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• EPIDEMIOLOGIA:
- 10% da população;
- 15% das mulheres;
- 6% dos homens;
- Paciente típico: sexo feminino, 30-50 anos, cujo quadro
iniciou-se na infância ou adolescência, com presença de
história familiar positiva em 60% a 80% dos casos.
Fases Clínicas da Migrânea clássica
Quatro FASES:
Migrânia - variantes
• Migrânea do tronco cerebral: disartria, vertigem, zumbido,
hipoacusia, diplopia, ataxia e variabilidade de sensório.
• Migrânea hemiplégica: migrânea comm déficit motor recuperável.
• Migrânea ocular ou retiniana: Crises repetidas de distúrbio visual
monocular, incluindo cintilações, escotomas ou amaurose, associados
a cefaleia do tipo migrânea.
• Migrânea crônica.
• Estado Migranoso.
• Crise epiléptica desencadeada por aura migranosa: Uma crise
epiléptica relacionada a crise de migrânea com aura.
Migrânia - variantes
Síndrome dos vômitos cíclicos
• Crises episódicas recorrentes de náuseas intensas e vômitos;
• Habitualmente estereotipadas no indivíduo e com episódios de
distribuição temporal previsível;
• As crises podem estar associadas a palidez e letargia.
• Há completo desaparecimento dos sintomas entre as crises.
Migrânia - variantes
• Migrânea abdominal:
• Transtorno idiopático observado principalmente em crianças;
• Se apresenta na forma de crises recorrentes de dor abdominal de
moderada a forte intensidade;
• Dor localizada na linha média e associada a sintomas vasomotores,
náusea e vômitos;
• Dura 2-72 horas, com normalidade entre os episódios;
• Não ocorre cefaleia durante esses episódios;
• Causa de lapatorotomia branca.
Migrânia - variantes
Vertigem Paroxística Benigna:
• Transtorno caracterizado por crises breves recorrentes de vertigem;
• Episódios que ocorrem sem aviso e desaparecem espontaneamente;
• Prevalente em crianças saudáveis.
Migrânia - variantes
Torcicolo Paroxístico Benigno:
• Episódios recorrentes de inclinação da cabeça para um lado, talvez
com leve rotação, que remite espontaneamente.
• Essa condição ocorre em bebês e crianças pequenas, com início no
primeiro ano.
CEFALÉIA TENSIONAL
-Mais frequente das cefaléias
-Primária
-``Cefaléia de fim de expediente``
-Cefaléia de contração muscular prolongada
-Cefelaia não limitante!
Cefaleias trigêmioautonômicas
• cefaleia unilateral associada a manifestações autonômicas
parassimpáticas cranianas ipsilaterais à cefaleia.
• Relacionadas à ativação de um reflexo trigeminoparassimpático, com
sinais clínicos de disfunção simpática craniana.
CEFALEIA EM SALVAS
• Os sintomas autonômicos principais são:
lacrimejamento, rinorréia (parassimpático); miose e
ptose (simpático); congestão nasal, edema da
pálpebra e sudorese da fronte (parassimpático);
Cefaleias em salva
• Crises de dor estritamente unilateral;
• Forte intensidade;
• Localização orbital, supraorbital, temporal ou qualquer combinação
dessas áreas;
• Duração de 15-180 minutos;
• Pode ocorrer em dias alternados até oito vezes por dia;
• Dor associada a injeção conjuntival, lacrimejamento, congestão nasal,
rinorreia, sudorese frontal e facial, miose, ptose e/ ou edema
palpebral, ipsilaterais à dor, e/ou a inquietude ou agitação.
Cefaleia em salvas – critérios diagnósticos
• A. Ao menos cinco crises preenchendo os critérios B-D
• B. Dor forte ou muito forte unilateral, orbital, supraorbital e/ou temporal, durando 15-180
minutos (quando não tratada).
• C. Um dos ou ambos os seguintes:
• 1. ao menos um dos seguintes sintomas ou sinais, ipsilaterais à cefaleia:
• a. injeção conjuntival e/ou lacrimejamento
• b. congestão nasal e/ou rinorreia
• c. edema palpebral
• d. sudorese frontal e facial
• e. miose e/ou ptose
• 2. sensação de inquietude ou de agitação
• D. Ocorrendo com uma frequência entre uma a cada dois dias e oito por dia
• E. Não melhor explicada por outro diagnóstico.
Cefaleia primária da tosse
Cefaleia precipitada por tosse ou outra manobra de Valsalva, mas não
por exercício físico prolongado, na ausência de qualquer transtorno
intracraniano.
Cefaleia primária da tosse – critérios
diagnósticos
▪ A. Ao menos dois episódios de cefaleia preenchendo os critérios B-D.
▪ B. Provocada por e ocorrendo somente em associação com a tosse
e/ou outra manobra de Valsalva1
▪ C. Início repentino.
▪ D. Duração entre um segundo e duas horas.
▪ E. Não melhor explicada por outro diagnóstico.
Cefaleia primária associada a atividade sexual
Cefaleia desencadeada por atividade sexual, geralmente começando
como uma dor bilateral maçante conforme a excitação sexual aumenta
e repentinamente tornando-se intensa no momento do orgasmo, na
ausência de qualquer transtorno intracraniano.
Cefaleia primária associada a atividade sexual
– critérios diagnósticos
A. Ao menos dois episódios de dor cefálica e/ou cervical preenchendo
os critérios B-D B.
B. Provocada por e ocorrendo apenas durante a atividade sexual
C. Um dos dois ou ambos os seguintes:
1. aumento da intensidade paralelo ao aumento da excitação sexual.
2. intensidade explosiva e abrupta logo antes ou no momento do
orgasmo
A. D. Durando de um minuto a 24 horas com intensidade forte e/ou
até 72 horas com intensidade fraca.
Cefaleias secundárias
• Cefaleia atribuída a trauma ou lesão cefálica e/ou cervical.
• Cefaleia atribuída a transtorno vascular craniano e/ou cervical.
• Cefaleia atribuída a transtorno intracraniano não vascular.
• Cefaleia atribuída a uma substância ou à sua supressão.
• Cefaleia atribuída a infecção.
• Cefaleia atribuída a transtorno da homeostase.
• Cefaleia ou dor facial atribuída a transtorno do crânio, pescoço, olhos,
orelhas, nariz, seios paranasais, dentes, boca ou outra estrutura facial ou
cervical.
• Cefaleia atribuída a transtorno psiquiátrico.
Cefaleia secundária
• Questão Magna: HAS provoca cefaleia?
• “TOD dura”
Hipertensão intracraniana idiopática
• Síndrome clínica em que se observa elevação da PIC;
• Sem fatores volumétricos intracranianos ou obstrução ao fluxo
liquórico;
• Provavelmente por obstrução da drenagem venosa;