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PORTAL TERCEIRA VISÃO

Curso de Naturopatia Holística – Módulo Terap. Orientais

:: Magnetoterapia ::

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Ensino Multidisciplinar em Terapias Naturais,
Holísticas e Complementares
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INTRODUÇÃO

O conhecimento do magnetismo é muito antigo, tem procedência na Ásia Menor, onde


os Gregos, perto da cidade de Magnésia, encontraram uma pedra composta de ferro e
oxigênio (óxido de Ferro Fe3O4) com propriedades de atrair o ferro, daí o nome de
magnetita.

E magnetismo é a denominação dada ao seu poder de atração.

Mais tarde, os Gregos a batizaram de pedra ÌMÃ.

Os imãs naturais, ou seja a magnetita, foram pouco usados, até que os chineses, por
volta dos anos 2000 A.C. Descobriram que a pedra imantada, movendo-se livremente numa
montagem, apontava sempre para a mesma extremidade para o NORTE.

Este conjunto foi batizado de ¨PEDRA GUIA¨ pelos chineses e utilizado com
orientação nas viagens por mar e terra.

Atualmente, tal conjunto é conhecido como bússola.

Na Índia se desenvolveu a Magneto - terapia. A partir da década de 50, em Nova Delhi,


vinha trabalhando R. S. Thacker.

Ele apesar de ser comerciante, tinha reservado algumas horas pela manhã durante 20
anos para tratar filantropicamente as pessoas.

Bansal o procurou para tratar de um eczema crônico, tendo já experimentado todos os


trata- mentos médicos disponíveis, ficou surpreso com o resultado e passou a dedicar sua
vida a magneto-terapia.

Em 1976 Bansal publicou o livro Magnetotherapy onde prestou homenagem ao mestre e


o considerou o mais velho dos magneto-terapeuta indiano em atividade.

Esse livro divulgou a magneto-terapia pelo mundo, e influenciou Donnet da França,


Zeydel da Austrália, Matheus e Wu do Brasil.

Santwani médico homeopata e aluno de Bansal, publicou em 1982 outro livro chamado
The Art of Magnetic Healing.

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Na China, os ímãs foram utilizados há mais de 2.000 anos. No período das


"Guerras de Primavera-Outono", há relatos do médico Bienchoh aplicando magneto no
tratamento de doenças. Na dinastia Han do Oeste (200 a.C.), registrou-se na obra "Ervas do
Lavrador Divino" o seguinte trecho: "O sabor do minério magnético é picante e frio. É bom
para reumatismo, inchaços artríticos dos membros, paraplegia..."

No livro "Tesouros Secretos do Cosmo": "Para tratar um tumor sólido, pegue 3 onças
do pó de minério que atrai ferro... aqueça e misture com gelatina, aplique sobre a lesão..."

No livro "Ben Tsao Gan Mu - Ervas Medicinais Chinesas", de Li Shih-Chen, da dinastia


Ming, para tratar prolapso retal, prescreve-se: "Misture o pó magnético com pasta de
farinha de
trigo e espalhe sobre a fontanela. Após a redução do prolapso, lave com água para retirar a
pasta da cabeça."

Na dinastia Ching, no "Remédios Novos e Testados", havia um tratamento de surdez


neurológica: "Pegue um ferro magnetizado do tamanho de uma ervilha e 1/3 de onça da cinza
de escamas queimadas; enrole-os com tecido limpo e enfie no canal auditivo externo, ao
mesmo tempo, segure um pedaço de ferro mole entre os dentes. Quanto sentir "chuva e
vento" entrando pelo ouvido, sua audição estará recuperada."

No livro "Fontes Espelhadas da Ciência": "Não há nada mais benéfico aos olhos do que o
ímã. Formatando-o num travesseiro côncavo, a pessoa reterá sua visão clara até a velhice."

Segundo Minda Hsu e Chikuo Fong (1976), os estudos na China sobe Magnetismo e a
Acupuntura renasceram em 1972 e têm obtido resultados animadores para bronquite
asmática e artrites. No ano seguinte, utilizando ímãs permanentes mais potentes, os
resultados melhoraram. Novas indicações e resultados têm surgido de Hunan, Kwantung,
Kiangsu, Fukien, Hupeh, Peking, Shanghai e Baotou. A perseverança das futuras pesquisas sem
dúvida resultará em grandes desenvolvimentos.

Princípios Magnéticos Aplicados na Terapia Tradicional Chinesa

No organismo dos seres vivos ocorrem inúmeros fenômenos elétricos responsáveis


pela manutenção da vida. Sempre que ocorre movimentação de cargas elétricas, há indução de
cargas magnéticas, e vive-versa. Na verdade, não existem fenômenos puramente elétricos,
sempre são eletromagnéticos. Assim, os processos de digestão e de absorção dos
alimentos, da polarização das membranas de células nervosas, para transmitir mensagens, da
absorção da energia luminosa pelas células da retina etc., todos são fenômenos
eletromagnéticos, sendo assim, não deve causar espanto o fato de sofrerem influência
de campos magnéticos.

Partindo da hipótese de que o ponto de Acupuntura corresponde a uma concentração


bioelétrica, e pode estar perturbado por agentes internos ou externos, a colocação de

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um campo magnético pode interferir nesse campo bioelétrico, normalizar seu


equilíbrio e tratar as doenças. É o que a Medicina Tradicional Chinesa chama de "drenar
os meridianos e canais, e regular o fluxo da energia e do sangue."

Dezenas de milhares de casos tratados nas diversas cidades da China mostra a


eficiência da Magnetoterapia para analgesia, edemas, diarréia, hipertensão, sedação e
regulação do sistema nervoso autônomo. Artrites, distensões ou contusões musculares,
diarréia, neurastenia, insônia etc., foram tratadas com eficiência de 80 a 90%.

A Magnetoterapia é um método SIMPLES, SEGURO e ECONÔMICO. Os únicos efeitos


colaterais são cabeça leve, náuseas, fraqueza, taquicardia, cansaço ou sonolência, no início do
tratamento.

São sintomas temporários, que desaparecem rápidamente, sem alterar os resultados.


São muito raros os pacientes resistentes ao magnetismo ou que piorem durante as
sessões. Para tais casos, basta interromper o tratamento e não haverá sequelas.

Na verdade, os MAIORES EFEITOS COLATERAIS, são decorrentes da


DESMAGNETIZAÇÃO de cartões bancários, bilhetes de metrô, disquetes de
computador, fitas de som e de vídeo.

A Prática da Magnetoterapia

A técnica mais utilizada por acupunturistas é a fixação com esparadrapo de disco


magnético sobre ponto de Acupuntura, sobre ponto doloroso ou sobre uma lesão. Em traumas
recentes e superficiais, os ímãs podem ser deixados por 3 dias a 1 semana. Para lesões
crônicas ou profundas, os discos devem ser deixados por períodos maiores ou enquanto
houver a lesão. O material do disco pode ser ferrite, ligas de alumínio-níquel-cobalto (Alnico),
ou ligas de cobalto e elementos terras-raras
(cério-cobalto-cobre-ferro, samário-fraseodímio-cobalto etc.).

Os de ferrite são mais baratos, porém menos fortes, para compensar, usar discos em
maior número ou de maior tamanho. Por exemplo, para diarréia, um disco pode abranger os
pontos VC8 até E25, com bons resultados.

Para os membros ou a cabeça devemos usar discos pequenos.

Quando são pontos opostos, tipo TA5-CS6, BP9-VB34 ou Ponto Extra do Joelho - E35,
devemos colocar os discos com oposição dos pólos magnéticos, isto é, um ímã com o pólo
Norte aderido à pele e o outro com o pólo Sul.

Em pontos de Acupuntura muito próximos, os ímãs podem ser aplicados com o mesmo
pólo sobre a pele se quisermos espalhar mais as linhas de força magnética; ou com pólos
opostos para concentrar as linhas entre os pontos.

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Queremos chamar a atenção para o seguinte fato: os acupunturistas chineses e


japoneses utilizam indiferentemente o pólo Norte ou o pólo Sul sobre os pontos, embora nos
discos magnéticos com adesivo encontrados nas lojas e farmácias, em geral, a face livre do
disco corresponde ao pólo Norte. Nesse caso, o pólo Norte será colocado contra a pele.

Dentro da Magnetoterapia moderna, aplica-se o pólo Norte para sedar e pólo Sul para
tonificar um ponto, quando utilizados isoladamente.

Após as pesquisas de Manaka e de Yoo Tae Woo, sabe-se que quando são colocados um
ímã Norte ao lado de outro Sul, estimulam a circulação dos meridianos, criam um campo
magnético entre si com as linhas de força saindo do Norte e entrando no Sul. Para tonificar
um meridiano, colocam-se os ímãs no sentido Norte-Sul, com as linhas de força acompanhando
o sentido da circulação de energia desse meridiano. Para sedar um meridiano, colocam-se os
ímãs no sentido Sul-Norte, isto é, as linhas de força em sentido contrário ao da circulação de
energia.

No século passado Oersted notou que, quando passava corrente elétrica por um fio,
uma bússola era desviada de sua posição de equilíbrio.

Descobriu-se assim que o movimento de cargas elétricas cria um campo magnético.


Baseando nisso, foram inventados os eletroímãs e as campainhas elétricas.

Na verdade, o contrário também acontece, um campo magnético variável cria corrente


elétrica.

Assim foram inventados os geradores e transformadores de eletricidade.

Imãs Naturais e Imãs Artificiais

A magnetita é um ímã natural, é um minério de óxido de ferro e tem a propriedade de


atrair ferro, níquel e outros metais.

Também podemos, no entanto, fazer com que os corpos, sem propriedades magnéticas
se tornarem ímãs, os quais chamaremos de ímãs artificiais.

O processo que faz um corpo neutro adquirir propriedades magnéticas, isto é, tornar-
se um corpo imantado, chama-se de imantação.

Pólos

Polos Iguais se Atraem e Polos Diferentes se Repelem.

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Chamamos o NORTE de NEGATIVO e o SUL de POSITÍVO, as linhas de


força saem pelo NORTE e entram pelo SUL.

No nosso livro, o Pólo SUL do magneto é aquele que atrai a agulha da bússola indicadora
do ponto cardeal NORTE, ou seja, o pólo NORTE do planeta terra.

Medição

A força de um ímã é medida nos pólos através do GAUSSMETER.

Gauss

Há muita confusão quanto ao uso da palavra GAUSS e da maneira de medir magnetismo.


Gauss é medida de densidade magnética, depende somente do material do ímã que
determina a saturação máxima de magnetização.

Na realidade a densidade só pode ser medida dentro do ímã, não são válidas as
medições externas com o chamado Gaussímetro.

Entretanto, os diversos autores e fabricantes utilizam a medida Gauss como se fosse


força magnética e fornecem as especificações dos ímãs baseados em medições externas que
variam conforme a posição do instrumento.

O imã indiano grande tem 3000 G, mas se colocar o gaussímetro no centro do imã, vai
encontrar 400G.

Os imãs flexíveis de Ferrite de Bário ansiotrópico apresenta todos 2450G,


independente do tamanho e da forma.

Caso for colocado o gaussímetro externamente, vai encontrar valores de 500G para as
pastinhas de 1 cm de diamentro, 700g para os retangulares 2x5cm, 900 para os quadrados
grandes 10x10cm.

Não existe substância isolante capaz de impedir a passagem das linhas de força
magnéticas.

Existem substâncias que desviam as linhas de força, alterando o campo magnético


resultante.

Albert Roys Davis descobriu em 1936 os efeitos antagônicos dos pólos Norte e Sul.

Acidentalmente, foram colocadas 3 caixas de minhocas numa bancada do laboratório,


uma caixa junto ao pólo Sul de um grande ímã ferradura, outra junto ao pólo Norte, e uma
última caixa longe do ímã.

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No dia seguinte, descobriu que as minhocas da primeira caixa, pólo Sul,


roeram parte da caixa e escaparam.

Ao reproduzir o fenômeno durante 12 dias, descobriram que as minhocas junto ao pólo


Sul eram mais ativas, cresceram mais, e nasceram bebês.

No pólo Norte, muitas minhocas tinha morrido, as sobreviventes estavam magras e


pouco ativas

Norte

Seda.

Desintoxica, dispersa, refresca, natureza e Yin.

Pode ser usado nos casos de dor aguda ou causada pelo calor, de inflamação.

Não deve ser usado em casos de algum tipo de baixa resistência, baixa temperatura,
metabolismo lento e fraqueza.

Sul

Tonifica, fortalece, constrói, aquece é de natureza Yang.

Pode ser usado no tratamento da dor causada por fraqueza, frio ou por algum tipo de
deficiência (geralmente de natureza crônica).

Hipo-metabolismo, falta de energia, má digestão, fraqueza do sistema imunológico.

Não de ser usado nos casos de inflamação, aguda, infecções por bactérias, câncer e
tumores, excesso de Yang.

Combinação Sul + Norte

Quando a dor, a infecção ou outro problema chega a um ponto em que o corpo parece
precisar tanto de energia positiva quanto negativa, para restabelecer totalmente ambos os
pólos devem ser usados.

Esse método pode ser usado em casos que a dor atinge grandes áreas.

Equivale à deficiência de Yin e Yang.

Desvantagem e que a resposta é mais lenta

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Dores

Colocação de imas pólo NORTE, sobre a região da dor.

Usar a técnica local e distante sempre pensado que a região da dor deve ser colocado o
pólo Norte e no ponto distal usar o pólo sul.

Possíveis Efeitos Colaterapis

Os efeitos colaterais da Magnetoterapia são raros, podem surgir fraqueza, tontura,


cefaléia, diarréia, etc... Isso ocorre talvez por excesso de exposição, principalmente nas
pessoas muito sensíveis.

O efeito mais perceptível é a perda de informações magnéticas.

Como Neutralizar Efeitos Colaterais

Sintomas leves: Parar a aplicação dos magnetos ou da água magnetizada; talvez


recomeçar com exposição menor de tempo.

Sintomas intensos: Encostar a mão em alguma placa de ZINCO, ou tomar algumas gotas
do remédio homeopá -tico ZINCUM METALLICUM D6

Água Magnetizada

Na Índia a aplicação dos ímãs regulariza externamente a polarização magnética do


corpo enquanto a água magnetizada realiza a desintoxicação e o equilíbrio interno.

Efeitos

Reduz a hiperacidez.
Melhora função vesicular e digestiva.
Aumenta o peristaltismo e controla constipação intestinal
Regula a menstruação.
Ajuda na osteoporose.
Melhora o a atividade sexual.
Diurética.
Aumenta a receptividade às terapias naturais.

Magnetoterapia e Seleção dos Acupontos para Tratamento

Baseado na teoria dos meridianos e na experiência clínica, temos a seguinte tabela:

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Artrites:
ATM E6-7, ID19
Cotovelo IG11, TA5-10
Intervertebrais Huato (N e S opostos), B37-40
Joelho E34-35, BP9, VB34, PExtra
Lombo-sacra VG3,B30-57
Ombro TA14, ID9-11, VB21-10
Pé BP4, B65, VB35
Punhos e mãos TA4-5, PExtra

Quadril VB-29-30-34

Bronquite VC22, B13, VG14, E40, áreas sobre brônquios afetados, PExtra

Bronquite asmática VC17-22, VG14

Ciática B23-37-40-54, VB30-34, Ahsi

Contusões e ferimentos Ahsi e pontos vizinhos ao ferimento

Dor de dente E6-7-44, IG20-4, P9

Enurese VC3-4-6, BP6, B23, E36, VB34

Enxaquecas E8, VB20, TA5, IG4, PExtra

Gastroenterocolite aguda ou crônica VC4-8-12, E25-36-37, BP9

Ginecologia VC4-6, BP6-10, IG3

Hérnia de disco Huato e Ahsi

Hipertensão primária IG11, E36, VB34-39, BP6

Lombalgia B23-25, VG4, Ahsi

Lombar, entorse VG3, B23-25-32, Ahsi

Nevralgia intercostal TA6, VB34, Ahsi

Nevralgia do trigêmeo E2-6-7, TA17, VB14, IG4, PExtra

Neurastenia, insônia C7, BP6, E36, PExtra

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Teno-sinovite TA4-5, C7, Ahsi

Utilizam-se as mesmas regras da Acupuntura tradicional escolhendo pontos


Ahsi, pontos locais e distantes.

A Magnetoterapia dá bons resultados em estados dolorosos. Alta eficiência foi


encontrada para traumatismos, contusões, distensões, bursites, artrites reumáticas, dores
articulares e nevralgias. Melhores resultados se obtêm em dores superficiais e dores do
corpo.

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BIBLIOGRAFIA

Magnetoterapia – Cura Por Los Campos Magnéticos – Dr. H. L. Bansal/


Magneto Terapia y Acupuntura – Dr. Anil K. Mehta
Princípios da Magnetoterapia Aplicada a Acupuntura – Susilaine Moraes Aquino.
Prática de Magneto-Terapia Médica – William H. Sharon e Sharon Taplim. Ed. Mandala.
Terapiabiomagnética e Fitoterapia – Michael Tierra. – Ed. Pensamento.

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