Você está na página 1de 43

Polos geradores de tráfego

Prof.Tobias Ribeiro Ferreira


Disciplina: Engenharia de Tráfego e
Planejamento de Transportes
Discentes

• Lavínia Apolyane Costa;


• Wesley Wallace Faria.
Pólos geradores de tráfego

● Trânsito

○ trabalho;

○ negócios;

○ educação;

○ saúde;

○ lazer.

3
Pólos geradores de tráfego

● Deslocamento de atividades econômica dos centros das


cidades para centros comerciais;

○ Problemas de trânsito;

○ Ausência de um planejamento para a implantação das


atividades;

4
Pólos geradores de tráfego

● Polos geradores de tráfego:

○ universidades;

○ shoppings;

○ estádios;

○ ginásios de esportes;

○ centro de convenções;

5
Pólos geradores de tráfego

● Polos geradores de tráfego:

○ feiras;

○ supermercados;

○ conjuntos habitacionais;

○ áreas de escritórios e de serviços.

6
Pólos geradores de tráfego

Figura 1: McDonald’s, Curitiba/PR - Implantação de via local paralela à via principal


que dá acesso ao estacionamento
Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - Denatran

7
Pólos geradores de tráfego (conceito)

● Empreendimentos de grande porte que atraem ou produzem


grande número de viagens;

● Reflexos negativos na circulação viária em seu entorno


imediato:
○ prejuízos na acessibilidade;
○ agravamento das condições de segurança de veículos e
pedestres.

8
Impactos causados pelos pólos
geradores de tráfego

● Implantação e operação de pólos geradores de tráfego

○ Impactos na circulação viária;

○ Análise e tratamento em relação:

■ efeitos de mobilidade e acessibilidade de pessoas e


veículos;

■ aumento da demanda de estacionamento em sua área


de influência.

9
Impactos causados pelos pólos
geradores de tráfego
● Impactos sobre a circulação

○ Elevação no volume de tráfego nas vias adjacentes e de


acesso ao pólo:

■ reduz os níveis de serviço e de segurança viária na área


de influência.

10
Impactos causados pelos pólos
geradores de tráfego
O QUE SÃO NÍVEIS DE SERVIÇO?

De acordo com Manual


de Projeto Geométrico de
Rodovias Rurais do
DNER (1999), trata-se de
uma avaliação das
condições de operação
de uma via. Figura 2: Níveis de serviço
Fonte: http://www.ebanataw.com.br/trafegando/NS.htm

11
Impactos causados pelos pólos
geradores de tráfego
● Efeitos indesejáveis

○ Congestionamento, o qual provoca ao aumento de tempo de


deslocamento dos usuários do empreendimento e das vias
de acesso;

○ Conflitos entre o tráfego de passagem e o que destina ao


empreendimento;

12
Impactos causados pelos pólos
geradores de tráfego

○ Deterioração das condições ambientais da área de


influência do pólo gerador de tráfego:

■ Aumento dos níveis de poluição;

■ Redução do conforto durante o deslocamento;

■ Aumento do número de acidentes.

13
Impactos causados pelos pólos
geradores de tráfego

○ Deterioração das condições ambientais da área de


influência do pólo gerador de tráfego:

■ Aumento dos níveis de poluição;

■ Redução do conforto durante o deslocamento;

■ Aumento do número de acidentes.

14
Impactos causados pelos pólos
geradores de tráfego

Figura 3: Shopping DellRey (acesso principal) - Belo Horizonte/ MG


Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - Denatran

15
Parâmetros utilizados para o
enquadramento de pólos geradores de
tráfego

○ Curitiba

■ Empreendimento que apresenta área de construção


igual ou superior a 5000 m².

16
Parâmetros utilizados para o
enquadramento de pólos geradores de
tráfego

○ São Paulo

■ Empreendimento com mais de 80 vagas de de


estacionamento nas áreas especiais de tráfego ou 200
vagas nas demais áreas da cidade.

17
Parâmetros utilizados para o
enquadramento de pólos geradores de
tráfego
● São Paulo - Decreto 32.329/92

Figura 4: Parâmetros utilizados para o enquadramento de pólos geradores de tráfego


Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - Denatran

18
Parâmetros utilizados para o
enquadramento de pólos geradores de
tráfego
● Belo Horizonte

○ empreendimento de uso não residencial, no qual a área


edificada seja superior a 6.000 m² ;

○ empreendimento de uso residencial que tenha mais de 150


unidades;

19
Parâmetros utilizados para o
enquadramento de pólos geradores de
tráfego

○ empreendimento de uso misto em que o somatório da razão


entre o número de unidades residenciais e 150 e da razão
entre a área da parte da edificação destinada ao uso não
residencial e 6.000 m² seja igual ou superior a um;

20
Parâmetros utilizados para o
enquadramento de pólos geradores de
tráfego

21
Parâmetros utilizados para o
enquadramento de pólos geradores de
tráfego
○ A lei também define como empreendimentos de impacto:

■ autódromos, hipódromos e estádios esportivos;

■ terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários;

■ vias de tráfego de veículos com duas ou mais faixas


de rolamento;

■ ferrovias subterrâneas ou de superfície.

22
Parâmetros utilizados para o
enquadramento de pólos geradores de
tráfego
● Piumhi - Lei Complementar nº 67/19

Figura 5: Dimensionamento de vagas para veículos nos pólos geradores de tráfego - Piumhi/MG
Fonte: Lei Complementar nº 67/19 - Parcelamento, uso e ocupação do solo

23
Parâmetros utilizados para o
enquadramento de pólos geradores de
tráfego
● São considerados pólos geradores de tráfego, entre outros a
serem definidos por lei:

○ os empreendimentos sujeitos a apresentação do Relatório


de Impacto do Meio Ambiente - RIMA, nos termos da
legislação federal ou estadual em vigor;

○ aqueles com capacidade de reunir mais de 300 pessoas


sentadas.

24
Processo de licenciamento para a
implantação de pólos geradores de
tráfego
● São utilizadas duas formas de licenciamento no país:

○ Licenciamento com base nas resoluções do Conselho


Nacional do Meio Ambiente – CONAMA;

○ Licenciamento voltado às características arquitetônicas,


urbanísticas viárias do empreendimento.

25
Processo de licenciamento para a
implantação de pólos geradores de
tráfego
● São utilizadas duas formas de licenciamento no país:

○ Licenciamento com base nas resoluções do Conselho


Nacional do Meio Ambiente – CONAMA;

○ Licenciamento voltado às características arquitetônicas,


urbanísticas viárias do empreendimento.

26
Processo de licenciamento para a
implantação de pólos geradores de
tráfego
● Resoluções do CONAMA:

○ Resolução n.º 001, de 23 de janeiro de 1986;

○ Resolução n.º 006, de 16 de setembro de 1987;

○ Resolução n.º 237, de 19 de dezembro de 1997;

27
Processo de licenciamento para a
implantação de pólos geradores de
tráfego
● Belo Horizonte

○ Possui legislação própria;

○ Segue o processo de licenciamento ambiental conforme as


resoluções do CONAMA;

○ O processo encontra-se legalmente amparado em leis e


decretos;

28
Processo de licenciamento para a
implantação de pólos geradores de
tráfego
○ BHTRANS

■ fornece ao empreendedor o roteiro e as orientações para


o estudo de impacto na circulação viária;

■ fiscaliza as obras e os serviços a fim de mitigar os


impactos no trânsito.

29
Processo de licenciamento para a
implantação de pólos geradores de
tráfego

Figura 6: Ponteio (Shopping especializado em decoração e design) - Belo Horizonte - MG


Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - Denatran

30
Processo de licenciamento para a
implantação de pólos geradores de
tráfego

Figura 7: Adequação do acesso interno ao shopping; tratamento da travessia de pedestre


do Portal Auto-Shopping (especializado em automóveis) - Belo Horizonte/MG
Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - Denatran

31
Análise dos estudo de impacto e
recomendação de medidas mitigadoras

● Primeira : o empreendedor elabora o estudo de acordo com


um roteiro pré estabelecido.

● Segunda: o próprio órgão executivo de trânsito ou rodoviário o


desenvolve.

Como foi demonstrado nas experiências municipais relatadas


anteriormente nas capitais.

32
Análise dos estudo de impacto e
recomendação de medidas mitigadoras
É importante destacar que nos casos em que órgão de trânsito
ou rodoviário não desenvolve o estudo de impacto, ele
deve,obrigatoriamente, analisá-lo.

Na aprovação, incluem as medidas mitigadoras que o


empreendedor deve implantar para reparar, atenuar, controlar
ou eliminar os impactos gerados pelo empreendimento ou para
compensar os prejuízos não mitigáveis que serão causados a
circulação pela implantação do pólo gerador.
33
Exemplos de medidas mitigadoras

● Medidas Internas ao empreendimento.

○ adequação dos acessos de veículos e pedestres.

○ aumento e redistribuição de vagas de estacionamento

○ redimensionamento e redistribuição de áreas de carga e

descarga e docas.

34
Exemplos de medidas mitigadoras

○ redimensionamento e mudanças de localização de áreas de

embarque e desembarque de veículos privados;

○ redimensionamento e mudanças de localização de pontos

de táxis;

○ adequação de acessos específicos para veículos de

emergência e de serviços.

35
Exemplos de medidas mitigadoras

○ medidas para a garantia de acessibilidade aos portadores

de deficiência física;

○ acumulação e respectivos bloqueios (cancelas e guaritas).

36
Exemplos de medidas mitigadoras

● Medidas Externas
○ elaboração e implantação de plano de circulação;
○ implantação de novas vias;
○ alargamento de vias existentes;
○ implantação de obras-de-arte especiais (viadutos,
trincheiras, passarelas, etc);
○ medidas especiais para prevenção de acidentes de
trânsito.

37
Exemplos de medidas mitigadoras

Figura 8: Passarela ligando metrô ao shopping-tatuapé, São Paulo/ SP


Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - Denatran

38
Exemplos de medidas mitigadoras

● Observação

o estabelecimento dessas medidas dito acima deve


considerar as fases de construção e operação do
empreendimento.

39
Conclusão

Os polos geradores de tráfego são empreendimentos com


capacidade de geração de volumes expressivos de deslocamentos
de pessoas ou cargas . portanto o controle da implantação desses
pólos é de fundamental importância como forma de minimizar ou
eliminar os impactos indesejáveis que possam ter sobre os
sistemas de transporte e o trânsito da sua área de influência.

40
Referências

● Manual de procedimentos para o tratamento de pólos


geradores de tráfego. Brasília: DENATRAN/FGV, 2001.
Disponível em:
https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/conteud
o-denatran/manuais-de-fiscalizacao-sinalizacao-e-polos-gerado
res-de-trafego. Acesso em: 13 abril 2022.

● Manual de projeto Geométrico de Rodovias Rurais. Rio de


Janeiro: DNIT, 1999. Disponível em:
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/jalmeida/estradas/material-did
atico/manual_de_projeto_geometrico.pdf/view. Acesso em 17
abril 2022.

41
Referências

● Níveis de serviço. Ebanataw. Disponível em:


http://www.ebanataw.com.br/trafegando/NS.htm. Acesso em: 22
abril 2022.

● PIUMHI. Lei complementar nº 67/2019. Parcelamento, uso e


ocupação do solo. 2019.

42
43

Você também pode gostar