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SUMÁRIO
1. ABORDAGEM INICIAL..................................................................................................4
Cefaleia Primária.........................................................................................................6
Cefaleia Secundária.....................................................................................................6
3. ENXAQUECA................................................................................................................7
Critérios Diagnósticos.................................................................................................8
Complicações..............................................................................................................8
Tratamento...................................................................................................................9
4. CEFALEIA TENSIONAL...............................................................................................13
Critérios Diagnósticos...............................................................................................13
Tratamento.................................................................................................................13
5. CEFALEIAS TRIGÊMINO-AUTONÔMICAS.................................................................16
Cefaleia em Salvas....................................................................................................16
Referências bibliográficas..............................................................................................25
1. ABORDAGEM INICIAL
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ABORDAGEM INICIAL
Medicações em uso
Caracterização
Anamnese Comorbidades
detalhada da dor
Condição benigna ≠
Exame Alteração do exame
Condição grave Objetivos ABORDAGEM INICIAL
Físico neurológico
subjacente
Alteração estrutural
Fonte: Autoral.
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2. CEFALEIA PRIMÁRIA VS.
CEFALEIA SECUNDÁRIA
Cefaleia Primária
Designa-se cefaleia primária a condição na qual a cefaleia está associada à
eventuais outros sinais e sintomas que constituem o próprio transtorno.
O diagnóstico de cefaleia primária é, essencialmente, clínico e depende da exclu-
são de causas secundárias. Normalmente, a cefaleia primária caracteriza-se por ten-
dência para a cronicidade, diante da recorrência dos episódios álgicos.
As principais entidades que compõem o grupo das cefaleias primárias são:
• Enxaqueca ou Migrânea;
• Cefaleia tensional;
• Cefaleias trigêmino-autonômicas.
Cefaleia Secundária
Por outro lado, o termo cefaleia secundária denomina a cefaleia, na condição de
sintoma, de uma doença sistêmica ou neurológica potencialmente grave subjacente.
A cefaleia secundária comumente tem etiologia estrutural, demandando realiza-
ção de propedêutica complementar.
Habitualmente, a cefaleia secundária surge de forma súbita e está acompanhada
de determinados sinais de gravidade, também chamados sinais de alarme, conforme
sintetiza o mnemônico SNOOP (Quadro 1).
Quadro 1. Sinais de Alerta Sugestivos de Cefaleia Secundária (mnemônico
SNOOP).
Sinais e sintomas sistêmicos. Por exemplo: Toxemia, rash cutâneo, rigidez
S (systemic) de nuca, febre, calafrios, sudorese noturna, mialgia, perda ponderal, comorbi-
dade (neoplasia, HIV, estado de imunossupressão), gravidez ou puerpério.
Fonte: Speciali JG, et al. Protocolo Nacional para Diagnóstico e Manejo das Cefaleias nas
Unidades de Urgência do Brasil. Sociedade Brasileira de Cefaleia, Academia Brasileira
de Neurologia. 2018; 24:1179 https://sbcefaleia.com.br/images/file%205.pdf
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Apesar da grande utilidade do uso do mnemônico SNOOP para sistematizar a
abordagem inicial, no sentido de pesquisar cefaleia secundária, as alterações do
exame neurológico são determinantes na definição de alteração estrutural neuroló-
gica como etiologia da cefaleia.
Fonte: Autoral.
3. ENXAQUECA
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importante, a nível mundial. Apesar de tamanha importância, essa é uma entidade
clínica que, ainda hoje, é subdiagnosticada e, por conseguinte, subtratada.
A enxaqueca consiste em uma síndrome clínica marcada pela cefaleia de padrão
específico, como sintoma principal, acompanhada de sintomas neurológicos focais
transitórios (principalmente, visuais e sensitivos) precedentes ou simultâneos ao
quadro álgico, os quais configuram a aura. Alguns pacientes podem apresentar um
quadro premonitório que antecede o episódio cefalálgico em dias a horas, marcado
por hipo ou hiperatividade, depressão, fadiga, desejo por alimentos específicos etc.
Em alguns casos, os pacientes não experimentam aura.
Critérios Diagnósticos
É necessária a existência de, pelo menos, 5 episódios de cefaleia atendendo os
seguintes critérios:
- Duração de 4 a 72 horas (não tratada ou com falha terapêutica);
- Presença de, pelo menos, 2 das 4 características a seguir: dor unilateral; dor pul-
sátil; dor moderada ou grave; piora com atividade física habitual (por exemplo, cami-
nhada, subir escadas);
- Coexistência de, pelo menos, 2 dos seguintes sintomas: náuseas e/ou vômitos;
fotofobia e fonofobia;
- Sem outra causa que justifique o quadro.
Complicações
Estado Migranoso
É a cefaleia no padrão de enxaqueca com duração superior a 72 horas. Pode
haver intervalos livres de dor de duração inferior a 12 horas. Normalmente, apresen-
ta-se associada à náuseas e vômitos, podendo evoluir a um grau de desidratação e
consequente necessidade de internação hospitalar.
Infarto Migranoso
Consiste em um episódio de enxaqueca com o mesmo padrão dos episódios an-
teriores, caracterizado pela presença de sintomas de aura por mais de 60 minutos. À
neuroimagem, observa-se achados compatíveis com um infarto.
Migrânea Crônica
Ocorre quando as crises estão presentes em mais de 15 dias do mês por mais de
3 meses. Pode-se identificar alguns fatores que predispõem a cronificação da enxa-
queca: estresse, distúrbios psiquiátricos, questões emocionais, abuso de analgési-
cos etc.
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Tratamento
Tratamento de crise fraca
Deve-se orientar os pacientes a permanecerem, durante a crise, em repouso em
ambiente calmo, silencioso e escuro. Alguns pacientes respondem ao uso de com-
pressas geladas e manobras de compressão das têmporas, embora não haja evi-
dências sólidas na literatura que corroborem a eficácia dessas medidas.
Nos casos refratários às medidas não farmacológicas, pode-se lançar mão de drogas
não específicas: analgésicos simples, como dipirona e paracetamol, anti-inflamatórios
não esteroidais (AINEs), como ibuprofeno, diclofenaco de potássio e naproxeno sódico.
Quando houver náuseas/vômitos associadas, pode-se administrar antieméticos, como
domperidona e metoclopramida. Vale ressaltar que a metoclo-pramida é preferível em
relação a outro antimeméticos, pois seu mecanismo de ação atua na fisiopatologia da
migrânea. Além disso, lembrar que tal medicação é contraindicada em pacientes com his-
tórico de manifestações extrapiramidais, distonia ou episódio prévio de sedação intensa.
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Se liga! Na condução de casos de migrânea, é necessária a ade-
quada orientação educativa dos pacientes para identificação dos fatores gati-
lho das crises, no sentido de evitarem esses elementos, reduzindo a frequência
das crises. Entre os fatores desencadeantes, destacam-se fortes emoções,
estresse, alterações do padrão de sono, emoções, jejum prolongado, consumo
exagerado de cafeína, etilismo, uso de alimentos específicos. Outra medida
importante na abordagem da enxaqueca, é a realização de uma espécie de di-
ário de crises, com registro fidedigno de duração, intensidade e data de cada
crise. Além disso, está indicado buscar um profissional especialista para trata-
mento específico e profilaxia de novos quadros álgicos.
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MANEJO DA ENXAQUECA NA UNIDADE DE URGÊNCIA
Se
náuseas/vômitos ENXAQUECA NA UNIDADE Dor > 72h ou
Dor < 72h
DE URGÊNCIA sem melhora Se
Se desidratação náuseas/vômitos
Reavaliar Avaliação
Reavaliar
em 1h Se melhora ambulatorial
Se não melhora Se melhora Se não melhora
Avaliação
Regular para Regular para
Sumatriptan ambulatorial Clorpromazin
hospital Repetir hospital
o 6 mg SC a 0,1-0,25
terciário clorpromazin terciário
(repetir dose mg/kg IM
Sem (avaliação Sem a até 3 vezes, Sem (avaliação
em 2h, se (ampola 25
melhora com melhora no máximo melhora com
necessário) ou piora mg/5 mL) (*) ou piora
neurologista) neurologista)
após 2h
* Atentar-se à reação
extrapiramidal
Fonte: Autoral.
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ENXAQUECA
Náuseas/vômito;
4 a 72 horas Critérios
fotofobia e fonofobia Fadiga,
depressão
Visuais
Sensitivos
Desejo por
Drogas alimentos
Tratamento Drogas específicas específicos
inespecíficas
Outras
AINEs Analgésicos simples Triptanos Ergóticos
drogas
Fonte: Autoral.
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4. CEFALEIA TENSIONAL
Critérios Diagnósticos
É necessária a existência de, pelo menos, 10 episódios de cefaleia atendendo os
seguintes critérios:
Tratamento
O manejo da cefaleia tensional na unidade de emergência conta com orientações
em relação a medidas comportamentais profiláticas, como adoção de ritmo de
sono regular, controle de estresse, redução ou suspensão do consumo de bebidas
alcóolicas.
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Segundo o Protocolo Nacional para Diagnóstico e Manejo das Cefaleias nas
Unidades de Urgência do Brasil, de 2018, a terapia farmacológica se baseia na
prescrição de analgésicos simples (dipirona 500 a 1.000 mg de 6 em 6 horas; pa-
racetamol 750 a 1.000 mg de 6 em 6 horas); AINEs (ibuprofeno 400 a 800 mg de 6
em 6 horas; naproxeno sódico 500 mg – dose inicial – e 250 mg de 6 em 6 horas).
No mercado, atualmente, estão disponíveis formulações com cafeína associada, o
que aumenta a eficácia no controle álgico. Na ausência de resposta a um fármaco
dentro de 1 a 2 horas, pode-se administrar outra medicação. Importante orientar o
paciente quanto ao uso crônico de anti-inflamatórios.
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CEFALEIA TENSIONAL
Fotofobia OU
30 minutos a 7 dias Critérios Alto impacto
fonofobia
socioeconômico
Occipital
Cefaleia primária
Holocraniana Local CEFALEIA TENSIONAL Epidemiologia
mais prevalente
Frontal
Pico de
acometimento:
Analgésicos simples Tratamento AINEs 4° década
Profilaxia
Dipirona Paracetamol comportamental Iburprofeno Naproxeno
Controle de Regularizar o
estresse Evitar álcool
sono
Fonte: Autoral.
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5. CEFALEIAS
TRIGÊMINO-AUTONÔMICAS
Cefaleia em Salvas
Critérios Diagnósticos
É necessária a existência de, pelo menos, 5 crises de cefaleia atendendo os
seguintes critérios:
Tratamento
Em se tratando de uma crise aguda de cefaleia em salvas, uma alternativa te-
rapêutica é a oferta de oxigênio a 100%, em máscara não reinalante com fluxo de
10-12 L/min por 20 minutos. O uso de triptano subcutâneo também tem efeito anal-
gésico importante na cefaleia em salvas. O uso de analgésicos comuns e opioides
não é efetivo no controle álgico.
É importante orientar o paciente no sentido de evitar fatores gatilho, como
consumo de bebida alcoólica, até o término do período de atividade do transtorno.
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Cefaleia Hemicraniana Paroxística
Critérios Diagnósticos
É necessária a existência de, pelo menos, 20 crises de cefaleia atendendo os
seguintes critérios:
Tratamento
O tratamento da hemicraniana paroxística no adulto é realizado com administra-
ção de indometacina na dose inicial de 150 mg/dia. A dose pode ser aumentada até
225 mg/dia, conforme a necessidade. As doses de manutenção, após cessação da
crise, são, habitualmente, menores.
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CEFALEIAS TRIGÊMINO-AUTONÔMICAS
Fonte: Autoral.
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6. CEFALEIAS SECUNDÁRIAS
Hemorragia Subaracnóide
A hemorragia subaracnóide (HSA) trata-se da causa mais prevalente de cefaleia
intensa incapacitante e persistente (25% dos casos de cefaleia de início explosivo
correspondem à cefaleia secundária à HSA). Por outro lado, até 50% dos casos de
HSA pode cursar com sangramento sentinela, levando a um quadro álgico de menor
intensidade, o que implica em diagnóstico tardio e, consequente, morbimortalidade
importante. A taxa de mortalidade estimada da HSA é de 40% a 50%, enquanto 50%
dos casos sobreviventes apresenta incapacidade.
Quadro Clínico
O quadro clínico característico da hemorragia subaracnóide consiste na dor de
início súbito, frequentemente, descrita como “pior dor da vida” ou dor “em trovoada”
(alcança seu pico de intensidade em segundos, após seu início) associada à rigidez
de nuca e outros sinais de meningismo, na ausência de febre. A dor é, normalmente,
de localização occipital e padrão em “facada/pontada”. Pode estar acompanha-
da de sinais neurológicos focais, dependendo da extensão e localização do foco
hemorrágico.
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Atenção! É mandatória a investigação e exclusão de HSA em to-
do e qualquer caso de cefaleia intensa de início abrupto.
Diagnóstico
O diagnóstico da HSA é realizado com base na história clínica e confirmado com
a realização de tomografia computadorizada sem contraste cuja sensibilidade nas
primeiras 12 horas, após o início do sangramento, é de 98%. Resultado inconclusivo
na TC ou TC sem alterações associada à manutenção de clínica sugestiva de HSA
indica a realização de punção lombar para análise do líquor: a xantocromia liquorica
é um parâmetro presente em todos os casos de HSA. A ressonância magnética não
está indicada na investigação inicial, embora possa ser útil diante de resultado nor-
mal de TC associada a LCR alterado.
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Tratamento
Os casos de HSA são considerados emergências de neuro-intervenção, de modo
que, é mandatório a investigação imediata de aneurisma roto (corresponde a 80%
das HSA’s espontâneas).
Dissecção Arterial
Estima-se que, em 60% a 95% dos casos de dissecção de artéria carótida e em 70%
dos casos de dissecção de artéria vertebral, há a presença de cefaleia intensa de padrão
unilateral, de início abrupto, acompanhada de dor facial e cervical ipslateral, de instalação
contínua e prolongada (dias). O quadro pode iniciar com a cefaleia, enquanto sintoma
isolado (precedendo sinais de isquemia), e evoluir, posteriormente, com outros sintomas
como alterações visuais, sinais cerebelares e sinais sugestivos de neuropatias cranianas
inferiores. A literatura documenta frequente associação com a Síndrome de Horner.
O diagnóstico da dissecção arterial é realização de ressonância magnética
cervical, duplex scan, angioressonância e ou angiotomografia. Quando houver in-
disponibilidade desses recursos ou em casos duvidosos, pode-se lançar mão da
angiografia convencional.
No que se refere a terapia, ainda não há evidências robustas a respeito do trata-
mento dessa condição. Recomenda-se anticoagulação com heparina seguida de
varfarina por 3 a 6 meses, avaliando, posteriormente, o grau de recuperação da inte-
gridade arterial.
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Tumor Cerebral
Neoplasia intracraniana configura uma etiologia rara de cefaleia, principalmente,
de cefaleia de forte intensidade. O quadro clínico de cerca de 30% dos casos de tumor
cerebral apresenta cefaleia, mas apenas 1%-2% dos casos é marcado por cefaleia co-
mo sintoma isolado. Espera-se a presença de sinais focais concomitantes, bem como
sinais sugestivos de hipertensão intracraniana, como náuseas/vômitos e papiledema.
O padrão da cefaleia é inespecífico, embora, seja caracterizada, normalmente, por
forte intensidade, de piora progressiva, agravada no período da manhã, após o sono,
por manobras de Valsalva e outros esforços ou por mudança de posição. É comum a
ocorrência de despertar noturno causado pelo quadro álgico.
O diagnóstico de tumor cerebral é baseado na neuroimagem (tomografia computa-
dorizada e ressonância magnética), sendo a confirmação realizada diante da biópsia
da lesão.
Neuralgia do Trigêmeo
A cefaleia associada a essa condição tem forte intensidade, sendo do tipo “choque
elétrico” ou “fisgada” ou “facada”, curta duração (início e fim súbitos), localização res-
trita ao território de inervação das divisões do nervo trigêmeo (sem irradiação), sendo
desencadeada por fatores inócuos. É possível a coexistência de sintomas autonômi-
cos, como lacrimejamento e vermelhidão ocular.
Nesses casos, a neuroimagem é útil para excluir outras causas secundárias e evi-
denciar compressão de ordem neurovascular do nervo trigêmeo.
Hipotensão Liquorica
A cefaleia atribuída à hipotensão de LCR trata-se de uma cefaleia ortostática se-
cundária à queda, espontânea ou não, do LCR (< 60 mm de LCR), o que pode aconte-
cer, por exemplo, após punção lombar.
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CEFALEIAS SECUNDÁRIAS
Neuro
imagem Cefaleia intensa,
unilateral, difusa,
Neuralgia AngioTC e
Dissecção Arterial progressiva
do trigêmeo angioRM
Cefaleia postural
(melhora com decúbito,
Dor facial Cefaleia intensa unilateral, piora em ortostase)
Hiperemia Hipotensão
e cervical de início súbito, contínua Lacrimejamento
ipsilateral e prolongada conjuntival Liquorica
Fotofobia, náuseas/vômito,
alterações auditivas,
Alterações visuais, sinais cerebelares, Dor intensa, tipo “choque”, rápida, restrito cervicalgia
sinais de neuropatias cranianas inferiores ao território do nervo trigêmeo
Fonte: Autoral.
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CEFALEIAS
Meningoencefalites
Dor unilateral, pulsátil, Pode ter aura
Náuseas/vômitos;
moderada a grave, e quadro
fotofobia e fonofobia premonitório
de 4 a 72h
Tumor cerebral
Trigêmino-
autonômicas
Hemorragia Subaracóide
Trigêmino -
Cefaleia Tensional Autonômicas Miose e/ou
ptose;edema
palpebral;
hiperemia Dissecção Arterial
conjuntival ou
Fotofobia ou Dor bilateral, leve a
Cefaleia em Hemicrânia lacrimejamento;
fonofobia moderada, em aperto,
salvas paroxística congestão nasal
associadas 30 minutos a 7 dias
ou rinorreia;
sudore e rubor Trombose venosa cerebral
Tratamento: Medidas comportamentais + Dores intensas, unilaterais, periorbitais e/ou facial e frontal
AINEs + analgesia simples temporais, de duração e frequência variada
Fonte: Autoral.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Tabatabai RR, Swadron SP. Headache in the Emergency Department: Avoiding
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Imagem utilizada sob licença da Shutterstock.com, disponível em: <https://
www.shutterstock.com/pt/image-photo/computed-tomography-ct-brain-left-
-sah-594606644>. Acesso em: 04 de fevereiro de 2023.
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