-
des cavidades (tórax e abdome).
III. Curtos: encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude.
II. Antagonistas: fazem o movimento contrário. Para que consiga fazer o movimento, os
antagonistas precisam estar relaxados.
IV. Fixadores: estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficien-
temente. Estabilizam a parte proximal do membro quando se move a parte distal.
Camadas do coração:
1. Epicárdio é a camada externa do coração, uma delgada lâmina de tecido seroso, contí-
nuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado
camada visceral do pericárdio seroso.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
3. Endocárdio que é a camada mais interna do coração, é uma fina camada de tecido
composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A
superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocár-
dio também reveste as valvas.
Músculo esquelético: Cada fibra muscular possui um filamento de actina (fino) e outro
de miosina (grosso). A fibra de actina desliza sobre a fibra de miosina para proporcionar a
contração. A contração é esse deslizamento entre as fibras de actina sobre a miosina, esti-
mulados pelo nervo motor que liberou a acetilcolina. Além disso, a contração depende do
potencial de ação que é gerado pela movimentação do cálcio.
Para provas de concursos, você precisa saber que a contração do músculo liso e esque-
lético é diferente, mas para sua curiosidade, verifique o porquê dessas diferenças.
Isso foi cobrado na prova do CESPE!
1. Músculo liso multiunitário: fibras musculares separadas. Cada fibra opera indepen-
dentemente das outras e, com frequência, é inervada por uma só terminação nervosa,
como ocorre com as fibras musculares esqueléticas. Cada fibra se contrai independen-
temente das outras, e o controle é exercido principalmente por sinais nervosos.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Ex.: músculo ciliar do olho, o músculo da íris do olho e os músculos piloeretores que
causam a ereção dos pelos quando estimulados pelo sistema nervoso simpático.
2. Músculo liso unitário (ou de unidade única): chamado de músculo liso sincicial ou
músculo liso visceral. Unitário significa massa de centenas a milhares de fibras muscu-
lares lisas que se contraem ao mesmo tempo, como uma só unidade. A força gerada
em uma fibra muscular pode ser transmitida à seguinte. Além disso, as membranas
celulares são ligadas por muitas junções comunicantes pelas quais os íons podem fluir
livremente de uma célula para a seguinte, de forma que os potenciais de ação ou o sim-
ples fluxo de íons, sem potenciais de ação, podem passar de uma fibra para a seguinte
e fazer com que se contraiam em conjunto. Ex.: paredes da maioria das vísceras do
corpo, incluindo o trato gastrointestinal, os duetos biliares, os ureteres, o útero e muitos
vasos sanguíneos.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
8. Qual a relação do sistema nervoso com o sistema muscular? Descreva a placa motora.
O sistema nervoso central não estimula o início do batimento cardíaco, mas pode
aumentar ou diminuir as vezes que o coração bate (ou seja, a frequência cardíaca por meio
do sistema parassimpático (nervo vago) ou estimulação simpática (noradrenalina)).
Placa motora: Essa placa é a interrelação entre o axônio do neurônio e as fibras mus-
culares esqueléticas. O axônio libera acetilcolina, que é um neurotransmissor que fará a
liberação do cálcio nos retículos sarcoplasmáticos, gerando o movimento da actina sobre a
miosina. Assim, o sistema nervoso controla os movimentos voluntários por meio da libera-
ção da acetilcolina, que virá pelo neurônio até seu axônio (final do neurônio) para que ocorra
a contração muscular.
Inervação dos músculos lisos: Os axônios que inervam as fibras musculares lisas
não apresentam a ramificação típica e as terminações do tipo que ocorrem na placa motora
nas fibras musculares esqueléticas. Nas fibras lisas, a maioria dos terminais axonais finos
apresenta múltiplas varicosidades, distribuídas ao longo de seus eixos. Nesses pontos, as
células de Schwann que envelopam os axônios são interrompidas para que a substância
transmissora possa ser secretada através das paredes das varicosidades.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
SINAL DE CHVOSTEK
SINAL DE TROSSEAU
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Obs.: Lembre-se de que alguns músculos são mais cobrados e por isso merecem uma
atenção especial (deltoide, músculos da respiração, fossa poplítea, bíceps, vasto
lateral da coxa, dentre outros).
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Importante. Quando a criança nasce, ela não tem desenvolvido ainda o músculo glúteo,
Vasto lateral da de forma que não é permitido fazer injeção intramuscular no glúteo da criança, assim
coxa como no deltoide. A literatura recomenda fazer injeções intramusculares em crianças
menores de 2 anos somente no músculo vasto lateral da coxa.
Esternocleido- O músculo do pescoço auxilia não só os movimentos, mas a musculatura acessória da
mastóideo respiração.
Serão vistos nas classificações o oblíquo externo com as fibras oblíquas, que usa o nome
Abdominais
por conta da disposição das fibras.
22. Faça uma tabela com os músculos nos quais pode ser feita a injeção intramuscular e
quais volumes máximos de administração:
Músculo Volume
Região Contraindicação Como localizar
envolvidos máximo
67
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
68
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
A miastenia gravis é uma doença autoimune que atinge as chamadas junções neu-
romusculares, que são regiões espalhadas pelo corpo todo, onde os neurônios entram em
contato com os músculos. É nesses locais que os estímulos nervosos se convertem em
contrações dos músculos, através da acetilcolina. Com essa área afetada, o corpo deixa de
ter controle sobre certas regiões. Cada caso varia, mas olhos, boca, braços, pernas e até
pulmões podem ser afetados. Essa perda do controle muscular também está por trás de fra-
queza e cansaço.
Pesquise e responda
Via aérea superior (nariz, faringe, laringe e traqueia superior) e via aérea inferior (tra-
queia inferior, brônquios e pulmões).
69
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
A hemácia é uma célula que não tem núcleo, é produzida pela medula óssea por meio
da diferenciação daquele tecido, tem a função de ajudar no transporte de gases por meio do
seu componente, a hemoglobina.
Se liga!
É importante lembrar que a medula é estimulada a produzir hemácia quando há diminuição
da concentração de O2, nesse sentido, o rim produz eritropoietina que estimula a produção
da hemácia.
Filtra, aquece e umidifica o ar. No nariz também temos os receptores para o olfato.
70
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
9. A fala é composta de duas funções mecânicas: (1) fonação, que é realizada pela laringe
e (2) articulação, que é obtida pelas estruturas da boca. Em relação à laringe, o que ela
conecta, como é constituída, quais suas funções?
71
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Serve para fechar a ligação da faringe com a glote, evitando assim que o sistema res-
piratório se ligue ao sistema digestivo. Ela funciona como uma espécie de válvula da laringe,
evitando que alimentos e bebidas entrem na via respiratória.
Fica na parte inferior da junção dos brônquios principais, formando uma saliência ante-
roposterior, que recebe o nome de carina da traqueia, e serve para acentuar a separação dos
2 brônquios.
São os orifícios localizados nas porções internas dos pulmões. A região do hilo localiza-
-se na face mediastinal de cada pulmão, sendo formado pelas estruturas que chegam e saem
dele. É onde ficam: os brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias
e veias bronquiais e vasos linfáticos.
72
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
São minúsculos sacos de ar que constituem o final das vias respiratórias, sua função é
trocar O2 e CO2 (dióxido de carbono) através da membrana capilar alvéolo-pulmonar.
É formado por células pneumócito tipo I e possui pneumócito tipo II (esse
produz surfactante).
16. Qual o mecanismo de transporte dos gases respiratórios (O2e CO 2) e como funciona?
São representados por alvéolos ventilados, mas não perfundidos (espaço morto) e pela
situação oposta, alvéolos não ventilados, mas perfundidos adequadamente (shunt).
Se liga!
A falta dessa substância no recém-nascido prematuro pode gerar a síndrome do descon-
forto respiratório (SDR).
73
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Tipo II: denominadas células septais, estão localizadas entre os pneumócitos I, for-
mando desmossomos e junções que unem estas células. São células arredondadas que
ficam sobre a membrana basal do epitélio alveolar. Possuem um núcleo maior e mais vesicu-
loso em relação às outras células; o citoplasma não se adelgaça, possuem retículo plasmá-
tico rugoso. Sintetizam substâncias liberadas pela porção apical dos pneumócitos II. São os
corpos lamelares que produzem a substância presente na superfície alveolar, formando uma
camada extracelular nos alvéolos, chamada de surfactante pulmonar.
Decore!
Pneumócito tipo I: forma a membrana do alvéolo.
Pneumócito tipo II: produz surfactante.
74
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
75
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
O nervo frênico controla o diafragma, sendo a parte do sistema nervoso periférico que
participa da respiração.
A inervação motora do diafragma vem dos nervos frênicos (C3-C5). A inervação sen-
sitiva (dor e propriocepção) na parte tendinosa central provém dos nervos frênicos, enquanto
as porções musculares periféricas são inervadas pelos nervos intercostais.
27. Quais os músculos acessórios da respiração? (vimos isso na aula do sistema muscular,
aqui podemos revisar)
76
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Volumes respiratórios:
– Volume corrente (VC),
– Volume de reserva inspiratório (VRI),
– Volume de reserva expiratório (VRE) e
– Volume residual (VR).
30. O que é volume residual? Como ele é mantido? Qual o seu volume?
31. O que é o volume de reserva inspiratório? Qual o seu volume? Volume de Reserva Ins-
piratório (VRI): é a quantidade de ar que pode entrar nos pulmões após uma inspiração
corrente, e em uma inspiração máxima o VRI pode chegar a 3000 ml.
32. O que é volume de reserva expiratório? Qual seu volume? Volume de Reserva Expi-
ratório (VRE): é a quantidade de ar que pode sair dos pulmões após uma expiração
corrente, e em uma expiração máxima o VRE pode chegar a 1.100 ml.
Volume Corrente (VC): é a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões durante um
ciclo ventilatório (inspiração e expiração) e corresponde a cerca de 500 ml.
77
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
É uma parte das vias aéreas em que a troca gasosa não acontece
O espaço morto anatômico corresponde ao volume (espaço) das vias aéreas condu-
toras em que não há trocas gasosas, ou seja, é o espaço que conduz o ar até o alvéolo e não
ocorre troca gasosa.
A parte que se espera que ocorra a troca gasosa é o alvéolo, porém alguns alvéolos
não conseguem fazer a troca gasosa. Dessa forma, esse espaço também é chamado de
espaço morto.
78
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Alvéolos não perfundidos – alguns dos próprios alvéolos podem ser não funcionantes ou par-
cialmente funcionantes por causa da ausência ou redução do fluxo sanguíneo pelos capilares
pulmonares adjacentes. Assim, do ponto de vista funcional, esses alvéolos também devem
ser considerados como parte do espaço morto. Quando o espaço morto alveolar é incluído
na medida total do espaço morto, ele é chamado espaço morto fisiológico, em contraposição
ao espaço morto anatômico.
Fonte: Guyton
Na pessoa normal, os espaços mortos anatômico e fisiológico são quase iguais porque
todos os alvéolos são funcionantes no pulmão normal; mas, em pessoa com alvéolos não
funcionantes ou parcialmente funcionantes, em algumas partes dos pulmões, o espaço morto
fisiológico pode ser até 10 vezes o volume do espaço morto anatômico, ou 1 a 2 litros.
Espaço morto fisiológico na pessoa sem doenças é igual ao espaço morto anatômico.
79
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Os estimulantes dos receptores beta-2 são usados para causar este efeito. Ex.
sabutamol (aerolim ®) e fenoterol (Berotec®).
80
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Sibilos: são sons altos, semelhantes a um assobio, que ocorrem durante a respiração
quando há bloqueio parcial das vias aéreas.
Taquipneia: é o aumento do número de incursões respiratórias por unidade de tempo,
de forma anormal.
Bradipneia: respiração mais lenta que o normal.
Espirometria: exame que avalia as capacidades respiratórias, quanto de ar a pessoa
inspira e expira. Serve para identificar doenças como a asma.
Nessa parte é apenas para abordar os conceitos iniciais, trabalharemos com detalhes
esses termos na matriz de emergência e de clínica médica.
Conceitue:
a. Pneumotórax: é ar na cavidade pleural, acarretando colapso pulmonar parcial ou
completo. O pneumotórax pode ocorrer de modo espontâneo ou em virtude de pneu-
mopatia subjacente, trauma ou procedimentos médicos (ex.: passagem de cateteres).
b. Hemotórax: é o acúmulo de sangue no espaço pleural.
c. Doença pulmonar obstrutiva crônica: é a limitação do fluxo de ar provocada por
resposta inflamatória a toxinas inalatórias, frequentemente fumaça de cigarro.
81
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
d. Asma: doença caracterizada por inflamação difusa das vias respiratórias, desenca-
deada por diversos estímulos deflagradores, que resulta em broncoconstrição par-
cial ou total.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
de reserva de reserva
Volume residual corrente
inspiratório expiratório
Quantidade de ar
É a quantidade de É a quantidade
que permanece no É a quantidade de
ar que pode entrar de ar que entra e
interior dos pul- ar que pode sair dos
Conceito nos pulmões após sai dos pulmões
mões, mesmo após pulmões após uma
uma inspiração durante um ciclo
uma expiração for- expiração corrente
corrente ventilatório
çada máxima
Uma Uma expiração
É de cerca de inspiração máxima máxima o VRE Cerca de
Capacidade
1200ml o VRI pode chegar pode chegar a 500ml
a 3000ml 1100ml
É a soma do VC
inspiratória CI 3500ml
e do VRI
É a soma do VRE
residual funcional CRF 2300ml
e do VR
É a soma do VC,
vital CV 4700ml
do VRI e do VRE
É a soma de todos os Em condições normais, é
pulmonar total CPT
volumes pulmonares de cerca de 5800ml
Faça uma tabela com os valores de frequência respiratória por faixa etária:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
84
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
RESPOSTA EXERCÍCIO 6
ANATOMIA E FISIOLOGIA – SISTEMA CARDIOVASCULAR
O sistema linfático tem uma relação com o sistema cardiovascular. A função de reabsor-
ver o líquido intersticial (líquido do terceiro espaço – entre os vasos e as células), por meio
da linfa, para que este retorne à circulação. Lembre-se da diferença dos 2 sistemas: o sistema
cardíaco tem todos os vasos ligados e o sistema linfático os vasos possuem fundo cego.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
4. Qual a artéria do corpo que carreia sangue pobre em oxigênio e quais as veias carreiam
sangue rico em oxigênio?
Esse item cai demais em provas! Guarde no coração essa informação!
As artérias pulmonares são as únicas que carreiam sangue pobre em O2. As veias pul-
monares são as únicas que carreiam sangue rico em O2.
86
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no medias-
tino e entre os pulmões.
Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam à esquerda da linha média do corpo.
Fases da sístole:
Fases da diástole:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
O tronco encefálico possui três partes: mesencéfalo, ponte e bulbo. O bulbo é a estru-
tura do tronco que controla os batimentos cardíacos.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
12. Qual a relação da artéria coronária D e E com a parte do coração irrigada e suas
subdivisões?
A artéria coronária esquerda, na grande maioria dos casos, é subdividida em dois ramos:
a artéria descendente anterior (DA) e artéria circunflexa (CX), ramos diagonais e ramos
marginais. A artéria coronária direita também se subdivide em ramos, porém de menor mag-
nitude que os ramos da coronária esquerda.
A coronária direita irriga o lado direito do coração juntamente com a descendente poste-
rior, irrigando a parte posterior do coração e a coronária esquerda, com a descendente ante-
rior e a artéria circunflexa sendo dividida com relação à coronária esquerda.
14. Quais as propriedades do músculo cardíaco? (faça uma tabela com a lista da proprie-
dade e o que ela representa)
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
91
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
19. Conceitue:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Resistência periférica total é o somatório das resistências que todos os pequenos vasos
do sistema circulatório opõem ao fluxo sanguíneo.
Vamos fazer uma conexão do sistema cardíaco com procedimentos de enfermagem e
clínica médica? Pesquise as respostas na 7ª Diretriz de HAS, no link abaixo:
<http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.PDF>.
Preparo do paciente:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
III. Posicionamento:
– O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão,
dorso recostado na cadeira e relaxado;
– O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para
cima e as roupas não devem garrotear o membro.
IV. Medir a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situ-
ações em que a hipotensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada.
Hipotensão Ortostática – PAS > 20 mmHg nas duas posições ou PAD > 10 mmHg.
Caiu na prova VUNESP e outras bancas esses valores.
VI. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido
pela palpação;
VIII. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar
ligeiramente a velocidade de deflação*;
X. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desapare-
cimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
XI. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos
sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero;
96
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
XII. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto. Medições
adicionais deverão ser realizadas se as duas primeiras forem muito diferentes.
Sons de Korotkoff:
Fase II: sons suaves e prolongados. Podem ser inaudíveis (hiato auscultatório).
Fase IV: sons de baixa intensidade e abafados (níveis de pressão da bolsa discretamente > pressão diastó-
lica).
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
29. Qual a relação do Eletrocardiograma com o Ciclo Cardíaco? Tente explicar a ima-
gem abaixo:
A onda P do ECG é conectada com a contração atrial, o QRS está conectado com a
contração ventricular e a onda T com a ejeção do ventrículo.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
30. Qual a relação entre os sons cardíacos e o bombeamento cardíaco? (caiu na prova da
VUNESP 2X) Qual a válvula que se fecha no primeiro e no segundo som cardíaco?
O primeiro som cardíaco, ou B1, é causado por um bloqueio súbito do fluxo reverso
do sangue devido ao fechamento das valvas atrioventriculares, valva mitral e valva tricús-
pide, no início da contração ventricular, ou sístole.
O segundo som cardíaco, ou B2, é causado pelo bloqueio súbito do fluxo reverso do
sangue devido ao fechamento da valva aórtica e valva pulmonar no final da sístole ventri-
cular, ou seja, início da diástole ventricular.
31. Quais são os neurotransmissores que aumentam e que diminuem a frequência cardía-
ca? (isso é importante para entender os sintomas das intoxicações exógenas).
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
37. Quais os parâmetros que são utilizados para definição do percentil da PA em crianças?
Sexo (a tabela é diferente para meninas e meninos), altura, valor da PAS e PAD. Con-
sulte a tabela no caderno de atenção básica n. 33.
38. Quais os valores de normalidade da Frequência Cardíaca (FC) por faixa etária? (colo-
que em tabela)
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
1. Explique como o sistema vascular trabalha para que a célula execute a respiração celu-
lar aeróbica, utilizando a glicose degradada com o oxigênio transformando em energia
e gerando ATP.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
1. Glicólise: quebra da glicose, fase anaeróbica, saldo de 2 ATP e produz ácido pirúvico.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
COMPOSIÇÃO FUNÇÃO
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Artérias renais: cada rim recebe sangue por meio de uma artéria renal.
Artérias carótidas: artérias, localizadas em cada lado do pescoço, que se estendem
da aorta e garantem que o sangue chegue até o cérebro.
Polígonos de Willis: irriga o cérebro, formado pelas artérias cerebral anterior, artérias
vertebrais (que se unem para formar a artéria basilar) e artéria cerebral posterior.
O Polígono de Willis cai bastante em provas.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
É a pressão que mantém o líquido dentro do vaso sanguíneo. Essa pressão é formada
pela albumina.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
VASODILATADORES VASOCONSTRITORES
Bradicinina Norepinefrina
Histamina Epinefrina
Fazendo uma conexão com farmacologia, existem as medicações vasodilatadoras que têm
efeito anti-hipertensivo (nitroprussiato de sódio – nipride)
e vasoconstrictores (vasoativa – noradrenalina).
ARTERIAL VENOSA
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Quantidade
Grau de exsudação de moderado a intenso
de secreção
110
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
As veias do baço e do TGI se unem para formar a veia porta, que entra no fígado e leva
sangue em grande quantidade para ser metabolizado. Após o metabolismo, o sangue sai
pela veia hepática para a veia cava inferior, devolvendo o sangue para a circulação sistêmica.
O fígado é nutrido pela artéria hepática, que leva o sangue arterial.
111
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
É importante ressaltar que a veia porta do fígado drena sangue para o fígado, e
não do fígado.
Obs.: As doenças arteriais estão relacionadas a diferentes fatores que envolvem o estilo
de vida das pessoas.
Por esse motivo, destaca-se a aterosclerose, que se tornou um dos problemas que
mais mata pessoas nos países desenvolvidos.
Ela representa as artérias entupidas que resultam do acúmulo de placas de gordura
(chamadas de ateromas), interferindo na circulação normal do sangue.
A formação dos ateromas leva à inflamação das artérias, que se chama aterosclerose.
112
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
.
1. Quais as funções do sistema linfático?
113
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Consiste de dois lobos laterais mantidos em estreito contato por meio de tecido con-
juntivo. Ele limita-se superiormente pela traqueia, a veia jugular interna e a artéria carótida
comum, lateralmente pelos pulmões e inferior e posteriormente pelo coração. Os dois lobos
geralmente variam em tamanho e forma, o direito geralmente se sobrepõe ao esquerdo.
Ele apresenta uma coloração cinzenta rosada, mole e lobulado, medindo aproximada-
mente 5 cm de comprimento, 4 cm de largura e 6mm de espessura. É considerado um órgão
linfático por ser composto por um grande número de linfócitos e por sua função de ativar os
linfócitos. Órgão linfático mais desenvolvido no período pré-natal, involui desde o nascimento
até a puberdade; no idoso é substituído por tecido adiposo.
São espaços entre as células, que são abertos em alguns órgãos, que servem para per-
mitir a troca de várias substâncias e em alguns as fendas são bem fechadas (cérebro) onde
só há passagem de oxigênio e gás carbônico.
Todos os canais linfáticos têm válvulas, os espaços entre as válvulas funcionam como
bombas individuais que se contraem para empurrar a linfa pelo sistema linfático. No ducto
torácico, a pressão pode chegar de 50 a 100 mmHg.
Fatores que influenciam na drenagem linfática: contração muscular, movimentos do
corpo, pulsação das artérias adjacentes.
São encapsulados constituídos por tecido linfoide e que aparecem espalhados pelo
corpo sempre no trajeto de vasos linfáticos.
São arredondados, no qual entram artérias e saem veias e vasos linfáticos eferentes. A
linfa entra por vasos linfáticos aferentes na superfície superior. A cápsula de tecido conjuntivo
que envolve o linfonodo envia septos ou trabéculas para seu interior, dividindo o parênquima
em compartimentos incompletos.
114
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
8. Diferencie linfócito T de B.
Linfócito T Linfócito B
Faz parte da resposta imune celular. • Responsável pela imunidade humoral (atacam a
• São ativados e diferenciados no timo. bactéria ou vírus fora da célula).
• T auxiliar (Ta) e T supressor • Diferencia-se em plasmócito
(Ts), T citotóxicos/reguladores (Tc/Treg). (anticorpos – receptores específicos de antígenos).
• Após a ativação antígeno – específica, as células Ta
secretam citocinas, que ativam as células Tc, macrófa-
gos e células natural killer (NK), que produzem outras
citocinas, como o Fator de Necrose Tumoral (TNF),
que tem ação lítica direta sobre as células do tumor;
linfócitos T maduros: CD4+, CD8+ e vários outros.
• Nessa etapa, deixam o timo, entram na circulação e
migram para os órgãos linfoides periféricos (linfono-
dos e pele, entre outros).
Imunidade Imunidade
inespecífica específica
115
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Reconhece as substâncias
Se manifesta de maneira igual
estranhas (antígenos) e gera
Como se manifesta contra diferentes agressores do
células que fabricam proteínas
organismo.
contra elas (anticorpos).
Fagocitose dos macrófagos e
Mecanismo de defesa Linfócitos
Neutrófilos.
pela placenta e
Natural doença
amamentação.
Artificial Soro – anticorpos. Vacina – antígenos atenuados.
Entre a cisterna do quilo e o ducto torácico, a linfa tem uma tonalidade mais esbranqui-
çada e leitosa pela presença das gorduras que serão absorvidas nesta região, armazenadas
na cisterna do quilo e posteriormente serão conduzidas à corrente sanguínea por meio do
ducto torácico. Devemos deixar claro que somente nesta região temos a presença de gor-
dura no sistema linfático, pois nas regiões periféricas predomina a presença de linfa clara e
sem gordura.
116
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
12. Conceitue:
Linfoma: acontece quando os linfócitos e seus precursores, que deveriam nos proteger
contra as bactérias, vírus, dentre outros perigos, se transformam em malignos, crescendo de
forma descontrolada e “contaminando” o sistema linfático.
São divididos em 2 tipos: linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não Hodgkin (LNH).
O LH é caracterizado pela presença de células grandes e facilmente identificáveis no linfo-
nodo acometido, conhecidas como células de Reed-Sternberg. Já o LNH não tem um tipo
celular característico.
Edema: é o intumescimento de partes moles decorrente do aumento de líquido intersticial.
O líquido predominante é água, mas pode haver acúmulo de líquido rico em células e proteínas,
se houver infecção ou obstrução linfática. O edema pode ser generalizado ou local.
Sinal de Godet ou cacifo: sinal clínico avaliado por meio da pressão digital sobre a
pele, por pelo menos 5 segundos, a fim de se evidenciar edema.
Erisipela: ocorre quando uma lesão da pele acomete os vasos linfáticos, causando
uma celulite. Bactérias mais comuns: Streptococcus pyogenes ou Haemophilus influenzae
tipo B. A bactéria migra pela circulação, disseminando-se nos vasos linfáticos, no tecido celu-
lar subcutâneo e na própria pele, causando uma infecção. Por este motivo, a erisipela – cujo
nome vem de um termo grego para “pele vermelha” – é chamada também de linfangite.
Filariose (elefantíase): doença causada pelo parasita Wuchereria bancrofti que obstrui
a circulação linfática.
117
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
14. Porque não podemos verificar a pressão arterial no lado que a paciente fez a mastecto-
mia e nem puncionar o acesso nesse lado?
a. Boca.
b. Faringe.
c. Esôfago.
d. Estômago.
e. Intestino delgado.
f. Intestino grosso.
g. Reto.
h. Ânus.
118
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
a. Dentes.
b. Língua.
c. Glândulas salivares.
d. Fígado.
e. Vesícula biliar.
f. Pâncreas.
Responsável por garantir a ingestão do alimento, sua digestão, absorção dos nutrientes
e a eliminação do que não é necessário para o corpo.
7. Qual a função da boca e que tipo de alimento começa a ser digerido nela?
Ingestão do alimento.
• Mastigação do alimento.
• Lubrificação do alimento.
• Deglutição do alimento.
• Ocorre a primeira etapa da digestão química através da amilase salivar, quebrando
os carboidratos.
119
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Produção de saliva,
Formadas por: Um par de parótidas, um par de sublinguais, um par de submandibulares.
120
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
O esôfago é formado por três porções: porção cervical: porção que está em contato
íntimo com a traqueia; porção torácica: é a porção mais importante, passa por trás do brôn-
quio esquerdo (mediastino superior, entre a traqueia e a coluna vertebral); e porção abdomi-
nal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando nele a impressão esofágica.
121
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
12. Em crianças, que válvula não é desenvolvida e por isso é comum elas terem refluxo?
A cárdia.
13. Quais são as enzimas do suco gástrico? Quais alimentos são digeridos no estômago?
O suco gástrico contém água, enzimas (pepsina), sais inorgânicos, ácido clorídrico
e uma quantidade mínima de ácido láctico. A sua função é atuar sobre o quimo, proporcio-
nando a digestão gástrica dos alimentos, principalmente das proteínas.
122
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
• Secretar a bile
• Armazenar glicose
• Produzir proteínas nobres, como globulina e albumina
• Desintoxicar o organismo
• Sintetizar o colesterol
• Filtrar micro-organismos
• Transformar amônia em ureia
• Metabolizar drogas e medicamentos
123
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Tem a função de emulsionar lipídios, facilitando a atuação das lipases; atua no duo-
deno, é liberada pelo canal colédoco na ampola de Vater e é formada pela união do ducto
pancreático com o ducto colédoco (biliar comum).
18. Quais as partes do intestino delgado? E quais os dois movimentos que ele faz?
20. Quais são os sucos digestórios lançados no intestino delgado, qual a característica de
cada um deles e como se chama o local que os recebe?
Une o intestino com a parede do abdômen e permite que ele se mantenha no lugar.
124
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
A digestão mecânica ocorre na boca pelos dentes. A digestão química que atua em todo
o tubo digestório é realizada pelos sucos digestórios e pela amilase salivar.
125
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Resumo:
27. Quais as ações dos hormônios na digestão, seu local de produção, órgão alvo e a fun-
ção de cada uma delas?
126
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Impactação fecal: Fezes endurecidas que ficam presas no reto ou cólon inferior devido
à constipação crônica.
Incontinência fecal: perda involuntária de fezes (líquidas ou sólidas).
Gastrostomia: procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do estômago
através da parede abdominal.
Nutrição enteral: é uma forma de alimentação para pacientes que não devem ou con-
seguem se alimentar por via oral.
Nutrição parenteral (NP): alimentos pela via endovenosa. Serve para complementar
ou substituir a alimentação normal, pela via enteral.
Disfagia: dificuldade de deglutição. Existem dois tipos básicos de disfagia, que se dife-
rem quanto à localização e quanto aos mecanismos fisiopatológicos. São elas: disfagia oro-
faríngea, também chamada de disfagia de transferência ou disfagia alta, e a disfagia esofa-
giana, também intitulada disfagia de transporte.
Acalasia: é um distúrbio no qual as contrações rítmicas do esôfago (os denomina-
dos movimentos peristálticos) estão ausentes ou comprometidas, o esfíncter esofágico
inferior não relaxa normalmente e ocorre um aumento na pressão de repouso do esfíncter
esofágico inferior.
Odinofagia: é o termo utilizado para designar a sensação de dor ao engolir alimentos,
ou seja, a dor ao deglutir. O significado de odinofagia vem do grego, sendo que “odyn” é dor
e “phagia” é comer.
Pirose: Queimação ou desconforto nas regiões superior ou média do peito, possivel-
mente envolvendo o pescoço e a garganta, que pode se agravar ao deitar.
Refluxo: Doença digestiva em que o ácido do estômago ou a bile voltam pelo esôfago,
causando irritação na mucosa do tubo alimentar.
Síndrome de vagotomia: síndrome do esvaziamento rápido (dumping): Síndrome
de Dumping.
A Síndrome de Dumping é ocasionada pela passagem rápida do estômago para o intes-
tino, de alimentos com grandes concentrações de gordura e/ou açúcares, em pacientes sub-
metidos a cirurgias gástricas, como a bariátrica e metabólica, como resultado da alteração
anatômica do estômago.
Ela ocorre após a ingestão de alimentos ricos em gordura (óleos vegetais e carnes gor-
durosas) ou em carboidratos simples (doces, leite condensado, mel, chocolates, geleias e
refrigerantes), levando a sintomas como: cefaleia, taquicardia, sudorese, náuseas, fraqueza
e diarreia. Estes sinais podem ser precoces (de 30 a 60 minutos após a refeição) ou tardios
(de 1 a 3 horas após a refeição).
<https://www.einstein.br/doencas-sintomas/sindrome-dumping>.
Xerostomia: sensação de boca seca provocada por fatores diversos, como desidrata-
ção, ronco, hábito de respirar pela boca, cigarro, álcool, má higiene bucal.
127
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Estomatite ou mucosite (esse tema cai muito em provas): Úlceras e inflamações bucais,
conhecidas como estomatites, podem ser leves e localizadas ou graves e disseminadas. São
invariavelmente dolorosas.
A estomatite pode ser causada por infecção local, doença sistêmica, irritantes físicos ou
químicos ou reação alérgica; muitos casos são idiopáticos. Como o fluxo salivar normal pro-
tege a mucosa de muitos distúrbios, a xerostomia predispõe a boca a manifestar estomatite
de qualquer causa.
128
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Obs.: lembrar de ter na mente a imagem dos órgãos, pois algumas bancas costumam
cobrar essas localizações.
129
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Obs.: importante lembrar também que o fundo do estômago é responsável pelo fator intrín-
seco, que permite a absorção da vitamina B12 no intestino delgado. Pessoas que
se submetem a uma cirurgia bariátrica perdem essa função do fator intrínseco, logo,
precisam fazer o uso de vitamina B12.
Obs.: memorizar a imagem do estômago, pois algumas questões cobram as partes dele
com relação a outros órgãos.
Obs.: cuidado para não confundir o local em que ocorre a reabsorção da vitamina B12, pois
é no intestino delgado. No intestino grosso ocorre a reabsorção da vitamina B2. Essa
é uma pegadinha recorrente em provas.
Relembrando:
130
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
131
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
132
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
a. adeno-hipófise;
b. neurohipófise;
c. tireoide;
d. paratireoide;
e. suprarrenais córtex;
f. suprarrenais medulas.
O hipotálamo é uma estrutura do SNC que produz hormônios que estimulam a hipófise,
que por sua vez estimula as glândulas do nosso corpo. É importante fazer essa relação de
hormônios nesses três processos para entender que qualquer problema nessa correlação vai
gerar doenças.
133
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
A hipófise tem 2 partes. Na parte anterior, os hormônios são produzidos pelo estímulo
do hipotálamo; na parte posterior, ela apenas armazena os dois hormônios produzidos no
hipotálamo (ADHe ocitocina).
• somatotrofos – GH
• lactotrofos – Prolactina
• tireotrofos – TSH
• corticotrofos – ACTH
• gonadotrofos – FSH e LH
134
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
135
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Hormônio Função
TRH (tireotrofina) CRH
Hipotálamo Estimulam a hipófise.
GNRH GHRH PRH
GH: Atua nos ossos e no metabolismo e crescimento.
Prolactina: proteína que atua na produção de leite pelas
glândulas mamárias.
Hormônio do crescimento
ACTH: polipeptídeo que estimula o córtex da suprarrenal
(GH) Prolactina Adenocor-
para produzir cortisol.
ticotropina (ACTH)
TSH: estimula a tireoide para sintetizar e liberar T3 e o T4.
Adenohipófise Hormônio estimulador da
FSH: estimula o amadurecimento dos folículos, regula o cres-
tireoide (TSH) Gonadotro-
cimento, desenvolvimento, puberdade, reprodução e secre-
finas (folículo estimulante
ção de hormônios sexuais pelos testículos e ovários. Nos
(FSH) e luteinizante)
homens: FSH espermatogênese Luteinizante: nas mulhe-
res: amadurecimento dos folículos, ovulação e produção de
progesterona. LH no homem: produção de testosterona.
NÃO produz hormônio. Oxitocina: contrações uterinas e liberação do leite.
Neurohipófise Armazena e libera o ADH ADH: Responsável pela reabsorção de água nos rins, redu-
(antidiurético) e aoxitocina zindo o volume da urina e perda excessiva de água.
Regulação de cálcio e fósforo no sangue e aumento da
absorção de vitamina D. Em uma concentração mais baixa,
Paratireoide Paratormônio tal hormônio retira o cálcio dos ossos, enviando à corrente
sanguínea, e aumenta a absorção deste no intestino e sua
reabsorção nos túbulos renais.
Cortisol: estimula a formação de carboidratos a partir de pro-
teínas e outras substâncias, processo chamado de gliconeo-
gênese. Esse hormônio também diminui a utilização de gli-
Suprarrenais cose pelas células, aumenta o armazenamento de glicogênio
Cortisol Aldosterona
córtex pelo fígado, mobiliza ácidos graxos que serão úteis na produ-
ção de glicose e impede o desenvolvimento de inflamações.
Aldosterona: auxilia na retenção de sódio, agindo no equi-
líbrio dos líquidos.
Adrenalina: tem efeito contrário ao da insulina, sendo libe-
rada quando o nível de glicose no sangue está baixo. Ela
também atua como um neurotransmissor, sendo liberada
Suprarrenais
Adrenalina Noradrenalina quando há estresse físico ou mental.
medulas
Noradrenalina: esse hormônio acelera os batimentos car-
díacos e mantém a tonicidade muscular nos vasos sanguí-
neos, controlando a pressão sanguínea.
Controla a velocidade do metabolismo celular, manutenção
Tireoide Tiroxina
do peso, calor corporal, crescimento e ritmo cardíaco.
136
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
8. O pâncreas é uma glândula mista. Quais hormônios são produzidos na porção endócrina?
137
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
DM2 é um tipo de diabetes que ocorre por uma insuficiente ação da insulina na circula-
ção sanguínea. O pâncreas produz insulina, mas os tecidos não reconhecem sua presença,
impedindo que a glicose possa entrar para dentro das células, um processo conhecido como
resistência à insulina.
12. Quais os hormônios produzidos nas gônadas masculinas e nas femininas? De quais
hormônios elas sofrem influência?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
14. Conceitue:
Diabetes: é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue
empregar adequadamente a insulina que produz.
Pancreatite: é uma inflamação do pâncreas, que pode ser aguda ou crônica.
Hipertireoidismo: é a produção em excesso do hormônio tiroxina. Pode acelerar
o metabolismo.
Hipotireoidismo: Condição na qual a glândula tireoide não produz a quantidade sufi-
ciente de hormônio da tireoide.
Doença de Cushing: ocorre quando o organismo é exposto a altos níveis de corti-
coide, seja por meio de medicações (corticóides são usados em alergias, asma, doenças
reumatológicas e outras) ou pela produção excessiva do hormônio cortisol, produzido nas
glândulas suprarrenais.
139
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
A acromegalia geralmente é causada por um tumor benigno. Adultos de meia idade são
os mais afetados. Os sintomas incluem o alargamento do rosto, das mãos e dos pés.
140
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Pode ser causado por inúmeros fatores, inclusive determinados distúrbios inflamató-
rios, um tumor da hipófise ou um suprimento insuficiente de sangue para a hipófise.
Esse problema ocorre quando não há insulina suficiente no corpo. Pode ser desenca-
deado por uma infecção ou outras doenças.
Os sintomas incluem sede, micção frequente, náuseas, dor abdominal, fraqueza, hálito
cetônico (odor característico, similar ao de frutas envelhecidas) e confusão mental.
141
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Parte interna medula (alça de Henle, vasos, ductos coletores, pirâmides renais, cálices
e pelve renal).
Recebe 20% a 25% do débito cardíaco. Irrigado pela artéria renal (aorta abdominal).
Parte externa: córtex.
142
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
3. O que são:
a. néfrons: unidades funcionais que são responsáveis pela filtração do sangue e forma-
ção da urina.
b. hilo renal: local em que entra a artéria renal e sai a veia renal e a pelve renal.
c. ureter: longos tubos fibromusculares que conectam cada rim à bexiga. Medem, apro-
ximadamente, 24 a 30 cm de comprimento.
A urina formada nos rins, por meio dos néfrons, flui para dentro da pelve renal e, em
seguida, para dentro dos ureteres.
d. uretra: é o canal que conduz a urina do interior da bexiga para fora do corpo. Ela ter-
mina no pênis ou na vulva.
Anatomicamente a uretra feminina e a masculina são diferentes, a feminina é mais cur-
ta, por isso as mulheres têm mais infecção urinária.
Um músculo oco, liso e elástico, que funciona como reservatório, armazena a urina
até esta ser eliminada.
6. O detrusor pode ser dividido em duas porções com base nas diferenças regionais de
sua inervação simpática, como seria essa divisão?
A porção localizada acima dos orifícios ureterais, denominada corpo vesical, que com-
preende sua maior parte; e a base, que incorpora o trígono e o colo vesical.
143
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
A uretra feminina é mais simples que a masculina: localiza-se logo atrás do púbis e
antes da vagina. Na mulher, a uretra é mais curta com certa de 5 cm de comprimento e 8 mm
de diâmetro. Enquanto a uretra masculina é mais complexa e tem cerca de 16 cm e de 8 e
10 mm de diâmetro, desde a bexiga até o final do pênis.
144
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
A filtração renal é a primeira etapa, que ocorre quando o sangue passa pelo rim, mais
especificamente no glomérulo. A diferença de pressão faz com que as substâncias saiam
dos vasos do glomérulo e passem para a cápsula de Bowman, formando o filtrado glomeru-
lar. Esse processo não é seletivo, passando todas as moléculas e substâncias pequenas e
ficando retidas as macromoléculas.
(TFG) é o volume de líquido que é filtrado para dentro da cápsula de Bowman, locali-
zada no glomérulo, por unidade de tempo e é influenciada pela pressão de filtração, pressão
hidrostática criada pela cápsula de Bowman e o coeficiente de filtração glomerular, além da
regulação do fluxo sanguíneo das arteríolas glomerulares. Quando é mantida a pressão arte-
rial média entre 80 mmHg e 180 mmHg, a TFG normal é maior que 90 nos exames laborato-
riais. Essa taxa serve para classificar os estágios da insuficiência renal crônica.
145
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Atualmente temos uma medicação antidiabética nova que atua impedindo essa reab-
sorção da glicose nesse túbulo contorcido proximal e acaba liberando o excesso de glicose
na urina. São os medicamentos inibidores de receptores da SGLT2.
146
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
A cápsula renal é uma camada de células epiteliais que envolve o glomérulo. O glo-
mérulo capilar é um novelo de capilares sanguíneos. O conjunto da cápsula renal e glomérulo
formam o corpúsculo renal.
Túbulo néfrico: a cápsula renal liga-se ao tubo néfrico. Este apresenta três regiões
distintas: o túbulo contorcido proximal, a alça néfrica ou de Henle e o túbulo contorcido
distal, que desembocam no ducto coletor.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
5. Conceitue:
Cistite: é uma inflamação ou infecção causada por bactérias que atingem a bexiga. A
maior parte das ITU são causadas pela bactéria Escherichia coli.
Uretrite: infecções que acometem a uretra, têm diversas causas, entre elas a bactéria
Nesseria gonorrheae, a mesma que causa gonorreia.
Nefrite: é uma síndrome que provoca inflamação do rim. Pode afetar tanto homens
quanto mulheres.
Infecção urinária: infecção em alguma parte do sistema urinário, nos rins, na bexiga
ou na uretra.
Insuficiência renal: é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas
funções básicas, entre elas a de filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao orga-
nismo e a manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo. Pode ser aguda por hipovole-
mia, produtos tóxicos que lesionam os rins ou por obstrução ao fluxo urinário. Pode
acontecer de forma progressiva e crônica, após três meses de redução da função uri-
nária sem recuperação é classificado em DRC.
Doença renal crônica: (DRC) é a deterioração da função renal de longa duração
e progressiva.
Cálculo renal: Massa sólida que se forma nos rins, criando pequenos cristais que cos-
tumam provocar dor intensa ao se movimentarem.
Incontinência urinária: Perda de controle da bexiga, variando de uma ligeira perda de
urina após espirrar, tossir ou rir até a total incapacidade de controlar a micção. É importante
conhecer os tipos de incontinência urinária. No caderno de atenção básica n. 19 tem
uma tabela resumo bem interessante e que é muito cobrada em provas por todas as
bancas, principalmente a VUNESP e Sarah.
Bexiga neurogênica: é a disfunção da bexiga (flácida ou espástica) causada por lesão
neurológica (cerebral ou medular). Os sintomas podem incluir incontinência por transborda-
mento, frequência, urgência, incontinência e retenção.
149
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Funções:
• Metabolismo de nutrientes: gorduras, proteínas e glicose;
• Transforma amônia (produto da degradação de proteína) em ureia (ciclo da ornitina);
• Armazena ferro, vitaminas (A, D, E, K e B12);
• Produz angiotensinogênio, fibrinogênio, albumina e protrombina;
• Participa da defesa com as células de Kupffer;
• Síntese do colesterol;
• Produz a bile; e
• Participa da eliminação da bilirrubina.
2. O que é metabolismo?
Tipos de metabolismo
Veia porta é uma veia que entra em um órgão. Sua função é levar o sangue do sistema
digestivo para ser processado e metabolizado no fígado. O sangue do sistema digestivo
drena em uma circulação venosa especial chamada circulação porta. Isto é porque contém
150
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
todos os nutrientes e toxinas que são absorvidos ao longo do trato digestivo da comida inge-
rida. Antes de essas substâncias irem para a circulação sistêmica, elas devem ser filtradas
primeiro para remover ou desintoxicá-las.
O sangue passa dentro dos ácinos hepáticos, que é a unidade funcional do fígado. As
células estão dispostas em zonas concêntricas que cercam os vasos aferentes terminais.
Microscopicamente, o sangue circula pelo fígado por uma série de sinusóides, cavida-
des de baixa resistência, que recebem o sangue oriundo dos pequenos ramos da veia porta
e da artéria hepática.
No meio de cada lóbulo há a veia central, que junta o sangue para enviar para a veia
hepática, onde o sangue volta para a circulação sistêmica para a veia cava.
Analise a imagem abaixo para diferenciar lóbulo (poliédrico), ácino (triângulo que formam
o poliedro). Dentro de cada ácino vamos ter as zonas que recebem sangue de forma diferente.
151
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Espaço de Disse é o espaço que existe entre os capilares sinusóides (onde estão pre-
sentes as células de kupffer) e os hepatócitos.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
8. Conceitue:
Icterícia: é uma coloração amarela da pele e/ou olhos causada por um aumento na
concentração de bilirrubina na corrente sanguínea (hiperbilirrubinemia). Pode ocorrer por
insuficiência hepática para processar a bilirrubina ou por exagero na quebra das hemácias
(hemólise), por exemplo na transfusão de sangue incompatível ou eritroblastose fetal.
Ascite: acúmulo de líquido no peritônio, cavidade abdominal. A causa pode ser a insu-
ficiência hepática ou insuficiência cardíaca.
153
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Cirrose: é uma doença crônica do fígado que se caracteriza por fibrose e formação de
nódulos que bloqueiam a circulação sanguínea. Pode ser causada por infecções ou inflama-
ção crônica. A causa mais comum é a cirrose alcoólica, mas pode ocorrer por excesso de
gordura (esteatose hepática).
Hepatite: infecções virais que ocorrem pela contaminação por vírus de diversos tipos
(A e E – transmissão fecal oral, B, D e C, transmissão parenteral).
Transporte:
• Nutrientes e gases.
• Produtos do metabolismo.
• Metabólitos.
• Hormônios e outras moléculas sinalizadoras.
• Eletrólitos (sais).
154
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Outras funções:
• Nutrição e eliminação de metabólitos.
• Hormonal (gls. endócrinas).
• Regulação térmica.
• Trocas gasosas (O2 e CO2).
• Defesa imunológica (LEUCÓCITOS)
O sangue é uma mistura de células e plasma. O plasma é a parte líquida em que ficam
dissolvidos íons e algumas substâncias. As células estão na parte sólida do sangue, sendo
as hemácias mais pesadas; portanto, descem ao serem centrifugadas. Os leucócitos ficam
em uma camada intermediária, entre o plasma e as hemácias, após a centrifugação.
As plaquetas são pedaços de megacariócitos que atuam para fechar e formar o tampão
inicial da cascata de coagulação antes da fibrina.
As células brancas são formadas por leucócitos que, a depender da presença de alguns
grãos, serão chamados de granulócitos ou, caso não haja a presença de grãos, serão cha-
mados de agranulócitos.
155
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
A medula óssea é o cerne da eritropoiese que se realiza pela diferenciação das células-
-tronco em reticulócito, que é liberado na circulação. Após o período de um ou dois dias, o
reticulócito perde o retículo e torna-se um eritrócito.
156
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Característica Funções
Microcitose: diminuição do tama-
nho dos eritrócitos associada à
Discos bicôncavos 120 dias
deficiência de ferro e talassemias.
de vida Transporte de O2 e
Hemácias Macrocitose: o aumento de tama-
Flexíveis Hemoglobina CO2
nho das hemácias deficiência de
Contém água, hemoglobina, (HEMOGLOBINA).
vitamina B12, folatos, em quimio-
íon, enzimas e glicose
terapias, doenças hepáticas, hipo-
tireoidismo e mieloma.
Neutrofilia: aumento no número de
neutrófilos
Neutropenia: consiste na redução
da contagem de neutrófilos no
sangue.
Neutrófilos: Eosinofilia: Nível elevado de glóbu-
• Polimorfonucleares: los brancos que combatem doen-
2-5 lóbulos. ças, conhecido como eosinófilos
• Granulócitos. Funções dos neutrófi- no sangue.
• Células brancas. los: Eosinopenia: Um número reduzido
Fagócitos ávidos. de eosinófilos no sangue, pode
• Grânulos
• Defesa ocorrer na síndrome de Cushing,
Eosinófilos:
imunocelular contra em infecções da corrente sanguí-
• Polimorfonuclear:
bactérias. Funções nea (sepse) e no tratamento com
2-3 lóbulos.
dos eosinófilos: corticosteroides
• Muitos grânulos eosinofíli-
• Defesa contra parasi- Linfocitopenia: é um número anor-
cos (ácidos). toses. malmente baixo de linfócito. Muitos
Linfócitos: Diferenciação: • Participa dos proces- distúrbios podem reduzir o número
• Linfócito B: Plasmócitos de linfócitos no sangue, mas infec-
sos alérgicos.
(Ac), Célula B de memória. ções virais (incluindo AIDS) e des-
Linfócitos
• Linfócito T: Célula T
• T: faz parte da nutrição são os mais comuns.
auxiliar, Célula T supressora, Leucocitose: pode ser definida
defesa celular.
Célula T citotóxica. • B: humoral (atua fora como um
Monócitos: da célula na produção aumento, acima dos valores de
• Microvilosidades e de anticorpos específi- referência, da quantidade de gló-
vesículas. cos). bulos brancos em nosso sangue.:
• Monócitos → Macrófagos. Monócitos: fagoci- Monocitopenia: A redução do
Núcleo irregular e retorcido. tose número de monócitos no sangue
Basófilos: Basófilo: resposta pode ser causada por qualquer
• Grânulos específicos inten- alérgica coisa que diminua a contagem
samente basófilos (HISTA- geral de glóbulos brancos, como
MINA e HEPARINA). infecção da corrente sanguínea,
• Receptores para IgE. quimioterapia ou um distúrbio da
medula óssea.
Basofilia: O aumento dos basófilos
no sangue, ocorre em casos de:
Colite ulcerativa (inflamação do
intestino), asma, sinusite e rinite.
157
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Característica Funções
• São fragmentos de mega-
cariócitos (células da medula
óssea). Trombocitopenia (ou plaquetope-
• Fragmentos do citoplasma nia): é a diminuição do número de
(150.000 a 400.000/ml). adesão eagregação plaquetas no sangue
Plaquetas
• Anucleadas. plaquetária → forma o → Ocasiona sangramentos.
• Vida média: dez dias reti- coágulo. Trombocitose (ou plaquetose): é o
rada pelo baço e destruída. aumento do número de plaquetas
Participam da ativação do no sangue → formam trombos.
plasminogênio endotelial para
a formação da fibrina.
158
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
9. Conceitue:
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Hemólise: é uma destruição prematura das hemácias (glóbulos vermelhos) por rompi-
mento da membrana plasmática, resultando na liberação de hemoglobina.
Exame Normalidade
Hemograma
Hemácia M -4,0 – 5,6 H 4,5 – 6.5
Hemoglobina M 12 – 16 H -13 -18
Hematócrito M -36-45% , H 40 -54%
Leucograma
Leucócitos totais 5.000 – 10.000
Neutrófilo 3.000 – 7.000
Bastonetes 0 a 3% dos segmentados
Básofilo 1 -2%
Linfócito 1.500 a 4000 ( 18-34%)
Monócito 100 a 500
Plaquetas 150.000 a 450.000
162
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Tipo de leucemias
163
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
2. Quais as glândulas anexas do sistema reprodutor masculino? Qual a função de cada uma?
a. Próstata: produz a secreção prostática (alcalina) que reduz a acidez da vagina, favo-
recendo a sobrevivência dos espermatozoides.
b. Glândula bulbouretral: produz uma secreção que lubrifica o canal da uretra e facilita
a motilidade dos espermatozoides.
c. Vesículas seminais: produz o líquido seminal, o qual contém substâncias nutritivas,
principalmente frutose, que irá nutrir o espermatozoide fora do organismo masculino.
164
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
3. O que é espermatogênese?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
9. O que é vasectomia?
Lembre-se dos critérios do art. 10 da Lei n. 9.263/1996, que aborda os critérios legais
para permitir a vasectomia no Brasil:
Art. 10. Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações: (Artigo vetado e
mantido pelo Congresso Nacional – Mensagem n. 928, de 19.8.1997)
I - em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou,
pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a
manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada
acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidiscipli-
nar, visando desencorajar a esterilização precoce;
II – risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e
assinado por dois médicos.
§ 1º É condição para que se realize a esterilização o registro de expressa manifestação da vontade
em documento escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis
efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis existentes.
§ 2º É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de parto ou aborto, exceto
nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores.
§ 3º Não será considerada a manifestação de vontade, na forma do § 1º, expressa durante ocor-
rência de alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados
emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente.
§ 4º A esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada através da la-
queadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito, sendo vedada através da
histerectomia e ooforectomia.
§ 5º Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de
ambos os cônjuges.
§ 6º A esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá ocorrer me-
diante autorização judicial, regulamentada na forma da Lei.
167
ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
1. Fase folicular: desenvolvimento do folículo. Dura entre 5 a 12 dias. Ocorre por estí-
mulo do FSH.
2. Fase ovulatória: o LH estimula a ovulação (o óvulo mais maduro sai do ovário). Ge-
ralmente no 14º dia do ciclo. O óvulo sobrevive por 24 horas fora do ovário e, se entrar
em contato com espermatozoides, pode ser fecundado. Os espermatozoides podem
durar até 5 dias dentro do corpo da mulher, é possível que, se a mulher tiver tido rela-
ções até 5 dias antes da ovulação, possa engravidar.
3. Fase lútea: últimos 12 dias do ciclo. O folículo, deixado pelo óvulo dentro do ovário,
começa a produzir progesterona em maior quantidade, para continuar preparando o re-
vestimento do útero para o caso de uma possível gravidez. Além disso, também existe
um aumento na produção de estrogênio e, por isso, algumas mulheres podem apresen-
tar sensibilidade nos seios, mudanças de humor e até edema. Quando a fecundação
não acontece, o folículo vai encolhendo dentro do ovário e, por isso, os níveis de es-
trogênio e progesterona vai diminuindo até que o revestimento do útero seja eliminado,
dando início à menstruação e ao próximo ciclo menstrual.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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Ovulação: saída do óvulo do folículo, que vai para a trompa de falópio encontrar
o espermatozoide.
Fertilização: Se durante o período fértil houver contato sexual e os espermatozoides
encontrarem o óvulo, pode ser que um deles consiga fecundá-lo.
Formação do Zigoto: Após a fertilização do óvulo, há a união dos núcleos e do conteúdo
genético e a formação do zigoto, que acontece na tuba uterina.
Clivagem do Zigoto: Em seguida, o zigoto passa por muitas divisões (mitoses) e se
encaminha para o útero.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
15. Conceitue:
Vulvovaginite: é uma inflamação da vulva e da vagina que pode ser causada por uma
infecção por vírus, fungos ou bactérias. Causada por desequilíbrio da flora vaginal, falta de
higiene vaginal, alergias ou alterações hormonais.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Sífilis: é mais uma das infecções causadas por bactéria (Treponema palidum). Inicia
com uma lesão chamada de cancro duro e depois com manchas na pele (secundária). Pode
evoluir para lesões em órgãos (pele, coração, cérebro, osso) se não tratada com a penicilina
benzatina, doxiciclina ou ceftriaxona.
Disfunção erétil: é caracterizada pela incapacidade de um homem chegar a uma
ereção e consequentemente, ter relações sexuais.
Varicocele: a principal característica da doença é a presença de veias dilatadas ou
varizes no saco escrotal.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
RESPOSTA DO EXERCÍCIO N. 15 –
SISTEMA NERVOSO
O cérebro é dividido em duas partes: uma branca, por dentro, e a cinza, exterior. A parte
cinza é a que possui mais corpos celulares, e a parte branca, a que possui mais axônios.
Isso acontece, pois, os neurônios têm na composição do axônio a bainha de mielina, que dá
acoloração mais esbranquiçada.
Já na medula ocorre o contrário: a parte cinza é a interior e a branca é posterior.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Formado por substância cinzenta (núcleos de neurônios) do encéfalo. São duas massas
neuronais situadas na profundidade dos hemisférios cerebrais.
Funções do tálamo: transmissão de sinais motores e sensitivos para o córtex.
No tálamo também controlamos o sistema límbico das emoções.
Funções: grande ligação com o sistema endócrino. Estimula a hipófise, que, por meio da
liberação de hormônios produzidos graças ao estímulo, irá estimular outras glândulas endó-
crinas a produzirem outros hormônios, auxiliando no funcionamento do metabolismo corpo-
ral. Regula determinados processos metabólicos e outras atividades autônomas, secreção
de neuro-hormônios, sendo necessário no controle da secreção de hormônios da glândula
pituitária (hipófise) – entre eles, liberação da gonadotropina (GnRH), controla a temperatura
corporal, a fome, a sede, os ciclos circadianos, o apetite e o balanço de água no corpo, além
de ser o principal centro da expressão emocional e do comportamento sexual.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
9. Como é formado o tronco encefálico e qual a função de cada uma dessas estruturas?
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Da ponte emerge o núcleo motor do nervo trigêmeo (V par craniano), núcleos sen-
sitivos do nervo trigêmeo (V par craniano), núcleo do nervo abducente (VI par cra-
niano), núcleo do nervo facial (VII par craniano), núcleo do nervo vestíbulo coclear (VIII
par craniano).
Bulbo ou Medula Oblonga: É a porção inferior do tronco encefálico e estabelece comu-
nicação entre o cérebro e a medula espinhal.
A forma do bulbo lembra um cone cortado, no qual a substância branca é externa e a
cinzenta, interna. É um órgão condutor de impulsos nervosos.
Funções: vitais (respiração, batimentos cardíacos e pressão arterial – vasomotor); e
alguns reflexos (mastigação, movimentos peristálticos, fala, piscar de olhos, secreção lacri-
mal e vômito), ato reflexo.
Movimento gerado rapidamente sem a informação passar pelo córtex cerebral. Sendo
portanto um reflexo imediato, o qual o corpo atua de forma protetora para evitar que a infor-
mação ocorra de forma mais rápida.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Determina o equilíbrio do corpo e sua orientação no espaço, bem como a regulação dos
tônus musculares e a coordenação das atividades motoras do organismo.
13. Quais são e qual a função de cada uma das meninges? Descreva com detalhes cada
uma delas.
Dura-máter é intimamente ligada ao crânio, por isso o espaço epidural no crânio é ine-
xistente. Já na parte vertebral, ela tem um espaço mínimo entre a coluna. É onde a anestesia
peridural é aplicada.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
São pequenos tufos que penetram os seios venosos da dura-máter. Nessas granula-
ções, o líquido cefalorraquidiano proveniente do espaço subaracnóideo fica separado do
sangue por camadas muito delgadas, o que permite sua absorção pelos seios da dura-máter.
Correspondem às áreas em que fazem conexão com as grossas raízes nervosas que
formam o plexo braquial (intumescência cervical – membros superiores) e lombossacral (intu-
mescência lombar – membros inferiores), destinados à inervação dos membros superiores
e inferiores.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
O sacro é formado pela fusão de cinco vértebras, enquanto o cóccix é formado pela
fusão de quatro vértebras.
• Nervos cranianos.
• Nervos espinhais.
• Nervos sensoriais (aferentes): contém apenas fibras sensoriais. Impulso do órgão
receptor para o SNC.
• Nervos motores (eferentes): contém apenas fibras motoras. Impulso do SNC para o
órgão efetuador.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
• Nervos mistos: contêm fibras motoras e sensoriais. Impulso do SNC para o órgão e
do órgão para o SNC.
São células nervosas, compostas por três partes básicas: os dendritos, o axônio e o
corpo celular.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
18. Com relação às células da glia: o que são, quais são, qual sua função?
São células que dão sustentação, nutrição e defesa ao sistema nervoso: astrócitos,
oligodendrócitos e micróglias.
Astrócitos → dão suporte mecânico e fornecem alimento (liga o neurônio ao
vaso sanguíneo).
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Conceitue:
AVC: interrupção da perfusão sanguínea no tecido cerebral, chamado de acidente
vascular cerebral ou encefálico. Causas: obstrução ao fluxo (isquêmico) e ruptura do
vaso (hemorrágico).
Sintomas: dormência ou paralisia da face, do braço ou da perna em apenas um lado do
corpo, dor de cabeça intensa e dificuldades motoras, cognitivas, na visão e na fala.
Epilepsia: crises epilépticas (convulsões) recorrentes.
Esclerose múltipla: é uma doença neurológica, crônica, progressiva e autoimune.
Dentre os sintomas mais comuns da esclerose múltipla, estão: formigamentos e dormências
no corpo, visão dupla ou embaçada, falta de equilíbrio, contrações musculares, fadiga, can-
saço, perda de força e problemas cognitivos.
Mal de Alzheimer: tipo de demência. Sintomas mais comuns: perda de memória, confu-
são mental, falta de noção do tempo, mudanças de comportamento e falta de discernimento.
Mal de Parkinson: doença degenerativa e progressiva, causada pela diminuição da
produção de um neurotransmissor (dopamina).
Sintomas: rigidez muscular e nas articulações, tremores, falta de equilíbrio e lentidão
para se mover.
Paralisia de Bell: a neuropatia facial idiopática (paralisia de Bell) é a mais comum das
neuropatias cranianas. O principal sintoma é o enfraquecimento facial unilateral, que surge
de forma abrupta e muitas vezes é precedido ou acompanhado de uma dor atrás da orelha.
Alguns pacientes podem ter sofrido uma infecção leve no trato respiratório superior dentro
de um período de 2 semanas, antes do aparecimento da condição. O enfraquecimento facial
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
geralmente chega ao pico em 24 horas após a manifestação inicial e é do tipo neuronal motor
inferior, afetando as regiões superior e inferior da face. Alguns pacientes apresentam altera-
ção do paladar em metade da língua e hiperacusia. Em muitos casos, os pacientes queixam-
-se de um entorpecimento facial, porém nenhuma perda sensorial é encontrada.
Neuralgia do trigêmeo (tic douloureux): consiste em uma síndrome de dor facial
que acomete pacientes de meia-idade e idosos. Nesta condição, o paciente apresenta uma
dor intensa e paroxísmica que se manifesta várias, até dúzias de vezes por dia. A dor fre-
quentemente se assemelha a um choque elétrico intenso. Essa dor tem duração de alguns
segundos e é localizada junto à distribuição do trigêmeo, geralmente nos territórios maxilar
ou mandibular.
Síndrome do túnel do carpo (STC): é causada pela compressão do nervo mediano
quando este atravessa o túnel localizado no punho, que é formado pelos ossos do carpo ao
nível inferior e pelo ligamento do carpo ao nível superior. Pode ser relacionada ao trabalho,
como ocupações que exigem a flexão/extensão do punho repetidas vezes (ex.: marceneiro,
dentista, professor).
Síndrome de Guillain-Barré (SGB): ou polirradiculoneuropatia desmielinizante infla-
matória (PRDI) aguda – o sistema imunológico ataca os nervos periféricos e causa fraqueza
muscular, com redução ou ausência de reflexos. Várias infecções têm sido associadas à Sín-
drome de Guillain Barré, como a Zika e após reações vacinais.
Doença de Lyme: causada por uma bactéria (espiroqueta Borrelia burgdorferi), é trans-
mitida por carrapatos. A neuropatia periférica pode ocorrer no início ou na fase tardia da
doença de Lyme.
NERVO
EFEITOS DA LESÃO CAUSAS
CRANIANO
Perda da percepção do cheiro Traumatismo, meningioma da fenda
Olfatório (I)
(anosmia) olfatória
Neurite óptica, tumor da hipófise,
Óptico (II) Perda da visão (monocular) neuropatia óptica isquêmica, glioma
do nervo óptico, doença de Leber
Traumatismo, isquemia microvascu-
Enfraquecimento da adução, ele-
lar, compressão por aneurisma ou
vação e depressão do olho Ptose
Oculomotor (III) massa, tumor ou AVC afetando o
Pupila dilatada e não reativa
tronco encefálico, tumor orbital
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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS
Enfraquecimento do movi-
mento de mastigação e Neuralgia do trigêmeo (tic dou-
outros movimentos man- loureux), esclerodermia e outras
Trigêmeo (V)
dibulares doenças do tecido conectivo,
Perda da sensibilidade tumor do osso Petroso.
facial e do reflexo corneal.
Traumatismo, pressão intracra-
Enfraquecimento da abdu- niana elevada, isquemia micro-
Abdutor (VI) ção do olho vascular, tumor ou AVC afetando
o tronco encefálico, tumor orbital
Paralisia de Bell, doença de
Enfraquecimento de
Lyme, sarcoidose, herpes zóster,
metade da face
Facial (VII) tumor no ângulo cerebelopon-
Perda do paladar
tino, tumor ou AVC afetando o
Hiperacusia
tronco encefálico
Surdez unilateral
Neuronite vestibular, schwanoma
Vestibulococlear (VIII) Vertigem
acústico
Nistagmo
Doença neuronal motora, tumor
Disfagia
no forame jugular, carcinoma
Enfraquecimento da ele-
Glossofaríngeo (IX) nasofaríngeo, metástases para
vação do palato
a base do crânio, neuralgia do
Perda do reflexo ânsia
glossofaríngeo
Disfagia
Disartria Doença neuronal motora, tumor
Enfraquecimento da ele- no forame jugular, metástases
Vago (X)
vação do palato para a base do crânio, carcinoma
Perda do reflexo nasofaríngeo
ânsia
Enfraquecimento dos
Traumatismo (cirúrgico e outros),
Acessório (XI) músculos esternocleido-
tumor no forame jugular
mastoideo e trapézio
Doença neuronal motora, tumor
Hipoglosso (XII) Enfraquecimento língua na base no crânio, traumatismo
ou dissecção da artéria carótida
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