Você está na página 1de 14

CEFALEIA

Definições
 A cefaleia é a dor de cabeça de um modo difuso ou

localizado, cuja origem pode ter diversas causas. É um


sintoma muito frequente que está associado a vários
quadros clínicos, incluindo síndromes clínicos benignos bem
como síndromes graves ou de risco de vida.
Tipos de cefaleia
Cefaleia primária: chama-se cefaleia primária a cefaleia

que não têm causa demonstrável através de exame clínico e


laboratorial de rotina;

Cefaleia secundária: são as que ocorrem em resultado de

causa demonstrável ao exame físico e ou laboratorial.


Causas de cefaleias secundárias
 As cefaleias secundárias que são uma emergência médica

incluem as cefaleias devidas a:

Malária cerebral;

Meningite e encefalite;

Hemorragias intracranianas;

Tumor do tronco ecefálico;

Hipoglicemia e hipoxia não tratadas.


Diagnóstico e diagnóstico diferencial
 A avaliação clínica da cefaleia deve ser feita visando diferenciar as

cefaleias primárias das secundárias e, entre estas, as formas graves


das benignas.

Anamnese

 Localização da dor: em toda a cabeça, localizado numa região;

Tipo de dor: tipo perto, tipo explosivo;

Sintomas associados ou que são antecedentes a dor. o Duração. o Se

passa com medicamentos.


Conduta
 Estabilizar o paciente do ponto de vista de abertura das

vias aéreas e de hemodinâmica (ABC).

Administrar analgésicos: o Paracetamol por via


oral,1gr/dose de 6/6h;

Ou Ibuprofeno por via oral 200-400mg/dose de 8/8 h

ou Diclofenac im 25 a 50 mg 3 x/dia de 8/8 h –Ibuprofeno

e Diclofenac devem ser evitadas não cefaleia secundária


a HTA, pois aumentam a pressão arterial.
Conduta (Cont.)
Administrar anti-inflamatórios corticosteróides por via oral

(Prednisolona 60 mg/dia) em caso de suspeita de cefaleia por


arterite temporal;

Tratamento da febre em caso de malária;

xigénio em caso de hipoxia e tratamento das causas de hipoxia

(anemia, etc)

Tratamento da hipoglicemia em caso de hipoglicemia


CEFALEIA EM CRIANÇA
Causas
Trauma craniano ou do pescoço com ou sem hemorragia
intracraniana: a partir de 4-5 anos’;
Meningite, encefalite: qualquer idade;
Tumor cerebral: Redução da visão;
Sinusite: a partir de 5-6 anos de idade;
Abscesso dentário;
Anemia;
Infecção sistémica, como a malária ;
Quadro clinico
Irritabilidade;

 Choro;

Dificuldade em alimentar-se;

Alterações do estado de consciência;

Febre, se está associada uma infecção sistémica.


Quadro clinico (cont.)
 A enxaqueca em criança pode originar uma situação de

emergência quando apresentar-se com os seguintes


sintomas e sinais, geralmente característicos de sinais
prodrómicos de uma enxaqueca clássica, mas que a
criança não sabe reconhecer ainda.

 Parestesias de uma parte da face e de um membro

superior; Agitação; Vertigem; irritabilidade; Alterações da


consciência; Náusea e vómito.
Diagnóstico e diagnóstico diferencial
 A abordagem para o diagnóstico e o diagnóstico

diferencial é a mesma do adulto com a diferença que em


crianças a anamnese é recolhida através de familiares e
pessoas que convivem com ela; em adolescentes é possível
obter uma história clínica mais completa.
Conduta
Em caso de cefaleia secundária o tratamento é o da causa

desencadeante associado a:

Paracetamol por via oral: 10-20mg/kg a cada 6 horas.

Ibuprofeno por via oral: 10 mg/kg a cada 6 horas.

Repouso em quarto escuro e sem barulho em caso de

enxaqueca.
Dúvidas?

Você também pode gostar