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1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................2
2.3.1 Queimaduras.................................................................................................................6
2.3.6 Envenenamento.............................................................................................................9
2.4.2 Hemorragia..................................................................................................................27
2.4.4 Fracturas......................................................................................................................33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................36
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1 INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho, ira-se abordar o tema sobre noções de primeiros socorros. A
metodológia usada neste trabalho é bibliográfica.Portanto, neste trabalho vamos perceber que,
as actividades que praticamos são susceptíveis a risco. Mesmo os actos que consideramos
menos perigosos podem custar uma vida com isso, o conhecimento sobre primeiros socorros
não deve ser olhado de forma isolada, sob ponto de vista da sociedade. Todo mundo deve ter
o conhecimento básico sobre os primeiros socorros porque não se sabe quando é que iremos
precisar destes conhecimentos.
O conhecimento sobre os primeiros socorros proporciona uma ajuda para quem a possui e
não só, para os outros ao nosso redor. Muitos acidentes acontecem ao redor do mundo e
poucas pessoas conseguem sobreviver, não de que não poderiam, mas que a falta de
conhecimento de primeiros socorros faz com que muita gente perca a vida na hora do
acidente, pois, se verifica que o socorrista, não possui nenhum conhecimento sobre os
primeiros socorros.
Primeiros Socorros são as primeiras medidas a serem tomadas no local do acidente, isto é,
são medidas simples mas eficazes até à chegada do socorro profissional. O conceito de
Socorrismo é definido como sendo a utilização de um conjunto de técnicas e saberes em
benefício do indivíduo e da comunidade.
Posição lateral de segurança
A Posição Lateral de Segurança (PLS) deve ser utilizada nas pessoas inconscientes que
mantenham a ventilação. Esta posição previne a obstrução das vias aéreas superiores,
permitindo uma melhor ventilação.
O que deve fazer
Com a vítima deitada, rodar a cabeça para o lado (para impedir a queda da língua
para trás e a sufocação por sangue, vómitos ou secreções);
Pôr o braço do lado para onde virou a cabeça ao longo do corpo;
Flectir a coxa do lado oposto;
Rodar lentamente o bloco cabeça-pescoço-tronco, mantendo a vítima estável;
Manter a posição da cabeça virada para o lado.
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3. Efectuar uma rápida avaliação da vítima. Sempre que possível deve afastar-se o
perigo da vitima, mobilizando-a do local em último recurso, quando a sua
permanência implica risco de vida para si própria e/ou para o Socorrista;
4. Accionar de imediato o serviço de emergência local.
É importante ter sempre presente a sequência destas acções. Nenhuma acção pode ser
iniciada sem que outra tenha sido terminada. Por exemplo, começar por garantir a
segurança, sinalizando o local, accionar o pedido de socorro e completar a segurança
no local, controlando a situação, de forma que estas medidas limitem as consequências do
acidente. Resumindo, as etapas mais importantes são destacadas neste rectângulo.
Tabela 1. Etapas do socorrista.
1 MANTER a calma
2 GARANTIR a segurança
3 PEDIR socorro
4 CONTROLAR a situação
5 VERIFICAR a situação das
vítimas
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2.3.1 Queimaduras
As queimaduras podem ser provocadas por qualquer substância quente que entra em
contacto com a pele, tal como líquidos ou objectos, o sol, o fogo, a energia eléctrica, os
produtos químicos e o frio. A gravidade da queimadura depende de vários factores:
Da zona atingida pela queimadura.
Da extensão da pele queimada.
Da profundidade da queimadura.
Retirar a roupa (à excepção de sintéticos, por ex. nylon) que estiver quente, queimada
ou exposta a químicos.
Se a vítima se queimou com água ou outro líquido a ferver, despi-la imediatamente.
No caso de queimadura com produtos químicos, deve-se irrigar o local da queimadura
com água para ajudar a diluir o agente responsável, com excepção para os casos de
queimadura com pó. Neste caso, o pó deve ser removido sem molhar.
Dar água a beber frequentemente;
2.3.6 Envenenamento
Podemos considerar envenenamento e intoxicação como situações causadas pela
ingestão, aspiração ou introdução no organismo, de maneira acidental ou não, de substâncias
tóxicas de vários tipos. É essencial o socorrista conhecer a natureza tóxica da substância, é
indispensável o uso do equipamento de protecção individual adequado. O manejo do
atendimento de uma vítima de intoxicação depende do tipo de toxina ingerida e a condição
clínica da vítima.
Principais causas
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Quando o coração não funciona bem, o sangue acumula-se nos pulmões, o que leva a falta
de ar. Já a infecção pulmonr (pneumonia) ou a infecção generalizada do corpo também leva
ao edema pulmonar, mas por um mecanismo diferente. Outra alteração que leva ao edema
pulmonar é a diminuição de proteinas circulares no sangue, seja nos rins ou no figado.
Quando o nível de proteina no sangue diminui, há uma tendência de acumulo de liquidos nos
pulmões.
Sintomas
Primeiros socorros
2.3.7.2 Desmaio/Sincope
Refere-se a perda transitória da consciência e da força muscular. Raramente se constituem
em ameaça directa a vida, porem é importante lembrar que a queda pode resultar em lesões.
Sinais e Sintomas
Tontura;
Sensação de mal-estar;
Pele fira, pálida e húmida;
Suor frio;
Perda de consciência (transitória).
O que fazer
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No pré-desmaio:
Deve-se sentar a vítima em uma cadeira, mantendo suas pernas abertas. Forçar sua
cabeça para baixo, pressionando com as mãos a cabeça e o pescoço, estimulando-a
para que force a cabeça para cima, respirando fundo.
No desmaio:
Necrose do músculo cardíaco após isquemia por oclusão arterial coronariana aguda, ou
seja, é um quadro clínico conseqüente à deficiência de fluxo sanguíneo para uma dada região
do músculo cardíaco (miocárdio), cujas células sofrem necrose devido à falta de aporte de
oxigênio.
Sintomas
A maioria das vítimas de infarto agudo do miocárdio apresenta dor torácica. Esta dor é
descrita classicamente com as seguintes
Características
Primeiros Socorros
Muitas vezes, a dor que procede a um ataque cardíaco pode ser confundida, por
exemplo, com a dor epigástrica (de uma indigestão). É preciso estar atento para este
tipo de falso alarme;
Procurar socorro médico ou um hospital com urgência;
Não movimentar muito a vítima. O movimento ativa as emoções e faz com que o
coração seja mais solicitado;
Observar com precisão os sinais vitais;
Manter a pessoa deitada, em repouso absoluto na posição mais confortável, em
ambiente calmo e ventilado;
Obter um breve relato da vítima ou de testemunhas sobre detalhes dos
acontecimentos;
Tranqüilizar a vítima, procurando inspirar-lhe confiança e segurança;
Afrouxar as roupas;
Evitar a ingestão de líquidos ou alimentos;
No caso de parada cardíaca aplicar as técnicas de ressuscitação cardío-respiratória.
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Atencao! Toda pessoa com suspeita de edema agudo de pulmão ou de infarto agudo do
miocárdio deve ser encaminhada com a maior urgência para atendimento especializado em
hospitais, serviço de emergência ou unidade de emergência cardíaca.
Encefalopatia;
Cefaléia intensa, geralmente posterior e na nuca;
Falta de ar;
Sensação dos batimentos cardíacos (palpitação);
Ansiedade, nervosismo;
Perturbações neurológicas, tontura e instabilidade;
Zumbido;
Escotomas cintilantes (visão de pequenos objetos brilhantes);
Náusea e vômito podem estar presentes.
Existem alguns fatores de risco que predispõem pessoas não hipertensas, a terem crises
hipertensivas, são eles:
Todos os sintomas e sinais de crise hipertensiva podem evoluir para acidente vascular
cerebral, edema agudo do pulmão e encefalopatia.
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Primeiros Socorros
Para identificar a crise, mesmo sem verificar a pressão arterial, devese conhecer os
sintomas já descritos. Procurar saber se a vítima já é hipertensa, há quanto tempo, e que
medicamentos usa. A remoção para atendimento especializado deve ser urgente.
Além de cálculos urinários e processos puramente nervosos, existem outras patologias que
podem levar à cólica renal, como as infecções, por exemplo. O caráter da dor renal é bastante
variável. Em certos casos ela se manifesta como uma sensação indefinida de peso na região
lombar, latejamento, fincadas ou ferroadas ou assume o quadro típico de cólica nefrética.
comum, principalmente na fase aguda. Costuma-se dizer que não há cólica sem dor irradiada.
Ocasionalmente as manifestações à distância dominam o cenário sintomatológico.
Primeiros Socorros
A vítima de uma cólica renal sofre muito e, muitas vezes, não consegue andar ou falar
direito. O conforto da vítima deverá ser proporcionado da melhor maneira possível.
Se a vítima já teve cólica renal anteriormente e leva consigo algum medicamento para este
caso, ela pode tomá-lo. Caso contrário, nenhuma forma de medicamento deverá ser dado.
Pode-se ainda aplicar compressa ou bolsa de água quente no local da dor, que pode ser nas
costas ou na parte anterior do abdome ou onde a vítima indicar.
2.3.7.6 Hipertermia
A hipertermia é a elevação anormal da temperatura do corpo, caracterizada pela presença
de altas cifras termométricas, geralmente maiores que 40oC. A hipertermia pode ocorrer
devido à presença de infecção no organismo ou de alguma outra doença. Ela resulta da
incapacidade do mecanismo regulador de temperatura do hipotálamo em controlar as
diferenças entre ganho e perda de calor, e da dissipação inadequada do calor pelo corpo.
Uma lesão cerebral, por exemplo, pode danificar os centros térmicos localizados no
hipotálamo; tumores, infecções, acidente vascular ou traumatismo craniano podem também
afetar o hipotálamo ou as vias descendentes e assim, provocar distúrbios nos mecanismos de
regulação e dissipação de calor. Além das causas crônicas ou agudas que podem determinar a
excessiva febre de uma vítima, algumas síndromes levam a hipertermia:
Primeiros Socorros
2.3.7.7 Insolação
É causada pela ação direta e prolongada dos raios de sol sobre o indivíduo. É uma
emergência médica caracterizada pela perda súbita de consciência e falência dos mecanismos
reguladores da temperatura do organismo. Este tipo de incidente afeta geralmente as pessoas
que trabalham com exposição excessiva a ambientes muito quentes ou que sofrem exposição
demorada e direta aos raios solares.
Pode ocorrer também sem a perda da consciência e afetar pessoas susceptíveis, mesmo que
não estejam expostas a condições de calor excessivo. Os fatores predisponentes para estes
casos são as doenças cardiovasculares, alcoolismo, sedativo e drogas anticolinérgicas.
Nos casos muito graves de insolação pode haver lesões generalizadas nos tecidos do
organismo, principalmente nos tecidos nervosos; morbidade e morte podem ocorrer como
resultado de destruição das funções renal, hepática, cardiovascular e cerebral.
Sintomas
1. Surgem lentamente:
Tonteira;
Náusea;
Pele quente e seca (não há suor) ;
Pulso rápido;
Temperatura elevada;
Distúrbios visuais;
Confusão.
2. Surgem bruscamente:
Primeiros Socorros
O trabalhador que exerce a sua atividade em ambientes cuja temperatura é alta, está sujeito
a uma série de alterações em seu organismo, com graves conseqüências à sua saúde. Estes
ambientes geralmente são locais onde existem fornos, autoclaves, forjas, caldeiras, fundições,
etc.
Sinais e Sintomas
O acidente pode ocorrer devido à depleção de sódio em pessoas não aclimatadas a altas
temperaturas, que irão apresentar sintomas sistêmicos de exaustão pelo calor. Esta situação
ocorre quando a sudorese térmica é resposta por ingestão adequada de água, mas não de sal. O
acidentado geralmente reclama de câimbra muscular, associada à fraqueza, cansaço, náusea,
vômito, calafrios, respiração superficial e irregular.
Primeiros Socorros
2.3.7.9 Diarréia
A diarréia é um aumento na freqüência, fluidez e volume das fezes. O funcionamento
normal dos intestinos varia de pessoa para pessoa. A própria definição precisa de diarréia
deverá levar em conta este dado. Diversas causas podem provocar diarréia, entre uma quase
infinidade de exemplos:
Primeiros Socorros
1. Queda de língua
Em muitos casos a simples liberação das vias aéreas com a HIPERTENSÃO DA
CABEÇA, já soluciona o problema.
Atenção! Esta manobra não pode ser executada em vítimas de trauma pelo risco de lesão
cervical.
2. Corpo estranho
No caso em que o paciente estiver consciente (acordado), tentando avisar que esta
engasgado, estimule a tosse, ou faça a manobra de Heimlich. Se a vítima estiver
INCONSCIENTE (desacordada e SEM resposta ao estimulo doloroso) e SEM
RESPIRAR, realize as compressões torácicas.
MANOBRA DE HEIMLICH
É o movimento feito com as mãos de quem ajuda o corpo estranho a ser expelido do interior
da via aérea da vítima.
2.3.7.11 Convulsão
É a manifestação física visível de uma actividade eléctrica anormal das células do sistema
nervoso. Caracteriza-se por contracções musculares involuntárias e generalizadas (em todo o
corpo) ou focais (localizados em uma parte do corpo).
Características
Causas:
Epilepsia;
Febre (em crianças);
Meningite/ encefalite;
Traumatismo crânio-encefálico;
Intoxicação por remédios, drogas;
Abstinência de álcool e drogas;
Alterações cerebrais (tumores, aneurismas, etc.);
Acidente vascular cerebral (AVC).
O que fazer:
Proteger a vítima de objectos ao seu redor, afastando tudo que possa produzir lesões
ou que ofereça algum risco;
Não tentar impedir as movimentações. Você pode machucar a vítima;
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2.4.2 Hemorragia
A hemorragia é a saída de sangue devido a ruptura de vasos sanguíneos A hemorragia pode
ser interna ou externa, implicando atitudes diferentes por parte do socorrista.
Aplicar o garrote entre a ferida e o coração, mas o mais perto possível da ferida e sempre
acima do joelho ou do cotovelo, de acordo com a localização da ferida que sangra. Aplicar o
garrote por cima da roupa ou sobre um pano limpo bem alisado colocado entre a pele e o
garrote.
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Colocar o garrote à volta do membro ferido: se o garrote for improvisado com uma tira de
pano ou gravata, dar dois nós, entre os quais se coloca um pau, que poderá ser rodado até a
hemorragia estancar.
Aplicado o garrote, este terá de ser aliviado de 15 em 15 minutos, durante 30 segundos
a 2 minutos, conforme a intensidade da hemorragia (quanto maior é a hemorragia,
menor é o tempo que o garrote está aliviado);
Anotar sempre a hora a que o garrote começou a fazer compressão para informar
posteriormente os tripulantes do Serviço de Emergência Médica (pode colocar essa
informação num letreiro ao pescoço do ferido).
Entretanto, tomar medidas contra o estado de choque antes e durante o transporte para o
Hospital.
Acalmar a vítima e mantê-la acordada;
Deitá-la de costas com as pernas levantadas;
Mantê-la confortavelmente aquecida;
Não a deixar comer nem beber;
O ferido deve fechar fortemente a mão sobre um rolo de compressas esterilizadas ou,
na sua falta, um rolo de pano lavado, de modo a fazer compressão sobre a ferida.
Colocar, em seguida, uma ligadura ou pano dobrado à volta da mão;
Colocar o braço ao peito com a ajuda de um lenço grande, mantendo a mão ferida
elevada e encostada ao peito.
Choque hipovolêmico
O tipo mais comum de choque que o socorrista vai encontrar no atendimento pré-
hospitalar. Sua característica básica é a diminuição acentuada do volume de sangue. Pode
ser causado pelos seguintes factores:
Perda directa de sangue: hemorragia interna e externa;
Perda de plasma: em caso de queimaduras, contusões e lesões traumáticas;
Perda de líquido pelo trato gastrointestinal: provoca desidratação (vómito ou diarreia);
No caso de fractura de fémur, estima-se a perda de aproximadamente 1 litro de sangue
circulante, parte devido ao sangramento e parte à transudação (perda de plasma e
outros fluidos nos tecidos moles danificados pela fractura);
Nas queimaduras, quantidade considerável de plasma deixa a circulação em direcção
aos tecidos adjacentes à área queimada. A redução no volume de sangue circulante
causa diminuição no débito cardíaco e reduz toda a circulação (perfusão tecidual
comprometida). O reconhecimento precoce e o cuidado efectivo no atendimento do
choque hipovolêmico podem salvar a vida do paciente.
O tratamento definitivo do choque hipovolêmico é a reposição de líquidos (soluções
salinas ou sangue). Sinais e sintomas do choque hipovolêmico podem variar e não aparecer
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Choque cardiogênico
Decorre de uma incapacidade do coração bombear o sangue de forma efectiva. Este
enfraquecimento do músculo cardíaco pode ser consequência de enfarto agudo do miocárdio,
situação frequente, sendo que a vítima, normalmente, apresenta dor torácica antes de entrar
em choque.
Outras situações que podem gerar:
Arritmias cardíacas (prejuízo da eficácia de contracção); e
Tamponamento pericárdio (por restrição de expansão do coração).
Os sinais e sintomas são semelhantes aos do choque hipovolêmico e o pulso pode estar
irregular. Já com relação aos cuidados de emergência, a vítima não necessita de reposição de
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Choque neurogênico
Causado por falha no sistema nervoso em controlar o diâmetro dos vasos, em consequência
de lesão na medula espinhal, interrompendo a comunicação que nutre o cérebro e os vasos
sanguíneos. O resultado é a perda da resistência periférica e a dilatação da rede vascular. Se o
leito vascular estiver dilatado, não existirá sangue suficiente para preencher a circulação,
havendo perfusão inadequada de órgãos. Com excepção do pulso, os sinais e sintomas do
choque neurogênico são os mesmos do choque hipovolêmico. O paciente apresenta
bradicardia (pulso lento).
Choque psicogênico
De mecanismo semelhante ao choque neurogênico, aparece em condições de dor intensa,
desencadeado por estímulo do nervo vago e tem como característica principal braquicardia
inicial seguida de taquicardia na fase de recuperação. O paciente se recupera espontaneamente
se colocado em decúbito dorsal.
Choque anafilático
Resulta de uma reacção de sensibilidade a algo a que o paciente é extremamente alérgico;
como picada de insecto (abelhas, vespas), medicação, alimentos, inalantes ambientais, etc. A
reacção anafilática ocorre em questão de segundos ou minutos após o contacto com a
substância a que o paciente é alérgico.
Alguns sinais e sintomas são característicos:
Pele avermelhada, com coceira ou queimação;
Edema de face e língua;
Respiração ruidosa e difícil devido ao edema de cordas vocais; e
Finalmente queda da pressão arterial, pulso fraco, tontura, palidez, cianose e coma.
Choque séptico
Numa infecção severa, toxinas são liberadas na circulação, provocando dilatação dos vasos
sanguíneos e consequente aumento da capacidade do sistema circulatório. Além disso, ocorre
perda de plasma pela parede dos vasos, diminuindo o volume sanguíneo. Esse tipo de choque
ocorre em pacientes hospitalizados, sendo excepcionalmente visto por socorrista no
atendimento pré-hospitalar.
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Conduta
1. Realizar avaliação primária com ênfase para:
Avaliar responsividade;
Manter via aérea pérvia;
Estabilizar coluna cervical, se suspeita de trauma; e
Identificar e controlar sangramentos, se necessário (considerar compressão, torniquete,
imobilização de pelve e membros, se necessário).
2. Realizar avaliação secundária com ênfase para:
Colectar história;
Monitorizar oximetria de pulso, ritmo cardíaco e sinais vitais;
Posicionar o paciente de forma compatível com a modalidade do choque, visando à
melhora da sintomatologia e controle de danos;
Realizar a prevenção de hipotermia: manter temperatura adequada da ambulância,
remover roupas molhadas e usar manta térmica ou cobertor;
Tentar identificar a causa do choque e iniciar tratamento específico.
2.4.4 Fracturas
Caracterizam-se por perda de solução de continuidade do osso. Pode ser consequência de
queda, movimento violento ou impacto maior que o osso consegue suportar.
Sinais de fractura ou lesões articulares
2.4.4.1 Classificação
1. Fractura fechada ou interna: onde ossos lesionados permanecem no interior do
membro sem ultrapassar os tecidos, o que não descarta a possibilidade da ruptura de
um vaso sanguíneo ou de um nervo;
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Estas directrizes podem ser aplicadas em casos gerais, ou seja, mesmo fora do ambiente de
trabalho.
A respiracao boca a boca constitui um procedimento que salva vidas, o qual não se deve
recusar por causa do medo de contrair o HIV ou outra infecção. Não foi ainda registado
nenhum caso de transmissão do HIV deste modo.
Teoricamente existe risco se a pessoa a quem se deve ressuscitar estiver a sangrar pela
boca. Neste caso é aconselhável usar um tecido limpo para limpar o sangue que se encontra na
boca dessa pessoa. Uma pessoa a sangrar necessita de atenção imediata.
Aplique um tecido grosso limpo sobre a ferida fazendo pressão; evite que o sangue entre
em contacto com os olhos, boca e com rachas na pele. Assegure-se que todos os cortes abertos
ou feridas que possui estão cobertos antes de administrar os primeiros socorros; lave sempre
as suas mãos com sabão e água logo que termine.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Escola de Formação em Saúde. Primeiros Socorros. Brasil, Santa Catarina. Editora Itinerários
do Saber, 2017.
REIS, Isabel. Manual de Primeiros Socorros. Situações de urgência nas Escolas, Jardins-de-
infância e Campos de Ferias. 3ª ed. Portugal, Lisboa. Direcção-geral de Inovação e de
Desenvolvimento Curricular, 2010.
Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P. Manual de Situações de Emergência
e Primeiros Socorros. Brasil. 2010.
SAMU. Manual de Primeiros Socorros para leigos. Porto Alegre, 2013.
Núcleo de Biossegurança. Manual de Primeiros Socorros. Atendimento emergencial.Rio de
Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz, 2003.
ONUSIDA. O SIDA E A INFECÇÃO POR VÍRUS HIV. Informação para os Funcionários das
Nações Unidas e Suas Famílias. Genebra, Suiça, 1999.