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MEMÓRIA

→ Codificação: captar, adquirir e codificar informações. o


Processoinicialdamemorização.
o Dependedeatenção.
→ Armazenamento: reter as informações de modo fidedigno.
→ Recuperação ou evocação: também denominada de lembranças ou recordações;
é fase em que as informações são
- ATENÇÃO FOCAL
• Diz respeito à capacidade de manutenção de atenção concentrada sobre o
conteúdo novo a ser fixado.
• Informações novas entram na memória de longo prazo principalmente quando se
presta bastante atenção durante o aprendizado.
- ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL
• Diz respeito a distribuir, no processo de aprendizado de novas informações, as
tentativas de aprendizado ao longo de um período de tempo mais longo e
cadenciado.
• É melhor praticar “pouco e sempre” do que tentar memorizar e aprender tudo
apressadamente, em um único dia (p. ex., no dia antes da prova).
- INTERESSE E COLORIDO EMOCIONAL
• Relaciona-se às informações a serem fixadas, assim como ao empenho do
indivíduo em aprender (vontade e afetividade).
- CONHECIMENTO ANTERIOR
Elementos já conhecidos ajudam a adquirir elementos novos, principalmente
quando se articulam os novos conhecimentos a informações, classificações e
esquemas cognitivos já bem assentados, formando uma cadeia de elementos
mnêmicos.

• Buscar entender o significado da informação ou conhecimento que se está
tentando aprender é de fundamental ajuda para a memorização.
• Se a informação não tem um significado particular (é algo aleatório), então é útil
atribuir-lhe um significado arbitrário.
- ESTABELECIMENTO DE UM CONTEXTO RICO E ELABORADO
• O contexto e as circunstâncias associadas à informação que se quer memorizar
têm papel central na eficácia da memorização.
- CODIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO NOVA EM MAIS DE UMA VIA
• Para o armazenamento mais eficaz de uma informação nova, quanto maior for o
número de canais sensoriais e dimensões cognitivas distintas, mais eficaz será a
fixação.
• Por exemplo, se a informação for uma palavra, deve-se buscar associar uma
imagem visual; se for visual, deve-se buscar associar uma palavra.
• Com isso, são criados mapas mentais, que colaboram para o armazenamento
eficaz.

MEMÓRIA PSICOLÓGICA: permite guardar as informações


MEMÓRIA GENÉTICA E EPIGENITICA: vivência do indivíduo e dos ancestrais
MEMÓRIA IMUNOLÓGICA: sistema imune
MEMÓRIA COLETIVA; costumes, línguas, habilidades artísticas, estilo de vida etc
MEMÓRIA SENSORIAL: Até 1 segundo.
• As memórias sensoriais são ricas (muitos conteúdos), mas
muitíssimo breves (os conteúdos se apagam rapidamente).
• Quando estímulos visuais ou auditivos são expostos ao indivíduo, ele capta (não
de modo consciente) um número relativamente grande de informações, mas pode
guardá-las
apenas por um período muito curto.

MEMÓRIA IMEDIATA: De poucos segundos até 1 a 3 minutos.


• Trata-se da capacidade de reter o material (palavras, números,
imagens, etc.) imediatamente após ser percebido, como reter
um número telefônico para logo em seguida discar.
• A memória imediata tem também capacidade limitada e
depende da concentração, da fatigabilidade e de certo treino.
• Dependem sobretudo da integridade das áreas pré-frontais
MEMÓRIA RECENTE:
3 a 6h
Refere-se à capacidade de reter a informação por curto período. Também é um tipo
de memória de capacidade limitada.
• Muitas vezes, as memórias de curto prazo e de curtíssimo prazo são consideradas
simplesmente como memória de curto prazo.
• Depende de estruturas cerebrais das partes mediais dos lobos temporais, como a
região CA1 do hipocampo, do córtex entorrinal, assim como do córtex parietal
posterior.

MEMÓRIA DE LONGO PRAZO:


De dias, meses até muitos anos.
• É a função relacionada à transferência de informações para
depósitos de longo prazo, tendo capacidade quase ilimitada.
• Ela também se relaciona à evocação de informações e acontecimentos ocorridos
no passado, geralmente após muito
tempo do evento (pode durar por toda a vida).
• As informações são arquivadas e conservadas de acordo com seu
significado, em redes semânticas nas quais conceitos semelhantes ou
semanticamente relacionados são armazenados de maneira vinculada, próximos
uns dos outros.
• Se relacione tanto ao hipocampo, no processo de transferência de memórias
recentes para memórias de longo prazo, como implicando também, para o
armazenamento de longo, amplas e difusas áreas corticais de associação em todos
os lobos cerebrais.

MEMÓRIA DE TRABALHO
MEMÓRIA EPISÓDICA
MEMÓRIA SEMÂNTICA
MEMÓRIA DE PROCEDIMENTOS

Alteração patológica quantitativa


Hiperaminesia

• É um fenômeno caracterizado pelo aumento da capacidade de se recordar de


fatos do passado, apesar de não existir aumento da memória, essas lembranças
são recordadas com mais vivacidade e exatidão, com detalhes que normalmente
não se tem acesso.
• Em alguns pacientes em mania ou hipomania, representações (elementos
mnêmicos) afluem rapidamente, uma tempestade de informações ou imagens,
ganhando em número, perdendo, porém, em clareza e precisão.
• A hipermnésia, nesses casos, traduz mais a aceleração geral do ritmo psíquico
que uma alteração propriamente da memória.
• Há outro tipo de hipermnésia, chamada hipermnésia para
memória autobiográfica.
o Trata-sedeumfenômenoraro,noqualoindivíduotemuma
memória autobiográfica quase perfeita.
o Sua memória para detalhes de vários eventos de sua vida
passada era profunda e minuciosa, quase perfeita

AMNÉSIA
O sujeito perde as lembranças e seus conteúdos na ordem e no sentido inverso que
os adquiriu.
2. Consequência do item anterior, ele perde primeiro elementos recentemente
adquiridos e, depois, os mais antigos.
3. Perde primeiro elementos mais complexos e, depois, os mais simples.
4. Perde primeiro os elementos mais estranhos, menos habituais e, só
posteriormente, os mais familiares.

AMNÉSIAS DISSOCIATIVAS OU PSICOGÊNICAS


reminiscências que não correspondem a qualquer elemento
mnêmico (qualquer lembrança verdadeira).
• Podem surgir de modo repentino, sem corresponder a qualquer
acontecimento.
• Ocorrem principalmente na esquizofrenia e em outras psicoses.
CONFABULAÇÕES (OU FABULAÇÕES)
• Confabulações são produções de relatos, narrativas e ações que são
involuntariamente incongruentes com a história passada do indivíduo, com sua
situação presente e futura.
• As confabulações são caracterizadas por três aspectos básicos: o Elas são
memórias ou recordações falsas; a falsidade
repousa ou no seu conteúdo, ou no seu contexto.
o A pessoa que confabula não sabe da falsidade de suas
recordações.
o Confabulações são recordações plausíveis, ou seja, elas se
parecem com o que poderia ter acontecido, mas que não aconteceu.
CRIPTOMNÉSIAS
• Trata-se de um falseamento da memória, em que as lembranças aparecem como
fatos novos ao paciente, que não as reconhece como lembranças, vivendo as como
uma descoberta.
• Por exemplo, um indivíduo com demência (como do tipo Alzheimer) conta aos
amigos uma história muito conhecida como se fosse inteiramente nova, mas que, há
poucos minutos, foi relatada por outra pessoa do grupo.
ECMNÉSIA
• Trata-se da recapitulação e da revivescência intensa, abreviada e panorâmica da
existência, uma recordação condensada de muitos eventos passados, que ocorre
em breve período.
• O fenômeno denominado visão panorâmica da vida, associado às chamadas
experiências de quase-morte, é, de certa forma, um tipo de ecmnésia, que ocorre
geralmente associado à iminência da morte por acidente (sobretudo afogamento,
sufocamento ou intoxicação).
• Quando a ecmnésia ocorre associada à proximidade da morte, alguns indivíduos
que sobreviveram relatam ter visto um túnel, uma luz forte e uma névoa luminosa,
associados a essa visão de “filme condensado da própria vida”.
LEMBRANÇA OBSESSIVA
• A lembrança obsessiva, também denominada ideia fixa ou representação
prevalente.
• Manifesta-se como o surgimento espontâneo de imagens da memória ou
conteúdos ideativos do passado que, uma vez instalados na consciência, não
podem ser repelidos voluntariamente pelo indivíduo.
• A imagem da memória, embora reconhecida como indesejável, reaparece de
forma constante e permanece, como um incômodo, na consciência do paciente.
• Manifesta-se em indivíduos com transtornos do espectro obsessivo-compulsivo.
• Há perda de elementos mnêmicos seletivos, os quais podem ter valor psicológico
específico (simbólico, afetivo).
• O indivíduo esquece, por exemplo, uma fase ou um evento de sua vida (que teve
um significado especial para ele), mas consegue lembrar de tudo que ocorreu “ao
seu redor”.
• A amnésia dissociativa pode surgir em sequência a um episódio de trauma
emocional e/ou relacionada a fuga dissociativa (quando o indivíduo foge de sua
casa, em estado dissociativo).
AMNÉSIAS ORGÂNICAS
• A perda de memória é geralmente menos seletiva, em relação ao conteúdo
emocional e/ou simbólico do material esquecido, do que na amnésia psicogênica.
• Em geral, perde-se primeiramente a capacidade de memorização de fatos e
eventos recentes, e, em estados avançados da doença (geralmente demência), o
indivíduo passa gradualmente a perder conteúdos mais antigos.
AMNÉSIA ANTERÓGRADA
• O indivíduo não consegue mais fixar elementos mnêmicos a partir do evento que
lhe causou o dano cerebral.
• Por exemplo, ele não lembra o que ocorreu nas semanas (ou meses) seguintes a
um trauma craniencefálico.
AMNÉSIA RETRÓGRADA
• O indivíduo perde a memória para fatos ocorridos antes do início do transtorno (ou
trauma).
AMNÉSIAS RETROANTERÓGRADAS
• Déficits de fixação para o que ocorreu dias, semanas ou meses antes e depois do
evento patógeno.

ALTERAÇÃO QUALITATIVA

ILUSÕES MNÊMICAS
• Há o acréscimo de elementos falsos a elementos da memória de fatos que
realmente aconteceram.
• Por isso, a lembrança adquire caráter fictício.
• Muitos pacientes informam sobre seu passado indicando
claramente deformações marcantes de lembranças reais: “Tive 20 filhos com minha
mulher” (teve, de fato, 4 filhos com ela, mas não 20).
• Se não for uma deformação marcante, é difícil diferenciar a ilusão mnêmica do
processo normal de recordação.
ALUCINAÇÕES MNÊMICAS
• São criações imaginativas, dotadas de sensorialidade, marcadamente com a
aparência de lembranças ou
reminiscências que não correspondem a qualquer elemento
mnêmico (qualquer lembrança verdadeira).
• Podem surgir de modo repentino, sem corresponder a qualquer
acontecimento.
• Ocorrem principalmente na esquizofrenia e em outras psicoses.
CONFABULAÇÕES (OU FABULAÇÕES)
• Confabulações são produções de relatos, narrativas e ações que são
involuntariamente incongruentes com a história passada do indivíduo, com sua
situação presente e futura.
• As confabulações são caracterizadas por três aspectos básicos: o Elas são
memórias ou recordações falsas; a falsidade
repousa ou no seu conteúdo, ou no seu contexto.
o A pessoa que confabula não sabe da falsidade de suas
recordações.
o Confabulações são recordações plausíveis, ou seja, elas se
parecem com o que poderia ter acontecido, mas que não aconteceu.
CRIPTOMNÉSIAS
• Trata-se de um falseamento da memória, em que as lembranças aparecem como
fatos novos ao paciente, que não as reconhece como lembranças, vivendo as como
uma descoberta.
• Por exemplo, um indivíduo com demência (como do tipo Alzheimer) conta aos
amigos uma história muito conhecida como se fosse inteiramente nova, mas que, há
poucos minutos, foi relatada por outra pessoa do grupo.
ECMNÉSIA
• Trata-se da recapitulação e da revivescência intensa, abreviada e panorâmica da
existência, uma recordação condensada de muitos eventos passados, que ocorre
em breve período.
• O fenômeno denominado visão panorâmica da vida, associado às chamadas
experiências de quase-morte, é, de certa forma, um tipo de ecmnésia, que ocorre
geralmente associado à iminência da morte por acidente (sobretudo afogamento,
sufocamento ou intoxicação).
• Quando a ecmnésia ocorre associada à proximidade da morte, alguns indivíduos
que sobreviveram relatam ter visto um túnel, uma luz forte e uma névoa luminosa,
associados a essa visão de “filme condensado da própria vida”.
LEMBRANÇA OBSESSIVA
• A lembrança obsessiva, também denominada ideia fixa ou representação
prevalente.
• Manifesta-se como o surgimento espontâneo de imagens da memória ou
conteúdos ideativos do passado que, uma vez instalados na consciência, não
podem ser repelidos voluntariamente pelo indivíduo.
• A imagem da memória, embora reconhecida como indesejável, reaparece de
forma constante e permanece, como um incômodo, na consciência do paciente.
• Manifesta-se em indivíduos com transtornos do espectro obsessivo-compulsivo.

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