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Letícia Luz
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MEDICINA – UNINOVE
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• Distúrbios metabólicos - glicemia, eletrólitos, ureia, • Exames não são necessários para convulsões febris
hepatopatia simples, exceto para diagnosticar a origem da febre.
• Convulsão febril • Convulsões complexas
• Período pós-ictal prolongado
Exames de Imagem:
Classificação: • Exame de imagem (tomografia computadorizada ou
CRISE FEBRIL SIMPLES CRISE FEBRIL ressonância magnética do crânio) se o exame
COMPLEXA neurológico detectar anormalidades focais ou se
TODAS as características Apresenta pelo menos características focais ocorrerem durante a convulsão ou
abaixo estão presentes uma das características período pós-ictal.
abaixo • Eletroencefalograma (EEG) se convulsões febris têm
Crise de início Crise de início focal características focais ou são recorrentes.
generalizado Duração maior que 15
Duração de até 15 minutos
minutos* Pode recorrer em 24
Não recorre em 24 horas horas
Pós-ictal curto (máximo Déficits focais ao exame
de 5 a 10 minutos) neurológico
Alteração de nível de
consciência prolongada
*Alguns autores mais recentemente consideram a
duração de 10 minutos Recorrência e epilepsia subsequente:
• Em geral, a frequência da recorrência das convulsões
Diagnóstico: febris é de aproximadamente 35%.
• O risco de recorrência é mais elevado em crianças
• As convulsões são diagnosticadas como febris após a com menos de 1 ano de idade na ocasião da primeira
exclusão de outras causas. crise ou na presença de familiar de primeiro grau com
crises febris.
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• Risco de ser um adulto com epilepsia é um pouco • Saber que exames laboratoriais não são necessários
maior do que na população geral. rotineiramente, mas pacientes com crises complexas,
Fatores de risco para convulsão futura não provocada déficits neurológicos ou sinais de doença grave
depois de uma convulsão febril: subjacente devem ser investigados.
• Convulsão febril complexa • Saber que tratamento contínuo não é habitualmente
• História familiar de epilepsia indicado, e que crises prolongadas podem necessitar de
tratamento medicamentoso.
• Anormalidade do neurodesenvolvimento
• Compreender que fatores genéticos aumentam sua
incidência
Tratamento:
• Pacientes com crises febris não devem ser Epilepsias na infância
hospitalizadas se o exame clínico for normal e se a
fonte da infecção for clara. A criança pode receber alta Introdução:
após um período de observação.
A epilepsia é uma doença cerebral caracterizada por
• A maioria dos episódios é de curta duração,
uma das seguintes condições:
autolimitada e não requer tratamento de longo prazo
• Ter no mínimo duas crises não provocadas ocorrendo
com drogas antiepilépticas.
em intervalo superior a 24 horas
No episódio agudo no pronto-socorro, as indicações
• Ter uma crise não provocada com probabilidade de
para administração de fármacos anticrise são:
recorrência, ou ainda
• Convulsões com duração superior a 5 minutos
• Diante do diagnóstico de uma síndrome epiléptica.
- Convulsões recorrentes
- Estado de mal.
Classificação dos tipos de crises:
Tratamento de crises prolongadas:
• O tratamento das convulsões febris é de suporte se
durarem menos de 5 minutos.
A terapia medicamentosa é geralmente intravenosa
(IV):
• Benzodiazepínico de ação rápida (midazolam, ou
diazepam).
• Fenitoína, na dose de 15-20 mg/kg, IV, deve ser
administrada durante 15-30 minutosse a convulsão
persistir.
• Para tratar uma convulsão persistente, podem
também ser administrados fenobarbital, valproato de
sódio ou levetiracetam.
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