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A Importância das Técnicas da Leitura, Fichamento, Resumo e Resenha na Produção de

Textos Técnico-Científicos

SUMÁRIO : 1 Introdução; 2 Produção Científica; 3 Leitura; 4 Fichamento; 4.1 Fichamento


Bibliográfico; 4.2 Fichamento de Resumo ou Conteúdo; 4.3 Fichamento de Citação; 5 Resumo;
6 Resenha; 7 Considerações finais; 8 Referências.

1 Introdução

2 Produção Científica

Um dos maiores desafios que se vem enfrentando nos cursos de graduação e pós-graduação é a
produção de textos técnico-científicos de qualidade. Pode-se dizer que a produção de textos
requer domínio específico da matéria e conhecimento, no mínimo, satisfatório da linguagem
utilizada na produção, em face da clareza ser condição de validação do texto.

Geraldina Porto Witter define a produção cientifica como sendo a forma pela qual a universidade
ou instituição de pesquisa se faz presente no saber-fazer-poder ciência. Para este, a produção
científica é a base para o desenvolvimento e a superação de dependência entre países e entre
regiões de um mesmo país; é o veículo para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes de
um país; é a forma de se fazer presente não só hoje, mas também amanhã. Segundo o autor, este
rol pode ir longe, mas, seja qual for o ângulo que se tome por referência, é inegável o papel da
ciência na vida das pessoas, das instituições e dos países. Aduz que se pode afirmar que alguma
produção científica está ligada à maioria, quase totalidade das coisas, dos eventos, dos lugares
com que as pessoas se envolvem no cotidiano. (2)

Nesse contexto, a produção científica gerada por um pesquisador deve ter compromisso social,
ser conhecida e útil para a comunidade académica e a sociedade em geral. Por esta razão, o
pesquisador deve ter em mente que a produção científica não é somente para o seu
aprimoramento intelectual, pois, além disso, deve ter por objectivo beneficiar toda a sociedade.

Em suma, é através do conhecimento produzido na graduação e pós-graduação que se adquire


conhecimento para mudar a sociedade. É através deste conhecimento adquirido que se propõem
soluções para os problemas que a sociedade enfrenta no dia-dia.

Por outro lado, cabe registrar que nas últimas décadas a produtividade científica vem ganhando
grande importância na sociedade brasileira, podendo-se até dizer que mantém íntima relação com
o desenvolvimento económico e social.

Nesse viés, urge ressaltar que a produção científica é parte de um grande sistema social chamado
ciência. Nesse sentido é a lição de Macias-Chapula, para quem, a ciência necessita ser
considerada como um amplo sistema social, no qual uma de sua função é disseminar
conhecimentos. Sua segunda função é assegurar a preservação de padrões e, a terceira, é atribuir
crédito e reconhecimento para aqueles cujos trabalhos têm contribuído para o desenvolvimento
das ideias em diferentes campos. (3)
Portanto, é por intermédio da produção de texto técnico-científico de qualidade, eficiente e
produtivo que docentes e discentes podem avançar em seus conhecimentos, permitindo a
construção de um Estado mais condizente com o modelo de vida almejado por toda sociedade.

3 Leitura

A leitura é uma actividade extremamente importante para o homem civilizado, atendendo a


múltiplas finalidades. A leitura insere o ser humano em um vasto mundo de conhecimentos,
propiciando a obtenção de informações em relação a qualquer contexto e área do saber.

Sob tal enfoque, urge compreender que a técnica da leitura garante um estudo eficiente, quando
aplicada qualitativamente. Nesse contexto, cabe registrar que em sua grande maioria, o produtor
de texto técnico-científico fracassa porque sua leitura não é eficiente.

Com esse intróito, busca-se realçar a necessidade de desenvolvimento de hábitos de estudo, com
prioridade para técnicas de leitura, a fim de permitir a continuação da pesquisa para além dos
bancos escolares. Em essência, a leitura é uma das principais formas de aquisição de informação
e conhecimento por parte do ser humano.

Para Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, a leitura constitui-se em um dos factores
decisivos do estudo e imprescindível em qualquer tipo de investigação científica. Segundo estes,
a leitura favorece a obtenção de informações já existentes, poupando o trabalho de pesquisa de
campo ou experimental. (4) Lado outro, João Bosco Medeiros e António Henriques escrevem
que alguns tópicos devem ser observados a fim de facilitar o aproveitamento da leitura: a)
primeiramente há que se determinar um objectivo a ser alcançado; b) esclarecer as dúvidas que
possam ocorrer durante a leitura do texto com a consulta a um bom dicionário; c) assimilar as
ideias principais do texto, captar as mensagens; d) fazer um esquema com as ideias principais e
e) elaborar frases-resumos com base no que foi sublinhado. (5)

Nesse sentido, antes de se iniciar no estudo de um texto ou obra o leitor deve compreender quais
são seus objectivos. Deve-se perguntar que informação terá que encontrar e por que encontrá-la e
quando encontrar, qual uso fará dessa informação.

Em alguns casos, a colocação dos problemas pode ser difícil, mas o leitor deve-se perguntar pelo
menos: qual a relação deste tópico com a unidade que está estudando; qual a relação deste tópico
com outras unidades que já estudou etc.

Uma boa leitura é aquela em que não se lê palavra por palavra, mas sim, o conjunto de palavras
que constituem unidades de pensamento. Essas unidades de pensamento são essenciais para uma
perfeita compreensão de significados e da mensagem que o texto quer nos passar.

Nesse diapasão, há que se registrar que a grande maioria dos produtores de textos técnico-
científicos perde a maior parte do tempo com leitura de material que em nada ajudará na
produção literária. As pesquisas demonstram que existem diferenças no nível de aprendizagem
quanto a material significativo e pouco significativo.
Segundo João Bosco Medeiros, em primeiro lugar, o leitor deve considerar que a leitura é
selectiva e que há vários modos de realizá-la, como: a) o que é relevante para o leitor é a relação
do texto com o autor (o que o autor quis dizer?); b) relação do texto com outros textos (leitura
comparativa); c) o que é relevante é a relação do texto com seu referente; e d) relação do texto
com o leitor (o que você entendeu?). (6)

Por outro giro, João Bosco Medeiros e António Henriques dizem que a leitura, não obstante
possa ser agradável e prazerosa, é empreendida com finalidade prática, pois tem algum tipo de
compromisso com o resultado que o leitor espera de seu esforço. Ou seja, lê-se para aprender,
não cabendo se questionar o que se lê. Ademais, estabelecem que um bom leitor deve ser capaz
de praticar níveis diferentes de leitura, ou seja:

1. Leitura elementar: leitura básica ou inicial. Ao leitor cabe reconhecer cada palavra de uma
página, o qual dispõe de treinamento básico e aquisição rudimentar da arte de ler;

2. Leitura inspeccional: caracteriza-se pelo tempo estabelecido para a leitura. Arte de folhear
sistematicamente;

3. Leitura analítica: é minuciosa, completa, a melhor que o leitor é capaz de fazer. É activa em
grau elevado e tem em vista principalmente o entendimento;

4. Leitura sintópica: leitura comparativa de quem lê muitos livros, correlacionados entre si. Nível
activo e laborioso da leitura. (7)

Ressalte-se que os quatro níveis de leitura são cumulativos, exigindo-se de um leitor competente
o transito por todos os níveis, com desenvoltura e autonomia. Enfim, quanto mais tempo de
leitura tiver o leitor, mais produtiva se tornará sua leitura.

Ademais, existem algumas técnicas que podem ajudar a desenvolver a prática de uma leitura
produtiva e eficiente. Cite-se o caso do grifo, processo este que pode ajudar na concentração e no
desenvolvimento de um processo selectivo do texto e de resumo. Essa medida, ou seja, o grifo,
deve ser usado tendo em mente dois objectivos: primeiro deve ser utilização pelo leitor como
uma ajuda a entender e organizar a matéria; e segundo, como um auxílio para futuras revisões.

Por fim, de cite-se a doutrina de Délcio Vieira Salomon, segundo qual, pode-se dizer que um
bom leitor lê rapidamente e entende bem o que lê. Tem habilidades e hábitos como: ler com
objectivo determinado; ler unidades de pensamento; tem vários padrões de velocidade; avalia o
que lê; possui bom vocabulário; tem habilidades para conhecer o valor do livro; sabe quando
deve ler um livro até o fim, quando interromper a leitura definitivamente ou periodicamente;
discute frequentemente o que lê com colegas; adquire livros com frequência e cuida de ter sua
biblioteca particular; lê assuntos vários; lê muito e gosta de ler, sendo que o bom leitor é aquele
que não é só bom na hora de leitura, mas é bom leitor porque desenvolve uma atitude de vida: é
constantemente bom leitor. Não só lê, mas sabe ler. (8)
4 Fichamento

Pode-se definir a técnica do fichamento com sendo o ato através do qual se registra os estudos de
uma obra ou texto, em fichas ou em folhas de papel. Fichar é seleccionar, organizar e registrar
informações que futuro servirão como material organizado para consulta e fonte para estudos
posteriores. Actualmente vem se disseminando a confecção de fichamento em meios
electrónicos, em face de uma visão ecológica.

Noutras palavras, o fichamento traduz informações de outro texto de forma mais : o


conhecimento adquirido por meio da leitura se em tópicos e temas de interesse abordados no
texto-base; compreensão do texto;

Nesse sentido, o fichamento é uma maneira excelente de manter um registro de tudo que se lê.
Após a confecção de um bom fichamento de um texto, ou livro, nunca mais será preciso recorrer
ao original novamente, o que trará ganho de tempo. Além disso, o fichamento facilita a execução
dos trabalhos académicos e a assimilação dos conteúdos estudados.

Para César Luiz Pasold, a ciência do fichamento é uma arte, pois, deve haver no produto desta
técnica uma preocupação estética. Ou seja, o operador desta ferramenta deve zelar para que o
trabalhado resultante da aplicação dessa técnica seja apresentado de maneira organizada,
ordenada e de fácil manuseio. (9)

A elaboração do fichamento deve ocorrer em etapas. O leitor deve iniciar com uma leitura
corrida geral, sem anotações. Permitindo-se, assim, o primeiro contacto com alguns aspectos
da obra como: tema tratado, seus aspectos estruturais e estilo do autor e ao mesmo tempo
resolver dúvidas ou incertezas relativas ao vocabulário empregado e aos conceitos
introduzidos no texto. Em seguida, fazer uma leitura mais cuidadosa, seleccionando as ideias
a serem destacadas.

Uma técnica que ajuda no fichamento e que também deve ser usada é a sublinhação. Sublinhar é
isolar do texto um número reduzido de frases e expressões que melhor sintetizam as informações
lidas. Ou seja, sublinhar implica redução de texto e não transcrição total. O número de frases
ou expressões destacadas deve ser reduzido, destacar somente a ideia que mais chamou a atenção
evitar sublinhar ideias repetidas, sublinhar textos que representam uma ideia central. Assim, não
se trata de resumir o texto ou parte dele, mas sim de isolar nele o que lhe parece mais
significativo.

De acordo com diversos autores, o fichamento deve conter a seguinte estrutura: cabeçalho
indicando o assunto e a referência da obra, isto é, a autoria, título, o local de publicação, a editora
e o ano da publicação.

Segundo Humberto Eco existem vários tipos de fichas: a) fichário de ideias – anotação de ideias
que surgem durante a leitura; b) fichário temático – as formas diversas que os autores abordam
um mesmo problema/tema; c) fichário por autores; d) fichário de citações; e) fichário de leitura e
g) fichas de trabalho. (10)
De outra banda, Luiz António Rizzatto Nunes propõe como sugestão sete tipos de fichas ou
relatórios de leitura: a) relatório de leitura de bibliografia (RLB); b) relatório de leitura de obras
(RLO); c) relatório de leitura de temas (RLT); d) relatório de leitura de normas jurídicas (RLN);
e) relatório de leitura de jurisprudência (RLJ); f) relatório de leitura de anotações
pessoais/observações gerais (RLA); e g) relatório de leitura de dados biográficos dos autores
(RLD). (11)

Cite-se também César Luiz Pasold que apresenta 5 (cinco) tipos de fichamento que podem ajudar
no registro de leituras e actos científicos ou académicos. Quais sejam: 1. Ficha
destaques/referente de obra científica – serve para registro de elementos teóricos ou práticos
encontrados em pesquisa de livros ou ensaio ou artigo; 2. Ficha registro de categorias e conceitos
operacionais (COPS) – serve para registro de categorias e respectivos conceitos operacionais
encontrados em pesquisa de livros ou ensaio ou artigo; 3. Ficha de resumo/analítica de obra
científica – serve para registro do resumo do conteúdo de livro/ensaio/artigo e elaboração de
análise criticamente responsável sobre o conteúdo lido; 4. Ficha resumo/analítica de
palestra/conferência – serve para registro do resumo do conteúdo de palestra/conferência e do
aprendizado nela havido; e 5. Ficha resumo/analítica de sessão de defesa de trabalho académico
– serve para registro do resumo do conteúdo de sessão de defesa de trabalho académico e do
aprendizado nela havido. (12)

Nesse diapasão, caberá ao produtor de texto técnico-científico escolher aquele que melhor se
adapte ao tipo de trabalho que pretender produzir. Não obstante, insta ressaltar que, conforme
a maioria da doutrina, existem três tipos básicos de fichamento: o fichamento bibliográfico;
o fichamento de resumo ou conteúdo; e o fichamento de citações.

4.1 Fichamento Bibliográfico

O fichamento bibliográfico é a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma obra
ou parte dela. É basicamente uma colecção de fichas contendo informações de livros, artigos e
outros materiais, com suas respectivas anotações, que possam servir ou já constituam referências
a uma monografia, dissertação ou tese.

Nesse sentido, António Joaquim Severino estabelece que: “O fichamento de documentação


bibliográfica constitui um acerto de informações sobre livros, artigos e demais trabalhos que
existem sobre determinados assuntos, dentro de uma área do saber”. (13)

Por viés outro, Humberto Eco disserta sobre todos os detalhes a serem considerados na formação
deste arquivo, indo desde a primeira pesquisa exploratória em uma biblioteca até o detalhamento
de informações de registro para consultas posteriores. (14)

O tema entabulado também é tratado por Ângelo Domingos Salvador, segundo qual, a ficha
bibliográfica, de obra inteira ou parte dela, pode referir-se a alguns ou a todos os seguintes
aspectos: a) o campo do saber que é abordado; b) os problemas significativos tratados; c) as
conclusões alcançadas; d) as contribuições especiais em relação ao assunto do trabalho; e e) as
fontes dos dados.
Portanto, o fichamento bibliográfico consiste em resenha ou comentário que dê ideia do que trata
a obra, sempre com indicação completa da fonte. Pode ser feito também a respeito de artigos ou
capítulos isolados, representando um importante auxílio na produção de textos técnico-
científicos.

4.2 Fichamento de Resumo ou Conteúdo

Segundo Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, no fichamento de resumo ou


conteúdo apresenta-se uma síntese bem clara e concisa das ideias principais contidas no texto ou
obra. Ou seja, o autor do fichamento elabora com suas próprias palavras a interpretação do que
foi lido.

Corrobora coerentemente essa conceituação, a doutrina de João Bosco Medeiros, para quem o
resumo é um tipo de redacção informativo-referencial que se ocupa de reduzir um texto a suas
ideias principais, devendo-se evitar fazer comentários pessoais. Engloba duas fases: a
compreensão do texto e a elaboração de um novo, isto é, do resumo. (17)

Como características do fichamento de resumo ou conteúdo, podemos citar as constantes na obra


de Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, quais sejam:

a) não é um sumário ou índice das partes componentes da obra, mas exposição abreviada das
ideias do autor;

b) não é transcrição, como na ficha de citações, mas é elaborada pelo leitor, com suas próprias
palavras, sendo mais uma interpretação do autor;

c) não é longa, apresentam-se mais informações do que a ficha bibliográfica, que, por sua vez, é
menos extensa do que a do esboço;

d) não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra, lendo a obra, o estudioso vai fazendo
anotações dos pontos principais. Ao final, redige um resumo, contendo a essência do texto. (18)

Em suma, o fichamento de resumo ou conteúdo é uma síntese das ideias principais existentes no
texto ou livro, escritas com as próprias palavras do leitor.

4.3 Fichamento de Citação

O fichamento de citação é a transcrição textual, ou seja, é a reprodução fiel das frases que se
pretende usar na produção do texto técnico-científico. Deve-se ter os seguintes cuidados:

a) toda citação tem de vir entre aspas. É através deste sinal que se distingue uma ficha de
citações das de outro tipo. Além disso, a colocação das aspas evita que, mais tarde, ao utilizar a
ficha, se transcreva como do autor das fichas, os pensamentos nela contidos;

b) após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída. Isso permitirá a
posterior utilização no trabalho com a correta indicação bibliográfica;

c) a transcrição tem de ser textual. Isso inclui os erros de grafia, se houver. Após eles, coloca-se
o termo sic, minúscula e entre colchetes.

d) a supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se local da omissão, três
pontos, precedidos e seguidos por espaços, no início ou final do texto e entre parênteses, no
meio;

e) a frase deve ser completada, se necessário, quando se extrair uma parte ou parágrafo de um
texto, este pode perder seu significado, necessitando de um esclarecimento, o qual deve ser
intercalado, entre colchetes.

f) quando o pensamento transcrito é de outro autor, tal fato tem de ser assinalado. Muitas vezes o
autor fichado cita frases ou parágrafos escritos por outra pessoa. Nesse caso, é imprescindível
indicar, entre parênteses, a referência bibliográfica da obra da qual foi extraída a citação.

Além disso, segundo João Bosco Medeiros, a transcrição directa de até três linhas deve ser
contida entre aspas duplas. Quanto às citações directas com mais de três linhas devem ser
destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que o do texto utilizado e
sem aspas.

Por fim, quanto aos tipos de citação, temos três: 1. citação directa – na citação directa utiliza-se
literalmente as próprias palavras do autor; 2. citação indirecta – na citação indirecta se reproduz
ideias do autor com as próprias palavras. Ou seja, pega-se a ideia do autor e a expressa com
palavras próprias; e 3. citação de citação – na citação de citação é realizada a menção de um
documento ao qual não se teve acesso, mas que se conheceu através de outro autor.

Portanto, conforme ABNT (20), a citação é a menção de uma informação extraída de outra fonte.
Poder ser uma citação directa, citação indirecta ou citação de citação.

8 Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Referências – Elaboração.


NBR 6023. ago. 2002.

______. Resumo – Apresentação. NBR 6028. nov. 2003.

______. Citações em documentos – Apresentação. NBR 10520. ago. 2002.

______. Trabalhos académicos – Apresentação. NBR 14724. jan. 2006.

BRUSCATO, Wilges. Monografia jurídica : manual técnico de elaboração. São Paulo:ed.


Juarez de Oliveira, 2002.
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Notas :

(1) GOIS, Antonio. Produção científica cresce 56% no Brasil. Folha online. Disponível em: <
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u561181.shtml>. Acessado em: 20 jun 2009.

(2) WITTER, Geraldina Porto. Produção científica. Campinas, SP: Editora Átomo, 1997, p. 9.
(3) MACIAS-CHAPULA, C. A. O papel da informetria e da cienciometria e sua perspectiva
nacional e internacional. Ciência da informação, v. 27, n. 2, maio/ago 1998. p. 136.

(4) LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica, projeto e relatório; publicações e trabalhos
científicos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 15.

(5) MEDEIROS, João Bosco; HENRIQUES, Antonio. Monografia no curso de direito: trabalho
de conclusão de curso; metodologia e técnica de pesquisa; da apresentação do assunto à
apresentação gráfica. São Paulo: Atlas, 1999. p. 74.

(6) MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fechamentos, resumos, resenhas. 8.
ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 66.

(7) MEDEIROS, João Bosco; HENRIQUES, Antonio. Monografia no curso de direito: trabalho
de conclusão de curso; metodologia e técnica de pesquisa; da apresentação do assunto à
apresentação gráfica. São Paulo: Atlas, 1999. p. 75-76.

(8) SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
p. 39-40.

(9) PASOLD, César Luiz. Prática da pesquisa jurídica: idéias e ferramentas úteis para o
pesquisador do direito. 2. ed. Florianópolis: Ed. da OAB/SC, 1999. p. 107.

(10) ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. p. 87-90.

(11) NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica: como se faz uma
monografia, uma dissertação, uma tese. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 82-96.

(12) PASOLD, César Luiz. Prática da pesquisa jurídica: idéias e ferramentas úteis para o
pesquisador do direito. 2. ed. Florianópolis: Ed. da OAB/SC, 1999. p. 107-123.

(13) SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo:
Cortez, 2003. p. 39.

(14) ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. p. 96-111.

(15) SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa: elaboração de trabalhos


científicos. Porto Alegre: Sulina, 1980. p. 118.

(16) LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho


científico: procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica, projeto e relatório; publicações e
trabalhos científicos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 60.

(17) MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fechamentos, resumos, resenhas.
8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 121.
(18) LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica, projeto e relatório; publicações e
trabalhos científicos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 60.

(19) MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fechamentos, resumos, resenhas.
8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 116.

(20)ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Citações em


documentos – Apresentação. NBR 10520. ago. 2002.

(21) MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fechamentos, resumos, resenhas.
8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 137.

(22) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Resumo –


Apresentação. NBR 6028. nov. 2003.

(23) LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho


científico: procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica, projeto e relatório; publicações e
trabalhos científicos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 60.

(24) Ibidem, p. 72.

(25) MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fechamentos, resumos, resenhas.
8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 153.

(26) Idem, p. 162-167.

(27) Ibidem, p. 157.

(28) Ibidem, p. 158.

Texto confeccionado por


(1)Cidinei Bogo Chatt

Atuações e qualificações
(1)Procurador da Fazenda Nacional. Mestrando da Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e das Missões - URI.

Bibliografia:

CHATT, Cidinei Bogo. A Importância das Técnicas da Leitura, Fichamento, Resumo e Resenha
na Produção de Textos Técnico-Científicos. Universo Jurídico, Juiz de Fora, ano XI, 08 de set.
de 2010.
Disponivel em: <
http://uj.novaprolink.com.br/doutrina/7154/a_importancia_das_tecnicas_da_leitura_fichamento_
resumo_e_resenha_na_producao_de_textos_tecnicocientificos >. Acesso em: 17 de dez. de 2012.

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