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:: Auriculoterapia 01 ::
1. HISTÓRICO DA AURICULOTERAPIA
2. DESENVOLVIMENTO ATUAL
Em 1960, o médico chinês Xu Zuo Lin, publicou um trabalho realizado com 255
pacientes, mostrando que conseguiu descobrir 15 pontos na aurícula e mostrar seus
excelentes resultados na experiência clínica.
Não há dúvida que a rica inervação do pavilhão auricular tem grande peso na
obtenção de resultados terapêuticos através do uso dos pontos auriculares. O pavilhão
auricular está inervado principalmente por nervos espinhais do plexo cervical
como o auricular maior e o occipital menor e por nervos cerebrais como o
auriculotemporal, facial, glossofaríngeo, ramos do vago e simpático.
cerebral e que vão do bulbo ao tálamo. Esta estrutura reticular tem uma composição
característica, sendo que este sistema neuronal possui alto grau de agrupamento dos
impulsos nervosos, onde cada impulso regulador da atividade dos órgãos internos
e regulador a nível sensorial desempenham papel fundamental.
RESUMO:
4. ANATOMIA DA ORELHA
O pavilhão auricular tem uma anatomia específica, muitos ensinam que ela tem
semelhança ao feto de cabeça para baixo, mas devemos sempre usar como base a
relação existente entre a aurícula e organismo humano as terminações nervosas da
orelha com o cérebro.
Nossa orelha apresenta-se como uma lâmina dobrada sobre si mesma, nos mais
variados sentidos, sendo no geral, na forma de corneta musical, devido a sua principal
função, a de captar os sons.
4.1 NOMENCLATURA
→Hélix:
→Raiz da Hélix:
→Tubérculo de Darwin:
→Anti-Hélix:
→ Fossa Triangular:
→Fossa Escafóide:
→Trago:
É uma proeminência triangular que surge antes da concha e abaixo da hélix, que
se projeta para frente e por fora do orifício do conduto auditivo externo.
→Incisura do Supratrago:
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É uma depressão que se forma pela hélix e pelo bordo superior do trago,
praticamente dentro do ouvido;
→Antítrago:
→Incisura do Intertrago:
→Lóbulo:
→Concha Cimba:
→Concha Cava:
→Hélix:
→Raiz da Hélix:
→Anti-Hélix:
→Fossa Triangular:
→Fossa Escafóide:
→Trago:
→Antítrago:
→Incisura do Intertrago:
→Lóbulo:
→Concha Cimba:
→Concha Cava:
→Vascularização:
→Vasos Linfáticos:
Fig. 07. Principais artérias que irrigam o pavilhão auricular. Fonte: GARCIA (1999).
→ Músculos:
→Inervação:
- Nervo Vago: sai um ramo do nervo vago que se une com o nervo
glossofaríngeo e com fibras do nervo facial que penetram na orelha. Abrange a concha
cava, a raiz da hélix, estendendo-se até a fossa escafóide.
5.1 LÓBULO
→Ponto Língua:
→Ponto Maxilar:
→Ponto Olho:
→Ponto Amígdala:
→Ponto Face:
Fig. 01. Lóbulo 1) Dente; 2) Paladar Inferior; 3) Paladar superior; 4) Língua; 5) Maxilar; 7) Lóbulo Anterior; 8) Olho; 9)
Ouvido interno; 10) Amígdala; 11) Face; Fonte: GARCIA, 1999.
5.2 ANTÍTRAGO
→Ponto Parótida:
→Ponto Fronte:
→Ponto Occipital:
→Ponto Hipófise:
→Ponto Cérebro:
→Ponto Tálamo:
→Ponto Subcórtex;
Fig. 02. Antítrago ((parte externa) – 1) parótida; 2) ping chuan; 3) temporal; 4) fronte; 5) occipital; 7) hipófise; 8)
cérebro; Fonte: GARCIA, 1999.
Fig. 03. Antítrago ((parte interna) – 11) (Tálamo; 13) Subcórtex; Fonte: GARCIA, 1999.
→Ponto Laringe:
Fig. 04. Fossa Superior do (Antítrago – 1) Tronco cerebral; 2) Laringe; Fonte: GARCIA, 1999;
5.4 TRAGO
→Ponto Supra-Renal:
→Ponto Laringe-Faringe:
→Ponto Fome:
→Ponto Sede:
Fig. 05. Trago; 1) ápice do trago; 2) supra-renal; 3) nariz externo; 5) laringe-faringe; 6) nariz interno; 8) ponto fome; 9)
ponto sede; Fonte: GARCIA, 1999.
Localização: está situado sobre a área que forma a depressão entre a fossa do
supratrago e o hélix;
5.6 ANTI-HÉLIX
Dividimos a anti-hélix do seu início até onde se divide em raiz superior e raiz
inferior em cinco partes.
→Ponto Pescoço:
→Ponto Tórax:
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→Ponto Abdômen:
→Ponto Tireóide:
Fig. 07. Anti-Hélix; 1) região cervical; 2) região dorsal; 3) região lombar; 4) região sacra; 6) pescoço; 7) tórax; 8)
abdômen; 11) músculos lombares; 15) tireóide; Fonte: GARCIA, 1999.
Função: tratamento das ciatalgias. Nesse caso, utiliza-se estimular esse ponto
via anterior e posterior, de tal forma em que fiquem em oposição direta;
→Ponto Simpático:
→Ponto Dedos:
→Ponto Calcâneo;
Fig. 08. Cruz Inferior e Superior da Anti-Hélix. a) região glútea; b) nervo ciático; c) simpático; 1) dedos; 2)
calcâneo; 3) tornozelo; 4) quadril; 5) joelho; 8) gastrocnêmico; Fonte: GARCIA, 1999.
→Ponto Falanges:
→Ponto Clavícula:
→ Ponto Cotovelo
→Ponto Ombro:
urticária, etc.
Fig. 08. Fossa Escafóide. 1) falanges; 2) clavícula; 3) punho; 4) cotovelo; 5) ombro; 7) Fonte: GARCIA, 1999.
→Ponto Hipotensor:
→Ponto Pelve:
Localização: encontra-se na junção da cruz superior com a cruz inferior, pelo bordo
interno, na fossa triangular;
→Shen Men:
Função: É analgésico para qualquer tipo de dor; Sedante para qualquer patologia
respiratória e/ou alérgica; e ainda age com antiinflamatório;
→Ponto Útero;
→Ponto Constipação:
Fig. 09. Fossa Triangular 1) Hipotensor; 2) Pelve; 3) Shen Men; 5) Útero; 9) Constipação; Fonte: GARCIA, 1999.
5. 11 CONCHA CIMBA
→Ponto Estômago:
→Ponto Duodeno:
→Ponto Apêndice:
Fig. 10. Concha Cimba ((bordo inferior) – 4) Estômago; 5) duodeno; 6) intestino delgado; 7) intestino grosso; 8) apêndice -
Fonte: GARCIA, 1999.
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→Ponto Rim:
Localização: situa-se na mesma direção do ponto pelve, mas na concha cimba, no bordo
superior por baixo de uma cavidade formada pela cruz inferior da anti-hélix;
→Ponto Próstata:
→ Ponto Bexiga:
→Ponto Fígado:
Fig. 11. Concha Cimba ((bordo superior) – 1) rim; 2) próstata; 3) bexiga; 4) fígado; 5) vesícula e pâncreas - Fonte: GARCIA, 1999.
5. 12 CONCHA CAVA
→Ponto Boca:
→Ponto Esôfago:
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→Ponto Cárdia:
Fig 12. Concha Cava ((bordo superior) – 1) Boca; 2) esôfago; 3) cárdia; Fonte: GARCIA, 1999.
→Ponto Coração:
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→Ponto Pulmão:
Localização: esse ponto situa-se por cima e por baixo do ponto do coração. O ponto
pulmão por baixo na orelha tratada coincide com o pulmão do lado da orelha tratada, já o ponto
pulmão acima do coração, representa o pulmão do lado contrário da orelha tratada;
→Ponto Traquéia:
→Ponto Brônquios:
→Ponto Baço:
Função: Atua sobre os quatro membros, podendo tratar as algias lombares e dos
membros, casos de atrofia muscular e perda de força muscular nos membros;
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Fig. 13. Concha Cava 1) coração; 2) pulmão; 3) traquéia; 4) brônquios; 5) baço; 6) san jiao. Fonte: GARCIA, 1999.
5. 13 INCISURA DO INTERTRAGO
→Ponto Endócrino:
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→Ponto Hipertensor:
→Ponto Ovário:
Fig. 14. Incisura do intertrago 1) endócrino, 4) hipertensor, 5) ovário; Fonte: GARCIA, 1999.
5. 14 HÉLIX
Localização: é o ponto mais alto da hélix, ou pode-se encontrar esse ponto dobrando o
pavilhão auricular para frente, sendo o ponto a ponta mais alta que se forma na orelha;
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→Ponto Ânus:
Localização: este se localiza na hélix, na linha do bordo inferior da cruz superior da anti-
hélix;
→Ponto Uretra:
→Ponto Reto:
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Fig. 15. Hélix 1) ápice da orelha; 2) ânus; 3) órgãos genitais externos; 4) uretra; 5) reto; Fonte: GARCIA, 1999.
→Ponto Diafragma:
Localização: situa-se na raiz da hélix, sobre o conduto auditivo externo; Função: tem a
função de manter a homeostase sanguínea, diminuir os espasmos musculares e do diafragma,
além de ser muito importante no tratamento das afecções dermatológicas;
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6. DIAGNÓSTICO
O pavilhão auricular é considerado uma parte muito importante do corpo humano, por
conformar um microssistema. Possui a capacidade de funcionar como um receptor de sinais de
alta especificidade, podendo assim, refletir todas as mudanças dos órgãos e vísceras,
membros, tecidos, ou seja, de todo o organismo.
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→Diagnóstico Clínico:
→Pulsologia:
→Auriculodiagnóstico:
Quando certo órgão ou suas funções apresentam algum distúrbio, a área auricular
correspondente sofre certas alterações, podendo ser estas alterações pigmentarias,
alterações da vascularização, aparecimento de protuberâncias ou de cavidades, maior ou menor
secreção, etc.
Nesse tipo de diagnóstico, poucas informações temos a respeito do que indica cada tipo
de reação. O mais importante, e sabermos que qualquer que seja o encontrado, é saber o local,
a anatomia, porque qualquer uma dessas reações vão nos indicar que naquele ponto existe algum
distúrbio.
→Mudanças da Coloração:
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- Vermelho Pálido ou escuro: observado nas afecções com um período evolutivo crônico,
e também em afecções recidivantes, aqueles que costumam desaparecer e reaparecer
com o passar do tempo.
→Mudanças Morfológicas:
→Descamações:
Apresentam-se como uma alteração de cor esbranquiçada na pele do ponto que ao ser
raspada desprende-se com facilidade. Nas enfermidades dermatológicas e alérgicas é muito
mais freqüente encontrarmos essas reações.
O paciente deve estar sentado com a cabeça ligeiramente inclinada e o terapeuta deve
Não devemos fazer a diagnose nem o tratamento com o indivíduo deitado, pois o risco de
materiais, como sementes e agulhas, penetrarem no canal auditivo é muito grande. No caso da
única hipótese de tratamento ser feita com o paciente deitado, deve-se proteger o canal com
contonete.
terapeuta, afim de que sejam mantidos o brilho, a cor e a forma natural da orelha, deixando
Se houver acúmulo de resíduos em qualquer região do pavilhão, este só poderá ser limpo
com cotonete, passando-o leve e lentamente, para não tirar os resíduos como as substâncias
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reativas positivas, como a seborréia. O acúmulo deste tipo de resíduo em determinados locais
A iluminação do local da avaliação deve ser natural, caso não seja possível, o foco de luz
As variações individuais devem ser consideradas, assim como mudanças de tempo e clima.
A cor e o brilho são diferentes nos idosos, nas crianças e nos trabalhadores que permanecem
como em um todo.
- Palpação:
Não devemos manusear em excesso a orelha do paciente para que a resistência elétrica e
doenças sistêmicas. As primeiras não apresentam dor à pressão nem aumento de condutividade
É necessária atenção aos sinais tanto na área dos órgãos alvo bem como nas áreas de
órgãos acoplados (órgãos que funcionam no mesmo sistema). Para isso é necessário ter
conhecimento de fisiologia dos sistemas humanos. Na MTC também pode ser tratado os órgãos
que estão ligados ao mesmo meridiano, por exemplo: Coração – Intestino Delgado.
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a pressão é porque NÃO representam reações, mas sim acúmulo de pigmentação na pele. Os
A palpação deve ser feita com o auxílio de objetos de ponta romba, como: tampa de
degenerativo. Tonificar.
geralmente são sinais de inflamação aguda, podendo também indicar hiperatividade funcional
do órgão. Sedar.
Tonificar.
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ou escamação).
9- Cicatriz (meia lua): Agressão externa (frio, calor, etc, deixam a região mais sensível).
Tonificar.
Hiperfunção: SEDA
Hipofunção: TONIFICA
7. INDICAÇÕES
Além de alcançarmos com essa técnica efeitos curativos imediatos, podemos ainda
realizar tratamentos preventivos.
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- Nível Leve: no momento em que se está fazendo a aplicação, o paciente refere tontura,
visão turva, incômodo no peito, mas com respiração e pressão normal;
8. TRATAMENTO
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Devemos sempre garantir que as agulhas estejam esterilizadas, para que não haja o risco
de contaminação ou infecção.
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É o método mais simples utilizado na auriculoterapia, mas sem duvidas, muito eficaz e
bem aceito pelos pacientes, além de não ter altos custos ao terapeuta.
É um método muito novo, desenvolvido há mais ou menos uns 25 anos na China, sendo que
esse apresenta vantagens como sendo menos doloroso que as agulhas intradérmicas que
permaneciam nos pacientes, o que se torna mais aceito pelos mesmos.
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O paciente permanece com as sementes por até 7 dias, devendo estimular esses pontos
diariamente, várias vezes ao dia.
IMPORTANTE:
Esses três pontos são considerados os mais importantes da auriculoterapia, por isso,
devemos por costume sempre aplicá-los, independente do tipo de enfermidade a ser tratada.
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ANEXOS:
Não se pode confundir um trabalho sério e embasado em estudos complexos, com práticas
sujas e que colocam em risco a saúde daquele que busca nessa alternativa uma possibilidade de
melhorar algum problema de saúde.
Um exemplo bem prático disso é o uso de sementes de mostarda fixadas na orelha como
forma de terapia.
Vale lembrar algumas colocações para entender porque esta prática oferece riscos não só à
saúde como conseqüentemente à vida deste paciente.
- A semente de mostarda é uma matéria orgânica. E matéria orgânica é matéria que pode
entrar em DECOMPOSIÇÃO, mofar, exalar e acumular bactérias, e, acreditem, “podem
até germinar...”
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Não bastasse afixar matéria orgânica em território rico em umidade, vasos e nervos, é comum
os "terapeutas" ainda pedirem para os pacientes APERTAREM bem as sementes várias vezes ao
dia.
A semente é dura o suficiente para machucar o tecido da orelha a ponto de fazer sangrar ou
até mesmo provocar pequenas lesões que inicialmente podem parecer pequenas, mas que por
estarem em contato com material orgânico de procedência duvidosa, fica propenso a lesões e
inflamações as mais variadas.
Você sabe de onde vem a semente que você está botando na sua orelha ou na orelha de
seus pacientes?
A semente de mostarda é embalada quase que do jeito que vem da planta. Comumente não há
tratamento da semente para seu uso medicinal. Isso sem falar em seu armazenamento.
Por ser material de custo baixíssimo e irrisório, os "terapeutas" compram aos quilos e vão
usando até acabar. Esquecendo que matéria orgânica pode acumular os mais diversos tipos de
microorganismos que podem causar as mais diferentes doenças da orelha.
Cuidado também com ditas esferas de prata ou ouro. Elas não são nem de prata e muito menos
de ouro. Se fossem, teriam um custo bastante elevado e não é o que ocorre. Esse material é
feito de alguma liga desconhecida e que recebe um "banho" de tinta para imitar prata ou ouro.
E essa tinta descasca facilmente podendo causar lesões do mesmo tipo que a semente de
mostarda que pode "germinar" dentro de sua orelha.
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Os cristais de quartzo além de não se tratar de matéria orgânica, não precisam ser
manipulados pelo paciente. Ao serem colocados, eles ativam os pontos de acupuntura sem
causar lesões e ainda oferecendo os mais variados benefícios do cristal.
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Você pode estar se perguntando porque seu "terapeuta" utiliza sementinha de mostarda
enquanto pode utilizar esferas de cristal.
O problema é que as esferas de cristal tem um custo pelo menos 8 vezes maior que o das
sementes. E uma pessoa que não está preocupada com possíveis lesões na sua orelha, não vai se
preocupar em gastar 8 vezes mais para supostamente fazer o mesmo trabalho. E acredite; ele
comumente cobra de você o mesmo valor que um terapeuta responsável cobra para tratar você
com cristais de quartzo.
E enquanto isso quem sofre é o paciente que busca numa terapia alternativa, a solução para
seus problemas de saúde.
As doenças da orelha são as mais variadas. Inflamações na orelha causam desde coceira, lesão
tecidual, surdez, e casos mais graves como algum microorganismo penetrar pelo ouvido
chegando até o cérebro e até mesmo, em casos mais graves, ocorrer a amputação da orelha
quando houver alguma lesão grande o suficiente. Veja exemplos abaixo:
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Existem cuidados que você pode tomar antes de submeter a terapias que podem oferecer
riscos à sua saúde.
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BIBLIOGRAFIA
AUTEROCHE, B.; NAVAILH, P. O diagnóstico na Medicina Chinesa. São Paulo: Andrei, 1986.
DAVIS, Carol. Fisioterapia e Reabilitação: Terapias Complementares. 2. ed. Rio de Janeiro: LAB, 2006.
LEVIN, J.; JONAS, W. Tratado de Medicina Complementar e Alternativa. 1. ed. São Paulo: Manole, 2001.
VIEIRA, Antônio. Apostila do Curso Profissionalizante de Auriculoterapia. Rio de Janeiro: Espaço Cultural
Antônio Vieira, 2002.
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