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CEFALEIA

INTRODUÇÃO
 DADOS EPIDEMIOLOGICOS
o Condição extremamente frequente
o 95% das pessoas com dor de cabeça tem enxaqueca.
o 90% dos pacientes que procuram atendimento em clínicas especializadas tem algum tipo de cefaleia
primaria.
o Uma entre 30 pessoas vive mais tempo com cefaleia do que sem ela (por 6 ou mais meses)
o Ocupam lugar de destaque no top 20 motivos de atendimento ambulatorial.
o As de causas graves são raras (<0,1% dos casos em atendimento primário)
o Umas das áreas mais ativas em investigações cientificas.
 CLASIFICAÇÃO
o PRIMARIAS
 Enxaqueca
 Cefaleia tipo tensão
 Cefaleias em salvas e outras cefaleias trigemino-autonomicas.
 Outras cefaleias primarias.
 (Etiologias desconhecida, fisiopatologia incerta, ausência de marcador bioquímico e
imagético.)
o SECUNDARIAS
 Cefaleia atribuída a trauma de crânio e cervical.
 Cefaleia atribuída à desordem vascular cranial ou cervical.
 Cefaleia atribuída à desordem não vascular.
 Cefaleia atribuída a substancias ou sua retirada
 Cefaleia atribuída à infecção.
 Cefaleia atribuída à desordem da homeostase.
 Cefaleia ou dor fácil atribuída à desordem do crânio, pescoço, olhos, ouvido, nariz, seios,
dentes, boca ou outras estruturas craniais ou faciais.
 Cefaleia atribuída à desordem psiquiátrica.
 (etiologia conhecida, fisiopatologia certa, presença de marcadores bioquímico e imagético)
 SINAIS DE ALARME REDFLAGS
 Anormalidade sistêmica
 Anormalidade neurológica
 Inicio novo (súbito)
 Outras condições associadas (gestação)
 Alteração no padrão de dor o apresentação.
o NEURALGIAS CRANEAIS, DOR FACIAL CENTRAL E PRIMARIA, OUTRAS CEFALEIAS
 Neuralgias craniais e causas centrais de dor facial.
 Outras cefaleias, neuralgia cranial, dor facial central o primaria.
 CINCO CAUSAS IMPORTANTES PARA ANAMNESE E EXAME FÍSICO.
o CONHECIMENTO
 Para saber o que procurar
o INTELIGÊNCIA
 Para poder interpretar o que encontrar
o PACIÊNCIA
 Para cativar e obter a colaboração do paciente
o ATENÇÃO
 Para captar todos os detalhes, incluídos os mais sutis.

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CEFALEIA
o TEMPO
 Para melhorar a acurácia.
 ANAMNESE E EXAME FISICO
o PONTOS IMPORTANTES PARA EXPLORAR NA ANAMNESE
 INICIO
 Quando começou?
 FREQUÊNCIA
 Semanal, mensal, ano inteiro.
 DURAÇÃO
 Minutos, horas.
 LOCAL E IRRADIAÇÃO
 De um lado da cabeça
 Irradia para o pescoço
 Atrás do olho
 QUALIDADE
 Dor pesada, pulsátil.
 QUANTIDADE
 Dor fraca
 Dor media
 Pior dor da vida
 Observar expressão fácil
 FATORES ASSOCIADOS
 Aura
 Fotofobia
 Fonofobia
 Sinais autonômicos
 O QUE PRECIPITA, AGRAVA E ALIVIA.
 Vinho, chocolate, queijo...
 COMO JÁ TRATOU
 Analgésicos, anti-inflamatória.
 Chás
 Maconha, acupuntura, relaxamento.
 QUAL A PREOCUPAÇÃO DO PACIENTE
 O que acha o paciente que pode ser
o PASSO A PASSO DO EXAME FÍSICO
 PAVILHÃO MEATO E MASTOIDE.
 Buscas sinais de inflamação
 ATM
 Problemas nas articulações tempero mandibulares.
 DENTES
 Prótese mal ajustada
 Caries
 SEIOS DA FACE
 Sinusites
 OLHOS
 Dor ou alteração neurológica
 COURO CABELUDO
 Inflamação cutânea

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CEFALEIA
 ARTÉRIA TEMPORAL
 Procurar por vasculites
 NERVOS DO CRÂNIO E FACE
 Occipital maior.
 Occipital menor.
 Supraorbital.
 Infraorbital.
 Mentoniano.
 SINAL DE IRRITAÇÃO MENINGORRADICULAR
 Sinal de Kernig, Brudzinsk
 PESCOÇO
 Buscar por contratura muscular na região.

ENXAQUECA
 EPIDEMIOLOGIA
o Acomete 12% da população
o Aproximadamente 3x mais comum em mulheres
o Em 2010 foi top 3 em doenças mais comuns e top 7 em causa especifica de incapacidade
o Faixa etária de 30 a 39 anos
o Não fatal, porém mórbida.
o 75% é a sem aura, sendo assim o tipo principal.
 FISIOPATOLOGIA
o “Ocorre uma disfunção neuronal primaria que acarreta em uma sequencia de mudança intra e
extracraniana, levando as 4 fases da enxaqueca” Leão
o Apesar das Cefaleias primarias não terem a fisiopatologia bem definida, defendem algumas teorias.
o TEORIAS
 Depressão alastrante de Leão (supracitada, importante ser lembrada).
 Ativação do sistema trigeminovascular
 Sensibilização neuronal exagerada
 Serotonina
 Peptídeo relacionado ao gene da calcitonina
 Associação com shunt cardíaco direito-esquerda.
 A teoria da vasodilatação e vasoconstrição foi descartada.
 GATILHOS
o Um estudo com 1750 pacientes 75% tinha um gatilho que desencadeava a crise, gatilhos como,
vinho tinto, sexo, atividade física extenuante, comidas especificas etc.
o A maioria dos pacientes vão ter gatilhos.
o A Obesidade aumenta a frequência e a intensidade das crises.
o GATILHOS EM ORDEM DE FRECUENCIA:
 Estresse emocional 80%
 Hormônios em mulheres 65%
 Ficar sem comer 57%
 Mudança de tempo 53 %
 Distúrbio do sono 50%
 Odores 44%
 Dor de Pescoço 38%
 Luzes 38%

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CEFALEIA
 Álcool 38%
 Fumar cigarro 36%
 Dormir tarde 32%
 Calor 30%
 Comida 27%
 Exercício 22%
 Atividade sexual 5%
 Os gatilhos precisam ser identificados de forma individual em cada paciente.
 CLINICA: SINAIS E SINTOMAS
o FASE PRODRÔMICA
 77% dos pacientes apresentam (1 a 2d)
 Euforia
 Depressão
 Incomodo abdominal ou torácico
 Rigidez de nuca
 Fome
 Constipação
 Cansaço
 Bocejos (PP crianças)
o FASE DA AURA (Patognomônico)
 Geralmente antecede a dor
 Duração de 5min e 60 min
 Evolução gradual
 Sintomas negativos e positivo (- perda de função + exacerbação, visão de pontos brilhantes)
 Totalmente reversibilidade do quadro
 TIPO DE AURAS
 Visual
 Sensorial
 Linguagem
 Motora
 Sem dor
o FASE DA CEFALEIA
 PADRÃO MAIS COMUM
 Moderada a grave
 Pulsátil (latejante)
 Unilateral
 Piora com atividade física habitua
 Dura de 4 a 2 horas
 Melhora após vomito ou dormir
 FATORES ASSOCIADOS
 Náusea ou vômitos
 Fobias (foto, fono, hapto (não suporta ser tocados), osmo (odor)).
 Alodinia cutânea
o FASE DA RESOLUÇÃO
 Movimento súbito da cabeça geram dor no local onde havia cefaleia
 Exaustão física
 Moderada Exaltação ou euforia.
 DIAGNÓSTICO

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CEFALEIA
o ENXAQUECA SEM AURA
 A) Pelo menos 5 episódios preenchendo os critérios B e C
 B) Episodio de cefaleia durante 4 a 72h (não tratou ou tratada sem sucesso)
 C) A cefaleia tem, pelo menos, 2 a 4 das características.
 1- localização unilateral
 2 - Qualidade pulsátil
 3 - Intensidade morada o grave
 4 - Agravada por atividade física rotineira (ou precisar evitar aquilo)
 D) Durante a cefaleia, pelo menos um dos seguintes:
 Náuseas e/ou vomito
 Foto e fonofobia
 E) Não melhor explicado por outro diagnostico da ICHD 3
o ENXAQUECA COM AURA
 A) Pelo menos 2 episódios preenchendo critérios B e C
 B) Pelo menos um sintoma de aura 100% reversível:
 Exemplos
o Visual
o Sensitivo
o Fala/linguagem
o Motor
o De tronco
o Retiniana
 C) Pelo menos 2 das 4 seguintes:
 1 – Pelo menos um sintoma de aura alastra gradualmente por 5 ou mais minutos
e/ou dois ou mais sintomas aparecem sucessivamente.
 2 – Cada sintoma de aura dura entre 5 a 60 min
 3 – Pelo menos um sintoma de aura é unilateral
 4 – Aura é acompanhada ou seguida (60min depois) de cefaleia.
 E) Não melhor explicado por outro diagnostico da ICHD 3 e excluído ataque isquêmico
transitório (AIT)
 TRATAMENTO
o DICAS
 Utilizar o medicamento de forma precoce
 Doses elevadas e únicas são melhor que doses pequenas e multiplas
 Via oral nem sempre é a melhor escolha (pct pode vomitar o medicamento)
 Prefira as que combinam com as necessidade dele (abortivas e ou profilatico)
o TRATAMENTOS ABORTIVOS
 Tripítanos
 AINEs
 Analgésico simples
 Opioides
 Ergotamina
o TRATAMENTO PROFILAXIA
 10 INDICAÇÕES PARA PROFILAXIA
 FREQUENCIA
o >2 CRISES POR MÊS
 INTENSIADE
o Incapacitam por mais de 72h

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CEFALEIA
 INEFICÁCIA
o Do tratamento abortivo
 INTOLERANCIA
o Do TRATAMENTO ABORTIVO
 ABUSO
o De drogas abortivas
 CRISES PROGRAMADAS
o Ex: durante a menstruação
 AURAS
o Frequentes ou programada
 TIPOS
o Hemiplégica familiar, basilar, retiniana.
 ABRANGER
o Comorbidades
 PREFERENCIA
o Paciente
 MEDICAMENTOS INDICADOS PARA PROFILAXIA
 Propranolol
 Outros betabloqueadores
 Valproato de sódio
 Topiramato
 Gabapentina
 Antidepressivo tricíclico
 Pizotifeno
 Flunarizina
 Metisergida
 TIPOS INCOMUNS DE ENXAQUECA
o ENXAQUECA TIPO BASILAR
 SINAIS SINTOMAS VERTEBRO BASILAR
 Disartria
 Vertigem
 Zumbido
 Surdez
 Diplopia
 Ataxia
 Redução do nível de consciência
 Sintomas sensitivos bilaterais
o ENXAQUECA HEMIPLÉGICA
 Esporádica ou familiar
 Fraqueza dimidiada (pode ser mais de 1h)
 20% tem ataxia
 Muitos desenvolvem enxaqueca sem aura
o ENXAQUECA RETINIANA
 Rara na pratica
 Aura visual monocular (ou cegueira)
 Enxaqueca (cefaleia) vem pos aura
 Diagnósticos diferencial com AIT e descolamento de retina
o ENXAQUECA OFTALMOPLÉGICA

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CEFALEIA
 É uma neuralgia cranial
 Classificada como cefaleia secundaria
 Cefaleia tipo enxaqueca
 Oftalmoplegia pp de 3º nervo (óculo motor)
o SÍNDROME PERIÓDICA DA INFÂNCIA
 Vômitos cíclicos
 Dor abdominal recorrente
 Vertigem paroxística
 Torcicolo espasmódico
 Mais comum em crianças
 Fator de risco para desenvolver enxaqueca

CEFALEIA DO TIPO – TENSÃO


 EPIDEMIOLOGIA
o Cefaleia mais comum de todas,
o 80% tem alguma vez
o 3% tem a forma crônica
o Top 2 desordem mais comum
o Perfil típico:
 Adulto 35-40 anos
 negros
 Mulher (pouco mais comum)
o Nem todos procuram médico.
 FISIOPATOLOGIA
o “multifatorial e incerta”.
o Fatores ambientais e genéticos.
o Mecanismos centrais e periféricos.
o TEORIA MAIS ACEITA
 Ativação periférica de nociceptores miofaciais geram os primeiros episódios, que podem
ser perpetuados por sensibilização das vias centrais da dor, convertendo pra forma
crônica.
 CLASIFICADA EM 3 FORMAS
o CTT EPISODICA INFREQUENTE
 Os episódios ocorrem menos de uma vez por mês.
o CTT EPISODICA FREQUENTE
 Os episódios ocorrem de 1 a 14 vezes por mês.
o CTT CRONICA
 Os episódios ocorrem mais de 14 vezes por mês.
 SINAIS E SINTOMAS
o CEFALEIA
 PADRÃO MAIS COMUM:
 Constritiva (Em aperto – NÃO PULSÁTIL)
 Leve e Moderada
 Holocranial
 Precipitada por estresse e movimentos de cabeça e pescoço.
 FATORES ASSOCIADOS
 Dor em aperto na nuca

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CEFALEIA
 Náusea e/ou vômito
 DICA SEMIOLOGIA
 Palpar a musculatura Peri craneana, com movimentos rotatórios com as pontas dos
dedos indicador e médio.
 DIAGNÓSTICO
o TIPO-TENSÃO EPISÓDICA
 A) Pelo menos 10 episódio preenchendo critérios B a D
 B) Cefaleia durando 30min a 7 dias.
 C) Pelo menos 2 das 4 seguintes:
 Localização bilateral
 Qualidade em aperto ou em pressão (não pulsátil)
 Intensidade leve e moderada
 Não agravada por atividade física (ex: andar, subir escada)
 D) Ambos dos seguintes
 Ausência de náuseas e de vômito
 Não mais que 1 de fotofobia ou fonofobia
 E) Nenhum outro diagnostico melhor pelo ICHD-3
o TIPO-TENSÃO CRÔNICA
 A) Cefaleia ocorrendo 15 ou mais vezes por mês preenchendo critérios de B a D
 B) Duração de horas a dias ou não remitente
 C) Pelo menos 2 dos seguintes:
 Localização bilateral
 Qualidade em aperto ou em pressão( não pulsátil)
 Intensidade leve e moderada
 Não agravada por atividade física (ex: andar, subir escada)
 D) Ambos dos seguintes
 Não mais que 1 de fotofobia, fonofobia o náuseas.
 Não pode haver náuseas nem vômito de forma severa
 E) Nenhum outro diagnostico melhor pelo ICHD-3
 TRATAMENTO
o ABORTIVO
 Analgésico simples como AINEs ou APIRINA
 Pode associar CAFEÍNA
 Outras classes podem ser usadas pp na forma severa (emergência)
 Limites:
 9 dias por mês
 2 doses de tto por dia
o PROFILAXIA
 Quando indicar profilaxia
 CTT episódica FREQUENTE
 CTT CRÔNICA
 Não respondeu ao tto abortivo
 Gera morbidade
 Episódios vêm piorando de forma crescente
 AMITRIPTILINA (fármaco indicado para profilaxia com respaldo cientifico).
o TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
 Acupuntura
 Relaxamento muscular

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CEFALEIA
 Massagem
 Psicoterapia

CEFALEIA EM SALVAS-CS
 Faz parte do grupo de cefaleias idiopáticas conhecidas como CTA- Cefaleias Trigêmino autonômico.
 EPIDEMIOLOGIA
o A mais comum CTA
o 5% podem ser herdadas
o Afeta menos de 1%da população (0.1?)
o Perfil típico
 Adulto jovem masculino (4.3:1)
o 80 a 90% são episódicos
 FISIOPATOLOGIA
o “Complexa e incompletamente compreendida”
o TEORIAS
 Ativação hipotalâmica com secundaria ativação do reflexo trigêmino autonômico pela
via que liga ambos. (Mais aceita)
 Inflamação neurogênica da parede do seio cavernoso
 Relação com trauma crânio encefálico (?)
 Relação com cigarro (?)
o CLASSIFICAÇÃO
 2 FORMAS
 CS EPISÓDICA
 CS CRÔNICA
o CS por mais de um ano sem que tenha tido um intervalo maior que 30
dias.
 SINAIS E SINTOMAS
o A forma crônica da CS pode levar uma pessoa ao suicídio
o CEFALEIA:
 PADRÃO MAIS COMUM:
 Em facada
 Severa; predomina a noite.
 Unilateral: Orbital ou temporal
 1 a 8x por dia – durando 15 a 180min
o FATORES ASSOCIADOS (97%) (Sinais e sintomas autonômicos.)
 Miose, edema palpebral, eritema escleral, lacrimejamento, congestão ou descarga nasal,
ptose palpebral, sudorese e flushing (face avermelhada).
 Inquietude motora
o “parece uma faca de gelo entrando no olho e girando”
 DIAGNÓSTICO
o A) Pelo menos 5 ataques preenchendo os critérios B a D
o B) Dor severa unilateral em região orbital, supraorbital e ou temporal, durando de 15 a 180
mim (sem tto)
o C) Pelo menos u intem abaixo (1) ou (2) ou ambos
 1- Pelo menos 1 dos sintomas ou sinais ipsilaterais:
 a) Lacrimejamento ou injeção conjuntival
 b) Congestão nasal ou rinorreia.

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CEFALEIA
 c) Edema de pálpebras
 Sudorese em face
 Miose ou ptose
 2- Sensação de cansaço ou agitação.
o D) Frequência de crises entre 1 a 8x por dia
o E) Nenhum outro diagnostico melhor pelo ICHD-3
 TRATAMENTO
o ABORTIVOS
 -O2 a 100%
 Triptanos
 Lidocaína a 10%
 Ainda em estudos
 Ergotamina, octreotide...
o PROFILAXIA
 1ª linha:
 Verapamil
 Outros
 Corticoides
 Lítio
 Topiramato

OUTRAS CEFALEIAS TRIGÊMINO AUTONÔMICA


 Pouco se sabe sobre a epidemiologia a não ser que todas são raras, com exceção de CS.
 Característica básica das CTA oriunda de uma hiperativação parassimpática cranial, devido a um estimulo
nociceptivo no território oftálmico do trigêmino.
 Os sintomas se situam na região de V1, orbital, frontal, temporal.
 DIFERENÇAS ENTRE AS CTAS
o 1 Salvas
o 2 Hemicrania paroxística
o 3 SUNCT e SUNA
 SUNCT (cefaléia de curta duração, unilateral, neuralgiforme com hiperemia
conjuntival e lacrimejal) é uma cefaléia primária caracterizada por dor unilateral do
trigémeo, associada a sintomas autónomos cranianos ipsilaterais (injeção conjuntival
e lacrimejamento).
o 4 Hemicrania contínua
o Preferencia entre sexo
o Características da dor
o Comemorativos autonômicos
o Sensação de cansaço e/ou agitação
o Comemorativos de enxaqueca
o Triggers
o Tratamento

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