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PONTO DO EHQUILÍBRIO

Escola de Cursos Livres Profissionalizantes


Registro AEPERS n° 310/99 e OSCIP/FEPLAM nº 099/09.
Rua Ramiro Barcelos 1268 / 301. Centro. Santa Cruz do Sul / RS.

CURSO DE
TERAPIA AURICULAR
(Auriculoterapia)

Prof. Fábio Pimentel

Outubro de 2020.
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ARICULOTERAPIA
1. Generalidades:

A Auriculoterapia é um dos instrumentos da Medicina Chinesa, conhecida há


milhares de anos como podemos constatar em vários documentos históricos, porém,
aparece sempre como coadjuvante nos tratamentos pela Milenar Medicina Chinesa.
Foi o médico francês Paul Nogier que lançou as bases desta técnica e fez o primeiro
mapeamento da orelha (1957), tornando-a desta forma uma técnica completa e
popular no mundo inteiro. Nogier ampliou as aplicações da auriculoterapia e passou a
chamá-la de Auriculomedicina por considera-la uma especialidade completa.
Há várias vantagens no seu estudo e uso pelos profissionais de saúde com
benefícios para a população em geral, pois seu aprendizado e sua prática são bastante
simples e de fácil manuseio.

1.1. Algumas Características da Auriculoterapia:


 Fácil aprendizado e aplicabilidade;
 Comprovada eficiência em várias patologias;
 Eficiente para dores e até analgesia para muitas cirurgias;
 Prolonga os tratamentos, pois seus estímulos são continuados;
 Reduz o número e a freqüência de sessões;
 Custo de material utilizado bastante reduzido.

2. Anatomia da Orelha:
Os pontos auriculares estão distribuídos no pavilhão auricular de acordo com
uma correspondência anatômica, considerando uma figura humana invertida (vide
mapas anexos). Usamos como referencia para a localização destes pontos, a
topografia da orelha que é composta por regiões assim denominadas:

Antihélix Hélix
Superior

Fossa triangular Canal do Hélix (escafa)

Anti-hélice inferior Tubérculo de Darwin


Concha Cimba
Raiz do hélix Concha

Meato auditivo
Tragus
Incisura inferior Antitragus
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Onde:
– Hélice: borda da orelha (elevada), externa;
– Anti-hélice: saliência interna;
– Fossa triangular: depressão acima, rodeada pela anti-hélice;
– Escafa: depressão entre a hélice e a anti-hélice;
– Concha: cavidade circundada pela anti-hélice, próxima ao meato auditivo;
– Cimba: cavidade entre o ramo interno da anti-hélice e a raiz da hélice;
– Trago: protuberância pontuda na borda lateral fixada à face;
– Anti-trago: voltinha no final anterior da anti-hélice;
– Lóbulo: tecido mole abaixo do antítrago.

2.1. Inervação Auricular:


– Ramo temporal do nervo facial;
– Nervos sensitivos: auricular magno do plexo cervical, assim dividido:
 O ramo auricular do Nervo Vago;
 Aurículotemporal
 Nervo mandibular
 Nervo occipital menor do plexo cervical

2.2. Suprimento Sangüíneo:


– Artérias: carótida externa e artéria occipital
– Veias: jugular externa

2.3 Origem embrionária das regiões do pavilhão auricular:

O Dr. Paul Nogier, renomado estudioso ocidental francês considerado o “pai da


auriculoterapia ocidental”, observou que a durante o desenvolvimento embrionário, a
orelha segue um padrão que determinará sua relação com a estimulação de pontos
que pertencem a uma mesma fase embrionária, como:
- Do ectoderma surgem o trago, lóbulo e porção inferior do hélix. Teremos os pontos
relacionados à face, vias internas do nariz e garganta e nervos periféricos.
- Do mesoderma os órgãos relacionados nas conchas Cimba e Cava. Teremos pontos
relacionados ao tronco, ventre e baixo ventre.
- Do endoderma a hélix, antehélix, fossa triangular e antetrago. Teremos pontos
relacionados aos órgãos genitais externos, nervos, órgãos pélvicos e sistema nervoso
central.
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3. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERAPIA AURICULAR:

Ao sinal de algum problema em determinada parte do corpo, os impulsos


nervosos sensitivos vão para a Medula Espinhal, daí para o Tronco Cerebral,
atingindo o Córtex Cerebral. Em algum lugar deste caminho esses impulsos juntam-
se a outros provenientes dos vários micro-sistemas do corpo (Reflexologia,
Meridianos da Acupuntura, Iridologia, etc).
No Sistema Nervoso Central ocorre a integração e a interpretação dos impulsos
recebidos e, ordens são emitidas para a correção dos possíveis transtornos. A partir
daí os pontos correspondentes à parte ou partes afetadas sofrerão reações de dor, ou
mudanças de cor, ou aspecto da vascularização, bem como variação da resistência
elétrica. Estas alterações podem ser utilizadas para a detecção de problemas ao que
chamamos de pontos projetados (reflexos), mostrando desequilíbrios funcionais ou
energéticos até antes da instalação de uma patologia (por isto o grande valor
preventivo desta técnica).

4. FORMAS DE AVALIAÇÃO DE PONTOS P/ O TRATAMENTO:

Há várias formas para a busca de pontos projetados e devem ser utilizadas em


conjunto para confirmação do “diagnóstico”.

a) Inspeção Visual: a presença se sinais, coloração alterada, vascularização podem


indicar algumas alterações. Exemplos:
- Ponto avermelhado: indica inflamação aguda;
- Ponto esbranquiçado: disfunção do órgão;
- Ponto esbranquiçado associado à protuberância sebácea fixa: inflamação crônica;
- Descamação fixa: dermatite ou má assimilação.

b) Apalpação: apertar as orelhas com pressão uniforme e simultânea escolhendo a


orelha mais dolorida ou regiões mais sensíveis para concentrar a detecção dos pontos.

c) Detecção pela Dor: utilizando um apalpador (um palito de fósforo, ou a ponta de


um lápis), buscaremos os pontos mais doloridos, pois estes indicam as desarmonias
internas que se abatem nos órgãos.

d) Detecção Elétrica: os pontos apresentam variação na resistência elétrica, podem


ser pesquisados com aparelhos desenvolvidos para este fim.

e) Pulsação: observando de modo apropriado as alterações do pulso radial enquanto


tocamos o ponto.
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 Observação: caso a orelha apresenta hiper ou hipo-sensibilidade aos sinais de


apalpação ou busca elétrica, devemos estimular com um objeto pontudo o ponto zero
ou massagear toda a orelha por 30 segundos.

4.1. Seleção de Pontos:


Na hora de determinar quais os pontos deverão ser trabalhados, leve em
consideração as seguintes observações:
– Utilize os pontos dolorosos, não importando seu nome ou indicação;
– Pontos que alterem o pulso;
– Escolha de pontos de acordo com as teorias e leis dos Cinco Elementos;
– Pontos conforme o conhecimento da Fisiologia e Anatomia Humana;
– Pontos de acordo com algum tipo de exame corporal que você conheça como
iridologia, reflexologia, diagnóstico visual, etc;
– Fique a vontade para o uso de pontos consagrados pelos mestres da acupuntura.

4.2. Cuidados no Exame Auricular:


– Não lavar, esfregar, massagear a orelha para não interferir nos aspectos mórficos;
– Observar o aparecimento de acne, descamações, manchas, pústulas, cicatrizes,
pois indicam disfunções internas.
– Observar os sinais presentes nas duas orelhas.

4.3. Averiguação dos Pontos Auriculares por Pressão (pela dor):


Utilizando-se um fósforo ou ponta de um lápis, comprimir as áreas
inspecionadas de forma lenta, suave e com força uniforme.

a) Lenta: para dar o tempo necessário para o cliente sentir qual o local mais dolorido;

b) Suave: significa que áreas normais não devem gerar dor ou se o for, deve ser
pequena;

c) Força uniforme: apertar com pressão constante no ponto a ser trabalhado e ao lado
dele para determinar a localização exata a ser trabalhada.

 Observação: a diferença entre a dor resultante de ponto normal de ponto “doente”,


é que a primeira é curta e suportável, enquanto que no ponto doente é aguda, cortante,
profunda (o paciente franze a testa, encolhe–se ou solta um pequeno grito de dor).

4.4. Análise dos Pontos:


a) Normalmente surgem vários pontos necessários para que a pessoa fique bem;

b) Existe uma correlação muito forte entre os órgãos; deve-se observar e pesquisar
esta correlação;
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 Exemplo 1: para úlcera duodenal, deve-se observar além do duodeno, o ponto


neurovegetativo (SNV), o occipital e o da coluna dorsal.

 Exemplo 2: relação órgãos e estruturas anatômicas (vide os cinco elementos):


- Fígado/vesícula biliar  tecido conjuntivo, ligamentos, olhos, tendões.
- Coração/ intestino delgado artérias e veias (sistema circulatório), língua.
- Baço/pâncreas  estômago, músculos e boca.
- Pulmão/ intestino grosso  pele, pelos e nariz.
- Rim/ bexiga  ossos, articulações, medulas, fluxo de água e ouvidos.

5. INSTRUMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS EM AURICULOTERAPIA:

Uma característica positiva da Auriculoterapia é exatamente seu baixo custo


uma vez que o material utilizado é de simples acesso e relativamente barato. Parar a
estimulação dos pontos temos:

a) Esferas de aço, ouro, prata e cristal: são pequenas esferas especialmente fabricadas,
de origem coreana, chinesa ou japonesa. As esferas de ouro tonificam, as de prata
sedam e as de aço e cristal são neutras. Mas a prática mostra que as de aço sempre
funcionam bem;

b) Sementes: podemos também utilizar sementes de mostarda para estimular os


pontos, que são baratas e de fácil fixação. Podem ficar fixadas na orelha até 15 dias,
desde que não apresentem dores em demasia ou surjam inflamações;

c) Agulhas de Acupuntura sistêmica: as agulhas normais de acupuntura corporal


devem ser colocadas por quinze a vinte minutos e estimuladas girando-as em sentido
horário para tonificação e anti-horário para sedação;

d) Agulhas Semipermanentes: são utilizadas pequenas agulhas de um a dois


milímetros de comprimento, em forma de tachinhas que após a implantação, podem
permanecer até sete dias fixadas por esparadrapo. Desde que não apresentem dores
em demasia ou surjam inflamações;

d) Agulhas Akabane: também chamadas de intradérmicas. São utilizados para


estimular vários pontos simultaneamente, geralmente os pontos correspondentes à
coluna vertebral;

e) Outras formas de estimulação: Numa situação onde não se tenha material


apropriado, podemos estimular os pontos de forma alternativa com, por exemplo:
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palito unha, caneta ou qualquer outro instrumento que tenha ponta arredondada e que
não perfure os tecidos.

6. INDICAÇÕES PARA TRATAMENTO POR AURICULOTERAPIA:

As indicações para auriculoterapia são variadas. Podemos dizer que em


qualquer patologia teremos bons resultados, mas associado com outras terapias,
torna-se um grande auxiliar. A ação desta terapia sobre as dores é sua maior
indicação. Devemos sempre lembrar que a dor é um sinal e não um problema em si,
portanto, é importante a orientação para o paciente procurar pesquisar melhor seus
sintomas principalmente com orientação médica.
Para se obter o máximo de rendimento da auriculoterapia, basta aguçarmos
nossa percepção, aliada a um bom conhecimento do corpo humano e das patologias e
definir quais os pontos a serem estimulados.

7. SENSAÇÕES PERCEPTÍVEIS DURANTE O TRATAMENTO:

Ao estimularmos o ponto podem ocorrer as seguintes sensações:


– Sensação de peso na orelha;
– Sensação de queimação;
– Sensação de formigamento;
– Dor e até irradiação de energia pelo corpo;

Estas sensações não só são normais como indicam boa escolha dos pontos para
tratamento, pois indicam estimulação eficaz. Alteração de pulso, intensidade ou
freqüência cardíaca indicam que os resultados do tratamento serão bons.
Após a aplicação, os sintomas devem melhorar pelo menos 60%, além disto, o
paciente deve sentir-se relaxado, visão mais nítida, a boca mais seca ou mais úmida,
etc (torna-se importante estar atento para qualquer modificação de comportamento).

7.1 Reações Comuns em Auriculoterapia:

a) Sensação de calor no ponto ou na orelha: bom sinal (tratamento eficaz);


b) Adormecimento na orelha: êxito no tratamento;
c) Dor: quanto mais exato o ponto, mais forte será a dor percebida;
d) Sensações gerais:
– Calor no corpo: comum em doenças crônicas;
– Repuxamento: sensação normal em tratamentos de nervos;
– Adormecimentos: idem acima;
– Sensação de frio: comum em tratamentos de artrites;
– Movimentos ondulatórios: comum em tratamentos do sistema digestivo;
– Sensação de garganta seca: comum em tratamentos glandulares;
– Sensação de peso: comum nos tratamentos nos membros superiores e inferiores.
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8. CONTRA-INDICAÇÕES:

– Mulheres grávidas;
– Inflamações na orelha.

 Observação: pacientes desnutridos, anêmicos ou em jejum prolongado, bem como


em situações de debilidade, devemos escolher poucos pontos e utilizar estímulos
fracos.
 Alguns pacientes podem queixar-se de tonturas, palidez intensa, sudorese
acentuada ou hipotensão, suspender o tratamento. Reiniciar apenas com os pontos
occipital, adrenal, coração e subcórtex.

9. AS FUNÇÕES DOS PONTOS AURICULARES:

Os pontos auriculares relacionam-se com os órgãos do corpo humano tanto


energeticamente quanto via sistema nervoso somático e através também dos vasos
sanguíneos.

9.1. Principais pontos de ação com relação às funções do SNC:

01) Shen-Men:
 Ação principal: possui ação excitatória e inibitória sobre o córtex cerebral
(normaliza as funções sensitivas e emocionais), também distúrbios do SNC como
histeria, neurastenia, vertigem, tontura, enxaqueca, cefaléia; distúrbios do sistema
digestivo, úlceras, gastrites, cólicas intestinais; distúrbios do sistema respiratório-
circulatório, tosse, dispnéia, palpitação e hipertensão. Sedativo, analgésico,
tranquilizante, antialérgico e anti-inflamatório. Combate asma, bronquite, insônia.
 Observação: ponto que deve ser somado sempre aos pontos do Rim e SNA que
são sempre utilizados.

02) SNA - SNV (Sistema Nervoso Autônomo - vegetativo):


 Ação principal: regula as funções do sistema nervoso autônomo (vegetativo), é
analgésico visceral, vasodilatador, reduz à taquicardia, insônia, tremores e
espasmos, transpiração excessiva como suor noturno, angina cardíaca,
cardiopatias, cálculo renal, úlceras.

03) Secreção Endócrina (Endócrino):


 Ação principal: regula as funções do sistema endócrino (hormonal), melhora a
absorção de nutrientes pelo sistema digestivo, melhora a excreção de substâncias
nocivas ao organismo, previne e combate reumatismo, alergias, transtornos de
pele, problemas gênito-urinários e febre.
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04) Adrenal:
 Ação principal: reumatismo, alergias, desmaios, estabiliza a pressão arterial, asma,
fadiga, pouca força de vontade, preguiça, dermatites e febres. Possui ação
antiinflamatória.

05) Subcórtex:
 Ação principal: combate o estresse, depressão, insônia, sonolência, distúrbios
psicossomáticos, regula as emoções, alivia febres e inflamações, melhora a
digestão.

06) Occipital:
 Ação principal: é antiinfamatório, dores de origem psicossomáticas, náuseas,
vômitos, tremores, convulsões, rigidez na nuca.

07) Ápice:
 Ação principal: é analgésico, tranqüilizante, dissolve abscessos. Utiliza-se este
ponto para sangria, pois reduz a febre.

10. INDICAÇÕES DE TRATAMENTO:

A seguir listaremos algumas indicações terapêuticas recomendadas por mestres


da MTC. É importante salientar que receitas prontas não substituem a pesquisa da
orelha, onde sempre se buscam sinais significativos, pontos dolorosos ou alterações
na superfície da pele.
Também é importante buscarmos o maior número possível de dados sobre
nosso cliente, na intenção de elaborarmos o melhor programa de tratamento possível.

10.1. Índice Terapêutico Básico:

 Ação Analgésica: shen-men, endócrino, subcórtex, adrenal, occipital, snv, ápice.


 Ação Antiinflamatória: occipital, endócrino, adrenal, subcórtex, ápice.
 Ação Antidepressiva: coração, subcórtex, adrenal, fígado.
 Ação digestiva: estômago, baço, intestino delgado, rim.
 Ação Diurética: endócrino, rin snv, subcórtex, shen-men.
 Ação Laxativa: triplo aquecedor, intestino grosso, reto subcórtex.
 Ação Hipotensora: shen-men, coração, subcórtex, ápice, hipotensor, snv.
 Ação Tranqüilizante: shen-men, rim, frontal, occipital, coração, subcórtex,
estômago.
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10.2. Índice Terapêutico Específico:

01) Problemas Digestivos:


 Colite: intestino grosso, intestino delgado, snv, pulmão, subcórtex.
 Constipação: intestino grosso, reto, subcórtex, constipação, snv, estômago.
 Disfunções Emocionais: estômago, coração, snv, subcórtex, shen-men, occipital.
 Gastrite: estômago, snv, shen-men, baço.
 Úlcera Gástrica: estômago, snv, shen-mem, subcórtex, lombar.
 Úlcera Duodenal: duodeno, snv, shen-mem, subcórtex, lombar.
 Hepatite: fígado, snv, baço, hepatite, fígado 1 e 2.
 Enterocolite: intestino delgado, intestino grosso, snv, pulmão.
 Náusea e vômito: estômago, occipital, snv, shen-mem.
 Diarréia: cólon, intestino delgado, snv, baço, pulmão, ânus, fígado.
 Afta: boca, baço, shen-mem, língua, endócrino, aubcórtex, fígado.
 Hemorróidas / Fissura anal: shen-men, baço, cólon, ânus, adrenal, subcórtex.

02) Problemas Ginecológicos:


 Amenorréia: útero, endócrino, ovário, rim, fígado.
 Menstruação Irregular: ovário, endócrino, occipital, shen-mem.
 Dores Menstruais: útero, snv, endócrino, occipital, shen-mem.
 Inflamação no Útero: útero, ovário, endócrino, shen-mem.
 Menopausa: útero, rim, ovário, adrenal, endócrino.
 Prurido Vaginal: genital externo, shen-mem, pulmão, endócrino, occipital.

03) Problemas Respiratórios:


 Asma: snv, shen-mem, asma, adrenal, pulmão, subcórtex.
 Bronquite: Brônquio, shen-mem, endócrino, asma, snv, occipital.
 Gripe / Resfriado: nariz interno, adrenal, frontal, laringe/faringe, pulmão,
brônquio, occipital.
 Tosse: asma, adrenal, faringe/laringe, occipital, pulmão, shen-mem.
 Renite Alérgica: adrenal, nariz interno, frontal, endócrino.
 Amidalite: laringe/faringe, amígdalas 1-2-3-4, hélice 1-2-3-4-5.

04) Problemas Oftalmológicos:


 Astigmatismo: rim, fígado, olho, olho 1 e 2, occipital.
 Catarata: rim, fígado, olho e olho 1.
 Conjuntivite: fígado, olho, pulmão.
 Miopia: rim, fígado, olho, olho 1, occipital, olho novo.
 Glaucoma: rim, fígado, olho 1-2.
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05) Problemas Urológicos:


 Cistite: bexiga, uretra, subcórtex, baço, fígado, endócrino.
 Impotência: útero, genital externo, testículos, endócrino, rim.
 Prostatite: próstata, bexiga, endócrino, adrenal, pelve.
 Retenção de Urina: rim, bexiga, snv, genitais externos, subcórtex.
 Cálculo Renal: ureter, bexiga, snv, fígado, endócrino, adrenal, baço.
 Impotência / ejaculação precoce: shen-mem, fígado, testículos, endócrino, rim,
útero, genitais externos.

06) Problemas Motores:


 Artrose de Joelho: joelho, shen-mem, adrenal, subcórtex.
 Artrose de pulso: punho, dedos, cotovelo, shen-mem, adrenal, subcórtex.
 Bursite no ombro: ombro, articulação de ombro, shen-mem, adrenal, subcórtex.
 Ciatalgia: ciático, rim, shen-mem, adrenal, subcórtex.
 Torcicolo: shen-mem, vértebras cervicais, pescoço, snv.
 Artrite Reumatóide: shen-mem, rim, occipital, adrenal, subcórtex, endócrino.
 Paralisia Facial: shen-mem, occipital, boca, trigêmio, ouvido externo, face, olho.
 Observação: para intensificar os tratamentos de aparelho locomotor,
principalmente ligados às articulações, o procedimento se repete com os pontos:
subcórtex, adrenal, shen-mem, rim, fígado, snv, sempre acompanhados dos pontos
anatomicamente correspondentes.

07) Problemas de Pele:


 Herpes: occipital, endócrino, adrenal, pulmão, área correspondente.
 Alergias: pulmão, endócrino, occipital, adrenal, área correspondente.
 Acne: pulmão, endócrino, testículos / ovários, face, malar.
 Queda de Cabelo: rim, pulmão, endócrino, occipital.

08) Problemas do Sistema Nervoso Central:


 Epilepsia: shen-mem, occipital, coração, estômago, subcórtex.
 Neurastenia / histeria: rim, shen-mem, occipital, coração, estômago, subcórtex.
 Insônia: shen-mem, rim, estômago, ocipital, coração, subcórtex.
 Zumbido / má audição: rim, ouvido interno, occipital, temporal.

09) Problemas Gerais:


 Emagrecimento: shen-men, estômago, fome, pulmão, rim, snv, endócrino, fígado.
 Alcoolismo: shen-men, occipital, ponto álcool, estômago, pulmão.
 Tabagismo: shen-men, asma, diafragma, laringe / faringe, boca, pulmão,
neurastenia, subcórtex.
 Drogas: shen-men, asma, adrenal, pulmão.
 Bruxismo: shen-men, ouvido externo, occipital, mandíbula, maxila, face e malar.
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MAPA DE AURICULOTERAPIA CHINESA

BIBLIOGRAFIA
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Dulceth, Jr. Orley. Pequeno Tratado de Acupuntura.


2. Ding, Li. Acupuntura – Teoria dos Meridianos.
3. Mens, Félix. Acupuntura e a Arte de Curar.
4. Wen, Tom Sintam. Acupuntura Clássica Chinesa.
5. Chia, Mantak. A Energia Curativa Através do Tao.
6. Kenyon, Dr. Keith. Acupuntura sem Agulhas.
7. Lee, Eu Won. Aurículo Acumpuntura.
8. Nogier, Paul. Tratado de Auriculoterapia.
9. Garcia, Ernesto. Auriculoterapia
10. Dal Mas, Walter. Dr. Apostila de Auriculoterapia
11. Neves, Marcos L. Curso de Auriculoterapia

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